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CALIBRADORES PRESYS

Configuração e Operação

Presys Instrumentos e Sistemas

André Luiz Feijó Pereira


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Engenharia de Aplicações e Suporte
Introdução
A PRESYS é uma empresa 100% brasileira especializada
em Instrumentação e Controle de Processos.
Está no mercado brasileiro e internacional há mais de
vinte anos.

Os produtos feitos pela PRESYS são totalmente


desenvolvidos por engenheiros e técnicos brasileiros,
compondo um contexto tecnológico que une altos níveis
de qualidade e confiabilidade.

Oferecer produtos e serviços competitivos para


satisfazer ou superar as necessidades e expectativas de
nossos clientes.

2
ALGUMAS FRASES

1. A metrologia é a base física da qualidade e fundamental


para a competitividade;

2. No mundo industrializado as operações metrológicas


representam cerca de 5% do PIB;

3. A indústria brasileira está em crescimento consistente,


demandando maior volume e maior qualidade dos
serviços metrológicos;

4. A inserção do Brasil no mercado globalizado requer uma


forte base metrológica para promover exportações e barrar
importações sem qualidade;

3
Fatores que contribuem para a
importância estratégica da metrologia
Garantir a qualidade de produtos e serviços

Globalização do comércio e da produção industrial.

A Norma ISO-9001:2000 exige o controle dos equipamentos de


inspeção, medição e ensaios, que afetem a qualidade do produto,
conforme diretrizes do Item 7.6. (ISO/TS16949 )

Análise e desempenho de instrumentos e fornecedores

Maior preocupação com a saúde e com o meio ambiente

Economia instrumentos, energia,..

O monitoramento, as medições e os equipamentos devem ser


adequados às especificações definidas para os produtos.

Evidências da conformidade do produto com os requisitos


determinados.
4
ALGUMAS SIGLAS
• BIPM - Bureau Internacional de Pesos e Medidas
(Bureau International de Poids et Mesures -FRANÇA)

• NIST - National Institute of Standards and Technology (EUA)


• INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (BRASIL)
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
• CGPM - Conferência Geral de Pesos e Medidas
• DIMCI - Diretoria de Metrologia Científica e
• Industrial/Inmetro
• IEC - Comissão Eletrotécnica Internacional
• ( International Electrotechnical Commission)
• ISO - Organização Internacional de Normalização
• GUM - Guia para a Expressão da Incerteza de Medição
( Guide to the expression of uncertainty in measurement.)
• GAMP - Good Practice Guide: Calibration Management

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TERMOS E OBSERVAÇÕES:

V.I.M ( Vocabulário Internacional de Metrologia )


Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais

e Gerais de Metrologia;

Termo “Aferição” :
- Ontem: AFERIÇÃO + CALIBRAÇÃO.
- Hoje: CALIBRAÇÃO + AJUSTE . (Calibration & Adjust)

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PRECISÃO E EXATIDÃO

Não se deve confundir os termos "precisão" (que é um termo


quantitativo, e que pode ser expresso como um desvio padrão,
variância, etc.) e "exatidão" (que é um termo qualitativo. Por exemplo,
uma medição é mais exata do que outra, se oferecer um erro de medição
menor).

Um sistema de medição é exato, se após uma série de medições, o valor


médio obtido corresponde ao real, mesmo que o desvio padrão das
medições tenha sido elevado.

Se após essa série de medições encontramos um valor muito diferente


do real , mas com um desvio padrão muito baixo dizemos que o sistema
de medição é preciso.

7
PRECISÃO E EXATIDÃO

Referencia : http://www.agroinfoti.com.br/portal/component/content/article/28-current-users/78-normastecnicas Fig. 1


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CALIBRADORES PRESYS

Padrões para calibrar seguintes


grandezas:

•ELÉTRICA : mA, V, mV, resistência, freqüência;

•PRESSÃO : psi, kgf/cm², bar, Pa, KPa, etc;

•TEMPERATURA: RTD´s, Termopares, termômetros,


indicadores de temperatura.

Banhos Térmicos com modelos que geram


temperaturas de -80 a 1200°C;

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ALGUMAS CARACTERISTICAS DOS
CALIBRADORES PRESYS

•BATERIA DE NIQUEL METAL HIDRETO – Ni-MH


Tecnologia de baterias recarregáveis mais atual, que não
apresenta as indesejáveis características de efeito memória
e de poluição ambiental das suas antecessoras de Níquel
Cádmio (Ni - Cd).
Autonomia de até 8 horas;

•BOLSA de transporte para os modelos portáteis;

•CABOS de ligação banhados em ouro;

•COMUNICAÇÃO serial para comunicação com computador;

10
DIFERENÇAS ENTRE Isocal MCS-10,
Isocal MCS-8 e 12
• O Isocal MCS-12 possui geração e medição de
freqüência;

• Entrada Probe Pt-100 a 4 fios, possibilitando


ler dois sensores simultaneamente;

• Diferenças: Isocal MCS-10 x Isocal MCS-12


– Mesmas funções de geração e medição;
– Hardware atualizado para compatibilizar a geração de
Sensores RTD´s para os transmissores inteligentes
de temperatura mais modernos;
– Estabilização na geração de sinais mais rápida;
– Bateria de maior autonomia;

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Treinamento: Calibradores Presys

O Treinamento de configuração e Operação dos


Calibradores Presys, tem como base, o
Calibrador Isocal.

Os outros modelos de calibradores, possuem as


mesmas características de configuração, só
diferenciando em seus bornes de conexão.

Vamos então, utilizar o manual do Isocal MCS-12


para iniciar os exercícios.

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CARACTERÍSTICAS DOS CALIBRADORES

• ESPECIFICAÇÕES DE LEITURA E GERAÇÃO


• Isocal MCS-12 ( páginas 2 a 8 )

Fig. 2

13
CARACTERISTICAS DOS CALIBRADORES

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Resolução, Exatidão
Exemplo:
Para entrada em Tensão (Página 2):

Range ou Faixa: Limites que o instrumento pode gerar ou medir;


Resolução: incremento da indicação ou menor valor que pode medir,
no exemplo, de 0,0001 em 0,0001 V;
Outro Exemplo: Balança com resolução de 5 g;
incrementa a indicação de 5 em 5 g
logo não seria possível pesar 6 g;
Resolução, Exatidão
Exatidão: “Aptidão de um instrumento de medição para dar respostas
próximas a um valor verdadeiro. Conceito Qualitativo” - VIM 2007

•Para entrada de Tensão na Faixa de -10 a 11V, a Exatidão é de


± 0,02% FS (Full Scale = Fundo de Escala = 11 V)

•Exatidão da Entrada Volts = 0,02% de 11V = ± 0,0022V

•Para a outra faixa, Fundo de Escala = 45V

•Exatidão da Entrada Volts = 0,02% de 45V = ± 0,0090V


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Resolução, Exatidão

•Para Saída de Tensão na Faixa de -0,5 a 12V, a Exatidão é de


± 0,02% FS (Full Scale = Fundo de Escala=12 V)

•Exatidão da Saída Volts = 0,02% de 12V = ± 0,0024V

•Observe que para alguns casos, a exatidão está em Unidade


de Engenharia, e é sobre a leitura da indicação do calibrador,
por exemplo nos casos de sensores de temperatura.

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Fundo de Escala, Span, Leitura
• Para um instrumento que possui uma faixa de trabalho de
50 a 150°C.

• Se dissermos que sua exatidão é de 1% do fundo de


escala, o erro será de 1% de 150°C = ±1,5°C;

• Se for de 1% do Span, o span é o valor máximo menos o


minimo, então = (150-50)°C = 100°C, logo o erro será de
±1,0°C

• Se for de 1% da leitura teremos:


– Para 50°C = ± 0,5°C
– Para 100°C = ± 1,0°C
– Para 150°C = ± 1,5°C

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Ligando o Calibrador

Tecle o botão ON/OFF

O instrumento irá realizar um auto-teste, mostrando o valor de sua


bateria e data do seu último ajuste.
Após o auto-teste, o display apresentará o menu inicial.

Fig. 3

Menu Inicial 19
Menu Inicial e Menu CONF

20
Menu CONF

21
Páginas que vamos utilizar +
ENTRADAS

ENTRADAS
Para Isocal MCS-12, Páginas 20 e 21

22
Páginas que vamos utilizar +
ENTRADAS

ENTRADAS
Para Isocal MCS-12, Página 20 e 21

23
Páginas que vamos utilizar +
SAÍDAS

SAÍDAS
Para Isocal MCS-12, Páginas 26, 27 e 28

24
Páginas que vamos utilizar +
SAIDAS

25
Primeiro Exercício
GERAÇÃO E LEITURA DE TENSÃO

No Menu Inicial, selecione IN através das teclas

Deve aparecer o menu acima, onde iremos escolher a


opção V, para habilitar a leitura de tensão em Volts.

Faça as ligações com os cabos banana-banana preto e


vermelho, nos bornes correspondentes, conforme desenho
(A) da pagina 21:

26
Primeiro Exercício
GERAÇÃO E LEITURA DE TENSÃO
Ele está pronto para ler tensão.
O calibrador pode realizar leitura e geração de sinais
simultaneamente.
Vamos configurar agora para ele gerar sinal de tensão
também, para retornar ao menu inicial,
selecionando agora, OUT e tensão em Volts:

Faça a ligação, conforme o desenho (A) da pagina 26,


conectando os bornes de saída, na entrada do calibrador:

27
Primeiro Exercício
GERAÇÃO E LEITURA DE TENSÃO

28
Primeiro Exercício
OBSERVAÇÕES

Com esta configuração, visualizamos quais bornes são utilizados para


ler sinais e quais bornes para gerar sinais.
Podemos também testar o funcionamento do calibrador, observando se
ele indica o valor configurado para gerar.
Digite 5.0000V.
O ponto decimal é fixo, e o calibrador apresenta sua maior resolução
para o sinal selecionado.
Caso digite um valor indesejado, tecle 0 repetidas vezes e depois digite
o valor correto.
Atenção que a tecla 0 pode mudar o sinal do valor.
Observe que o calibrador agora está medindo e gerando 5.0000V.

Ele está indicando exatamente o mesmo valor que estamos


gerando?
29
Primeiro Exercício
OBSERVAÇÕES

Caso não esteja indicando o mesmo valor, quem está incorreto:


o valor da geração ou da medição do sinal?

O erro apresentado, é a soma do erro da saída e entrada.


Qual maior erro que o calibrador poderia apresentar nesta configuração?
Vejamos a Exatidão do Manual:
Entrada de Tensão na Faixa de -10 a 11V = ± 0,0022V
Exatidão da Saída Volts = 0,02% de 12V = ± 0,0024V

Em metrologia, a soma destas exatidões é feita quadraticamente:

Erro entrada+saída = 0,00222  0,00242  0,00326 Volts

Logo, o erro pode ser de até 0,0033 Volts


30
Primeiro Exercício
OBSERVAÇÕES

Digite outros valores de tensão e observe suas indicações.


Podemos perceber, que o sinal leva alguns segundos para estabilizar
a indicação.
Durante uma calibração, devemos aguardar alguns segundos para se
realizar a leitura ou geração de sinais, possibilitando que a
instrumentação tenha tempo de estabilizar seus valores medidos ou
gerados.
O sinal de tensão na faixa de 1 a 5 Vcc também é utilizado na
industria, por exemplo, quando se possui um sinal de corrente que
precisa ser mostrado em mais de um indicador, podemos “multiplicar”
o sinal de corrente, convertendo-o em tensão e ligando os indicadores
em paralelo.

4 a 20 mA 1 a 5 Vcc
250 Ω

Fig. 5 31
Geração de Corrente
Outro sinal elétrico muito utilizado, senão o mais utilizado na industria,
é o sinal de corrente na faixa de 4 a 20 mA.

Vimos que se circularmos esta corrente por um resistor de 250 Ω,


obteremos uma tensão de 1 a 5 V.
Internamente, os instrumentos realizam a leitura de sinais analógicos
através de circuitos com Amplificadores Operacionais.

Vref.

4 a 20 mA

1 a 5 Vcc
Este resistor, é o
resistor de entrada
do instrumento, que
em geral é de 250 Ω.
Fig. 6 32
Geração de Corrente
Porque 4 a 20mA ?

• Se utilizamos 4mA como valor mínimo a ser transmitido,


podemos, seguramente, alimentar nosso circuito transmissor com
3mA.

• Isto é fundamental para o transmissor a dois fios, uma vez que o


mesmo não terá uma fonte de alimentação de tensão contínua.
Sua alimentação será retirada da própria linha de transmissão do
sinal (dois fios). Este procedimento simplifica e reduz o custo do
sistema de medição.

• Qualquer sinal abaixo de 4mA, indica que há algum problema no


sensor ou no circuito ou na linha de transmissão (um sinal igual a
zero, por exemplo, pode ser um bom indicativo de que a linha de
transmissão foi interrompida!).

• A maioria dos conversores A/D, opera com tensões de entrada de,


no máximo, 5V. Assim, se utilizarmos um resistor de precisão de
250Ω na entrada do conversor A/D, alimentado por um sinal de 4
a 20, termos uma tensão de entrada de 1V a 5V (lei de Ohm).

http://www2.eletronica.org/forum-de-discussoes/geral/467501557/623161351/transmissor4a20ma.pdf 33
Geração de Corrente
Dúvida

Vamos até a página 26 e analisar os desenhos (E) e (F):

Existem duas maneiras de se gerar corrente: modo ativo e modo


passivo.
No modo Ativo, a corrente “sai” pelo borne mA (+), circula pelo
resistor RL (entrada do indicador) e retorna pelo borne mA (-).
No modo Passivo, a corrente “sai” pelo borne GND Out, circula pelo
resistor RL (entrada do indicador), por uma fonte de tensão e retorna
pelo borne mA (-).
Quando usar o modo ativo e quando usar o modo passivo?
34
Geração de Corrente
Saída mA do Isocal

mA (+)

+
Ligação em Modo Ativo
24 Vcc

RL A corrente é fornecida
pela fonte interna do
calibrador.
-

mA (-)
Circuito Simplificado da Resistência de Entrada
Saída do Isocal de um Indicador

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Geração de Corrente
Exemplo: Cartão de CLP com entrada analógica

+V

24Vcc
PT PT Ligação a dois fios. A
+1
fonte do cartão
alimenta o
RL1 Transmissor de
-1 Pressão.
+2
+2

RL2
-2
-2

+3

RL3

-3

36
Geração de Corrente
Comparação de Circuitos...
Circuitos são semelhantes!
Fonte, Resistor de Medição RL...e Transmissor
mA (+)
+V
PT
24 Vcc +
+1 mA (-) RL
RL1 GND OUT

-1
-
Modo Passivo
mA (-)
+2 GND OUT
O Transmissor
equivale ao circuito
-2 Para gerar corrente no lugar do que varia impedância
Transmissor PT, utilizamos do calibrador.
somente o circuito que varia
impedância do calibrador!

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Geração de Corrente
Comparação de Circuitos... Modo Ativo

+V
PT PT
24Vcc
Modo Passivo
+1
RL1 Instrumentos com ligação a dois fios

-1
Modo Ativo
+2
+2 Instrumentos com ligação a quatro fios
RL2

-2
-2

+3

RL3

-3

C Eletrodo pH

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Segundo Exercício
Geração e Leitura de Corrente
Configure o calibrador para gerar e ler corrente agora.

Pressione a tecla C/CE para retornar ao menu Inicial;


Selecione OUT e mA;
Pressione C/CE e agora selecione IN e mA;

Faça a ligação no modo ativo pois, a entrada mA é somente um


resistor (RL) e não irá fornecer nenhuma tensão;

39
Geração de Corrente
Programação STEP
Pagina 33 – Manual Isocal MCS-12

Digite agora, valores de corrente e observe as indicações.


Em geral, calibramos indicadores com entrada mA nos pontos:
4, 8, 12, 16 e 20 mA, que em uma escala de 0 a 100%, seriam
passos de 25% em 25%.

4 8 12 16 20 mA
0 25 50 75 100 %

A programação STEP, faz com que a saída do calibrador varie em


degraus definidos.

40
Geração de Corrente
Programação STEP
Pagina 33 – Manual Isocal MCS-12
Pressione C/CE e no menu
Inicial selecione:
OUTPUT
1° Configure OUT
20 mA CONF
PRG
16 mA OUTPUT
STEP
12 mA 10% 20% 25% VARIABLE

8 mA Set-point High = 20,0000


4 mA
Set-point Low = 4,0000
C/CE
EXEC

41
Geração de Corrente
Programação STEP

Assim a saída passa a executar a programação STEP, partindo


sempre do início da faixa.

Para passar ao degrau seguinte deve-se pressionar .

Pressionando-se passa-se ao degrau anterior.

A tecla faz com que cada degrau seja alcançado


automaticamente após ter decorrido um tempo pré-estabelecido
através das teclas: 1 (10s), 2 (20s), 3 (30s), 4 (40s), 5 (50s), 6 (60s), 7
(70s), 8 (80s) e 9 (90s).

Estes tempos só são habilitados pressionando-se a tecla ,


alterando a indicação de STEP para 0s. Nesta situação os
degraus são varridos automaticamente e ininterruptamente. Para sair
desse modo (STEP ajustado por tempo), basta
pressionar novamente a tecla .

42
Geração de Corrente
Memória
Pagina 44 – Manual Isocal MCS-12

Grave a programação STEP


na memória de posição 1.

43
Memória
• Para Gravar uma Configuração: Qualquer nova operação pode ser
reescrita sobre uma posição de memória
já utilizada.
• C/CE
Quando se quer limpar todas as oito
• CONF posições de memória, basta selecionar
• MEM CLEAR ALL e pressionar
• WRITE ENTER.
• 1

DESLIGUE O CALIBRADOR E LIGUE NOVAMENTE !


OBSERVE QUE ELE NÃO POSSUI NENHUMA CONFIGURAÇÃO AO SER RELIGADO!

• Para Chamar a Configuração Gravada :

• C/CE
• CONF
• MEM
• RECALL
• 1
44
Geração de Corrente
SITUAÇÃO REAL

Nível de um Tanque:
Dúvida no indicador do tanque, LI (Level Indicator)

4 8 12 16 20 mA Qual o valor de
0 25 50 75 100 % corrente para
indicar um
valor de nível
LI
de 47,2%?
Level Indicator

0,0 a 100,0 %

LT Cálculo “manual”:
Level Trasmitter Faixa de corrente: (20 – 4)mA = 16mA 100,0%
(x) mA 47,2%

(x)mA = 755,2 = 7,552 mA


100,0
(x) mA = 7,5520 + 4 = 11,5520mA
45
Geração de Corrente
FUNÇÃO SCALE
Pagina 40 – Manual Isocal MCS-12
O escalonamento da saída do ISOCAL permite que ele simule o funcionamento de
um transmissor. A entrada do transmissor é feita diretamente pelo teclado, e como sinal de
saída podemos ter qualquer um dos sinais gerados pelo ISOCAL.

C/CE
CONF
FN
OUTPUT
SCALE
LINEAR
OUTPUT HIGH = 20.0000 mA
OUTPUT LOW = 4.0000 mA
SCALE DEC = +1
Digite agora o valor da % diretamente no
SCALE HIGH = 100.0 #
teclado do Calibrador, que ele irá calcular o
SCALE LOW = 0.0 # valor da corrente conforme a escala
C/CE programada.
EXEC
Grave esta função na Memória 2 46
SENSORES DE TEMPERATURA
ESCALA INTERNACIONAL DE TEMPERATURAS

IPTS-68 ( International Practical Temperature Scale)

ITS-90 ( International Temperature Scale)

Definição de pontos de referencia fixa de temperatura com base em


fenômenos físicos de mudança de estado de uma matéria.
Esses pontos são particularmente os pontos triplos de matéria, os
pontos de ebulição, os pontos de congelamento e fusão.

Células do Ponto Triplo da Água = 0,01°C 47


SENSORES DE TEMPERATURA
TIPOS DE SENSORES

Pontos Fixos IPTS-68 IPTS-90


Ebulição do Oxigênio -182,962ºC -182,954ºC
Ponto Triplo da Água +0,010ºC +0,010ºC
Solidificação do Estanho +231,968ºC +231,928ºC
Solidificação do Zinco +419,580ºC +419,527ºC
Solidificação do Prata +961,930ºC +961,780ºC
Solidificação do Ouro +1064,430ºC +1064,180ºC

Através de sondas a resistência geralmente para medir


temperaturas de até 400 °C.

FEM ( força eletromotriz) através de termopares, geralmente


para medir temperaturas superiores a 400 °C

48
SENSORES DE TEMPERATURA
SENSORES RTD´s - Termoresistência

RTD - Resistence Temperature Detectors

Sensor que permite conhecer a temperatura do meio ambiente,


recorrendo à relação entre a resistência elétrica de um material
e a sua temperatura.

O mais utilizado é o Pt-100.


Que é uma termoresistência fabricada de platina (Pt).

A 0 °C apresenta uma resistência de 100 Ω.


A 100°C apresenta uma resistência de 138,5 Ω.

Tem variação de 38,5 Ω / 100°C = 0,385 Ω/°C

49
SENSORES DE TEMPERATURA
SENSORES RTD´s – Termoresistência - Bulbos

1932 C.h. Meyers

50
SENSORES DE TEMPERATURA
Raio X de um RTD´s - Pt-100

Isolação Mineral em Oxido de Magnésio, que é um bom condutor térmico e


um isolante elétrico.
Recomendável utilizar em temperaturas de até 400°C pois a platina do
Bulbo tende a oxidar em altas temperaturas, causando um drift térmico no
sensor.
Probes especiais possuem o bulbo blindado de quartzo ou vidro,
preenchido com gases nobres (inertes), que evitam que o mesmo oxide em
altas temperaturas. 51
SENSORES DE TEMPERATURA
Classes de Exatidão dos RTD´s - Pt-100

Definido pela a norma IEC 751 (1983)

Classes Industriais:
Classe A
Erro A = ± ( 0.15 °C + 0.002 T)
Erro a 100 °C = ± ( 0.15 + 0.20) = ± 0.35 °C

Classe B
Erro B = ± ( 0.30 °C + 0.005 T)
Erro a 100 °C = ± ( 0.30 + 0.50) = ± 0.80 °C

Classe Probe:
Classe 1/5 DIN = Erro Classe B ÷ 5

Classe 1/10 DIN = Erro Classe B ÷ 10

Isolação entre Bulbo Pt-100 e sua Haste > 100 MΩ @ 50Vcc

52
SENSORES DE TEMPERATURA
RTD – Tabela com Erros Máximos – Conf IEC 751 -1983

53
SENSORES DE TEMPERATURA
PRINCIPIO DE MEDIÇÃO – LIGAÇÃO A DOIS FIOS
• O indicador aplica uma corrente I sobre o circuito de condutores
e sensor Pt-100, e realiza a leitura da tensão V em sua borneira:

Erro

A Resistência medida é = RPt100 +rfio1 + rfio2


a impedância do fio é somada a resistência do Pt100 e
indica uma temperatura maior do que a real.
54
SENSORES DE TEMPERATURA
PRINCIPIO DE MEDIÇÃO – LIGAÇÃO A TRÊS FIOS

A Resistência medida é a diferença de V1-V2, isolando as


resistências: (R + r) – ( r ) = RPt100

Muito Importante para ligação a três fios:


Fios de mesmo comprimento e Bitola.
55
SENSORES DE TEMPERATURA
PRINCIPIO DE MEDIÇÃO – LIGAÇÃO A QUATRO FIOS

A Tensão medida V, é a mesma que a tensão sobre a


termoresistencia.
As resistência dos fios não entram no cálculo do Pt-100 !!

56
SENSORES DE TEMPERATURA
ALGUNS ERROS DE MEDIÇÃO
•Os erros de medida com os sensores Pt100 são geralmente
baixos, se a instalação estiver correta e o sensor, bem
adaptado ao processo.

•Os problemas de medidas são geralmente relacionados


• na inadequação do sensor em relação no processo, má
implantação, conexões erradas ou problemas com a eletrônica
associada a malha de medição.

•Auto aquecimento do sensor, devido a dissipação de calor no


bulbo do sensor, gerada pela corrente que circula no elemento
P= R x i2

•Isolação do sensor com sua haste

•Transferência térmica: medida indica a temperatura do elemento de


platina e não do fluido a medir devido ao mau acoplamento da haste
do sensor ao local do processo a se medir. 57
SENSORES DE TEMPERATURA
TERMOPARES – TC Thermocouples

Thomas Seebeck 1821

Um termopar consiste de dois condutores metálicos, de natureza distinta, na forma de metais


puros ou de ligas homogêneas. Os fios são soldados em um extremo ao qual se dá o nome de
junta quente ou junta de medição. A outra extremidade dos fios é levada ao instrumento de
medição de F.E.M., fechando um circuito elétrico por onde flui a corrente. O ponto onde os fios
que formam o termopar se conectam ao instrumento de medição é chamado de junta fria ou de
referência.
58
SENSORES DE TEMPERATURA
TERMOPARES – TC Thermocouples

Eles cobrem uma faixa bastante extensa de temperatura que


vai de -200 a 2300ºC.
A existência de uma força eletro-motriz (F.E.M.)EAB no
cirucuito é conhecida como Efeito Seebeck.
Curvas de resposta dos Termopares:

59
SENSORES DE TEMPERATURA
TERMOPARES – TC Thermocouples - Montagens

• Tipos de Montagens:

http://www.termoshaw.com.br/termopares.html 60
SENSORES DE TEMPERATURA
TERMOPARES – Cabos

Para se conectar um sensor termopar a um indicador, é obrigatório o uso de


cabos de compensação ou de extensão.

61
SENSORES DE TEMPERATURA
Simples Inversão

62
http://www.iope.com.br/3if2_consid_gerais.htm
SENSORES DE TEMPERATURA
Dupla Inversão

63
http://www.iope.com.br/3if2_consid_gerais.htm
SENSORES DE TEMPERATURA
Ligação Correta

64
SENSORES DE TEMPERATURA
Ligação Com Cabos de Cobre

65
SENSORES DE TEMPERATURA
CONFIGURAÇÃO E LIGAÇÃO NO ISOCAL-MCS 12

Configura-se o ISOCAL para OUT em TC, seleciona-se o tipo do TC, por


exemplo J.
O calibrador pede agora a compensação de Junta Fria. Quanto à compensação
de junta-fria pode-se usar fios de compensação do TC para fazer a ligação do
transmissor ao ISOCAL e programar a opção da junta fria interna (Internal), ou
pode-se medir a temperatura da borneira do transmissor e entrar com este valor na
opção Manual do ISOCAL, dispensando assim o uso de fios de compensação.

Sempre que possível, utilize as entradas laterais do Isocal MCS-12 portátil.

Para o Isocal MCS-12 montado em bancada, utilize o acessório BCJF e selecione


compensação Temp. Probe.

66
Obrigado!

André Luiz Feijó Pereira


Engenharia de Aplicações e Suporte
andrepereira@presys.com.br
011-5073-1900

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