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GUIA DE CANÇÕES DO

REGIMENTO ANDRADE
NEVES
FINALIDADES
 Economizar papel !
 Mais praticidade para aprender e relembrar as canções e hinos.
 Ajudar instrutores e instruendos com as principais canções e hinos que são ento-
adas no regimento, centralizadas em um único guia digital podendo ser acessado
a qualquer hora e em qualquer lugar pra treinar.
Hino Nacional Brasileiro
Compositor: Poema: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manoel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido


De um povo heroico o brado retumbante Ao som do mar e à luz do céu profundo
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos Fulguras, ó Brasil, florão da América
Brilhou no céu da pátria nesse instante Iluminado ao sol do novo mundo!

Se o penhor dessa igualdade Do que a terra mais garrida


Conseguimos conquistar com braço forte Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
Em teu seio, ó liberdade "Nossos bosques têm mais vida"
Desafia o nosso peito a própria morte! "Nossa vida" no teu seio "mais amores"

Ó pátria amada Ó pátria amada


Idolatrada Idolatrada
Salve! Salve! Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce O lábaro que ostentas estrelado
Se em teu formoso céu, risonho e límpido E diga o verde-louro dessa flâmula
A imagem do cruzeiro resplandece Paz no futuro e glória no passado

Gigante pela própria natureza Mas, se ergues da justiça a clava forte


És belo, és forte, impávido colosso Verás que um filho teu não foge à luta
E o teu futuro espelha essa grandeza Nem teme, quem te adora, a própria morte

Terra adorada Terra adorada


Entre outras mil Entre outras mil
És tu, Brasil És tu, Brasil
Ó pátria amada! Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada Dos filhos deste solo és mãe gentil
Brasil! Pátria amada
Brasil!
Hino à Bandeira Nacional
Compositor: Poema: Olavo Bilac / Música: Francisco Braga Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra


em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas


Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,


Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!

Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,


Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Canção do Exército
Compositor: Letra: Ten Cel Alberto Augusto Martins/música: T. De Magalhães

Nós somos da Pátria a guarda, E quando a nação querida,


Fiéis soldados, Frente ao inimigo,
Por ela amados. Correr perigo,
Nas cores de nossa farda Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória, Rebrilha a glória,
Fulge a vitória. Fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremos
Em nosso valor se encerra Oferta igual
Toda a esperança De amor filial.
Que um povo alcança. E a ti, Pátria, salvaremos!
Quando altiva for a Terra Rebrilha a glória,
Rebrilha a glória, Fulge a vitória.
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor, A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor. A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor. Lutaremos sem temor.

Como é sublime
Saber amar
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe
Canção da Cavalaria
Compositor: Letra: Teófilo Ottoni Da Fonseca Arma ligeira que transpõe os montes,
Caudais profundos, com ardor e glória,
Estrela guia em negros horizontes,
Pelo caminho da luta e da vitória.

Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.

Arma de tradição que o peito embala,


Cuja história é de luz e de fulgor,
Pelo choque, na carga, ela avassala,
E, ao inimigo, impõe o seu valor.

Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.

Montado sobre o dorso deste amigo:


O cavalo que, altivo, nos conduz,
Levamo-lo, também, para o perigo,
Para lutar conosco sob a cruz.

Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.

De Andrade Neves o Osório, legendário,


E outros heróis que honram a nossa história,
Evocamos o valor extraordinário
Pelo Brasil a nossa maior glória!

Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra a nossa estrela guia.
Canção do Regimento Andrade Neves
Regimento Andrade Neves
Olhando seu passado de glórias
Reflete-nos um raio de luz
Seu exemplo conduz
Para as grandes vitórias

O clarim lá de longe anunciou


Comandante em Chefe aproximou
O imortal Andrade Neves
Sua espada desembanhou

Ao fim da grande jornada


Com o brado aguerrido exortou
Mais uma carga camaradas
E o lema consagrou

Nossos feitos, nossas glórias


Escreveram nossa história
Por isso somos guardiões
Honrando sempre as tradições

E o cavalo amigo certo e companheiro


Nos combates enobrece o cavaleiro
Nossas lanças, nossa espada varonil
São as glórias do eterno Brasil

HURRA HURRA!
Arma de Heróis
Arma de heróis, na vanguarda lutar sem temor
és como a estrela
que brilha com vivo fulgor
quando altaneira
tu surges a frente das legiões
tremem o céu as montanhas e os tufões
silenciam ante o seu poder
[Refrão x2]
entre o fumo das batalhas
surges como um vendaval
eia valente
vai para frente a lutar
que é a hora
da carga final

E se algum dia, o inimigo audacioso tentar


pátria adorada, tua honra virgem macular
antes o sol, sem eflúvios sem luz e sem calor
nos encontre no chão a morrer do que vivos sem te
defender
[refrão]
entre o fumo das batalhas
surges como um vendaval
eia valente
vai para frente a lutar
que é a hora
da carga final
Canção Matungo Malacara
Letra: João Cabral de Melo
Música: João Cabral de Melo

Este matungo malacara é mau; Deixa de luxo, vamos galopar,


Empaca, e não se mexe nem a pau! Que o capitão tem pressa de chegar!
"Unir à frente!" o capitão mandou, Pé de poeira já deitou no chão,
E o desgraçado nem se incomodou. E só espera o ronco do canhão.
Meto-lhe o relho, Para o inimigo
Vou para o xadrez; vem depressa e vês;
Pego um conselho, Veja os castigos
Santa Cruz talvez... que eles dão por vez!

Então, então! Então, então!


Cavalo, deixa dessa empacação! (2x) Cavalo, deixa dessa empacação! (2x)

Podes dar coice, pois eu tenho fé Eis a galope o malacara, enfim


Que não me alcançaras com teu pé! Gosto de ver um cabra bom assim!
Prova este louro, vê que gosto tem! Foi só falar em nosso capitão,
Isto eu só dou a quem eu quero bem. E ele deixou a tal empacação.
Anda ligeiro, Deixou de seca
Vem nascendo o sol; De corcovear;
Tem feiticeiro Já fez sueca
Fazendo arrebol! Sem o pau cantar!

Então, então! Olá, olá!


Cavalo, deixa dessa empacação! (2x) O malacara galopando está! (2x)
Canção Fibra de Herói
Se a Pátria querida for envolvida
Pelo inimigo, na paz ou na guerra
Defende a terra
Contra o perigo
Com ânimo forte se for preciso
Enfrenta a morte
Afronta, se lava com fibra de herói
De gente brava
Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá
Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar
Soldados, A Cavalaria
Soldados, a Cavalaria
É a sentinela avançada
Da pátria mãe que em nós confia
Para viver eternamente respeitada

Numa avançada, a cavalhada


Ousada e forte, não teme a morte
Nossos corcéis sabem que a glória
Só se conquista com a vitória no revés

Por isso, quando na peleja


A voz de carga se escutar
Em nossas mãos bem firme esteja
A heróica lança que a vitória há de nos dar

Nossas hostes sobranceiras


Das ofensas estrangeiras,
Defendem sorrindo, com júbilo infindo
A excelsa bandeira brasileira

Nossos esquadrões, são como leões


Não conhecem perigo, inimigo que os faça temer
Nossos soldados são denodados
Pela Pátria sucumbem com prazer - Uha!

Se no auge da batalha
Arrebentar uma metralha
E ferido o cavalo querido tombar
Mesmo assim nos redobremos
Com denodo pelejemos
Porque a glória então teremos de o vingar

Avante, Avante, bravos ufanos


Destemidos cavalarianos do exército audaz
E nas refregas, nas lutas cegas
Só de feitos heróicos é capaz - Uha!
Canção Do Expedicionário
Compositor: Letra: Guilherme De Almeida/música: Spartaco Rossi

Você sabe de onde eu venho ? Por mais terras que eu percorra, Venho do além desse monte
Venho do morro, do Engenho, Não permita Deus que eu morra Que ainda azula o horizonte,
Das selvas, dos cafezais, Sem que volte para lá; Onde o nosso amor nasceu;
Da boa terra do coco, Sem que leve por divisa Do rancho que tinha ao lado
Da choupana onde um é pouco, Esse "V" que simboliza Um coqueiro que, coitado,
Dois é bom, três é demais, A vitória que virá: De saudade já morreu.
Venho das praias sedosas, Nossa vitória final, Venho do verde mais belo,
Das montanhas alterosas, Que é a mira do meu fuzil, Do mais dourado amarelo,
Dos pampas, do seringal, A ração do meu bornal, Do azul mais cheio de luz,
Das margens crespas dos rios, A água do meu cantil, Cheio de estrelas prateadas
Dos verdes mares bravios As asas do meu ideal, Que se ajoelham deslumbradas,
Da minha terra natal. A glória do meu Brasil. Fazendo o sinal da Cruz !
Por mais terras que eu percorra, Você sabe de onde eu venho ?
Não permita Deus que eu morra E de uma Pátria que eu tenho Por mais terras que eu percorra,
Sem que volte para lá; No bôjo do meu violão; Não permita Deus que eu morra
Sem que leve por divisa Que de viver em meu peito Sem que volte para lá;
Esse "V" que simboliza Foi até tomando jeito Sem que leve por divisa
A vitória que virá: De um enorme coração. Esse "V" que simboliza
Nossa vitória final, Deixei lá atrás meu terreno, A vitória que virá:
Que é a mira do meu fuzil, Meu limão, meu limoeiro, Nossa vitória final,
A ração do meu bornal, Meu pé de jacaranda, Que é a mira do meu fuzil,
A água do meu cantil, Minha casa pequenina A ração do meu bornal,
As asas do meu ideal, Lá no alto da colina, A água do meu cantil,
A glória do meu Brasil. Onde canta o sabiá. As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra, Por mais terras que eu percorra,
Da casa branca da serra Não permita Deus que eu morra
E do luar do meu sertão; Sem que volte para lá;
Venho da minha Maria Sem que leve por divisa
Cujo nome principia Esse "V" que simboliza
Na palma da minha mão, A vitória que virá:
Braços mornos de Moema, Nossa vitória final,
Lábios de mel de Iracema Que é a mira do meu fuzil,
Estendidos para mim. A ração do meu bornal,
Ó minha terra querida A água do meu cantil,
Da Senhora Aparecida As asas do meu ideal,
E do Senhor do Bonfim! A glória do meu Brasil.
Canção da 1ª Divisão de Exército
Letra: Cel Inf Luis Fernando Hilgenberg Música: 1º Ten QAO Mús Erik
Gonçalves dos Santos Saudemos a Primeira Divisão,
“Divisão Mascarenhas de Moraes”,
Sentinela do pátrio Pavilhão,
Garantia da ordem e da paz.

Grande Comando Operacional,


Tão poderoso, forte e varonil,
Dos triunfos conquistados,
um orgulho nacional,
Pelo valor do Soldado do Brasil!

Com a FEB enfrentou a tirania,


Escrevendo com sangue a vitória,
Na defesa da Democracia,
Destacou-se com honra e glória.

Grande Comando Operacional,


Tão poderoso, forte e varonil,
Dos triunfos conquistados, um orgulho nacional,
Pelo valor do Soldado do Brasil!

Não se findam seus feitos notáveis,


Honraremos a sua tradição,
Braço forte de heróis memoráveis,
Mão amiga que ajuda a nação.

Grande Comando Operacional,


Tão poderoso, forte e varonil,
Dos triunfos conquistados, um orgulho nacional,
Pelo valor do Soldado do Brasil!
HURRA! HURRA!
MAIS UMA CARGA
CAMARADAS!

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