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Concílio de Trento

A partir de 1517, com a publicação das 95 teses de Martinho Lutero contra o


clero católico, a Reforma Protestante tornou-se um evento histórico de grandes
proporções, desencadeando uma série de transformações em todas as
esferas: política, social, cultural e econômica. À Igreja Católica, nas décadas
que se seguiram após as investidas dos reformistas, se sentiu obrigada a fazer
sua própria reforma. Boa parte das resoluções da Reforma Católica foi tomada
no Concílio de Trento, realizado entre os anos de 1545 e 1563.
O concílio de Trento consistia em uma reunião da alta cúpula de cleros
católicos para discutir sobre assuntos que podem ser tanto dogmáticos, isto é,
temas estritamente vinculados sobre os dogmas (as verdades) da fé católica,
quanto pastorais, relacionados com o modo de conduzir o comportamento dos
cristãos católicos e proceder em processos (missionários) de conversão de
novos fiéis. Evidentemente, com o crescimento avassalador do protestantismo
no século XVI e o agravamento da situação política europeia em decorrência
disso, a Igreja Católica decidiu promover um concílio na cidade de Trento
(Itália) para discutir a situação da igreja.
Quem estava à frente do Concílio, era o Papa Paulo III, que pretendia,
sobretudo, reafirmar os valores tradicionais do catolicismo. Um dos pontos
principais era a manutenção dos sacramentos, manter a eucaristia e a
confissão. Além disso, a prática litúrgica, em latim, seria preservada.
Outro ponto importante das resoluções do Concílio de Trento foi a reafirmação
de que os sacerdotes, os santos e a Virgem Maria possuíam papel
fundamental e indispensável na mediação entre os fiéis. Com a mediação
dos santos e dos sacerdotes, o fiel consegue, segundo a tradição católica,
dirigir melhor sua vida espiritual e, por conseguinte, a busca pela salvação. Isso
também rivalizava com o protestantismo, haja vista que as doutrinas da
predestinação e a defesa da autonomia na interpretação das escrituras eram
pontos nevrálgicos da argumentação protestante.
O Concílio também normatizou a ação dos sacerdotes e condenou boa parte
de práticas consideradas abusivas e que já haviam sido denunciadas pelos
reformistas, como a venda de indulgências. Além disso, o Concílio proibiu a
leitura de certas obras consideradas impróprias para o público católico. Essas e
outras obras foram inclusas no Index Librorum Proibitorum .
Conclusão: católicos reafirmaram seus dogmas e condenaram os
protestantes.
Dogmas: culto a Maria e aos Santos, celibato, purgatório, infalibilidade papal
indissolução do casamento.... e outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

FERNANDES, Cláudio. "Concílio de Trento"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/concilio-trento.htm. Acesso em 13 de
fevereiro de 2023.
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

PESQUISA DISCIPLINA BIBLIOLOGIA.

CONCÍLIO DE TRENTO

ALUNO(A) SHIRLEY MARIA DE SOUZA


PASTOR: ASAFE OLIVEIRA

ARACAJU-SE
2023.1

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