Você está na página 1de 50

2

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO


PAULO DIRETORIA DE ENSINO E
CULTURA ESCOLA SUPERIOR DE
SOLDADOS “CORONEL PM EDUARDO
ASSUMPÇÃO”

CURSO SUPERIOR DE TÉCNICO


DE POLÍCIA OSTENSIVA E
PRESERVAÇÃO DA ORDEM
PÚBLICA

APOSTILA DE LEGISLAÇÃO
ORGANIZACIONAL

Departamento de Ensino e
Administração Divisão de
Ensino e Administração
Seção Técnica e Seção
Pedagógica

APOSTILA ATUALIZADA EM MAIO DE 2014


3
ÍNDICE

DECRETO-LEI N° 667, DE 2 DE JULHO DE 1969 ........................................................................................3


DECRETO N° 88.777, DE 30 DE SETEMBRO DE 1983 ................................................................................5
LEI Nº 616, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1974 ................................................................................................6
DECRETO Nº 55.742, DE 27 DE ABRIL DE 2010.......................................................................................... 8
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 .................................................14
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO ........................................................................................15
DECRETO-LEI Nº 260, DE 29 DE MAIO DE 1970.......................................................................................16
LEI DE ENSINO DA POLICIA MILITAR......................................................................................................19
DECRETO DE ENSINO DA POLICIA MILITAR..........................................................................................21
CRITÉRIOS PARA A PROMOÇÃO DE CABO E SOLDADOS....................................................................24
FÉRIAS ............................................................................................................................................................26
LICENÇA PRÊMIO .........................................................................................................................................28
NÚPCIAS .........................................................................................................................................................30
LUTO ...............................................................................................................................................................30
DISPENSA DE SERVIÇO ..............................................................................................................................31
DISPENSA RECOMPENSA............................................................................................................................31
DISPENSA PARA DOAÇÃO DE SANGUE...................................................................................................32
LICENÇA PATERNIDADE ...........................................................................................................................32
LICENÇA MATERNIDADE ...........................................................................................................................33
LICENÇA ADOÇÃO.......................................................................................................................................33
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE EM PESSOA DA FAMÍLIA ...............................................34
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE.............................................................................................35
ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (ATS)..........................................................................................35
SEXTA-PARTE DOS VENCIMENTOS.........................................................................................................35
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.............................................................................................................36
AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO ....................................................................................................36
DIÁRIA DE ALIMENTAÇÃO ........................................................................................................................37
AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO ...........................................................................................................................37
DIÁRIA DILIGÊNCIA.....................................................................................................................................38
ASSENTAMENTO INDIVIDUAL..................................................................................................................39
ATESTADO DE ORIGEM...............................................................................................................................39
INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM .......................................................................................................40
DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO..............................................................................................40
DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS..............................................................................................................42
CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR (CBPM)...........................................................................43
SEGURO DE VIDA .........................................................................................................................................44
MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL ................................................................................................................45
TRÂNSITO .....................................................................................................................................................47
AJUDA DE CUSTO ........................................................................................................................................48
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................................49
ORGANOGRAMA............................................................................................ ..............................................50
4

DECRETO-LEI N° 667, DE 2 DE JULHO DE 1969

Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito
Federal, e dá outras providências.

Artigo 1º - As Polícias Militares consideradas forças auxiliares, reserva do Exército, serão organizadas na
conformidade deste Decreto-lei.
Parágrafo único - O Ministério do Exército exerce o controle e a coordenação das Polícias Militares,
sucessivamente através dos seguintes órgãos, conforme se dispuser em regulamento:
a) Estado-Maior do Exército em todo o território nacional;
b) Exércitos e Comandos Militares de Áreas nas respectivas jurisdições;
c) Regiões Militares nos territórios regionais.
Artigo 2º - A Inspetoria Geral das Polícias Militares, que passa a integrar, organicamente, o Estado-Maior do
Exército, incumbe-se dos estudos, da coleta e registro de dados, bem como do assessoramento referente ao
controle e coordenação, no nível federal, dos dispositivos do presente Decreto-lei.
Parágrafo único - O cargo de Inspetor-Geral das Polícias Militares será exercido por um General-de-
Brigada da ativa.
CAPÍTULO I
Definição e Competência
Artigo 3º - Instituídas para manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, nos Territórios e no
Distrito Federal, compete às Polícias Militares, no âmbito de suas respectivas jurisdições:
a) executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, o Policiamento
ostensivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção
da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos;
b) atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas especificas, onde se
presuma ser possível a perturbação da ordem;
c) atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual emprego das
Forças Armadas;
CAPÍTULO II
Estrutura e Organização
Artigo 5º - As Polícias Militares serão estruturadas em órgãos de Direção, de Execução e de Apoio, de acordo
com as finalidades essenciais do serviço policial e as necessidades de cada Unidade da Federação.
§ 1º - Consideradas as finalidades essenciais e o imperativo de sua articulação pelo território de sua
jurisdição, as Polícias Militares deverão estruturar-se em grupos policiais. Sendo essas frações os menores
elementos de ação autônoma, deverão dispor de um chefe e de um número de componentes habilitados
5
indispensáveis ao atendimento das missões básicas de Polícia.
§ 2º - De acordo com a importância da região, o interesse administrativo, e, facilidades de comando, os
grupos de que trata o parágrafo anterior poderão ser reunidos, constituindo-se em Pelotões, Companhias e
Batalhões ou em Esquadrões e Regimento, quando se tratar de unidades montadas.

Do Pessoal das Polícias Militares


Artigo 8º - A hierarquia nas Polícias Militares é a seguinte:
a) Oficiais de Polícia:
- Coronel
- Tenente-Coronel
- Major
- Capitão
- 1° Tenente
- 2° Tenente
b) Praças Especiais de Polícia:
- Aspirante-a-Oficial
- Alunos da Escola de Formação de Oficiais da Polícia
c) Praças de Polícia:
- Graduados:
- Subtenente
- 1° Sargento
- 2° Sargento
- 3° Sargento
- Cabo
- Soldado
§ 1º - A todos os postos e graduações de que trata este artigo será acrescida a designação «PM» (Polícia
Militar).
§ 2º - Os Estados, Territórios e o Distrito Federal poderão, se convier às respectivas Polícias Militares:
a) admitir o ingresso de pessoal feminino em seus efetivos de oficiais e praças, para atender
necessidades da respectiva Corporação em atividades específicas, mediante prévia autorização do Ministério do
Exército;
b) suprimir na escala hierárquica um ou mais postos ou graduações das previstas neste artigo;
c) subdividir a graduação de soldado em classes, até o máximo de três.
Artigo 11 - O recrutamento de praças para as Polícias Militares obedecerá ao voluntariado, de acordo com
legislação própria de cada Unidade da Federação, respeitadas as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu
regulamento.
Artigo 12 - O acesso na escala hierárquica, tanto de oficiais como de praças, será gradual e sucessivo, por
5
promoção, de acordo com legislação peculiar a cada Unidade da Federação.

DECRETO N° 88.777, DE 30 DE SETEMBRO DE 1983


Aprova o regulamento para as Polícias Militares e corpos de Bombeiros Militares (R-200)

CAPÍTULO II
Da Conceituação e Competência
Artigo 2° - Para efeito do Decreto-lei n° 667, de 2 de julho de 1969, modificado pelo Decreto-lei n° 1.406, de 24
de junho de 1975, e pelo Decreto-lei n° 2.010, de 12 de janeiro de 1983, e deste Regulamento, são estabelecidos
os seguintes conceitos:
...
6) Comando Operacional - Grau de autoridade que compreende atribuições para compor forças
subordinadas, designar missões e objetivos e exercer a direção necessária para a condução das operações
militares.
11) Escala Hierárquica - Fixação ordenada dos postos e graduações existentes nas Polícias Militares
(PM).
13) Graduação - Grau hierárquico da praça.
14) Grave Perturbação ou Subversão da Ordem - Corresponde a todos os tipos de ação, inclusive as
decorrentes de calamidade pública, que por sua, natureza, origem, amplitude, potencial e vulto:
a) superem a capacidade de condução das medidas preventivas e repressivas tomadas pelos Governos
Estaduais;
b) sejam de natureza tal que, a critério do Governo Federal, possam vir a comprometer a integridade
nacional, o livre funcionamento de poderes constituídos, a lei, a ordem e a prática das instituições;
c) impliquem na realização de operações militares.
15) Hierarquia Militar - Ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças
Armadas e Forças Auxiliares.
17) Legislação Específica - Legislação promulgada pela União, relativa às Policias Militares.
19) Manutenção da Ordem Pública - É o exercício dinâmico do poder de polícia, no campo da segurança
pública, manifestado por atuações predominantemente ostensivas, visando a prevenir, dissuadir, coibir ou reprimir
eventos que violem a ordem pública.
20) Material Bélico de Polícia Militar - Todo o material necessário às Polícias Militares para o
desempenho de suas atribuições específicas nas ações de Defesa Interna e de Defesa Territorial. Compreendem-se
como tal:
a) armamento;
6
b) munição;
c) material de Motomecanização;
d) material de Comunicações;
e) material de Guerra Química;
f) material de Engenharia de Campanha.
21) Ordem Pública - Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da Nação, tendo
por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público, estabelecendo um clima de
convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de polícia, e constituindo uma situação ou condição
que conduza ao bem comum.
25) Perturbação da Ordem - Abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade
pública que, por sua natureza, origem, amplitude e potencial possam vir a comprometer, na esfera estadual, o
exercício dos poderes constituídos, o cumprimento das leis e a manutenção da ordem pública, ameaçando a
população e propriedades públicas e privadas.
27) Policiamento Ostensivo - Ação policial, exclusiva das Polícias Militares, em cujo emprego o homem
ou a fração de tropa engajados sejam identificados de relance, quer pela farda, quer pelo equipamento, ou viatura,
objetivando a manutenção da ordem pública. São tipos desse policiamento, a cargo das Polícias Militares,
ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, os seguintes:
- ostensivo geral, urbano e rural;
- de trânsito;
- florestal e de mananciais;
- rodoviário e ferroviário, nas estradas estaduais;
- portuário;
- fluvial e lacustre;
- de radiopatrulha terrestre e aérea;
- de segurança externa dos estabelecimentos penais do Estado;
- outros, fixados em legislação da Unidade Federativa, ouvido o Estado-Maior do Exército através da
Inspetoria-Geral das Polícias Militares.
28) Posto - Grau hierárquico do oficial.
29) Praças Especiais - Denominação atribuída aos policiais-militares não enquadrados na escala
hierárquica como oficiais ou praças.
30) Precedência - Primazia para efeito de continência e sinais de respeito.

LEI Nº 616, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1974


Dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Destinação - Missões - Subordinação


Artigo 2º - Compete à Polícia Militar:
I - executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares da Força Armadas, o policiamento
ostensivo fardado, planejado pelas autoridades policias competente, conceituadas na legislação federal pertinente,
7
a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos;
II - atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas especificas, onde se presuma
ser possível a perturbação da ordem;
III - atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual emprego das
Forças Armadas;
IV - atender à convocação do Governo Federal, em caso de guerra externa ou para prevenir ou reprimir
grave subversão da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando - se ao Comando da Região Militar para
emprego em suas atribuições específicas de Policia Militar e como participante da Defesa Territorial;
V - realizar serviços de prevenção e de extinção de incêndios, simultaneamente com o de proteção e
salvamento de vidas humanas e materiais no local do sinistro, bem como o de busca e salvamento, prestando
socorros em casos de afogamentos, inundações, desabamentos, acidentes em geral, catástrofes e calamidades
públicas;
VI - Exercer:
a) missões de honra, guarda e assistência militares;
b) guarda da sede dos Poderes Estaduais e da Secretaria da Segurança Pública;
c) atividades da Casa Militar do Governo do Estado.
VII - atender às requisições que sejam impostas pelo Poder Judiciário;
VIII - colaborar com a Polícia Civil;
IX - auxiliar os demais órgãos de segurança interna, quando solicitada por autoridade competente;
X - cumprir missões especiais que o Governo do Estado lhe determinar;
Artigo 4º - A Polícia Militar subordina-se hierárquica, administrativa e funcionalmente ao Secretário da
Segurança Pública.
Artigo 5º - A administração, o Comando e o emprego da Corporação são da competência e responsabilidade do
Comandante Geral, assessorado e auxiliado pelos órgãos de direção.
Parágrafo único - A administração da Polícia Militar obedecerá às normas administrativas estabelecidas
pelo Estado.
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA POLÍCIA MILITAR
Constituição e Atribuições dos Órgãos de Direção
Artigo 12 - O Estado Maior é o órgão de direção geral responsável perante o Comandante Geral pelo estudo,
planejamento, coordenação, fiscalização e controle de todas as atividades da Corporação, inclusive dos órgãos de
direção setorial, e bem assim, o órgão central do sistema de planejamento administrativo, programação e
orçamento, incumbindo-lhe elaborar as diretrizes e ordens do comando que acionam os órgãos de direção setorial
e os de execução no cumprimento de suas missões.
§ 1º - O Estado-Maior será assim organizado:
1. Chefe do Estado-Maior;
2. Subchefe do Estado-Maior;
3. Seções:
8
a) 1ª Seção (PM-1): assuntos relativos ao pessoal e à legislação;
b) 2ª Seção (PM-2): assuntos relativos às informações;
c) 3ª Seção (PM-3): assuntos relativos a organização, operações e ensino;
d) 4ª Seção (PM-4): assuntos relativos a logística e estatística;
e) 5ª Seção (PM-5): assuntos civis;
f) 6ª Seção (PM-6): planejamento administrativo e orçamentário.
§ 2º - O Chefe do Estado-Maior, que acumula as funções de Subcomandante da Corporação, e é o
substituto eventual do Comandante Geral, nos seus impedimentos, tem a incumbência de dirigir, orientar,
coordenar e fiscalizar os trabalhos do Estado-Maior, e de assessorar o Comandante Geral.
§ 3º - A designação do Chefe do Estado-Maior será feita pelo Governador do Estado e deverá recair em
oficial superior do mais alto posto existente na Corporação, indicado pelo Comandante Geral; quando a
designação não recair no oficial mais antigo, o designado terá precedência funcional sobre os demais.
§ 4º - O Subchefe do Estado-Maior auxiliará diretamente o Chefe do Estado-Maior, de acordo com os
encargos que lhe forem por este atribuídos.

Áreas de Responsabilidade de Desdobramento


Artigo 45 - Para efeito de definição de responsabilidade, o Estado será dividido em áreas, em função das missões
normais de Polícia Militar e das características regionais, as quais serão atribuídas à responsabilidade das
unidades de polícia militar nelas localizadas.
§ 1º - A área atribuída a uma unidade poderá ser subdividida em subáreas e estas em setores, ficando cada
subdivisão atribuída à responsabilidade da unidade imediatamente subordinada.
§ 2º - O comando da unidade responsável por uma área, subárea ou setor deverá sediar-se no território sob
sua jurisdição.
Artigo 46 - A organização e o efetivo de cada unidade operacional serão estabelecidos em função das
necessidades e das características fisiográficas, psicossociais, políticas e econômicas das respectivas áreas,
subáreas ou setores de responsabilidade.
Artigo 47 - Cada unidade será constituída de duas a seis unidades imediatamente subordinadas.
§ 1º - Se o número de unidades subordinadas exceder a seis, em princípio, a unidade imediatamente
superior e enquadrante será desdobrada em duas outras do mesmo tipo, redividindo-se, igualmente, a área,
subárea ou setor em duas outras.
§ 2º - O Grupo Policial Militar (GpPM), menor unidade operacional, será constituído de um Segundo ou
Terceiro Sargento PM, de até dois Cabos PM e de três a quinze Soldados PM.
Artigo 48 - A cada município que não seja sede de BPM, Cia PM ou Pel PM, corresponderá um Destacamento
Policial Militar (Dst PM), constituído de, pelo menos um Grupo Policial Militar (Gp PM).
§ 1º - A cada distrito municipal, cujas necessidades o exigirem, corresponderá um subdestacamento Policial
Militar (S Dst PM) ou Destacamento Policial Militar (Dst PM).
§ 2º - O Subdestacamento Policial Militar será comandado por um Cabo PM e terá uma composição
mínima de três Soldados PM.
9

DECRETO Nº 55.742, DE 27 DE ABRIL DE 2010


Dispõe sobre a estruturação da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Da Estrutura Básica
Artigo 2º - A Polícia Militar do Estado de São Paulo tem a seguinte estrutura básica:
I - Órgãos de Direção, compreendendo:
a) Órgãos de Direção Geral;
b) Órgãos de Direção Setorial;
II - Órgãos de Apoio, compreendendo:
a) Órgãos de Apoio;
b) Órgãos Especiais de Apoio.
III - Órgãos de Execução, compreendendo:
a) Órgãos de Execução;
b) Órgãos Especiais de Execução.

Dos Órgãos de Direção


Artigo 3º - É Órgão de Direção Geral, sediado na Capital do Estado, o Comando Geral (Cmdo G), constituído
de:
I - Comandante Geral da Polícia Militar (Cmt G), responsável superior pelo comando e pela administração
da Polícia Militar;
II - Estado-Maior da Polícia Militar (EM/PM), órgão de assessoramento central, responsável perante o Cmt
G pelo processamento estratégico dos assuntos de interesse institucional, competindo-lhe estudar, planejar,
coordenar, fiscalizar e controlar todas as atividades da Polícia Militar;
III - Gabinete do Comandante Geral (Gab Cmt G), órgão de assessoramento direto e pessoal do Cmt G;
IV - Estado-Maior Especial (EM/E), órgão de assessoramento, responsável perante o Subcomandante da
Polícia Militar (Subcmt PM) pelo processamento dos assuntos de interesse institucional de natureza especial;
V - Corregedoria da Polícia Militar (Correg PM), órgão responsável pelo sistema administrativo disciplinar
da Polícia Militar e pela internação de Oficiais e Praças condenados pela Justiça ou à sua disposição, incumbindo-
lhe:
a) fiscalizar o cumprimento das diretrizes do Cmt G;
b) administrar os processos nas áreas de disciplina, polícia judiciária militar, atividades funcionais e
conduta dos militares do Estado.
VI - Centro de Inteligência da Policia Militar (CIPM), órgão responsável pelo assessoramento do
Comandante Geral nas atividades do Sistema de Inteligência da Polícia Militar (SIPOM);
VII - Centro de Comunicação Social (CComSoc), órgão responsável pelo assessoramento do Comandante
Geral nas atividades do Sistema de Comunicação Social.
§ 1º - O Chefe do EM/PM acumula as funções de Subcmt PM.
§ 2º - O EM/PM, o Gab Cmt G, o CIPM e o CComSoc subordinam-se diretamente ao Cmt G e o EM/E e a
10
Correg PM ao Subcmt PM.
§ 3º - O Subcmt PM contará com um Coordenador Operacional no Estado-Maior Especial, incumbido de:
1. auxiliar na coordenação dos Órgãos de Execução e Especiais de Execução;
2. acompanhar a execução da política operacional do Comando Geral.
§ 4º - O Coordenador Operacional no Estado - Maior Especial terá precedência funcional sobre os Oficiais
do mesmo posto dos órgãos coordenados.
Artigo 4º - São Órgãos de Direção Setorial, subordinados ao Subcmt PM, sediados na Capital:
I - Diretoria de Logística (DL), órgão responsável pela implementação das políticas do Cmdo G referentes
ao sistema administrativo de logística da Polícia Militar;
II - Diretoria de Ensino e Cultura (DEC), órgão com responsabilidade de:
a) implementação das políticas do Cmdo G referentes ao sistema administrativo de ensino da Polícia
Militar;
b) administração da educação policial-militar;
c) planejamento, organização, coordenação, fiscalização e controle das atividades de formação,
graduação, pós-graduação, aperfeiçoamento, habilitação e treinamento do policial militar;
III - Diretoria de Finanças e Patrimônio (DFP), órgão responsável pela implementação das políticas do
Cmdo G referentes aos sistemas administrativo, financeiro, orçamentário, salarial e patrimonial da Polícia Militar;
IV - Diretoria de Pessoal (DP), órgão responsável pela implementação das políticas do Cmdo G referentes
ao sistema administrativo de recursos humanos da Polícia Militar;
V - Diretoria de Saúde (DS), órgão responsável pela implementação das políticas do Cmdo G referentes ao
sistema administrativo de saúde da Polícia Militar;
VI - Diretoria de Telemática (DTel), órgão responsável pela implementação das políticas do Cmdo G
referentes ao sistema administrativo de telecomunicações e informática da Polícia Militar;
VII - Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos (DPCDH), órgão responsável pela
implementação das políticas do Cmdo G referentes à Polícia Comunitária e aos Direitos Humanos.

Dos Órgãos de Apoio


Artigo 5º - São Órgãos de Apoio:
I - Órgãos de Apoio Logístico, subordinados à Diretoria de Logística (DL), com a responsabilidade de
aquisição, recebimento, estocagem e fornecimento de suprimentos e material:
a) Centro de Suprimento e Manutenção de Armamento e Munição (CSM/AM);
b) Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Intendência (CSM/M Int);
c) Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Subsistência (CSM/M Subs);
d) Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Motomecanização (CSM/MM).
II - Órgãos de Apoio de Ensino:
a) subordinados à Diretoria de Ensino e Cultura (DEC):
1. Centro de Altos Estudos de Segurança "Cel PM Nelson Freire Terra" (CAES - Cel PM Terra),
responsável pela realização dos cursos de pós-graduação em sentidos lato e estrito dos Oficiais da Polícia Militar
(atualmente subordinado à APMBB);
2. Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB), responsável pelo Bacharelado em
11
Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública e pelo Curso Superior de Tecnólogo de Administração Policial-
Militar;
3. Escola de Educação Física (EEF), responsável pela realização de curso de graduação de policiais
militares na área de educação física e de cursos de treinamento técnico-operacional do policial militar;
4. Escola Superior de Sargentos (ESSgt), responsável pela realização dos Cursos Superiores de
Tecnólogo de Polícia Ostensiva I e II;
5. Escola Superior de Soldados "Coronel PM Eduardo Assumpção" (ESSd - Cel PM Assumpção),
responsável pela realização do Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública;
b) subordinada ao Comando do Corpo de Bombeiros (CCB), Escola Superior de Bombeiros "Coronel
PM Paulo Marques Pereira" (ESB - Cel PM Paulo Marques), sediada no Município de Franco da Rocha, com
responsabilidade de:
1. realização de cursos superiores e profissionais de Oficiais e Praças na área de concentração de
estudos de bombeiros e de execução de defesa civil;
2. conforme regulamentação da Polícia Militar, formação, aperfeiçoamento e habilitação dos
bombeiros civis e brigadistas de organizações públicas e privadas.
III - Órgãos de Apoio de Finanças e Patrimônio, subordinados à Diretoria de Finanças e Patrimônio (DFP),
responsáveis pela realização das atividades de execução orçamentária e financeira, de processamento e
pagamento das despesas de pessoal e específicas do Fundo Especial de Despesa da Polícia Militar - FEPOM e de
obras, reformas e aquisição de mobiliário:
a) Centro Integrado de Apoio Financeiro (CIAF);
b) Centro Integrado de Apoio Patrimonial (CIAP).
IV - Órgão de Apoio de Pessoal, subordinado à Diretoria de Pessoal (DP), responsável pela execução das
atividades de apoio social ao policial militar, Centro de Apoio Social (CAS);
V - Órgãos de Apoio de Saúde, subordinados à Diretoria de Saúde (DS), responsáveis pela execução das
atividades de saúde da Polícia Militar:
a) Centro Médico (C Med);
b) Centro de Reabilitação da Polícia Militar "3º Sgt PM Jefferson Eduardo Patriota dos Santos" (CRPM
- 3º Sgt PM Jefferson);
c) Centro Odontológico (C Odont);
VI - Órgãos de Apoio de Telecomunicações e Informática, subordinados à Diretoria de Telemática (DTel),
responsáveis pela execução das atividades de telemática da Polícia Militar:
a) Centro de Processamento de Dados (CPD);
b) Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Telecomunicações (CSM/M Tel);
VII - Órgão de Apoio de Bombeiros, subordinado ao Comando do Corpo de Bombeiros (CCB), Centro de
Suprimento e Manutenção do Material Operacional de Bombeiros (CSM/MOpB), com responsabilidade de:
a) recebimento, estocagem e fornecimento dos suprimentos;
b) execução da manutenção do material especializado de Bombeiros;
VIII - Presídio da Polícia Militar "Romão Gomes" (PMRG), subordinado à Corregedoria da Polícia Militar
(Correg PM), responsável pelo internamento de Oficiais e Praças da Polícia Militar condenados pela Justiça ou à
sua disposição.
12
§ 1º - Ressalvado o disposto na alínea "b" do inciso II deste artigo, os Órgãos de Apoio são sediados na
Capital.
§ 2º - Os Órgãos de Apoio de Ensino são responsáveis, também, em suas respectivas áreas de atuação,
pelo desenvolvimento de estudos e pesquisas científicas.

Órgãos Especiais de Apoio


Artigo 6º - São Órgãos Especiais de Apoio, sediados na Capital:
I - Departamento de Suporte Administrativo do Comando Geral (DSA/CG), órgão subordinado diretamente
ao Subcmt PM, com responsabilidade de:
a) apoio administrativo aos órgãos que compõem o Comando Geral da Polícia Militar;
b) manutenção e segurança do Quartel do Comando Geral;
II - Corpo Musical (C Mus), órgão subordinado à Diretoria de Ensino e Cultura (DEC), responsável pelas
atividades relativas às bandas de música e ao conjunto sinfônico da Polícia Militar.

Dos Órgãos de Execução


Artigo 7º - São Órgãos de Execução, subordinados ao Subcmt PM:
I - responsáveis pela polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas áreas territoriais a seguir
indicadas:

a) Comando de Policiamento da Capital "Coronel PM José Hermínio Rodrigues" (CPC - Cel PM


Hermínio), sediado na Capital: Município de São Paulo;

b) Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), sediado em município da Região Metropolitana da


Grande São Paulo: Região indicada, exceto Capital;
c) Comando de Policiamento do Interior-1 (CPI-1), sediado em São José dos Campos: Região
Administrativa de São José dos Campos;
d) Comando de Policiamento do Interior-2 (CPI-2), sediado em Campinas: parte da Região
Administrativa de Campinas;
e) Comando de Policiamento do Interior-3 "Coronel PM Paulo Monte Serrat Filho" (CPI-3 - Cel PM
Monte Serrat), sediado em Ribeirão Preto: Regiões Administrativas de Ribeirão Preto, Central, de Franca e de
Barretos;
f) Comando de Policiamento do Interior-4 (CPI-4), sediado em Bauru: Região Administrativa de Bauru
e parte da Região Administrativa de Marília;

"g) Comando de Policiamento do Interior-5 (CPI-5), sediado em São José do Rio Preto: Região
Administrativa de São José do Rio Preto; (Redação dada pelo Decreto nº 55.926, de 18 de junho de 2010)(NR)

h) Comando de Policiamento do Interior-6 (CPI-6), sediado em Santos: Região Metropolitana da


Baixada Santista e Região Administrativa de Registro;
i) Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7), sediado em Sorocaba: Região Administrativa de
Sorocaba;
j) Comando de Policiamento do Interior-8 "Coronel PM João Ferreira de Souza Filho" (CPI-8 - Cel PM
13
Souza Filho), sediado em Presidente Prudente: Região Administrativa de Presidente Prudente e parte da Região
Administrativa de Marília;
k) Comando de Policiamento do Interior-9 (CPI-9), sediado em Piracicaba: parte da Região
Administrativa de Campinas;
"l) Comando de Policiamento do Interior-10 (CPI-10), sediado em Araçatuba: Região Administrativa de
Araçatuba;" (Redação dada pelo Decreto nº 55.926, de 18 de junho de 2010).
II - Comando do Corpo de Bombeiros (CCB), sediado na Capital, responsável pelas missões de prevenção
e extinção de incêndios, de busca e salvamento e de defesa civil, além de outras definidas em lei, no território
estadual.

Dos Comandos de Policiamento da Capital, da Região Metropolitana da Grande São Paulo e do


Interior
Artigo 8º - Ao Comando de Policiamento da Capital "Coronel PM José Hermínio Rodrigues" (CPC - Cel PM
Hermínio) subordinam-se:
I - responsáveis pela polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas áreas territoriais a seguir
indicadas:
a) Comando de Policiamento de Área Metropolitana-1 (CPA/M-1), na Zona Centro da Capital;
b) Comando de Policiamento de Área Metropolitana-2 (CPA/M-2), na Zona Sudoeste da Capital;
c) Comando de Policiamento de Área Metropolitana-3 "Coronel Feminino PM Hilda Macedo" (CPA/M-
3 - Cel Fem PM Hilda), na Zona Norte da Capital;
d) Comando de Policiamento de Área Metropolitana-4 (CPA/M-4), em parte da Zona Leste da Capital;
e) Comando de Policiamento de Área Metropolitana-5 (CPA/M-5), na Zona Oeste da Capital;
f) Comando de Policiamento de Área Metropolitana-9 (CPA/M-9), na Zona Sudeste da Capital;
g) Comando de Policiamento de Área Metropolitana-10 (CPA/M-10), na Zona Sul da Capital;
h) Comando de Policiamento de Área Metropolitana-11 (CPA/M-11), em parte da Zona Leste da
Capital;
II - Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), responsável pelas missões de policiamento de trânsito
urbano e pela atuação complementar e de apoio às atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem
pública na Capital, com as seguintes Unidades de Policiamento de Trânsito subordinadas, que atuarão em suas
respectivas áreas territoriais, a seguir especificadas:
a) 1° Batalhão de Polícia de Trânsito (1° BPTran): Zonas Centro, Sul, Sudoeste e Oeste da Capital;
b) 2° Batalhão de Polícia de Trânsito (2° BPTran): Zonas Norte, Leste e Sudeste da Capital.
Artigo 9º - Ao Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) subordinam-se os seguintes Comandos de
Policiamento de Área Metropolitana, responsáveis pela polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública nas
áreas territoriais a seguir especificadas:
I - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-6 (CPA/M-6), sediado em Santo André: Municípios
de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e
Diadema;
II - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-7 (CPA/M-7), sediado em Guarulhos: Municípios de
Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Cajamar e Mairiporã;
14
III - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-8 (CPA/M-8), sediado em Osasco: Municípios de
Osasco, Barueri, Santana do Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Jandira, Carapicuíba, Itapevi, Cotia, Vargem
Grande Paulista, Taboão da Serra, Embu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, Embu-Guaçu e São Lourenço da Serra;
IV - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-12 (CPA/M-12), sediado em Mogi das Cruzes:
Municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Salesópolis, Biritiba-
Mirim e Guararema.

Do Comando do Corpo de Bombeiros (CCB)


Artigo 20 - Ao Comando do Corpo de Bombeiros (CCB), sediado na Capital, subordinam-se:
I - Comando de Bombeiros Metropolitano (CBM);
II - Comando de Bombeiros do Interior (CBI).

Dos Órgãos Especiais de Execução


Artigo 21 - São Órgãos Especiais de Execução, sediados na Capital, subordinados ao Subcmt PM:
I - Comando de Policiamento de Choque (CPChq), força reserva do Comando Geral para emprego em
missões extraordinárias de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública no território estadual;
II - Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar "João Negrão" (GRPAe - "João Negrão"),
responsável pelas missões de radiopatrulha com aeronaves, bem como por outras Operações Aéreas de Segurança
Pública e/ou de Defesa Civil, no território estadual, nas atividades típicas de polícia administrativa, de bombeiros
e de defesa civil, destinadas a assegurar a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do
patrimônio;
III - Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), responsável pelas missões de policiamento de trânsito
rodoviário nas rodovias estaduais;
IV - Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb), responsável pelas missões de policiamento do meio
ambiente no território estadual.

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


Da Segurança Pública
Artigo 144. - A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se a:
15
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses
da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º - A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
§ 3º - A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais
§ 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de
bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército,
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios.
§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública,
de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e
instalações, conforme dispuser a lei.

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DE 1989


Da Segurança Pública

Artigo 139 - A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio.

§ 1º - O Estado manterá a Segurança Pública por meio de sua polícia, subordinada ao Governador do
Estado.
§ 2º - A polícia do Estado será integrada pela Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
§ 3º - A Polícia Militar, integrada pelo Corpo de Bombeiros é força auxiliar, reserva do Exército.

Da Polícia Militar
Artigo 141 - À Polícia Militar, órgão permanente, incumbe, além das atribuições definidas em lei, a polícia
ostensiva e a preservação da ordem pública.

§ 1º - O Comandante Geral da Polícia Militar será nomeado pelo Governador do Estado dentre oficiais da
ativa, ocupantes do último posto do Quadro de Oficiais Policiais Militares, conforme dispuser a lei, devendo fazer
16
declaração pública de bens no ato da posse e de sua exoneração.
§ 2º - Lei Orgânica e Estatuto disciplinarão a organização, o funcionamento, direitos, deveres, vantagens e
regime de trabalho da Polícia Militar e de seus integrantes, servidores militares estaduais, respeitadas as leis
federais concernentes.
§ 3º - A criação e manutenção da Casa Militar e Assessorias Militares somente poderão ser efetivadas nos
termos em que a lei estabelecer.
§ 4º - O Chefe da Casa Militar será escolhido pelo Governador do Estado entre oficiais da ativa, ocupantes
do último posto do Quadro de Oficiais Policiais Militares.

Artigo 142 - Ao Corpo de Bombeiros, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de
defesa civil, tendo seu quadro próprio e funcionamento definidos na legislação prevista no § 2º do artigo anterior.

DECRETO-LEI Nº 260, DE 29 DE MAIO DE 1970


Dispõe sobre a inatividade dos componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Artigo 1.º - A inatividade dos componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo é regulada por este decreto-
lei.
Artigo 2.º - Para os efeitos deste decreto-lei:
I - inatividade é a situação do policial militar afastado temporária ou definitivamente do serviço ativo da
Corporação;
II - policial-militar é expressão geral que abrange os Oficiais, Praças-Especiais e Praças assim
considerados em legislação especial;
III - Aspirante a Oficial equipara-se a Segundo Tenente;
IV - a expressão "extraviado" se aplica ao policial-militar que, no desempenho de qualquer serviço, em
missões especiais ou em casos de calamidade pública, desaparecer por mais de 30 (trinta) dias.
Artigo 3.º - O policial-militar passa à situação de inatividade mediante:
I - agregação;
II - transferência para a reserva;
III - reforma;
IV - exoneração;
V - demissão;
VI - expulsão.
Artigo 4.º - Agregação é o ato pelo qual o policial militar da ativa passa temporariamente à condição do inativo, a
pedido ou "ex-officio".
Artigo 5.º - Será agregado ao respectivo quadro o policial-militar que:
I - for julgado inválido ou fisicamente incapaz, temporariamente, para o serviço policial-militar por prazo
superior a 6(seis) meses e até o máximo de 24 (vinte e quatro) meses;
II - obtiver licença para tratamento de saúde em pessoa da família, por prazo superior a 6 (seis) meses;
III - obtiver licença para, em caráter particular, aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos ou realizar
17
estudos, no país ou no estrangeiro;
IV - obtiver licença para exercer atividade técnica de sua especialidade em organizações civis;
V - obtiver licença para tratar de interesse particular;
VI - for condenado a pena restritiva de liberdade, até 2 (dois) anos por sentença passada em julgado,
enquanto durar sua execução;
VII - permanecer por mais de 180 (cento e oitenta) dias submetido a processo no foro militar competente;
VIII - ficar exclusivamente a disposição da Justiça Comum para ser processado;
IX - deva ser reformado, conforme o que for apurado em processo regular, até que se efetive o ato
definitivo de afastamento;
X - for considerado desertor;
XI - for declarado extraviado;
XII - candidatar-se a cargo eletivo, desde que conte mais de 10 (dez) anos de serviço;
XIII - aceitar cargos ou funções do serviço público civil, em caráter temporário e não efetivo, estranhos ao
serviço policial, da Administração direta ou indireta, mediante autorização expressa do Governador, por tempo
inferior a 2 (dois) anos;
XIV - aceitar encargo ou comissão estabelecidos por lei ou decreto, mas não previstos nos Quadros de
Efetivos da Corporação, ressalvado o exercício de função policial ou de natureza relevante, mediante autorização
expressa do Governador, por tempo inferior a 2 (dois) anos;
XV - atingir a idade-limite para o serviço ativo, até que se efetive a reforma;
XVI - estiver aguardando passagem, para a inatividade, a pedido, nos termos do parágrafo único do artigo
59 deste decreto-lei.
Artigo 6.º - A agregação será efetivada logo após a publicação do ato que der lugar a uma das situações
estabelecidas no artigo anterior e perdurará:
I - nos casos dos incisos III, IV e V, pelo prazo mínimo de 6 (seis) meses;
II - no caso do inciso XI, pelo prazo máximo de 6 (seis)meses, aplicando-se, após o decurso desse prazo o
disposto no artigo 58;
III - nos demais casos, enquanto perdurar o motivo que deu origem a agregação.
Artigo 7.° - O policial militar:
I - não perceberá vencimentos e vantagens nas situações previstas nos incisos III, IV, V, VI, VIII, X, XII e
XIII do artigo 5º deste decreto-lei;
II - perceberá dois terços dos vencimentos e vantagens do respectivo posto ou graduação nos casos dos
incisos II e VII do artigo 5º deste decreto-lei; (incisos I e II com redação dada pela Lei Complementar nº 1.013,
de 06JUL07)
III - perceberá vencimentos e vantagens integrais do posto ou da graduação nos casos dos incisos I, IX, XI
e XV, e, se optar pela retribuição pecuniária da Corporação, no caso do inciso XIV, todos do artigo 5.º.
Artigo 8.º - O policial-militar agregado ficará:
I - sujeito às obrigações disciplinares inerentes aos componentes da reserva e aos reformados;
Artigo 9.º - Os policiais militares serão revertidos ao serviço ativo, tão logo cessem os motivos determinantes da
agregação.
Artigo 15 - Reserva é a situação da inatividade do Oficial sujeito à reversão ao serviço ativo.
18
Artigo 16 - O Oficial passa para a reserva a pedido ou "ex-officio".
Artigo 19 - As idades-limite para permanência dos Oficiais no serviço ativo da Corporação são as seguintes:
I - Oficiais Superiores: 62 (sessenta e dois) anos;
II - Capitães e Oficiais Subalternos: 58 (cinqüenta e oito) anos.

Capítulo IV
Da reforma
Artigo 27 - Reforma é a situação do policial-militar definitivamente desligado do serviço ativo.
Parágrafo único - O Oficial é reformado "ex-officio" e Praça, a pedido e "ex-officio".
Artigo 29 - A reforma "ex-officio" será aplicada:
II - à Praça:
a) que completar 2 (dois) anos consecutivos de agregação em decorrência de licenças concedidas nos
termos do inciso II do artigo 5º;
b) que permanecer agregada por mais de 2 (dois) anos consecutivos ou não em decorrência de licenças
concedidas nos termos dos incisos III, IV e V do artigo 5°;
c) que permanecer agregada por mais de 2 (dois) anos, contínuos ou não, para exercer cargo público
civil temporário, não eletivo e estranho ao serviço policial, da Administração direta ou indireta;
d) que se tornar incompatível com a função policial militar, ou nociva à disciplina, e tenha sido julgada
passível de reforma mediante processo regular;
e) que contar 10 (dez) ou mais anos de serviço, ao ser diplomado em cargo eletivo;
f) que atingir a idade-limite para permanência no serviço ativo.
III - ao policial militar:
a) julgado inválido ou fisicamente incapaz, em caráter permanente, para o serviço ativo;
b) incapacitado fisicamente ou julgado inválido, após 2 (dois) anos de agregação;
c) agregado por invalidez ou incapacidade física temporária para o serviço ativo, após completar o
tempo mínimo de serviço exigido para a inatividade a pedido, com vencimentos integrais.
Artigo 30 – As idades-limites para permanência das Praças no serviço ativo da Corporação são as seguintes:
I - de Polícia:
Subtenentes e Sargentos ................................................................................................. 56 anos
Cabos e Soldados ........................................................................................................... 52 anos
Artigo 43 - A Praça se desligará do serviço ativo por:
I - exoneração;
II - demissão;
III - expulsão.
Artigo 44 - A exoneração da Praça será concedida:
I - a pedido, com qualquer tempo de serviço, nos termos do artigo 39 deste decreto-lei;
II - "ex-officio":
a) quando empossado em cargo público de natureza permanente;
b) quando se candidatar a cargo eletivo, se contar menos de 10 (dez) anos de serviço.
Artigo 45 - A demissão da Praça ocorrerá:
19
I - quando condenada, por sentença passada em julgado, à pena restritiva de liberdade por tempo
superior a 2 (dois) anos;
II - quando condenada, por sentença passada em julgado, à pena de perda da função pública;
III - pela prática de ato ou atos que revelem incompatibilidade com a função policial-militar, mediante
processo regular;
IV - quando permanecer por 3 (três) anos consecutivos no mau comportamento, apurado mediante
processo regular;
V - depois do cumprimento da pena conseqüente do crime de deserção;
VI - quando considerado desertor, e capturado ou apresentado, tendo sido submetido a exame de saúde,
for julgado incapaz definitivamente para o serviço policial-militar.
Artigo 46 - A expulsão da Praça ocorrerá, mediante processo regular:
I - se atentar contra a segurança das instituições nacionais;
II - se praticar atos desonrosos ou ofensivos ao decoro profissional.
Artigo 47 - A Praça com menos de 10 (dez) anos de efetivo serviço poderá ser demitida ou expulsa, por ato
justificado do Comandante Geral.
Título III
Do Cômputo do Tempo de Serviço para fins de Inatividade
Artigo 52 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias.
§ 1.º - O número de dias será convertido em anos, considerados estes como 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias.
§ 2.° - Feita a conversão de que trata o parágrafo anterior, os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois),
não serão computados, arredondando-se para 1 (um) ano, na passagem à inatividade compulsória ou por
invalidez, quando excederem esse número.
Artigo 55 - Será contado como de efetivo serviço o tempo correspondente a licenças concedidas por invalidez
temporária para todos os fins previstos em lei, tenha ou não havido agregação.
Artigo 56 - Não é computável para efeito algum o tempo:
I - decorrido em cumprimento de sentença judicial passada em julgado;
II - que exceder de 1 (um) ano, consecutivo ou não, em licença para tratamento de saúde de pessoa da
família;
III - passado como desertor, desde que seja condenado pelo crime imputado;
IV - passado em licença para exercer atividade técnica de sua especialidade em organizações civis, ou em
licença para tratar de interesses particulares;
V - decorrido em cumprimento de prisão disciplinar sem fazer serviço;
VI - de suspensão, por sentença do exercício da função pública;
VII - de ausência não justificada.
Artigo 59 - Os pedidos de transferência para a reserva ou reforma, devidamente instruídos, terão despacho no
prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir de seu recebimento pelo protocolo do Quartel General.
Parágrafo único - Decorrido o prazo fixado neste artigo, o policial-militar será agregado, nos termos do
inciso XVI do artigo 5º deste decreto-lei.
20

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.036, DE 11 DE JANEIRO DE 2008


Institui o Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de São Paulo

Artigo 1º - Fica instituído o Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de São Paulo, dotado de característi-
cas próprias, nos termos do artigo 83 da Lei federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDB, para o fim de qualificar recursos humanos para o exercício das funções atri-
buídas aos integrantes dos Quadros da Polícia Militar, em conformidade com a filosofia de polícia comunitária,
especialmente as funções voltadas à polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, às atividades de bom-
beiro e à execução das atividades de defesa civil.
Artigo 2º - O Sistema de Ensino da Polícia Militar compreende:
I - a educação superior, nas suas diversas modalidades;
II - a educação profissional, de acordo com as áreas de concentração dos estudos e das funções atribuídas
aos policiais militares, inclusive as de bombeiro, observada a legislação aplicável a cada Quadro.
Artigo 4º - O Sistema de Ensino da Polícia Militar valorizará:
I - a proteção da vida, da integridade física, da liberdade e da dignidade humana;
II - a integração permanente com a comunidade;
III - as estruturas e convicções democráticas, especialmente a crença na justiça, na ordem e no cumprimen-
to da lei;
IV - os princípios fundamentais da Instituição Policial Militar;
V - a assimilação e prática dos direitos, dos valores morais e deveres éticos;
VI - a democratização do ensino;
VII - a estimulação do pensamento reflexivo, articulado e crítico;

Das Modalidades de Ensino


Artigo 5º - Para atender à sua finalidade, o Sistema de Ensino da Polícia Militar manterá as seguintes modalida-
des de cursos e programas de educação superior com equivalência àqueles definidos no artigo 44 da Lei federal nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB:
I - curso seqüencial de formação específica, destinado a qualificar tecnicamente a Praça da Polícia Militar
de graduação inicial.
II - curso seqüencial de complementação de estudos, destinado a qualificar profissionalmente o policial mi-
litar, promovendo a sua habilitação técnica, humana e conceitual para o exercício consciente, responsável e criati-
vo das funções de liderança, gestão e assessoramento, nos limites de suas atribuições hierárquicas.
III - curso de graduação, destinado a formar, com solidez teórica e prática, o profissional ocupante do Pos-
to Inicial de Oficial tornando-o apto ao comando de pessoas, e à análise e administração de processos.
§ 2º - A conclusão, com aproveitamento, de curso seqüencial de formação específica, previsto no inciso I
deste artigo, atribuirá às Praças de graduação inicial a especialidade superior de Técnico de Polícia Ostensiva e
Preservação da Ordem Pública.
§ 3º - A conclusão, com aproveitamento, de curso seqüencial de complementação de estudos, previsto no
21
inciso II deste artigo, atribuirá ao Policial Militar a especialidade superior de Tecnólogo de Polícia Ostensiva e de
Preservação da Ordem Pública.
§ 4º - A aprovação em curso de graduação previsto no inciso III deste artigo conferirá ao ocupante do Posto
Inicial de Oficial o grau universitário de Bacharel em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, e será
atribuído pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco.
Artigo 12 - O ingresso no ensino seqüencial de formação específica para as Praças de graduação inicial e para o
primeiro Posto da carreira de Oficial dar-se-á por concurso público, conforme edital próprio e de acordo com a
disponibilidade de vagas, observados os demais requisitos previstos na legislação pertinente.

DECRETO Nº 54.911, DE 14 DE OUTUBRO DE 2009


Regulamenta a Lei Complementar nº 1.036, de 11 de janeiro de 2008, que institui o Sistema de Ensino da Polícia
Militar do Estado de São Paulo.
Do Corpo Discente
Artigo 23 - O corpo discente é constituído pelos policiais militares matriculados nos diversos cursos ou estágios
da Polícia Militar.
Artigo 24 - São deveres do corpo discente:
I - frequentar todas as atividades escolares, aplicando-se com dedicação e esmero;
II - participar de estágios operacionais e administrativos, serviços, exercícios e representações internas e
externas, estabelecidos como atividades curriculares, extracurriculares ou complementares de formação técnico-
profissional;
III - cumprir ordens e escalas de serviço expedidas pelas autoridades competentes;
IV - atender às convocações e determinações das autoridades competentes.
Parágrafo único - A não conclusão ou a exoneração acarretará o ressarcimento dos custos integrais do cur-
so ou estágio, nos termos da Diretriz Geral de Ensino – DGE.
Artigo 25 - São direitos do corpo discente:
I - ter acesso a ensino por conta do Estado;
II - receber, durante o curso, fardamento, alimentação e alojamento, segundo as características e duração
do respectivo curso e conforme dispuser o regimento interno do Órgão de Apoio de Ensino Superior – OAES;
III - fruir férias escolares e/ou recesso escolar, nos termos deste regulamento;
IV - perceber vencimentos e vantagens fixados em lei;
V - ser agraciado com recompensas militares, nos termos do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar;
VI - receber, durante o curso, assistência médica, hospitalar e odontológica;
VII - optar, segundo a ordem de classificação, pela Organização Policial Militar - OPM onde deseja servir,
na conformidade das vagas oferecidas, ao término com aproveitamento do respectivo curso de formação ou de
habilitação.
§ 1º - Para os Alunos-Oficiais PM oriundos da Polícia Militar do Estado de São Paulo serão mantidos os
vencimentos relativos à graduação que ocupavam, se superiores aos de Alunos-Oficiais PM.
22
§ 3º - Além das recompensas previstas no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar, serão conferidos:
1. medalha “Pedro Dias de Campos” e respectivo diploma ao primeiro colocado do Curso Superior de
Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública....

Da Avaliação, do Aproveitamento e do Desligamento


Artigo 28 - A avaliação da aprendizagem nos cursos e estágios será aferida por meio da aplicação regular e cons-
tante de verificações escritas, práticas, orais ou prático-orais, além da exigência de trabalhos técnico-científicos
para os programas de mestrado e de doutorado.
Parágrafo único - A nota mínima para aprovação final, por matéria, é 5,0 (cinco), exceto para a matéria de
educação física, cuja nota será disciplinada na Diretriz Geral de Ensino – DGE.
Artigo 29 - Ao final de cada curso ou estágio será publicada a relação dos alunos com o conceito referente ao
respectivo aproveitamento, exceto os cursos específicos previstos neste regulamento, em que será publicada a
nota final, com aproximação por milésimos.
Artigo 30 - O aluno concluirá com aproveitamento o curso ou estágio quando:
I - obtiver nota final igual ou superior a 5,0 (cinco);
II - tiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do respectivo currículo;
III - não incorrer nas situações de desligamento.
Artigo 31 - Salvo as disposições específicas previstas neste regulamento, as hipóteses de desligamento dos cursos
e estágios serão disciplinadas na Diretriz Geral de Ensino – DGE.
Artigo 32 - Do desligamento caberá recurso administrativo, endereçado ao Diretor de Ensino, o qual não terá
efeito suspensivo.
§ 1º - O prazo para interposição de recurso será de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data em que ocorrer a
ciência do desligamento.
§ 2º - Recebido o recurso, o Diretor de Ensino emitirá decisão fundamentada, da qual caberá recurso, em
última instância, ao Subcomandante da Polícia Militar.

Do Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública


Artigo 34 - A ESSd - Cel PM Assumpção é a responsável pela realização, coordenação e supervisão do Curso
Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública, nos termos da Diretriz Geral de Ensi-
no - DGE.
Do Estágio Probatório
Artigo 37 - O estágio probatório, que se estende pelo período de 2 (dois) anos de efetivo exercício, terá início
com a matrícula no Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública e se dará na
graduação de Soldado PM de 2ª Classe.
§ 1º - Concluído o Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública com
aproveitamento, o Soldado PM de 2ª Classe iniciará o estágio administrativo-operacional, até ser enquadrado
como Soldado PM de 1ª Classe.
§ 2º - Durante o curso e o estágio administrativo-operacional será verificado, a qualquer tempo, nos termos
da Diretriz Geral de Ensino - DGE, o preenchimento dos seguintes requisitos:
23
1. aptidão para a graduação inicial de Praça;
2. conduta social, reputação e idoneidade ilibadas;
3. dedicação ao serviço;
4. aproveitamento escolar;
5. perfil psicológico compatível com a função;
6. preparo físico adequado;
7. condições adequadas de saúde física e mental;
8. comprometimento com os valores, os deveres éticos e a disciplina policiais-militares.
Artigo 38 - Durante a realização do estágio administrativo-operacional o Soldado PM de 2ª Classe manterá vín-
culo didático-pedagógico com a ESSd - Cel PM Assumpção, devendo ser classificado em unidade territorial onde
exercerá, sob supervisão, funções da graduação inicial de Praça.
Artigo 39 - Será exonerado o Soldado PM de 2ª Classe que deixar de preencher qualquer um dos requisitos esta-
belecidos no § 2º do artigo 37 deste decreto.
Do Desligamento
Artigo 40 - O desligamento do Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública,
a pedido ou de ofício, implicará na exoneração, reforma ou rematrícula, conforme o caso.
Artigo 41 - O Soldado PM de 2ª Classe, aluno do Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação
da Ordem Pública, será desligado do Curso e exonerado da Polícia Militar, nos termos da Diretriz Geral de Ensi-
no - DGE, quando:
I – solicitar;
II - for reprovado em definitivo;
III - não alcançar a frequência mínima no curso;
IV - obtiver conceito insuficiente de aptidão para o serviço policial-militar;
V - obtiver nota de conduta escolar insuficiente;
VI - for constatado que deixou de preencher qualquer dos requisitos de ingresso previstos no artigo 36 des-
te decreto;
VII - for condenado por crime doloso, com trânsito em julgado, a pena restritiva de liberdade;
VIII - cometer falta que ensejaria seu ingresso no mau comportamento, nos termos do Regulamento Disci-
plinar da Polícia Militar, instituído pela Lei Complementar nº 893, de 9 de março de 2001;
IX - praticar falta grave, punível com demissão ou expulsão, nos termos do Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar, instituído pela Lei Complementar nº 893, março de 2001;
X - for constatado o descumprimento dos requisitos previstos no § 2º do artigo 37 deste decreto.
Artigo 42 - O Soldado PM de 2ª Classe julgado definitivamente incapaz para o serviço policial-militar durante o
Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública será desligado do curso e refor-
mado, nos termos da legislação em vigor.
Parágrafo único - Em caso de morte de Soldado PM de 2ª Classe durante o Curso Superior de Técnico de
Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública será processado seu desligamento do curso, assegurado aos
seus dependentes o direito à pensão, nos termos da legislação em vigor.
Artigo 43 - Será desligado e rematriculado no curso subsequente o aluno do Curso Superior de Técnico de Polícia
24
Ostensiva e Preservação da Ordem Pública, quando:
I - na condição de gestante, obtiver parecer médico que recomende o afastamento das atividades;
II - for julgado temporariamente inválido ou fisicamente incapaz para o serviço policial-militar, por prazo
inferior a 24 (vinte e quatro) meses;
III - em razão de decisão judicial, tenha sido assegurada sua permanência na Polícia Militar, mas não possa
alcançar a frequência mínima no curso, nos termos da Diretriz Geral de Ensino – DGE.
§ 1º - Nos casos de rematrícula de que trata este artigo o estágio probatório do Soldado PM de 2ª Classe se-
rá contado a partir da matrícula no novo curso.
§ 2º - O Soldado PM de 2ª Classe, enquanto estiver aguardando rematrícula, somente poderá ser empregado
em atividades administrativas da ESSd - Cel PM Assumpção.
§ 3º - Se o desligamento nos termos do inciso III do artigo 41 deste decreto se der por motivo de saúde, fica
assegurada a rematrícula no ano letivo subsequente, ao término do impedimento, respeitada sua situação escolar
anterior e a legislação de inatividade da Instituição, nos termos da Diretriz Geral de Ensino – DGE.
§ 4º - A rematrícula, fundamentada na mesma espécie de motivo, será assegurada uma única vez.
Artigo 94 - Os cursos previstos neste decreto possuem a seguinte correspondência:
I - Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública: Curso de Formação
de Soldados de Polícia Militar;
II - Curso Superior de Tecnólogo de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública I: Curso de Forma-
ção de Sargentos;
III - Curso Superior de Tecnólogo de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública II: Curso de Aper-
feiçoamento de Sargentos;
IV - Curso Superior de Tecnólogo de Administração Policial-Militar: Curso de Habilitação ao Quadro Au-
xiliar de Oficiais de Polícia Militar;
V - Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública: Curso de Formação de Oficiais;
VI - Mestrado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública: Curso de Aperfeiçoamento de Ofici-
ais;
DEFINIÇÕES
Estágio probatório: período de provas do policial militar destinado à avaliação geral de seu desempenho,
em atendimento ao princípio da eficiência, durante o qual não adquire estabilidade e se encontra sujeito à exone-
ração, dividindo-se em duas etapas:
a) frequência ao Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública, para
as Praças, e ao Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, para a carreira de Oficial;
b) estágio administrativo-operacional;
Exoneração: é o desligamento definitivo do policial militar da Instituição, a pedido ou de ofício, quando
não satisfeitas às condições do estágio probatório ou quando incidir em uma das hipóteses previstas na legislação
que regula a inatividade dos componentes da Polícia Militar, que não possui caráter disciplinar ou punitivo;

LEI COMPLEMENTAR Nº 892, DE 31 DE JANEIRO DE 2001


Estabelece critérios para promoção de Cabos e Soldados da Polícia Militar
25

Artigo 1º - A promoção à graduação de Cabo PM será efetuada metade por antigüidade e metade por concurso,
consideradas as vagas existentes.
Artigo 2º - A promoção por antigüidade prevista no artigo 1º caberá, em cada Qualificação, ao Soldado PM de 1ª
Classe que a requerer e tiver atingido, na respectiva relação de acesso, lugar correspondente às vagas existentes
por antigüidade, observados os seguintes requisitos:
I - esteja, no mínimo, no bom comportamento há 2 (dois) anos;
II - tenha sido considerado apto em inspeção de saúde;
III - tenha sido considerado apto em teste de aptidão física;
IV - seja motorista habilitado, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro;
V - esteja no efetivo exercício das funções policiais militares;
VI - vetado; e
VII - tenha obtido, nos últimos 4 (quatro) semestres, como resultado da avaliação de desempenho, concei-
to considerado, no mínimo, dentro do esperado para o cargo, conforme o sistema de avaliação de desempenho -
SADE.
§ 1º - A relação de acesso para a promoção de que trata este artigo será organizada duas vezes por ano, nas
primeiras quinzenas de março e agosto, a primeira para as promoções de 21 de abril e 9 de julho e a última para as
promoções de 7 de setembro e 15 de dezembro.
Artigo 3º - A promoção por concurso prevista no artigo 1º será conferida ao Soldado PM de 1ª Classe mediante
aprovação em concurso interno de provas e títulos.
Parágrafo único - Para inscrever -se no concurso interno de que trata este artigo, o candidato deverá pre-
encher, até o dia anterior ao da publicação da portaria de abertura do concurso, os requisitos previstos nos incisos
I a VII do artigo 2º.
Artigo 4º - A promoção à graduação de 3º Sargento PM das diversas Qualificações PM será efetuada mediante a
conclusão, com aproveitamento, do Curso de Formação de Sargentos.
Artigo 5º - O ingresso no Curso de Formação de Sargentos dar-se-á mediante convocação ou por aprovação em
exame de seleção, com igual número de vagas para cada um desses critérios.
Artigo 6º - A convocação para ingresso no Curso de Formação de Sargentos recairá sobre o Cabo PM que, na
sua respectiva Qualificação, tiver atingido, na relação de acesso ao curso, lugar correspondente às vagas existen-
tes por antigüidade, observados os seguintes requisitos:
I - esteja, no mínimo, no bom comportamento há 2 (dois) anos;
II - tenha sido considerado apto em inspeção de saúde;
III - tenha sido considerado apto em teste de aptidão física;
IV - tenha concluído o Ensino Médio ou equivalente;
V - seja motorista habilitado, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro;
VI - tenha aptidão em datilografia ou digitação, aferida em prova específica;
VII - esteja no efetivo exercício das funções policiais militares;
VIII - vetado;
IX - tenha obtido, nos últimos 4 (quatro) semestres, como resultado da avaliação de desempenho, conceito
considerado, no mínimo, dentro do esperado para o cargo, conforme o sistema de avaliação de desempenho -
26
SADE.
§ 1º - O Cabo PM convocado para freqüentar o Curso de Formação de Sargentos poderá requerer desistên-
cia desse direito, caso não tenha interesse na promoção à graduação de 3º Sargento PM, podendo ser reconvoca-
do, a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévio requerimento, para curso subseqüente, dentro do limite
das vagas existentes.
Artigo 7º - Ao exame de seleção para freqüência ao Curso de Formação de Sargentos de que trata o artigo 5º,
poderá concorrer, dentro da respectiva Qualificação PM, o Cabo PM que preencher os requisitos constantes dos
incisos do artigo anterior.
Artigo 8º - O ingresso no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos dar-se-á mediante convocação ou por aprova-
ção em exame de seleção, com igual número de vagas para cada um desses critérios.
Artigo 9º - A convocação para ingresso no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos recairá sobre o 2º Sargento
PM que, na sua respectiva Qualificação, tiver atingido, na relação de acesso ao curso, lugar correspondente às
vagas existentes por antigüidade, observados os seguintes requisitos:
I - esteja, no mínimo, no bom comportamento há 2 (dois) anos;
II - tenha sido considerado apto em inspeção de saúde;
III - tenha sido considerado apto em teste de aptidão física;
IV - esteja no efetivo exercício das funções policiais militares; e
V - tenha obtido, nos últimos 4 (quatro) semestres, como resultado da avaliação de desempenho, conceito
considerado, no mínimo, dentro do esperado para o cargo, conforme o sistema de avaliação de desempenho -
SADE.
Parágrafo único - O 2º Sargento PM convocado para frequentar o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos
poderá desistir desse direito, caso não tenha interesse na promoção à graduação de 1º Sargento PM, podendo ser
reconvocado, a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévio requerimento.
Artigo 10 - Ao exame de seleção para frequência ao Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, de que trata o arti-
go 8º, poderá concorrer, dentro da respectiva Qualificação PM, o 2º Sargento PM que preencher os requisitos dos
incisos I a V do artigo anterior.
Artigo 11 - Para os fins previstos nesta lei complementar, a antiguidade será determinada, sucessivamente, pelos
seguintes critérios:
I - maior tempo de efetivo serviço na graduação, contado a partir do ingresso na Polícia Militar ou da pro-
moção;
II - maior tempo de efetivo serviço nos graus hierárquicos anteriores;
III - maior idade.

FÉRIAS
O afastamento denominado férias tem por objetivo proporcionar a recomposição de energias ao PM, após
um período de um ano de trabalho. É um direito do PM, porém cabe à Administração controlar a concessão.
ANO DE EXERCÍCIO FUNCIONAL - contado da data de admissão/reintegração/Asp Of PM => até completar
1 ano. Cada PM tem o seu exercício funcional (individual).
27
ANO EM CURSO - Iniciado a 01Jan e terminado em 31Dez
ACUMULAÇÃO: 2 exercícios (somente nos casos excepcionais - atualmente existe determinação de que
anualmente os policiais militares gozem férias do exercício corrente, para evitar acúmulo).
DIREITO:
- 30 dias anuais
- Asp Of (oriundo da tropa) - completar o período anterior ao início do CFO com o tempo necessário após
declarado Aspirante, até atingir novamente 1 ano.
1ª FÉRIAS - gozo somente após 1 ano exercício funcional completado. As férias seguintes a partir do mês de
Janeiro do ano em que completará novo exercício funcional.
REDUÇÕES DO PERÍODO (20 DIAS): O policial militar terá suas férias anuais reduzidas de 30 (trinta)
para 20 (vinte) dias quando, no período de 01JAN a 31DEZ do exercício anterior a que se referirem suas ferias,
tiver, considerados em conjunto, mais de 10 (dez) não comparecimentos em virtude das situações a seguir:
– dispensas do serviço;
– faltas ao serviço, justificadas ou injustificadas;
– licença para tratamento de saúde em pessoa da família;
– licença, sem vencimentos, para tratar de interesse particular;
– cumprimento de sanção de detenção;
INTERRUPÇÕES/COMPETÊNCIAS:
SOBRESTAMENTO: temporário.
Gozo imediatamente após cessar motivo
Ex: apresentação para cursos/estágios; Operações de vulto com determinação do Cmt Geral.
SUSTAÇÃO – definitiva
(saídas da PM: demissão, expulsão, exoneração, reforma, reserva, falecimento e agregação para aguardar
reforma)
GOZO DE FÉRIAS: observar Plano Anual.
- Início 0h00 Término 24h00.
- As férias anuais, normais ou reduzidas, a critério da Administração, poderão ser desdobradas em 2 (dois)
períodos iguais de 15 (quinze) ou 10 (dez) dias, respectivamente.
- O período de férias usufruídas deverá ser publicado em Boletim Interno.
PLANO ANUAL
- remessa à DP
- Alterações: mediante autorização da DP.
ACRÉSCIMO DE 1/3 NOS VENCIMENTOS:
- CF/88 - Decreto 29.439/88
- INCLUSÃO EM FOLHA - base de cálculo: Mês de início das férias.
- A retribuição mensal a ser paga ao policial militar, quando em gozo de férias, será acrescida de 1/3 (um
terço) de seu valor, com base na retribuição a que faz jus no dia do seu início.
- O pagamento a que se refere este artigo será proporcional quando, de acordo com o previsto nestas instru-
ções, o período de férias for desdobrado ou reduzido (não pode “vender”).
28
OBSERVAÇÕES:
- Não se interrompe o gozo de férias por motivo de: movimentação, núpcias, luto, baixa hospitalar, licença
para tratamento de saúde ou convalescença (se coincidirem com os últimos dias de férias, completa-se os dias
restantes em continuidade).
- Os dias de férias sobrestados deverão ser fruídos logo após cessar o motivo determinante da interrupção.

Ex: PM que foi apresentado para o Curso de Formação de Sargentos e estava em gozo de férias. Os dias
restantes serão fruídos logo após ser apresentado na OPM onde for classificado por promoção.

LICENÇA PRÊMIO
- Todo policial militar, terá direito a 90 (noventa) dias de licença-prêmio após 5 (cinco) anos de contínuo exercí-
cio.
- A licença-prêmio será concedida mediante inserção no sistema eletrônico, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a
contar da data do fechamento do período aquisitivo, devendo o interessado aguardar a concessão em exercício.
- a Diretoria de Pessoal publicará a concessão no Diário Oficial do Estado, com a respectiva transcrição em Bole-
tim Geral.
- A apresentação do pedido de passagem para inatividade voluntária sem a prévia e oportuna apresentação do
requerimento de gozo de todas as parcelas (cópia da planilha PM P-118 devidamente protocolada na sua OPM)
implicará perda do direito à licença-prêmio.

(REGRAS DE CONTAGEM – INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO)


INSTRUÇÕES PARA O AFASTAMENTO NA POLÍCIA MILITAR (I-36-PM)

Artigo 15 - Interrompem a contagem de tempo de serviço do Policial Militar para efeito de licença-prêmio:
I - a sanção disciplinar de detenção;
II - as agregações previstas no artigo 5º do Decreto-lei nº 260, de 29 de maio de 1970;
III - a dispensa do serviço, a licença para tratamento de saúde e a licença para tratamento de saúde em pessoa da
família, desde que o total dessas ausências exceda o limite máximo de 30 (trinta) dias, no período de 5 (cinco)
anos.
§ 1º - Na hipótese do inciso I, a interrupção ocorrerá na data da publicação da decisão punitiva, iniciando-se a
contagem do novo período aquisitivo no dia imediatamente subseqüente ao transcurso do número de dias da san-
ção aplicada, independentemente da data em que for cumprida a penalidade.
§ 2º - Na hipótese do inciso II, a interrupção ocorrerá na data da efetivação da agregação, iniciando-se a contagem
do novo período aquisitivo na data em que o militar for revertido ao serviço ativo.
§ 3º - A licença para tratamento de saúde decorrente de lesão sofrida em serviço ou em razão do exercício da fun-
ção policial militar ou de doença profissional não será computada para efeito do inciso III deste artigo.
29
§ 4º - A agregação, prevista no inciso I do artigo 5º do Decreto-lei nº 260, de 29 de maio de 1970, não interrom-
perá a contagem de tempo de serviço para efeito de licença-prêmio, se decorrente de lesão sofrida em serviço ou
em razão do exercício da função policial militar ou de doença profissional.
Artigo 16 - Suspendem a contagem de tempo de serviço do Policial Militar para efeito de licença-prêmio as se-
guintes sanções administrativas:
I - a repreensão;
II - a permanência disciplinar.
§ 1º - Na hipótese do inciso I deste artigo, a suspensão da contagem de tempo de serviço será de 1 (um) dia,
correspondente ao da data da publicação da decisão punitiva.
§ 2º - Na hipótese do inciso II deste artigo, a suspensão ocorrerá na data da publicação da decisão punitiva,
retomando-se a contagem de tempo de serviço para efeito de licença-prêmio no dia imediatamente subseqüente
ao do transcurso do número de dias determinados na sanção aplicada, independentemente da data em que for
cumprida a penalidade.
Artigo 17 - As OPM, à semelhança do estabelecido em relação às férias, devem elaborar um plano objetivando
atender os policiais militares interessados na fruição de licença-prêmio, sem deixar de considerar a necessidade
do serviço.

DECRETO Nº 52.031, DE 03 DE AGOSTO DE 2007

(CONVERSÃO EM PECÚNIA)
Artigo 1º - A conversão de parcela de licença-prêmio em pecúnia da Polícia Militar, fica disciplinada nos termos
deste decreto.
Artigo 2º - Poderá ser convertida, anualmente, em pecúnia, mediante requerimento, uma parcela de 30 (trinta)
dias da licença-prêmio a que os integrantes das carreiras da Polícia Militar tiverem direito, desde que se
encontrem em efetivo exercício em Organizações Policiais Militares (OPM).
Parágrafo único - Os 60 (sessenta) dias de licença-prêmio restantes, do período aquisitivo considerado,
somente poderão ser usufruídos em ano diverso daquele em que o beneficiário houver recebido a indenização.
Artigo 3º - O pagamento da indenização de que trata este decreto observará o seguinte:
I - será efetivado no 5º dia útil do mês de aniversário do requerente;
II - corresponderá ao valor da remuneração do servidor ou militar no mês-referência de que trata o inciso
anterior.

Artigo 4º - O servidor ou militar que optar pela conversão de 30 (trinta) dias de licença-prêmio, em pecúnia,
deverá apresentar requerimento, no prazo de 3 (três) meses antes do mês de aniversário.
§ 2º - Caberá à autoridade competente, conforme o caso, decidir sobre o deferimento do pedido.

LEI COMPLEMENTAR 1048, DE 10 DE JUNHO DE 2008

(PARCELA DE 15 DIAS – PODERÁ REQUERER A QUALQUER TEMPO NA ATIVA)


Artigo 1º - Os artigos 213 e 214 da Lei 10.261, de 28 de outubro de 1968 - Estatuto dos Funcionários Públicos
30
Civis do Estado, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Artigo 213 - O funcionário poderá requerer o gozo da licença-prêmio:
I - por inteiro ou em parcelas não inferiores a 15 (quinze) dias;
II - até o implemento das condições para a aposentadoria voluntária.
§ 1º - Caberá à autoridade competente decidir, após manifestação do chefe imediato, observada a
opção do funcionário e respeitado o interesse do serviço, pelo gozo da licença-prêmio por inteiro ou
parceladamente.
§ 2º - A apresentação de pedido de passagem à inatividade, sem a prévia e oportuna apresentação
do requerimento de gozo, implicará perda do direito à licença-prêmio.”
“Artigo 214 - O funcionário deverá aguardar em exercício a apreciação do requerimento de gozo da
licença-prêmio.”
Artigo 3º - Na hipótese de se tornar inviável o gozo de licença-prêmio, na forma prevista nesta lei complementar,
em virtude de exoneração “ex officio”, aposentadoria por invalidez permanente ou falecimento, será paga ao ex-
servidor ou aos seus beneficiários, conforme o caso, indenização calculada com base no valor dos vencimentos do
cargo ocupado, referente ao mês de ocorrência.
NÚPCIAS
Conceito - Afastamento regular do serviço para propiciar ao policial militar momentos de aconchego ao novo lar
que se constitui com o matrimônio.
(I-36-PM)
Artigo 31 - Todo policial militar que se casar terá direito a usufruir 8 (oito) dias de núpcias, devendo requerer
esse afastamento por meio do preenchimento da planilha "AFASTAMENTO" (PM P-118).
§ 1º - O policial militar deve requerer a concessão das núpcias, no mínimo, 30 (trinta) dias antes da data do
casamento, de forma a permitir à Administração a reprogramação das escalas de serviço.
§ 2º - Caberá ao Diretor, Comandante ou Chefe, ao nível de Batalhão ou superior, a concessão do período de
núpcias.
§ 3º - A fruição das núpcias iniciar-se-á à 00:00 hora do dia da celebração do casamento civil.
§ 4º - Ao retornar das núpcias, o policial militar deverá encaminhar à sua OPM cópia reprográfica da
certidão de casamento, expedida pelo cartório de registro civil, para regularização e publicação em Boletim
Interno da concessão e fruição do afastamento.
LUTO
Conceito - Afastamento regular do serviço para que o policial militar possa recompor-se dos momentos de
tristeza pelo falecimento de parentes próximos.
I-36-PM

Artigo 32 - Todo policial militar terá direito a período de luto, mediante o preenchimento da planilha
"AFASTAMENTO" (PM P-118), na seguinte conformidade:
I - 8 (oito) dias no caso de falecimento de:
a) cônjuge ou companheiro;
b) filhos; c)
pais;ou d)
irmãos.
31
II - 2 (dois) dias no caso de falecimento de:
a) avós; b)
netos; c)
sogros;
d) padrasto; ou
e) madrasta.

§ 1º -O início da fruição do luto deve ser contado a partir da data do falecimento, se esta anteceder a entra- da
em serviço do policial militar ou se esta ocorrer durante o seu serviço, ou a contar da 00:00h (zero hora) do dia
seguinte, se no dia do falecimento o policial militar já trabalhou e se encontra de folga, ou ainda, se a pessoa de-
sapareceu, vindo a se descobrir que faleceu, a partir desse momento.
§ 2º - Cientificada a OPM sobre o falecimento, o preenchimento da planilha "AFASTAMENTO" (PM P-
118) e a entrega de cópia da certidão de óbito poderão ser efetuados no retorno do luto, regularizando-se então a
concessão por meio de publicação em Boletim Interno.
§ 3º - Na ocorrência concomitante de mais de um falecimento, cada período de luto terá a sua concessão e
início de fruição na data do respectivo falecimento, ocorrendo nesse caso a sobreposição de fruição do afastamento.
§ 4º - No caso de falecimento de companheiro, além da entrega de cópia da certidão de óbito, deverá ser
comprovada a existência de união estável.
§ 5º - No caso de filho natimorto também será concedido luto, exigindo-se igualmente a posterior entrega
de cópia da certidão de óbito expedida pelo cartório de registro civil.

DISPENSA DO SERVIÇO
I-36-PM
Artigo 18 - Todo policial militar poderá, a critério da administração, usufruir dispensas do serviço.
Artigo 19 - As dispensas do serviço não poderão exceder a 6 (seis) dias por ano e somente poderão ser
concedidas nos termos do Artigo 69 do RDPM.
§ 1º - Ao solicitar a dispensa do serviço, o policial militar deverá efetuar o preenchimento da planilha
"AFASTAMENTO" (PM P-118), motivando esse pedido de acordo com o previsto no "caput" deste artigo.
§ 2º - São competentes para conceder dispensa do serviço aos policiais militares os Oficiais no desempenho
das funções equivalentes ou superiores às de Comandante de Companhia.
§ 3º - O período da fruição inicia-se à 00:00 hora e finda-se às 24:00 horas do dia considerado.

DISPENSA RECOMPENSA
I-36-PM
Artigo 20 - A concessão de dispensa do serviço, a título de recompensa, denominadas simplesmente de dispensa-
recompensa, foi revogada pelo artigo 69 da Lei Complementar 893, de 09MAR01, que instituiu o Regulamento
Disciplinar da Polícia Militar.
Artigo 21 - As dispensas-recompensa concedidas e publicadas até 09MAR01 poderão ser usufruídas
normalmente pelo policial militar.

DISPENSA PARA DOAÇÃO DE SANGUE


I-36-PM
Artigo 46 - Todo policial militar que comprovar sua contribuição para banco de sangue mantido por órgão estatal
ou paraestatal, ou entidade com a qual o Estado mantenha convênio, será dispensado de comparecer ao serviço no
32
dia da doação.
Artigo 47 - Para fazer jus ao disposto no artigo anterior e ter esse dia considerado de efetivo exercício para todos os
efeitos legais, o policial militar deverá:
I - solicitar prévia permissão ao seu Comandante imediato, do nível de Comandante de Companhia ou
superior, que autorizará ou não a doação, observados os limites estabelecidos neste artigo e a conveniência do
serviço;
II - apresentar, no primeiro dia que comparecer ao serviço após a doação, o atestado fornecido pelo banco de
sangue, sob pena de ter o dia considerado como falta ao serviço, ficando passível de enquadramento no
Regulamento Disciplinar.
§ 1º - Para os devidos efeitos legais, esta dispensa não se equipara à dispensa do serviço ou à dispensa-
recompensa previstas nestas instruções, sendo, porém, considerada de efetivo exercício para todos os efeitos
legais.
§ 2º - Objetivando preservar a higidez física do policial militar, a dispensa para doação de sangue limitar-
se-á a 3 (três) por ano, com intervalo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias entre elas.

LICENÇA PATERNIDADE
I-36-PM
Artigo 41 - Todo policial militar terá direito a usufruir 5 (cinco) dias de licença-paternidade quando ocorrer o
nascimento (com vida) de seu filho, mediante o preenchimento da planilha "AFASTAMENTO" (PM P-118).
§ 1º - O inicio da fruição da licença-paternidade conta-se a partir da data do nascimento, se esta anteceder a
entrada em serviço do policial militar ou se esta ocorrer durante o seu serviço, ou a contar da 00:00h (zero hora) do
dia seguinte, se no dia do nascimento o policial militar já trabalhou e se encontra de folga.

§ 2º - Na ocorrência do nascimento de mais de um filho na mesma data, será concedida apenas uma licen- ça-
paternidade, constando da publicação de concessão os nomes das crianças.
§ 3º - O preenchimento da planilha "AFASTAMENTO" (PM P-118) e a entrega de cópia da certidão de
nascimento poderão ser efetuados no retorno da licença-paternidade, cabendo à OPM regularizar a concessão por
meio de publicação em Boletim Interno.
§ 4º - A faculdade prevista no parágrafo anterior não desobriga o policial militar de cientificar sua OPM tão
logo ocorra o nascimento do filho.

LICENÇA MATERNIDADE
I-36-PM
Artigo 37 – Todo policial militar feminino, a partir do seu 8º (oitavo) mês de gestação, salvo prescrição medica
em contrário que recomende a antecipação do inicio da licença, terá direito a usufruir 180 (cento e oitenta) dias de
licença-gestante.
§ 1º - O medico responsável pelo atendimento da OPM da interessada acompanhará a gestação,
encaminhando-a para exame por Junta de Saúde, no C Méd;
Artigo 38 – Ocorrido o parto com vida, sem que tenha sido concedida a licença-gestante, esta será concedida a
contar da data do nascimento da criança.
§ 1º - No caso do policial feminino já haver trabalhado no dia do nascimento e se encontrar de folga, a
licença-gestante será concedida a contar da 00h00 (zero hora) do dia seguinte.
33
§ 2º - Na situação prevista neste artigo, o policial militar feminino devera requerer ao Diretor de
Pessoal por meio de sua unidade, a concessão da licença-gestante, juntando cópia da certidão de
nascimento, ficando dispensada a inspeção médica.
Artigo 39 – No caso de natimorto ou de aborto, deverão ser adotadas as seguintes providências:
I – interrupção da licença-gestante, se o policial militar feminino estiver na sua fruição; II
– concessão ou não, após nova inspeção médica, de licença para tratamento de saúde.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não veda a concessão de luto.
Artigo 40 – Se a criança vier a falecer durante a fruição da licença-gestante, esta não será interrompida,
permanecendo o policial militar feminino na sua fruição.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não impede que a licenciada pleiteie a desistência da licença ou
que seja realizada a inspeção médica “ex-offício”. Se na inspeção médica a policial militar for considerada apta a
licença será interrompida.
LICENÇA ADOÇÃO
I-36-PM
Artigo 33 – O policial militar, poderá obter licença de 180 (cento e oitenta) dias, com remuneração integral,
quando adotar menor, de até sete anos de idade, ou quando obtiver judicialmente a sua guarda para fins de
adoção. O período será considerado de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
§ 1º - O policial militar deverá requerer a licença de que trata este artigo ao Diretor de Pessoal, no prazo
máximo de 15 (quinze) dias a contar da expedição, conforme o caso, do termo de adoção ou do termo de guarda
para fins de adoção.
2º - No requerimento deverá estar instruído com as provas necessárias a verificação dos requisitos para a
concessão da licença, na forma em que requerida.
3º - A não observância do disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo implicará no indeferimento do pedido de
licença.
Artigo 34 - Se, por qualquer motivo, a guarda for encerrada, com a conseqüente devolução da criança, o policial
militar deverá se apresentar no dia seguinte à sua OPM, com a documentação comprobatória do fato,
comunicando-se à DP a cessação da licença.
Parágrafo único - Na falta da apresentação a que se refere este artigo, o policial militar, além da sujeição às
sanções cabíveis ao caso, terá cassada a licença-adoção a contar da data em que se encerrou a guarda, com a
conseqüente perda dos vencimentos no período.
Artigo 35 - Concedida uma licença-adoção em razão da obtenção de guarda judicial, o policial militar somente
poderá pleitear nova licença se:
I - comprovar que a criança motivadora da licença anterior foi adotada; ou
II - a critério da administração, ficar demonstrado que a adoção não se efetivou por motivo relevante.
Artigo 36 – No caso de policial militar casado ou que viva em união estável com outro policial militar, a
licença-adoção será concedida na seguinte conformidade:
I – 180 (cento e oitenta) dias ao policial militar adotante que assim o requerer;
II – 05 (cinco) dias ao outro servidor, desde que requeira.

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE EM PESSOA DA FAMÍLIA


34
I-36-PM
Artigo 42 - Todo policial militar poderá obter, pelo prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, licença para
tratamento de saúde do cônjuge ou de parentes até o segundo grau.
§ 1º - Equipara-se ao cônjuge o companheiro ou a companheira com quem o policial militar mantenha
união estável.
§ 2º - São considerados parentes até o segundo grau, para fins de concessão da licença para tratamento da
saúde de pessoa da família, os pais, os avós, os filhos, os enteados, os irmãos e os netos.
Artigo 43 - O policial militar deverá requerer ao Diretor de Pessoal a concessão da licença para tratamento de saúde
em pessoa da família, justificando a sua necessidade, devendo aguardar a concessão em exercício.
§ 1º - O deferimento do requerimento dependerá do resultado da inspeção médica a que será submetida
obrigatoriamente a pessoa da família a quem se atribui a doença.
§ 2º - A inspeção médica será realizada por Junta de Saúde, nos termos previstos no Regulamento para
Inspeções e Juntas de Saúde.
Artigo 44 - Quando o período da licença for superior a 30 (trinta) dias, o policial militar receberá 2/3 (dois terços)
de seus vencimentos.
§ 1º - Os dias de licença para tratamento da saúde de pessoa da família serão computados para efeito de
redução do período de férias e interrupção do contínuo exercício para aquisição do direito à licença-prêmio.
§ 2º - O policial militar deve reassumir o exercício de suas funções quando não subsistir a doença na pessoa da
sua família ou ficar comprovada a cessação dos motivos que determinaram a licença.
§ 3º - O tempo que exceder de 1 (um) ano, consecutivo ou não, em licença para tratamento de saúde de
pessoa da família não será computado para efeito algum.
Artigo 45 - O policial militar que permanecer continuamente afastado em razão de licença para tratamento da saúde
de pessoa da família, por prazo superior a 6 (seis) meses, será agregado.

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE


I-36-PM
Artigo 22 – Todo policial militar que, por motivo de saúde, estiver impossibilitado temporariamente de prestar
serviços, terá direito a usufruir de tratamento de saúde no quartel; de observação na enfermaria; de baixa a
enfermaria, baixa hospitalar, convalescença medica ou licença para tratamento de sua saúde.
§ 1º - Se houver previsibilidade de cura no prazo de até 10 (dez) dias, o próprio médico ou dentista
responsável pelo atendimento da OPM do interessado indicará o prazo necessário para a recuperação do
militar segundo as situações enumeradas no “caput” deste artigo exceto a licença para tratamento de saúde;
assim como o local para seu afastamento no caso de convalescença médica.
§ 2º - Caberá aos Diretores, Comandantes ou Chefes, do nível de Batalhão ou superior, por delegação do
Diretor de Pessoal, controlar as situações enumeradas no “caput” deste artigo, exceto a licença para tratamento de
saúde, quando o parecer do médico ou dentista da Unidade apontar a necessidade de afastamento por prazo não
superior a 10 (dez) dias, inclusive, por uma única oportunidade em cada caso.
§ 3º - Se o exame preliminar do médico ou dentista da OPM indicar que não há previsão de cura no prazo
de até 10 (dez) dias, o policial militar deverá ser prontamente encaminhado a Junta de Saúde.
§ 4º - Somente as Juntas de Saúde, na conformidade do estabelecido pelo Regulamento para Inspeções e
Juntas de Saúde, competirá indicar a necessidade de afastamento por prazo superior a 10 (dez) dias e o
35
consequente início da licença para tratamento de saúde.
Artigo 24 - Os incapacitados temporariamente, por mais de 60 (sessenta) dias, só poderão voltar ao serviço, após
nova inspeção em que sejam declarados aptos para o serviço.

ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (ATS)

Constituição Estadual/89, artigo 129 – previsão do direito ao adicional (5 anos de serviço).


Lei 6.628/89 - Cálculo atual (incidência simples - cada novo adicional - somente mais 5% somado ao anterior).
Lei Complementar 731/93 - incluído o pró-labore de Comando no cálculo.

SEXTA-PARTE DOS VENCIMENTOS

Constituição Estadual/89, artigo 129 - previsão do direito a sexta-parte (20 anos de serviço).
Lei Complementar 731/93 - incluiu o pro-labore de Comando no cálculo da 6ª parte (1/6 dos vencimentos). A
Administração da PM, em 1985, decidiu incluir o adicional de insalubridade no cálculo.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
LEI COMPLEMENTAR Nº 1.179, DE 26 DE JUNHO DE 2012

1) valor:
a) grau máximo;
b) grau médio; e c)
grau mínimo.
2) Fará jus ao benefício o PM afastado em virtude de: férias, núpcias, luto, licença prêmio, licença para
tratamento de saúde, licença gestante , licença adoção, doação de sangue.
3) Efeitos pecuniários a partir da data da homologação do laudo de insalubridade (artigo 6º da LC nº
835/97).
4) Incorporação em conformidade com os últimos 05 (cinco) anos anteriores à passagem para a inatividade,
proporcional a 1/60 por mês de recebimento.
5) Não faz jus ao recebimento do Adicional de Insalubridade se houver o pagamento da Gratificação de
Compensação Orgânica (GRPAE).
6) Todo PM tem direito ao grau máximo.
7) Reajuste anual, sempre no mês de março, pelo IPC (índice de preços ao consumidor) acumulado nos
últimos doze meses.

AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO

1) Definição: Averbação é a transcrição do tempo de serviço público ou privado, nos assentamentos


individuais
2) Procedimentos:
a) solicitar através do formulário PM-P-123 à Diretoria de Pessoal;
36
b) juntar ao requerimento certidão de tempo de serviço, exceto o tempo de serviço nas Forças Armadas;
c) há a necessidade de requerimentos distintos para cada caso (ex.: um para a iniciativa privada e outro
para o serviço militar).
3) Os PMs readmitidos devem requerer a averbação do tempo prestado a PMESP, encaminhando a
documentação a OPM anterior, que juntará o AI e o enviará à DP.
4) Averbação do tempo prestado à iniciativa privada, tem efeitos somente para a inatividade a pedido (30
anos).
5) Averbação do tempo de serviço público apresenta duas hipóteses (conforme Lei Complementar 437/85) :
a) serviço prestado antes de 20DEZ84, tem validade para todos fins legais;
b) serviço prestado após 20DEZ84, só tem validade para todos fins, se prestados exclusivamente ao
37
de inatividade a pedido (= à iniciativa privada);
Esta
do c) Bol Geral nº 080/12 – a Certidão, que comprova o serviço prestado à iniciativa
de
privada, obtida junto ao INSS poderá ser encaminhada à DP, 5 (cinco) anos antes de
São
Paul presumivelmente completar 30 (trinta) anos de serviço.
o.
O
bs. TABELA PARA DIÁRIA ALIMENTAÇÃO E AUXÍLIO
ALIMENTAÇÃO
: o
tem
po Tempo de Diária de alimentação Dias efetivamente trabalhados
Escrituração
apó serviço (DA) (AA)

s 0 Menos de 8h Não faz jus Um vale

20 1 De 8 a 12h 50% (1 UFESP) Um vale


DE 2 Mais de 12h 100% (2 UFESP) Um vale
Z8 F (férias) Nenhum Não faz jus Não faz jus
4, A Nenhum Não faz jus Não faz jus
na
Uni
ão, DIÁRIA DE
em ALIMENTAÇÃO (D.A.)
out a) a D.A. será paga ao policial militar em serviço de vigilância especial, quando não
ros vença diária de diligência e não receba refeição por parte de qualquer Organização Policial
est Militar;
ado b) limite máximo de concessão: 15 diárias, de acordo com o Decreto nº 59.609/13 de
s, 16OUT13;
mu c) valor da diária: 2 UFESP (R$ 38,74);

nicí AUXÍLIO -
pio ALIMENTAÇÃO
s a) receberá o PM cujo vencimento global não ultrapasse 151 (cento e cinquenta e uma)
Unidades Fiscais do
ou
Estado de São Paulo (UFESP), considerando esse do primeiro dia útil do mês de referência de
aut pagamento;
arq b) os valores fracionados de AA (vales) devem ser arredondados para inteiros,
uia
na quantidade imediatamente inferior, devendo a compensação ser efetuada no mês seguinte;
s,
c) Valor da UFESP – R$ 19,37 (dezenove reais e trinta e sete centavos). 151 UFESP = R$

2.924,87 para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013;
tem
d) deve-se subtrair o Adicional de Insalubridade dos vencimentos integrais para saber
vali
se o PM recebe menos de 151 (cento e quarenta e um) UFESP, e consequentemente fará jus ao
dad
Auxílio;
e
par e) valor do auxílio alimentação: R$ 8,00 (oito reais) de acordo com o Decreto nº 58.023
a de 03MAI12.

fins f) máximo de auxílio alimentação recebido por mês: 21 AA.


38
ro de 2003)
Artigo 1º - A concessão de diárias aos componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com
o objetivo de indenizar despesas com alimentação e pousada, far-se-á de acordo as disposições deste
decreto.
D princípios da moralidade e do estrito interesse do serviço público, a
§ 1º - Observados os
I ao servidor ou policial militar que se deslocar temporariamente da
diária poderá ser concedida
A
respectiva sede, no desempenho de suas atribuições, na realização de diligência policial militar ou
R
em missão ou estudo, dentro
I do País, relacionados com o cargo, a função-atividade, o posto ou a
graduação que exerce. A
§ 2º - Para os fins deste decreto, sede significa o município onde o servidor ou
D
policial militar tem exercício.
I
§ 3º - Não será concedida diária quando o deslocamento do servidor ou policial militar
L
constituir exigência permanente
I do seu cargo, função-atividade, posto ou graduação.
G será calculado com base no valor da Unidade Fiscal do Estado de
Artigo 2º - O valor da diária
São Paulo - UFESP, fixadoÊpara o primeiro dia útil do mês devido, na seguinte conformidade:
N
I - na importância correspondente a 9 (nove) UFESP, para os postos de Cel PM a Asp a Oficial
PM; C
I
II - na importância correspondente a 7 (sete) UFESP, para graduados da PMESP.
A
Artigo 3º - Quando o deslocamento do servidor ou policial militar se der para uma das localidades a
(
seguir mencionadas,
D o valor da diária, apurado na forma do artigo anterior, será acrescido da
e corresponder a:
importância que lhe
c
IV - 50% (cinqüenta
r por cento), nos deslocamentos para municípios com população igual
ou superior ea
200.000 (duzentost mil) habitantes, desde que distantes pelo menos 70 km (setenta quilômetros)
o
do município- sede de exercício do servidor ou policial militar.
n
Artigo 5º Ao servidor ou
policial militar: º
§ 1º - Será concedida
4 diária integral quando o deslocamento exigir pernoite fora da sede.
8
1. 50% (cinqüenta por cento), quando:
.
a) fornecido alojamento
2 ou outra forma de pousada, em próprio do Estado ou de outro órgão
9
ou entidade da Administração Pública; ou
2
b) fornecida pela Administração
, Pública a alimentação;
2. para indenizar despesas com alimentação quando o deslocamento não exigir pernoite
d
fora da sede;
e cento), quando o período de deslocamento for igual ou superior a 12 (doze)
c) 40% (quarenta por

2
d) 20% (vinte por cento), quando o período de deslocamento for igual ou superior a 6 (seis) horas e
d
e

d
e
z
e
m
b
39
inferior a 12 (doze) horas.
Artigo 6º - O servidor ou policial militar que fizer jus a diária deverá apresentar ao superior hierárquico, até o
terceiro dia útil após o regresso, relação circunstanciada das diárias vencidas.
Artigo 8º - Nenhum servidor ou policial militar poderá perceber, a título de diárias, quantia superior a 50%
(cinqüenta por cento) de sua retribuição mensal.

ASSENTAMENTO INDIVIDUAL
1. ESCRITURAÇÃO
a) em uma única via, com lançamentos em ordem cronológica;
b) acompanha o PM em todas OPM que servir, ficando arquivado na última quando da inatividade;
c) a abertura inicial será feita quando do ingresso, compreendendo apenas a capa;
d) as folhas serão abertas na medida do necessário, sempre datilografadas em cor preta.
2. FOLHAS DO ASSENTAMENTO
folha nº 1 - Alterações não especificadas;
folha nº 2 - Unidades Subunidade e destacamento;
folha nº 3 - Agregação, licença, dispensa recompensa e do serviço, observação médica, odontológica e
convalescenças (afastamentos por motivos médicos sem internação hospitalar) e ausência;
folha nº 4 - Férias;
folha nº 5 - Permanências em estabelecimentos de saúde e UIS, inspeção de saúde;
folha nº 6 - Licenças, luto, núpcias e trânsito: licença para tratamento de saúde, prêmio, para tratar de
assuntos particulares etc;
folha nº 7 - Diligências;
folha nº 8 - Serviços diversos - comissões, cargos ou funções: regimental instrutor, monitor;
folha nº 9 - Disciplina (punição e condenação);
folha nº 10 - Disciplina (elogios individuais);
folha nº 11 - Cursos, estágios e concursos - diplomas ou certificados, medalhas e condecorações;
folha nº 12 - Declaração de família;
folha nº 13 - Retificações, emendas e outros esclarecimentos.
3. ABERTURA
a) através da resenha de qualificação;
b) Secretário da OPM - assinalará os Bol Int que devem ser transcritos, devendo zelar pela execução do
serviço e fiscalização para que estejam em dia;
c) a capa e as folhas serão rubricadas pelo Subcmt da unidade administrativa (CPA).
4. VISTAS E CÓPIAS
a) vistas na presença do secretário;
b) cópia - requerimento ao Comandante da OPM detentora do A.I.;
c) solicitação de cópias dos AI por parte de juízes e promotores não precisa de autorização.

ATESTADO DE ORIGEM
1) DEFINIÇÃO:
É um documento administrativo militar destinado a demonstrar a origem real das incapacidades físicas
40
(temporárias ou definitivas de PM) provenientes de acidentes ocorridos em ato de serviço.
2) CONDICIONANTES DE CULPABILIDADE :
a) imperícia, imprudência, negligência e transgressão disciplinar;
b) havendo uma das condicionantes de culpabilidade se resultar em invalidez permanente (ou morte) o PM
é reformado com os vencimentos que recebeu no mês anterior (integral);
c) se for considerado em serviço, no caso de invalidez permanente (ou morte) o PM é reformado com
vencimentos equivalentes a 30 (trinta) anos de serviço + 6 (seis) adicionais + 6º parte + promoção ao posto ou
graduação imediato.
3) PARTES DO AO:
a) prova testemunhal (03 testemunhas presenciais);
b) prova técnica (médico militar);
c) prova de autenticidade (reconhecimento de firmas).
4) GENERALIDADES:
a) o AO deverá conter o visto do Cmt da OPM;
b) deve ser preenchido todos os campos até 08 (oito) dias a contar do acidente;
c) publicação em Boletim Interno do fato que impossibilitou a conclusão em 8 dias;
d) acidente de natureza leve - registro no livro da UIS.

INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM


1) DEFINIÇÃO:
Perícia indispensável destinada apurar se a invalidez ou incapacidade física (temporária ou definitiva de
PM) resultam de doença crônica ou aguda que tenha sido contraída em ato de serviço.
2) INSTAURAÇÃO:
a) requerimento do interessado (Cmt Geral);
b) documento que justifique sua instauração.
3) DEFERIMENTO:
a) médico militar (encarregado);
b) prazo de 90d + 30d sem prejuízo de suas funções;
c) relatório com as conclusões finais afirmando, ou não, a relação de causa e efeito.
4) INDEFERIMENTO:
Será publicado em Boletim Geral e a documentação arquivada na PI (pasta individual) do PM.

DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO


O CIAF NÃO efetua nenhuma espécie de desconto diretamente em conta corrente.

1. CONSIGNAÇÕES EM FOLHAS
O PM poderá autorizar consignações em seu holerite, a favor de entidades que obtiveram autorização da
Secretaria da Fazenda para efetuar descontos em folha de pagamento. Para início dos descontos todo o contato é
realizado entre o PM e a entidade, que enviará a autorização assinada pelo PM ao CDP e encaminhará através de
meio eletrônico o desconto.
No caso do PM interessado em cessar o desconto (Resolução nº 18/86 da Secretaria da Fazenda):
1) requerer pessoalmente à entidade através de requerimento (protocolado) ou carta registrada com
41
aviso de recebimento;
2) em caso da entidade não atender o pedido (aguardar dois pagamentos após o pedido) preencher o
impresso próprio obtido pessoalmente no CDP ou através do acesso a página na INTRNET PM;
3) anexar ao impresso a cópia do requerimento protocolado ou o aviso de recebimento da carta
registrada.
Em casos de restituições ou devoluções, só serão possíveis através da própria entidade.

2. CUSTAS PROCESSUAIS
a) Descontos relativos a ações judiciais - PM tenha decisão desfavorável;
b) Decisão judicial - desconto dos autores da ação das despesas processuais devidas;
c) Processada em folha de pagamento, parceladamente, dependendo do valor.

3. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO PÚBLICO – I-16-PM


(Desconto de importância de carga)
PM - responsabilizado a ressarcir os cofres públicos. Ex: extravio de armamento do Estado, avarias em
viatura em razão de acidentes etc.
OPM – enviar cópia do Relatório, da Solução da Sindicância e da autorização de desconto do sindicado
para o CDP.
Caso o policial militar não concordar – a OPM deverá enviar o original da sindicância à Procuradoria
Judicial, via Gabinete do Comandante Geral para uma possível cobrança judicial.

4. FEPOM - FUNDO ESPECIAL DE DESPESA DA PM - Lei 4.320/90.


O FEPOM é um subsistema do Sistema de Administração Financeira e Orçamentária do Estado - SAFO.
Ele permite que a Corporação arrecade e administre suas receitas próprias, destinando-se então a prestar
serviços e/ou oferecer bens aos policiais militares.
As receitas do FEPOM serão arrecadadas:
I - mediante desconto em folha de pagamento;
II - mediante pagamento no ato do recebimento do serviço, fornecimento de bens etc.

Obs.: Em caso de descontos julgados como indevidos, o interessado deverá junto a OPM originadora do
desconto, solicitar a restituição.

DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS (SPPrev)

DECRETO Nº 52.860, DE 2 DE ABRIL DE 2008

A contribuição previdenciária para a manutenção do Regime Próprio de Previdência dos Militares do


Estado – RPPM.

Artigo 2º - São contribuintes obrigatórios para o RPPM:


I - os militares do serviço ativo;
II - os militares agregados ou licenciados, que continuarem a perceber vencimentos nessa situação;
42
III - os militares da reserva remunerada ou reformados;
IV - os pensionistas dos militares a que se referem os incisos I, II e III deste artigo.
Artigo 4º - A contribuição previdenciária dos militares do serviço ativo, para o RPPM, devida a partir de 5 de
outubro de 2007, é de 11% (onze por cento) e incidirá sobre a totalidade da base de contribuição.
Artigo 5º - Os militares da reserva remunerada, reformados, agregados e os pensionistas contribuem com 11%
(onze por cento), incidentes sobre o valor da parcela dos proventos de inatividade e pensões que supere o limite
máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS.
Artigo 6º - O décimo-terceiro salário será considerado para fins de incidência das contribuições de que tratam os
artigos 4º e 5º deste decreto.

DA PENSÃO
Artigo 12 - O direito à pensão não está sujeito à decadência ou prescrição.
Artigo 13 - São dependentes do militar, para fins de recebimento de pensão:
I - o cônjuge ou o companheiro ou companheira, na constância, respectivamente, do casamento ou da união
estável;
II - os filhos, de qualquer condição ou sexo, de idade igual à prevista na legislação do regime geral da
Previdência social e não emancipados, bem como os inválidos para o trabalho e os incapazes civilmente, esses
dois últimos desde que comprovadamente vivam sob dependência econômica do militar;
III - os pais, desde que comprovadamente vivam sob dependência econômica do militar, e não existam
dependentes das classes mencionadas nos incisos I ou II deste artigo, ressalvado o disposto no § 3º deste artigo.
§ 3º - Mediante declaração escrita do militar, encaminhada ao Diretor de Benefícios - Militares da
SPPREV, os dependentes enumerados no inciso III deste artigo poderão concorrer em igualdade de condições
com os demais.
Artigo 16 - Com a morte do militar, a pensão será paga aos dependentes mediante rateio, em partes iguais.
Parágrafo único - O valor inicial da pensão por morte devida aos dependentes do militar falecido será igual à
totalidade da remuneração do militar no posto ou graduação em que se deu o óbito, ou dos proventos do militar da
reserva remunerada ou reformado na data do óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime
geral de previdência social de que trata o artigo 201 da Constituição Federal, acrescido de 70% (setenta por cento)
da parcela que exceder esse limite, exceto na situação prevista no § 1º do artigo 1º da Lei 5.451, de 22 de
dezembro de 1986 (policiais militares julgados definitivamente incapazes para a função policial militar), quando o
valor do benefício corresponderá à integralidade dos vencimentos ou proventos do militar.
Artigo 17 - O pagamento do benefício retroagirá à data do óbito, quando requerido em até 60 (sessenta) dias
deste, mediante a apresentação de requerimento ao Diretor de Benefícios - Militares da SPPREV.
§ 1º - O pagamento do benefício será feito a partir da data do requerimento, quando ultrapassado o prazo
previsto no “caput” deste artigo.
§ 2º - A pensão será concedida ao dependente que primeiro vier a requerê-la, admitindo-se novas inclusões
a qualquer tempo, que produzirão efeitos financeiros a partir da data em que forem requeridas, nos termos do
“caput” e § 1º deste artigo.
Artigo 21 - Nenhum dependente poderá receber mais de uma pensão decorrente deste RPPM, exceto filho,
enteado e menor tutelado, de casal contribuinte, assegurado aos demais o direito de opção pela pensão mais
vantajosa.
43

DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
Artigo 25 - Fica assegurado o direito à percepção de auxílio-reclusão ao dependente de militar do serviço ativo e
do agregado percebendo vencimentos ou licenciado que estiver preso provisoriamente ou condenado a pena
privativa de liberdade, até 2 (dois) anos, enquanto permanecer em regime fechado ou estiver internado por
medida de segurança.

DO AUXÍLIO-FUNERAL
Artigo 31 - Ao cônjuge, companheiro ou companheira ou, na sua falta, aos filhos de qualquer condição ou aos
pais do militar do serviço ativo, do agregado percebendo vencimentos, do licenciado, da reserva remunerada ou
do reformado falecido, será concedido auxílio-funeral, a título de assistência à família, de valor correspondente a
1 (um) mês da respectiva remuneração.
§ 1º - Se o óbito do militar ocorrer em decorrência de lesões recebidas no exercício da função policial, o
valor do auxílio-funeral corresponderá a 2 (dois) meses da respectiva remuneração.

CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR (CBPM)


Entidade de natureza Autárquica, criada pela Lei nº 452 de 02/10/1974 com a fusão da CBFP (Caixa
Beneficente da Força Pública) e CBGC (Caixa Beneficente da Guarda Civil). Atualmente a Entidade engloba-se
na Administração Indireta, subordinando-se diretamente à Secretaria de Segurança Pública do Estado.
OBJETIVOS:
É uma instituição autárquica (desvinculada da administração centralizada do Estado, com autonomia
administrativa, podendo sofrer fiscalização) que visa à assistência médico-hospitalar e odontológica dos
componentes da Polícia Militar do Estado.
CONTRIBUINTES OBRIGATÓRIOS:
- oficiais e praças da ativa;
- oficiais e praças agregados ou licenciados;
- oficiais e praças da reserva remunerada e reformados;
- alunos oficiais e Asp Of PM.
BENEFICIÁRIOS:
- Cônjuge sobrevivente;
- Filhos até 21 (vinte e um) anos, ou 25 (vinte e cinco) cursando nível superior;
- A companheira;
DOS BENEFÍCIOS:
- Assistência Médico-Hospitalar e Odontológica aos beneficiários;
- 2% do vencimento = assistência médico-hospitalar odontológica;
- 1% da pensão = assistência médico-hospitalar odontológica.
44
SEGURO DE VIDA
(INDENIZAÇÃO POR MORTE OU INVALIDEZ)

LEI Nº 14.984, DE 12 DE ABRIL DE 2013


Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado, relativamente aos militares do Estado, incluídos os temporários, e
aos servidores sujeitos ao Regime Especial de Trabalho Policial ou que exerçam atividades de risco acentuado em
unidades da Secretaria de Administração Penitenciária, a adotar as seguintes medidas, em caso de morte ou de
invalidez permanente, total ou parcial:
I - efetuar pagamento, de natureza indenizatória, em valor correspondente a até R$ 200.000,00 (duzentos
mil reais);
II - contratar seguro de vida em grupo, com a estipulação de cláusulas que:
a) atribuam o ônus do prêmio exclusivamente ao Estado;
b) assegurem o pagamento de indenização, total ou parcial, até o montante previsto no inciso I deste
artigo.
§ 1º - O disposto no “caput” deste artigo fica estendido aos servidores da Fundação Casa cuja função exija
contato direto e permanente com os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, em internação
preventiva ou em programa de atendimento inicial.
Artigo 2º - As medidas de que trata o artigo 1º desta lei se restringirão à morte ou à invalidez que ocorrerem:
I - em serviço;
II - no deslocamento do militar ou do servidor até o seu local de trabalho;
III - em razão da função pública, ainda que o evento causador da morte ou invalidez se dê após a passagem
do militar ou do servidor à inatividade.
§ 1º - A natureza do evento lesivo e sua relação com uma das hipóteses indicadas no “caput” deste artigo,
bem como o valor da indenização, serão estabelecidos em procedimento administrativo específico, de natureza
simplesmente investigativa, colhendo-se, quando couber, o pronunciamento de órgão médico oficial.
§ 2º - O procedimento administrativo específico a que alude o § 1º deste artigo será instaurado e concluído
independentemente da existência de procedimento disciplinar.
§ 3º - Não será concedida a indenização se o procedimento administrativo específico previsto no § 1º deste
artigo indicar a prática de ilícito administrativo ou penal por parte do militar ou servidor vitimado.

MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL

I-2 PM - (BOL G PM Nº 57, DE 23MAR01)


1) CONCEITO:
Movimentação é a denominação genérica do ato administrativo que tem por objetivo alocar os oficiais e praças
nas OPM para propiciar o cumprimento das missões afetas à Corporação, estabelecendo a situação funcional do
policial militar.
2) QUADRO PARTICULAR DE ORGANIZAÇÃO (QPO):
Documento que estabelece a estrutura e o desdobramento organizacional de uma OPM, fixando o efetivo
necessário ao desempenho de suas atribuições
45
3) MODALIDADES (espécies de movimentação):
I) classificação – (por conveniência do serviço ou própria) atribui ao PM uma das vagas previstas nos
QPO, em razão de promoção, reversão ao serviço ativo; reintegração, e término de curso ou estágio de formação;
II) transferência – atribuição de nova OPM ao policial militar, a fim de atender à conveniência do serviço
ou conveniência própria, dentro das vagas previstas no QPO;
III) adição – ato através do qual o policial militar fica vinculado temporariamente a outra OPM, sem
ocupar vaga prevista no QPO, para freqüência de curso ou estágio de duração superior a 30 (trinta) dias, exercício
de função ou missão específica compatível com seu posto ou graduação, ou ainda, para controle da situação
funcional do agregado;
Observação: O policial militar que estiver adido a uma OPM poderá permanecer nessa situação como se
efetivo fosse, sendo considerado para todos os efeitos como seu integrante, devendo tal circunstância constar na
publicação que originou a adição.
IV) à disposição – situação transitória e especial do PM que, sem integrar o efetivo da OPM, está a ela
vinculado apenas para freqüentar curso ou estágio com duração igual ou inferior a 30 dias, ficando o controle
dessa situação funcional a cargo da OPM de origem;
V) desligamento – ato pelo qual o PM é desvinculado da Unidade à qual estava adido.
4) Condições para movimentação por conveniência própria :
I) estar, no mínimo, no bom comportamento, se praça;
II) não estar respondendo a processo disciplinar ou IPM que, por força regulamentar ou de conveniência
para as apurações, recomende a permanência na OPM;
III) ter cumprido o prazo mínimo estabelecido em edital ou instrução de concurso para permanência na
OPM ou área, a contar da data de sua classificação.
Observações:
a) A opção de OPM, quando do término de curso, não é considerada como pedido do interessado;
b) A movimentação de policial militar para OPM da qual haja sido movimentado fica condicionada ao
parecer favorável do Comandante da OPM de destino;
c) Preenchidas as condições o PM será movimentado ou incluído no banco de dados ou na relação de
prioridade de transferência.
5) UNIÃO DE CÔNJUGES (Artigo 130 da CE/89):
Será feita para o município onde o cônjuge tem sua residência.
I) Condições:
a) não prejudique o serviço;
b) não tenha havido movimentação, nos últimos 5 (cinco) anos, pelo mesmo fundamento;
c) o município de exercício do cônjuge e sua residência sejam os mesmos;
d) não haja sido movimentado por conveniência da disciplina ou da justiça.
II) Impedimento - Quando os cônjuges prestarem serviços no mesmo município e um deles for
movimentado, por conveniência própria, para OPM localizada em município diverso, o outro não poderá pleitear
sua movimentação nos termos do artigo 130 da CE/89.
6) Competência para efetivar a movimentação de policiais militares:
I) Governador do Estado.........................Coronéis;
II) SSP...................................................Tenentes Coronéis e Majores;
III) Cmt Geral........................................Cap e Ten em comando ou Chefia de OPM;
46
IV) Sub Cmt PM....................................Cap e Ten que não estejam em função de comando e Chefia;
V) Diretor de Pessoal..............................Praças.
7) Prazos para apresentação :
I) por conveniência própria ou do serviço : 10 (dez) dias após a publicação, salvo se determinado de
forma diversa; e
II) por conveniência da justiça ou disciplina: de imediato
8) Da Apresentação :
O PM ao receber o ofício de apresentação deve comparecer imediatamente à nova OPM, durante o horário de
expediente da data constante do ofício.
9) Regras para administração do Banco de Dados e RPT :
Desde 16 de novembro de 2009 (Bol G 212) ficaram extintas as RPT administradas pela Diretoria de Pessoal
(DP) com destino às OPM dos Órgãos de Direção Geral, Direção Setorial, Apoio, Execução Especial, C Mil e
Assessorias Policiais Militares, bem como sedes de CPA e CPI.
As OPM mencionadas acima terão um Banco de Dados de Praças (BDP) composto por praças interessadas em
servir em uma dessas OPM, que solicitará oportunamente, a seu critério, o PM a ser transferido.
Serão responsáveis pela administração das RPT:
I) DP: para movimentação cujo destino seja BPM/M ou BPM/I.
II) Diretorias e Grandes Comandos (CPC, CPM, CCB, CPAmb, CPRv, CPChq, CPI): para
movimentação entre as respectivas OPM subordinadas, remetendo as propostas à DP para análise e publicação em
Bol G PM.
Para a inclusão, exclusão e alteração de opção na RPT, BDP e BDO (Banco de Dados de Oficiais) não há
necessidade de manifestação do Cmt da OPM de origem e/ou destino, podendo ser efetuada pelos seguintes
meios:
I) na Central de Serviços ao Policial Militar, localizada no Complexo Administrativo Coronel PM
HélioGuaycuru de Carvalho;
II) pelo P/1 da Unidade, por meio do Sistema Integrado de Recursos Humanos (SIRH);
III) por e-mail, que será enviado diretamente à DP.

TRÂNSITO
I-36-PM
Artigo 27 - Todo policial militar terá direito a um período de afastamento total do serviço, considerado como
trânsito, em decorrência de mudança da sede de exercício, quando:
I - for movimentado (classificação ou transferência), por conveniência do serviço, para OPM, ou fração,
sediada em outro município, com o objetivo de preencher vaga ou exercer atividades previstas nos Quadros
Particulares de Organização (QPO);
II - houver a mudança da sede de sua OPM, ou fração, para outro Município.
Parágrafo único - O trânsito somente será concedido para que o policial militar possa transferir,
efetivamente, sua residência para o município sede da OPM em que irá servir."
Artigo 28 - O período de trânsito fica estabelecido na conformidade das distâncias oficiais existentes entre os
municípios, entendido aí os seus respectivos marcos "zero", obedecida a seguinte diferenciação:
I - 3 (três) dias para municípios distantes até 150 (cento e cinqüenta) quilômetros, inclusive;
47
II - 5 (cinco) dias para municípios distantes mais de 150 (cento e cinqüenta) quilômetros.
Artigo 29 - O trânsito será concedido pelo Diretor, Comandante ou Chefe, do nível de Batalhão ou superior, da
Unidade do policial militar apresentado e prescreverá se não for usufruído no período de 365 (trezentos e sessenta
e cinco) dias após a publicação da movimentação.
Parágrafo único - Caso ocorra a mudança da sede da OPM, o trânsito será concedido gradativamente, no
período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias após a publicação dessa alteração, para que não haja solução de
continuidade no serviço.
Artigo 30 - O trânsito não será concedido:
I - quando a movimentação for:
a) temporária;
b) por efeito de substituição;
c) para freqüência a cursos ou estágios; ou
d) no início, durante ou ao término do período de estágio dos 2º Tenentes do QOS, Aspirantes-a-Oficial
PM e Soldados PM - 2ª Classe.
II - quando o policial militar for classificado por efeito de:
a) reversão ao serviço ativo;
b) nomeação; ou
c) reintegração.
Parágrafo único - O trânsito não iniciado será cancelado e o já iniciado será imediatamente interrompido,
quando a movimentação for revogada ou retificada para OPM que não exija a mudança da sede de exercício do
policial militar.

AJUDA DE CUSTO (Decreto nº 39.168/94)

1) Direito gerado em virtude de movimentação;


2) Finalidade: atender despesas de mudança e instalação;
3) Condições para recebimento desde que haja mudança de município:
a) transferência de Organização Policial Militar, excetuada a hipótese de conveniência própria;
b) classificação por efeito de promoção reversão ao serviço ativo, declaração de Aspirante-a-Oficial ou
conclusão de curso de formação;
c) adição à outra OPM, desde que tal situação não lhe proporcione outra vantagem pecuniária;
d) cessação da adição com retorno à OPM de origem;
e) designação para freqüentar curso ou estágio de natureza policial militar de interesse da Corporação,
dentro ou fora do Estado, com duração superior a 30 (trinta) dias;
f) missão policial militar, dentro ou fora do Estado, por tempo superior a 30 (trinta) dias;
g) designação para substituir em outra Organização Policial Militar, por período igual ou superior a 30
(trinta) dias consecutivos;
h) mudança da sede da Organização Policial Militar - OPM.
4) o Oficial não poderá receber mais de 01 (uma) ajuda de custo em um mesmo ano.
5) valor da ajuda de custo :
a)100 % (cem por cento) do padrão PM do respectivo posto ou graduação quando se tratar de
movimentação que importe distância superior a 150 (cento e cinqüenta) km entre um município e outro;
48
b) 75 % (setenta e cinco por cento) do padrão PM para distâncias entre 50 (cinqüenta) e 150 (cento e
cinqüenta) km entre os municípios; e
c) 50 % (cinqüenta por cento) do padrão PM para distância inferior a 50 (cinqüenta) km entre um
município e outro.

BIBLIOGRAFIA
1. Decreto-Lei nº 667, de 02JUL69, reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros
Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências, alterado pelos
Decretos-Leis nº 2.010, de 12JAN83, 2.106, de 06FEV84, 1.406, de 24JUN75;
2. Decreto Federal nº 88.777, de 30SET83 - Aprova o regulamento para as Policias Militares e
Corpos de Bombeiros Militares (R-200), parcialmente alterado pelos Decretos Federais nº 95.073, de
21OUT87, 4.431, de 18OUT02, 4.531, de 19DEZ02, 5.182, de 13AGO04 e 5.238, de 08OUT04;
3. Lei Estadual nº 616, de 17DEZ74, dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, parcialmente alterada pelas Leis Estaduais nº 663, de 02SET75 e 735, de
03NOV75;
4. Decreto Estadual nº 55.742, de 27ABR10;
5. Constituição Federal 1988;
6. Constituição Estadual 1989;
7. Decreto-Lei Estadual nº 260, de 29MAI70, dispõe sobre a inatividade dos componentes da
Polícia Militar do Estado de São Paulo;
8. Lei Complementar nº 892, de 31JAN01, estabelece critérios para promoção de Cabos e Solda-
dos da Polícia Militar;
9. Lei Complementar nº 1.036, de 11JAN08, institui o Sistema de Ensino da Polícia Militar do Es-
tado de São Paulo.
10. Decreto nº 54.911, de 14OUT09, regulamenta a Lei Complementar nº 1.036, de 11 de janeiro
de 2008, que institui o Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
11. I-36-PM, instruções para o afastamento na Polícia Militar, publicado no Bol G 083/09;
12. Lei Complementar 1.020 de 23OUT07, regulamenta a contagem de tempo para concessão da
licença-prêmio;
13. Decreto nº 52.031, de 03AGO07, dispõe sobre a conversão em pecúnia da licença-prêmio;
14. Lei Complementar nº 1048, de 10JUN08, dispõe sobre a parcela de licença prêmio que poderá
requerer;
15. Lei Complementar 1.054 de 07JUL08 regulamenta a Licença Maternidade, Licença
Paternidade e Licença Adoção;
16. Lei Complementar nº 731, de 26OUT93, dispõe sobre os vencimentos e vantagens pecuniárias
dos integrantes da Polícia Civil e da Polícia Militar e dá providências correlatas, alterada pelas Leis
Complementares nº 793, de 23MAI95, 901, de 12SET01, 903, de 27NOV01 e 957, de 13SET04.
17. Lei Complementar Nº 1.179, de 26JUN12, que dispõe sobre a Concessão do Adicional de
Insalubridade.
18. Lei nº 7.524 de 28 de outubro de 1991, que institui o Auxílio-alimentação para funcionários e
servidores da administração centralizada, regulamentada pelo Decreto nº 58.023 de 03 de 2012;
19. Decreto nº 59.609/13 de 22 de outubro de 2013, regulamenta Diária de Alimentação;
20. Decreto Estadual nº 48.292 de 02DEZ03, dispõe sobre Diária Diligência, com nova redação do
Decreto nº 48.580 de 01ABR04 e Decreto nº 49878 de 11AGO05 e Decreto nº 57.551 de 30NOV11;
21. Decreto nº . º 27.291, de 21JAN57 dispõe sobre Assentamento Individual;
22. Decreto nº 7.484, de 26DEZ35, regulamenta o Atestado de Origem e Inquérito Sanitário de
Origem com complementações publicadas no Bol G PM 133 de 22JUL09;
23. Decreto nº 52.860, de 02ABR08, regulamenta a contribuição previdenciária para a manutenção
do Regime Próprio de Previdência dos Militares do Estado – RPPM;
24. Lei Nº 14.984, de 12ABR13, dispõe sobre indenização por morte ou invalidez de policial
militar;
25. Lei nº 452 de 02OUT74, dispõe sobre a Caixa Beneficente da PMESP;
26. Lei nº 10.261, de 28OUT68, dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
Estado;
27. Instruções para a Movimentação de Oficiais e Praças da Polícia Militar (I-2-PM), publicadas
no Bol G PM nº 057, de 23MAR01 e Bol G PM 212, de 16NOV09.
49
ANEXO

Organograma da Polícia Militar do Estado de São Paulo


50

Você também pode gostar