Você está na página 1de 14

0

Brizuela Luis Saide

Evolução Histórica do Turismo, Principais destino do Turismo e Principais Locais de


interesse Turística em Moçambique

Escola Secundaria 15 de Outubro


Montepuez
2018
1

Brizuela Luis Saide

Evolução Histórica do Turismo, Principais destino do Turismo e Principais Locais de


interesse Turística em Moçambique

Escola Secundaria 15 de Outubro


Montepuez
2018
2

Índice

Introdução..........................................................................................................................3

Evolução Histórica Do Turismo: Da Antiguidade Clássica A Revolução Industrial........4

Principais destinos Turístico..............................................................................................5

Retrospetiva de Turismo em Moçambique........................................................................6

Classificação das Áreas de Proteção em Moçambique.....................................................8

Distrito de Matutuine Localização..................................................................................10

Responsabilidade e Turismo............................................................................................10

Caracterização do Turismo..............................................................................................11

Conclusão........................................................................................................................12

Bibliográficas..................................................................................................................13
3

1. Introdução
O presente trabalho tem como tema: O turismo representa um importante instrumento
de transformação das sociedades, que promove a inclusão social, oportunidades de
emprego, novos investimentos, receitas e empreendedorismo; além de ser uma atividade
de relevante importância para a economia mundial, pois, é atualmente uma das mais
rentáveis e promissoras em franca expansão no mundo. Está actividade, em 2001
constituiu uma indústria internacional de extrema importância, contribuindo por cerca
de 4.2% do PIB mundial e empregando 8.2% da população mundial economicamente
activa, onde a África Sub Sahariana cresceu 7,5% do emprego. Este crescimento,
representa uma contribuição de 10,6% da força de trabalho global e cerca de 10,2% do
produto nacional bruto mundial, além de gerar receitas no valor de 655 biliões de
dólares.
Neste contexto, o turismo é apontado como uma alternativa económica necessária para a
preservação e conservação de áreas naturais. O resultado dessa atividade pode trazer
benefícios tanto de ordem socioeconómica como ambiental, visto que, dependendo da
área de conservação é possível estabelecer objetivos na manutenção da diversidade
natural, cultural, no favorecimento da pesquisa científica, da educação ambiental,
proteção da fauna e flora silvestres, recreação, dentre outras.
4

2. Evolução Histórica Do Turismo: Da Antiguidade Clássica A Revolução


Industrial
Barreto (1999) situa a proto-história do turismo na Grécia Antiga, ou mesmo em alguma
outra civilização do passado longínquo. Alguns autores situam o começo do turismo no
século VIII a.C., na Grécia, porque as pessoas viajavam para ver os jogos olímpicos;
outros acreditam que os primeiros turistas foram os fenícios, por terem iniciado as
relações comerciais e a transacção com moedas; porém, se levar-se em consideração
que o ser humano desde tempos ainda muito mais remotos empreendia viagens
definitivas ou temporárias, há de se supor, portanto, que a existência do turismo pode
ser muitíssimo mais antiga (BARRETO, 1999).
Na China e no Egipto antigos, a viagem de prazer, de aventura ou de descanso era
comum entre os reis e os faraós e seus cortesãos (camadas altas da sociedade). No
Antigo Testamento se relatam numerosas relações comerciais entre os povos do Oriente
Próximo, que se derivam tanto das guerras, como motor da conquista, quanto dos pactos
(BALANZA E NADAL, 2002). Porém, foi a partir das grandes civilizações clássicas,
como Grécia e Roma, que as viagens foram gradativamente tomando maior relevância.
Os romanos, por exemplo, exerceram um papel fundamental nas viagens, pois com
frequência usavam-na como meio de lazer, prazer, comércio e descobertas realizadas
apenas por uma parte da sociedade: os homens livres, aliás, é bom que se ressalte que
muitas estradas foram construídas pelo Império Romano, possibilitando e determinando
que seus cidadãos viajassem entre o século II a.C. e o século II d.C. De Roma saíam
contingentes importantes para o mar, para o campo, as águas termais, os templos e as
festividades (BARRETO, 2001). Ainda acerca dos romanos, pode-se dizer que, os
mesmos foram os primeiros a viajar por prazer, a análise de azulejos, placas, vasos e
mapas, revelaram que o povo romano ia à praia e a centros de rejuvenescimento e
tratamento do corpo, buscando sempre divertimento e relaxamento (SOUTO MAIOR,
1990).
Acabam-se as viagens como forma de lazer, e na Idade Média, as viagens passam a ter
um cunho cada vez mais religioso. O ecúmeno conhecido pelos seres humanos limita-se
apenas ao velho mundo o norte da África, o Oriente Médio e a Europa. Os dogmas
religiosos sobressaem as iniciativas científicas e explicações racionais. A esse respeito,
Badaró (2003) lembra que, com a expansão do Cristianismo, multiplicam-se as
peregrinações religiosas a Jerusalém, e nessa época os peregrinos eram conhecidos
5

então como “palmeiras” e, a partir do século VI, com o aumento do fluxo de viajantes a
Roma, esses mesmos peregrinos passaram a ser conhecidos pelo nome de “romeiros”.

Outro importante marco nessa evolução das peregrinações religiosas ao longo da Idade
Média deu-se no século IX, quando foi descoberta a tumba de Santiago de Compostela,
a partir de então, iniciaram-se as primeiras excursões pagas registadas pela história,
excursões estas que contavam com líderes de equipes que conheciam os principais
pontos do caminho, organizavam o grupo e estipulavam as regras de horário,
alimentação e orações de suas equipes (BARRETO, 2001).

Três séculos mais tarde (no século XII), um monge chamado América Picaud,
organizou um roteiro completo de viagem indicando o caminho a partir da França até a
tumba de Santiago de Compostela, sendo esse documento, conhecido como o primeiro
guia turístico impresso da história (BARRETO, 2001).

3. Principais destinos Turístico

A Europa contínua a ser a região que está na linha da frente, no entanto e no que
respeita a gastos, segundo a OMT (2015), Portugal tem a vantagem de contar com a
possibilidade de poder desenvolver melhores estratégias para aqueles que são os seus
mercados prioritários. Alemanha, Reino Unido, França e Brasil continuam a fazer parte
dos chamados 10 mercados que mais gastam no mundo em viagens turísticas, a
Alemanha foi o terceiro país que mais gastou em turismo durante o ano de 2014.

Segundo Neto (2013), na década de 1990-2000, Portugal tinha registado um


crescimento de 8 para 12 milhões de turistas, ou seja, uma média de 4,2% ao ano.
No entanto, metade dos 4 milhões verificou-se entre 1997 e 2000, tendo atingido o valor
de 12,2 milhões de turistas estrangeiros em 2001.

A OMT (2014) refere também que a Europa vai passar de 475 milhões para 744 milhões
em 2030, continuando a ser o continente com maior afluência e estando sempre
dependente do aumento da procura consoante a instabilidade no Médio Oriente e África.
Quanto ao continente Americano vai, segundo a OMT (2014), obter um crescimento de
150 milhões para 248 milhões de turistas em 2030. Espera-se, no entanto, que a Europa
como a América detenham um crescimento mais lento comparativamente aos
últimos anos.
6

4. Retrospetiva de Turismo em Moçambique


Os registos históricos dão conta que, Moçambique era considerado um dos destinos
turísticos de excelência em África e este sector jogava um papel importante na
economia do país.
O turismo desenvolveu-se em torno de três temas, praias, a fauna e o ambiente dinâmico
oferecido pelos centros urbanos. As praias tropicais, as águas quentes e as
oportunidades marcantes de pesca e, andar de barco eram únicos na África Austral. De
igual modo, o produto faunístico encontrava-se muito desenvolvido e o Parque Nacional
de Gorongosa (PNG) era considerado uma das melhores reservas de animais da África
Austral e a caça nas coutadas (áreas de caça) a zona centro possuía padrão
internacional81. Para além deste parque (PNG) existe outros parques e reservas
nacionais (6 e 6 respetivamente).
O turismo como um sector de impulsão a economia nacional em Moçambique só
começou a ser regulamentado e adotado pelo Governo colonial na segunda metade dos
anos 50 com a criação dos primeiros centros de informação e turismo82.
No entanto, só em 1962 é que se estabeleceram as primeiras zonas de turismo que foram
acrescidas para 26 em 1972. A localização e a delimitação destas zonas baseavam-se
apenas em critérios de consenso geral sobre a importância relativa as atrações de cada
zona83.
Nos anos 70, o sector registou um crescimento significativo que pode ser avaliado com
base no parque hoteleiro existente á altura da independência nacional em 1975. O
quadro abaixo retrata esse crescimento.

O país era um ponto de referência para os turistas de praia dos países do interior da
África Austral como o Zimbabwe e o Malawi, e constituía ao mesmo tempo o destino
preferido para férias por grande parte de turistas da vizinha África do Sul. Estes turistas
eram atraídos pelas praias de águas límpidas, as ilhas, o mar quente, o povo, a pesca
desportiva, os desportos aquático.
Após independência foi caracterizado por uma queda a nível de toda a atividade
turística nacional. Devido ao relacionamento político e económico difícil com os dois
Países da região, que constituíam o principal mercado turístico (África do Sul e
Zimbabwe), falta de técnicos para planificar e gerir o sector e o conflito armado que não
só destruiu as infraestruturas turísticas como também dizimou a flora e a fauna bravia e
bloqueou as vias de acesso, comunicação e transportes. No geral, ao longo dos anos 80 e
7

princípios dos anos 90, o turismo externo consistia basicamente na estadia de missões
de cooperação internacional85.
Com assinatura do Acordo geral de Paz, em 1992, marcou o início da revitalização do
sector do turismo. O fim da guerra e o desenvolvimento do Programa de Reajustamento
Estrutural criaram condições para a definição de um programa para a restauração do
sector.

Assim, o programa do Governo para o quinquénio de 1995-1999 criou, pela primeira


vez, um ministério específico e definiu o turismo como um sector para maximizar a
entrada de divisas e geração de empregos, reforçar o desenvolvimento regional e
distribuir os respetivos benefícios por todas as zonas do País, projetar uma imagem de
Moçambique no exterior e promover uma maior participação do empresariado nacional
em empreendimentos turísticos. Entra-se assim numa nova era do turismo em
Moçambique.
Em 2003, através da resolução n°14 de Abril, o governo de Moçambique aprovou a
“política do turismo e estratégia da sua implementação” que estabelece a perspetiva
orientadora do crescimento e desenvolvimento do turismo no futuro. Ela identifica os
princípios gerais, os objetivos do turismo e as estratégias que consistem numa série de
diretrizes cuja finalidade é orientar a implementação das ações com vista ao alcance dos
objetivos e princípios estabelecidos na política, através de medidas estratégicas
essenciais tais como:
 O reconhecimento do sector privado como força motriz do desenvolvimento da
indústria turística;
 Formação e profissionalização dos recursos humanos como forma de aumentar a
qualidade do turismo;
 Promoção do envolvimento efectivo da comunidade nos planos de
desenvolvimento, entre outros.
Face a esta nova política de turismo, em 2004, foi aprovada a Lei do Turismo e o Plano
Estratégico para o Desenvolvimento de Turismo em Moçambique - PEDTM (2004-
2013), instrumento que serve de base para o processo de planificação estratégica; fixa
prioridades específicas e mercados; identifica 18 Áreas Prioritárias para o Investimento
em Turismo (APITs) agrupados em três níveis (A, B e A/B) estabelece o zoneamento
turístico; focaliza os recursos necessários para o desenvolvimento do turismo e define
como fatores prioritários para o desenvolvimento do turismo: a formação dos recursos
8

humanos, a criação de infraestruturas, a segurança e a existência de recursos


financeiros.
Segundo a mesma fonte, os critérios usados para esta categorização são basicamente de
ordem natural (atractivo turístico), nível de desenvolvimento socioeconómico
(capacidade de alojamento e restauração) e a existência de infra-estruturas básicas
(estradas e aeroportos) que permitem a ligação dessas áreas com emissores turísticos.
Moçambique possui um grande potencial turístico e muito diversificado. É um país com
800.000 kms quadrados, com 2.500 km de costa marítima com a combinação do clima
tropical húmido, suas praias cristalinas e com águas quentes, ilhas e lagos, florestas e
fauna, atrativos do norte ao sul. Para além disso oferece muitas opções de safari nos
parques e reservas nacionais como áreas de conservação para o desenvolvimento do
ecoturismo.
A história de conservação é recente para o contexto moçambicano, a criação das
primeiras reservas para preservação datam da década 50 do século XX com a criação
das reservas florestais.

“O sistema de parques nacionais e reservas biológicas de Moçambique iniciou-se em


1960 com a criação da Reserva do Gilé pelo DL nº 1996 de 23 de Julho”90.

4.1. Classificação das Áreas de Proteção em Moçambique


Em Moçambique, de acordo com a Lei de Floresta e Fauna Bravia, as áreas de proteção
são classificadas em três categorias, nomeadamente Parques Nacionais, Reservas
Nacionais e Áreas de Valor sociocultural.
Os Parques e Reservas Nacionais são criados, alterados ou extintos por Decreto de
Conselho de Ministros, verificando-se em uma das seguintes condições: a) a existência
de ecossistema natural com características únicas ou representativas; b) a existência de
espécies de flora e fauna raras, endémicas, em declínio ou em vias de extinção; c) a
existência de ecossistemas frágeis, bem como os localizados em declives superiores a
45 graus;
9

Em Moçambique, os “Parques Nacionais são zonas de proteção totalmente delimitadas,


destinadas à propagação, proteção, conservação e maneio da vegetação e de animais
bravios, bem como à proteção de locais, paisagens ou formações geológicas de
particular valor científico, cultural ou estético no interesse e para recreação pública,
representativos do património nacional”.
“Reservas Nacionais são zonas de protecção total destinadas a protecção de certas
espécies de flora e fauna raras, endémicas, em vias de extinção ou em declínio, e os
ecossistemas frágeis, tais como zonas húmidas, dunas, mangais e corais, bem como a
conservação da flora e fauna presentes no mesmo ecossistema”.

A África Austral, como destino turístico, está ligada à selva, onde o “Big-Five”, o eco
turismo e outras experiências baseadas na natureza desempenham um papel importante.
Moçambique com 2,5 mil quilómetros da costa aliada a uma vasta área de vida
selvagem tornou-se um destino privilegiado param visitantes em busca de safari
combinado com um descanso (lazer) nas belas praias que o pai oferece.

4.2. Distrito de Matutuine Localização


O Distrito de Matutuine localiza-se na região sul de Moçambique no extremo sul da
Província de Maputo, entre os paralelos 26º e 27º de latitude Sul e entre 32º e 33º de
longitude Este. A Norte é limitado pela baía com a Cidade de Maputo, a Sul pela
República da África do Sul, a Este é banhado pelo Oceano Indico e a Oeste limita-se
com os Distritos de Namaacha e Boane e é confinado com o Reino da Suazilândia.
10

4.3. Responsabilidade e Turismo


O impacto do turismo na economia mundial, no ambiente e também nas comunidades
locais é hoje inquestionável. No entanto, de todas as actividades económicas, o turismo
é, provavelmente, a que com estes tem maior relação de dependência. Sendo, ao mesmo
tempo, vítima e causa, o turismo tem um grande papel a desempenhar com vista ao
desenvolvimento sustentável. Enquanto a consciencialização da importância deste tema
cresce, essencialmente pela mediatização, é fundamental que as organizações
reconheçam e assumam o seu papel, respondendo às expectativas que se criam, pela
adoção de estratégias de Responsabilidade.
A responsabilidade e turismo, segundo Santana (2012) pretende “chamarem atenção
sobre a necessidade de reflexão e da importância de uma acção personalizada no âmbito
de influência concreta sobre a actividade turística. A responsabilidade é uma acção
consciente e comprometida com o desenvolvimento humano e a conservação do meio
ambiente”.
As novas formas de turismo surgem, pois, como reflexo de uma preocupação crescente
com as alterações ambientais provocadas por um conjunto de fatores, em particular pelo
turismo de massa.
O turismo de natureza, turismo cultural, turismo étnico, turismo ecológico ou
ecoturismo turismo rural são apenas alguns exemplos desses “novas” formas de
turismos resultante da nova tendência no turismo global.
Aplicando este conceito às áreas naturais e as atividades turísticas como um todo, pode
se afirmar que a capacidade de carga de um empreendimento turístico é a quantidade de
pessoas que este ambiente pode receber, em um determinado período de tempo, sem que
esta presença provoque danos irreversíveis ao ambiente ou que prejudique a qualidade
das visitas.
De acordo Boo citado por Ruschman, entende que a capacidade de carga de um recurso
turístico como sendo o número máximo de visitantes (por dia/mês/ano) que uma área
pode suportar, antes que ocorram alterações nos meios físicos e social. Entretanto, não
existe um limite definido para os impactos existentes e ou prováveis.

5. Caracterização do Turismo

Quando se fala de turismo existe a perspectiva que “Com a evolução do seu âmbito,
ocorrida nos últimos anos, e com as diferentes visões envolvidas (sociológicas,
culturais, geográficas, económicas, ocidentais, orientais), não é fácil encontrar um
11

consenso quanto a um conceito de turismo aceite universalmente” (Cunha & Abrantes,


2013, p.17).

Neto (2013) tem, no entanto, uma explicação holística de turismo, referindo que é um
todo e exige uma visão onde tudo é importante, regiões, produtos, ofertas, setores,
empresas, profissões e, principalmente, seres humanos em todas as expressões e
dimensões. Esta visão não é apenas justa, como é vital para o próprio turismo.
No entanto, muda na percepção da abordagem do que o rodeia, ou seja, nas
atitudes, comportamentos e reacções, porque os turistas são todos diferentes uns dos
outros.

A evolução do turismo e as suas características depende do que foram as passagens


cronologicamente importantes na história da humanidade. Cunha (2013) refere que
foi o progresso social e económico, operado no século XIX, que permitiu o acesso às
viagens à generalidade das populações. O progresso da ciência, a revolução
industrial, a multiplicação das trocas e o desenvolvimento dos transportes dão um novo
impulso às viagens, que começam a encontrar a sua verdadeira identidade. Já no século
XX em plena idade contemporânea, o início do reconhecimento das férias pagas
faz com que o turismo passe a ter organizações nacionais e internacionais destinadas à
sua promoção.
12

6. Conclusão

Vimos no decorrer deste trabalho que as raízes históricas do desenvolvimento do


turismo estão intimamente ligadas ao desenvolvimento económico e cultural da
humanidade. O turismo engloba uma gama gigantesca de actividades económicas,
políticas e sociais. Isso porque, além de ser uma actividade de lazer, é também um
fenómeno social em que as pessoas se aproximam, aproximações essas que provocaram
mudanças no comportamento, nos padrões culturais e morais de diversos povos e
civilizações, ao longo da história. O turismo foi um dos segmentos económicos e sociais
que aceleraram os processos de urbanização da humanidade, além de funcionar como
elemento de difusão e irradiação cultural. Conhecer e estabelecer relações entre o
desenvolvimento desta actividade relacionada ao desenvolvimento histórico da
humanidade é de suma importância.

O turismo é um impulsor de desenvolvimento local, que produz rendimento aos vários


intervenientes que prestam serviços directos e indirecta. Nos últimos anos tem associado
o seu desenvolvimento e efectivação das políticas públicas assim como nas tendências
de procura turística, compromisso com a conservação dos recursos naturais, culturais e a
inclusão social das comunidades receptoras.
13

7. Bibliográficas
ANDRADE, J.V. Turismo: Fundamentos e Dimensões. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999.
BADARO, R. A. L. Direito do turismo: história e legislação no Brasil e no exterior.
São Paulo: SENAC. 2003
BALANZA, I. M. Nada. Marketing e comercialização de produtos turísticos. São
Paulo: Thompson Pioneira, 2002
BARRETTO, M. Manual de iniciação ao estudo do turismo. Coleção Turismo.
Campinas: Papirus, 1999

Você também pode gostar