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Introdução
“Em 3000 anos a. C. o Egipto já era uma meca para os viajantes que fluíam
para contemplar as pirâmides e os restantes monumentos. Esses visitantes viajavam
pelo rio Nilo em embarcações com cabines bem confortáveis ou em carruagens por
terra.” (JOSÉ, 2020).
BOSISIO (2005), citado por COLANTUONO ( 2015, p. 33), diz que enquanto
existem registos na caverna de Madasin, nos Pirenéus (cordilheira europeia), de que os
habitantes locais viajavam até o mar e retornavam há mais de 13 mil anos; a viagem
realizada pela rainha de Sabá, da Arábia a Jerusalém no século X a. C., para visitar o rei
Salomão, é considerada o marco inicial do turismo na Antiguidade.
Ibidem (p. 33), ressalta que o desenvolvimento de várias obras (estradas, pontes,
entre outras) pelos romanos, permitiu que os viajantes europeus realizassem viagens
cada vez mais longas.
SILVA & KEMP (2008, p.3), pontua que do século VII ao IX os deslocamentos
expandiram-se tanto, que tornaram-se comuns viagens comemorativas das festas anuais,
principalmente dos povos bárbaros como os ostrogodos, visigodos, vândalos e
burgúndios.
JOSÉ (2020), também diz que as grandes viagens exploratórias dos povos
antigos possuíam interesses económicos, pois estes buscavam conhecer novas terras
para a sua ocupação e posterior exploração. Assim, destaca dos grandes viajantes da
época, Heródoto, um incansável viajante da Grécia Antiga, historiador e geógrafo que
percorreu a Fenícia, Egipto, Grécia e Mar Morto. Destaca também, Alexandre, o
Grande, ao serviço do Império Romano e Chang Chien que realizou uma grande viagem
no ano 138 a. C., desde a China até a Pérsia e a Síria.
Segundo SILVA & KEMP (2008), neste período as viagens de lazer findaram-se
e assumiram um cunho religioso, o écumeno conhecido pelos seres humanos limitava-se
ao norte de África, o Oriente médio e a Europa, e os dogmas religiosos sobressaíram-se
aos conhecimentos científicos e as explicações racionais. Assim, BADARÓ (2003)
citado em SILVA & KEMP (2008, p.3), diz que com a expansão do cristianismo, as
peregrinações religiosas a Jerusalém multiplicaram-se.
De acordo com BARRETO (2001 apud SILVA & KEMP, 2008), a descoberta
da tumba de Santiago de Compostela, no século IX, foi um dos marcos importantes da
Idade Média, pois desta descoberta iniciaram as primeiras excursões pagas registadas
pela história, estas que contavam com líderes de equipe que serviam de “guia”,
organizavam o grupo, estipulavam regras de horários, alimentação e orações de suas
equipes.
“Três séculos mais tarde (no século XII), um monge chamado Aymeric Picaud,
organizou um roteiro completo de viagem indicando o caminho a partir da França até
a tumba de Santiago de Compostela, sendo esse documento, conhecido como o
primeiro guia turístico impresso da história (BARRETO, 2001) citado em SILVA &
KEMP (2008)”.
MACEDO (2010), afirma que também foi neste período da história, que
ressurgiram os interesses de visitar-se as antigas termas que haviam decaído na Idade
Média. Estas viagens tinham como motivação o entretenimento, a diversão, mas
também interesses medicinais em estâncias termais, pois também foi neste período que
descobriu-se o valor medicinal da argila, que era usada no banho para fins terapêuticos.
3. Conclusão
4. Referências Bibliográficas
JOSÉ, F. (2020, Junho 19). Turismo: conceito e a evolução histórica do Turismo. [Web
log post]. Extraído de: https://www.escolamz.com/2020/07/turismo-conceito-e-
evolucao-historica.html#gsc.tab=0
MACEDO, L. (2010, Janeiro 8). História do Turismo – Idade Média (Parte III). [Web
log post]. Extraído de: http://turismocriativo.blogspot.com/2010/01/historia-do-turismo-
parte-iii.html?m=1
MACEDO, L. (2010, Janeiro 18). História do Turismo – Idade Moderna (Parte IV).
[Web log post]. Extraído de: http://turismocriativo.blogspot.com/2010/01/historia-do-
turismo-parte-iv.html?m=1