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ADORAÇÃO

EUCARÍSTICA
Esquema de Adoração Eucarística

Este texto é uma proposta que deve e pode ser adaptado para cada realidade
onde será realizada: cantos, orações, tempos em silêncio etc.
Na realização da Vigília, cumpram-se todas as normas (protocolos)
epidemiológico-sanitárias em vigor.
Tendo em conta a duração da Vigília, o número de participantes, as
possibilidades de organização e outros fatores, a animação da Adoração
Eucarística poderia ser feita por turnos,
Durante a celebração da Vigília não deverão faltar momentos de oração
silenciosa diante do Santíssimo Sacramento.

ESCALA DE UM TURNO

Depois da exposição do Santíssimo Sacramento, a que se segue um momento


de silêncio, o coro propõe um cântico. Segue-se a leitura do texto bíblico:

Escutai, irmãos e irmãs, as palavras do Senhor no Evangelho segundo São


Mateus

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe:


«Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete
vezes?». Jesus respondeu:
«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar
contas com os seus servos.
Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a
mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o
servo prostrou-se a seus pés, dizendo: 'Senhor, concede-me um prazo e
tudo te pagarei'. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a
liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem
denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: 'Paga o
que me deves'. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe,
dizendo: 'Concede-me um prazo e pagar-te-ei'. Ele, porém, não consentiu e
mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia.

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Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e
foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor
mandou-o chamar e disse: 'Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias,
porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu
companheiro, como eu tive compaixão de ti?'. E o senhor, indignado,
entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim
procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu
irmão de todo o coração».

Fica-se em silêncio.

Discurso 83, Santo Agostinho

O Senhor contou esta parábola para nos instruir e, com esta advertência,
quis que nós nos salvássemos. Assim – diz Ele – procederá convosco o vosso
Pai que está no céu, se cada um de vós não perdoar de coração ao seu irmão.
Irmãos, fica claro que esta admoestação é útil e que é preciso obedecer-lhe,
com grande vantagem para a salvação, colocando em prática o que nos é
mandado.

Uma vez que cada homem não está em dívida apenas com Deus, mas
também está em dívida com o seu irmão. Efetivamente haverá alguém que não
esteja em dívida com Deus, a não ser Aquele em Quem não se pode encontrar
pecado algum? Além disso, haverá alguém que não tenha o seu irmão em
dívida consigo mesmo, a não ser aquele contra quem não cometeu culpa
alguma? Será possível encontrar, entre o gênero humano, alguém que não seja
culpado de alguma má ação para com o seu irmão?

Então todo o homem está em dívida, mas, por sua vez, há também alguém
que está em dívida com ele. É por isso que Deus justo te estabeleceu uma norma
em relação a quem te deve, da mesma forma que ele se comportará com quem
lhe deve a ele. Uma vez que há duas obras de misericórdia que nos libertam e
que são enunciadas brevemente pelo próprio Senhor no Evangelho: “Perdoai
[as dívidas] aos outros e também a vós serão perdoadas”; “Dai e dar-se-vos-á”.
“Perdoai [as dívidas] e também a vós serão perdoadas” refere-se ao perdão.
“Dai e dar-se-vos-á” refere-se às obras de beneficência. Quanto ao preceito de
perdoar, também tu queres que te sejam perdoadas as culpas que cometes e tens
alguém a quem podes perdoar. Por outro lado, em relação às obras de
beneficência, se há um mendigo que te pede esmola, afinal também tu és um

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mendigo de Deus. Com efeito, quando rezamos, todos somos mendigos de
Deus; estamos diante da porta de casa do grande pai de família, ou melhor,
prostramo-nos com a cabeça por terra, gememos em súplicas, desejosos de
receber algo; e este algo é o próprio Deus! Que te pede um mendigo? Pão. E tu
que pedes a Deus senão Cristo que diz: Eu sou o pão vivo descido do céu?
Quereis ser perdoados? Perdoai. Perdoai e sereis perdoados. Quereis receber?
Dai e ser-vos-á dado.

Depois do testemunho/meditação, canta-se um cân co e permanece-se em


oração silenciosa.
Fica-se em silêncio.
Pode-se cantar um canto de Adoração Eucarís ca.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA

De vós, Maria, fonte da vida,


se aproxima a minha alma sedenta.
A vós, tesouro de misericórdia,
acorre confiadamente a minha miséria.
Como sois próxima do Senhor!
Como viveis na sua intimidade!
Ele habita em vós e vós n'Ele.
Na vossa luz, posso contemplar
a luz de Jesus, sol de justiça.
Santa Mãe de Deus, eu confio
no vosso afeto cheio de ternura e de pureza.
Sede para mim mediadora da graça,
junto de Jesus, nosso Salvador.
Ele amou-vos mais que a todas as criaturas,
e revestiu-vos de glória e de beleza.
Vinde em meu auxílio, porque sou pobre,
e fazei-me beber da vossa ânfora
transbordante de graça.
(São Bernardo de Claraval)

Prossegue-se com um cân co e fica-se em oração silenciosa até ao fim do


turno de oração.
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Lectio Divina sobre 2Cor 5,17-21
(Segunda Leitura do IV Domingo de Quaresma)
Padre Omar Lopez García

1. Lectio (Que diz o texto?)


Numa Catequese dedicada a Orígenes de Alexandria, o Papa Bento XVI
convidava-nos a seguir o método proposto por este eminente Padre da Igreja na
sua “Carta a Gregório” para nos aproximarmos da Sagrada Escritura e para a
compreendermos: «Dedica-te à lectio das divinas Escrituras; aplica-te a isto
com perseverança. Compromete-te na lectio com intenção de acreditar e de
agradar a Deus. Se durante a lectio te encontrares diante de uma porta fechada,
bate e abrir-te-á aquele guardião, do qual Jesus disse: “O guardião abri-la-á”.
Aplicando-te assim à lectio divina, procura com lealdade e confiança
inabalável em Deus o sentido das Escrituras divinas, que nelas se encontra com
grande amplitude (Carta a Gregório, 4)» (Audiência Geral, Praça de São Pedro,
2 de maio de 2007).
Statio: Preparação para a escuta
Deus fala sempre aos homens, mas, para O escutarmos, precisamos de abrir
não só os ouvidos, mas sobretudo o coração. Peçamos ao Espírito Santo que
disponha todo o nosso ser para acolher a Palavra divina:
Luz esplendente, Tu que iluminas as trevas do meu coração de maneira
incompreensível, vem ao mais íntimo do meu ser e faz-me renascer com o fogo
do teu amor.
Eu me abandono completamente a Ti, que do nada tudo criaste; guia-me
com total liberdade e envolve-me no fogo do teu amor.
Fonte de vida, Tu que jorras do coração do Filho, no fim da minha
existência, desperta-me do sono da morte para experimentar eternamente o
fogo do teu amor.
Advogado celeste, Tu que conheces a minha verdade mais profunda,
concede-me a sabedoria do alto para reconhecer os meus pecados e purificar-
me deles com o fogo do teu amor.
Ó Mestre suavíssimo, Tu que formas a vontade, ensina-me a ser dócil às
inspirações divinas para que, meditando a Palavra Divina, se acenda em mim o
fogo do amor.
Amém.

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Proclama o: 2Cor 5, 17-21

«Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas


passaram; tudo foi renovado. Tudo isto vem de Deus, que por Cristo nos
reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é
Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as
faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos,
portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso
intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A
Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por
causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus».

Leitura orante

É aconselhável reler o texto lentamente, prestando atenção a alguns


pormenores para se aproximar do sentido primeiro da Escritura: o “sentido
literal” de modo a «conhecer realmente o que está escrito» (Bento XVI,
Audiência Geral, Praça de São Pedro, 25 de abril de 2007).

Este texto faz parte dos escritos paulinos redigidos entre 54 e 57 d.C.,
provavelmente na Macedónia, dirigidos à Igreja em Corinto, que nesse tempo
enfrentava a ameaça da “divisão”, provocando grande sofrimento ao Apóstolo,
o qual escreveu aos membros desta comunidade, pelo menos em duas ocasiões,
«para conhecerdes o grande amor que vos tenho» (2Cor 2,4), convidando-os a
manter a “comunhão”. Como? Através da “reconciliação”.

Agora, neste texto, com diferentes coloridos, sublinha algumas temáticas:


primeiro, aquilo que pode ser considerado uma consequência “da pertença a
Cristo”; em seguida, o que se refere à “reconciliação com Deus por meio de
Cristo”; depois, o que se refere ao compromisso dos cristãos a favor da
“reconciliação”; e, por fim, o “mandamento” do Apóstolo à comunidade.

Em seguida, para chegar a uma melhor compreensão do conceito de


“reconciliação”, analisar alguns textos semelhantes entre as Cartas de São
Paulo (por exemplo, Rm 5,1-11; Ef 2,13-18; Col 1,18-23), prestando atenção
ao “tipo de reconciliação” a que se alude nessas passagens: quem são as
pessoas envolvidas nela? quem toma a iniciativa? quais as suas
consequências?

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2. Meditatio (Que me diz o texto?)

Agora, somos convidados a aproximar-nos do segundo sentido da Escritura,


o “sentido moral” com o objetivo de descobrir «o que devemos fazer vivendo a
palavra» (Bento XVI, Audiência Geral, Praça de São Pedro, 25 de abril de
2007).

Este texto assenta no querigma, aquele anúncio que é preciso escutar várias
vezes, porque enche de alegria o coração humano e confere à existência um
sentido novo: Deus amou-nos em Cristo sem o merecermos e, em
consequência disso, somos chamados a corresponder a esse amor que sempre
nos precede e sustenta (cf. Francisco, Mensagem para a Quaresma 2020, 7 de
outubro de 2019, n.2).

No entanto, nem sempre correspondemos a este amor. Prova disso são as


inúmeras ações que, infelizmente, geram divisões e conflitos tanto dentro da
sociedade como da Igreja. Elas são consequência de um abuso no exercício da
liberdade ou de uma excessiva procura dos próprios interesses em detrimento
do bem comum (cf. Gn 3,1-13; 4,3-10; Ex 32,1-10; 2Rs 11,2-17; Dn 5,1-30).

Apesar da nossa falta de fidelidade e de amor a Deus e de uma desmesurada


confiança nas capacidades e recursos de que dispomos, Ele não cessa de Se
mostrar misericordioso e disposto a perdoar porque «Ele sabe de que somos
formados e não Se esquece que somos pó da terra» (Sl 103,14), sabe que somos
frágeis. Basta pensar na maneira como procedeu com Caim, David, Salomão
ou mesmo com o povo de Israel, a quem absolveu dos seus pecados, levado
apenas pela magnanimidade do seu amor, porque «não nos tratou segundo os
nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas» (Sl 103,10).

Jesus exprime esta verdade de forma extraordinária na parábola do Pai


misericordioso (Lc 15,1-3.11-32). Aí revela-nos que Deus é aquele “Pai” que
espera o regresso do “filho mais novo” e que, quando isso aconteceu, cheio de
compaixão, «correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos» (Lc 15,
20). Não há repreensões, mas compreensão, porque «como um pai se
compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece dos que O temem» (Sl
103,13). Apesar da atitude do pai, o “filho mais velho” assume o papel de juiz e
atira à cara do pai o seu comportamento diante das culpas do “irmão mais
novo”.

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Como afirma São Paulo em 2Cor 5,17, Cristo, a Quem pertencemos pelo
batismo, transformou-nos, pela ação do Espírito Santo, em «novas criaturas»,
ou seja, em “seus irmãos” e “filhos de Deus” seu Pai. Isto deu origem a uma
“nova relação” dos crentes com Deus (com cada uma das Pessoas da Trindade)
e entre nós mesmos. E, bem diferente das repreensões do “filho mais velho” da
parábola, Jesus intervém de forma favorável: «morreu por todos» (2Cor 5,15)
para reconciliar toda a humanidade com Deus – seu e nosso Pai – «não levando
em conta as faltas dos homens» (2Cor 5,19).

Esta ação tem uma dupla consequência. Por um lado, foi confiado à Igreja o
«ministério da reconciliação» (2Cor 5,18), que está exerce através dos
presbíteros, que receberam «o dom do Espírito Santo para o perdão dos
pecados» e são chamados a «acolher os fiéis como o pai na parábola do filho
pródigo», sem fazer «perguntas impertinentes», sendo «sempre e por todo o
lado, em cada situação e apesar de tudo, o sinal do primado da misericórdia»
(Misericordiae Vultus, 17). Por outro lado, a comunidade cristã tem a missão
de proclamar «a palavra da reconciliação» (2Cor 5,19) porque «o perdão das
ofensas torna-se a expressão mais evidente do amor misericordioso e, para nós
cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Muitas vezes, como
parece difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas
nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o
ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para
se viver feliz» (Misericordiae Vultus, 9).

Por isso, deixemo-nos interpelar pelo Apóstolo nesta Quaresma e «em nome de
Cristo, deixemo-nos reconciliar com Deus» (cf. 2Cor 5,20).

3. Oratio et contemplatio (Que é que o texto me sugere para


dizer ao Senhor?)

Neste momento deixemos que seja o Espírito Santo a conduzir-nos ao terceiro


sentido da Escritura: o “sentido espiritual”, que «nos faz compreender o
conteúdo cristológico» da Palavra divina, bem como «o sentido dos mistérios,
do qual se alimentam as almas dos santos na vida presente e na futura» (Bento
XVI, Audiência Geral, Praça de São Pedro, 25 de abril de 2007).

É assim que o Apóstolo contempla a ação de Deus: «A Cristo, que não


conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para
que em Cristo nos tornemos justiça de Deus» (2 Cor 5, 21). É um modo de

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proceder, ao mesmo tempo, desconcertante e dramático. Deus não segue a
lógica humana, mas «em Jesus Cristo, o próprio Deus vai atrás da humanidade
sofredora e transviada. Quando Jesus fala, nas suas parábolas, do pastor que vai
atrás da ovelha perdida, da mulher que procura a dracma, do pai que sai ao
encontro do filho pródigo e o abraça, não se trata apenas de palavras, mas
constituem a explicação do seu próprio ser e agir. Na sua morte de cruz,
cumpre-se aquele virar-se de Deus contra Si próprio, com o qual Ele Se entrega
para levantar o homem e salvá-lo – o amor na sua forma mais radical» (Bento
XVI, Deus caritas est, 12).

Como correspondemos a este amor? Reconhecendo a nossa fragilidade


mas, sobretudo, o amor misericordioso de Deus, que se manifestou em Jesus
Cristo, seu Filho, que morreu na cruz para nos obter o perdão dos pecados. Da
profundeza do nosso coração, dirijamos a Deus com as palavras do Salmo 51:

Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade, pela vossa grande


misericórdia, apagai os meus pecados. Lavai-me de toda a iniquidade e
purificai-me de todas as faltas. Porque eu reconheço os meus pecados e tenho
sempre diante de mim as minhas culpas. Pequei contra Vós, só contra Vós, e fiz
o mal diante dos vossos olhos. Assim é justa a vossa sentença e reto o vosso
julgamento. Porque eu nasci na culpa e minha mãe concebeu-me em pecado.

Amais a sinceridade de coração e fazeis-me conhecer a sabedoria no íntimo


da alma.

Aspergi-me com o hissope e ficarei puro, lavai-me e ficarei mais branco do


que a neve. Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria e estremeçam
meus ossos que triturastes. Desviai o vosso rosto das minhas faltas e purificai-
me de todos os meus pecados.

Criai em mim, ó Deus, um coração puro e fazei nascer dentro de mim um


espírito firme. Não queirais repelir-me da vossa presença e não retireis de mim
o vosso espírito de santidade. Dai-me de novo a alegria da vossa salvação e
sustentai-me com espírito generoso. Ensinarei aos pecadores os vossos
caminhos e os transviados hão de voltar para Vós.

Ó Deus, meu Salvador, livrai-me do sangue derramado, e a minha língua


proclamará a vossa justiça. Abri, Senhor, os meus lábios, e a minha boca
anunciará o vosso louvor. Não é do sacrifício que Vos agradais, e, se eu oferecer

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um holocausto, não o aceitareis. Sacrifício agradável a Deus é o espírito
arrependido; não desprezareis, Senhor, um espírito humilhado e contrito.

Em silêncio deixemos que as expressões do salmista continuem a ressoar


dentro de nós de
modo que os nossos lábios exultem, louvando sem fim a Deus nosso Salvador.

4. Deliberatio et actio (Em que me compromete o texto?)

A iniciativa “24 horas para o Senhor” é um tempo de graça que a Igreja nos
oferece para fazer de novo a experiência do amor misericordioso de Deus
através do Sacramento da Reconciliação, de modo particular quando estamos
conscientes de ter rompido a comunhão com Deus e com os nossos irmãos
devido ao pecado.

Fazendo eco da exortação do Apóstolo: «Nós vos pedimos em nome de Cristo:


deixai-vos reconciliar com Deus» (2Cor 5,20), aproveita a ocasião para te
confessares. Segue o conselho do Papa Francisco: «Olha os braços abertos de
Cristo crucificado, deixa-te salvar uma e outra vez. E quando te aproximares
para confessar os teus pecados, crê firmemente na sua misericórdia, que te
liberta da culpa. Contempla o seu sangue derramado com tanto carinho e deixa-
te purificar por ele.

Assim poderás renascer, uma e outra vez» (Christus vivit, 123).

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