Aula 05 (RAFAEL) - Dim À Flex - Parte 2 - Teoria de Flex Não-Linear

Universidade Federal do Pará - Instituto de Tecnologia - Faculdade de Engenharia Civil
Ensaio de viga à flexão
Aula 05
Dimensionamento
à Flexão (parte 2)
Teoria de flexão não-

linear
2
Introdução
Hipóteses para a teoria de flexão linear
• As vigas eram consideradas como vigas de Euler-Bernoulli

• Equilíbrio de tensões paralelas ao eixo da viga
• Compatibilidade de Bernoulli para deformações
• Lei de Hooke para os materiais
• Para manter a linearidade do comportamento, o escoamento do aço e os
mecanismos de fratura do concreto tanto na tração quanto na compressão
são desconsiderados
• As vigas “nunca rompem”
• Estas hipóteses são válidas apenas para estágios de carregamento
distantes da ruptura
3
Introdução
Comportamento
Geometric Properties de vigas até a ruptura
Gross Conc. Trans (n=7.54)
Moment-Curvature
Area (mm2) x350.0
103 150.0 159.8
Inertia (mm4) x 106
300.0 4500.0 5063.2
yt (mm) 250.0
Moment (kNm)
300 315
yb (mm) 300 285
200.0
600
St (mm3) x 103 15000.0 16064.7
150.0 0 10 20 30 40 50
Sb (mm3) x 103 15000.0 17776.7
100.0
50.0
Crack Spacing 3 - 25M
0.0
2 x dist + 0.1 db /r Abertura da fissura (mm)
Loading (N,M,V0.0 8.0 16.0 24.0 32.0 40.0 48.0 250
+ dN,dM,dV)
0.0 , -0.0 , 0.0 + 0.0 , 0.01 , Curvature
0.0 (rad/km) All dimensions in millimetres
Clear cover to reinforcement = 40 mm
Concrete Rebar
fc ' = 35.0 MPa fu = 600 MPa
Enter Title Here
a = 19 mm fy= 400
ft = 1.87 MPa (auto)
ec' = 2.03 mm/m es = 100.0 mm/m 2015/5/2
600
15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40
3 - 25M
250
Tensão (MPa)
All dimensions in millimetres

4
Introdução
Comportamento
Moment-Curvature
Area (mm2) x350.0
103 150.0 159.8
Inertia (mm4) x 106
300.0 4500.0 5063.2
yt (mm) 250.0
Moment (kNm)
300 315
yb (mm) 300 285
200.0
600
St (mm3) x 103 15000.0 16064.7
150.0 0 10 20 30 40 50
Sb (mm3) x 103 15000.0 17776.7
100.0
50.0
0.0
Loading (N,M,V0.0 8.0 16.0 24.0 32.0 40.0 48.0 250
+ dN,dM,dV)
0.0 , -0.0 , 0.0 + 0.0 , 0.01 , Curvature
Concrete Rebar
fc ' = 35.0 MPa fu = 600 MPa
Enter Title Here
a = 19 mm fy= 400
ec' = 2.03 mm/m es = 100.0 mm/m 2015/5/2
600
15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40
3 - 25M
250
Tensão (MPa)

5
Introdução
Comportamento
Moment-Curvature
Area (mm2) x350.0
103 150.0 159.8
Inertia (mm4) x 106
300.0 4500.0 5063.2
yt (mm) 250.0
Moment (kNm)
300 315
yb (mm) 300 285
200.0
600
St (mm3) x 103 15000.0 16064.7
150.0 0 10 20 30 40 50
Sb (mm3) x 103 15000.0 17776.7
100.0
50.0
0.0
Loading (N,M,V0.0 8.0 16.0 24.0 32.0 40.0 48.0 250
+ dN,dM,dV)
0.0 , -0.0 , 0.0 + 0.0 , 0.01 , Curvature
Concrete Rebar
fc ' = 35.0 MPa fu = 600 MPa
Enter Title Here
a = 19 mm fy= 400
ec' = 2.03 mm/m es = 100.0 mm/m 2015/5/2
600
15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40
3 - 25M
250
Tensão (MPa)

6
Introdução
Comportamento
Moment-Curvature Abertura de fissura ao longo da
Relação momento-curvatura
Area (mm2) x350.0
103 150.0 159.8 altura da viga
Inertia (mm4) x 106
300.0 4500.0 5063.2
yt (mm) 250.0
Moment (kNm)
300 315
yb (mm) 300 285
200.0
600
St (mm3) x 103 15000.0 16064.7
150.0 0 10 20 30 40 50
Sb (mm3) x 103 15000.0 17776.7
100.0
50.0
0.0
Loading (N,M,V0.0 8.0 16.0 24.0 32.0 40.0 48.0 250
+ dN,dM,dV)
0.0 , -0.0 , 0.0 + 0.0 , 0.01 , Curvature
Concrete Rebar
fc ' = 35.0 MPa
Deformações
f = 600 MPa
longitudinais Tensões no concreto
u
Enter Title Here
a = 19 mm fy= 400
ec' = 2.03 mm/m es = 100.0 mm/m 2015/5/2
600
15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40
3 - 25M
250
Tensão (MPa)

7
Introdução
Comportamento
Area (mm2) x350.0
Inertia (mm4) x 106
300.0 4500.0 5063.2
yt (mm) 250.0
Moment (kNm)
300 315
yb (mm) 300 285
200.0
600
St (mm3) x 103 15000.0 16064.7
150.0 0 10 20 30 40 50
Sb (mm3) x 103 15000.0 17776.7
100.0
50.0
0.0
Loading (N,M,V0.0 8.0 16.0 24.0 32.0 40.0 48.0 250
+ dN,dM,dV)
0.0 , -0.0 , 0.0 + 0.0 , 0.01 , Curvature
Concrete Rebar
fc ' = 35.0 MPa
Deformações
f = 600 MPa
u
Enter Title Here
a = 19 mm fy= 400
ec' = 2.03 mm/m es = 100.0 mm/m 2015/5/2
600
15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40
3 - 25M
250
Tensão (MPa)

8
Introdução
Comportamento
Area (mm2) x350.0
Inertia (mm4) x 106
300.0 4500.0 5063.2
yt (mm) 250.0
Moment (kNm)
300 315
yb (mm) 300 285
200.0
600
St (mm3) x 103 15000.0 16064.7
150.0 0 10 20 30 40 50
Sb (mm3) x 103 15000.0 17776.7
100.0
50.0
0.0
Loading (N,M,V0.0 8.0 16.0 24.0 32.0 40.0 48.0 250
+ dN,dM,dV)
0.0 , -0.0 , 0.0 + 0.0 , 0.01 , Curvature
Concrete Rebar
fc ' = 35.0 MPa
Deformações
f = 600 MPa
u
Enter Title Here
a = 19 mm fy= 400
ec' = 2.03 mm/m es = 100.0 mm/m 2015/5/2
600
15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40
3 - 25M
250
Tensão (MPa)

9
Introdução
Comportamento
Area (mm2) x350.0
Inertia (mm4) x 106
300.0 4500.0 5063.2
yt (mm) 250.0
Moment (kNm)
300 315
yb (mm) 300 285
200.0
600
St (mm3) x 103 15000.0 16064.7
150.0 0 10 20 30 40 50
Sb (mm3) x 103 15000.0 17776.7
100.0
50.0
0.0
Loading (N,M,V0.0 8.0 16.0 24.0 32.0 40.0 48.0 250
+ dN,dM,dV)
0.0 , -0.0 , 0.0 + 0.0 , 0.01 , Curvature
Concrete Rebar
fc ' = 35.0 MPa
Deformações
f = 600 MPa
u
Enter Title Here
a = 19 mm fy= 400
ec' = 2.03 mm/m es = 100.0 mm/m 2015/5/2
600
15 10 5 0 -5
10 0 -10 -20 -30 -40
3 - 25M
250
Tensão (MPa)

10
Introdução
Hipóteses para a teoria de flexão não-linear
• A hipótese de Bernoulli continua válida
• São adotadas leis constitutivas não-lineares para o concreto e para o aço
• Para a formulação das equações, será considerada uma seção sob flexão pura no
estado limite último
• Deformação de compressão máxima para o concreto na superfície
comprimida, εcu
• Tensão máxima de compressão correspondente à resistência à compressão
do concreto, fcu
11
Vigas de Euler-Bernoulli
Modelos constitutivos para o concreto
12
• Magnitude da resultante de compressão C
Por semelhança de triângulos
ε ε𝑐𝑢 𝑥 𝑥
= →𝑦= ε → 𝑑𝑦 = dε
𝑦 𝑥 ε𝑐𝑢 ε𝑐𝑢
Integrando σ:
𝑥 𝑥 ε𝑐𝑢
𝑥
𝐶= 𝑏σ 𝑑𝑦 = 𝑏 σ𝑑𝑦 = 𝑏 σ𝑑ε
ε𝑐𝑢
0 0 0
Substituindo C = k1fcubx:
ε𝑐𝑢 ε𝑐𝑢
𝑥 1
𝑘1𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑥 = 𝑏 σ𝑑ε → 𝑘1 = σ𝑑ε
ε𝑐𝑢 𝑓𝑐𝑢 ε𝑐𝑢
0 0
ε ε 2
Substituindo σ = 𝑓𝑐𝑢 2 ε𝑐𝑢
− ε𝑐𝑢
ε𝑐𝑢 2
1 ε ε ε𝑐𝑢 1 ε𝑐𝑢
𝑘1 = 𝑓𝑐𝑢 2 − 𝑑ε → 𝑘1 = 1−
𝑓𝑐𝑢 ε𝑐𝑢 ε𝑐𝑢 ε𝑐𝑢 ε𝑐2 3 ε𝑐2
0
13
• Localização da resultante C
Tomando o momento em torno da linha neutra
ε𝑐 𝑢 2 ε𝑐𝑢
𝑥
𝐶 𝑥 − 𝑘2 𝑥 = 𝑏 σ𝑦𝑑𝑦 = 𝑏 σε𝑑ε
ε𝑐𝑢
0 0
𝑥 ε𝑐𝑢
Substituindo 𝐶 = 𝑏 ε𝑐𝑢 0
σ𝑑ε
ε𝑐𝑢
1 0
σε𝑑ε
𝑘2 = 1 − ε𝑐𝑢
ε𝑐2 σ𝑑ε
0
Substituindo σ e resolvendo as integrais

2 1 − 3/8 ε𝑐𝑢 /ε𝑐2
𝑘2 = 1 −
3 1 − 1/8 ε𝑐𝑢 /ε𝑐2
14
• Proposta de Hognestad et al. (1955)
𝑓𝑐𝑢 (𝑀𝑃𝑎)
𝑘1 = 0,94 −
179
𝑓𝑐𝑢 (𝑀𝑃𝑎)
𝑘2 = 0,5 −
552
3,9 + 0,05𝑓𝑐𝑢 (𝑀𝑃𝑎)
𝑘3 = 2
3 + 0,115𝑓𝑐𝑢 − 0,00081𝑓𝑐𝑢
15
• Bloco de compressão retangular equivalente
• A distribuição parabólica pode ser substituída por um retângulo equivalente
• A profundidade e o valor da tensão constante são estabelecidos por norma
16
• Bloco de compressão retangular equivalente
ACI NBR
fcu β
0,8, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑐𝑢 ≤ 50𝑀𝑃𝑎
<= 27,6 0,85
34,5 0,80 β=
𝑓𝑐𝑘 − 50
0,8 − , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑐𝑢 > 50𝑀𝑃𝑎
41,4 0,75 400
48,3 0,70
55,2 0,65
17
Modelo constitutivo para o aço
• O modelo adotado considera que a relação tensão-deformação do aço é

linear até o escoamento, seguida por um patamar de escoamento
• É válido apenas para aços com patamar de escoamento definido
18
Condições de equilíbrio e compatibilidade
• A hipótese de Bernoulli continua válida

• São adotadas leis constitutivas não-lineares para o concreto e para o aço
ε𝑐𝑢 ε𝑠 𝑥 ε𝑐𝑢
Compatibilidade de deformações = → =
𝑥 𝑑 − 𝑥 𝑑 ε𝑐𝑢 ε𝑠
C=αβfcuba
Equilíbrio de forças T=Asfs Asfs = αβfcuba
C=T
𝐴𝑠 𝑓𝑠 𝑑 − 𝑎/2
Equilíbrio de momentos 𝑀=
αβ𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑎 𝑑 − 𝑎/2
19
Vigas com armadura simples

Modos de ruptura
• Armadura insuficiente
• Quando a taxa de armadura de flexão (ρ = As/bd), definida como a relação
entra a área de aço e a área de concreto resistente é muito baixa, a armadura
escoa logo após o surgimento da primeira fissura de flexão e a viga rompe
bruscamente
• Para evitar este tipo de ruptura as normas para dimensionamento especificam
taxa mínima de armadura de flexão (ρmín)
• Vigas sub-armadas
• Quando a taxa de armadura de flexão possui valor moderado, na ruptura, a
armadura escoa e em seguida o concreto comprimido esmaga
• Modo de ruptura dúctil e desejável, precedida elevadas deflexões e formação
de várias fissuras
• Vigas super-armadas
• Quando a taxa de armadura de flexão é muito elevada, o concreto
comprimido esmaga entes que a armadura escoe
• Modo de ruptura frágil e indesejável, precedida de baixas deflexões e sem ou
com pouca formação de fissuras (ruptura “sem aviso”)
20

Modos de ruptura
• Ruptura balanceada
• Para uma determinada taxa de armadura, o esmagamento do concreto
ocorre simultaneamente ao escoamento da armadura
• Esta taxa de armadura é chamada taxa de armadura balanceada (ρb) e pode
ser utilizada como referência para o modo de ruptura
ρ < ρb: seção sub-armada

ρ = ρb: seção balanceada
ρ > ρb: seção superarmada
21

Condição balanceada
• A deformação na armadura corresponde à de escoamento: εs = εys

• Variáveis: b, d, As, Mu, fs, fcu, εs, εcu, x (ou a)
Tipo de equação Equação Variáveis desconhecidas

Equilíbrio de forças Asfs = αfcba As a
Equilíbrio de momentos 𝑎 As Mu fs a
𝑀𝑢 = 𝐴𝑠 𝑓𝑠 𝑑 −
2
Compatibilidade de 𝑎 ε𝑐 a
=
deformações β𝑑 ε𝑐 + ε𝑠
Lei constitutiva do aço 𝑠𝑒 ε𝑠 ≤ ε𝑦𝑠 , 𝑓𝑠 = 𝐸𝑠 ε𝑠 fs
𝑠𝑒 ε𝑠 > ε𝑦𝑠 , 𝑓𝑠 = 𝑓𝑦 fs
22

Condição balanceada
Equação disponível Condição balanceada Armadura e momento balanceados
ε𝑐 ε𝑐𝑢 𝑓𝑐𝑢 ε𝑐𝑢

𝑎= β𝑑 𝑎𝑏 = β𝑑 𝐴𝑠𝑏 = αβ𝑏𝑑
ε𝑐 + ε𝑠 ε𝑐𝑢 + ε𝑦𝑠 𝑓𝑦 ε𝑐𝑢 + 𝑓𝑦 /𝐸𝑠
𝑜𝑢
𝑓𝑐𝑢 ε𝑐𝑢
𝑓 𝑓𝑐𝑢 ρ𝑏 = αβ
𝐴𝑠 = α 𝑐 𝑏a 𝐴𝑠𝑏 = α 𝑏𝑎𝑏 𝑓𝑦 ε𝑐𝑢 + 𝑓𝑦 /𝐸𝑠
𝑓𝑠 𝑓𝑦
𝑎 𝑎𝑏 ε𝑐𝑢 ε𝑐𝑢
𝑀𝑢 = 𝐴𝑠 𝑓𝑠 𝑑 − 𝑀𝑏 = 𝐴𝑠𝑏 𝑓𝑦 𝑑 − 𝑀𝑏 = αβ 1 − 0,5β 𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑑 2
2 2 ε𝑐𝑢 + ε𝑦𝑠 ε𝑐𝑢 + ε𝑦𝑠
23

Vigas sub-armadas (seção dúctil)
• Problemas
• 1) Seção de concreto bd e As conhecidos_________Calcular Mu Análise
• 2) Seção de concreto bd e Mu conhecidos_________Calcular As
Dimensionamento
• 3) Mu conhecido_____________________________Calcular bd e As
24

• 1) Seção de concreto bd e As conhecidos_________Calcular Mu

• Dados: b, d, As, fy, fcu e εcu
• Calcular: Mu
𝐴𝑠 𝑓𝑠
Tipo de equação Equação
Variáveis 𝑎=
desconhecidas α𝑓𝑐𝑢 𝑏
Equilíbrio de forças 𝐴𝑠 𝑓𝑦𝑠 = α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑎 a
𝑎
𝑎
Equilíbrio de momentos em
𝑀𝑢 = 𝐴𝑠 𝑓𝑦𝑠 (𝑑 − ) Mu a 𝑀𝑢 = 𝐴𝑠 𝑓𝑠 (𝑑 − )
torno de C 2 2
Equilíbrio de momentos em 𝑎
𝑀𝑢 = α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑎(𝑑 − ) Mu a
torno de T 2
25


• Dados: b, d, Mu, fy, fcu e εcu
• Calcular: As e a
Variáveis
desconhecidas
Equilíbrio de forças 𝐴𝑠 𝑓𝑦𝑠 = α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑎 As a
𝑀𝑢 = 𝐴𝑠 𝑓𝑦𝑠 (𝑑 − ) As a
torno de C 2
𝑀𝑢 = α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑎(𝑑 − ) a
torno de T 2
26


• Dados: b, d, Mu, fy, fcu e εcu
• Calcular: As e a
α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑎
1 𝑓𝑦 Equação
α𝑓𝑐𝑢 𝑏 𝑎2 − α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑑 𝑎 + 𝑀𝑢 = 0 𝑜𝑢
2 𝐴𝑠 = quadrática
𝑀𝑢
𝑓𝑦 𝑑 − 𝑎/2
𝑓𝑐𝑢 𝑀𝑢 1 𝑓𝑦 𝑀𝑢 Iteração
α 𝑎= 𝑎 ou 𝐴𝑠 = 2𝑑 −
𝑓𝑦 𝑓𝑦 (𝑑 − ) α𝑏 𝑓𝑐𝑢 𝐴𝑠 𝑓𝑦 (tentativa e erro)
2
27

• Dados: Mu, fy, fcu e εcu
• Calcular: b, d, As e a
Variáveis
desconhecidas
Equilíbrio de forças 𝐴𝑠 𝑓𝑦𝑠 = α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑎 b As a
𝑀𝑢 = 𝐴𝑠 𝑓𝑦𝑠 (𝑑 − ) d As a
torno de C 2
𝑀𝑢 = α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑎(𝑑 − ) b d a
torno de T 2
28

𝐴𝑠
Assumindo uma taxa de armadura ρ < ρ𝑏 = , do equilíbrio de forças:
𝑏𝑑
𝑎 𝐴𝑠 𝑓𝑦 ρ𝑓𝑦
= =
𝑑 α𝑓𝑐𝑢 𝑏𝑑 α𝑓𝑐𝑢
𝑎 𝑎
Fazendo 𝑀𝑢 = 𝐴𝑠 𝑓𝑦𝑠 (𝑑 − ) = 𝐴𝑠 𝑓𝑦𝑠 𝑑(1 − )
2 2𝑑
ρ𝑓𝑦
E substituindo a/d: 𝑀𝑢 = ρ𝑏𝑑2 𝑓𝑦 1 −
2α𝑓𝑐𝑢
𝑀𝑢
Determina-se o parâmetro bd2 da seção: 𝑏𝑑2 = ρ𝑓𝑦
ρ𝑓𝑦 1−
2α𝑓𝑐𝑢
29

Determinado o parâmetro bd2, assume-se uma dimensão b ou d para

determinar a seção de concreto. A s pode ser então calculado a partir de As =
ρbd

Aula 05 (RAFAEL) - Dim À Flex - Parte 2 - Teoria de Flex Não-Linear

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Aula 05 (RAFAEL) - Dim À Flex - Parte 2 - Teoria de Flex Não-Linear

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Universidade Federal do Pará - Instituto de Tecnologia - Faculdade de Engenharia Civil

Ensaio de viga à flexão

Teoria de flexão não-

• As vigas eram consideradas como vigas de Euler-Bernoulli

15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40

All dimensions in millimetres

15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40

All dimensions in millimetres

15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40

All dimensions in millimetres

15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40

All dimensions in millimetres

15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40

All dimensions in millimetres

15 10 5 0 -5 10 0 -10 -20 -30 -40

All dimensions in millimetres

All dimensions in millimetres

Substituindo σ e resolvendo as integrais

• O modelo adotado considera que a relação tensão-deformação do aço é

• A hipótese de Bernoulli continua válida

Vigas com armadura simples

Vigas com armadura simples

ρ < ρb: seção sub-armada

Vigas com armadura simples

• A deformação na armadura corresponde à de escoamento: εs = εys

Tipo de equação Equação Variáveis desconhecidas

Vigas com armadura simples

Equação disponível Condição balanceada Armadura e momento balanceados

ε𝑐 ε𝑐𝑢 𝑓𝑐𝑢 ε𝑐𝑢

Vigas com armadura simples

Vigas com armadura simples

• 1) Seção de concreto bd e As conhecidos_________Calcular Mu

Vigas com armadura simples

• 2) Seção de concreto bd e Mu conhecidos_________Calcular As

Vigas com armadura simples

• 2) Seção de concreto bd e Mu conhecidos_________Calcular As

Vigas com armadura simples

Vigas com armadura simples

Vigas com armadura simples

Determinado o parâmetro bd2, assume-se uma dimensão b ou d para

Você também pode gostar