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REDES E SISTEMAS
INFORMÁTICOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Marco Cruz
Nº 2637
ORIENTADORES:
Karolina Baras
LOCAL DE ESTÁGIO:
NOS Madeira
19 de Setembro de 2014
Índice
Agradecimentos ..................................................................................................... 2
Resumo .................................................................................................................. 4
1. Introdução ....................................................................................................... 5
1.1. Enquadramento................................................................................................................................................ 5
1.2. Apresentação do Estágio .................................................................................................................................. 5
1.3. História do Começo da TV por Cabo e Tecnologia DOCSIS em Portugal ........................................................... 7
1.4. O que é o Protocolo DOCSIS ............................................................................................................................. 8
1.5. Tecnologia - Arquitectura HFC (Hybrid Fiber Coax) .......................................................................................... 9
3. Conclusão ...................................................................................................... 30
5. Bibliografia .................................................................................................... 33
1
Agradecimentos
Á minha esposa e família que sempre me incentivaram a obter mais conhecimento e
terminar este curso.
Aos docentes do CET pelo apoio e disponibilidade ao longo desta caminhada, tanto nas
aulas como fora delas.
2
"A disciplina é mãe do sucesso."
Ésquilo - Dramaturgo Grécia Antiga
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Resumo
O presente relatório visa apresentar o estágio de final de curso, para a obtenção do
certificado de Técnico Especialista Nível V, integrado na formação em contexto de trabalho e da
qual fez parte o estágio realizado na empresa NOS Madeira.
Este estágio foi uma excelente preparação para o mundo do trabalho, pois, embora já tenha
trabalhado nesta área em funções de gestão e de responsabilidade, não tinha os conhecimentos
adequados para poder desempenhar essas mesma tarefas. A equipa de trabalho do departamento
onde realizei o estágio rapidamente me integraram na equipa, o que facilitou imenso a realização
do estágio. Os trabalhos realizados foram de acordo com os planos da empresa, os mesmos
propostos na reunião de apresentação realizada meses antes na sede da empresa e visavam a
reorganização do datacenter, como remoção de bastidores e equipamentos obsoletos, substituição
de alguns equipamentos com vista a melhorar o desempenho e qualidade do serviço prestados aos
clientes da empresa. Em informática nunca se deve dizer que determinado equipamento é o
melhor ou o mais actualizado, pois todos os dias as necessidades dos clientes e capacidades dos
equipamentos aumentam e melhoram.
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1. Introdução
1.1. Enquadramento
5
Algumas das tarefas realizadas foram:
A sede da NOS na Ilha da Madeira fica situada na Rua dos Estados Unidos da América 49,
Funchal. O estágio decorreu no edifício adjacente, onde fica localizado o datacenter.
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1.3. História do Começo da TV por Cabo e Tecnologia DOCSIS em Portugal
A Televisão por cabo foi introduzida em Portugal em 1992 pela Tv Cabo Madeirense na
Região Autónoma da Madeira, hoje pertencente à NOS, e foi a primeira a fornecer o serviço de
Televisão por cabo em Portugal. Chega a Portugal continental em 1994 com o nome TV Cabo. Em
1995, surge em Palmela e Setúbal a Cabovisão. Existiram outros pequenos operadores, como a
TVtel, PluriCanal, Coimbratel e a Bragatel. Este último foi o primeiro operador a disponibilizar
Internet por cabo, em Banda média/Larga, em Portugal, para clientes particulares. Foi em 1998,
com uma tecnologia proprietária, que mais tarde passou à tecnologia DOCSIS. A Bragatel foi um
operador privado de capitais exclusivamente nacionais. A ZON TV Cabo, com uma oferta de
serviços de Televisão, Internet de banda larga por cabo e fibra óptica e telefone fixo e ainda
telemóvel, é o maior operador de televisão por subscrição em Portugal e um dos maiores da
Europa.
Em 2005, a TVCabo iniciou a transição dos seus canais para a televisão digital.
Em 2012, a ZON TV Cabo anunciou, que iria adquirir o serviço da Optimus e passaria a
chamar-se ZON-Optimus. A reunião de accionistas das 2 empresas, em Março de 2013, aprovou a
proposta de fusão e a Anacom deu a luz verde em Abril, depois de as 2 entidades acordaram os
valores. A fusão foi concluída a 1 de Outubro e eleito Miguel Almeida para presidente do grupo,
que afirmou: uma "posição competitiva" e com objetivo de crescer dentro e fora do mercado
português. A ZON-Optimus torna-se na 2ª maior empresa de telecomunicações nacional. O
número de quadros na empresa, teve, como esperado, reduções. Como resultado desta fusão e
para simplificar os vários serviços prestados, a ZON-Optimus chama-se NOS desde 16 de Maio de
2014.
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1.4. O que é o Protocolo DOCSIS
Como a alocação dos planos de frequência difere entre sistemas de TV por cabo nos
Estados Unidos e na Europa, as normas DOCSIS tiveram que ser modificados para uso na Europa.
Estas modificações foram publicadas com a denominação "EuroDOCSIS".
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A versão 3 da norma DOCSIS permite a combinação de vários canais para possibilitar
velocidades de acesso banda larga acima de 100 Mbit/s.
A rede de acesso da NOS é baseada em tecnologia de acesso híbrida fibra – cabo coaxial
(HFC). A NOS também possui recursos de acesso via satélite.
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Esta arquitectura segmenta a rede de televisão por cabo em células de dimensão variável
(consoante o grau de penetração da fibra óptica e o número de clientes potenciais), com cascatas
de amplificadores limitadas a 4-6 amplificadores. Cada uma destas células está ligada à “Cabeça de
Rede” ou "Headend" por fibra óptica, numa topologia em estrela. Compromissos tecno-
económicos ditam que o tamanho das células individualizadas varie de 500 a 2000 casas passadas.
A arquitectura HFC tornou assim possível aumentar a largura de banda do sistema, a sua
fiabilidade e a qualidade do sinal de TV; por outro lado, permitiu reduzir os custos de manutenção
(redução do número de amplificadores) mantendo as características de flexibilidade, na parte de
distribuição, dos sistemas em árvore.
Como há perdas de potência no cabo coaxial, uma série de amplificadores de sinal são
necessárias entre o nó óptico e as instalações do cliente, estes amplificadores necessitam
alimentação eléctrica. Os sinais de televisão são enviados no cabo coaxial de maneira similar ao
modo como seriam enviados no ar, em canais de rádio frequência específicos (com largura de 8
MHz cada na norma Europeia). O canal de retorno (upstream) utiliza uma faixa mais reduzida de
espectro e a largura dos canais é optimizada para atender à procura. Na residência do assinante o
‘set-top box’ filtra os canais dedicados ao assinante.
Parte importante das redes de televisão por cabo diz respeito à capacidade de oferta de
serviços actuais ou futuros, sendo condição fulcral que os sistemas implementados (ou a
implementar) sejam evolutivos em relação aos serviços suportados.
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2. Trabalhos Realizados no Estágio
2.1. Gestão Equipamentos e Etiquetagem
Antes da instalação dos novos equipamentos foi necessário verificar se o local onde iriam
ser instalados os novos bastidores estava preparado para os receber. A instalação dos bastidores é
feita por uma empresa contratada. A instalação de fontes de energia redundantes e tudo o que a
isso se refere, também é tratado por uma empresa contratada. A organização do material de apoio
(cabos alimentação, coaxiais, ópticos, etc.) é muito importante, pois facilita o trabalho de quem
vier a necessitar deles, e isto acontece praticamente todos os dias.
Qualquer equipamento, cabo de alimentação, rede ou óptico, está registado numa base de
dados onde é registado o tipo de equipamento, fabricante, software, portas de alimentação, portas
de comunicação, etc. Estes registos servem para guiar e facilitar quem trabalha no datacenter, pois
quando se procura, por exemplo, como e por onde um determinado equipamento comunica com o
outro, saberá ir directamente ao corredor, bastidor, porta e cabo correspondente.
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Figura 8 - Estrutura do Bastidor 22
O registo segue uma nomenclatura previamente definida, por isso, todo e qualquer
equipamento que esteja localizado nas instalações da NOS - Funchal, começa com "FUN", como
podemos constatar no exemplo anterior. Outros exemplos:
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Figura 9 - Sumário de características, portas e ligações
Podemos constatar na Figura 10 e 11 uma das possibilidades do software que faz controlo
dos equipamentos, cabos, redes, etc. Nestas imagens vemos em que bastidor está situado o
equipamento, mas também qual é o tipo de equipamento, portas disponíveis e portas com
conexões para outros equipamentos.
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2.2. Montagens de Equipamentos nos Bastidores
Para a empresa poder proceder com os upgrades de equipamentos e serviço prestado, foi
necessário libertar alguns equipamentos em uso e até mesmo novos equipamentos. Entre ele, 5
bastidores, 5 Cisco CMTS uBR 10012 , 9 Cisco RF Gateway Universal Edge QAM, Switches para
gestão interna e ligações de clientes, Réguas de Alimentação, etc.
O Cisco Ubr10012 é CMTS totalmente redundante e tem a capacidade de alocar até 64.000
clientes (o equipamento com mais capacidade no mercado e também bastante caro, quando
lançado custava cerca de 980.000 USD), trabalha com todas a normas DOCSIS, permite fazer
balanceamento de carga e QoS (Qualidade de Serviço). E sobre a aplicação de QoS, existem
especialistas que recomendam, quando este equipamento também serve serviço de voz (telefone),
que o numero máximo de clientes conectados ao equipamento não ultrapasse os 45.000. Este
equipamento é o coração das redes que trabalham com o protocolo DOCSIS. Este equipamento é
constituído por vários módulos, todos eles com funções específicas.
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O equipamento permite alocar 8 módulos BPE (Broadband Processing Engine), mas apenas 7
podem funcionar em simultâneo, pois o 8º módulo apenas é usado em redundância ou caso de
falha de um dos restantes. A sua programação é bastante complexa, por isso, apenas tive a
possibilidade de carregar as configurações feitas pelo responsável de programação CISCO da NOS
Madeira, Eng. Filipe Azevedo. Através da subsituação e upgrade de placa controladoras na parte
traseira, pode-se aumentar a capacidade de processamento de informação, largura de banda e
velocidade.
Figura 14 - Cisco 5-Port Gigabit Ethernet SPA Figura 15 - Cisco 2-Port Gigabit Ethernet SPA
Alguns exemplos de módulos, entre eles módulos BPE e de adaptadores com partilha de
portas Gigabit (Port Gigabit Ethernet Shared Port Adapters), placa de controlo de tempos e fonte
de alimentação que tanto pode ser AC como DC. Com a adição de um módulo igual ao da figura
12, Cisco uBR-MC3GX60V BPE, a plataforma Cisco UBR10012 aumenta a capacidade para 576
canais para download e 480 canais para upload, ou aproximadamente 24Gbps de download bruto
e 14.4 Gbps de upload bruto, isto, por cada módulo carregado no chassis.
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Figura 18 - Symmetricom Network Server - TimeCreator 1000 DTI
Os diversos servidores DTI também estão ligados entre si, para sincronização dos mesmos.
Está previsto a substituição destes por um único e com mais capacidade. As configurações
deste aparelho também ficaram a cargo dos responsáveis do Departamento de Engenharia.
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Figura 19 - Frente Cisco RF Gateway 1
O Cisco RF Gateway 1 disponibiliza uma grande densidade (até 96 QAMs por RU),
fiabilidade melhorada, performance RF superior, 1 GHz RF de saída, e capacidade DOCSIS 3.0/M-
CMTS. Está completamente integrado e testado com parte do Cisco Digital Broadband Delivery
System (DBDS) e da solução Cisco uBR10012 M-CMTS, acelerando o desenvolvimento e gestão de
serviços de video e serviços DOCSIS.
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Figura 22 - Cisco WS-C3750G-12S-S
Foram montados 4 switch layer 3 Cisco WS-C3750G-12S-S em SRIP iguais aos da Figura 20.
Está previsto substituir estes equipamentos, pois estes não permitem ter 2 fontes de alimentação
redundantes.
Foi instalado um switch WS-C3550-48-EMI igual ao da Figura 21 com 2 portas GBIC Gigabit
para gestão de todos os equipamentos deste projecto. Todos os equipamentos referidos
anteriormente tem uma porta ethernet para gestão e foram todos conectados a este switch.
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Figura 25 - Interfaces SFP
A maior parte dos equipamentos foram conectados com cabos de fibra óptica com
conectores simples ou duplos SC, mas, esporadicamente, foram usados cabos de fibra óptica com
conectores SC. Os SFPs da figura 25 servem para ligar fibras monomodo ou multimodo com
conectores LC.
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2.3. Montagem dos Equipamentos do Projecto nos Bastidores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 20 21 22 23 24
Figura 27 - Esquema da localização dos bastidores
Todos os equipamentos presentes nestes bastidores estão ligados entre si de acordo com
configurações específicas, mas também, ligados por fibra óptica ao coração da rede da NOS
Madeira, FUN1ERIP1 e FUN1ERIP2 (Cisco ASR 9000 Series Aggregation Services Router), que depois
permite comunicação para o exterior da Ilha da Madeira pelo anel de fibra óptica.
Todos os equipamentos foram testados após montagem dos mesmos, tanto a nível de
hardware, teste de funcionamento das portas de comunicação, e também, teste à ligações entre
eles. Por exemplo, o Servidor DTI está ligado tanto aos CMTS uBR10012 como aos Cisco RF
Gateway 1 Universal Edge QAM.
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2.4. Baldeações e Testes de Conectividade
x.x.x.x FUN1CMTS012 C5/1/2/U0 HFCGAU0001 HFCGAU0001-1290 (WA) #1969666 3 OK - sem OSPF info
x.x.x.x FUN1CMTS012 C5/1/2/U3 HFCGAU0002 HFCGAU0002-1270 (WB) #1970235 3 OK - sem OSPF info
x.x.x.x FUN1CMTS012 C7/0/1/U2 HFCCVM0001 HFCCVM0001-1310 (A) #1693837 7 OK - sem OSPF info
x.x.x.x FUN1CMTS012 C5/1/1/U0 HFCCVM0001 HFCCVM0001-1310 (WA) #1108091 7 OK - sem OSPF info
x.x.x.x FUN1CMTS012 C5/1/1/U2 HFCCVM0001 HFCCVM0001-1310 (WC) #753681 7 OK - sem OSPF info
x.x.x.x FUN1CMTS012 C5/1/1/U2 HFCCVM0001 HFCCVM0001-1310 (WC) #753681 7 OK - sem OSPF info
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Figura 41- Cabos coaxiais preparados para a baldeação
Na figura 41, embora seja um trabalho em progresso, servirá para receber os cabos coaxiais
dos novos equipamentos. Depois, os diversos cabos relativos a uma determinada célula são
combinados num só. Daqui, a transmissão segue até às instalações do cliente.
Este foi o trabalho que motivou a realização do estágio. Foi mais complexo do que aparenta
e necessitou do trabalho de várias equipas de departamentos diferentes, diversas reuniões e
muitas horas de planeamento para minimizar problemas. Fazer este tipo de operações de
madrugada tem a grande vantagem de poder voltar atrás, repor as configurações iniciais.
Felizmente, nunca foi necessário.
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2.5. Outros trabalhos realizados
Durante o estágio tive oportunidade de realizar outras tarefas, pequenos projectos, etc.
Todas os trabalhos são importantes, até mesmo as tarefas mais simples são muitos importantes.
Houve a oportunidade de conhecer o armazém da empresa e seus responsáveis, acompanhar o
agendamento e entrega de equipamentos no datacenter.
Ligação e registo de ligações de fibra óptica de clientes com linhas dedicadas. Após técnicos
certificados terem soldado as fibras e as disporem em patch panes ópticos no bastidor reservado a
esse efeito, procedi com a colocação dos interfaces adequados à ligações contratadas e respectiva
ligação fibra óptica desde do bastidor reservado para ligações vindas do exterior até ao FUN1ERIP1
ou FUN1ERIP2 (Cisco ASR 9000 Series Aggregation Services Router), de acordo com o planeamento
da empresa.
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O equipamento na figura 45, Cisco ASR 9000 Series Aggregation Services Router, é o
equipamento mais importante no datacenter, é responsável por agregar e gerir todas as ligações
internas e externas. Ligações dedicas e de extrema importância e sensibilidade são ligadas
directamente a este router, como bancos, grandes empresas na área da distribuição, etc. Por isso, o
manuseio do mesmo deve ser feita com extrema precaução e certeza de que não estamos a
desligar um ligação errada. Cada falha de comunicação desde equipamento com o cliente obriga a
NOS a fazer um relatório sobre o ocorrido.
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Outros dos trabalhos realizados foi a configuração do endereço ip da UPS do datacenter
(figuras 47 e 49), configuração de temperatura máxima e activação/configuração do serviço SNMP
(Simple Network Management Protocol) para envio automático de alertas e outro tipo de
informação para o responsável pela supervisão deste tipo de alertas, Eng. Miguel Carvalho.
Também foi necessário fazer um upgrade das UPS que servem o edifício principal, pois parte delas
eram muito antigas e já com problemas de baterias. Para acompanhar o desgaste desses
equipamentos, foi instalado um switch para permitir a ligação à rede, para activação/configuração
do serviço SNMP. Porque estes equipamentos por norma aquecem bastante e as baterias sofrem
um desgaste superior quando submetidas a temperaturas altas, tentamos instalá-los na parte
inferior do bastidor, pois, o ar quente sobe.
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3. Conclusão
O estágio permitiu obter novos conhecimentos e aprofundar os conhecimentos adquiridos
durante as aulas e, permitindo, dentro do possível e considerando a importância e sensibilidade
dos equipamentos do datacenter, colocar em prática alguns dos conceitos em ambiente laboral.
Também devo fazer uma menção honrosa ao facto de a NOS Madeira actualizar
regularmente os seus equipamentos e serviço prestado aos clientes empresariais e particulares
elevando a satisfação destes em relação á empresa.
Dado á sensibilidade dos equipamentos, como anteriormente foi referido, não foi possível a
aplicação no dia-a-dia de muitas das matérias leccionadas no curso. Houve programação de
equipamentos Cisco em que apenas pude constatar o nível de segurança e complexidade no
acesso aos mesmo, e, onde apenas pude carregar configurações previamente programadas pelos
responsáveis máximos do departamento. Não refiro estes ponto como crítica, pois o mínimo erro,
por mais simples que possa parecer, pode afectar os clientes e também, credibilidade da empresa.
Sobre os trabalhos em que o estágio iria incidir, nomeadamente a actualização dos CMTS e
migração de clientes para os novos equipamentos e redes, foi concluído com sucesso, embora
tenham existido clientes em que foi necessário realizar assistência, pois os equipamentos não
responderam de forma positiva às alterações a que foram sujeitos. Uma pequena percentagem de
clientes foi afectada por problemas devido à baldeação, menos de 5%, o que foi muito positivo.
Este trabalho foi realizado de forma faseada, e, durante os tempos livres dessa tarefa pude
colaborar na realização de outras tarefas que foram realizadas pelo Departamento de Engenharia,
o que contribuiu bastante para o enriquecimento dos conhecimentos adquiridos durante a
realização do estágio.
A formação foi bastante completa, mesmo tendo em conta que nesta área, tem de ser o
próprio formando a buscar regularmente actualizações, mas, foi necessária para poder realizar o
estágio com o conhecimento suficiente para ser integrado com sucesso no Departamento de
Engenharia e realizar as tarefas que me foram incumbidas de realizar.
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4. Índice de Ilustrações
Figura 1 - Organograma NOS Madeira .............................................................................. 5
Figura 2 - NOS Madeira ................................................................................................. 6
Figura 3 - Comparativo velocidade/versão e DOCSIS/EuroDOCSIS ..................................... 8
Figura 4 - Frequências DOCSIS e EuroDOCSIS ................................................................. 8
Figura 5 - Esquema ligação Rede Híbrida - HFC ................................................................ 9
Figura 6 - Comparativo entre canais upstream e downstream .............................................10
Figura 7 - Disposição dos bastidores no datacenter ...........................................................11
Figura 8 - Estrutura do Bastidor 22 ................................................................................12
Figura 9 - Sumário de características, portas e ligações .....................................................13
Figura 10 - Frente CTMS uBR10012 ...............................................................................14
Figura 11 - Traseira CTMS uBR10012 .............................................................................14
Figura 12 - Cisco uBR-MC3GX60V BPE .........................................................................15
Figura 13 - Cisco uBR-MC20X20V BPE ..........................................................................15
Figura 14 - Cisco 5-Port Gigabit Ethernet SPA ................................................................15
Figura 15 - Cisco 2-Port Gigabit Ethernet SPA ................................................................15
Figura 16 - Docsis Timing, Communication, and Control Card ............................................15
Figura 17 - Cisco CMTS uBR10k Power Supply ................................................................15
Figura 18 - Symmetricom Network Server - TimeCreator 1000 DTI .....................................16
Figura 19 - Frente Cisco RF Gateway 1 ...........................................................................17
Figura 20 - Traseira Cisco RF Gateway 1 ........................................................................17
Figura 21 - Modelação de Ordem Superior .......................................................................17
Figura 22 - Cisco WS-C3750G-12S-S.............................................................................18
Figura 23 - Switched Rack PDU AP7921 ..........................................................................18
Figura 24 - Cisco WS-C3550-48-EMI .............................................................................18
Figura 25 - Interfaces SFP .............................................................................................19
Figura 26 - Conectores Fibra Óptica ...............................................................................19
Figura 27 - Esquema da localização dos bastidores ............................................................20
Figura 28 - Esquema do conteúdos dos bastidores 20, 21 e 22 ............................................20
Figura 29 - Esquema do conteúdos dos bastidores 23 e 24 .................................................21
Figura 30 - Relação código/equipamento ..........................................................................21
Figura 31 - Baldeações 1 ...............................................................................................22
Figura 32 - Baldeações 2 ...............................................................................................22
Figura 33 - Baldeações 3 ...............................................................................................22
Figura 34 - Baldeações 4 ...............................................................................................22
Figura 35 - Baldeações 5 ...............................................................................................22
Figura 36 - Baldeações 6 ...............................................................................................22
Figura 37 - Numeração dos cabos ...................................................................................23
Figura 38 - Registo ligação, portas saída e entrada e cabo ..................................................23
31
Figura 39 - Clientes com endereço IP fixo ........................................................................24
Figura 40 - Plataforma Ferramentas ................................................................................24
Figura 41- Cabos coaxiais preparados para a baldeação ......................................................25
Figura 42 - Intensidade do sinal de downstream ................................................................25
Figura 43 - Dados técnicos - Plataforma Ferramentas ........................................................26
Figura 44 - Pach panel óptico de ligações externas 1 .........................................................27
Figura 45 - Cisco ASR 900 ............................................................................................27
Figura 46 - Pach panel óptico de ligações externas 2 .........................................................27
Figura 47 - UPS Datacenter1 .........................................................................................28
Figura 48 - UPS Edifício Principal 1 ................................................................................28
Figura 49 - UPS Datacenter 2 ........................................................................................28
Figura 50 - UPS Edifício Principal 2 ................................................................................28
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5. Bibliografia
Cisco. (s.d.). Obtido em 15 de 09 de 2014, de http://www.cisco.com
Reese, B. (2007 de Outubro de 17). Brad Reese on Cisco. Obtido em 2014 de Setembro de 15,
de http://www.networkworld.com/: http://www.networkworld.com/article/2349269/cisco-
subnet/what-do-you-get-when-spending--1-million-for-a-single-cisco-router-.html
Symmetricom. (s.d.). Obtido em 2014 de Agosto de 30, de
http://www.microsemi.com/document-portal/doc_download/133322-timecreator-1000
Wikipédia. (s.d.). Obtido em 10 de Setembro de 2014, de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Televisão_em_Portugal
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