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As cidades medievais:

a) não diferiam das cidades greco-romanas, uma vez que ambas eram, em primeiro lugar, centros político-
administrativos e local de residência das classes proprietárias rurais e, secundariamente, também centro de
comércio e manufatura.
b) não diferiam das cidades da época moderna, uma vez que ambas, além de serem cercadas por grossas muralhas,
eram, ao mesmo tempo, centros de comércio e manufatura e de poder, isto é, politicamente autônomas.
c) diferiam das cidades de todas as épocas e lugares, pois o que se definia era, precisamente, o fato de serem
espaços fortificados, construídos para abrigarem a população rural durante as guerras feudais.
d) diferentemente de suas antecessoras greco-romanas eram principalmente centro de comércio e manufatura e,
diferentemente de suas sucessoras modernas, eram independentes politicamente, dominando um entorno rural
que lhes garantia o abastecimento.
e) eram separadas da economia feudal, pois sendo esta incapaz de gerar qualquer excedente de produção, obrigava-
as a importar alimentos e a exportar manufaturas fora do mundo feudal, daí a importância estratégica do comércio
na Idade Média.

A proliferação das universidades medievais, no século XIII, responsável por importantes transformações culturais,
está relacionada:
a) ao Renascimento cultural promovido por Carlos Magno e pelos homens cultos que trouxe para sua corte.
b) à invenção da imprensa que possibilitou a reprodução dos livros a serem consultados por mestres e alunos.
c) à importância de se difundir o ensino do latim, língua utilizada pela Igreja para escrever tratados teológicos, cartas
e livros.
d) ao crescimento do comércio, ao desenvolvimento das cidades e às aspirações de conhecimentos da burguesia.
e) à determinação de eliminar a ignorância e o analfabetismo da chamada Idade das Trevas.

Apesar de não terem alcançado seu objetivo - reconquistar a Terra Santa -, as Cruzadas provocaram amplas
repercussões, porque:
a) favoreceram a formação de vários reinos cristãos no Oriente, o que permitiu maior estabilidade política à região.
b) consolidaram o feudalismo, em virtude da unificação dos vários reinos em torno de um objetivo comum.
c) facilitaram a superação das rivalidades nacionais graças à influência que a Igreja então exercia.
d) uniram os esforços do mundo cristão europeu para eliminar o domínio árabe na Península Ibérica.
e) estimularam as relações comerciais do Oriente com o Ocidente, graças à abertura do Mediterrâneo a navios
europeus.

Com relação às Cruzadas, é correto dizer que:


a) foram expedições organizadas para libertar os turcos otomanos que estavam prisioneiros na Palestina.
b) tinham como principal objetivo catequizar os indígenas das Américas.
c) eram expedições que cruzavam a Europa exclusivamente em busca de um caminho alternativo para as rotas
comerciais que vinham do extremo oriente.
d) foram expedições realizadas na Idade Média que, embora não realizassem o objetivo inicial de libertar os
lugares santos do domínio muçulmano, tiveram importantes conseqüências econômicas.
e) é o nome que se atribui ao grande movimento dos árabes, no sentido de divulgar sua doutrina, o islamismo, e
expandir seus territórios por todo o Oriente e, posteriormente, em direção à Europa.

A Europa ocidental no século XIV sofreu transformações, que decorreram, entre outros fatores, no plano político, da
a) unificação da Câmara dos Lordes e da Câmara dos Comuns, tornando a Inglaterra poderosa monarquia.
b) dissolução dos Estados Gerais (1302) na França, gerando uma crise que abalou o sistema feudal.
c) derrota sofrida por João, o Bom, durante a Guerra dos Cem Anos, em 1355, comprometendo a estrutura do
feudalismo.
d) perda da influência temporal do papado e fortalecimento do parlamento, na Inglaterra.
e) formação de uma concepção de monarquia como um poder que emanava da soberania popular.

:No contexto da Baixa Idade Média, relacionam-se com o movimento das Cruzadas,
a) o fortalecimento do império Bizantino, a tomada de Constantinopla e o desprestígio dos senhores feudais.
b) a hegemonia muçulmana sobre os reinos europeus, o desenvolvimento da indústria têxtil na Itália e a escravidão
branca na Turquia.
c) o enriquecimento cultural das sociedades mediterrânicas, a reabertura do comércio com o Oriente e o
fortalecimento da vida urbana.
d) a epidemia da peste negra nos países do Mediterrâneo, o estímulo a uma economia baseada na troca simples e a
construção de estradas transcontinentais.
e) o comprometimento do prestígio da Igreja católica, a unificação do Estado alemão e a intensificação do
antisemitismo na Europa.

:"A todos que partirem e morrerem no caminho, em terra ou mar, ou que perderem a vida combatendo os pagãos
será concedida a remissão dos pecados".
a) Discurso pronunciado pelo Papa Urbano II, em Clermont.
b) Recomendações aos peregrinos que visitavam os lugares santos.
c) Discurso que o Papa Urbano II dirigiu aos guerreiros comuns, vassalos do suserano.
d) O Papa refere-se a uma das formas mais populares de penitência, a peregrinação aos lugares santos da
cristandade.
e) O Papa dirige seu discurso às cruzadas que patrocinou, propiciando oportunidade de reunir a cristandade dividida.

A Baixa Idade Média tem sua importância ligada à dissolução de um modo de produção e o início da longa fase de
transição que levará ao desenvolvimento de um outro. Assinale a alternativa diretamente relacionada com a crise e
a desagregação do sistema feudal:
a) Condenação do modo de produção feudal pela Igreja Católica Apostólica Romana.
b) Declínio do comércio a longa distância, florescimento da pequena indústria e enfraquecimento do poder central
dos monarcas.
c) Equilíbrio entre o ritmo da produção e do consumo.
d) Exigências senhoriais sobrecarregando os camponeses e a substituição de obrigações antigas por contratos de
arrendamento da terra e por pagamento em dinheiro.
e) Predomínio do modo assalariado de trabalho acarretando, em curto prazo, mudanças profundas na Europa
Oriental.

Dentre os vários impostos e obrigações impostas aos servos e vilões pela organização econômica e social do
feudalismo, destacavam-se:
a) o peculato e as talhas;
b) as aposentadorias e o protecionismo;
c) as banalidades e as corvéias;
d) a seguridade e o dízimo;
e) o seguro saúde e a taxa de gleba.

"Rotas e cidades, cidades e rotas não passam de um único e mesmo equipamento humano do espaço (...) a cidade
do Mediterrâneo é criadora de rotas, e ao mesmo tempo é criada por elas." (Fernando Braudel - "O Mediterrâneo e
o mundo mediterrâneo") Relacionando o texto acima com o renascimento comercial e urbano, podemos afirmar
que:
a) as rotas das invasões bárbaras desenvolveram locais fixos de comércio, responsáveis pela formação de cidades.
b) as cidades costeiras da Itália tiveram seu crescimento ligado ao desenvolvimento das rotas comerciais
marítimas.
c) as cidades do Mediterrâneo produtoras de lã e especiarias desenvolveram o monopólio das rotas comerciais
através da liga hanseática.
d) as cidades da região dos Pirineus monopolizaram o comércio de produtos orientais, dominando a Rota da
Champagne.
e) a rota do Mediterrâneo impedia o crescimento da rede de comunicação entre as cidades.

As comunas medievais caracterizaram-se por:


a) radicalismo político que tendia ao anti-clericalismo.
b) autonomia das cidades em relação aos senhores feudais, com governo, direito e símbolos próprios.
c) aumento do clericalismo, resultando no reforço da autoridade papal.
d) fortalecimento da submissão à autoridade dos senhores feudais.
e) aglomeração de marginalizados que exerciam o banditismo.
Os contatos freqüentes entre as civilizações bizantina e européia, na Baixa Idade Média,
a) concorreram para a universalização das heresias.
b) fortaleceram as relações servis de produção.
c) contribuíram para o renascimento cultural.
d) impulsionaram o processo de ruralização.
e) favoreceram a descentralização política.

" ... o aumento demográfico, ocorrido do século XI ao XIV, permitiu uma multiplicação da nobreza cada vez mais
parasitária. Seus hábitos de consumo tornaram-se mais exigentes e maiores, o que determinava uma necessidade de
renda cada vez mais elevada. Segue-se, pois, uma superexploração do trabalho dos servos, exigindo-se destes um
maior tempo de trabalho..." O texto descreve uma das causas, na Europa, da
a) formação do modo de produção asiático.
b) consolidação do despotismo esclarecido.
c) decadência do comércio que produziu a ruralização.
d) crise que levou à desintegração do feudalismo.
e) prosperidade que provocou o processo de industrialização.

A peste negra, que dizimou cerca de um terço da população européia, as revoltas camponesas ocasionadas pelo
precário equilíbrio da produção agrícola, e a Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra, foram responsáveis:
a) pela formação da sociedade feudo-clerical.
b) pela crise do mercantilismo econômico.
c) pelo fortalecimento da nobreza em detrimento do poder real.
d) pela aceleração da crise do absolutismo.
e) pela crise do feudalismo e consolidação do poder real.

Sobre as associações de importantes grupos sociais da Idade Média, um historiador escreveu: "Eram cartéis que
tinham por objetivo a eliminação da concorrência no interior da cidade e a manutenção do monopólio de uma
minoria de mestres no mercado urbano." (Jacques Le Goff, A CIVILIZAÇÃO DO OCIDENTE MEDIEVAL.) O texto
caracteriza de maneira típica
a) as universidades medievais.
b) a atuação das ordens mendicantes.
c) as corporações de ofício.
d) o domínio dos senhores feudais.
e) as seitas heréticas.

A guerra foi igualmente provocada pelas ambições da França e da Inglaterra sobre Flandres, região economicamente
rica pelo seu comércio e por sua produção de tecidos. Extremamente devastadora, agravou a situação de miséria e
exploração das classes camponesas, mas também contribuiu para revelar o sentimento nacional. A afirmação acima
refere-se à:
a) Guerra do Bouvines.
b) Guerra dos Cem Anos.
c) Guerra das Duas Rosas.
d) Guerra dos Três Henriques.
e) Guerra dos Trinta Anos.

A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis do que se conhece como a crise do
século XIV. Como conseqüência dessa crise, ocorrida na Baixa Idade Média,
a) o movimento de reforma do cristianismo foi interrompido por mais de um século, antes de reaparecer com Lutero
e iniciar a modernidade;
b) o campesinato, que estava em vias de conquistar a liberdade, voltou novamente a cair, por mais de um século, na
servidão feudal;
c) o processo de centralização e concentração do poder político intensificou-se até se tornar absoluto, no início da
modernidade;
d) o feudalismo entrou em colapso no campo, mas manteve sua dominação sobre a economia urbana até o fim do
Antigo Regime;
e) entre as classes sociais, a nobreza foi a menos prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com a
burguesia.
Durante toda a Baixa Idade Média, a Península Ibérica esteve envolvida:
a) em guerras entre os reinos de Portugal e de Navarra.
b) na Guerra de Reconquista, em que os reinos cristãos lutaram contra os muçulmanos.
c) na guerra contra a formação dos estados modernos europeus.
d) com a conquista da África e da Ásia.
e) com a organização das Cruzadas.

:O crescimento populacional na Europa ocidental, a partir do século XI, implicou dificuldades sociais, devido à
a) mentalidade teocêntrica típica da Idade Média, que condenava o trabalho produtivo.
b) descentralização política feudal, que impedia a livre circulação da mão-de-obra.
c) população exígua das cidades medievais, comprimidas no interior de muralhas.
d) regulamentação das Corporações de Ofício, que proibia a formação de artesãos.
e) baixa produtividade da economia medieval e a sua limitada possibilidade de expansão.

O desaparecimento da servidão feudal, na Europa Ocidental, na Baixa Idade Média, foi


a) iniciado com o aparecimento de um mercado urbano para a agricultura, que levou à troca da renda trabalho
pela renda dinheiro e intensificado com as revoltas camponesas.
b) realizado violenta e inesperadamente durante a peste negra, quando os camponeses aproveitaram-se da situação
para se revoltar em massa contra os senhores.
c) proporcionado pela ação conjugada de dois fatores externos ao âmbito dos camponeses, as guerras entre os
próprios nobres e destes com as cidades.
d) liderado pacificamente pela Igreja Católica, protetora dos camponeses, e concluído com a ajuda dos reis
interessados em arruinar o poder dos senhores feudais.
e) determinado pelo fluxo de dinheiro que os senhores feudais recebiam das cidades em troca da liberação dos
camponeses, empregados no sistema de produção em domicílio.

A prosperidade das cidades medievais (séculos XII a XIV), com seus mercadores e artesãos, suas universidades e
catedrais, foi possível graças
a) à diminuição do poder político dos senhores feudais sobre as comunidades camponesas que passaram a ser
protegidas pela Igreja.
b) à união que se estabeleceu entre o feudalismo, que dominava a vida rural, e o capitalismo, que dominava a vida
urbana.
c) à subordinação econômica, com relação aos camponeses, e política, com relação aos senhores feudais.
d) ao aumento da produção agrícola feudal, decorrente tanto da incorporação de novas terras quanto de novas
técnicas.
e) à existência de um poder centralizado que obrigava o campo a abastecer prioritariamente os setores urbanos.

No período denominado Baixa Idade Média, houve desenvolvimento do comércio e florescimento de cidades. O
crescimento econômico da Europa ocidental intensificou-se com a expansão ultramarina do século XV. Considera-se
essencial para tal expansão:
a) a crise e o enfraquecimento comercial das cidades-estados italianas, fornecedoras na Europa dos produtos
orientais.
b) a centralização do poder político e a possibilidade de investimento de recursos monetários estatais em
expedições marítimas.
c) a ocupação de Constantinopla pelos turcos otomanos e o fim dos contatos pacíficos entre o Ocidente e o Oriente.
d) a abundância de metais na Europa e o crescimento de circulação monetária em condições de financiar
empreendimentos dispendiosos.
e) a ruptura da unidade cristã do Ocidente e a formação de religiões cristãs adaptadas à ética da acumulação
capitalista.
2 anoooooooooooooooooooooooo
Do ponto de vista social, pode-se afirmar, sobre a Revolução Francesa, que:
a) teve resultados efêmeros, pois foi iniciada, dirigida e apropriada por uma só classe social, a burguesia, única
beneficiária da nova ordem.
b) fracassou, pois, apesar do terror e da violência, não conseguiu impedir o retorno das forças sócio-políticas do
Antigo Regime.
c) nela coexistiram três revoluções sociais distintas: uma revolução burguesa, uma camponesa e uma popular
urbana, a dos chamados "sans-culottes".
d) foi um fracasso, apesar do sucesso político, pois, ao garantir as pequenas propriedades aos camponeses, atrasou,
em mais de um século, o progresso econômico da França.
e) abortou, pois a nobreza, sendo uma classe coesa, tanto do ponto de vista da riqueza, quanto do ponto de vista
político, impediu que a burguesia a concluísse

O motivo pelo qual o conjunto de mudanças políticas que resultou na implantação do regime republicano na França,
no século XVIII, pode, genericamente, ser classificado como uma revolução burguesa, é o fato de que nesse
processo:
a) a estrutura social francesa viu-se reduzida a uma polarização entre o bloco de apoio ao antigo regime - no qual se
encontravam a aristocracia, os camponeses e os trabalhadores urbanos - de um lado, e o bloco de apoio à república
operário-burguesa, de outro.
b) a burguesia conseguiu a adesão ideológica da aristocracia, especialmente no que respeita à "abertura das
carreiras públicas aos talentos individuais", o que possibilitou a ascensão de seus representantes ao poder do
Estado.
c) o comando da burguesia desde o início se revelou como irrefutável, uma vez que ela colocou a serviço de seus
objetivos revolucionários os mais variados setores da população, - liderando assim uma restauração do Antigo
Regime.
d) as vanguardas operário-camponesas colocaram-se ao lado da burguesia, pois tinham claro que suas reivindicações
somente alcançariam um patamar de conseqüência numa sociedade em que as relações burguesas de produção já
estivessem desenvolvidas.
e) os resultados políticos das sucessivas convulsões sociais geradas nos quadros da crise do estado monárquico
francês foram, ao final, capitalizados pela burguesia, que pôde assim dar início à viabilização de seus interesses
políticos e econômicos.

Na Revolução Francesa, foi uma das principais reivindicações do Terceiro Estado:


a) a manutenção da divisão da sociedade em classes rigidamente definidas.
b) a concessão de poderes políticos para a nobreza, preservando a riqueza dessa classe social.
c) a abolição dos privilégios da nobreza e instauração da igualdade civil.
d) a união de poderes entre Igreja e Estado, com fortalecimento do clero.
e) o impedimento do acesso dos burgueses às funções políticas do Estado.

A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", da Revolução Francesa, traz o seguinte princípio: "Os homens
nascem e se conservam livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter por fundamento o proveito
comum". Tal princípio é decorrente:
a) da incorporação das reivindicações da classe média por maior participação na vida política.
b) do reconhecimento da necessidade de assegurar os direitos dos vencidos, sem distinção de classes.
c) da incorporação dos camponeses à comunidade dos cidadãos com direitos sociais e políticos reconhecidos na lei.
d) da crença popular na perspectiva liberal burguesa de que a Revolução fora feita por todos e em benefício de
todos.
e) da determinação burguesa de levar avante um processo revolucionário de distribuição da propriedade privada.

A Revolução Francesa representou um marco da história ocidental pelo caráter de ruptura em relação ao Antigo
Regime. Dentre as características da crise do Antigo Regime, na França, está:
a) a crescente mobilização do Terceiro Estado, liderado pela burguesia contra os privilégios do clero e da nobreza.
b) o desequilíbrio econômico da França, decorrente da Revolução Industrial.
c) a retomada da expansão comercial francesa, liderada por Colbert.
d) o apoio da monarquia às sucessivas rebeliões camponesas contrárias à nobreza.
e) o fortalecimento da monarquia dos Bourbons, após a participação vitoriosa na guerra de independência dos
E.U.A.

:A Constituição da França de 1791, a partir dos princípios preconizados por Montesquieu, consagrou, como
fundamento do novo regime,
a) a subordinação do Judiciário ao Legislativo, que passou a exercer um poder fiscalizador sobre os tribunais.
b) a identificação da figura do monarca, com a do Estado, que a partir desse momento se tornou inviolável.
c) a supremacia do Poder Legislativo, deixando de ser o rei investido de poder moderador.
d) o poder de veto monárquico, que se restringiu a assuntos fiscais, limitando, assim, a soberania popular.
e) a separação dos poderes até então concentrados, teoricamente, na pessoa do soberano.

Abolição da escravidão; fim dos privilégios; limite aos preços dos gêneros alimentícios; criação do ensino gratuito
obrigatório; divisão das terras; assistência aos indígenas; criação do Museu do Louvre, da Escola Politécnica e do
Conservatório. Foram as primeiras medidas tomadas pelo:
a) Adepto da Escola econômica fisiocrática, o francês Turgot.
b) Jovem general, recém-chegado do Egito, Napoleão Bonaparte.
c) Líder Jacobino, Robespierre, conhecido como o "incorruptível".
d) Primeiro Ministro francês, Cardeal Richelieu e concluídas por seu sucessor cardeal Mazarino.
e) Rei Sol, Luís XIV, juntamente com seu ministro Colbert.

Na História da França, o GOLPE DE 18 BRUMÁRIO significa:


a) o início da Revolução de 1789 com a abolição dos direitos feudais
b) o fim da Revolução com a subida de Napoleão ao poder com o apoio do exército e da alta burguesia
c) o fortalecimento da participação popular e dos embates entre Danton e Robespierre
d) o estabelecimento da igualdade de todos perante a lei com a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão

No contexto histórico da Revolução Francesa, o episódio denominado "O Golpe do 18 Brumário", aconteceu
a) quando se inicia o regime do Diretório, período que se caracterizou pelos desmandos políticos.
b) no momento em que a Conjura dos Iguais propõe a tomada do poder à força e o fim da propriedade privada.
c) quando Napoleão, apoiado pelo Exército e pela alta burguesia, derruba o Diretório e chega ao poder.
d) no momento em que os monarquistas tentam voltar ao poder através de golpe, que foi sufocado por Napoleão
Bonaparte.
e) quando Robespierre, Saint Just e seus companheiros do Comitê de Salvação Pública são mortos na guilhotina,
pondo fim ao Terror.

:Sobre o processo revolucionário francês, iniciado em 1789, é CORRETO afirmar que:


a) Foi um movimento conservador liderado pela aristocracia francesa, temerosa da ascensão das massas,
principalmente parisienses.
b) Foi o movimento revolucionário que levou à universalização dos conceitos de "liberdade, igualdade e
fraternidade".
c) Inspirou o movimento de libertação dos Estados Unidos da América, ocorrido anos depois.
d) Foi um movimento de inspiração socialista.
e) Levou a um aumento do poder real, inspirando o surgimento de teóricos do absolutismo.

Relativamente à expansão napoleônica (1805-1815), pode-se afirmar que acarretou mudança no quadro político
europeu, tais como:
a) difusão do ideal revolucionário liberal, ampliação temporária do raio de influência francesa e fortalecimento do
ideário nacionalista nos países dominados.
b) isolamento diplomático da nação inglesa, radicação definitiva do republicanismo no continente e estabelecimento
do equilíbrio geopolítico entre os países atingidos.
c) desestabilização das monarquias absolutistas, estímulo para o desenvolvimento industrial nas colônias espanholas
e implantação do belicismo entre as nações.
d) desenvolvimento do cosmopolitismo entre os povos do império francês, incrementação da economia nos países
ibéricos e contenção das lutas sociais.
e) difusão do militarismo como forma de controle político, abertura definitiva do mercado mundial para os
franceses, estímulo decisivo para as lutas anti-colonialistas.
"Milhares de séculos decorrerão antes que as circunstâncias acumuladas sobre a minha cabeça vão encontrar um
outro na multidão para reproduzir o mesmo espetáculo." (Napoleão Bonaparte) Sobre o período napoleônico (1799-
1815), podemos afirmar que:
a) consolidou a revolução burguesa na França através da contenção dos monarquistas e jacobinos.
b) manteve as perseguições religiosas e o confisco das propriedades eclesiásticas iniciadas durante a Revolução
Francesa.
c) enfrentou a oposição do exército e dos camponeses ao se fazer coroar imperador dos franceses.
d) favoreceu a aliança militar e econômica com a Inglaterra, visando à expansão de mercados.
e) anulou diversas conquistas do período revolucionário, tais como a igualdade entre os indivíduos e o direito de
propriedade.

Durante o período napoleônico (1799-1815), dentre as medidas adotadas por Bonaparte, assinale aquela que teve
repercussões importantes nas relações comerciais do Brasil com a Inglaterra:
a) Restauração financeira, com a conseqüente fundação do Banco da França, em 1800.
b) Decretação do Bloqueio Continental, em 1806, com o qual Napoleão visava arruinar a indústria e o comércio
ingleses.
c) Promulgação, em 1804, do Código Civil que incorporou definitivamente, na legislação francesa, os princípios
liberais burgueses.
d) Expansão territorial da França com a incorporação de várias regiões da Europa, formando o chamado Império
Napoleônico.
e) Criação do franco, como novo padrão monetário.

A obra política de Napoleão Bonaparte pode ser considerada como


a) um complemento às realizações da Revolução, com o apoio da burguesia francesa.
b) uma tentativa de promover uma revolução industrial na França, seguindo o exemplo inglês; suas bases estariam
contidas no Código Civil francês.
c) uma obra de centralização administrativa, pelo fato de ter colocado seus irmãos como chefes de governo em
vários países da Europa.
d) uma política de alianças, após as vitórias militares contra os prussianos, os austríacos e os russos, para conseguir o
domínio absoluto de toda a Europa.
e) uma reação ao processo desenvolvido durante o período da Revolução Francesa, em conseqüência da inflação, do
período do Terror e da incapacidade administrativa.

A ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder na França representou:


a) a adoção de uma política de reconciliação, assegurando a paz interna e canalizando o furor revolucionário para
as campanhas externas.
b) o estabelecimento de um governo popular, garantindo a efetiva participação das massas na condução das coisas
públicas.
c) a busca de um equilíbrio de poder no continente europeu, através da celebração de uma série de alianças com as
principais potências.
d) o fim da política isolacionista até então mantida pelo governo francês, que possa a interferir diretamente nas
questões européias.
e) a reação da sociedade francesa ao avanço das forças capitalistas de produção e a valorização das estruturas
produtivas tradicionais.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma realização de Napoleão Bonaparte, que representou uma
consolidação das idéias da Revolução Francesa.
a) O impedimento do retorno do uso de títulos de nobreza, reivindicado pelos seus generais e pela burguesia
francesa que desejava tornar-se a nova elite do país.
b) A criação do Código Civil, inspirado no direito romano e nas leis do período revolucionário, que, na sua
essência, vigora até hoje na França.
c) A abolição da escravidão nas colônias francesas, reafirmando o princípio da liberdade presente na Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão.
d) A realização de uma reforma agrária, prometida, mas não efetivada, pelos jacobinos, o que garantiu a
popularidade de Napoleão entre os camponeses.
e) A criação da Constituição Civil do Clero, que proibiu toda forma de culto religioso no território francês.
Como general, cônsul e, depois, imperador, Napoleão Bonaparte transformou a França de um país sitiado numa
potência expansionista com influência em todo o continente europeu. No entanto, a expansão francesa com seus
ideais burgueses encontrou muitas resistências principalmente entre as nações dominadas por setores
aristocráticos. Assinale a opção que identifica corretamente uma ação implementada pelo governo napoleônico.
a) O estabelecimento do catolicismo cristão e romano como religião de estado.
b) A descentralização das atividades econômicas, o que permitia que as economias locais prosperassem sem o
pagamento de impostos.
c) A adoção do Código Civil que garantia a liberdade individual, a igualdade perante a lei e o direito à propriedade
privada.
d) O estímulo, por parte das leis francesas, à criação de sindicatos de trabalhadores, livres da influência do Estado.
e) A estatização de toda a propriedade agrícola, comercial e industrial nas regiões dominadas pelo exército
napoleônico.

A mineração foi a atividade econômica mais importante da América Espanhola durante o período colonial. Múltiplos
fatores condicionaram a formação e a decadência dos complexos mineradores do altiplano andino e do planalto
mexicano. Assinale a modalidade de mão-de-obra que predominou nas minas de prata dos referidos complexos,
durante os séculos XVI e XVII.
a) Indígena, submetida ao trabalho compulsório.
b) Negra, submetida ao trabalho escravo.
c) Européia, no regime de trabalho assalariado.
d) Indígena, adaptada ao trabalho livre.
e) Indígena, no regime de trabalho voluntário.

Na América Colonial Espanhola, no século XVI, as populações nativas foram utilizadas em diversas relações de
trabalho. Dentre essas, uma das mais rentáveis para a Coroa foi a que permitia aos espanhóis cobrarem tributos dos
nativos em gêneros ou prestações de trabalhos nos campos. Essa forma de trabalho era denominada:
a) "Mita".
b) "Obrajes".
c) "Cabildos".
d) "Encomienda".
e) "Ayuntamientos".

No século XVI, a conquista e ocupação da América pelos espanhóis:


a) desestimulou a economia da Metrópole e conduziu ao fim do monopólio de comércio.
b) contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena, concentrada nas áreas de mineração.
c) eliminou a participação do Estado nos lucros obtidos e beneficiou exclusivamente a iniciativa privada.
d) dizimou a população indígena e destruiu as estruturas agrárias anteriores à conquista.
e) impôs o domínio político e econômico dos "criollos".

Sobre a estrutura social e econômica da América colonial espanhola, podemos afirmar que:
a) os "criollos" formavam uma aristocracia econômica local, sendo donos de propriedades rurais e de minas.
b) os "chapetones" eram mestiços que monopolizavam as funções administrativas e religiosas nos vice-reinados.
c) os indígenas estavam protegidos por uma rigorosa legislação real, que proibia que trabalhassem para os
peninsulares.
d) o trabalho através da "mita" incidia sobre as populações negras escravas das grandes fazendas de gado.
e) a "encomienda" surgiu nas missões e reduções jesuíticas, vinculando a catequese ao trabalho indígena nas
propriedades da Igreja.

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