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03/04/2024, 18:43 Turismo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Turismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Existem vários conceitos do que seja Turismo. As Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações
Unidas sobre Estatísticas de Turismo,[1] definem-no como "as atividades que as pessoas realizam durante suas
viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo,
com fins de lazer, negócios e outros."

A definição de Mathieson e Wall torna-se mais completa, pois consideram que "o turismo é o movimento
temporário de pessoas para destinos fora dos seus locais habituais de trabalho e residência, as atividades
desenvolvidas durante a permanência nesses destinos e as facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades".
Evidenciando, assim, a complexidade da atividade turística e as relações que esta envolve.

Turista é um visitante que se desloca voluntariamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro Símbolo popular para
horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho (sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro) designar o termo
pernoitando nesse mesmo lugar. Já um excursionista é um visitante que, embora visite esse mesmo lugar, não "turismo".
pernoita.

Evolução Histórica
Segundo autores, existem duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A
primeira seria que é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos
se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos
migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois,
se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial.

A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução
Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.

Idade Antiga
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao tempo livre, os quais eram dedicados à
cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a
finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se
Delfos. deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e desporto. Também existiam peregrinações
religiosas, como as que se dirigiam aos Oráculos de Delfos e ao de Dódona.

Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes
espetáculos, em teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (como o caso de um, muito conhecido, para uma vila de férias: a
"orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três fatores fundamentais: a "Pax Romana", o desenvolvimento
de importantes vias de tráfego e a prosperidade econômica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.

Idade Média
Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de
conflitos e a recessão econômica. Muitos preferiam não viajar ou se deslocar em muitos feudos pois teriam
que pagar impostos para cada um, e cada feudo tinha seu direito de criar suas regras, entretanto surge
nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga
e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e
deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações
pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as
peregrinações de toda a Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao
Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca é um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a Peregrino em Meca.
todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.

Idade Moderna
As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1 500 peregrinos por causa da peste.

E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos).
Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séquito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a
todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.

Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse
por grandes viagens.

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Durante o século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um Grand
Tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas
experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países
europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.

Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo
somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em
estâncias termais como, por exemplo, em Bath, na Inglaterra. Também nesta mesma época data o
descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias
frias (Niza, …) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.

Idade Contemporânea
Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo
Isabel I, Rainha da Inglaterra e
Irlanda.
livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que
possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez
as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do
vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.

Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado


marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias europeias para a
América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.

Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas
privadas europeias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme.
O turismo apesar de sua decadência é a terceira atividade legal mais importante da economia mundial.[2]

Thomas Cook Freedom of the Seas, o maior navio


Em 1841, o navegador inglês Thomas Cook, considerado o pai do turismo moderno, promove a primeira cruzeiro do planeta, símbolo da era
viagem organizada da história. Mesmo tendo sido um fracasso comercial, é considerada como um das grandes viagens marítimas.

profundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme
possibilidade econômica que este negócio poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens Thomas Cook
and son.

Em 1867 inventa o voucher, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados através de uma
agência de viagens.

Henry Wells e William Fargo criam a agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que
posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de
viagem, como por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis
roubos e perdas).

César Ritz
O suíço César Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem ocupou todos os postos de
trabalho possíveis em um hotel, até chegar a gerente de um dos maiores de seu tempo. Melhorou todos os
serviços, criou a figura do sommelier, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs), criando assim as
suítes, revolucionando a administração. Converteu os hotéis decadentes nos melhores da Europa, o que lhe
gerou o pseudônimo de “mago”.

Ao começar a Primeira Guerra Mundial, no verão de 1914, acredita-se que havia aproximadamente 150 mil
Hôtel Ritz Paris. turistas americanos na Europa. Ao finalizar a guerra, começa a fabricação em massa de ônibus e carros. Nesta
época as praias e os rios se convertem em centros de turismo na Europa, começando a adquirir grande
importância o turismo costeiro.

O avião, utilizado por minorias em longas distâncias, vai se desenvolvendo timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais.
A crise de 1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu desenvolvimento até aproximadamente 1932. A Segunda
Guerra Mundial paralisa absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem até o ano de 1949.

O “boom” turístico
Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este
desenvolvimento é consequência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo
ocidental. Nesta época, se começa a legislar sobre o setor.

A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo
surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.

Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais, surge a chamada
sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades,
aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação

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trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a
ampliação das coberturas sociais (jubilação, desemprego, invalidez, …), potencializam em grande medida
o desenvolvimento do ócio e do turismo.

Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a
massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da
pressão.

Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população Partenon em Atenas, Grécia, um
deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a dos monumentos antigos mais
nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país visitados da Europa.

como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.

A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais,
que se veem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.

Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes
operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria
utiliza-se de voos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950)
havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
O Castelo de Praga, com o rio
No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes Vltava, em Praga, na República
consequências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da Checa.
demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e
o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses,
britânicos e alemães fundamentalmente).

Na década de 1970 a crise energética e a consequente inflação, especialmente sentida no setor dos
transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta
recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação
da oferta e da demanda. Nessa época, organismos internacionais, como o Banco Mundial, passaram a dar
incentivos a países do terceiro mundo com atrativos naturais e culturais para investir em atividades Porta de Brandemburgo, em Berlim,
turísticas, de forma a estimular seu desenvolvimento econômico.[3] Alemanha.

Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos
países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido à melhoria dos transportes com novos e
melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charters,
também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas
próprias filiares charter.

Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das
operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts,
saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e
maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre Palácio de Westminster e o Big
eles. Ben. São alguns dos principais
cartões postais de Londres.
A possibilidade de utilização de ambientes multimédia na comunicação transformarão o sector, tornando
o designer dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais
fluida.

Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a
Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do
turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma
maneira mais moderada e controlada.

Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a Torre Eiffel, principal ícone e ponto
necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga turístico de Paris.
dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos.
Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que
exigiam uma melhor qualidade.

O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção,
no planejamento e na sua comercialização como uma peça chave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se a formação e desenvolvendo
planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e
a regulação da sazonalidade.

Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de
Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania europeia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os
controles fronteiriços nos países da União Europeia.

Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das
companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a
gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em

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tramite no Parlamento Europeu.

Apesar de o turismo ter um impacto extremamente positivo na economia de cada localidade ou país, por
vezes são necessárias medidas para controlar a afluência de turistas para as maiores atrações. É o exemplo
do Taj Mahal, na Índia. A Índia limitará a 40 mil o número de visitantes diários ao Taj Mahal, e a duração
de cada visita a três horas, como medida para controlar a elevada quantidade de pessoas que visitam o
monumento nos finais de semana e feriados.[4]

Estatísticas sobre o turismo internacional Rio de Janeiro, que possui o epíteto


de "Cidade Maravilhosa". Em
destaque, a estátua do Cristo
Os principais destinos no mundo Redentor, uma das Sete Maravilhas
do Mundo Moderno.
De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT) em 2009 aconteceram 880
milhões de chegadas de turistas internacionais, um decréscimo de 4,4% em relação a 2008 que teve 917
milhões de visitantes.[5] Para 2010 o turismo recuperou-se e as chegadas de turistas atingiram 940
milhões.[6] A região mais afetada pela crise econômica foi Europa, com uma redução de 5,6%.[5] Porém, os
países mais visitados pelos turistas internacionais entre 2006 e em 2010 são europeus, com a França
mantido o primeiro lugar já por vários anos.[5][7][8][9] Os seguintes países foram os 10 maiores destinos do
turismo internacional entre 2010 e 2007:

Chegadas de Chegadas de Chegadas de Chegadas de


turistas turistas turistas turistas
Posição internacionais internacionais internacionais internacionais Castelo de Neuschwanstein, na
País Continente
mundial em 2010 em 2009 em 2008 em 2007 Baviera, Alemanha.
(em milhões)[6] (em milhões)[6] (em milhões)[5] (em milhões)[5]

1 França Europa 76,8 76,8 79,2 80,9

2 Estados Unidos América 59,7 55,0 57,2 58,7

3 China Asia 55,7 50,9 53,0 54,7

4 Espanha Europa 52,7 52,2 57,9 56,0

5 Itália Europa 43,6 43,2 42,7 43,7

6 Reino Unido Europa 28,1 28,2 30,1 30,9

7 Turquia Asia 27,0 25,5 25,0 22,2

8 Alemanha Europa 26,9 88 24,9 24,4

9 Malásia Asia 24,6 23,6 22,1 21,0

10 México América 22,4 21,5 22,6 21,4

Total mundial 940 882 917 904

Presenças turísticas em estabelecimentos hoteleiros Machu Picchu em Cuzco, Peru.

Noites
Região em
Rank País
OMT hotel
(2019)
1 Estados Unidos América do Norte 345,4 milhões

2 Espanha Europa 299,1 milhões

3 Itália Europa 220,6 milhões

4 China Ásia 196,2 milhões

5 Reino Unido Europa 161,3 milhões O Templo de Kukulcán, em Chichén


Itzá, no México.
6 França Europa 136,7 milhões

Os destinos com as maiores receitas e os paises com as maiores despesas


De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2008 as receitas geradas a
nível mundial pelo turismo internacional atingiram USD 942 bilhões (€ 641 bilhões), mas devido à crise
econômica de 2008-2009 as receitas diminuíram para USD 852 bilhões (€ 611 bilhões) em 2009,
representando uma queda de 5,8%, levando em consideração o ajuste pelas flutuações da taxa de câmbio e
da inflação do dólar americano em relação ao euro. Em 2010 as receitas totais atingiram USD 919 bilhões
(€ bilhões) e os países que mais arrecadaram com o turismo internacional continuam se concentrando na Cancún, no México, um dos
Europa, mas o maior arrecadador em 2010 continua sendo os Estados Unidos com USD 103,5 bilhões principais polos turísticos do país.
seguido pela Espanha e França.[5][6] Em 2010 Alemanha continua como o país emissor com maiores
despesas nos outros destinos, seguido pelos Estados Unidos.[5][6]

Segundo as estatísticas da OMT, em 2010 os seguintes 10 países receberam as maiores receitas vindas do turismo internacional, e também se
apresentam os 10 países emissores com as maiores despesas em turismo internacional:

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Receitas do turismo internacional por país receptor Despesas do turismo internacional por país de emissor
2008-2010[5][6][10] 2008-2010[5][6][10]
Receitas Receitas Despesas Despesas Despesas
Receitas
geradas geradas em turismo em turismo em turismo
geradas
turismo turismo intl. intl. intl.
Posição turismo Posição
País Continente intl. intl. País Continente por país por país por país
mundial intl. mundial
em 2009 em 2008 emissor emissor emissor
em 2010
(em (em em 2010 em 2009 em 2008
(em bilhões)
bilhões) bilhões) (em bilhões) (em bilhões) (em bilhões)

Estados
1 América US$103,5 US$94,2 US$110,0 1 Europa US$77,7 US$ 81,2 US$91,0
Unidos Alemanha

Estados
2 Espanha Europa US$52,5 US$53,2 US$61,6 2 América US$75,5 US$74,1 US$79,7
Unidos

3 França Europa US$46,3 US$49,4 US$55,6 3 China Asia US$54,9 US$43,7 US$36,2

Reino
4 China Asia US$45,8 US$39,7 US$40,8 4 Europa US$48,6 US$50,1 US$68,5
Unido

5 Itália Europa US$38,8 US$40,2 US$45,7 5 França Europa US$39,4 US$38,5 US$41,4

6 Europa US$34,7 US$34,6 US$40,0 6 Canadá América US$29,5 US$24,2 US$27,2


Alemanha
Reino
7 Europa US$30,4 US$30,1 US$36,0 7 Japão Asia US$27,9 US$25,1 US$27,9
Unido

8 Austrália Oceanía US$30,1 US$25,4 US$24,8 8 Itália Europa US$27,1 US$27,9 US$30,8

Hong
9 Asia US$23,0 US$16,4 US$15,3 9 Rússia Europa US$26,5 US$20,9 US$23,8
Kong

10 Turquia Asia US$20,8 US$21,3 US$22,0 10 Austrália Oceanía US$22,5 US$17,6 NA

As cidades e as atrações turísticas mais visitadas do mundo


A Revista Forbes realizou uma pesquisa em 2007 para classificar as 50 maiores atrações turísticas do mundo,
considerando tanto turistas internacionais como domésticos.[11] Por outra parte, a firma Euromonitor
classificou as 150 cidades mais visitadas pelos turistas internacionais no mundo durante 2006.[12] As seguintes
são as 10 melhores atrações do mundo segundo a Forbes, e se incluem também alguns outros destinos famosos
posicionados dentro dos 50 melhores,[13] e também se apresentam as 10 cidades mais visitadas do mundo e se
incluem cidades de países lusófonos que classificaram dentro deste ranking:

Cidades mais visitadas em Vista noturna da Times


Atrações turísticas mais visitadas do mundo em 2007 2006 Square, Nova Iorque.
por turistas domésticos e internacionais[11] por turistas
Top 10 internacionais[12]
Top 10
Número Número
de de
Posição Posição
Atração turística Cidade País turistas Cidade turistas
mundial mundial
(em (em
milhões) milhões)

National Mall & Memorial


1 Times Square Nova Iorque Estados 35 1 Londres 15,64 Parks, Washington, D.C..
Unidos
National Mall & EUA
2 Washington, D.C. 25 2 Bangkok 10,35
Memorial Parks
Walt Disney World's EUA
3 Lake Buena Vista, FL 16,6 3 Paris 9,70
Magic Kingdom
Reino
4 Trafalgar Square Londres 15 4 Singapura 9,50
Unido
5 Disneylândia Anaheim, CA EUA 14,7 5 Hong Kong 8,14
CAN &
Cataratas do
6 Ontário & Nova Iorque 14 6 Nova Iorque 6,22
Niágara Estados
Unidos Castelo da Cinderela, no
Fisherman's Wharf coração do Magic Kingdom.
(http://www.visitfishe
7 São Francisco,CA Estados 13 7 Dubai 6,12
rmanswharf.com/) &
Golden Gate Unidos
Tóquio Disneylândia
8 Tóquio Japão 12,9 8 Roma 6,03
& Disney Sea
Catedral de Notre-
9 Paris França 12 9 Seul 4,92
Dame de Paris
10 Disneylândia Paris Paris França 10,6 10 Barcelona 4,69

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Cidades lusófonas no
Outros destinos famosos
ranking
Badaling (https://web.arc
hive.org/web/200804180
Rio de
11 Muralha da China 13301/http://www.kinabal China 10 35 2,19
Janeiro
oo.com/badaling_great_
wall.html)
A Muralha da China, na
18 Torre Eiffel Paris França 6,7 47 Lisboa 1,72 China.

31 Grand Canyon Arizona EUA 4,4 62 São Paulo 1,10

Estátua da
36 Nova Iorque Estados 4,24 71 Salvador 0,94
Liberdade
Unidos
Vaticano e seus
37 Vaticano 4,2 104 Fortaleza 0,50
museus Vaticano
Foz do
39 Coliseu de Roma Roma Itália 4 109 0,44 Coliseu em Roma, Itália.
Iguaçu
47 Pirâmides de Gizé Cairo Egito 3 118 Búzios 0,36
50 Taj Mahal Agra Índia 2,4 123 Florianópolis 0,31

Categorias
Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de ou dentro de um certo país, as
seguintes formas podem ser distinguidas:

Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino, do ponto de vista desse
Taj Mahal em Agra, Índia.
destino.
Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do país de origem.
Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo.

Turismo receptivo
O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infraestrutura, atrativos, etc., pronto a atender as
expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo.
Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e Pirâmides de Gizé no Cairo,
serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes. Egito.

O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos
essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:

Relação turismo e governo em harmonia;


Apoio e investimentos dos empresários;
Envolvimento da comunidade local.
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que
eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se Estátua da Liberdade, um
desloque até esse possível centro. dos principais pontos
turísticos dos Estados
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do Unidos.
produto turístico, também deve haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos
naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da
população local; posicionamento geográfico; entre outros.

Importância econômica
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as
espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os
cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente
mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170
milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados
no mundo.
Paraty, cidade brasileira do
Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor estado do Rio de Janeiro,
Honolulu, a maior cidade do turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente que depende
estado do Havaí. O estado é por
potencial turístico, como o Brasil. economicamente do turismo.
si só um dos maiores pontos
indutores do turismo nos
No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio
Estados Unidos.
centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns
exemplos sobre esse caso são: Vitória, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradentes, Paraty, Angra
dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Turismo 6/10
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Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla
economia de influência nacional ou internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova Iorque,
Los Angeles, Londres, Paris, Tóquio, entre outras. Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de
negócios, lazer, cultural, ecológico(mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem
reservas florestais em algumas metrópoles), etc.

Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo. Nos Estados Unidos, o estado do
Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação a outros
estados, sendo assim, difícil de ter um maior maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de
Pasym, pequena cidade
optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados Unidos, sendo conhecido por polonesa. Pertence à rede
suas belas praias e resorts. das Cidades Cittaslow.

Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Pela sua localização, próxima à regiões de conflitos étnicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em
diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al
Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.

Estudo do turismo
O estudo do turismo é uma área de recente desenvolvimento dentre as ciências sociais aplicadas. No Brasil os primeiros cursos superiores na
área sugiram no início da década de 1970, destacando-se aqueles criados na antiga Faculdade Anhembi Morumbi e na Universidade de São
Paulo, e também o da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Apesar de controverso, o termo turismologia têm sido utilizado para designar essa área de estudos, sendo turismólogo o termo utilizado
designar o estudioso da área.

Turismo nos países lusófonos

Turismo no Brasil
O turismo no Brasil se caracteriza por oferecer tanto ao turista brasileiro quanto ao estrangeiro uma gama
mais que variada de opções. Nos últimos anos, o governo tem feito muitos esforços em políticas públicas
para desenvolver o turismo brasileiro, com programas como o Vai Brasil, procurando baratear o
deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando mão-de-obra para o setor,
além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior. São notáveis a procura pela
Amazônia na região Norte, o litoral na região Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste,
além do interesse pela arquitetura brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, o litoral do Rio de
Janeiro e da Bahia e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o clima frio e
Rio de Janeiro é um dos principais a arquitetura germânica no Sul do país.
destinos turísticos dos estrangeiros
que viajam ao Brasil.[14] O turismo interno é muito forte economicamente. De acordo com a
pesquisa de intenções de viagem feita pela Fundação Getúlio Vargas
para o Ministério do Turismo, 81% dos brasileiros que pretendem
viajar nos próximos seis meses, visitarão destinos nacionais (dados de novembro de 2015).[15]

Os destinos mais procurados pelos brasileiros são São Paulo, Rio de Janeiro e os estados da região
Nordeste, principalmente Bahia e Pernambuco. Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo
Brasileiro 2009", realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido
São Paulo, a maior cidade do Brasil.
dentre os turistas que residem no país,[16] já que 21,4% dos turistas que pretendem viajar nos próximos
É a cidade mais visitada do país por
dois anos optarão pelo estado. A vantagem é grande para os demais, Pernambuco, com 11,9%, e São Paulo, estrangeiros que viajam a negócios
com 10,9%, estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas. e eventos.[14]

No turismo internacional, a imagem de que o Brasil é um país muito procurado por turistas estrangeiro, e
que esta terra recebe um número enorme de visitantes oriundos de outros países é relativamente enganosa. Apesar das opções variadas e do
enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os trinta países mais visitados do mundo. Alguns fatores como o medo da
violência, da má estrutura e falta de pessoal capacitado (como a carência falantes de inglês no serviço público do turismo, por exemplo)
podem ser motivos para explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino.

Contudo, ao que tudo indica, a razão principal pela baixa procura por estrangeiros pelo Brasil, se deve pelo fato deste país se encontrar
distante dos países grandes emissores de turistas. 85% das viagens aéreas feitas no mundo acontecem em, no máximo, duas horas de voo.
[carece de fontes?]
Os problemas estruturais e socioeconômicos do Brasil parecem não interferir tanto no fluxo de turistas estrangeiros, uma vez
que, segundo o Plano Aquarela, conduzido pela Embratur, 92% dos estrangeiros que estiveram neste país pretendem voltar.

Mas situação do turismo no Brasil aos poucos tem melhorado. Em 2005 o Brasil recebe 564 467 turistas a mais que em 2006. Mas ainda
assim o número de estrangeiros é muito pequeno se compararmos, por exemplo, à França, um país com o território de tamanho semelhante
ao do estado de Minas Gerais, mas que recebe 14 vezes mais visitantes estrangeiros que o Brasil.

Os países que mais enviaram estrangeiros para o Brasil em 2013[17] foram:

Principais 15 países emissores de turistas para o Brasil em 2013[17]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Turismo 7/10
03/04/2024, 18:43 Turismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Turistas Turistas
País de % País de %
Posição estrangeiros Posição estrangeiros
origem total origem total
2013 2013
1º Argentina 1 711 491 29,44 9º Espanha 169 751 2,92
2º Estados Unidos 592 827 10,20 10º Inglaterra 169 732 2,92
3º Paraguai 268 932 4,63 11º Portugal 168 250 2,89
4º Chile 268 203 4,61 12º Colômbia 116 461 2,00
5º Uruguai 262 512 4,52 13º Peru 98 602 1,70
6º Alemanha 236 505 4,07 14º Bolívia 95 028 1,63
7º Itália 233 243 4,01 15º Japão 87 225 1,50
8º França 224 078 3,85

Turismo em Portugal
Portugal sempre se mostrou como um dos destinos turísticos mais seguros da Europa. Se apesar de até 1974 o país ter sofrido com o seu
regime ditatorial, após esta data o turismo em terras portuguesas cresceu imenso.

Lisboa e Cascais foram os pólos iniciais do turismo, aos quais se juntaram mais tarde a Ilha da Madeira e o Algarve; actualmente todo o país
goza de um prestígio em todo o mundo. Um dos segmentos que mais tem crescido é o do turismo religioso, sobretudo devido ao aumento do
número de turistas e de peregrinos vindos de todo o mundo para visitar o Santuário de Nossa Senhora de Fátima e o Santuário de Cristo Rei.

Hoje em dia, mais de 27 milhões de turistas anuais (2019) percorrem os cerca de 1000 quilómetros de costa, visitam os inúmeros locais
considerados Património da Humanidade, cruzam as Planícies do Alentejo, escalam a Serra da Estrela, sobem o Rio Douro, mergulham nas
praias do Algarve e da ilha do Porto Santo, encantam-se nos Açores ou, ainda, divertem-se nos muitos casinos portugueses.

Actualmente, o Algarve, a região de Lisboa, Cascais e Sintra, a Madeira, e o Porto lideram o ranking de destinos nacionais. O Alentejo Litoral
começa também a afirmar-se como um grande pólo turístico onde estão a efectuar-se grandes investimentos nesse sector nomeadamente em
Tróia (Grândola) e Santiago do Cacém.

O Algarve é um dos principais destinos de férias, durante todo o ano, dos países nórdicos e do Reino Unido.
Vilamoura (o maior complexo turístico da Europa), Lagoa, Silves, Portimão, Albufeira e Faro são o centro da
actividade turística algarvia.

O turismo em Portugal já é muito reconhecido internacionalmente. Ao passo que os portugueses elegem a


Espanha, Brasil, Cuba, Tailândia, México, Itália, Marrocos, Moçambique, Tunísia, Cabo Verde ou a República
Dominicana como seus destinos principais, Portugal é escolhido, preferencialmente, por turistas oriundos do
Reino Unido, Irlanda, Países Baixos, Dinamarca, Suécia, Noruega, Itália, Bélgica, Alemanha, Suíça, França,
Espanha e um número cada vez maior turistas da Rússia, Polónia, Estados Unidos, Canadá, Países Bálticos, O Santuário de Fátima, na Cova
República Checa, Hungria, Japão e China. da Iria, em Portugal, já recebe
mais de cinco milhões de
Cultura, sol, praias, diversão, natureza, história e gastronomia são os pratos fortes do turismo português. visitantes por ano.

O turismo é um dos mais importantes sectores da economia portuguesa, representando cerca de 8% do PIB.

Portugal encontra-se entre os 15 países com maior procura turística em todo o mundo, figurando à frente de países como os Países Baixos e o
Brasil.

Turismo na América Latina


Durante vários anos o México tem sido o destino mais visitado por turistas estrangeiros na América Latina. As receitas do turismo
internacional são uma importante fonte de divisas para vários dos países da América Latina, e representa um porcentagem importante do PIB
e das exportações de bens e serviços, assim como uma fonte importante de emprego, com destaque da República Dominicana.[18] Segundo o
FEM vários dos países da América Latina, ainda que apresentam deficiências nas áreas de infraestrutura e marco jurídico, são competitivas
nos aspectos relativos a recursos culturais e naturais, fatores que fazem atrativo realizar investimentos ou desenvolver negócios no setor de
viagens e turismo nos países da região.[19] Por exemplo, o Brasil foi classificado no Índice de Competitividade em Viagens e Turismo de 2009
na posição 45 a nível mundial, mas entre os 133 países avaliados classificou na primeira posição em recursos naturais, e na posição 14 em
recursos culturais, ainda que classificou na posição 110 en infraestrutura rodoviária e no 130 en segurança pública.[20] A continuação
apresenta-se um resumo das principais estatísticas sobre o turismo dos 20 países da América Latina, incluindo indicadores que refletem a
importância que esta atividade tem nas suas economias.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Turismo 8/10
03/04/2024, 18:43 Turismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
%
Receitas Receita Receitas Empregos Classif.
Chegadas Chegadas Receitas Receitas Valor
turismo média por % diretos Mundial
País da turistas por per turismo do
internl.[5] chegada[5] exportação e Competitiv.
América internl.[5] 1000 hab capita[22] % Índice
2009 (2) / (1) bens e indiretos Turística[23]
Latina 2009 (estimado) 2005 PIB[18] TTCI[23]
(mil 2009
2007[8][21]
serviços[18] no TTCI
(mil) USD 2003 2011
USD) (USD/tur) 2003 turismo[18] 2011
2005

4 329 3 916 905 115 57 7,4 1,8 9,1 60 4,20


Argentina

Bolívia 671 279 416 58 22 9,4 2,2 7,6 117 3,35

Brasil 4 802 5 305 1 105 26 18 3,2 0,5 7,0 52 4,36

Chile 2 750 1 568 570 151 73 5,3 1,9 6,8 57 4,27

n/d 1 999 n/d 26 25 6,6 1,4 5,9 77 3,94


Colômbia
Costa
1 923 2 075 1 079 442 343 17,5 8,1 13,3 44 4,43
Rica

Cuba 2 405 2 080 865 188 169 n/d n/d n/d n/d n/d

968 663 685 71 35 6,3 1,5 7,4 87 3,79


Equador

El
1 091 319 292 195 67 12,9 3,4 6,8 96 3,68
Salvador

1 392 820 589 108 66 16,0 2,6 6,0 86 3,82


Guatemala
Haiti* n/d n/d 685* n/d 12* 19,4 3,2 4,7 n/d n/d

870 611 702 117 61 13,5 5,0 8,5 88 3,79


Honduras

México 21 454 11 275 526 201 103 5,7 1,6 14,2 43 4,43

932 346 371 443 316 16,5 7,9 13,1 100 3,56
Nicarágua

1 200 1 483 1 236 330 211 10,6 6,3 12,9 56 4,30


Panamá

439 112 255 68 11 4,2 1,3 6,4 123 3,26


Paraguai
Peru 2 140 2 046 956 65 41 9,0 1,6 7,6 69 4,04

República 3 992 4 065 1 018 408 353 36,2 18,8 19,8 72 3,99
Dominicana

2 055 1 311 638 525 145 14,2 3,6 10,7 58 4,24


Uruguai

n/d 788 n/d 28 19 1,3 0,4 8,1 106 3,46


Venezuela

Nota (1): Os dados marcados com * não estão disponíveis para 2009 em web sites de acesso público, então se incluíram como referencial os dados disponíveis
de 2003 para o Haiti.[8][22]
Nota (2): A cor sombreado verde denota o país com o melhor indicador e a cor sombreado amarelo corresponde ao país com o valor mais baixo.

Ver também
Agência de viagens
Índice de Competitividade em Viagens e Turismo
Intercâmbio
Jornalismo de Turismo
Meios de hospedagem
Mochileiro
Organização Mundial de Turismo
Planejamento do turismo
Trade turístico
Transporte
Turismologia

Referências
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de 2014

Ligações externas

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