UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ

Fernanda Toledo de Oliveira Rodrigues

Projeto elétrico da residência de Filomena e

Roberto

São João Del Rei, Minas Gerais

2021

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Fernanda Toledo de Oliveira Rodrigues

Projeto elétrico da residência de Filomena e

Roberto

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Aluna: Fernanda Toledo de Oliveira Rodrigues
Estúdio intermediário (EIN): Ladeira Abaixo
30 de Julho de 2021
Professor: Rafael Silva Brandão

São João Del Rei, Minas Gerais

2021

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO página 04

ESPACIALIZAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO página 04

MEMORIAL DE CÁLCULO página 13

REFERÊNCIAS página 15

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Introdução:

É pertinente mencionar em primeiro lugar o que é um projeto. O Projeto pode ser

definido como o escopo ou planejamento de algo que será realizado no futuro, com a
finalidade de apresentar soluções possíveis a serem implementadas para a resolução de
determinados problemas. Diante disso, o projeto elétrico não é diferente, ele tem o objetivo
de definir de qual forma a energia elétrica será conduzida da rede de distribuição até os
pontos de utilização em um determinado edifício.
Dessa forma, mais especificamente, o projeto de instalações elétricas pretende:
quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de energia elétrica;
dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e condutos; dimensionar,
definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, de comando, de medição de
energia elétrica e demais acessórios; garantir, de acordo com as normas técnicas e de
segurança, a transferência de energia elétrica de uma fonte até os pontos de utilização.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), na Lei n° 12.378
determina que o arquiteto e urbanista pode ser responsável pelo projeto de instalações
elétricas prediais de baixa tensão. Junto a isso, trago a NR 10 que determina Baixa Tensão
(BT) como “tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1.500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fases e terra.” e fornecimento em baixa tensão para aqueles
consumidores que apresentarem carga (potência instalada) igual u inferir a 75 kW em
edificações individuais. Além disso, é imprescindível ressaltar a norma que rege esse tipo
de instalações: a NBR5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

Espacialização do projeto elétrico:

Como estudante de arquitetura e urbanismo não posso deixar de enfatizar a

importância do layout ao desenvolver o projeto elétrico. Irrefutavelmente, se colocar no
lugar de usuário do ambiente e pensar na melhor forma de uso do espaço é fundamental.
Diante disso, a definição dos locais de cada elemento elétrico, como tomadas, interruptores
e pontos de iluminação foi pensada a partir da arquitetura interior.

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Em primeira análise, irei descrever brevemente a demanda fictícia em questão. O

projeto arquitetônico é para o casal de idosos aposentados Filomena (75 anos) e Roberto
(78 anos). A residência se localiza na Rua Abel Araújo, no bairro São bento da zona
centro-sul da capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.
A casa fica em um lote de 908 m², bem inclinado, chegando a ter 10% de inclinação
em algumas partes. Além disso, uma característica importante desse projeto é ele estar
situado em um terreno multifamiliar, onde ainda tem mais duas residências familiares das
suas filhas Katarina e Amanda e uma edificação pública para o escritório de arquitetura da
filha e um escritório terapêutico do genro.
Nessa perspectiva, o projeto arquitetônico da Dona Filomena e do Sr. Roberto foi
pensado com algumas diretrizes, como a acessibilidade, a praticidade e espaços como um
ateliê de costura e uma marcenaria para eles passarem o tempo e exercitar o cérebro com
atividades que eles adoram.
Em segunda análise, vou descrever a espacialização de cada elemento elétrico em
seu respectivo ambiente. Logo na entrada da casa, há uma varanda de 4,35 m² onde
coloquei um ponto de iluminação de 100VA (Volts/ Amperes) com um interruptor simples e
uma tomada média com 130 cm de altura. Para esse ambiente, segue o mínimo que a
norma pede, pois é um lugar de passagem e transição do exterior da casa para o interior e
não um local de permanência, portanto, não achei necessário colocar mais tomadas.
Ao entrar na casa, no seu lado esquerdo, tem a porta do ateliê. Para este cômodo, a
sua funcionalidade e seu layout foram fundamentais para determinar a parte elétrica. À vista
disso, mesmo sendo um cômodo de apenas 12,30 m² ele apresenta 2 pontos de iluminação
(mais do que pede a NBR 5410), de 80 VA cada, por ser um ambiente para manuseios
detalhistas e precisar de muita luminosidade, e um interruptor simples. Além disso, existem
8 pontos de tomadas de uso geral (TUG’s) com 100VA cada, onde entre elas, há 5 tomadas
baixas com 30 cm de altura, e 3 tomadas médias com 130 cm de altura, pois é um espaço
onde haverá 3 tipos de máquinas de costura e vários equipamentos elétricos.
Seguindo em frente a porta de entrada, encontra-se um ambiente mais amplo
composto pela sala de estar e sala de jantar. De fato a organização dos móveis também
teve seu grande papel. Nele há tomadas para televisão, duas tomadas médias (TUG’s) nas
bordas do sofá, para por exemplo carregar o celular, há duas arandelas, um interruptor e
duas tomadas em cima de aparador, iluminação e cima da mesa de jantar, 01 tomada alta

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de uso específico para o ar condicionado e mais 02 tomadas médias (TUG’s) perto da mesa
para trazer mais praticidade aos usuários.
Para o corredor (área de circulação) coloquei o mínimo que a norma (NBR 5410)
exige. Sendo assim, 01 ponto de iluminação de 100VA ligado a um interruptor simples e
uma tomada média de uso geral de 100VA.

OBS: Texto incompleto

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OBS: Tabelas incompletas

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OBS: Diagrama incompleto

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Memorial de calculo

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OBS: Cálculos incompletos

REFERÊNCIAS:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas

de baixa tensão. Rio de Janeiro. 2004.

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