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INTRODUÇÃO

A Apostila de Baixo Básico 1 traz uma série de conteúdos fundamentais para


entender desde a história, passando pela anatomia do instrumento à escalas e
arpejos tríades.
Para que se tenha um maior proveito do curso é importante passar parte por parte
sem pular etapas, pois cada etapa é fundamental para nosso desenvolvimento no
instrumento.
A Apostila traz mais especificamente o estudo de ritmos, intervalos, escalas,
padrões de escalas, percepção, acordes, tríades e tétrades e aplicações diversas.

Bons Estudos!
A HISTÓRIA DO CONTRABAIXO

O contrabaixo é um instrumento que faz a ponte entre a harmonia e a parte rítmica


da música. Foi criado em meados do século XX, após a criação da guitarra elétrica
e do amplificador. Antes disso, eram utilizados somente os contrabaixos acústicos,
grandes e pesados. Porém, com o surgimento da guitarra, o volume destes
contrabaixos ficou insuficiente. Alguns guitarristas utilizavam os bordões da própria
guitarra para executar as sequências de baixos.
Em 1950, Leo Fender, desenvolveu um projeto para a criação de um contrabaixo
elétrico, “Fender Precision”. O nome “precision” foi escolhido porque, diferente do
contrabaixo acústico, possuía trastes na escala que permitia que as notas fossem
executadas com "precisão". Com apenas dois anos de produção tornou-se um
grande sucesso.
No início, o instrumento possuía somente quatro cordas, porém, acompanhando a
evolução da guitarra, na década de 80 passou a ter cinco e seis cordas, o que
aumentou a sua tessitura.

Exemplo:
a) cinco cordas: Si,Mi, Lá, Ré, Sol;
b) seis cordas: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó.

O contrabaixo exerce um papel diferente do que exercia em outras épocas dentro


de um grupo. Um bom baixista está sempre entrosado com seu baterista. Bumbo e
contrabaixo garantem 60% da música. É necessário também ouvir o que está a sua
volta. Observação Importante:
Ouça vários estilos musicais
(você não precisa gostar de
todos, mas tem que ouvi-los e
saber executá-los). Sempre se
aprende algo.
O CONTRABAIXO

É importante lembrar que o contrabaixo é um instrumento de acompanhamento, e


atualmente também está sendo muito utilizado como instrumento de solo em vários
trechos da música. O formato comprido do braço do baixo deve-se à peculiaridade
de sua afinação, que segue a das quatro últimas cordas do violão, só que uma
oitava abaixo.
NOMENCLATURA DAS PARTES DO INSTRUMENTO

PONTE – Uma peça muito importante do baixo. Embora pareça apenas um apoio
para as cordas, é ela quem faz a transferência das vibrações da corda para a
madeira do corpo. Em alguns baixos, as cordas não são presas na ponte, mas sim
diretamente no corpo, visando um melhor aproveitamento dos graves.

CAPTADORES – Tem a função de transformar a vibração das cordas em som.


Através da indução magnética, o som é captado e transmitido para a saída. Entre os
vários modelos de captadores, os mais comuns são o JAZZ (padrão Jazz Bass),
precision e piezo.

CORPO – Responsável direto pelo timbre do instrumento. Assim como no violão


existe a caixa acústica, o corpo do baixo é quem vibra, dando sustain e grave
necessário ao baixo,

MÃO – É a parte onde se prende as cordas as tarraxas. Além de servir para fixação
das tarraxas, tem muita influência no equilíbrio do instrumento.

TARRACHAS – Responsável pela afinação do instrumento e merece cuidados


especiais quanto à manutenção e conservação.

BRAÇO – Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e de


madeira estável. Requer cuidado quanto ao uso do tirante, que é interno ao braço.
Recomenda-se apenas pessoas qualificadas faça a regulagem deste.

TRASTES – São pequenas faixas de metal que se estende ao longo do braço, são
responsáveis pela limitação e localização das notas.
CONHECENDO AS CORDAS

Existem baixos de 4, 5 e 6 cordas. Nesta apostila iremos abordar a mecânica do


baixo de 4 cordas. Segue o nome das cordas (quando tocadas sem pressioná-las
com nenhum dedo da mão esquerda) de acordo com o modelo do contrabaixo:

AFINAÇÃO

A afinação é um processo fundamental para qualquer instrumento. Deve ser a


primeira ação que um instrumentista deve executar ao pegar um instrumento para
tocar. Temos que ter certeza que o instrumento está afinado antes de tocar.
Vamos exemplificar
abaixo, a afinação por
nota de referência. A
exemplo a nota
pressionada na casa 5,
da corda Mi, apresenta o
som de referência da
nota La (A) solta, e assim
por diante:

Pressionando a 4ª corda (Mi), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 3ª corda (Lá) solta.
Pressionando a 3ª corda (Lá), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 2ª corda (Ré) solta.
Pressionando a 2ª corda (Ré), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 1ª corda (Sol) solta.
POSICIONAMENTO DAS MÃOS
Mão esquerda: o polegar é o dedo de apoio utilizado atrás do braço do contrabaixo,
para suporte. São numerados os demais dedos de 1 a 4, sendo o indicador o
número 1 e assim por diante (1 – Indicador, 2 - Médio, 3 – Anelar, 4 – Mínimo).
A palma da mão não deve ser encostada no baixo.
Mão direita: Utiliza-se frequentemente o dedo (I) Indicador e (M) Médio
(alternando-se). No pizzicato, utiliza-se o indicador e o médio. No slap o polegar
deixa de ser dedo de apoio

PROPRIEDADES DO SOM
Sons são frequências, medidas em Hertz ( o som do diapasão - nota A - por
exemplo, é 440 Hz ) e contém as propriedades abaixo:
1) DURAÇÃO: é o tempo de produção do som. Pode ser mais longo ou mais curto.
2) INTENSIDADE: é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco
3) ALTURA: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo.
4) TIMBRE: é a qualidade do som que permite reconhecer sua origem.

RITMO: Ritmo pode ser descrito como um movimento coordenado, uma repetição
de intervalos musicais regulares ou irregulares, fortes ou fracos, longos ou breves,
presentes na composição musical. O termo ritmo tem origem na palavra grega
rhytmos, que significa qualquer movimento regular, constante, simétrico.
HARMONIA: A harmonia são vários sons juntos formando uma cadeia de sons,
existe som mais fortes e som mais fracos e é o conjunto de sons que acompanham
um som fundamental (som principal) Harmonia é a combinação dos sons
simultâneos.
Cromatismo
Exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da
mão esquerda facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de
solos.

Antes de iniciarmos os exercícios de cromatismo é necessário aprender alguns


conceitos e técnicas básicas:

Representação
A representação das casas do braço do baixo é igual ao das tablaturas, em nosso
caso é representado pelas bolinhas com os números imaginários de cada casa.

Sinais de Compasso
Uma linha amarela dividindo as bolinhas, iremos representar como compasso, e
cada linha significa que você terá que tocar várias notas(bolinhas) antes do próximo
compasso.

Metrônomo
O metrônomo produz pulsos de duração regular e exata conforme parâmetros de
velocidade e dinâmica estabelecidos pelo seu usuário. Pode ser considerado uma
espécie de relógio usado por cantores, compositores, maestros, arranjadores e
instrumentistas para determinar a velocidade de uma música ou parte dela, a ser
seguida por todos que devem executá-la.
EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO I:
EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO II
Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembre-se que
as faixas amarelas não são trastes e sim o compasso).

EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO III


Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembrem que
as faixas amarelas não são trastes e sim o compasso).
TÉCNICAS / EFEITOS NO CONTRABAIXO

Bend: Consiste em empurrar uma corda para cima aumentando a tensão e


consequentemente gerando uma nota mais aguda.

Vibrato: É o efeito de variação de tom conseguido com a variação da pressão do


dedo sobre a corda.

Ligado: Tocar a primeira nota e ligá-la a uma segunda nota.

Slide: Notas simultâneas.

Pull-of: Puxada para trás.

Hammer-on: Puxada para frente.

Slap: Martelada ou puxada.

Martelato: Tocar as notas apenas com a mão esquerda.

Staccato: Tocar a nota sem deixar que o som da mesma se prolongue.


SÍMBOLOS MUSICAIS

PAUTA

A música é escrita (anotada) na pauta. A pauta tem cinco linhas e quatro espaços.
Onde a nota é escrita na pauta determinada a altura (mais aguda ou mais grave).
Quanto mais alta a nota for escrita na pauta, mais aguda fica o som (e vice-versa).

CLAVE
No começo da pauta tem um sinal de clave. A clave usada no baixo elétrico é
chamada a clave do baixo.

LINHAS E ESPAÇOS

Cada linha e espaço da clave tem uma letra correspondente. As linhas estão de
baixo para cima G, B, D, F, A (Grandes Baixistas Devem Fazer Assim).
Os espaços de baixo para cima são: A, C, E, G (A Corda É Grande).

LINHAS ADICIONAIS OU SUPLEMENTARES


As linhas adicionais ou suplementares prolongam a extensão da pauta continuando
a alteração de espaços e linhas usando o alfabeto musical (de A à G).
FIGURAS MUSICAIS

INDICAÇÕES DE COMPASSO

No compasso musical, o número do topo indica quantas pulsações existem em cada


compasso. O número de baixo indica qual tipo de nota recebe uma pulsação.

Nesse caso, pela nossa tabela, concluímos que a semínima (número de


representação 4) recebe uma pulsação.
TABLATURA
A tablatura é um sistema numérico que indica ao músico qual traste tocar através de
um número nas linhas. Se um 0 aparecer em uma linha da tablatura, indica que
você deve tocar aquela corda “solta”. Se um número como, por exemplo, 5 aparecer
na linha da tablatura, você deve tocar com a mão esquerda pressionando a corda
na 5ª casa. Aqui você usará tanto a tablatura quanto as notações convencionadas
(partitura).
EXERCÍCIOS DE CORDA “SOLTA”
Conte em voz alta enquanto você faz esses exercícios. Mantenha o rítmo constante
as pulsações com o pé ou com o auxílio de um metrônomo. Deixe que todas as
mínimas e semibreves soem com seus valores máximos.
NOTAS NA 4ª CORDA
NOTAS NA 3ª CORDA
MELODIAS COM A CORDA 3 E 4
Agora você está pronto para tocar as linhas do baixo nas cordas 3 e 4. Primeiro,
pratique e depois toque com a música. Esta melodia tem cinco linhas, sendo que a
primeira linha se repete.
MOVIN’
(DAN DEAN)
NOTAS NA 2ª CORDA
MELODIAS COM AS CORDAS 2, 3 E 4

COUNTRY MAN
NOTAS NA PRIMEIRA CORDA
ULTRAPASSANDO AS OITAVAS
Agora você já está mais que preparado para ultrapassar as oitavas no seu
instrumento.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Leitura Rítmica
Até aqui você tem trabalhado com semínimas, mínimas e semibreves. Divida uma
semínima ao meio e você terá 2 colcheias. As colcheias são reconhecidas por suas
bandeiras ou por suas traves. Em um compasso 4/4 e 3/4 , existem 2 colcheias por
pulsação.
ESCALA DIATÔNICA

A escala diatônica é a sequência de 8 sons, tocados em intervalos de um Tom.


Porém, do terceiro grau para o quarto e do sétimo grau para o oitavo, tem-se um
intervalo de um semitom.
Os tons e semitons contidos na escala diatônica são chamados de Naturais:
T, T, st, T, T, T, st.
Ex.: Escala Diatônica Maior com sustenidos
EXERCÍCIOS 1

ARMADURA DE CLAVE

Cada tonalidade vai gerar uma armadura de clave indicando qual é a tonalidade da
música escrita. Com isso responda as questões abaixo:
1- Identifique a tonalidade de cada armadura abaixo:

2- Escreva as Escalas Maiores abaixo com suas respectivas armaduras.


EXERCÍCIOS PRÁTICOS

3- Pratique as Escalas Maiores nas 9 tonalidades;

Dó Lá

Ré Si

Mi Fá#

Fá Dó#

Sol

4- Durante seus estudos, solfege as escalas, nota por nota em suas passagens.

5- Toque e Identifique qual é a tonalidade do trecho abaixo:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
ESCALA MENOR
Escala é uma série de sons ascendentes ou descendentes no qual o último será a
repetição do primeiro uma oitava abaixo ou acima. Cada escala tem uma origem,
um som próprio e uma ocasião correta para ser utilizada.
São dentro dos vários tipos de escalas que se escolhem as notas que vão constituir
a melodia, a harmonia, os solos e improvisos de um determinado tipo de trabalho
musical.
A Escala Menor tem os seguintes intervalos:

T, st, T, T, st, T, T.

Escala menor abaixo com bemóis e sustenidos:


EXERCÍCIOS 2
ACIDENTES

Dá-se o nome de acidente ao sinal que se coloca antes de uma nota, no caso das
cifras coloca-se depois, para modificar a entonação da nota tocada.

A entonação das notas, dependendo do sinal de alteração, poderá elevar ou abaixar


a nota em um ou dois semitons.
É fácil o entendimento das notas alteradas. Existem 5 tipos de alterações:

.Sustenido (#)
.Bemol (b)
.Bequadro( )
.Dobrado Sustenido (x)
.Dobrado Bemol (bb)

Porém, por enquanto só iremos estudar duas alterações: o sustenido e o bemol.

Sustenido
O sustenido altera a nota, ascendentemente, de um semitom.

Bemol
O bemol altera a nota, descendentemente, em um semitom.

Dobrado Sustenido
O dobrado sustenido altera, ascendentemente, a nota em dois semitons.

Dobrado Bemol
O Dobrado bemol altera descendentemente, a nota, em dois semitons, ou seja,
duas casas.

Bequadradado
Anula o efeito de qualquer um dos sinais anteriores, fazendo a nota voltar a sua
entonação natural.
TOM E SEMITOM
A unidade de medida da distância entre as notas é o Tom. A menor medida possível
entre duas notas consecutivas é meio Tom ou um semitom.
A cada duas casas temos um tom que é igual a dois semitons. O intervalo entre a
primeira casa e a terceira equivale a um Tom.

INTERVALOS
A distância entre duas notas chama-se Intervalo, ou seja a quantidade de tons ou
semitons existem entre duas notas.
Antes de estudar os intervalos vamos entender o que é Enarmonia
Enarmonia é a situação em que é dado um nome diferente para uma mesma nota.
2ª MENOR
2ª MAIOR
3ª MENOR
3ª MAIOR
4ª DIMINUTA
4ª JUSTA
4ª AUMENTADA
5ª DIMINUTA
5ª JUSTA
5ª AUMENTADA
6ª MENOR
6ª MAIOR
7ª DIMINUTA
7ª MAIOR
7ª AUMENTADA
8ª JUSTA

Composição dos Intervalos


Os intervalos são:
Justos; Maiores e Menores; Diminutos e aumentados.
EXERCÍCIOS 3

1) O que é um intervalo musical e como eles podem ser classificados?


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___________________________________________________________________
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2) Informe as notas e seus acidentes abaixo:

____ Dó ____ ____ Mi ____ ____ Sol ____


____ Si ____ ____ Fá ____ ____ Mib ____
____ Dób ____ ____ Sol# ____ ____ Lá ____

3) Como são compostos os intervalos?

1ª ______Fundamental_____ 5ª ______________________
2ª ______________________ 6ª ______________________
3ª ______________________ 7ª ______________________
4ª ______________________ 8ª ______________________

4) Informe a quantidade de intervalos existentes entre as notas abaixo:

Dó – Fá ____________________________
Sol – A# ____________________________
Mi – Si ____________________________
Si – Fá# ____________________________
Dó – Sib ____________________________
FÁ# – Lá# ____________________________
Sol – Ré# ____________________________

5) Quantos acidentes existem e qual a função de cada um deles?


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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
ACORDES

Um acorde é formado por três ou mais notas em conjunto. As tríades são os


acordes formados por três sons, sendo pela 1ª, 3ª e 5ª nota da escala
correspondente, ou pode se dizer que é formada pela sobreposição de intervalos de
terças.
Sendo assim, a demarcação do som do baixo, ao tocar o acorde, é muito importante
(Baixo ou tônica, nota que dá nome à cifra); pois, pode-se definir mais rapidamente
a qual acorde está sendo tocado.

Sabe-se que um acorde é um conjunto de três ou mais sons ouvidos


simultaneamente.

Para se montar um acorde é utilizado um intervalo de terças sobre terças, ou seja,


das notas presentes na escala, serão utilizadas, no acorde, as que estiverem numa
distância de três notas umas das outras, basicamente.

É muito importante saber os acidentes existentes em cada tom neste momento para
que se entenda como formar acordes menores e maiores.

Nesse caso vamos ver os acordes produzidos pela tonalidade de Dó Maior:


RITMO E TEMPO

A música é composta por harmonia, melodia e ritmo. Ela, a música, é representada


pelo equilíbrio de sons e silêncios. Ambos têm diferentes durações que são
representados por sinais.
Os que representam os sons são as figuras e o silêncio são as pausas.
O ritmo é a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos
regulares dando a característica melódica da música, permitindo identificar qual
música está sendo tocada.
O tempo irá determinar a velocidade em que esta música será tocada. Sendo assim,
cada tempo corresponde a uma pulsação.O que vai determinar a duração das
figuras será uma fração ordinária chamada de Compasso.

PROPRIEDADE DO SOM

(TIMBRE, ALTURA, INTENSIDADE E DURAÇÃO)

Em música, chama-se timbre à característica sonora que nos permite distinguir se


sons da mesma frequência foram produzidos por fontes sonoras conhecidas e que
nos permite diferenciá-las. Quando ouvimos uma nota tocada por um piano e a
mesma nota (uma nota com a mesma altura) produzida por um violino, podemos
imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma frequência, mas com
características sonoras muito distintas.

O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental. De forma


simplificada podemos considerar que o timbre é como a impressão digital sonora de
um instrumento ou a qualidade de vibração vocal.

Embora as características físicas responsáveis pela diferenciação sonora dos


instrumentos sejam bem conhecidas, a forma como ouvimos os sons também
influencia na percepção do timbre.
Quando falamos de altura, o ouvido humano percebe a frequência fundamental dos
sons. As baixas frequências são percebidas como sons graves e as mais altas como
sons agudos, ou os tons graves e os tons agudos. Tom é a altura de um som na
escala geral dos sons. Intensidade em acústica e música refere-se à percepção da
amplitude da onda sonora. Frequentemente também é chamada de ‘‘volume’’ ou
‘‘nível de pressão sonora’’.

Em música a duração é o tempo em que uma nota é tocada ou o tempo entre duas
notas (pausa).
EXERCÍCIOS 4

1) Qual é a função do baixo no acorde e como ele pode ser chamado?


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2) Quais são os intervalos que compõem um acorde de três sons; e como ele é
tecnicamente chamado?
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3) Muitos confundem Rítmo com Tempo, diferencie os dois de acordo com o que
estudamos.
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4) O que é Timbre, Altura, Intensidade e Duração?


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5) Dê nome aos acordes:

a) C __________ e) D __________

b) E __________ f) F __________

c) G __________ g) A __________

d) Bm __________
6) Indique a 3ª e a 5ª dos acorde abaixo:
C ________ ________

G ________ ________

Dm ________ ________

A ________ ________
TÉTRADES
Maiores e menores
A tétrade é um agrupamento de quatro sons formado pela sobreposição de terças.
Uma nota fundamental, uma terça, uma quinta e uma sétima.
Os demais acordes de cinco, seis ou mais sons são acordes de quatro sons com
notas acrescentadas.

A Tétrade Maiores tem por característica os intervalos de 3ª e 7ª maiores, dando


uma sofisticação à tríade maior.

A Tétrade Menor também é composta por quatro notas, porém, difere da tétrade
maior, pois sua terça do acorde é tocada 1 (um) semitom abaixo, dando a principal
característica da tétrade menor.

Como sabemos, os acordes são formados por sobreposição de terças, no caso da


tétrade menor ela é formada pela tônica, terça menor, quinta justa e sétima menor.
Podendo ter mais variações com a sétima maior e diminuta.
As tétrades podem ser de sete tipos básicos:

Sétima Maior:
.T, 3, 5, 7
Menor com Sétima:
.T, b3, 5, b7
Dominante:
.T, 3, 5,b7
Meio Diminuta:
.T, b3, b5, b7
.Diminuta:
.T, b3, b5, bb7
Menor com Sétima Maior:
.T, b3, 5, 7
Sétima Maior e Quinta Aumentada:
.T, 3, #5, 7
TRANSPOSIÇÃO

Transpõem-se uma música quando ela não está num tom ideal para o cantor ou
para que o aluno iniciante consiga tocar a sequência de acordes (pois, às vezes,
não está familiarizado com a tonalidade em que se encontra).

Quando o tom está muito grave para o cantor ou cantora transpõem-se para tons
acima e quando está muito agudo transpõem-se para tons baixos.

EXEMPLO DE TRANSPOSIÇÃO

1) Na progressão abaixo o tom de Dó Maior será transposto para Ré Maior


[C]-[F]-[G] → [D]-[G]-[A]

Observe que em todos os acordes foi mantido a distância de um intervalo de 1 tom.

2) Quando a progressão tem mais acordes e o intervalo de transposição


também for maior é importante conhecer os acidentes existentes em cada
tom e os graus da escala, desta forma a transposição torna-se mais fluente.

Ex: Tom Dó → Tom Lá

[C] - [G] - [Am] - [F] - [Dm] - [Am] - [Bb] - [F] - [G]

[A] - [E] - [F#m] - [D] - [Bm] - [F#m] - [G] - [D] - [E]


EXERCÍCIOS 5

1) Informe a cifra dos acordes abaixo:

a) Fá menor com sétima: __________

b) Mi bemol com sétima maior: __________

c) Dó menor com sétima e bemol cinco: __________

d) Lá com nona: __________

e) Ré com quarta: __________

2) Escreva a escala de Mi menor e Mib maior:

Mi _____ _____ _____ _____ _____ _____ Mi

Mib _____ _____ _____ _____ _____ _____ Mib

3) Complete a segunda coluna de acordo com a primeira:


a) 7M ( ) T, b3, b5, b7
b) 7 ( ) T, b3, 5, b7
c) m7 ( ) T, 3, #5, 7
d) m7(b5) ( ) T, b3, 5, 7
e) º ( ) T, 3, 5, b7
f) m7M ( ) T, 3, 5, 7
g) 7M(#5) ( ) T, b3, b5, bb7

4) Quantas tétrades podem ocorrer, e quais são os tipos básicos?


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5) Informe os intervalos existentes nos tipos básicos de tétrades e indique a sua
nomenclatura na cifra:
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6) Quais são os intervalos existentes na escala maior e menor?


___________________________________________________________________
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7) Informe os acidentes que existem nos tons abaixo:


Fá _________________________
Dó menor _________________________
Si menor _________________________
Lá menor _________________________
Réb _________________________
Solb menor _________________________

8) Monte os acordes que se pedem. (T, 3, 5, 7)


C _____ _____ _____
Dm _____ _____ _____
G _____ _____ _____
Am7 _____ _____ _____ _____
F7M _____ _____ _____ _____
Bm7(b5) _____ _____ _____ _____
E7 _____ _____ _____ _____
Gm7M _____ _____ _____ _____
D7M _____ _____ _____ _____

9) Transponha a progressão abaixo para o tom de D:


[Em7] - [C9] - [G] - [D/F#] [ ]-[ ]-[ ]-[ ]
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Arpege os acordes maiores abaixo na forma linear e responda a questão:
Arpege os acordes maiores abaixo na forma linear e responda a questão:

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