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educação física

BASQUETEBOL
2º Ciclo es
11º/12º Ano
Historia do Basquetebol

 Em Dezembro de 1891, o professor de educação física


canadense James Naismith, YMCA College, em
Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa do seu 1.1 - Definição e objectivo – o Basquetebol é um jogo
director: criar um desporto que os alunos pudessem praticar desportivo colectivo praticado por duas equipas, composta por 5
num local fechado, pois o Inverno é muito rigoroso, o que jogadores em campo (efectivo) e 7 suplentes, cujo objectivo é
impedia a prática do Basebol e do Futebol Americano. introduzir a bola no cesto adversário (acção ofensiva) e evitar que a
outra equipa ganha a posse de bola e/ou marque pontos (acção
 James Naismith descartou logo um jogo que se utilizasse os defensiva), respeitando as regras do jogo.
pés ou com muito contacto físico, pois podiam-se tornar 1.2 - Recinto de jogo - é rectangular, delimitado por duas linhas
muito violentos, devido às características de um ginásio, laterais (28 metros) e duas finais (15 metros). Junto a cada linha final
local fechado e com piso de madeira. está colocada uma tabela, na qual se encontra fixo um cesto.
1.3 – Resultado - Ganha o jogo a equipa que no fim do jogo
 Escreveu logo as 13 regras básicas do jogo e pendurou um tenha conseguido maior n.º de pontos. Em caso de empate,
cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, exceptuando situações especiais, há que realizar um ou mais
prolongamentos de 5 minutos para se encontrar um vencedor.
equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já o
campo possuía, aproximadamente, metade do tamanho da
1.4 – Posicionamento e função dos jogadores no campo
atual. - os jogadores, conforme as zonas do campo e as funções que
ocupam, também têm designações diferentes: 1– base; 2– extremo
Dr. James A. Naismith USA – YMCA(Young Men’s
alto; 3– extremo alto; 4– extremo baixo/poste; 5 – poste.
Christian Association College)

1.5 – Terreno do jogo (campo) e a sua legenda


1 - Caracterização do Basquetebol
1.7 – Regras de arbitragem e suas aplicações
- Início do jogo - antes de começar o jogo, a equipa visitada deve
escolher o cesto e o seu banco de equipa. O 1º e o 3º períodos
iniciam-se com um lançamento de bola ao ar no círculo central. No
2º e 4º períodos inicia-se o jogo aplicando-se a regra da posse
alternado, repondo-se a bola no ponto médio da linha lateral oposta à
mesa dos oficiais.

Nota: o jogo começa com um lançamento de bola ao ar, realizado


1.6 - Informação importante!!! pelo árbitro, no círculo central, entre dois jogadores adversários que,
saltando, tentam tocar a bola para os companheiros da equipa. A
bola só pode ser tocada depois de atingir o ponto mais alto; nenhum
dos saltadores pode agarrar a bola ou tocar nela duas vezes seguidas;
e os restantes jogadores têm que estar colocados fora do círculo
central.
NÚMERO DE 5 jogadores de campo mais 7 suplentes
JOGADORES com substituições ilimitadas.

MATERIAL 1 bola e 2 tabelas (1,80m x 1,05m).

40 minutos (4 períodos de 10 min cada,


DURAÇÃO DO com um intervalo de 15 minutos entre o 2º - Reposição da bola em jogo – depois da marcação de uma falta, o
JOGO e o 3º período e intervalos de 2 min entre o jogo recomeça por um lançamento fora da linha limite mais próxima,
1º e o 2º período e entre o 3º e o 4º período). excepto no caso de lances livres. Dispõe de 5 segundos para efectuar
a reposição. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue com um
EQUIPA DE 3 árbitros, 1 marcador, 1 cronometrista, 1 passe realizado atrás da linha final do campo da equipa que defende.
ARBITRAGEM operador de 24 segundos.

TERRENO DE
Campo rectangular de 28m por 15m.
JOGO
- Regra dos 3 segundos – Um jogador não pode permanecer mais - Passos – O jogador não pode dar mais de dois (2) passos com a
de 3 segundos dentro da área restrita do adversário, enquanto a sua bola nas mãos.
equipa esteja de posse da bola.
- Regra dos 5 segundos – O jogador não pode permanecer com a - Cesto – um cesto é válido quando a bola entra no cesto, por cima, e
bola nas mãos, sem driblar, passar ou lançar, mais do que 5 segundos passa através dele. Um cesto de campo conta 2 pontos, a não ser que
e dispõe de 5 segundos para repor a bola em jogo. tenha sido conseguido para além da linha de 3 pontos (valendo 3
pontos). Um cesto de lance livre vale 1 ponto.
- Regra dos 8 segundos – Quando uma equipa ganha a posse da
bola na sua zona de defesa, deve dentro de 8 segundos, fazer passar a - Bola presa – Considera-se bola presa quando dois ou mais
bola para a zona de ataque. adversários tiverem uma ou ambas as mãos sobre a bola, ficando
esta presa. A bola deve ser reposta em jogo pela equipa atacante e as
- Regra dos 24 segundos – Quando uma equipa está de posse da próximas situações, alternando as equipas.
bola, dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário.
- Como Jogar a bola – a bola é sempre jogada com as mãos. - Posse alternada – em situação de bola ao ar (exceto o inicio do 1º
Contudo, só se considera violação quando for jogada período) as equipas irão repor alternadamente a bola em jogo no
intencionalmente com o pé, joelho ou qualquer outra parte da perna. local mais próximo onde ocorre essa situação. A equipa que não
obtém a posse da bola, na sequência da bola ao ar no início de cada
- Substituições - As substituições devem efectuar-se o mais meio meio-tempo, começa o processo da posse alternada.
rapidamente possível; o jogador substituto apresenta-se ao marcador
e aguarda, fora das linhas limite, o sinal do árbitro autorizando a sua - Regra de Retorno de Bola – um jogador cuja equipa está de
entrada. posse da bola, na zona de ataque, não pode provocar a ida da bola a
sua zona de defesa.
- Bola fora do campo – a bola está fora quando tocar um jogador,
qualquer pessoa, o solo ou qualquer objecto sobre ou além das linhas
- Lance livre – na sua execução, os vários jogadores, ocupando os
limite ou, ainda, os suportes ou a parte exterior da tabela.
respectivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem
- Drible – um jogador não pode efectuar dois dribles consecutivos, deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do
ou seja, driblar, agarrar a bola e voltar a driblar (2 dribles); e nem lance livre; não devem tocar a bola na sua trajectória para o cesto,
bater a bola simultaneamente com as duas mãos. até que esta toque no aro ou seja evidente que não o tocará.
- Faltas pessoais – falta pessoal é aquela que envolve contacto - Faltas Técnicas: falta cometida por um jogador sem envolver
pessoal de um jogador com o seu adversário contacto pessoal com o adversário, como, por exemplo, contestação
das decisões do arbitro, usando gestos ou atitudes ofensivas, ou
mesmo quando não levantar imediatamente o braço após lhe ser
- Penalização de faltas pessoais – se uma falta for cometida sobre assinalada uma falta.
um jogador que não está em acto de lançamento, o árbitro deve
entregar a bola a qualquer jogador da equipa desse jogador para
repor a bola em jogo na linha mais próxima do local de falta, seja na
linha lateral ou final, excepto atrás da tabela. Se a falta for cometida
sobre um jogador que está em acto de lançamento, o cesto conta se
for convertido e o jogador que sofreu a falta tem direito a um lance
livre. Se o cesto não foi convertido, o jogador que sofreu a falta tem
direito a efectuar 2 ou 3 lances livres, conforme se trate,
respectivamente, de uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos.
- Faltas antidesportivas: falta pessoal cometida por um jogador
deliberadamente, sobre um adversário, quer este esteja ou não de
pose de bola.

- Faltas de equipa - uma equipa que tenha cometido, em cada


período de jogo, 5 faltas, (pessoais ou técnicas), para todas as faltas
pessoais seguintes dos seus jogadores serão penalizadas com dois
lançamentos livres, executados pela equipa adversária, a não ser que
a falta seja cometida por um jogador da equipa está de posse da
bola..

- Acção do arbitro – quando é assinalado uma falta a um jogador, o


- Falta dupla – situação em que dois adversários cometem árbitro deve identificar o jogador, levantando de imediato, o braço.
simultaneamente falta um sobre o outro. Expulsão por faltas (5 FALTAS) – se um jogador durante um jogo,
cometer um total de 5 faltas pessoais ou técnicas, deve abandonar o
jogo, sendo substituído por outro jogador.
- Resultado – o jogo é ganho pela equipa que marcar maior número
de pontos no tempo regulamentar. 2.3 - Posição básica ofensiva (tripla ameaça)
- Componentes Criticas - Pés à largura dos ombros (com um apoio
ligeiramente avançado em relação ao outro); Distribuição do peso
será igualmente pelos dois apoios;
2 - ACÇÕES TÉCNICO-TÁCTICAS - M.I. Semi-flectidos;Tronco ligeiramente inclinado à frente; Cabeça
levantada, ter um amplo campo visual dominando a maior área
2.1 - Pega da Bola possível de jogo.

2.4 - Jogador com bola (Posição tripla ameaça)


- Bola segurada com as duas mãos, à altura do abdómen (segurar a
- Componentes Criticas - A bola é segurada com as duas mãos bola junto ao corpo);
formando uma concha, ligeiramente recuada e na metade posterior - Cotovelos colocados ao lado do tronco; Esta posição irá permitir
da bola; três acções: lançamento ao cesto, arranque em drible para o cesto e
- A bola não toca nas palmas das mãos (contacto realizado somente passe para um colega que se encontra melhor posicionado.
com os dedos);
- Dedos bem afastados, com os polegares atrás da bola; 2.5 - Jogador sem bola - membros superiores (M.S.) flectidos,
- Polegares e indicadores desenham um “W”. colocados junto ao corpo, prontos para a recepção da bola; Mãos
2.2 - Posição básica defensiva ligeiramente acima da cintura, dedos afastados
- Componentes Criticas - Pés à largura dos ombros (com um apoio
ligeiramente avançado em relação ao outro); Peso distribuído
igualmente pelos dois apoios (parte anterior do pé); Membro Inferior 2.6 - Passes
(M.I) ligeiramente flectidos; 2.6.1 - Passe do peito
A bola é segurada à altura do peito, avanço do corpo
e de um M.I. e extensão completa dos M.S. O gesto
final, “golpe de pulso”, conclui-se com os dedos
abertos e as palmas das mãos viradas para fora.
Poderá ser utilizada para curtas ou medias distâncias,
sem oposição, sendo muito rápido e preciso.
um colega de equipa que se encontra mais afastado. É muito
utilizado no contra-ataque.

- Componentes Criticas - Bola segurada lateralmente pelos dedos;


Cotovelos junto ao corpo; Passe da bola com máxima extensão dos
M.I; Palmas das mãos voltadas para fora; Bola direccionada para o
peito do colega dando, ao mesmo tempo, um passo à frente.

2.6.2 - Passe Picado


- A bola é projectada para o solo (mais -Componentes Críticas - Perna da frente contrária à mão da bola;
próximo ao colega que irá receber). Vão ser Extensão completa do braço com flexão da mão, que determina a
realizados os mesmos princípios do passe do direcção da bola; Olhar dirigido para o local alvo.
peito, no entanto, deve-se acentuar o gesto
de pulso e uma ligeira flexão do tronco à 2.7 - Recepção
frente. Este vai ser utilizado em caso de - Deve ser efectuada dirigindo o olhar para a
oposição, isto é, quando existir um bola, com o jogador movimentando na
adversário entre o portador da bola e um direcção desta e agarra a bola com as duas
companheiro de equipa. mãos. Seguidamente a recepção, deverá
assumir sempre a posição básica ofensiva ou
de tripla ameaça, em que o jogador com bola,
- Componentes Criticas - Bola segurada lateralmente pelos dedos; de frente para o cesto, poderá: driblar, passar
Cotovelos junto ao corpo; Corpo ligeiramente flectido dirigindo o ou lançar.
olhar para o colega; Projecção da bola para o solo e para frente, com
extensão máxima dos M.S; Palmas das mãos viradas para fora.

- Componentes Criticas - Recepção com as duas mãos; Cotovelos


junto ao corpo; Olhos sempre na bola; Posição ofensiva básica do
2.6.3-Passe de ombro - O passe de ombro é utilizado em grandes jogador sem bola; Jogador vai ao encontro da bola; Polegares
distâncias, sendo a bola lançada com uma só mão, tentando chegar a funcionam como travões.
- Componentes Criticas - Nunca deve fixar o olhar na bola; Nunca
2.8 – Dribles virar de costas ao cesto porque deve estar sempre enquadrado com o
cesto; Nunca virar de costas ao adversário; Manter o M.S. contrario
2.8.1 - Drible de Progressão à bola em extensão, protegendo-a.
- Serve para progredir com a bola ao
ataque para o cesto; Serve como um
meio para ultrapassar um defensor e
conseguir espaço livre para passar ou 2.9 - Paragem - A técnica de paragem serve, tanto para a libertação
lançar ao cesto; Batimento da bola, da marcação do adversário, como para a preparação para a próxima
com os dedos afastados, para a frente e acção a realizar. Há dois tipos de paragem que um jogador pode
ao lado do pé, flexão e extensão das fazer quando recebe a bola ou quando termina o drible: a paragem a
mãos. um tempo e a paragem a dois tempos

- Cotovelos para dentro e dedos para fora, levantar bem a cabeça


para ter sempre uma boa visão periférica; Proteger bem a bola não
deixar que esta ultrapasse a altura da cintura.

- Componentes Criticas - Não pode fixar o olhar na bola; Bater a


bola com os dedos em extensão e afastados; Pulso realiza um
movimento de cima para baixo (flexão, extensão); Batimento da bola
para á frente e a altura da cintura; Correr mantendo o controlo e
domínio da bola. 2.9.1. Paragem a Um Tempo - A paragem a um tempo ocorre
sempre que a bola é recebida com os pés assentes no solo, podendo
2.8.2 - Drible de Protecção depois rodar sobre qualquer um deles. Neste tipo de paragem, o
- Aumentar a flexão dos M.I., batendo a bola a altura do joelho e jogador executa um ligeiro salto para a frente, caindo com os dois
colocar o corpo entre a bola e o adversário; Manter a cabeça sempre pés ao mesmo tempo, podendo então executar várias acções.
levantada;
- Componentes críticas - Flexão dos membros inferiores;
Equilíbrio; Paragem com os dois pés ao mesmo tempo.
2.9.2 - Paragem a Dois Tempos - A paragem a dois tempos
verifica-se sempre que a bola é recebida com os dois pés no ar e se 2.10.2 - Lançamento parado
entra em contacto com o solo, primeiro com um deles - pé eixo - e
só depois com o outro, flectindo os membros inferiores de modo a
permitir o equilíbrio, de modo a executar correctamente a acção a
seguir.

- Componentes críticas - Flexão dos membros inferiores;


Equilíbrio; Paragem com um e depois com o outro pés

2.10 – Lançamentos
- Este lançamento é essencialmente utilizado em situação de lances
2.10.1 - Lançamento na passada livres e a meia e longa distância; A bola com agarrada à altura do
peito, flectindo os M.I; O pé do lado do M.S. que lança ligeiramente
adiantado, em equilíbrio, olhar o cesto por debaixo da bola, realizar
a extensão do corpo (ponta dos pés, M.I., M.S. e acção do pulso) e
descontracção; Impulsionar a bola na direcção ao cesto.
- Componentes Criticas - dirigir o olhar para o cesto, flectindo
- Na recepção da bola deve-se efectuar dois apoios. Pé direito, pé ligeiramente o corpo e com um apoio ligeiramente à frente do outro;
esquerdo e elevação do joelho direito, levantando a bola o mais alto Agarrar a bola lateralmente pelos dedos; Deslizar a mão hábil para a
possível bem segurada com ambas as mãos, Extensão de M.S. direito parte de trás da bola; Palma da mão e cotovelo da mão que lança
e “golpe de pulso”. Para o lançamento do lado esquerdo será o dirigida para o cesto; Movimento de extensão do M.S. para cima
inverso ou seja, pé esquerdo, pé direito e elevação do joelho lançando a bola, com flexão do pulso, dirigindo para o cesto.
esquerdo.
- Componentes Criticas - corpo ligeiramente flectido e dirigir olhar
para o cesto; Realizar o 1º apoio com o M.I direito; Realizar o 2º
apoio com o M.I. esquerdo; Elevar a coxa direita com o tronco em
equilíbrio; Extensão dos M.S. para cima, com flexão do pulso e bola
dirigida ao cesto/tabela.
2.10.3- Lançamento em suspensão
2.11 – Ressalto - O ressalto é a acção de disputar uma bola que foi
lançada ao cesto, mas que não entrou e, ao bater na tabela, ou no aro,
é projectada para dentro de campo. Uma grande percentagem de
bolas ressalta da tabela ou do aro do cesto. Nessa altura, os
jogadores que se encontram perto do cesto têm de estar atentos, pois
este e o único momento do jogo em que a bola não pertence a
ninguém. Assim, existem 2 tipos de ressalto consoante a tabela que
- Componentes Criticas - enquadrar com o cesto (olhar dirigido se disputa. Logo, se um jogador é da equipa atacante, disputando um
para o cesto); M.I. flectidos, com os pés à largura dos ombros, com o ressalto na tabela adversária, chama-se ressalto ofensivo e, se pelo
pé do lado da mão que lança ligeiramente avançado; Pega da bola contrário, se o ressalto é disputado na tabela da equipa que defende,
igual à do lançamento em apoio; Impulsão vertical, transportando a chama-se ressalto defensivo.
bola do peito até à posição do lançamento; Elevação dos M.S (em
2.11.1 - Ressalto Ofensivo - O ressalto é executado na tabela
flexão pelo cotovelo), fixando a bola por alguns momentos numa
adversária e é um elemento técnico-táctico que deve ser cultivado
posição de lançamento acima da cabeça (ver o cesto por baixo da
em todos os jogadores, pois torna-se essencial no jogo de
bola); Lançamento da bola antes de se atingir o ponto mais alto da
Basquetebol.
impulsão vertical; A bola sai da mão quando o M.S que a impulsiona
atinge a extensão completa; Flexão completa do pulso e dos dedos (o - Componentes Críticas -Precisão no salto; Boa colocação em
que provoca um efeito de back-spin na bola); Após o lançamento, o relação ao cesto e ao defesa; Agressividade e desmarcação.
M.S lançador segue a trajectória da bola, apontando na direcção do
cesto; A queda após o lançamento deve ser feita numa posição de 2.11.2 - Ressalto Defensivo - O ressalto defensivo tem uma
equilíbrio, de modo a poder iniciar de imediato a acção seguinte característica especial em relação à defesa, que é a realização de um
(principalmente a ida ao ressalto ofensivo). bloqueio, de forma a impedir a colocação em boas condições do
atacante em relação ao provável ponto de queda da bola. Este
ressalto é importante porque pode: anular a possibilidade de um 2º
lançamento da equipa adversária; e permitir a organização de um
contra-ataque da equipa que defende.

- Componentes Críticas - Realização do bloqueio defensivo;


Precisão no salto; Agressividade.
2.12 – Marcação - Recorre-se à marcação para se tentar
impedir um jogador de executar determinada acção,
consoante a sua situação. Deste modo, existem dois tipos de
marcação, consoante é feita ao jogador portador da bola, ou a
um atacante sem bola.

2.12.1 - Marcação ao Portador da Bola - O jogador que marca o


portador da bola tem que contrariar a situação de tripla ameaça 2.13 – Desmarcação - A desmarcação é a tentativa de fugir à
(passe, lançamento, drible), centrando-se especialmente, em tentar marcação executada pelo defesa, de maneira a poder receber a bola
impedir a entrada em drible e o lançamento. O jogador tem que estar em condições para lançar ao cesto, ou simplesmente para manter a
na posição base defensiva, deixando sempre o lado da linha lateral posse de bola.
livre para o atacante. O jogador tem que ter em atenção que não deve
estar nem muito perto, nem muito longe do jogador com bola, pois O Basquetebol é uma modalidade colectiva, e como tal, pressupõe
se está muito perto, possibilita ao atacante arrancar em drible e que os diversos jogadores de uma equipa troquem entre si a bola até
ultrapassá-lo facilmente, se caso contrário, está muito longe, permite se encontrar uma boa situação de lançamento. Para que a bola possa
o lançamento sem oposição. circular entre os vários companheiros é necessário que um jogador
tenha fugido à marcação do adversário.
2.12.2. Marcação de um Atacante sem Bola - Na marcação de um
jogador sem bola, o defesa deve preocupar-se fundamentalmente em Para evitar situações em que não há linhas de passe é preciso que os
impedir que o adversário receba a bola. Para tentar atingir este vários jogadores da equipa com a posse de bola se tentem,
objectivo deve colocar-se entre o jogador com bola e o adversário continuamente desmarcar.
directo, perto deste. O olhar deve manter-se no portador da bola, sem
Para facilitar, costuma-se referir 2 tipos de desmarcação:
descurar no entanto, a marcação ao seu adversário, acompanhando-o
desmarcação em aproximação – ocorre quando um jogador se
para onde este for, mantendo-se, sempre que possível, entre este e o
desmarca para perto do portador da bola e serve, principalmente para
portador da bola. Esta marcação designa-se, geralmente, como
manter a posse de bola; e desmarcação em afastamento – serve
sobremarcação e é um factor importante de pressão a todo o campo.
fundamentalmente para criar situações de lançamento ao cesto.
3. Ações Táticas Defensivas

(SISTEMAS DEFENSIVOS)
3-2 2-3 1-2-2

2-1-2 1-3-1 HxH


4- SINAIS DE ARBITRAGEM

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