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REFRAÇÃO E PERFIL
A refração atmosférica observada na propagação da eletromagnética é devida a variações do
índice de refração do ar com a altura. Sob condições normais o índice de refração da atmosfera
decresce com a altura, causando o encurvamento para baixo da onda eletromagnética.
Na análise da propagação da onda na atmosfera, usa-se o artifício de considerar o feixe sem
curvatura, aumentando-se, entretanto o raio da terra. Dessa forma tem-se o feixe representado em
linha reta, e a curvatura da terra diminuída (raio aumentado). O novo raio da terra considerado (R') é
chamado de raio equivalente. Este artifício facilita o trabalho de projeto das ligações, pois se pode
considerar a onda que se propaga entre as antenas através de um feixe retilíneo. As medidas
realizadas para diversos parâmetros citados anteriormente, foram feitas para ondas eletromagnética
na faixa de VHF/UHF/SHF. Assim estas medidas revelaram um valor de “k” de 4/3 ( 1,33).
Azimute: Denominamos azimute ao ângulo formado entre uma direção conhecida e a
direção do norte (conforme a referência adotada magnético ou verdadeiro), contando a partir do
norte referência e adotando o sentido horário. Veja a figura a seguir.
Curvas de Nível: Entende-se por curva de nível o lugar geométrico de todos os pontos, que
têm a mesma cota ou altitude.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS:
As coordenadas geográficas utilizadas são a
latitude e a longitude. A longitude pode ser
identificada pelo sinal “+” que significa “longitude W
(oeste)” (é o caso do Brasil). A latitude pode
identificada pelo sinal “-” que significa “latitude S
(sul)” (é o caso da maior parte do Brasil ao sul da
linha do equador).
Cálculo da Longitude:
Na Fig. 1 existe uma informação sobre a longitude
de referência da carta geográfica (ponto “2”
5500’) e uma indicação do ponto “1” com cerca de
10’ a mais (5510’). A distância entre o ponto “1” e o
ponto “2” é indicada por LO0 e é igual a 17,60 cm e
tem uma diferença de 10’ (veja a Fig. 2). Na Fig. 1,
a distância entre o ponto “2” (longitude de
referência) e o ponto “7” (longitude a ser
Fig. 1
determinada) é de 0,70 cm. Considerando que a
escala da carta geográfica é constante, podemos fazer
uma regra de três simples.
17,60cm 10'
0,70.10'
0,70cm x x 0,40'
17,60
Cálculo da Latitude:
Na Fig. 1 (e detalhe na Fig. 2) existe uma informação sobre a latitude de referência da carta
geográfica (ponto “3” -2130’) e uma indicação do ponto “4” com cerca de 10’ a mais (-2140’). A
distância entre o ponto “3” e o ponto “4” é indicada por LA 0 e é igual a 18,90 cm e tem uma diferença
de 10’ (veja a Fig. 2). Na Fig. 1, a distância entre o ponto “3” (latitude de referência) e o ponto “6”
(latitude a ser determinada) é de 1,20 cm. Considerando que a escala da carta geográfica é
constante, podemos fazer uma regra de três simples.
18,90cm 10'
1,20.10'
1,20cm x x 0,63'
18,90
h 50
Temos: 0,76 Atenuação = 14,4 dB
RF 66,08
(Curva de Atenuação (no início da folha).
CÁLCULO COMPLETO:
1 – Potência do Transmissor (dBW):
PTx 10.log PW ____ dBW
2 – Ganho da Antena Transmissora (dBd): Fig. 4
GTx GdBi 2,1 ____ dBd
3 – Ganho da Antena Receptora (dBd):
GRx GdBi 2,1 ____ dBd
4 – Ganho Total do Lance (1 + 2 + 3):
GT PTx GTx GRx ____ dB w
5 – Atenuação no Espaço-Livre:
Ae (dB) 28,17 20.log d 20.log F
válida em relação ao dipolo.
Onde: d = distância total do lance em Km;
F = frequência em MHz.
6 – Atenuação por Obstáculo: Ao 0dB
7 – Atenuação de Cabos:
No cálculo do comprimento do cabo foi adotado o Fig. 5
seguinte critério: altura da antena + 5 m até o
“container”. Cabo: CF ½” com atenuação de 7,5 dB/100m.
Transmissão: altura da antena + 5 m = __ m / Recepção: altura da antena + 5 m = __ m
7,5dB
Comprimento total do cabo = __ + __ = ___ m ACb xm. ydB
100m
8 – Atenuação por Conexão:
Considerando uma atenuação de 0,3 dB/conector e considerando 2 conectores na
transmissão e outros 2 conectores na recepção.
0,3dB
Número de conectores = 2 + 2 = 4 ACt 4conector . 1,2dB
conector
10 – Atenuação Total do Lance (5 + 6 + 7 +8): AT __ __ __ __ __ __ dB
11 – Potência Recebida (4 – 10): PR __ __ __ dBw
Exercícios (cálculo):
B – TRANSMISSORES:
A potência do transmissor deve ser dada em dBW. Os valores típicos são:
1 W, 10 W, 20 W, 50 W e 100 W. Exemplo: Para um transmissor de 10 W
C – ANTENAS:
Ganho de antena tipo parábola. ( = 2 m G = 21,2 dBi; = 3 G = 24,2 dBi; = 4 G = 26,2 dBi).
Ganho em relação a antena tipo dipolo: Gat dBd Gat dBi 2,1dB
D – CABOS:
A escolha do cabo implica na determinação da atenuação resultante (na faixa de frequência
utilizada). Neste caso, a atenuação é dada pelo comprimento do cabo multiplicado pelo
“dB/m”. (Exemplo atenuação = 7,5 dB/100 m).
E – CONECTORES:
A perda por conexão também depende do tipo de conector utilizado, contudo pode ser
estimada em 0,3 dB/conector.
EXERCÍCIOS:
1) Dado: PTx = 10 W, Gantena_Tx = 10 dBd (altura = 30 m), Gantena_Rx = 10 dBd (altura
= 30 m), Distância = 50 km, Frequência = 800 MHz, Atenuação por obstáculo =
0 db, Número de conectores = 4. Qual a potência recebida ?