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Celebração Penitencial | SPES 2019

Cântico: Perdoa-me, Ensina-me

Celebrante:
A graça, a misericórdia e a paz de Deus, nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Salvador, estejam
convosco.

Todos:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Celebrante:
Em seguida, o sacerdote convida os fiéis a orar, com estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos, Deus chama-nos à conversão. Oremos, pedindo que nos conceda a graça de uma
penitência verdadeira e frutuosa.

E todos oram em silêncio durante alguns momentos. A seguir, o sacerdote diz esta oração:
Atendei, Senhor, as súplicas dos fiéis que vos confessam os seus
pecados e pela vossa grande bondade dai-nos o perdão e a paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos:
Amen.

Leitura:
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Nós sabemos que a lei vem de Deus. Mas eu sou um homem fraco, vendido ao poder do
pecado. Nem me compreendo, pois não é o que eu quero que pratico, mas aquilo que detesto é
que faço. Ora, se eu faço o que não quero, reconheço que a lei é boa. E assim, já não sou eu que a
realizo, mas o pecado que habita em mim. Eu sei que em mim, isto é, na minha natureza, não
habita o bem, pois querer o bem está ao meu alcance, mas realizá-lo não está. Na verdade, não
faço o bem, que quero, mas pratico o mal, que não quero.
Ora, se eu faço o que não quero, já não sou eu que o realizo, mas o pecado que habita em mim.
Descubro pois em mim esta lei: ao querer fazer o bem, é o mal que está ao meu alcance. Sinto
prazer na lei de Deus, segundo o homem interior. Mas vejo que há outra lei nos meus membros,
que luta contra a lei da minha razão; ela torna-me escravo da lei do pecado, que está nos meus
membros. Infeliz de mim!
Quem me libertará deste corpo de morte? Deus, a quem dêmos graças, por Jesus Cristo, nosso
Senhor.
Palavra do Senhor.
Cântico: A Tua Palavra Senhor

Evangelho
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos discípulos:
«Dou-vos um mandamento novo:
que vos ameis uns aos
outros. Como Eu vos amei,
amai-vos também uns aos outros.
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:
se vos amardes uns aos outros.
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai
e permaneço no seu amor.
Disse-vos estas coisas,
para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos
outros, como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos».
Palavra da salvação

Homilia

Cântico: Como o Pai me amou

Reflexão:
O que está em primeiro lugar na lista de coisas de que menos se gosta? Óbvio: Ir ao dentista!
Mas logo depois do dentista está a confissão. Dizer as piores coisas de mim a um perfeito
desconhecido? Estou maluco?! E logo a um padre, ir ter com ele e dizer-lhe que roubei,
enganei, menti? Que desejei que o meu colega do lado fosse parar ao inferno e que passei
metade da noite na Internet a navegar por sites desaconselháveis? Não me parece! O que
pensaria ele de mim?! Jamais o poderia olhar novamente de nos olhos! Ok, é verdade. É
preciso ter muita coragem para fazer uma Confissão, tal como para viver no lado obscuro da
vida. De alguma forma, TODOS queremos ser os maiores. Queremos brilhar, ser admirados. E
muito de admirável já temos em nós: Um é um génio da matemática, outro um desportista
talentoso e outro é simplesmente um superamigo;Mas todos sabemos que também
praticamos o Mal. Podemos esconder o nosso lado obscuro por uns tempos. Mas um dia
descobre-se que o meu trabalho de casa espetacular foi feito à base de copy e paste.
Somos apanhados numa mentira e alguém nos confronta :”Ei! Mentiste-me durante anos!” Temos
de admitir que os maus hábitos nos têm nas mãos. Depois, fazemos figuras tristes. Os cobardes
procuram desculpas e desconversam. Quem tem coragem diz: “Sim, foi isso mesmo. Fiz asneira da
grossa. Por favor perdoa-me!”. Muitas vezes, penso em mim mesmo :” Ó, Deus, o que é que eu fiz
para merecer que Tu tenhas tanto interesse em mim?! Tu conheces-me! Não tenho de facto assim
tantas coisas boas para mostrar!” Mas, obviamente, não é isso que realmente interessa a Deus, O
Seu amor é inabalável. E o que faz isso em mim? Eu rendo-me. Vou correr até Ele, como o filho
pródigo no Evangelho. Mal posso acreditar que o Pai do Céu abre novamente os Seus braços e me
cumprimenta com um sorriso. Balbucio como o filho pródigo :” Pai, pequei contra Deus e contra ti;
já não mereço que me chamem teu filho!” Nem consigo imaginar a reação de Deus para comigo,
pecador arrependido. Uma reação normal seria :”Este apronta-me todas!” Com um olhar de
censura que me aniquila! Nem precisaria dizer: “Baza! Desaparece-me da vista! Não te quero ver
nunca, nunca, nunca mais!” Mas é precisamente isso que Deus não faz! Ele fica absolutamente
feliz porque O encontrei. Preparou uma festa para mim! Tudo do melhor! (YOUCAT, Update!
Confissão!)

Cântico: Entrega

Exame de consciência:

O amor é paciente: Sou capaz de aceitar o ritmo, o feitio e o modo de ser dos outros? Ou perco a
paciência com a lentidão e o jeito de ser dos que me rodeiam?

O amor é benigno: Procuro fazer bem o bem? Ou só me preocupo em evitar o mal?

O amor não é invejoso: Sou capaz de dar o meu tempo, o meu saber, os meus bens? Ou fico
perturbado com a riqueza e o sucesso dos outros?

O amor não é altivo: Sou discreto, simples, satisfeito com pouco? Ou sirvo-me do meu lugar, do
meu posto, para me colocar acima dos outros?

O amor não é orgulhoso: Sou humilde? Ou julgo poder viver à minha custa, sem Deus e sem os
outros?

O amor não é inconveniente: Sei escolher o sítio certo e a hora certa, para corrigir o outro? Ou sou
inconveniente na linguagem, nos comentários e nas atitudes?

O amor não procura o próprio interesse: Vivo voltado para os outros? Ou só me preocupo com as
minhas coisas?

O amor não se irrita: Sou compreensivo e tolerante? Ou deixo-me levar pela ira e pelo mau humor?

O amor não guarda ressentimento: Perdoo de coração ou tenho sempre «duas pedras na mão»,
para quem falhou comigo? Levo em conta todo o mal que me fazem?
O amor não se alegra com a injustiça: Procuro cumprir com rigor e com amor os meus deveres e
dar a cada um o que lhe é devido? Ou falto ao respeito, ao pagamento justo, aos compromissos
familiares, profissionais e paroquiais?

O amor alegra-se com a verdade: Sou verdadeiro, leal, honesto, sincero? Ou sinto prazer na
mentira, no engano, na hipocrisia?

O amor tudo desculpa: Sei pedir e oferecer desculpa? Ou custa-me a aceitar os meus erros e
muito mais os erros dos outros?

O amor tudo crê: Quando as coisas correm mal, continuo a acreditar na vitória do amor de Deus?
Ou caio na dúvida, no protesto, na descrença, no dizer mal de Deus?

O amor tudo espera: Quando não vejo sinais de mudança, espero ainda e rezo cheio de
confiança? Ou desespero e desisto de tudo, com facilidade?

O amor tudo suporta: Aceito com serenidade e um sorriso todas as contrariedades da vida? Ou
sou incapaz de suportar qualquer dor, desgosto ou sacrifício?

O amor não acaba nunca: Sou fiel na procura da vocação própria a que Deus me chama? Amo os
outros com o amor de Cristo e por isso, amo a todos e até ao fim? Ou fujo de qualquer
compromisso sério e definitivo?

Cântico: Faz-me

experimentar CONFESSA-TE!
Confessa-te bem, com dor de coração, palavras claras, desejo de mudança, escuta atenta. Dispõe-
te a fazer ou a dar algo de ti ou alguma coisa tua, que faça brilhar no mundo o amor de Deus, pelos
mais pobres e indefesos. Segue as indicações do ministro da Reconciliação. Reza bem o Acto de
Contrição: Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter ofendido. Ajudai-me a
não tornar a pecar.

DÁ GRAÇAS!
No final da Confissão, e uma vez que alcançaste misericórdia, dá graças a Deus, com São Paulo:
“Dou graças àquele que me confortou, Cristo Jesus Nosso Senhor, por me ter considerado digno
de confiança, pondo-me ao seu serviço,a mim que antes fora blasfemo, perseguidor e violento.
Mas alcancei misericórdia.E a graça de Nosso Senhor manifestou-se em mim com
superabundância, juntamente com a fé e o amor que está em Cristo Jesus”!

VAI EM FRENTE! CRISTO É A TUA META!


“Esquecendo-me daquilo que está para trás e lançando-me para o que vem à frente, corro em
direcção à meta, para o prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus”(cf.Fil.3,13.14).

Tempo para Confissão Sacramental


Terminado o tempo de confissões, faz-se uma breve referência a alegria de estarmos
reconciliados com Deus e rezamos juntos o Pai Nosso.

Pai-Nosso

Bênção e despedida

Cântico: Ruínas
WASHING-UP SPES 2019 A paz da Tua vida em mim, faz-me experimentar, Senhor

Perdoa-me, Ensina-me
Venho, com as minhas mãos vazias
Venho, como um cego atras da Luz
Venho como criança perdida
Venho, aprender a Amar a Cruz!!!

Perdoa-me...Ensina-me Senhor!!
A Ser Melhor! A Amar-Te Mais
!!!

Venho p'ra Aprender a Ser Santo


Venho pedir Senhor a Tua Ajuda!
Quero ser Alegre e ser Humilde
Sei, Que com fé a Vida muda !!!

A Tua Palavra Senhor


A Tua Palavra Senhor é para nós testemunho, é amor,
E vivendo o dia-a-dia seguiremos Teus passos, Ó Senhor.
Cantai todos com muita alegria, a Palavra de Ressurreição, que
está presente em nós, meu irmão.

Como o Pai me amou


Como o Pai me amou, Eu vos tenho amado.
Permanecei no meu amor; permanecei no meu amor.

Se guardarem minhas palavras,


e se amarem como irmãos,
partilhareis com alegria
o dom da fraternidade.

Se fizerem o que vos mando


e se amarem de verdade,
fruto dareis em abundância,
meu amor manifestar-se-á.

Não verão amor tão grande


como aquele que vos dei.
Por vós darei a minha vida.
Amai-vos como Eu vos amei.

Entrega
Sei, Senhor, que na vida, nem sempre temos tudo, tudo dado.
Por isso aqui estou pronto para ser, ser ajudado…

Senhor a Ti me entrego com todo o coração


eu nunca fui tão sincero, não sei mais o que fazer,
sem Ti eu não sei viver, ouve a minha oração:
Senhor dá-me a Tua mão

Sei Senhor que não posso ter tudo o que quero ou que gosto
por isso peço-Te a Ti, que me leves sempre, sempre conTigo

Faz-me experimentar
Faz-me experimentar, Senhor, o mistério do Teu amor
A grandeza do Teu ser, faz-me experimentar, Senhor
Faz-me experimentar, Senhor, a força do Teu perdão
Faz-me experimentar, Senhor, esse olhar meigo e suportar qualquer dor, desgosto ou sacrifício? O amor não acaba
profundo A eternidade da cruz, faz-me experimentar, nunca: Sou fiel na procura da vocação própria a que Deus me
Senhor chama? Amo os outros com o amor de Cristo e por isso, amo a
Faz-me experimentar, Senhor. Faz-me experimentar, Senhor todos e até ao fim? Ou fujo de qualquer compromisso sério e
definitivo? CONFESSA- TE!: Confessa-te bem, com palavras
claras, desejo de mudança,
Ruínas escuta atenta. Dispõe-te a fazer ou a dar algo de ti ou alguma coisa
Quando eu estou mal Sem casa ou sinal, Tu me
acolhes Quando tudo cai Mais que Mestre, és
Pai e me ergues
E eu volto a andar Sou destroço a cantar, Tua história
queimou meu pecado. E ao olhar para a cruz Tua graça é luz
Que ilumina e refaz o meu ser

Minhas ruínas brotarão Minha vida vais


erguer Como o fumo das cinzas Que Tu
lês sem eu ver E Tua voz me fala No
silêncio, meu Senhor
Vou guardar para sempre Tua mensagem de amor

EXAME DE CONSCIÊNCIA: O amor é paciente: Sou capaz de


aceitar o ritmo, o feitio e o modo de ser dos outros? Ou perco
a paciência com a lentidão e o jeito de ser dos que me
rodeiam? O amor é benigno: Procuro fazer bem o bem? Ou só
me preocupo em evitar o mal? O amor não é invejoso: Sou
capaz de dar o meu tempo, o meu saber, os meus bens? Ou
fico perturbado com a riqueza e o sucesso dos outros? O amor
não é altivo: Sou discreto, simples, satisfeito com pouco? Ou
sirvo-me do meu lugar, do meu posto, para me colocar acima
dos outros? O amor não é orgulhoso: Sou humilde? Ou julgo
poder viver à minha custa, sem Deus e sem os outros? O amor
não é inconveniente: Sei escolher o sítio certo e a hora certa,
para corrigir o outro? Ou sou inconveniente na linguagem, nos
comentários e nas atitudes? O amor não procura o próprio
interesse: Vivo voltado para os outros? Ou só me preocupo
com as minhas coisas? O amor não se irrita: Sou
compreensivo e tolerante? Ou deixo-me levar pela ira e pelo
mau humor? O amor não guarda ressentimento: Perdoo de
coração ou tenho sempre «duas pedras na mão», para quem
falhou comigo? Levo em conta todo o mal que me fazem? O
amor não se alegra com a injustiça: Procuro cumprir com
rigor e com amor os meus deveres e dar a cada um o que lhe é
devido? Ou falto ao respeito, ao pagamento justo, aos
compromissos familiares, profissionais e paroquiais? O amor
alegra- se com a verdade: Sou verdadeiro, leal, honesto,
sincero? Ou sinto prazer na mentira, no engano, na hipocrisia?
O amor tudo desculpa: Sei pedir e oferecer desculpa? Ou
custa-me a aceitar os meus erros e muito mais os erros dos
outros? O amor tudo crê: Quando as coisas correm mal,
continuo a acreditar na vitória do amor de Deus? Ou caio na
dúvida, no protesto, na descrença, na blasfémia? O amor tudo
espera: Quando não vejo sinais de mudança, espero ainda e
rezo cheio de confiança? Ou desespero e desisto de tudo, com
facilidade? O amor tudo suporta: Aceito com serenidade e um
sorriso todas as contrariedades da vida? Ou sou incapaz de
tua, que faça brilhar no mundo o amor de Deus. Segue as
indicações do padre que te escutou. Reza bem o Acto de Contrição:
Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter
ofendido. Ajudai- me a não tornar a pecar. DÁ GRAÇAS!: No final
da Confissão, e uma vez que alcançaste misericórdia, dá graças a
Deus. VAI EM FRENTE!: “Esquecendo-me daquilo que está para trás
e lançando-me para o que vem à frente, corro em direcção à meta,
para o prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo
Jesus”(cf.Fil.3,13.14).

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