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ad Lux et Nox
Ritual Menor do Pentagrama
(última alteração: 22/Jan/2008 e.v.)
Fr. Anatta & Fr. Ex Lege
COLLEGIUM AD LUX ET NOX RITUAL MENOR DO PENTAGRAMA
“Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei.”
Ritual Menor do Pentagrama
“Aqueles que consideram esse ritual como um mero preceito para evocar e banir
espíritos são indignos de possuí‐lo. Propriamente entendido, ele é o Remédio dos
Metais e a Pedra do Sábio.”
(Aleister Crowley)
Originário da Ordem Hermética da Aurora Dourada (The Hermetic Order of the Golden Dawn),
sobrevive até hoje como um dos mais eficientes rituais da magia. É um ritual basilar, ou seja, constitui o
fundamento sob o qual o magista poderá desenvolver seu físico e suas habilidades mágickas, promovendo
uma mudança significativa em sua vida. Este poderoso, porém simples ritual, foi usado durante toda vida por
Aleister Crowley, Dion Fortune, MacGregor Mathers, Israel Regardie, Arthur Waite, Helena Blavatsky e
outros proeminetes magistas . Ele está ligado aos trabalhos na esfera de Malkuth.
Posteriormente Crowley fez uma nova versão deste ritual, de forma a banir, associando com os
conceitos do Novo Æon, que ele postulava, e a filosofia Thelêmica, batizando‐o de Liber XXV (Ritual Rubi
Estrela).
Com o Ritual Menor do Pentagrama trabalhamos interiormente, sendo que na forma de Banimento
(através dos pentagramas de banimentos) focamos o equilíbrio da disposição dos elementos dentro de nós
(Microcosmo); o fortalecimento do Corpo de Luz; o estabelecimento do Círculo Mágico; proteção e expansão
da aura, bem como sua limpeza de indesejadas influências. Trata‐se de uma das melhores defesas contra
ataques psíquicos e astrais.
Do mesmo modo, o Ritual Menor de Invocação do Pentagrama nos faz trabalhar equilibradamente
um elemento, em ocasiões onde a energia de um elemento em específico se faz necessária.
Um dos resultados de grande significação e importância desse ritual, se corretamente realizado na
maneira indicada, é a limpeza de toda a esfera da personalidade, equilibrando pois os humores “socráticos”.
Bastará um pouco de prática para demonstrar ao jovem teurgo se está conseguindo atingir o efeito
necessário. É extremamente difícil descrever o resultado do banimento, como seguramente é o caso da
maioria das matérias concernentes ao domínio subjetivo da sensação e percepção. Deve haver um claro
senso, inequívoco em sua manifestação de limpeza, mesmo de santidade e sacralidade, como se todo o ser
fora suave e integralmente purificado, e todo elemento impuro e sujo disperso e aniquilado. Tal como um
mergulho num rio de águas frescas num dia quente de verão nos deixa abençoados com uma sensação de
frescor e purificação, assim deve ser esse ritual.
A base racional de sua ação depende da purificação dos constituintes da natureza do mago. Cada
molécula, cada célula – astral, mental e física – é envolvida, visto que a base de cada princípio se funda em
centros de energia e força espiritual. Esses pontos microscópicos ou mônadas são os minúsculos pontos
sensíveis de consciência espiritual, e na realidade de sua existência e função estão baseados não só o sentido
mais profundo de individualidade como também o fundamento da própria matéria, e seus
acompanhamentos de energia e vida física. Essas mônadas estão na raiz da célula seja de um mineral, seja
da matéria cerebral bem como da vida vegetal.
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O resultado da formulação do círculo do fogo e dos pentagramas flamejantes, da vibração dos
nomes divinos e da invocação tanto dos anjos dos pontos cardeais quanto do Sagrado Anjo Guardião é que
gradualmente as células mais grosseiras ou átomos monádicos são ejetados da esfera da consciência. Para
substituí‐las, outras vidas, mais sensíveis e refinadas, de uma qualidade mais sutil de substância espiritual,
são atraídas à esfera do ser e infundidas na própria substância da constituição física e invisível. Assim uma
purificação vital ocorre, permitindo que a influência do Sagrado Anjo Guardião penetre o cérebro e mente
refinados para difundir através da personalidade sua presença e graça, um importante passo inicial para o
progresso mágico.
Na realização do ritual, o iniciado deve visualizar‐se no cruzamento dos caminhos de Samekh e Peh
(vide figura).
Deve‐se adotar uma atitude positiva ao realizar este ritual, ter certeza que ao chamar os Arcanjos
eles estarão ali, bem como os pentagramas. Foque‐se no ritual, mas não “anseie por resultado”. Se você
realizar o ritual com completa concentração, você obterá sucesso. Ao concentrar‐se em outra coisa, dividirá
energias e o ritual terá seus efeitos diminuídos. A realização cega e insensível desse ritual, tal como se revela
verdadeiro em relação a todo aspecto da teurgia, é absolutamente inútil além de ser uma perda tanto de
tempo quanto de energia.
O ritual primeiramente evoca a Cruz Cabalística e, tendo banido pelo pentagrama todos os
elementos dos quatro pontos cardeais com a ajuda dos quatro nomes de Deus, ele então avoca os quatro
arcanjos como guardiões divinos para protegerem a esfera da operação mágica. No encerramento, mais uma
vez evoca o Eu Superior, de maneira que do começo ao fim a cerimônia inteira ocorre sob a vigilância do
espírito.
A primeira e a última parte, a Cruz Cabalística, a qual identifica o Magista (e seu Sagrado Anjo
Guardião) como o centro do Universo, ao equipará‐lo com os aspectos mais elevados do universo Sefirótico;
na verdade, afirma a identidade da alma com Adam
Qadmon, o “homem perfeito”, ou seja, reforça o aspecto de
que o microcosmo é feito a imagem do macrocosco, ou pelo
aforismo de Hermes, o Trimegista, “Quod est inferius est
sicut quod est superius, et quod est superius est sicut quod
est inferius”. Lembrando que antes de considerar‐se a
construção de um círculo, deve‐se primeiramente
estabelecer um ponto central.
A imaginação, simultaneamente, deve ser estimulada para criar esses pentagramas em torno de si
no plano astral em figuras incandescentes (como se fosse feitas de chamas de fogo). De sorte que através
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das linhas num jorro de luz e poder, nenhuma entidade menor do plano astral de qualquer espécie ouse
abrir caminho.
É necessário que se certifique de não abaixar a arma elementar depois de formular um pentagrama em meio
ao ar. O círculo tem que ser completo, prosseguindo numa linha ininterrupta de pentagrama a pentagrama,
para isto, com auxílio da arma elemental, trace uma linha do centro de cada um dos pentagramas até o
próximo.
A estrela fulgurante de cinco pontas é como a espada flamejante que privou Adão do éden. Os
quatro arcanjos, os regentes espirituais dos quatro elementos, são então invocados para dar legitimidade ao
trabalho, e poder e proteção espirituais tanto aos pentagramas circundantes quanto ao círculo onde nos
encontramos encerrados. A última frase do ritual declara os pentagramas inflamados em torno dele e invoca
novamente o Sagrado Anjo Guardião para que a operação seja selada com o selo da luz divina.
Este ritual pode ser feito de duas maneiras: Invocando – o Pentagrama da Terra deve ser desenhado
partindo da extremidade superior esquerda (como se estivesse puxando do céu); Banindo – o Pentagrama da
Terra deve ser desenhado partindo da extremidade inferior esquerda (como se estivesse lançando para o
céu)
Utiliza‐se comumente no Ritual Menor do Pentagrama Banindo o Pentagrama de Banimento da
Terra, elemento que contém sutilmente em si os demais. Vide explicação de Israel Regardie no livro “A
Árvore da Vida”:
“[...] se o mago traçar com seu bastão a figura do canto esquerdo para o alto ele
banirá os elementais da terra. Pode‐se observar, ademais, que é este último tipo de
pentagrama que é usado no ritual do pentagrama, geralmente suficiente para banir
seres de quaisquer classes [...] ”.
A pessoa que quiser usar as forças do Æon de Hórus nesse ritual deve prestar atenção num detalhe:
a troca das tradicionais imagens dos querubins Rafael e Gabriel. O Novo Æon trouxe uma nova atribuição
dos elementos com os quatro animais: Água agora é Homem/Anjo e Ar é a Águia.
Esses conceitos foram passados a To Mega Therion (Aleister Crowley) nas experiências dos Aethyr 23
e 24, em Liber 418. O comentário a seguir é do 24º:
“O Querubin‐Águia no 23º Ar é Aquário. Escorpião é a Mulher‐Serpente. Isso é importante
para a antiga atribuição da Águia para Escorpião.”
Trecho do 23º Aethyr:
“Então os véus se abrem novamente, os dourados, os púrpuras e os prateados para
surgir uma águia coroada, parecida com águias Assírias. E ele diz: toda a minha força
e estabilidade foram alteradas para a luta. Embora as minhas asas sejam de fino
ouro, o meu coração é o de um escorpião.”
Crowley deixou isso visualmente registrado no Tarô de Thoth, mais especificamente nos arcanos V e
XXI: reparando nas extremidades das cartas, a Águia vem antes do Homem/Anjo. Fica melhor se
sobrepormos essa distribuição no pentagrama. Nele, se começarmos a leitura da esquerda para direita, no
sentido horário, tem‐se Ar – Água – Fogo – Terra. Repare também, no arcano XXI do Tarô de Marseille, a
antiga atribuição.
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O Palácio do Mundo 1
Os perfumados portais da aurora 2
Abundam com o aroma das flores.
A mãe, Meia noite, recolhe
Suas horas de beijos sonolentos:
Dia nasce, com pegadas de uma corça,
Em seu corado caramanchão.
A pálida e sagrada donzela cornada3
No mais alto céu está sentada.
Minha fronte, lavada em sua desesperança
Luz, encontra‐se com seus lábios.
Meu lábios, que murmuram ao amanhecer,
Com orvalho brilhante estão molhados.
Minha prece é poderosa com minha vontade;
Meu propósito como uma espada4
Flameja através do diamante, para encher
Os jardins do Senhor
Com musica, seja repleto o ar,
Silencio para seu poderoso coral.
Eu fico acima das marés do tempo
E da luta Elemental;
Minha figura fica acima, sublime,
Obscurecendo a Chave da Vida5
E a paixão de meu poderoso ritmo
Divide‐me como uma faca.
Por um símbolo secreto em meu semblante
E pensamentos secretos dentro
Compele a eternidade ao Agora,
Arrasta o Infinito para dentro.
A Luz está estendida 6. Eu e Tu
Somos como eles não foram7.
Então em minha cabeça a luz é uma,
Unidade manifestada;
Uma estrela mais esplêndida que o sol
Queima pela minha crista coroada
Queima, como a oração murmurante
Das águas do oeste
Que anjo do portal de prata
Incendeia a minha face de fogo?
Que anjo, conforme eu contemplo
O insubstancial espaço?
Move com meus lábios as leis do Destino
Que liga a carapaça da terra?
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Não o anjo, mas a própria luz,
E o fogo e o espírito Dela,
Não mitigado, eremita,
A mirra não manifestada,
Oceano, e noite que não é noite
A Mãe‐mediadora 8.
Ó santo espírito dos Deus 9!
Ó língua tríplice 10! Desça,
Dobrando as respostas de fogo que se inclinam
Beijando as frontes que se dobram (curvam)
Unindo todos os períodos da terra
Para um fim exaltado.
Ainda na mística Árvore da Vida
Minha alma é crucificada 11
Ainda atinge a faca sacrifical
Onde esconde‐se uma serpente com olho
Medo, paixão, ou esposa morta do homem
Desejo, o suicida!
Diante de mim mora o Sagrado
Ungidos pela Beleza do Rei 12;
Atrás de mim, mais forte que o Sol,
Para quem cantam os Querubins,
Um forte arcanjo 13, conhecido por ninguém
Vem coroado e conquistando.
Um anjo está à minha mão direita
Com a força da cólera do oceano 14;
À minha esquerda a marca de fogo
Conduzindo o bater do fogo adiante 15:
Quatro grandes arcanjos para suportar
A fúria dos caminhos 16.
Flamejam na minha frente a estrela de fogo
Acima e ao meu redor 17
Atrás, o sagrado sol, ao longe,
Seis sinfonias de som
Flamejam, assim como os próprios Deuses que estão,
Flamejam, no abismo profundo 18.
Os braços estendidos solta como um trovão! Então
Soe o clamor nobremente
Vibrando através dos arroios que correm
No éter para o céu,
O arquipélago móvel
Estrelas em seus Senhorios
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Teu seja o reino! Teu seja o poder!
A tríplice glória tua 19!
Tua através das horas velozes da eternidade,
Eternidade, teu santuário ‐‐‐
Sim, pela santa flor‐de‐lotus,
Ainda minha 20!
_________________________
Notas:
1. “De Collected Works, Vol. I”, em “The Temple of the Holy Ghost" por Aleister Crowley.
Nota de Crowley: Descreve o aspecto espiritual do “Ritual Menor do Pentagrama” o qual apensamos com
suas explicações. A natureza abstrusa do domínio de poemas está muito bem refletida neste.
Tocando a testa diga Ateh (A ti).
Tocando o peito diga Malkuth (O Reino).
Tocando o ombro direito, diga ve‐Geburah (e o Poder).
Tocando o ombro esquerdo, diga ve‐Gedulah (e a Glória).
Juntando as mãos no peito, dia le‐Olahm, Amém (por todas as Eras, Amen).
Virado para o Leste faça o pentagrama (o da Terra) com a arma desejada. Diga IHVH.
Virado para o Sul, o mesmo, mas diga ADNI.
Virado para o Oeste o mesmo, mas diga AHIH
Virado para o Norte, o mesmo, mas diga AGLA.
Estenda os braços na forma de Cruz e diga:
Diante de mim, Raphael;
Atrás de mim, Gabriel;
A minha direita, Michael,
A minha esquerda, Auriel;
Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas
E na Coluna do Meio brilha a Estrela de Seis Raios
(xvii – xxi) Repita do (i) ao (v), a Cruz Qabalista.
Aqueles que consideram esse ritual como um mero preceito para evocar e banir espíritos são indignos de
possuí‐lo. Propriamente entendido, ele é o Remédio dos Metais e a Pedra do Sábio.
2. Este ritual era dado aos Neófitos na Ordem da Aurora Dourada. (Golden Dawn).
3. A lua, como antes, significando a Aspiração do Altíssimo.
4. Pois a “Espada Flamejante” é o “Pentagrama desenrolado”.
5. Os braços estando estendidos, e o magus estando revestido em um robe em formado de Tau e uma Coroa
de Nemmés, sua figura faria uma sombra que parecerá um Ankh, ou “A Chave da Vida”.
6. Khabs am Pekht, Konx om Pax, Luz em Extenção. As palavras místicas que selam o fluxo de luz na espera
do aspirante.
7. Cf. Omar Khayyam the Sufi.
8. Binah, a reveladora da Tríade de Luz.
9. Ruach Elohim (veja Genesis 1.) soma 300 = ש [Shin] = Fogo.
10. ש [Shin] sua forma parece ter uma língua tríplice.
11. Esses arcanjos estão num ponto da “Árvore da Vida” que os fazem circundar, como descrito, aquele que
está, por isso, crucificado.
12. Raphael habita em Tiphereth, Beleza.
13. Gabriel, habita em Yesod, onde estão os Querubins.
14. Michael, senhor de Hod, uma Emanação da natureza aquosa.
15. Auriel, Arcanjo de Netzach, a quem o fogo é atribuido.
16. O caminho de ת [Tav], ou Saturno e Terra, que liga Malkuth a Yesos de fato, mas é escuro e ilusório. Este
primeiro passo ascendente da oposição mais amarga de todos os Inimigos da Alma Humana.
17. Como afirmado no ritual.
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18. Ele flameja tanto acima como abaixo do magus, que, assim, está num cubo de 4 pentagramas e 2
hexagramas, 32 pontas ao todo. 32 é אהיהוה [AHIHVH], a palavra sagrada que expressa a Unidade do
Altíssimo com o Homem.
19. Como no ritual.
20. Suprema afirmação da Unidade do Altíssímo no Lótus, o símbolo universal da Consecução.
Comentários de Crowley sobre o
Ritual Menor do Pentagrama
Nós supomos estar na intersecção dos caminhos de Samekh e Peh. Você está de frente para
Tiphareth (Sol), deste modo em sua mão direita está Netzach (Vênus), em sua mão esquerda Hod
(Mercúrio), e atrás de você Yesod (Lua) (vide figura).
Você dá um passo com o calcanhar direito no vazio do pé esquerdo através de Tiphareth e vibra o
Nome Divino conforme dado no ritual. Então você leva em curva a ponta da baqueta até, então dá um passo
novamente (sempre recuperando após cada passo à frente de forma que você permaneça no centro) e
vibrando o Nome Divino como antes.
Continue o processo de frente para Yesod e vibrando; então Hod, e vibrando; mas leve a ponta da
Baqueta de volta para Tiphareth de forma que complete o círculo.
À medida que você vibra os Nomes Divinos dos anjos, conforme dados no ritual, eles aparecem (note
que eles deveriam aparecer e se o ritual é propriamente executado faz‐lhes aparecer).
Deste modo você está em pé em uma Coluna que é protegida por sua invocação microcósmica. O
resultado conseqüente, sendo a resposta macrocósmica, é que sem esforço algum de sua parte o hexagrama
ou estrela de seis pontas aparece acima e abaixo de você. (Note o equilíbrio de 5°=68). Deste modo você
estará completamente isolado das partes externas e Qliphóticas do universo.
Fica melhor em sua mente a realização desta Coluna com seus pentagramas cercando‐a e seus
hexagramas abaixo e acima de você. A prática contínua é essencial caso você queira executar este ritual
como deveria ser feito. É particularmente importante não pronunciar erradamente qualquer parte dele; para
visualizar nitidamente e claramente as forças invocadas, com exceção dos Seres Divinos, que não
aparecerão, no curso ordinário dos eventos, pois tal visão causa isso.
Você pode compreender para si próprio as formas dos anjos, ou particularmente arcanjos. Por
exemplo, Raphael, começando com um “R” terá uma cabeça de glória solar e o Peh que se segue mostra que
o resto dele é marcial: o "AL" que conclui o nome (no caso da maioria dos seres angelicais) indica que eles
empunham espada e balança. (N.: sobre tal assunto: Imagens Telesmáticas)
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Tabela de Propriedades Básicas
Quadrante
1 Leste Sul Oeste Norte
2 Nome Divino YHVH ADNI AHIH AGLA
3 Hebraico
יהוה אדני אהיה אגלא
Ê‐hê‐i‐ê
Yê‐hô‐vá/Yud‐
4 Pronúncia Á‐dô‐ná‐i (h como em Á‐glá
hê‐vav‐hê
house)
5 Arcanjo Raphael Mikhael Gabriel Auriel
6 Arcanjo em Heb רפאל מיכאל גבריאל אוריאל
Mi‐há‐él
Rafael, como no Gabriel, como no
7 Pronúncia (h como em Ú‐rí‐él
nome usual nome usual
house)
8 Cabeça Homem Leão Águia Touro
9 Elemento Ar B Fogo C Água D Terra E
10 Cor Amarelo Vermelho Azul Oliva
11 Arma Elemental Espada/Adaga Bastão Cálice Pantáculo
12 Signo Aquarius k Leo e Scorpio h Taurus b
13 Planeta Mercúrio S Sol Q Lua R Venus T
Os Pentagramas
Existem então cinco tipos de Pentagramas, com duas subdivisões cada um:
INVOCANDO BANINDO
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A Cruz Cabalística
Esteja voltado para o Leste, no centro da sala ou lugar em que esteja, relaxe e estique seus braços junto ao
corpo. Faça os toques usando a mão direita.
Toque a testa e diga “Ateh” (À Ti),
Pronuncia‐se “Á‐tê”. Usarei sublinhado nas sílabas tônicas.
Toque o peito e diga “Malkuth” (O Reino),
Pronuncia‐se “Mál‐rrút”. Esse “rr” é semelhante ao “h”, em “house”.
Toque o ombro direito e diga “ve‐Geburah” (e o Poder),
Pronuncia‐se “Vê Guê‐bú‐rá”. Esse “r” de “rá” é semelhante a pronúncia típica do “R” no Sul do Brasil.
Tocando o ombro esquerdo diga “ve‐Gedulah” (e a Gloria),
Pronuncia‐se “Vê Guê‐dú‐lá”.
Juntando as mãos no peito diga le‐Olahm, Amen (para todas as Eras, Amén).
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Pronuncia‐se “Lê Ô‐lâm, Á‐mêm”. Note que uma cruz foi formada pelos primeiros quatro gestos. Imagine no
centro desta cruz uma rosa vermelha abrindo‐se lentamente.
Traçando os Pentagramas
Caminhe à frente em direção ao Leste (saindo do centro do espaço) e imagine uma espécie de
fumaça de coloração amarelada com o Nome Divino de יהוה (YHVH em hebraico) em meio a ela. Inspire
trazendo para dentro de si esta fumaça e este Nome Divino, levando essa “energia” até o Plexo Solar e
depois até os pés; prenda a respiração e desenhe o pentagrama (que deve ser escolhido previamente) com a
arma mágica apropriada (no caso não temos armas mágicas, então trabalhamos com o dedo indicador).
Visualize suas linhas ardendo em chamas. Quando terminar, golpeie‐o como se quisesse perfura‐lo e solte a
respiração, vibrando o nome ao mesmo tempo que solta o ar com força. Antes de inspirar novamente, faça o
Sinal do Silêncio (alternativo). Aponte novamente para o centro do pentagrama, e a partir do centro deste
pentagrama trace uma linha até o lado Sul.
Nos demais pentagramas, faça do mesmo modo, porém a diferença é que no Sul vibramos אדני
(ADNI, Adonai); no Oeste אהוה (AHIH), e no Norte אגלא (AGLA). Neste último pentagrama, traçamos o final
do círculo até o Leste e voltamos ao centro do espaço (e do círculo).
Os Arcanjos
O Magista poderá tomar como exemplo as figuras anexadas, todavia, é aconselhável que ele mesmo
construa a imagem do Arcanjo com base nos itens de 5‐13 da Tabela de Propriedades Básicas, podendo
consultar o Liber 777 ‐ vel Prolegomena Symbolica Ad Systemam Sceptco‐Mysticæ Viæ Explicandæ
Fundamentum Hier, para maiores informações. Os arcanjos estão na frente dos pentagramas, que
continuam flamejando.
Abrindo os braços na forma de cruz (Sinal de Osíris na Cruz), direcionado para o Leste, Imagine, à
sua frente, o Arcanjo Raphael, conforme construiu com os elementos da tabela.
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(Visualize a imagem do seu Arcanjo, pode‐se utilizar a imagem a baixo como base.)
“Diante de mim: Raphael”; (vibra‐se o nome do Arcanjo).
Permaneça na mesma posição e imagine, atrás de você, o Arcanjo Gabriel, e diga:
(Visualize a imagem do seu Arcanjo, pode‐se utilizar a imagem a baixo como base.)
“Atrás de mim Gabriel”; (vibra‐se o nome do Arcanjo).
Ainda na mesma posição, imagine, à sua destra, o Arcanjo Michael, e diga:
(Visualize a imagem do seu Arcanjo, pode‐se utilizar a imagem a baixo como base.)
“A minha direita, Michael”; (vibra‐se o nome do Arcanjo).
Ainda na mesma posição, imagine, à sua sinistra, o Arcanjo Michael, e diga:
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(Visualize a imagem do seu Arcanjo, pode‐se utilizar a imagem a baixo como base.)
“A minha esquerda, Auriel”; (vibra‐se o nome do Arcanjo).
Por último, diga com firmeza e autoridade. Ainda com os braços estendidos em formato de cruz.
“Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas”,
“E na Coluna do Meio brilha a Estrela de Seis Raios”.
Na visualização dos Hexagramas, um vácuo é formado na projeção da luz entre as duas figuras, e preenchido
com o macrocosmo. Este vácuo foi criado isolando‐se os elementos, e é preenchido imediatamente pela
L.V.X..
Nota‐se que a soma de todas as figuras geométricas do cubo somam 32 pontas (4 x 5 pontas + 2 x 6 pontas).
32 é o número de caminhos (22) somado ao número de Sephiroth (10) da Árvore da Vida.
Repetir a Cruz Cabalística.
Bibliografia
Tradição Oral do COLEGIUM AD LUX ET NOX
CROWLEY, Aleister. Magick, Liber ABA, Book 4. New York: Samuel Weiser Books. 2nd Rev edition,
January 1998. Edited by Hymenaeus Beta
CROWLEY, Aleister. 777 and other Qabalistic writings of Aleister Crowley. York Beach: Samuel
Weiser, 1977.
KRAIG, Donald Michael. Modern Magick. St. Paul: Llewellyn Publications, 1996
REGARDIE, Israel Francis. Golden Dawn, The. St. Paul: Llewellyn Publications, 1986
REGARDIE, Israel Francis. Tree of Life, The. St. Paul: Llewellyn Publications, 1973
WAITE, A.E. Book of Cerimonial Magic, The. NY: Bell Publishing Co, 1969
http://www.astrumargentum.org/arquivos/ht/apendice_rituais_rpm.htm
http://www.hermetic.com/osiris/nbrp.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Collected_Works_of_Aleister_Crowley_1905‐1907
http://www.hermetic.com/sabazius/ac5nts.htm
http://www.hermetic.com/sabazius/palace_world.htm
http://www.ocultura.org.br/index.php/Ritual_Menor_do_Pentagrama
“Amor é a Lei, Amor sob Vontade!”
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COLLEGIUM AD LUX ET NOX RITUAL MENOR DO PENTAGRAMA
Ritual Menor do Pentagrama
i. Toque a testa e diga Ateh ( À Ti ),
ii. Toque o peito e diga Malkuth ( O Reino ),
iii. Toque o ombro direito e diga ve‐Geburah ( e o Poder ),
iv. Tocando o ombro esquerdo diga ve‐Gedulah ( e a Gloria ),
v. Juntando as mãos no peito diga le‐Olahm, Amen ( para todas as Eras Amén ).
vi. Virando para o Leste desenhe um pentagrama (o da Terra ) com a arma mágica
apropriada (o Bastão é mais comum). Diga (vibrando ) יהוה (HVHY ‐ Ye‐ho‐vau).
vii. Virando para o Sul, da mesma maneira, porém diga אדני (YNDA ‐ Adonai).
viii. Virando para o Oeste, da mesma maneira, porém diga אהיה (HVHE – Eheieh).
ix. Virando para o Norte, da mesma maneira, porém diga אגלא (ALGA ‐ Agla)
x. Abrindo os braços na forma de cruz diga,
xi. Diante de mim Raphael;
xii. Atrás de mim Gabriel;
xiii. A minha direita, Michael.
xiv. A minha esquerda, Auriel;
xv. Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas,
xvi. E na Coluna do Meio brilha a Estrela de Seis Raios..
xvii. Repetir (i) a (v), a Cruz cabalística.
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