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Trabalho de Lingua Portuguesa

Hino e a Bandeira Nacional

Trabalho realizado por:


Anatoliy Mandryka
Cristiano Vala
Leonardo Alves

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Índice

Introduçao..................................................................................................................... 3

Hino “ A Portuguesa” ..................................................................................................... 4

A Portuguesa 1910 ....................................................................................................... 6

Evolução Da Bandeira Nacional .................................................................................... 8

Conclusão................................................................................................................... 12

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Introduçao

Neste trabalho vamos falar um pouco sobre dois dos principais simbolos
nacionais de Portugal que são o hino “portuguesa” e a bandeira nacional.

Símbolos nacionais pretendem unir pessoas criando representações visuais,


verbais ou icônicas do povo, dos valores, objetivos ou da história nacional.

Estes símbolos são frequentemente mobilizados como parte de celebrações


de patriotismo ou de aspirações nacionalistas (tais como em movimentos de
independência, autonomia ou separatismo) e são projetados para ser inclusivos
e representativos de todas as pessoas da comunidade nacional.

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Hino “ A Portuguesa”

A marcha A Portuguesa, hoje executada como Hino Nacional, surgiu em 1890


como protesto contra a capitulação política de D. Carlos I ao Ultimato Inglês,
pelo então recém-formado Partido Republicano. Por altura da falhada
Revolução de 1891, a marcha fora adoptada como cântico revolucionário
antimonárquico. Foi então proibida pelo Rei e, ao longo do tempo, sofreu
alterações, até ser oficializada como o actual Hino Nacional.
Curiosidade: o «Contra os canhões...» era cantado «Contra os Bretões...», em
que Bretões se referia aos Ingleses

Alfredo Keil (1854 – 1907)


O Ultimato Inglês de 11 de Janeiro de 1890, sobre o Mapa Cor-de-rosa,
inspirou-o a escrever a música de A Portuguesa.

A Portuguesa 1890

Heróis do mar, nobre povo,


Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,


À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu

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Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta


Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

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A Portuguesa 1910

Heróis do mar, nobre povo,


Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

http://www.youtube.com/watch?v=mzieZJupGh8

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Hino Nacional é executado em cerimónias civis e militares onde se presta
homenagem a Portugal, à Bandeira Nacional, ao Presidente da República, ou
quando se dá a saudação a um chefe de Estado estrangeiro de visita a Portugal,
depois de tocado o hino do seu país. Conforme a ocasião em que é tocado ou
cantado, há ligeiras versões do mesmo, desde que não se infringia certas
disposições. Este também é ouvido em cerimónias desportistas como os Jogos
Olímpicos, desde que existam participantes portugueses. Apesar de toda a sua
actual importância, só a partir do século XIX o Hino foi considerado um dos
vários símbolos da Nação.

A Bandeira Nacional

O verde-escuro – Simboliza a Natureza presente em


Portugal, a esperança do povo de que melhores dias
virão e a Liberdade

O vermelho-escarlate – Simboliza o sangue português derramado ao longo da


História

A Esfera Armilar - O seu centro simboliza os grandiosos Descobrimentos.

A esfera armilar apresentada na Bandeira, é uma representação fortemente


estilizada do próprio instrumento de navegação que se denominava de esfera
armilar, dando assim origem ao nome desta específica parte da bandeira.Sobre
a Esfera existem dois outros escudos, o maior de cor Vermelha com sete
castelos dourados simboliza a independência de Portugal e o restante, menor e
branco com cinco quinas azuis que simbolizam os cinco mouros que D. Afonso
Henriques derrotou na Batalha de Ourique ou ainda os cinco ferimentos que
este terá trazido consigo dessa mesma Batalha. Desta maneira, este escudo
representa o Nascimento da Nação.

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Evolução Da Bandeira Nacional

D. Afonso Henriques (1143-1185)


(1143

D. Afonso Henriques, nas primeiras lutas pela independência de Portugal, teria


usado um escudo branco com uma cruz azul, seguindo o rumo de seu pai cujas
armas se simbolizavam pela cruz em prata. Desta maneira, surgiu a primeira
Bandeira de nação.

D. Sancho I (1185-1211),
1211), D. Afonso II (1211-1223),
1223), D. Sancho II (1223-
(1223
1248)·

Já nesta época, as armas reais representavam-se


representavam se através de cinco escudetes
azuis em campo de prata, dispostos em forma de cruz, deitados e apontados ao
centro. Cada escudete continha um número indeterminado
indeterminado de besantes de
prata, e estes surgiram para homenagear D. Afonso Henriques graças ás suas
cinco feridas adquiridas na batalha , ou alusivas ás cinco chagas de Cristo.

D. Afonso III (1248-1279),


1279), D. Dinis (1279-1325),
1325), D. Afonso IV (1325-1357),
(1325
D. Pedro (1357-1367),
1367), D. Fernando (1367-1383)
(1367
Com D. Afonso III no comando, as armas do reino foram modificadas assim
como a bandeira. Estas receberam uma bordadura em vermelho com um
número indeterminado de castelos de ouro, estes em lembrança de seu avô,

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Afonso III de Castela. Com a tendência de fixação de números, a quantidade de
besantes dos escudetes foi fixada em cinco, dispostas a existirem dois besantes
em cima, dois em baixo e uma no centro.

D. João I (1385-1432), D. Duarte (1433-1438),


(1433 D. Afonso V (1438-1481)
(1438
As armas reais, sempre utilizadas como inspiração para as bandeiras, eram de
prata, com cinco escudetes azuis e dispostos em cruz, e os flancos sempre
deitados e direcionados ao centro. Os besantes do escudos já eram
definitivamente cinco
nco e dispostos em aspas. Foi, também, nesta altura que
passaram a referir-se
se aos escudetes como « quinas » . Também a bordadura
vermelha estava presente, semeada mais uma vez com castelos de ouro e
também pontas da cruz verde floretada da Ordem de Avis.

D. João II (1481-1495)
D. João II retirou das armas reais as pontas de cruz verde floretada, assim como
colocou as quinas laterais verticalmente no escudo. Embora a bordadura de
vermelho continuasse a conter os castelos de ouro, apesar do se número ser
tendencionalmente
dencionalmente de sete ou oito nas bandeiras da época.

D. Manuel I (1495-1521),
1521), D. João III (1521-1557)
No reinado de D. Manuel I, as armas reais foram fixadas em
em fundo branco,
contendo ainda os oito castelos na, ainda, bordadura vermelha.

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D. Sebastião (1557-1578),
1578), D. Henrique (1578-1580),
(1578 1580), Filipe I (1580-1598),
(1580
Filipe II (1598-1621,
1621, Filipe III (1621-1640)
(1621
Com o final do reinado
do de D. Sebastião a coroa que figurava sobre o escudo foi
substituída. Na nova bandeira, a coroa era fechada assim como era hábitos
hábi nas
restantes bandeiras desta época, em que dispunham de um ou três arcos á
vista. Só mais tarde os arcos passaram a ser cinco, conservando-
conservando-se assim até
ao final da monarquia. Toda esta mudança para a coroa fechada devia-se
devia ao
reforço de autoridade do poder real. No entanto, e apesar da Dinastia Filipa ter
estado presente, o escudo português não sofreu qualquer alteração, já que as
armas das duas monarquias se mantiveram separadas.

D. João IV (1640-1656),
1656), D. Afonso VI (1656-1683),
(1656 1683), D. Pedro II (1683-1706),
(1683
D. João V (1706-1750),
1750), D. José (1750-1777),
(1750 D. Maria I (1777--1816), D.
Pedro IV (1826), Regências (1826-1828),
(1826 D. Miguel I (1828-1834)
1834)
Com a aclamação de D. João IV, a bandeira branca com o escudo nacional e a
coroa real fechada,, esta já com os
o cinco aros em vista, constituía
a o símbolo da
Restauração. Neste período a bandeira não sofreu alterações significativas,
embora o escudo tenha sido modificado, terminando o bordo inferior em bico d
arco contracurvado e a coroa continha um barrete vermelho ou púrpura.
púr

D. João VI (1816-1826)
No reinado de D. João VI, uma esfera armilar de ouro em campo azul foi
colocada por trás do escudo, simbolizando o reino do Brasil, e sobre esta existia

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uma coroa real fechada. De seguida á morte do ri, a esfera armilar foi retirada
ret
das armas, voltando ao símbolo real á expressão anterior.

D. Maria II (1834-1853),
1853), Regência (1853-1855),
(1853 1855), D. Pedro V (1855-1861),
(1855 D.
Luís (1861-1889),
1889), D. Carlos (1889-1908),
(1889 D. Manuel II (1908-1910)
1910)
Com a regência de D Maria II, a Bandeira Nacional
Nacional passou a ser bipartida
verticalmente em branco e azul, com as Armas Reais colocadas no Centro,
assentando metade sobre cada cor.

Regime Republicano (desde 1910)


Após a instauração do regime republicano, a Bandeira Nacional passou a ser
como hoje a conhecemos.
hecemos. Bipartida verticalmente em duas cores, o verde
escuro e o vermelho escarlate, estando o vermelho em maior quantidade. Ao
centro, sobreposto á união destas cores, temos o escudo das armas nacionais,
orlado de branco e assente sobre a esfera aimilar manuelina, em amarelo
avivada de negro.

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Conclusão
Com este trabalho concluímos que estes são os dois principais símbolos
nacionais, hino “A Portuguesa” e a Bandeira de Portugal.

Estes símbolos representam os feitos históricos de Portugal, sofrimentos e


sacrifícios dos portugueses.

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Bibliografia

http://www.portugal.gov.pt/

http://www.wikipedia.pt

http://www.presidencia.pt

http://www.e-clique.com

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