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Convicções

Bíblicas
DEZ TRAÇOS DISTINTIVOS DOS BATISTAS
1.Adoção da Bíblia como única regra de fé e
prática (2Tm 3.16).
2.Ênfase na doutrina da salvação pela fé somente
(Ef 2.8-10).
3.Destaque para o ensino do sacerdócio de todos
os crentes (1Pe2.9)
4.Separação entre Igreja e Estado com ênfase na
independência da igreja (Mt 22.21).
5.Autonomia de cada igreja local que adota a
forma de governo congregacional (Mt 18.17; At
6.1-6).
6.Cooperação entre as igrejas para a expansão do
Reino de Deus (1Co 16.1-4).
7.Prática do batismo por imersão ministrado somente
aos crentes (At 8.36-39).
8. Rejeição do batismo infantil (Mt 28.19).
9.Consideração do batismo e da Ceia do Senhor
como ordenanças e símbolos de verdades espirituais,
não como sacramentos (Rm 6.4; 1Co 11.24-25).
10.Rejeição de doutrinas pentecostais especialmente
no tocante ao batismo do Espírito Santo
acompanhado pelo dom de línguas (1Co 12.13,30).
Convicções
Bíblicas
DEZ TRAÇOS DISTINTIVOS DOS BATISTAS
1. ADOÇÃO DA BÍBLIA COMO ÚNICA REGRA DE FÉ E
PRÁTICA
A Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível (Jo
10.35; Sl 119.11), inspirada por Deus nos escritos
originais (2 Tm 3.16,17), única regra de fé e prática
do cristão (Rm 15.4), que foi dada a nós por meio de
homens santos que falaram da parte de Deus
movidos pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21), sendo ela o
instrumento indispensável do Senhor não só para a
salvação do pecador (Rm 1.16; 1 Co 1.21; 2 Tm
3.14,15; Tg 1.18; 1 Pe 1.23), mas também para o
crescimento do crente na santificação (Sl 119.9; Jo
17.17; Hb 4.12).
Convicções
Bíblicas
2. Ênfase na doutrina da salvação pela fé somente (Ef 2.8-10).
A graça é a provisão misericordiosa de
Deus para a condição do homem perdido.
O homem no seu estado natural é egoísta e
orgulhoso; ele está na escravidão de Satanás
e espiritualmente morto em transgressões e
pecados(1Jo.3:8-10/Jo 8:33-44/Ef.2:8-9).
Devido à sua natureza pecaminosa, o
homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas
Deus tem uma atitude benevolente em relação
a todos, apesar da corrupção moral e da
rebelião.
A SALVAÇÃO
A salvação não é o resultado dos méritos
humanos, antes emana de propósito e
iniciativa divinos. Não vem através de
mediação sacramental, nem de treinamento
moral, mas como resultado da misericórdia e
poder divinos (Tito 2:11-12). A salvação do
pecado é a dádiva de Deus através de Jesus
Cristo, condicionada, apenas, pelo
arrependimento em relação a Deus, pela fé em
Jesus Cristo e pela entrega incondicional a Ele
como Senhor (At. 3:18-20).
A SALVAÇÃO
A Salvação, que vem através da graça, pela
fé, coloca o indivíduo em união vital e
transformadora com Cristo (Gálatas 2:19-20), e
se caracteriza por uma vida de santidade e boas
obras. A mesma graça, por meio da qual a
pessoa alcança a salvação, dá certeza e a
segurança do perdão contínuo de Deus e seu
auxílio na vida cristã. (Romanos 8:1/1Jo 5:18-19)
Ela é dádiva de Deus através de Jesus
Cristo, condicionada, apenas, pela fé em Cristo e
rendição à soberania divina.
3. Sacerdócio de todos os crentes (1Pe 2.9)
 Isto é o que se chama “a doutrina do
sacerdócio universal de todos os salvos”.
Num certo sentido, não temos sacerdotes
entre nós. Isto no sentido de alguém com
mais acesso a Deus do que os demais.
 Em outro sentido, todos nós somos
sacerdotes porque todo nós temos
acesso a Deus, sem necessidade de um
mediador humano.
A figura do pastor ou padre
 O pastor e o padre não são um sumo-sacerdote
que levam nossa petição a Deus e responde por Ele.
Sua oração tem tanto valor, aos olhos de Deus,
como a oração de qualquer crente, desde que este
seja salvo em Cristo. A oração do crente é ouvida
por causa da graça de Deus, da mediação de Jesus,
e da intercessão que o Espirito faz por nós junto a
Trindade.(1Tim. 2:5 - Rom. 8:2 - Tg 4:8 - Heb. 8:1)
 A identidade batista é fortemente marcada por
esta concepção teológica: o sacerdócio universal
de todos os salvos, em consequência do livre
acesso que todos nós temos a presença divina.
A Igreja
 O sacerdócio de todos os cristãos é tanto uma
responsabilidade quanto um privilégio, é tanto um
serviço tanto quanto uma posição. Deus nos fez um só
corpo, a igreja.
 Nossa unidade e igualdade em Cristo é demonstrada
por nosso amor mútuo e nosso cuidado uns pelos
outros. “O fato de que somos todos sacerdotes,
significa que cada um de nós, cristãos, pode ir perante
Deus e interceder pelo um pelo outro”.
 Tudo isso implica que ninguém pode ser um cristão
sozinho. Assim como não podemos nascer de nós
mesmos, ou batizar a nós mesmos, da mesma forma
não podemos servir a Deus sozinhos.
Se todos são sacerdotes, ainda há necessidade de
alguém especial para conduzir o povo de Deus?
 Portanto, por sermos todos sacerdotes, toda a
nossa vida é serviço a Deus. O nosso sacerdócio
não acontece apenas quando vamos ao culto, mas
no nosso trabalho, no convívio familiar, na forma
como lidamos com toda a Criação de Deus, enfim
em todo o nosso ser e viver estaremos vivendo o
nosso sacerdócio.
 Precisamos de oficiais eleitos por Deus através da
igreja, justamente para relembrar sempre dessa
realidade de que todos fazem parte do sacerdócio
geral, assim orientando-nos no exercício individual
do sacerdócio. (Efésios 4:11-14)
4 - Separação entre Igreja e Estado
 Deus e somente Deus é o Senhor da
consciência. A liberdade religiosa é um dos
direitos fundamentais do homem, inseparável
da sua natureza moral e espiritual. (1Pe 2.15-
17)
 Por força dessa natureza, a liberdade religiosa
não deve sofrer ingerência de qualquer poder
humano. Cada pessoa tem o direito de cultuar a
Deus, segundo os ditames de sua consciência,
livre de coações de qualquer espécie. (Dn 3.16-
18; At 19.35-41)
4 - Separação entre Igreja e Estado
 A igreja e o Estado devem estar separados por
serem diferentes em sua natureza, objetivos e
funções. É dever do Estado garantir o pleno gozo e
exercício da liberdade religiosa, sem favorecimento
a qualquer grupo ou credo.(Mt.22:21).
 Reconhecendo que o governo do Estado é de
ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a
ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar
pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer
às leis e honrar os poderes constituídos(Rm.13:1-7),
exceto naquilo que se oponha à vontade e à lei de
Deus. (At 4.18-20; 5.29;)
5º Autonomia da igreja local.
 Igreja é uma congregação local de pessoas
regeneradas e batizadas após profissão de fé.
 É nesse sentido que a palavra “igreja” é
empregada no maior número de vezes nos livros do
Novo Testamento.
 Tais congregações são constituídas por livre
vontade dessas pessoas, com finalidade de
prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças
de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblia
para a edificação mútua e para a propagação do
evangelho. (Atos 2:41,42)
Igreja - Governo Congregacional.
 As igrejas neotestamentárias são autônomas,
têm governo democrático, praticam a disciplina e
se regem em todas as questões espirituais e
doutrinárias exclusivamente pela palavra de
Deus, sob a orientação do Espírito Santo. (Mt
18.15-17)
 Há nas igrejas, segundo as Escrituras, duas
espécies de oficiais: pastores e diáconos.(1Tm
3:1-13)
 As igrejas devem relacionar-se com as demais
igrejas da mesma fé e ordem e cooperar,
voluntariamente, nas atividades do reino de Deus.
Igreja - Governo Congregacional.
 O relacionamento com outras entidades, quer
seja de natureza eclesiástica ou outra, não deve
envolver a violação da consciência ou o
comprometimento da lealdade a Cristo e sua
palavra. Cada igreja é um templo do Espírito
Santo.
 Há também no Novo Testamento um outro
sentido da palavra “igreja”, em que ela aparece
como a reunião universal dos remidos de todo os
tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre
ele edificada, constituindo-se corpo espiritual do
Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça.
A Unidade da Igreja - CONCLUSÃO
 Sua unidade é de natureza espiritual e se
expressa pelo amor fraternal, pela harmonia
e cooperação voluntária na realização dos
propósitos comuns do reino de Deus.
João 17:22,23 “Eu lhes tenho transmitido a
glória que me tens dado, para que sejam um,
como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim
de que sejam aperfeiçoados na unidade, para
que o mundo conheça que tu me enviaste e os
amaste, como também amaste a mim.”
6º - Cooperação entre as igrejas
 No início do século 20, as igrejas passaram a se
agrupar nas chamadas convenções, com o
objetivo de gerir causas comuns como o trabalho
de missões e a manutenção de seminários,
orfanatos, asilos e colégios. Essa estrutura
ampliou-se, buscando a cooperação entre as
igrejas.
 As igrejas se filiam à Convenção
voluntariamente, aceitam sua declaração
doutrinária e seu programa cooperativo e se
comprometem a apoiar e trabalhar pela expansão
do Reino de Deus no Brasil e no mundo.
6º - Cooperação entre as igrejas
 Unidas em torno da Palavra de Deus, a Bíblia
Sagrada, e da pregação do Evangelho, as mais de
7 mil igrejas cooperantes ampliam seu raio de
ação, inclusive pela organização de centenas de
igrejas a cada ano e pela evangelização de
milhares de pessoas que se convertem e são
batizadas.
 A Convenção tem encontrado na cooperação
dos pastores e leigos - homens e mulheres - e na
submissão ao Espírito Santo a sabedoria
necessária para organizar seus planos e aceitar
os desafios da comunicação do Evangelho.
A expansão do Reino de Deus
 Baseada no princípio da cooperação voluntária
a igreja entende que, juntando seus esforços aos
de igrejas co-irmãs, pode realizar a obra comum
de missões, educação, formação de ministros e
de ação social, com mais eficiência e amplitude.
 São abundantes os textos bíblicos que falam de
cooperação e solidariedade entre o povo de Deus,
da maneira como Deus age e de como quer que o
seu povo proceda, ao lhe ensinar a cooperação
como forma de atingir seus objetivos.(At 11-27-30)
(At 6.1-6; At 11.4,17,18; At 15.2,12,19-22; At 13.1-4)
CONCLUSÃO
 Caracterizam-se os Batistas pela intensa e
ativa cooperação entre suas igrejas. Não
havendo nenhum poder que possa constranger
a igreja local, a não ser a vontade de Deus,
manifestada através de seu Santo Espírito.
 Baseados nesse princípio da cooperação
voluntária das igrejas, realizamos uma obra
geral de missões; os Batistas foram pioneiros
entre os evangélicos nos tempos modernos; de
evangelização, de educação teológica,
religiosa e secular; de ação social e de
beneficência.
DEZ TRAÇOS DISTINTIVOS DOS BATISTAS
1.Adoção da Bíblia como única regra de fé e
prática (2Tm 3.16).
2.Ênfase na doutrina da salvação pela fé somente
(Ef 2.8-10).
3.Destaque para o ensino do sacerdócio de todos
os crentes (1Pe2.9)
4.Separação entre Igreja e Estado com ênfase na
independência da igreja (Mt 22.21).
5.Autonomia de cada igreja local que adota a
forma de governo congregacional (Mt 18.17; At
6.1-6).
6.Cooperação entre as igrejas para a expansão do
Reino de Deus (1Co 16.1-4).
7.Prática do batismo por imersão ministrado somente
aos crentes (At 8.36-39).
8. Rejeição do batismo infantil (Mt 28.19).
9.Consideração do batismo e da Ceia do Senhor
como ordenanças e símbolos de verdades espirituais,
não como sacramentos (Rm 6.4; 1Co 11.24-25).
10.Rejeição de doutrinas pentecostais especialmente
no tocante ao batismo do Espírito Santo
acompanhado pelo dom de línguas (1Co 12.13,30).
BATISMO
 Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser
designados pelo nome BATISTA se
caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras
e por isso só recebiam em suas comunidades
como membros atuantes, pessoas convertidas
pelo Espírito Santo de Deus.
 Somente essas pessoas eram por eles
batizadas; e não reconheciam como válido o
batismo administrado na infância por qualquer
grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-
nascidas não podiam ter consciência de pecado,
regeneração, fé e salvação.
BATISMO
A exigência de batismo só de convertidos é
que mais chamou a atenção do povo e das
autoridades, daí derivando a designação “batista”
que muitos supõem ser uma forma simplificada de
“anabatista”, “aquele que batiza de novo”.
A designação surgiu no século 17, mas
aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam
espiritualmente ligados a todos os que, através
dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos
ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo
com risco da própria vida, os acréscimos e
corrupções de origem humana.
BATISMO POR IMERSÃO
 O batismo e a ceia do Senhor são as duas
ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio
Jesus Cr isto, sendo ambas de natureza
simbólica.Mt.28:19,20
 O batismo consiste na imersão do c rente em
água, após sua pública profissão de fé em Jesus
Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal.
Jo.3:22,23
Batismo simboliza a morte e sepultamento do
velho homem e a ressurreição para uma nova vida em
identificação com a morte, sepultamento e
ressurreição do Senhor Jesus Cristo e também
prenúncio da ressurreição dos remidos.Rom.6:3-5
BATISMO POR IMERSÃO
O batismo, que é condição para ser membro
de uma igreja, deve ser ministrado sob a
invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo.
Propriamente, a pessoa qualifica-se para ser
membro de igreja por ser nascida de Deus e
aceitar voluntariamente o batismo. Ser membro
de uma igreja local, para tais pessoas, é um
privilégio santo e um dever sagrado. O simples
fato de arrolar-se na lista de membros de uma
igreja não torna a pessoa membro do corpo de
Cristo. Mt.7:21
CONCLUSÃO
Os batistas creem que a fé surge antes do
batismo, e não o batismo antes da fé. Não há
regeneração ou salvação no ato do batismo
propriamente dito. O batismo é um ato simbólico
significando a passagem do crente da vida anterior
cheia de pecados, para uma vida nova.
A simbolização do sepultamento da vida
passada e a ressurreição para uma vida nova vê-se
melhor na imersão, que os Batistas creem ser a
forma bíblica do batismo. Os Batistas não batizam
crianças que ainda não estejam em condições de
sentir a fé salvadora e decidir pessoalmente por
ela.
DEZ TRAÇOS DISTINTIVOS DOS BATISTAS
1. Adoção da Bíblia como única regra de fé e
prática (2Tm 3.16).
2. Ênfase na doutrina da salvação pela fé somente
(Ef 2.8-10).
3. Destaque para o ensino do sacerdócio de todos
os crentes (1Pe 2.9)
4. Separação entre Igreja e Estado com ênfase na
independência da igreja (Mt 22.21).
5. Autonomia de cada igreja local que adota a
forma de governo congregacional (Mt 18.17; At
6.1-6).
6. Cooperação entre as igrejas para a expansão do
Reino de Deus (1Co 16.1-4).
7. Prática do batismo por imersão ministrado somente
aos crentes (At 8.36-39).
8. Rejeição do batismo infantil (Mt 28.19).
9. Consideração do batismo e da Ceia do Senhor
como ordenanças e símbolos de verdades espirituais,
não como sacramentos (Rm 6.4; 1Co 11.24-25).
10. Rejeição de doutrinas pentecostais especialmente
no tocante ao batismo do Espírito Santo
acompanhado pelo dom de línguas (1Co 12.13,30).
Mateus 28:19,20
Portanto, vão e façam discípulos de
todas as nações, batizando-os em
nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo,
ensinando-os a obedecer a tudo o
que eu ordenei a vocês. E eu estarei
sempre com vocês, até o fim dos
tempos.
BATISMO INFANTIL
 Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser
designados pelo nome batista se caracterizavam
pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só
recebiam em suas comunidades, como membros
atuantes, pessoas convertidas pelo Espírito
Santo de Deus.
 Somente essas pessoas eram por eles
batizadas e não reconheciam como válido o
batismo administrado na infância por qualquer
grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-
nascidas não podiam ter consciência de pecado,
regeneração, fé e salvação.
Por que os Batistas praticam o batismo só de crentes?
 Os batistas creem que a fé surge antes do
batismo, e não o batismo antes da fé. Não há
regeneração ou salvação no ato do batismo
propriamente dito. O batismo é um ato simbólico
significando a passagem do crente da vida anterior
cheia de pecados, para uma vida nova (Romanos
6.4).
 A simbolização do sepultamento da vida passada e
a ressurreição para uma vida nova vê-se melhor na
imersão, que os Batistas creem ser a forma bíblica
do batismo. Os Batistas não batizam crianças que
ainda não estejam em condições de sentir a fé
salvadora pessoal.
e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o
meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em
memória de mim.
Por semelhante modo, depois de haver ceado,
tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é
a nova aliança no meu sangue; fazei isto,
todas as vezes que o beberdes, em memória
de mim.
1 Coríntios 11:24,25
9 - O Batismo e a Ceia do Senhor
 O batismo e a ceia do Senhor são as duas
ordenanças da igreja estabelecidas pelo
próprio Jesus Cristo, sendo ambas de natureza
simbólica. Mateus 28:19,20 - 1Co 11.20,23-30
 1) O batismo consiste na imersão do crente em
água, após sua pública profissão de fé em
Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e
pessoal. Simboliza a morte e sepultamento do
velho homem e a ressurreição para uma nova
vida em identificação com a morte,
sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus
Cristo e também prenúncio da ressurreição dos
remidos. Rm 6.3-5 - Cl 2.12
9 - Ceia do Senhor
 2) A ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja
reunida, comemorativa e proclamadora da
morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por
meio dos elementos utilizados: O pão e o vinho
1Co 10.16,17-21. Nesse memorial o pão
representa seu corpo dado por nós no Calvário
e o vinho simboliza o seu sangue derramado.
A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas
igrejas até a volta de Cristo e sua celebração
pressupõe o batismo bíblico e o cuidadoso exame
íntimo dos participantes. 1Cor. 11.23-29
9 - Transubstanciação –Consubstanciação - Memorial
A transubstanciação - é a doutrina que afirma
que o pão e o vinho se tornam literalmente o corpo
e o sangue de Cristo. Essa doutrina é defendida
oficialmente pela Igreja Católica Romana.
Consubstanciação – Os que acreditam nessa
doutrina defendem que Cristo está presente
fisicamente na Ceia, mas não ocorre nenhuma
transubstanciação dos elementos. O que ocorre na
verdade é uma espécie de sacralização dos
elementos. O pão e o vinho continuam sendo os
mesmos, mas de certa forma junto deles estão a
carne e o sangue de Jesus.
9 - Memorial
 Memorial (batistas) – Os elementos são pão e
vinho somente. Cristo não está especialmente
presente, nem física, nem espiritualmente. Sua
presença é a mesma experimentada
costumeiramente pela sua Igreja. É um memorial
realizado pelos participantes. Simboliza Cristo e
sua morte, não seu corpo literal. Nenhuma graça é
transmitida.
 É uma recordação da morte de Cristo (1Co
11.24,25) – O pão simboliza seu corpo oferecido em
sacrifício (1Pe 2.24) e o cálice simboliza seu sangue
derramado para o perdão dos pecados (Ef 1.7) na
cruz do Calvário.
9 - Por que cremos que a Ceia do Senhor é um “MEMORIAL”?
 1) Porque a expressão “isto é meu corpo” (Mt
26.26; 1Co 11.24) é uma figura de linguagem
(metáfora) que na verdade quer dizer “isto
simboliza meu corpo”. Esse é o mesmo modo de
interpretar expressões como “eu sou o pão da vida”
ou “eu sou o pão vivo que desceu dos céus” (Jo
6.48,51), “eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12), “eu sou
a porta das ovelhas” (Jo 10.7,9) e “eu sou a videira
verdadeira” (Jo 15.1). Tomar literalmente “isto é
meu corpo” trará também grandes dificuldades
para interpretarmos frases como “porque nós,
embora muitos, somos unicamente um pão” (1Co
10.17).
DEZ TRAÇOS DISTINTIVOS DOS BATISTAS
1. Adoção da Bíblia como única regra de fé e
prática (2Tm 3.16).
2. Ênfase na doutrina da salvação pela fé somente
(Ef 2.8-10).
3. Destaque para o ensino do sacerdócio de todos
os crentes (1Pe 2.9)
4. Separação entre Igreja e Estado com ênfase na
independência da igreja (Mt 22.21).
5. Autonomia de cada igreja local que adota a
forma de governo congregacional (Mt 18.17; At
6.1-6).
6. Cooperação entre as igrejas para a expansão do
Reino de Deus (1Co 16.1-4).
7. Prática do batismo por imersão ministrado somente
aos crentes (At 8.36-39).
8. Rejeição do batismo infantil (Mt 28.19).
9. Consideração do batismo e da Ceia do Senhor
como ordenanças e símbolos de verdades espirituais,
não como sacramentos (Rm 6.4; 1Co 11.24-25).
10. Rejeição de doutrinas pentecostais especialmente
no tocante ao batismo do Espírito Santo
acompanhado pelo dom de línguas (1Co 12.13,30).
Pois todos nós fomos batizados em um
Espírito, formando um corpo, quer judeus,
quer gregos, quer servos, quer livres, e todos
temos bebido de um Espírito.

1 Coríntios 12:13
10. Rejeição de doutrinas pentecostais
 No dia de Pentecostes (Atos 2), em
cumprimento final da profecia e das promessas
quanto à descida do Espírito Santo, ele se
manifestou de maneira singular, quando os
primeiros discípulos foram batizados no
Espírito, passando a fazer parte do Corpo de
Cristo que é a Igreja. Jo. 14:16,17,26.
 O recebimento do Espírito Santo sempre ocorre
quando os pecadores se convertem a Jesus
Cristo, que os integra, regenerados pelo
Espírito, à igreja. Ele dá testemunho de Jesus
Cristo e o glorifica. At 1.5; 2.1-4
10. A Atuação do Espírito Santo
 O E.S - Convence o mundo do pecado, da
justiça e do juízo (Jo. 16.8-11).
 Opera a regeneração do pecador perdido. Sela
o crente para o dia da redenção final (Ef 4.30).
 Habita no crente (Rom.8:9,14,16)
 Guia-o em toda a verdade, e capacita-o a
obedecer a vontade de Deus.(Jo.16:13 – At.1:8)
 Distribui dons aos filhos de Deus para a
edificação do Corpo de Cristo e para o
ministério da Igreja no mundo.(1Co 12.7,11)
10. A Atuação do Espírito Santo
 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente
constituem condições para uma vida cristã vitoriosa
e testemunhante. (Gl 5.22,23; At 1.8).
 O Espírito procura alcançar vontade e propósito
divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e
autoridade para o trabalho do reino e santifica e
preserva os redimidos, para o louvor de Cristo; exige
uma submissão livre e dinâmica à autoridade de
Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de
Deus.
 O Espírito Santo é o próprio Deus revelando sua
pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto,
interpreta e confirma a voz da autoridade divina.
Os Batistas não praticam rituais comuns em outras
igrejas ditas evangélicas.
 Rituais de quebra de maldição, supostas
orações de poder, cultos de libertação
espiritual, unção de objetos e coisas do gênero
não são práticas adotadas pelos batistas ou por
qualquer igreja bíblica. Na verdade, essas
superstições servem apenas para desfigurar o
nome de cristão e desviar o coração das
pessoas da verdadeira mensagem do
evangelho, fazendo-as crer em fábulas (Mt 7.21-
23; 2Tm 4.3-4; 2Pe 2.1-3).
A DOUTRINA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
O batismo no Espírito, ocorre quando o
“Eu, na verdade, vos
batizo em água, mas
homem o recebe em seu interior. Isto
vem aquele que é mais acontece quando se crê em Cristo como
poderoso do que eu,
de quem não sou Senhor e Salvador, não como um ato mental
digno de desatar a ou intelectual apenas, mas sim, como um ato
correia das alparcas;
ele vos batizará no espiritual, o que gera nele um verdadeiro
Espírito Santo e em
fogo.”
fogo interior que o condiciona para uma nova
Lucas 3.16 vida, a vida em Cristo. Enquanto o batismo de
João com a água provava o arrependimento, o
batismo que Cristo trazia, no Espírito,
capacitava o ser humano para a vida cristã.
A DOUTRINA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Uma teoria a respeito do batismo no Espírito Santo é que ele
seria tido como “a segunda bênção”, aquela que sucede à
primeira, que seria a conversão, propriamente dita.
Para nós, crentes Batistas, não é assim. Pois cremos que só nos
convertemos efetivamente, quando se dá a presença do
Espírito Santo de Deus em nós. Não há, portanto, a
necessidade de uma segunda bênção, pois se ocorreu a
primeira, nossa conversão, a segunda já se deu, pois aquela só
ocorre, se esta ocorrer junta com ela, dupla e simultaneamente
unidas.
As quatro manifestações visíveis desta bênção foram fatos
históricos para marcarem o evento mais significativo do início
Concluindo:
A Manifestação do Espírito Santo surgiu para mostrar
aos discípulos judeus, a universalidade do Evangelho:
1. Se em Pentecostes, o ES foi dado aos judeus
prosélitos...
2. Se em Samaria foi dado mesmo a samaritanos...
3. Se na casa de Cornélio chegou inclusive para
romanos...
4. Se em Éfeso manifestou-se para povos distantes de
Jerusalém...
Realmente, o Senhor O queria como a dádiva universal da
salvação para todos os homens.

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