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105

PROBLEMAS

2.1. Uma antena tem um ângulo sólido de feixe equivalente a um remendo trapezoidal
(remendo com 4 lados, dos quais 2 são paralelos entre si) na superfície de uma esfera de raio
r. O espaço angular do remendo na superfície da esfera estende-se≤entre ≤ �∕6 � 𝜋∕3(30
≤ ≤◦
𝜃 ≤ ≤ ≤ ≤
60◦ ) em latitude e �∕4 � �∕3(45◦ 𝜙 60◦ ) em longitude. Encontre o seguinte:
(a) Ângulo sólido de feixe equivalente [que é igual ao número de radianos/esteradianos
quadrados ou
(graus)2 ] do remendo [em radianos/steradianos quadrados e em (graus) ].2
. Exacto.
. Aproximadamente utilizando ΩA = ΔΘ ⋅ ΔΦ = �2 �1) ⋅ �2 �1). Comparar com
( - ( -

o exacto.
(b) Antena correspondente às directividades máximas da parte a (sem dimensões e em dB).
2.2. Derivar (2-7) dadas as definições de (2-5) e (2-6)
2.3. Uma hipotética antena isotrópica está a irradiar no espaço livre. A uma distância de 100
m da antena, o campo eléctrico total (E�) é medido para ser de 5 V/m. Encontrar o
(a) densidade de potência (Wrad) (b) potência irradiada (Prad)
2.4. Encontrar a largura do feixe de meia potência (HPBW) e a largura do primeiro feixe nulo
(FNBW), em radianos e graus, para as seguintes intensidades de radiação normalizadas:

(a) U(�) = cos 𝜃 (b) U(�) = cos2 𝜃 ⎫⎪


(c) U(�) = cos(2�) (d) U(�) = cos2(2�) (0 ⎬ ≤ ≤ 90◦ ,0 ≤ 𝜙 ≤ 360 )◦
(e) U(�) = cos(3�) (f) U(�) = cos2(3�) ⎭⎪

2.5. Encontrar a largura do feixe de meia potência (HPBW) e a largura do primeiro feixe nulo
(FNBW), em radianos e graus, para as seguintes intensidades de radiação normalizadas:
(a) U(�) = cos � cos(2�)
⎫⎪
(b) U(�) = cos2 � cos2(2�) ⎬ (0 ≤ 𝜃 ≤ ≤ 90◦ ,0 ≤ 𝜙 ≤ 360 )◦
(c) U(�) = cos(�) cos(3�) ⎪
(d) U(�) = cos2(�) cos2(3�) ⎭
(e) U(�) = cos(2�) cos(3�)
(f) U(�) = cos2(2�) cos2(3�)

2.6. A intensidade máxima de radiação de uma antena com 90% de eficiência é de 200
mW/unidade de ângulo sólido.
Encontre a directividade e o ganho (sem dimensão e em dB) quando o
(a) a potência de entrada é de 125,66 mW
(b) a potência irradiada é de 125,66 mW
2.7. A potência irradiada por uma antena sem perdas é de 10 watts. As características
direccionais da antena são representadas pela intensidade da radiação de
�}
(a) U = Bo cos2 (watts/unidade de ângulo sólido)
(b) U = Bo cos3 � (0 ≤ 𝜃 ≤ �∕2, 0 ≤ 𝜙 ≤ 2�)
Para cada um, encontre o
(a) densidade máxima de potência (em watts/metro quadrado) a uma distância de 1.000
m (suponha uma distância de campo distante). Especificar o ângulo onde isto ocorre.
106 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS
(b) ângulo sólido de feixe exacto e aproximado ΩA .
(c) directividade, exacta e aproximada, da antena (sem dimensões e em dB).
(d) ganho, exacto e aproximado, da antena (sem dimensões e em dB).
PROBLEMAS 107

2.8. A zona afastada aproximada normalizada do campo eléctrico irradiado por uma antena
dipolo linear ressonante utilizada em unidades móveis sem fios, posicionada
simetricamente na origem ao longo do eixo z, é dada por

1
e-jkr 0◦ ≤ 𝜃 ≤ 180◦
Ea ≃ â 𝜃 â 𝜃 Ea pecado
.5
r 0◦ ≤ 𝜃 ≤ 360◦
𝜃 ,

onde Ea é uma constante e r é a distância radial esférica medida a partir da origem do


sistema de coordenadas. Determinar a:
(a) Directividade máxima exacta (sem dimensões e em dB).
(b) Largura de feixe de meia potência (em graus)
(c) Directividade máxima aproximada (sem dimensões e em dB). Indicar qual a fórmula
aproxi-mate que está a utilizar e porquê?
(d) Directividade máxima aproximada (sem dimensões e em dB) utilizando outra fórmula
aproximada. Indicar que outra fórmula está a utilizar e porquê?
(e) Máxima directividade (sem dimensões e em dB) utilizando o programa de computador
Directividade.
2.9. É um engenheiro de antenas e é-lhe pedido que projecte uma antena de alta
directividade/ganho para um sistema de comunicação espacial que funcione a 10 GHz. As
especificações da antena são tais que o seu padrão consiste basicamente em um lóbulo
maior e, para simplificar, nenhum lóbulo menor (se existirem lóbulos menores, são de
intensidade tão baixa e pode assumir que são insignificantes/zero). Também é desejável
que o padrão seja simétrico no plano azimutal. A fim de satisfazer os objectivos
desejados, o lóbulo principal do padrão deve ter uma largura de feixe de meia potência
de 10 graus. A fim de acelerar o desenho, assume-se que o lóbulo principal da
intensidade de radiação normalizada da antena é aproximado por

U(�, �) = cosn(�)

e existe apenas no hemisfério superior (0 ≤ 𝜃 ≤ �∕2, 0 ≤ 𝜙 ≤ 2�). Determinar o:


(a) Valor de n (não necessariamente um número inteiro) para satisfazer as especificações
do lóbulo principal. Guarde 5 números significativos nos seus cálculos.
(b) Directividade máxima exacta da antena (sem dimensões e em dB).
(c) Directividade máxima aproximada da antena baseada na fórmula de Kraus (dimensão -
menos e em dB).
(d) Directividade máxima aproximada da antena baseada na fórmula de Tai & Pereira
(sem dimensões e em dB).
2.10. Em radares de procura de alvo, é desejável ter potência de eco recebida de um alvo, de
secção transversal constante, para ser independente do seu alcance. Para uma destas
aplicações, a intensidade de radiação desejável da antena é dada por

{ }
1 0◦ ≤ 𝜃 <
U(�, �) = 20◦ 0,342 csc(�) 20 ≤ 𝜃 < 60
◦ ◦ 0◦ ≤ 𝜙 ≤ 360◦
060◦ ≤ 𝜃 ≤ 180◦

Encontrar a directividade (em dB) utilizando a fórmula exacta.


108 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

2.11. Uma antena de feixe tem meia largura de feixe de potência de 30◦ e 35◦ em planos
perpendiculares entre seitas no máximo do feixe principal. Encontrar a sua abertura
máxima efectiva aproximada (em λ2) utilizando:
(a) Kraus'.
(b) As fórmulas de Tai e Pereira.
Os lóbulos menores são muito pequenos e podem ser negligenciados.
2.12. A intensidade de radiação normalizada de uma dada antena é dada por
(a) U = pecado � pecado � (b) U = pecado � sin2 �
(c) U = pecado � pecado3 � (d) U = pecado2 � pecado �
(e) U = pecado2 � pecado2 � (f) U = pecado2 � pecado3 �
A intensidade existe apenas no 0 ≤ � ≤ �,0 ≤ ≤ �� região, e é zero noutros locais.
Encontre o
(a) directividade exacta (sem dimensão e em dB).
(b) azimutal e plano de elevação com meia largura de feixe de potência (em graus).
2.13. A intensidade de radiação normalizada irradiada por uma antena é dada por

⎧⎪ sin 𝜃
cos2 𝜙 0◦ ≤ 𝜃 ≤ 180◦

U(�, �) = 90◦ ≤ 𝜃 ≤ 270◦


0 Noutro lugar
⎨⎪⎩

A intensidade máxima da radiação ocorre para 𝜃 = 90◦ e 𝜙 = 180◦ . Encontrar o:


(a) Directividade máxima exacta (sem dimensões e em dB).
(b) Largura de feixe de meia potência (em graus) no plano principal do azimute (horizontal).
(c) Largura de feixe de meia potência (em graus) no plano de elevação principal (vertical).
(d) Máxima directividade (sem dimensões e em dB) utilizando um método aproximado
adequado que conhece. Indique qual deles está a utilizar.
2.14. Encontrar a directividade (sem dimensões e em dB) para a antena do Problema 2.12
utilizando
(a) A fórmula aproximada de Kraus (2-26)
(b) A fórmula aproximada de Tai e Pereira (2-30a)
2.15. Para o Problema 2.10, determinar a directividade aproximada (em dB) utilizando
(a) Fórmula de Kraus (b) A fórmula de Tai e Pereira.
2.16. A intensidade de radiação normalizada de uma antena é rotacionalmente simétrica em
�, e é representada por

0◦ ≤ 𝜃 < 60
1 0.5 30
⎧⎪ 30◦
◦≤ ◦
U=
0.1 60◦ ≤ 𝜃 𝜃 <
⎨⎪ ≤ 180◦

90◦ 0 90 ≤ 𝜃
⎪⎩

(a) Qual é a directividade (acima isotrópica) da antena (em dB)?


(b) Qual é a directividade (acima de um dipolo infinitesimal) da antena (em dB)?
PROBLEMAS 109

2.17. A intensidade de radiação de uma antena é dada por

U(�, �) = cos4 � sin2 �

para 0 ≤ 𝜃 ≤ �∕2 e 0 ≤ 𝜙 ≤ 2𝜋 (i.e., no semi-espaço superior). É zero no meio-espaço


inferior.
Encontre o
(a) directividade exacta (sem dimensão e em dB)
(b) plano de elevação meia largura de feixe de potência (em graus)
2.18. A intensidade de radiação normalizada de uma antena é simétrica, e pode ser
aproximadamente igualada por

1 0◦ ≤ 𝜃 < 30◦

cos(�) 30◦ ≤ 𝜃 < 90◦
U(�) = ⎨ 0.866

090◦ ≤ 𝜃 ≤ 180◦
e é independente de �. Encontrar
the⎪⎩

(a) directividade exacta através da integração da função


(b) directividade aproximada usando a fórmula de Kraus
2.19. O ganho máximo de uma antena trompa é de +20 dB, enquanto o ganho do seu primeiro
sidelobe é de -15 dB. Qual é a diferença de ganho entre o máximo e o primeiro lóbulo
lateral:
(a) em dB (b) como uma relação das intensidades de campo.
2.20. A intensidade de radiação normalizada de uma antena é aproximada por

U = pecado �

onde 0 ≤ 𝜃 ≤ �, e 0 ≤ 𝜙 ≤ 2𝜋. Determinar a directividade usando o


(a) fórmula exacta
(b) fórmulas de (2-33a) por McDonald e (2-33b) por Pozar
(c) Directividade do programa de computador deste capítulo.
2.21. Repetir o problema 2.20 para um dipolo λ∕2 cuja intensidade normalizada é aproximada
por

U ≃ sin3 𝜃

Comparar o valor com o de (4-91) ou 1,643 (2,156 dB).


2.22. A intensidade de radiação de um laço circular de raio a e de corrente constante é dada por

U = 1J2 (ka sin �), 0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋 e 0 ≤ 𝜙 ≤ 2𝜋

onde J1 (x) é a função Bessel da ordem 1. Para um laço com raios de a = λ∕10 e λ∕20,
determinar a directividade usando a função de Bessel:
(a) fórmulas (2-33a) por McDonald e (2-33b) por Pozar.
110 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS
(b) Directividade do programa de computador deste capítulo.
Comparar as respostas com as de um loop muito pequeno representado por 1,5 ou 1,76 dB.
PROBLEMAS 111

2.23. Encontre a directividade (sem dimensões e em dB) para a antena do Problema 2.12
utilizando técnicas numéricas -icas com 10◦ divisões uniformes e com o campo avaliado
no
(a) ponto médio (b) do bordo de fuga de cada divisão.
2.24. Calcular os valores de directividade do Problema 2.12 utilizando o programa de
computador Directividade deste capítulo.
2.25. A intensidade do campo eléctrico da zona longínqua (factor de matriz) de uma antena de
dois elementos, colocada ao longo do eixo z e irradiando para o espaço livre, é dada por
[� ]
e-jkr
E = cos (cos � - 1) , 0 ≤ � ≤𝜋
4 r
Encontre a directividade usando
(a) A fórmula aproximada de Kraus
(b) o programa de computador Directividade deste capítulo.
2.26. Repetir o problema 2.25 quando
[� ]e-jkr
E = cos (cos � + 1) , 0 ≤ � ≤𝜋
4 r
2.27. A intensidade da radiação é representada por
{
U0 sin(𝜋 sin �), 0 ≤ 𝜃 ≤ �∕2 e 0 ≤ 𝜙 ≤ 2𝜋
U= 0 noutros
lugares
Encontrar a directividade
(a) exactamente
(b) utilizando o programa de computador Directividade deste capítulo.
2.28. O campo eléctrico aproximado da zona distante irradiado por um laço circular de raio a
muito fino, posicionado simetricamente sobre o eixo z e com a sua área paralela ao plano
xy, é dado por
ejkr
E� sin1.5
≃ C0 �
r
onde C0 é uma constante. Determinar
o:
(a) Directividade exacta (sem dimensão e em dB).
(b) Directividade aproximada (sem dimensões e em dB) utilizando uma fórmula
aproximada mas apropriada (indicar a fórmula que está a utilizar).
2.29. A intensidade de radiação de uma antena de abertura, montada num plano de solo
infinito com z perpendicular à abertura, é rotacionalmente simétrica (não é uma função
de �), e é dada por
[ ]
pecado(� pecado � ) 2
U=
� pecado �
Encontrar a directividade aproximada (sem dimensões e em dB) utilizando
(a) integração numérica. Utilizar o programa de computador Directivity deste capítulo.
(b) Fórmula de Kraus (c) A fórmula de Tai e Pereira.
112 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

2.30. O padrão de campo normalizado da zona distante de uma antena é dado por

⎪⎧
(sin 𝜃 cos2 �)1∕2 0 ≤ ≤ 𝜃 ≤ ≤ 𝜋 e 0 ≤ 𝜙 ≤ �∕2, 3�∕2 ≤ 𝜙 ≤ 2𝜋
E=⎨
0 noutros lugares
⎪⎩

Encontre a directividade usando


(a) a expressão exacta (b) fórmula aproximada de Kraus
(c) A fórmula aproximada de Tai e Pereira
(d) o programa de computador Directividade deste capítulo
2.31. O padrão de campo normalizado do feixe principal de uma antena trompa cónica,
montada num plano de solo infinito com z perpendicular à abertura, é dado por

J1 (ka sin
�) sin �

onde a é o seu raio na abertura. Assumindo que a = λ, encontrar o


(a) largura do feixe de meia potência
(b) directividade usando a fórmula aproximada de Kraus
2.32. Uma antena sem perdas dos sistemas de comunicação celular da estação base tem um
ganho máximo de 16 dB (acima do isotrópico) a 1,900 MHz. Assumindo que a potência
de entrada para a antena é de 8 watts, qual é a densidade máxima de potência radiada
(em watts/cm2 ) a uma distância de 100 metros? Isto determinará o nível seguro de
exposição humana à radiação electromagnética.
2.33. Uma onda plana uniforme, de uma forma semelhante a (2-55), está a viajar no sentido z
positivo. Encontrar a polarização (linear, circular, ou elíptica), sentido de rotação (CW ou
CCW), axial
(AR), e ângulo de inclinação � (em graus) quando
(a) E = E , Δ𝜙 = 𝜙 - 𝜙 = 0 (b) E ≠ E , Δ𝜙 = 𝜙 - 𝜙 = 0
x y y x x y y x
(c) Ex = Ey, Δ𝜙 = �y - �x = �∕2(d) Ex = Ey, Δ𝜙 = �y - �x = -�∕2
(e) Ex = Ey, Δ𝜙 = �y - �x = �∕4(f) Ex = Ey, Δ𝜙 = �y - �x = -�∕4
(g) Ex = 0,5Ey, Δ𝜙 = �y - �x = �∕2(h) Ex = 0,5Ey, Δ𝜙 = �y - �x = -�∕2
Em todos os casos, justifique a resposta.
2.34. Derive (2-66), (2-67), e (2-68).
2.35. Escreva uma expressão geral para o factor de perda de polarização (PLF) de duas
antenas linearmente polarizadas se
(a) ambos se encontram no mesmo plano (b) ambos não se encontram no mesmo plano
2.36. Uma onda linearmente polarizada que viaja no sentido z positivo é incidente sobre uma
antena circularmente polarizada. Encontrar o factor de perda de polarização PLF (sem
dimensão e em dB) quando a antena está (com base no seu funcionamento em modo de
transmissão)
(a) destro (CW) (b) canhoto (CCW)
2.37. Uma onda plana uniforme de 300 MHz, viajando ao longo do eixo x na direcção x negativa,
cujo campo eléctrico é dado por
PROBLEMAS 113

Ew = Eo(jây + 3âz )e
+jkx
114 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

onde Eo é uma verdadeira constante, colide com uma antena dipolo que é colocada na
origem e cujo campo eléctrico irradia em direcção ao eixo x na direcção x positiva é dado
por

Ea = E a ( ây + 2âz )e−jkx

onde Ea é uma verdadeira constante. Determinar o seguinte:


(a) Polarização da onda incidente (incluindo relação axial e sentido de rotação, se
houver). Deve justificar (declarar porquê?).
(b) Polarização da antena (incluindo relação axial e sentido de rotação, se houver). Deve
justificar (indicar porquê?).
(c) Factor de perda de polarização (sem dimensão e em dB).
z

Onda de
Antena
Incidente x

2.38. O campo eléctrico de uma onda plana uniforme que viaja ao longo da direcção z negativa é
dado por

Ewi = ( âx + jây)E0e+jkz

e é incidente sobre uma antena receptora colocada na origem e cujo campo eléctrico
irradiado, em direcção à onda incidente, é dado por
e-jkr
Ea = ( â x + 2ây )E1 r

onde E0 e E1 são constantes.


Determinar o seguinte:
(a) Polarização da onda de incidentes, e porquê?
(b) Sentido de rotação da onda incidente.
(c) Polarização da antena, e porquê?
(d) Sentido de rotação da polarização da antena.
(e) Perdas (sem dimensão e em dB) devido à falta de correspondência de polarização
entre a onda incidente e a antena.
2.39. Uma onda esférica que viaja no espaço livre ao longo do eixo y negativo, e cujo campo
eléctrico é dado por
e+jky
Ew = ( 4âz + j2âx )Ew y

onde Ew é uma constante, colide com uma λ∕2 antenas dipolo posicionadas na origem do
sistema de coordenadas cujas características de radiação normalizadas da antena de
campo eléctrico ao longo da direcção y são dadas por
constante
. Ea = âzEa

onde Ea é uma
PROBLEMAS 115
e
-
j
k
y
y
116 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

λ /2 dipolo

Ew

Assumindo que para este problema o receptor l = λ∕2 dipolo é sem perdas e é
perfeitamente compatível com a linha de transmissão de ligação, determinar a linha de
transmissão:
(a) Polarização da onda impingente (linear, circular ou elíptica). Porquê?
(b) Sentido de rotação (CW ou CCW), se houver, da onda impingente. Porquê?
(c) Relação axial (RA) da onda impingente. Porquê?
(d) Factor de Perda de Polarização (PLF) entre a onda impingente e a receptora λ∕2
antena dipolo (sem dimensões e em dB).
2.40. Uma antena helicoidal terrestre é colocada na origem de um sistema de coordenadas e
é utilizada como antena de recepção. O padrão normalizado do campo eléctrico de zona
distante da antena helicoidal no modo de transmissão é representado na direcção �o, �o
por

e-jkr
Ea = E0(jâ𝜃 + 2â�) fo(�o, �o)
r
O campo eléctrico da zona distante transmitido por uma antena numa aeronave voadora
em direcção a �o, �o, que é recebido pela antena helicoidal terrestre, é representado por

e+jkr
Ew = E 1 (2â𝜃 + jâ�) f1(�o, �o) r

Determinar o seguinte:
(a) Polarização (linear, circular, ou elíptica) da antena helicoidal no modo de
transmissão. Declarar também o sentido de rotação, se houver.
(b) Polarização (linear, circular, ou elíptica) da onda de entrada que colide com a antena
helicoidal. Declarar também o sentido de rotação, se houver.
(c) Perda de polarização (sem dimensão e em dB) devido à
correspondência/descoordenação das polarizações da antena e da onda de entrada.
2.41. Uma onda circularmente polarizada, viajando no sentido z positivo, é incidente sobre uma
antena circularmente polarizada. Encontrar o factor de perda de polarização PLF (sem
dimensão e em dB) para a onda e antena da mão direita (CW) e da mão esquerda (CCW).
2.42. O campo eléctrico irradiado por uma abertura rectangular, montado num plano de terra
infinito com z perpendicular à abertura, é dado por

E = [â𝜃 cos 𝜙 - â 𝜙 sin 𝜙 cos �] f (r, �, �)

onde f (r, �, �) é uma função escalar que descreve a variação de campo da antena.
Assumindo que a antena receptora é linearmente polarizada ao longo do eixo x,
encontrar o factor de perda de polarização (PLF).
PROBLEMAS 117

2.43. Uma onda circularmente polarizada, viajando na direcção z positiva, é recebida por uma
antena elipti- cally polarizada cujas características de recepção perto do lóbulo principal são
dadas aprox... imediatemente por

Ea ≃ [ 2âx + jây] f (r, �, �)

Encontrar o factor de perda de polarização PLF (sem dimensão e em dB) quando a onda
incidente é
(a) direita (CW) (b) esquerda
(CCW)circularmente polarizada. Repetir o
problema quando

Ea ≃ [ 2âx - jây] f (r, �, �)

Em cada caso, o que é a polarização da antena? Como é que coincide com a da onda?
2.44. Uma onda linearmente polarizada que viaja no sentido z negativo tem um ângulo de
inclinação (�) de 45◦ . É incidente sobre uma antena cujas características de polarização
são dadas por

4âx + jây
ρâ= √17

Encontrar o factor de perda de polarização PLF (sem dimensão e em dB).


2.45. Uma onda elíptica polarizada que viaja na direcção z negativa é recebida por uma
antena circularmente polarizada cujo lóbulo principal está ao longo da direcção � = 0. O
vector unitário que descreve a polarização da onda incidente é dado por

2âx + jây
ρŵ = √
5

Encontrar o factor de perda de polarização PLF (sem dimensão e em dB) quando a onda
que seria transmitida pela antena é
(a) direita CP (b ) esquerda CP
2.46. Uma onda plana uniforme circularmente polarizada CW está a viajar no sentido z
positivo. Encontrar o factor de perda de polarização PLF (sem dimensões e em dB)
assumindo que a antena receptora (no seu modo de transmissão) é
(a) CW circularmente polarizado (b ) CCW circularmente polarizado
2.47. A polarização do campo irradiado por uma antena helicoidal que é colocada na origem
de um sistema de coordenadas esféricas, que é utilizada como antena receptora, é dada
por
e-jkr
Ea = (2â𝜃 + j4â�)Ea
r
onde Ea é uma constante. A polarização de uma onda de entrada, que é recebida pela
antena helicoidal, é dada por
e+jkr
Ew = (j4â𝜃 + 2â�)Ew r
118 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

onde Ew é uma constante. Determinar o:


(a) Polarização da antena helicoidal (linear, circular, elíptica).
(b) O sentido de rotação da polarização da antena helicoidal (CW ou CCW).
(c) Relação axial da polarização da antena helicoidal (AR).
(d) Polarização da onda que chega (linear, circular, elíptica).
(e) O sentido de rotação da onda que chega (CW ou CCW).
(f) Rácio axial da onda que chega (AR).
(g) Factor de perda de polarização (PLF) entre a polarização da antena helicoidal e a da
onda de entrada (sem dimensões e em dB).
2.48. Uma onda plana linearmente polarizada uniforme que viaja no sentido z positivo, com
uma densidade de potência de 10 miliwatts por metro quadrado, é incidente sobre uma
antena circularmente polarizada CW cujo ganho é de 10 dB a 10 GHz. Encontre a antena
de
(a) área máxima efectiva da antena (em metros quadrados)
(b) potência (em watts) que será entregue a uma carga ligada directamente aos
terminais da antena.
2.49. Uma onda, cujo campo eléctrico é dado por
e+jky
Ew ≃ âzEw y

onde Ew é uma constante, está a viajar ao longo do -y eixo e interfere na direcção intencional
máxima do dipolo λ∕2, cujo campo eléctrico máximo é dado por
e-jkr e-jky
|
Ea max
= � Ea sin1.5 � | max = -âzEa
| â r
|�=90◦,r=y y
â𝜃=-âz

onde Ea é uma constante. Assumindo que a onda de entrada tem, a uma frequência de 10
GHz, uma densidade de potência de 100 mwatts/cm2 , determinar a 10 GHz a:
(a) Factor de Perda de Polarização (PLF) (sem dimensão e em dB)
(b) Potência máxima (em watts) que pode ser entregue a uma carga ligada à antena de
recepção λ∕2 cuja impedância de entrada é

Zin = 73 + j42,5

A sua resistência à perda total é de 5 ohms e a antena está ligada a uma linha de
transmissão com impedância característica de 50 ohms.
2.50. Uma onda plana linearmente polarizada que viaja ao longo do eixo z negativo é
incidente sobre uma antena elipse polarizada ticamente (seja CW ou CCW). A razão axial
da elipse de polarização da antena é 2:1 e o seu eixo principal coincide com o eixo x
principal. Encontrar o factor de perda de polarização (PLF) assumindo que a onda
incidente é linearmente polarizada no
(a) direcção x (b ) direcção y
2.51. Uma onda que viaja normalmente para fora da página (em direcção ao leitor) é o resultado
de duas ondas elípticas polarizadas, uma com componentes de E dados por:

𝜋)
′ ℰ=
y 3 cos �t;
′ ℰ=
x 7 cos (�t + 2
PROBLEMAS 119

e o outro com componentes dados por:

-𝜋)
′′ ℰ=
y 2 cos �t;
′′ ℰ=
x 3 cos (�t
2

(a) Qual é a relação axial da onda resultante?


(b) O vector E resultante roda no sentido horário ou anti-horário?
2.52. Uma antena linearmente polarizada deitada no plano x-y é utilizada para determinar a
relação axial de polarização das ondas planas de entrada que viajam no sentido z
negativo. A polarização da antena é descrita pelo vector unitário

ρ̂ a = âx cos 𝜓 + ây sin 𝜓

1 1
0.9 0.9
0.8 0.8
0.7 0.7
0.6 0.6
PLF

PLF

0.5 0.5
0.4 0.4
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
00 00
50 100 150 200 250 300 350 50 100 150 200 250 300 350
ψ (deg) ψ (deg)

(a) PLF versus ψ (b) PLF versus ψ

1
0.9
0.8
0.7
0.6
PLF

0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
00
50 100 150 200 250 300 350
ψ (deg)

(c) PLF versus ψ

onde � é um ângulo que descreve a orientação no plano x-y da antena receptora. Acima
estão o factor de perda de polarização (PLF) versus curvas de orientação da antena
receptora obtidas para três diferentes ondas planas incidentes. Para cada curva
determina a relação axial da onda plana incidente.
2.53. Um dipolo λ∕2, com uma resistência à perda total de 1 ohm, está ligado a um gerador cuja
impedância interna é de 50 + j25 ohms. Assumindo que a tensão de pico do gerador é 2 V
e a impedância do dipolo, excluindo a resistência à perda, é 73 + j42,5 ohms, encontrar
a potência
(a) fornecido pela fonte (real) (b) irradiada pela antena
(c) dissipado pela antena
120 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

2.54. A antena e o gerador do Problema 2.53 estão ligados através de uma linha de
transmissão de 50 ohm λ∕2-long lossless sem perdas. Encontrar a potência
(a) fornecido pela fonte (real) (b) irradiada pela antena
(c) dissipado pela antena
2.55. Uma antena com uma resistência à radiação de 48 ohms, uma resistência à perda de 2
ohms, e uma reatância de 50 ohms está ligada a um gerador com tensão de circuito
aberto de 10 V e impedância interna de 50 ohms através de uma linha de transmissão
longa de λ∕4 com impedância característica de
100 ohms.
(a) Desenhar o circuito equivalente
(b) Determinar a energia fornecida pelo gerador
(c) Determinar a potência irradiada pela antena
2.56. Um transmissor, com uma impedância interna Z0 (real), é ligado a uma antena através
de uma linha de transmissão sem perdas de comprimento l e impedância característica
Z0 . Finda simples expres- sion para a relação entre o ganho da antena e o seu ganho
realizado.

Zo l

Vs Ze
Zo V(x) = A [e-jkx + Γ(0)e+jkx]
m
A
I(x) = [e-jkx - Γ(0)e+jkx]
Z0
Transmissor Linha de Antena
transmissão
x=0 x

Vs =
força da fonte de tensão
Zin = Rin + jXin =
impedância de entrada da antena
Z0 = R0 = impedância característica da linha
Paccepted = potência aceite pela antena {Paccepted = Re[V(0)I (0)]}

Disponível = potência entregue a uma carga correspondente0[i.e., Zin = Z = Z0]


2.57. A reactância de entrada de um dipolo linear infinitesimal de comprimento λ∕60 e


raio a = λ∕200 é dada por

[ln(l∕2a) - 1]
Xin ≃ -120
tan(kl∕2)

Assumindo que o fio do dipolo é de cobre com uma condutividade de 5,7 × 107 S/m,
determinar em f = 1 GHz o
(a) resistência às perdas (b) resistência à radiação (c) eficiência de radiação
(d) VSWR quando a antena está ligada a uma linha de 50 ohm
2.58. Uma antena dipolo consiste num fio circular de comprimento l. Assumindo que a
distribuição da corrente no fio é cosinusoidal, ou seja

(𝜋
Iz(z) = I0 cos z )′ - l∕2 ≤ ≤ z′ ≤ l∕2
l

onde I0 é uma constante, derivam uma expressão para a resistência à perda RL, que é
metade de (2-90b).
PROBLEMAS 121

2.59. O padrão E-field de uma antena, independente de �, varia da seguinte forma:

{
10◦ ≤ 𝜃 ≤
E = 45◦0 45◦ < 𝜃 ≤
1
90
2
◦ 90◦ < 𝜃 ≤ 180◦

(a) Qual é a directividade desta antena?


(b) Qual é a resistência à radiação da antena a 200 m da mesma se o campo eléctrico for
igual a 10 V/m (rms) para 𝜃 = 0◦ a essa distância e a corrente terminal for 5 A (rms)?
2.60. O campo eléctrico normalizado de zona longínqua aproximada irradiada por uma antena
heli-cal de base terrestre utilizada em sistemas de comunicação para aplicações espaciais,
posicionada sym- metrically na origem ao longo do eixo z, é dada por

⎪⎧âE cos3 � e-jkr 0 ≤ � ≤ 90◦


a ,
Ea ≃ ⎨ � r 0 ≤ 𝜙 ≤ 360◦
0 Elshewhere
⎪⎩

onde Ea é uma constante e r é a distância radial esférica medida a partir da origem do


sistema de coordenadas.
Determinar o:
(a) Meia largura do feixe de potência (HPBW) (em graus)
(b) Directividade máxima exacta (sem dimensões e em dB).
(c) Directividade máxima aproximada (sem dimensões e em dB) utilizando a mais precisa
fórmula aproximada para este problema.
Indique qual a fórmula aproximada mais precisa que está a utilizar e porquê?
(d) Directividade máxima (sem dimensão e em dB) utilizando o programa de computador
Directividade.
(e) Área máxima efectiva (Aem)(em λ2), com base na directividade exacta.
2.61. O campo da zona distante irradiado por uma abertura rectangular montada no plano do
solo, com dimensões a e b e distribuição uniforme da abertura, é dado por (ver quadro
12.1)

E ≈ â𝜃 â𝜃 E𝜃 + â𝜙E𝜙
pecado X pecado
E = pecado C� Y ⎫ X = ka sin 𝜃 cos �; 0 ≤ ≤ ≤ ≤ 90◦
𝜃
X Y ⎪ 2
sin X sin Y ⎬⎪ kb
E = C cos 𝜃 cos 𝜙 Y = sin 𝜃 sin �; 0 ≤ 𝜙 ≤ ≤ 360◦
𝜙
X Y ⎭ 2

onde C é uma constante. Para uma abertura com a = 3λ, b = 2λ, determinar o
(a) directividades parciais máximas D�, D� (sem dimensão e em dB) e
(b) directividade máxima total Do (sem dimensão e em dB). Comparar com a calculada
utilizando a equação da Tabela 12.1.
Utilizar o programa de computador Directividade deste capítulo.
122 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

2.62. Repita o problema 2.61 quando a distribuição da abertura é a do modo TE10 dominante de
um guia de onda rectangular, ou a partir da Tabela 12.1

E ≈ â𝜃 â𝜃 E𝜃 + â𝜙E𝜙
-𝜋 porque
( 𝜋X pecado Y
E�= C sin 𝜙 ⎫⎪
2 )2 − Y ka
(X ⎪X= � cos �
)2 2 ⎪ 2
� porque X pecado
⎬Y kb pe
=- Y= pecado � pecado �
E𝜙
2 C cos � cos � ( � 2)Y
cado 2
(X) − 2
2
⎪⎪⎭

2.63. Repita o problema 2,62 quando as dimensões da abertura são as de uma guia de onda
rectangular de banda X com a = 2,286 cm, b = 1,016 cm e a frequência de operação é de
10 GHz.
2.64. Repita o problema 2.61 para uma abertura circular com uma distribuição uniforme e cujos
campos da zona distante são, da Tabela 12.2

E ≈ â 𝜃 â 𝜃 E𝜃 + â𝜙E𝜙
(Z) ⎫
E = jC sin � J1 Z = ka sin �; 0≤ ≤ 90◦
� 1
Z �
J1(Z) ⎪ 0 ≤ 𝜙 ≤ 360◦
E� = jC1 cos � cos �
Z

onde C1 é uma constante e J1 (Z) é a função Bessel do primeiro tipo. Assumir a = 1.5λ.
2.65. Repita o problema 2.64 quando a distribuição da abertura é a do modo TE11 dominante de
um guia de onda circular, ou a partir da Tabela 12.2

E ≈ â𝜃 â𝜃 E𝜃 + â𝜙E𝜙
(Z)
E� pecado � J1 ⎫
= C2 Z Z = ka sin �; 0 ≤ ≤ ≤ ≤ 90◦
J′ (Z) �′ ◦
z
J (Z) = J (Z) 0≤𝜙≤≤
)2 ⎬⎪ z
( o
E� = C2 cos � cos �
360 - J1 (Z)∕Z;
(1) − Z′

� 11

onde C2 é uma constante, J′ (Z) é o derivado � o f J1(Z), 𝜒 = 1,841 é o primeiro zero de J′ (Z),

1 11 1
e Jo(Z) é a função de Bessel do primeiro achado de ordem zero.
2.66. Repetir 2,65 quando o raio da abertura for a = 1,143 cm (0,45 in.) e a frequência de
operação for de 10 GHz.
2.67. O campo eléctrico total normalizado de campo distante irradiado por uma antena,
constituído por um dipolo vertical imal (orientado ao longo do eixo z) mais um pequeno
laço circular (paralelo ao plano xy), colocado na origem de um sistema de coordenadas
esféricas, é dado por
PROBLEMAS 123
e-jkr
Ea = (â𝜃 + �) pecado ; (0◦ ≤ � ≤ 180◦ , 0◦ � ≤ 360 )◦
r
j2â �Eo
≤≤
124 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

Determinar o:
(a) Polarização da onda (linear, circular ou elíptica). Justificá-la. Se circular, indicar o
sentido de rotação. Se elíptica, indicar o sentido de rotação e a relação axial (RA).
(b) directividades máximas parciais (D0)� e (D0)� (sem dimensão e em dB).
(c) Diretividade máxima total Do (sem dimensão e em dB).
Dica: Para este problema, existem duas directividades parciais diferentes e distintas.

z
dipole θ
r
laço

a y

ϕ
x

2.68. Uma antena dipolo de 1 m de comprimento é accionada por uma fonte de 150 MHz com
uma resistência da fonte de 50 ohms e uma tensão de 100 V. Se a resistência óhmica das
antenas for dada por RL = 0,625 ohms, encontre a
(a) Corrente que entra na antena (Iant); (c) Corrente irradiada pela antena;
(b) Potência dissipada pela antena (d) Eficiência da radiação da antena

2.69. O campo irradiado por um dipolo infinitesimal de comprimento muito pequeno (l ≤


λ∕50), e de distribuição uniforme de corrente Io, é dado por (4-26a) ou
kIol −jkr
E = â�E ≈â j𝜂 e sin 𝜃
� 4�r

Determinar o
(a) comprimento efectivo
do vector
(b) valor máximo do comprimento efectivo do vector. Especificar o ângulo.
(c) relação entre o comprimento máximo efectivo e o comprimento físico l.
2.70. O campo irradiado por um dipolo de meio comprimento de onda (l = λ∕2), com uma
distribuição de corrente sinusoidal, é dado por (4-84) ou
(𝜋 �)
E = â E ≈â j� Io e-jkr ⎡⎢ cos 2 cos ⎤⎥
�� � 2�r pecado �
⎣ ⎢ ⎦⎥

onde Io é a corrente máxima. Determinar o


(a) comprimento efectivo do vector
(b) valor máximo do comprimento efectivo do vector. Especificar o ângulo.
(c) relação entre o comprimento máximo efectivo e o comprimento físico l.
2.71. Uma onda plana uniforme, de 10−3 watts/cm2 densidade de potência, é incidente sobre
um dipolo infinitesimal de comprimento l = λ∕50 e distribuição uniforme de corrente,
como mostrado na Figura 2.29(a). Para
PROBLEMAS 125

uma frequência de 10 GHz, determinam a tensão máxima em circuito aberto nos terminais
da antena. Ver Problema 2.69.
2.72. Repetir o problema 2.71 para um pequeno dipolo com distribuição e comprimento de
corrente triangular
l = λ∕10. Ver Exemplo 2.14.
2.73. Repetir o problema 2.71 para um dipolo de meio comprimento de onda (� = λ∕2) com
corrente senoidal distri- bução. Ver Problema 2.70.
2.74. Mostrar que o comprimento efectivo de uma antena linear pode ser escrito como

Ae|Zt|2
le = �RT

que, para uma antena sem perdas e transferência máxima de energia, se reduz a

AemRr
le = 2

Ae e Aem representam, respectivamente, as aberturas efectiva e máxima efectiva da


antena enquanto que � é a impedância intrínseca do meio.
2.75. Uma antena tem uma abertura máxima efectiva de 2,147 m2 na sua frequência de
funcionamento de 100 MHz. Não tem perdas condutivas ou dieléctricas. A impedância
de entrada da própria antena é de 75 ohms, e está ligada a uma linha de transmissão de 50
ohms. Encontrar a directividade do sistema de antena ("sistema" significa que inclui
quaisquer efeitos de ligação à linha de transmissão). Assumir que não há perdas de
polarização.
2.76. Um pequeno reflector parabólico circular, frequentemente referido como prato, está
agora a ser anunciado como uma antena de televisão para transmissão directa. Assumindo
que o diâmetro da antena é de 1 metro, a frequência de funcionamento é de 3 GHz, e a sua
eficiência de abertura é de 68%, determinam o seguinte
(a) Área física do reflector (em m ).2
(b) Área máxima efectiva da antena (em m ).2
(c) Máxima directividade (sem dimensão e em dB).
(d) Potência máxima (em watts) que pode ser entregue à televisão se a densidade de
potência da onda incidente sobre a antena for 10 �watts∕m2 . Não assumir perdas entre a
onda incidente e o receptor (TV).
2.77. Uma onda plana uniforme, com uma densidade de potência de 10 mwatts/cm2 , está a
impingir-se a um dipolo de meio comprimento de onda num ângulo normal/perpendicular ao
eixo do dipolo. Determinar o:
(a) Área máxima efectiva (em λ2) do elemento dipolo sem perdas. Assumir que o dipolo
tem uma directividade de 2,148 dB, está polarizado de acordo com a onda incidente e
está desajustado, com coeficiente de reflexão de 0,2. à linha de transmissão que está
ligada.
(b) Área física (em λ2). Assumir que a área física do dipolo é igual à sua secção
transversal longitudinal; o diâmetro do dipolo é λ/300.
(c) Eficiência da abertura (em %).
(d) A potência máxima que o dipolo irá interceptar e entregar a uma carga. Assumir uma
frequência de funcionamento de 1 GHz.
2.78. Uma onda de entrada, com uma densidade de potência uniforme igual a 10−3 W/m2 é
normalmente incidente sobre uma antena trompa sem perdas, cuja directividade é de
20 dB. A uma frequência de 10 GHz, dissuadir- mina a potência máxima possível que se
126 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS
pode esperar que seja entregue a um receptor
PROBLEMAS 127

ou uma carga ligada à antena da buzina. Não há perdas entre a antena e o receptor ou a
carga.
2.79. É um engenheiro de comunicação/antena e é-lhe pedido que determine se o sig- nal
recebido por um sistema de comunicação suportado por espaço a funcionar a 10 GHz
será de força suficiente para ser detectado pelo receptor. A densidade de potência
incidente sobre o receptor
A antena do sistema de suporte espacial é 10 × 10−3 Watts/cm2 . A polarização da onda
inci- denteada é polarizada circularmente à direita enquanto que a da antena receptora é
polarizada linearmente. A directividade máxima da antena portadora do espaço de
recepção é de 12 dB, a sua entrada
O impedimento é de 100 ohms, e a sua eficiência de radiação é de 75%. O impedimento
característico da linha de transmissão da antena portadora de espaço de recepção para o
receptor portador de espaço tem uma impedância caracteísta de 50 ohms. Determinar o:
(a) área máxima efectiva (em cm2 ) da antena, assumindo nenhuma perda.
(b) área máxima efectiva (em cm2 ) da antena, tendo em conta todas as perdas declaradas.
Identificar cada uma das perdas em %.
(c) Potência máxima (em Watts) entregue ao receptor tendo em conta todas as perdas
declaradas.
2.80. Uma antena de abertura linearmente polarizada, com uma distribuição uniforme do
campo sobre a sua área, é utilizada como antena de recepção. A área física da antena
sobre a sua abertura é de 10 cm2 , e é oper- atingida a 10 GHz. A antena é iluminada com
uma onda plana circularmente polarizada cuja densidade de potência incidente é de 10
mwatts/cm2 . Assumindo que o elemento da antena em si é sem perdas, determinar a
sua
(a) ganho (sem dimensão e em dB).
(b) potência máxima (em watts) que pode ser entregue a uma carga ligada à antena. Não
assumir outras perdas entre a antena e a carga.
2.81. Uma onda plana uniforme que viaja ao longo do eixo z negativo, e cujo campo eléctrico
normalizado é dado por

Ew = (jâx + 2ây )e
+jkz

colide com uma antena cuja polarização ao longo do eixo z é representada pelo campo
eléctrico nor- malizado de

jâye-jkz
Ea =

A densidade de potência da onda que colide com a antena é de 10 mwatts/λ2. A antena


tem uma desreactividade máxima de 2,15 dB ao longo da direcção z.
Determinar o:
(a) Polarização da onda imping/incidente, incluindo a Razão Axial e sentido de rotação,
se houver.
(b) Polarização da antena, incluindo a sua Relação Axial e sentido de rotação, se houver.
(c) Área efectiva muito máxima (em λ2) da antena, assumindo que não tem perdas de
qualquer tipo.
(d) Área máxima efectiva (em λ2) assumindo que a antena não tem perdas, mas possui
um coeficiente de reflexão de 0,5 para a linha de transmissão à qual está ligada.
Incluir quaisquer outras perdas que devam ser contabilizadas.
128 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

(e) A potência máxima que a antena irá interceptar e entregar a uma carga/receptor ligado à
sua linha de transmissão, tendo em conta todas as perdas associadas a este problema.
Assumir uma frequência de funcionamento de 1 GHz.

x
Onda de
Antena impacto

2.82. A densidade de potência da zona distante irradiada por uma antena helicoidal pode ser
aproximada por

1 cos4
Wrad = Wave ≈ ârCo 𝜃
r2
A densidade de potência irradiada é simétrica em relação a �, e existe apenas na parte superior

hemisfério (0 ≤ 𝜃 ≤ �∕2, 0 ≤ 𝜙 ≤ 2�); C éouma constante.


Determinar o seguinte:
(a) Potência irradiada pela antena (em watts).
(b) Directividade máxima da antena (sem dimensões e em dB)
(c) Direcção (em graus) ao longo da qual ocorre a directividade máxima.
(d) Área máxima efectiva (em m2 ) a 1 GHz.
(e) Potência máxima (em watts) recebida pela antena, assumindo que não há perdas, a 1
GHz quando a antena é utilizada como receptor e a densidade de potência incidente
é de 10 mwatts/m2 .
2.83. A antena utilizada numa estação base é um dipolo λ∕2 que tem uma directividade
máxima de 2,286 dB. A potência irradiada pelo dipolo λ∕2 é de 10 watts. Assumir uma
frequência de funcionamento de 1,900 MHz:
(a) Determinar a densidade máxima de potência (em watts/cm2 ) irradiada pelo dipolo λ∕2
a uma distância de 1.000 metros.
(b) Assumindo que a antena receptora utilizada numa unidade móvel, como um
automóvel, é um monopolo λ∕4, com uma directividade máxima de 5,286 dB,
determinar a área máxima efectiva (em cm2 ) da antena monopolo.
(c) Se a unidade móvel receptora, o automóvel, estiver a uma distância de 1.000 metros
da estação base, qual é a potência máxima (em watts) que pode ser recebida pela
antena (λ/4 monopolo), que é montada na parte superior do automóvel, e entregue
a uma carga/receptor correspondente. Assumir que as antenas são polarizadas, e que
não há perdas de qualquer tipo em ambas as antenas, incluindo a ausência de
perdas de correspondência/reflexão.
2.84. Para uma buzina rectangular de banda X (8,2 - 12,4 GHz), com dimensões de abertura de
5,5 cm e
7,4 cm, encontrar a sua abertura máxima efectiva (em cm2 ) quando o seu ganho (sobre
isotrópico) é
(a) 14,8 dB a 8,2 GHz (b) 16,5 dB a 10,3 GHz(c ) 18,0 dB a 12,4 GHz
2.85. Uma estação de base é instalada perto do seu bairro. Uma das preocupações dos
residentes que vivem nas proximidades é a exposição à radiação electromagnética. A
potência de entrada no interior da linha de transmissão de iões que alimenta a antena da
estação base é de 100 Watts, enquanto o padrão de amplitude de radiação
PROBLEMAS 129
omnidireccional da antena da estação base pode ser aproximado por

U(�, �) = Bo sin(�) 0 ≤ 𝜃 ≤ ≤ 180◦ ,0 ≤ 𝜙 ≤ ≤ 360◦


130 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

onde Bo é uma constante. A impedância característica da linha de transmissão que


alimenta a antena da estação base é de 75 ohms enquanto a impedância de entrada da
antena da estação base é de 100 ohms. A eficiência da radiação (condução/dieléctrica) da
antena da estação base é de 50%. Determinar a:
(a) Eficiência de reflexão/desajustamento da antena (em %)
(b) Eficiência total (em %) da antena
(c) Valor de Bo. Deve fazer a integração de forma fechada e mostrar os detalhes.
(d) Máxima directividade exacta (sem dimensões e em dB)
(e) Densidade máxima de potência (em Watts/cm2 ) a uma distância de 1.000 metros.
Isto pode repre- enviar a distância desde a estação base até à sua casa.
2.86. Para o Problema 2.61 calcular o
(a) área máxima efectiva (em λ2) utilizando o programa de computador Directividade
deste capítulo. Comparar com a calculada usando a equação da Tabela 12.1.
(b) eficiências de abertura da parte (a). São menores ou maiores do que a unidade e porquê?
2.87. Repetir o Problema 2.86 para o Problema 2.62.
2.88. Repetir o Problema 2.86 para o Problema 2.63.
2.89. Repetir o problema 2.86 para o problema 2.64. Comparar com os da Tabela 12.2.
2.90. Repetir o Problema 2.86 para o Problema 2.65. Comparar com os da Tabela 12.2.
2.91. Repetir o Problema 2.86 para o Problema 2.66. Comparar com os da Tabela 12.2.
2.92. Uma antena de 30 dB, polarizada à direita numa ligação de rádio irradia (na direcção z
negativa) 5 W de potência a 2 GHz. A antena de recepção tem um desajuste de
impedância nos seus terminais, o que leva a um VSWR de 2. A antena de recepção é
cerca de 95% efientada e tem um padrão de campo próximo do máximo do feixe (na
direcção z positiva) dado
por Er = (2âx + jây )Fr (�, �). A distância entre as duas antenas é de 4.000 km, e a antena
receptora é obrigada a entregar 10−14 W ao receptor. Determinar a abertura máxima
efectiva da antena de recepção.
2.93. A intensidade de radiação de uma antena pode ser aproximada por

{ cos4(�) 0◦ ≤ 𝜃 < 90◦


U(�, �) = com 0◦ ≤ 𝜙 ≤ ≤
090◦ ≤ 𝜃 ≤
360◦
180◦
Determinar a abertura máxima efectiva (em m2 ) da antena se a sua frequência de
funcionamento for f = 10 GHz.
2.94. Um satélite de comunicação está em órbita estacionária (síncrona) sobre a Terra
(assumir altitude de 22.300 milhas estatutárias). O seu transmissor gera 8,0 W. Assumir
que a antena transmissora de ting é isotrópica. O seu sinal é recebido pela antena
parabolóide de rastreio de 210 pés de diâmetro na Terra na estação de rastreio da NASA
em Goldstone, Califórnia. Assume-se também que não há perdas resistivas em nenhuma
das antenas, que a polarização é perfeita, e que a impedância é perfeita em ambas as
antenas. A uma frequência de 2 GHz, determinar a:
(a) densidade de potência (em watts/m2 ) incidente na antena receptora.
(b) potência recebida pela antena terrestre cujo ganho é de 60 dB.
2.95. Uma antena sem perdas (ecd = 1) está a funcionar a 100 MHz e a sua abertura máxima
efectiva é de 0,7162 m2 a esta frequência. A impedância de entrada desta antena é de
75 ohms, e é
PROBLEMAS 131

ligado a uma linha de transmissão de 50 ohm. Encontrar a directividade (sem dimensões)


desta antena se esta for compatível com a polarização.
2.96. Uma antena dipolo ressonante, sem perdas (ecd = 1.0), de meio comprimento de onda,
com uma directividade de
2,156 dB, tem uma impedância de entrada de 73 ohms e está ligado a um sem perdas, 50
ohms
linha de transmissão. Uma onda, com a mesma polarização que a antena, é incidente
sobre a antena com uma densidade de potência de 5 W/m2 a uma frequência de 10
MHz. Encontrar a potência recebida disponível no final da linha de transmissão.
2.97. Duas buzinas rectangulares de banda X (8,2 - 12,4 GHz), com dimensões de abertura de 5,5
cm e
7,4 cm e cada uma com um ganho de 16,3 dB (sobre isotrópico) a 10 GHz, são utilizadas
como antenas de transmissão e recepção. Assumindo que a potência de entrada é de
200 mW, o VSWR de cada um é 1,1, a eficiência de condução-dieléctrica é de 100%, e as
antenas são polarizadas, encontram a potência máxima recebida quando as buzinas são
separadas no ar por
(a) 5 m (b) 50 m (c) 500 m
2.98. As antenas emissoras e receptoras que operam a 1 GHz com ganhos (sobre isotrópicos)
de 20 e 15 dB, respectivamente, estão separadas por uma distância de 1 km. Encontrar a
potência máxima entregue à carga quando a potência de entrada é de 150 W. Assumir
que a
(a) as antenas são polarizadas em função da polarização
(b) A antena de transmissão é polarizada circularmente (à direita ou à esquerda) e a
antena de recepção é linearmente polarizada.
2.99. Duas antenas sem perdas e com correspondência de polarização estão alinhadas para
uma radiação máxima entre elas, e estão separadas por uma distância de 50λ. As antenas
são ajustadas às suas linhas de transmissão e têm direccionalidades de 20 dB. Assumindo
que a potência nos terminais de entrada das
A antena de transmissão é de 10 W, encontre a potência nos terminais da antena de recepção.
2.100. Repetir o problema 2,99 para duas antenas com direccionalidades de 30 dB e separadas
por 100λ. A potência nos terminais de entrada é de 20 W.
2.101. As antenas de transmissão e recepção que operam a 1 GHz com ganhos de 20 e 15 dB,
respectivamente, estão separadas por uma distância de 1 km. Encontrar a potência
entregue à carga quando a potência de entrada é 150 W. Assumir o PLF = 1.
2.102. Uma série de ligações repetidoras de microondas que operam a 10 GHz são utilizadas
para retransmitir sinais de televisão num vale que é rodeado por cadeias de montanhas
íngremes. Cada repetidor consiste de um receptor, transmissor, antenas e equipamento
associado. As antenas de transmissão e recepção são buzinas idênticas, tendo cada uma
delas um ganho sobre o isotrópico de 15 dB. As repetidoras são separadas em distância
por 10 km. Para uma relação sinal/ruído aceitável, a potência recebida em cada repetidor
deve ser superior a 10 nW. Não se espera que a perda devida à descoordenação da
polarização exceda 3 dB. Assumir cargas correspondentes e condições de propagação em
espaço livre. Determinar a potência mínima do transmissor que deve ser utilizada.
2.103. Um sistema de comunicação unidireccional, operando a 100 MHz, utiliza duas antenas
dipolo idênticas λ∕2 verticais, ressonantes, e sem perdas como elementos transmissores e
receptores separados por 10 km. Para que o sinal seja detectado pelo receptor, o nível de
potência no receptor
Os terminais devem ser pelo menos 1 μW. Cada antena é ligada ao transmissor e receptor
por uma linha de transmissão sem perdas 50-Ω. Assumindo que as antenas estão
polarizadas e alinhadas de modo a que a intensidade máxima de uma seja direccionada
132 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS
para a radiação máxima
intensidade da outra, determinar a potência mínima que deve ser gerada pela trans-
mitter para que o sinal seja detectado pelo receptor. Contabilizar as perdas adequadas do
transmissor para o receptor.
PROBLEMAS 133

2.104. Num sistema de comunicação de microondas de longo alcance operando a 9 GHz, as


antenas de transmissão e recepção são idênticas, e estão separadas por 10.000 m. Para
satisfazer a relação sinal-ruído do receptor, a potência recebida deve ser de pelo menos
10 μW. Assumindo que as duas
as antenas estão alinhadas para uma recepção máxima umas às outras, incluindo a
polarização...
combinados, quais devem ser os ganhos (em dB) das antenas de transmissão e recepção
quando a potência de entrada para a antena de transmissão é de 10 W?
2.105. Um sistema de comunicação móvel sem fios que funciona a 2 GHz utiliza duas antenas,
uma na estação base e a outra na unidade móvel, que estão separadas por 16
quilómetros. A antena de transmissão, na estação base, é polarizada circularmente
enquanto que a antena de recepção, na estação móvel, é linearmente polarizada. O
ganho máximo da antena de transmissão é de 20 dB enquanto que o ganho das antenas de
recepção é desconhecido. A potência de entrada para a antena de transmissão é de 100
watts e a potência recebida no receptor, que está ligado à antena de recepção, é de 5
nanowatts. Assumindo que as duas antenas estão alinhadas de modo a que o máximo de
uma seja dirigido para o máximo da outra, e também assumindo que não há perdas de
reflexão/desvio no transmissor ou no receptor, qual é o ganho máximo da antena de
recepção (dimensões e em dB)?
2.106. Uma buzina rectangular de banda X, com dimensões de abertura de 5,5 cm e 7,4 cm e um
ganho de
16,3 dB (sobre isotrópico) a 10 GHz, é utilizado para transmitir e receber energia
dispersa a partir de uma esfera de raio a = 5λ perfeitamente condutora. Encontrar a
potência máxima dispersa entregue à carga quando a distância entre a buzina e a esfera
é
(a) 200λ (b) 500λ
Assumir que a potência de entrada é de 200 mW, e que a secção transversal do radar é
igual à do geo-
secção transversal métrica.
2.107. Uma antena de radar, utilizada tanto para transmitir como para receber, tem um ganho de
150 (sem dimensão) na sua frequência de funcionamento de 5 GHz. Transmite 100 kW, e
está alinhada para radiação e recepção máxima direccional a um alvo a 1 km de
distância com uma secção transversal de radar de 3 m2 . O sinal recebido corresponde à
polarização do sinal transmitido. Encontrar a potência recebida.
2.108. Numa experiência para determinar a secção transversal do radar de um míssil de cruzeiro
Tomahawk, foi transmitido um sinal de 100 W, 10 GHz em direcção ao alvo, e a potência
recebida foi medida para
ser -160 dB. A mesma antena, cujo ganho foi de 80 (sem dimensão), foi utilizada tanto
para a transmissão como para a recepção. As polarizações de ambos os sinais eram
idênticas (PLF = 1), e a distância entre a antena e o míssil era de 104 m. Qual é a secção
transversal do radar
o míssil de cruzeiro?
2.109. Repetir o problema 2.108 para um sistema de radar com 100 W, sinal transmitido de 3
GHz, sinal recebido de -160 dB, uma antena com um ganho de 80 (sem dimensão), e
separação entre a antena e o alvo de 104 m.
2.110. A secção transversal máxima de um radar linear ressonante λ∕2 dipolo é
aproximadamente 0.86λ2. Para um sistema monostático (ou seja, transmissor e receptor no
mesmo local), encontrar a potência recebida (em W) se a potência transmitida for 100 W,
a distância do dipolo da trans-
A frequência de funcionamento é de 3 GHz, o ganho das antenas emissoras e receptoras é
de 15 dB cada, e a frequência de funcionamento é de 3 GHz. Assumir um factor de perda
de polarização de -1 dB.
134 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS
2.111. A temperatura efectiva de uma antena olhando para o zénite é aproximadamente 5 K.
Assumindo que a temperatura da linha de transmissão (guia de onda) é 72◦ F, encontre
a
PROBLEMAS 135

temperatura efectiva nos terminais receptores quando a atenuação da linha de transmissão


é de 4 dB/100 pés e o seu comprimento é
(a) 2 pés (b) 100 pés
Compare com uma temperatura de ruído do receptor de cerca de 54 K.
2.112. Derivar (2-140). Começa com uma expressão que assume que a temperatura física e a
atenuação da linha de transmissão não são constantes.
136 PARÂMETROS FUNDAMENTAIS E FIGURAS DE MÉRITO DAS ANTENAS

CAPÍTULO 3
Funções Integrais de Radiação e
Potenciais Auxiliares

3.1 INTRODUÇÃO

Na análise dos problemas de radiação, o procedimento habitual é especificar as fontes e depois


exigir os campos irradiados pelas fontes. Isto contrasta com o problema de síntese em que os
campos irradiados são especificados, e nós somos obrigados a determinar as fontes.
É uma prática muito comum no procedimento de análise a introdução de funções auxiliares,
conhecidas como potenciais vectoriais, que ajudarão na solução dos problemas. As funções
potenciais vectoriais mais comuns são as funções A (potencial vectorial magnético) e F (potencial
vectorial eléctrico). Outro par são os potenciais Hertz �e e �h . Embora as intensidades do campo
eléctrico e magnético (E e H) representem quantidades fisicamente mensuráveis, entre a maioria
dos engenheiros, os potenciais são ferramentas estritamente matemáticas. A introdução dos
potenciais simplifica muitas vezes a solução, embora possa exigir a determinação de funções
adicionais. Embora seja possível determinar os campos E e H directamente a partir das
densidades de corrente-fonte J e M, como mostrado na Figura 3.1, é normalmente muito mais
simples encontrar primeiro as funções potenciais auxiliares e depois determinar os campos E e
H. Este procedimento em duas etapas também é mostrado na Figura 3.1.
O procedimento de uma etapa, através do caminho 1, relaciona os campos E e H com J e M
através de relações integrais. O procedimento de duas etapas, através do caminho 2, relaciona os
campos A e F (ou �e e �h ) com os potenciais J e M através de relações integrais. Os campos E e
H são então determinados simplesmente pela diferenciação entre A e F (ou �e e �h ). Embora o
procedimento em duas etapas exija tanto a integração como a diferenciação, onde o caminho 1
requer apenas a integração, os integrandos no procedimento em duas etapas são muito mais
simples.
A operação mais difícil no procedimento em duas etapas é a integração para determinar A e F (ou
e �e �h ). Uma vez conhecidos os potenciais vectoriais, então E e H podem sempre ser determinados
porque qualquer função bem comportada, por mais complexa que seja, pode sempre ser
diferenciada.
A integração necessária para determinar as funções potenciais é restrita nos limites das fontes J
e M. Isto resultará em A e F (ou �e e �h ) para serem funções das coordenadas dos pontos de
observação; a diferenciação para determinar E e H deve ser feita em termos das coordenadas dos
pontos de observação. A integração no procedimento de uma etapa também exige que os seus limites
sejam determinados pelos limites das fontes.
O potencial vectorial Hertz �e é análogo a A e �h é análogo a F. A relação funcional entre eles é
uma constante de proporcionalidade que é uma função da frequência e dos parâmetros
constituintes do meio. Na solução de um problema, apenas um conjunto, A e F ou �e e �h ,

Teoria da Antena: Análise e Desenho, Quarta Edição. Constantino A. Balanis.


© 2016 John Wiley & Sons, Inc. Publicado em 2016 por John Wiley & Sons, Inc. Sítio
Web do acompanhante: www.wiley.com/go/antennatheory4e

127
128 INTEGRAIS DE RADIAÇÃO E POTENCIAIS FUNÇÕES AUXILIARES

Caminho
Fontes de Campos
J, M integraç irradiados
ão 1 E, H

Caminho Caminho de
de diferencia
integraç Potenciais ção 2
ão 2 vectoriais
A, F
ou
e , ΠΠh

Figura 3.1 Diagrama de blocos para campos de computação irradiados por fontes eléctricas e
magnéticas.

é necessário. O autor prefere a utilização de A e F, que serão utilizados ao longo de todo o livro.
A derivação das relações funcionais entre A e �e , e F e �h são atribuídos no final do capítulo como
problemas. (Problemas 3.1 e 3.2).

3.2 O POTENCIAL VECTORIAL A PARA UMA FONTE DE CORRENTE ELÉCTRICA J

O potencial vectorial A é útil na resolução do campo EM gerado por uma dada corrente eléctrica
harmónica J. O fluxo magnético B é sempre solenoidal; ou seja, 𝛁 ⋅ B = 0. Por conseguinte, pode
ser repreendido como a ondulação de outro vector porque obedece à identidade vectorial

� ⋅ 𝛁 ×A=0 (3-1)

onde A é um vector arbitrário. Assim, definimos

BA = �HA = 𝛁×A (3-2)

ou

1
HA = 𝛁×A (3-2a)

onde o subscrito A indica o campo devido ao potencial A. Substituindo (3-2a) na equação de


Maxwell

𝛁 × EA = -j��HA (3-3)

reduz a

𝛁 × EA = -j��HA = -j�𝛁 × A (3-4)

que também pode ser


escrito como
𝛁 × [EA + j�A] = 0 (3-5)

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