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Material Teórico
Evidências Tipográficas
Revisão Textual:
Prof. Esp. Bruno Reis.
Evidências Tipográficas
• Introdução
• As Evidências Tipográficas
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Unidade: Evidências Tipográficas
Contextualização
Nesta Unidade, você aprenderá que símbolos, letras maiúsculas, negrito, itálico, aspas,
números, datas, etc. são aspectos tipográficos que fornecem pistas, dicas úteis sobre o texto.
Observe o modelo de uma Nota de Fiscal (Português) e uma Commercial Invoice (Inglês) abaixo:
Note que as marcações em círculo são evidências tipográficas que nos auxiliam no
entendimento do texto e de seu significado e em sua interpretação, pois facilita a leitura do
documento, sem a necessidade de uma tradução palavra por palavra.
Desse modo, podemos perceber que a Leitura Instrumental de um texto em outro idioma, em
conjunto com as técnicas de leitura, ficará ainda mais rápida e eficiente. Porém, é claro que são
necessários muito treinamento e muita prática.
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Introdução
Você Sabia ?
Tipografia: Os gregos adaptaram o sistema de escrita fenícia, agregando as vogais e criando a
escrita alfabética. (Alfabeto, palavra derivada de alfa e beta, as duas primeiras letras do alfabeto grego.)
Posteriormente, a escrita grega foi adaptada pelos romanos, o que constituiu o sistema alfabético greco-
romano, que deu origem ao nosso alfabeto.
Fonte: http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/impresso/imp_basico/e1_assuntos_a1-4.
html. Acesso em: 14.Jun.2014.
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Unidade: Evidências Tipográficas
As Evidências Tipográficas
O inglês é um veículo de comunicação internacional e de informação acerca do mundo, é
a língua de muitas publicações periódicas especializadas e de livros disponíveis no mercado,
portanto, adquirir a habilidade de ler em inglês é muito mais do que apenas aprofundar-
se em estudos avançados em língua estrangeira. O aprendizado de uma língua estrangeira,
principalmente o Inglês, porque é considerado o idioma dos negócios, a aquisição da habilidade
de leitura instrumental de um outro idioma permitirá o conhecimento de informações novas,
conhecimentos novos que, na maioria das vezes, não são veiculadas em português, por exemplo,
revistas especializadas, artigos científicos.
Ao longo das unidades anteriores, aprendemos sobre os aspectos linguísticos e as estratégias
de leitura que facilitam essa tarefa, entretanto, para compreender um idioma estrangeiro, é
necessário utilizar “todos” os recursos disponíveis e, nesta Unidade, aprenderemos mais dois
fatores importantes.
O primeiro são as evidências tipográficas, que, segundo Munhoz (2004), são símbolos, letras
maiúsculas, negrito, itálico, siglas, ou seja, informações gráficas evidentes, aparentes no texto, e, por
serem frequentes e comuns a várias línguas, nos auxiliam na compreensão de qualquer texto.
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Exemplo:
Fonte: Nytimes.com
Ideias-chave
Lide/lead: Corresponde à primeira frase ou às duas primeiras frases de um texto e deve
permitir que o leitor responda a três questões básicas: O quê? Quem? Quando? (ABURRE
& PONTARA, 2008).
Para Aburre e Pontara (2008), há procedimentos que fornecerão ao leitor maior controle
sobre o modo como interpreta um texto.
O primeiro passo é identificar o tema do texto, lembrando que, quase sempre, o título antecipa
o assunto do texto. O segundo passo é estabelecer critérios de relevância: Qual é a informação
principal? Qual é a informação menos importante. O terceiro passo é organizar as próprias
ideias em relação ao texto, o conhecimento prévio do assunto: O que se sabe sobre o texto? O
quarto passo é identificar como as informações se relacionam no texto, o grau de subordinação
entre elas. O quinto passo é tentar responder a pergunta: Qual é o sentido do texto? Por último,
o sexto passo é elaborar hipóteses explicativas sobre o texto lido por meio das evidências, pistas
e dicas, conforme falamos durante esta Unidade, prever o significado do texto, estabelecer
hipóteses. Entretanto, alguns textos já trazem hipóteses explicativas para os dados apresentados.
Veja se você também está de acordo com as evidências do texto.
Para Cravo (2014), as principais evidências tipográficas podem ser siglas, símbolos ou a
pontuação, e, como são comuns a várias línguas, nos auxiliam na compreensão de qualquer
texto, por exemplo:
»» Siglas: são os nomes de países, organizações, entre outros. Exemplos: ROM: Read
Only Memory (“Memória Apenas de Leitura”), WWW: World Wide Web (“Rede de
Abrangência Mundial”) e FBI: Federal Bureau of Investigation (“Escritório Federal de
Investigação dos EUA”).
»» Símbolos: são sinais, nomes de objetos, palavras, servem para designar um tipo de signo
em que o significante, ou seja, a realidade concreta, represente algo abstrato. Há símbolos
que são reconhecidos universalmente e outros que só são compreendidos dentro de um
determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.). Exemplo: a tabela periódica.
»» Palavras grifadas (itálico ou negrito): revelam a importância da palavra ou expressão
no texto ou formatação. Servem para destacar conteúdo do texto que merece algum
tipo de diferenciação devido a sua importância. Geralmente, são utilizadas em títulos de
livros, subtítulos, nomes científicos, palavras e locuções às quais se queira dar ênfase.
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Unidade: Evidências Tipográficas
Fonte: Nytimes.com
Market Summary: At 3:58 PM, The major stock indexes are higher today with the S. & P.
500 index gaining 0.31%.
(Resumo do Mercado: Às 15h58, os principais índices de ações estão em alta, com o índice S &
P 500 com valorização de 0,31%, nesta data).
Datas e números: as datas e os números são facilmente reconhecidos no texto e estabelecem
relações entre os fatos apresentados no texto e aqueles que já são conhecidos. Exemplo:
»» 1822 - Brazil breaks ties with Portugal, finally announcing its independence
Para nós brasileiros, a data de 1822 remete a um conhecimento prévio, ou seja, parte da
história do Brasil. Portanto, essa data nos remete à independência do Brasil.
Pontuação: sistema de sinais gráficos que define o pensamento escrito, os sinais de pontuação
representam os recursos atribuídos à escrita, por exemplo, reproduzem pausas, entonações da
fala, nos casos do ponto de exclamação e de interrogação;
Vírgula (,): utilizada para separar termos que possuem mesma função sintática na oração;
Ponto Final (.): É usado ao final de frases para indicar uma pausa total e em abreviaturas: Sr.,
a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.;
Ponto de Interrogação (?): é usado para formular perguntas diretas, indicar surpresa, expressar
indignação ou atitude de expectativa diante de determinada situação;
Ponto de Exclamação (!): é utilizado depois de frases que expressem sentimentos, como
entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto ou, ao mesmo tempo, questionamento e
admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido;
Ponto e vírgula (;): separa itens enumerados e também pode ser utilizado para separar um
período que já se encontra dividido por vírgulas;
Dois-pontos (:): são usados quando se faz uma citação ou se introduz uma fala ou se quer
indicar uma enumeração;
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Aspas (“ ”): são usadas para indicar a citação de alguém, expressões estrangeiras, neologismos,
gírias e etc.;
Reticências (...): indicam supressão de um trecho, interrupção ou dão ideia de continuidade
ao que se estava falando;
Parênteses ( ): são usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer
simples indicações;
Travessão (–): indica a mudança de interlocutor em um diálogo, separa orações intercaladas,
coloca em evidência uma frase, expressão ou palavra.
Para Cereja (2008), o sentido das frases se relaciona com a entonação que as acompanha. A
pontuação é o recurso que, na escrita, indica a entonação e, além disso, marca a coesão entre
palavras e partes do texto, tornando-o mais claro e preciso.
Portanto, diferentemente da fala, que, além da palavra, conta com vários outros recursos para
a construção de sentido, por exemplo: expressão facial, entonação, gestos, postura corporal, a
escrita dispõe apenas de recursos gráficos, da pontuação e dos demais símbolos.
As evidências tipográficas são importantes no processo de aprendizagem de uma segunda
língua, por exemplo, nos estudos de Inglês Instrumental (ESP), pois nos ajudam a organizar
sintaticamente o texto e a tornar as ideias mais claras, coerentes e precisas. Por exemplo:
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Unidade: Evidências Tipográficas
Para Schultz (2014), em seu artigo Words of Connection, ou seja, “palavras de conexão”,
os conectivos são expressões, conjunções ou locuções conjuntivas, mas também advérbios,
preposições, etc., que servem para estabelecer uma conexão lógica entre frases e elementos da
ideia. Por exemplo:
Conectivos (Linkwords)
Em primeiro lugar, ... / Antes de
first of all tudo, ... / Para começar, ... / Para
in the first place início de conversa, ...
Introdução e Referência initially Inicialmente, com relação a, no que
diz respeito a, no que tange a...
concerning
Em relação…,
considering
Referente a..., com referência a...
Ênfase, comentário, reforço As a matter of fact / In fact Por sinal, ... / Aliás, ... / Inclusive ...
In conclusion Em conclusão
Finalizando To sum Up Para resumir
In short Em resumo, brevemente
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Unidade: Evidências Tipográficas
Therefore Portanto
Because of this Devido a esta
Causa e consequência
As a result Como resultado
Consequently Consequentemente
Fonte: CRAVO, A. My English grammar with my English lab.1ed.São Paulo: Pearson, 2014. (Adaptado).
Trocando Ideias
Coesão textual refere-se às conexões gramaticais existentes entre palavras, frases, parágrafos
e partes maiores de um texto. Coerência textual refere-se às conexões de ideias que conferem
sentido a um texto.
Fonte: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática: texto, reflexão e uso. 3. ed. São Paulo: Atual, 2008.
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As estruturas do texto em cartas comerciais possuem formato definido, não obrigatório,
porém, com o passar do tempo, ocorreu uma convenção no ambiente internacional de negócios
com uma padronização das cartas comerciais para melhor comunicação e entendimento entre
as partes, principalmente no ambiente de negócios internacionais.
Não há uma obrigatoriedade, entretanto, sugere-se que se siga um padrão em relação às
partes constituintes de uma carta, por exemplo: cabeçalho, introdução (com saudações), corpo
da carta, despedida e assinatura (e, em algumas ocasiões, P.S. (post-scriptum) e notas).
Uma carta eficaz e não deve exceder uma página. A mensagem tem de ser
a mais direta possível para evitar equívocos e o enfado do destinatário; ela
deve estar dirigida a uma pessoa específica. Atenção também para as três
funções básicas de uma abertura: convidar, informar e seduzir.
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Unidade: Evidências Tipográficas
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Fonte: http://www.englishclub.com/business-english/correspondence-payment-request.htm
(Adaptado). Acesso em: 14 jun. 2014.
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James T Brown
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Fonte: http://www.englishclub.com/business-english/correspondence-information-sending.htm.
Acesso em: 14 jun. 2014.
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Unidade: Evidências Tipográficas
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A Unidade IV do curso chegou ao fim. Nela, aprendemos como as evidências tipográficas nos
auxiliam no entendimento do texto em um idioma estrangeiro e também como os conectivos
são úteis em correspondências comerciais.
Nas próximas unidades, continuaremos nossos estudos em inglês Instrumental, ou English for
Specific -Purposes(ESP).
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Unidade: Evidências Tipográficas
Material Complementar
Bibliografia:
CASTANHEIRA, R. Analysis on reading and interpretation of texts through the
instrumental english. 2006. 40 p. Pós-Graduação em Língua Inglesa.Universidade de
Franca, Franca, 2006. Disponível na Biblioteca on line – Universidade Cruzeiro do Sul. Acesso
em 24.Jun.2014.
SOUZA, A. G. F.; ABSY, C. A.; COSTA, G. C. da; MELLO, L. F. Leitura em língua inglesa:
uma abordagem instrumental. 2.ed. Barueri: Disal, 2010.
Sites:
»» http://www.englishtown.com.br/blog/category/business-english/
»» http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/
»» http://www.newsweek.com/business
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Referências
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2009.
CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática: texto, reflexão e uso. 3 ed. São Paulo:
Atual, 2008.
CRAVO, A. My English grammar with my English lab. 1ed. São Paulo: Pearson, 2014.
MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo: Texto Novo, 2001.
Webgrafia:
SCHÜTZ, R. E. “Words of Connection (Conectivos)” English Made in Brazil, 2014.
Disponível em: http://www.sk.com.br/sk-conn.html. Acesso em: 14 jun. 2014.
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Unidade: Evidências Tipográficas
Anotações
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São Paulo SP Brasil
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