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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024
FRATERNIDADE E
AMIZADE SOCIAL
ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.BR
ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.BR
Direção- Geral:
Mons. Jamil Alves de Souza
Secretário Executivo de Campanhas da CNBB:
Pe. Jean Poul Hansen
Autores:
Pe. Rafael Reis Soares
Pe. Guilherme da Costa Vilela Gouveia
Pe. Marcus Barbosa
Ir. Raquel de Fátima Colet
Edição:
João Vítor Gonzaga Moura
Gabriel Neves da Cruz
Revisã o:
Vinícius Sales
Arte do Cartaz da CF 2024:
Samuel Sales
Wanderley Santana
Projeto Gráfico, capa e diagramação:
Henrique Billygran Santos de Jesus
Impressão:
Foxy Editora Gr áfica
C748c CNBB - Conferência Nacional dos Bispbs do Brasil / Campanha da Fraternidade 2024: Adoração Eucarística,
Celebra ção Penitenciai e Celebração Ecuménica. Brasília: Edições CNBB, 2023.
36p.: 14 x 21 cm
ISBN: 978-65-5975-215-7
Edições CNBB
SAAN Quadra 3, Lotes 590/600
Zona Industrial - Brasília-DF
CEP: 70.632-350
Fone: 0800 940 3019 / (61) 2193 -3019
E-mailtvendas@edicoescnbb.com.br
www.edicoescnbb.com.br
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CELEBRAÇÃO PENITENCIAL
ORIENTAÇÕES
0 Rito aqui preparado e proposto para Celebraçã o
Penitenciai, em primeiro lugar, leva em consideraçã o a celebraçã o
presidida por um sacerdote (Bispo ou presbítero) com confissã o
e absolviçã o individuais. Poderá, contudo, ser utilizado, com as
devidas indicações do Ritual da Penitência, para celebraçã o peni-
tenciai não sacramental, presidida por um sacerdote, um diá cono
ou um ministro leigo.
Conforme os números 36 e 37 do Ritual da Penitência:
"Celebrações penitenciais sã o reuniões do povo de Deus
para ouvir a sua Palavra, que convida à conversã o e à renova çã o
de vida, proclamando também nossa libertaçã o do pecado pela
morte e ressurreiçã o de Cristo...
Convém que depois do rito inicial (canto, sauda ção e ora çã o)
sejam feitas uma ou várias leituras da Sagrada Escritura,interca-
ladas de cantos,salmos ou momentos de silêncio, que serão expli -
cadas e aplicadas aos fiéis pela homilia. Nada obsta que antes
ou depois das leituras bí blicas sejam lidos trechos dos Santos
Padres ou de outros escritores que levem realmente a comuni-
dade e cada um a um verdadeiro conhecimento do pecado e a uma
sincera contriçã o interior, que conduzam à conversã o.
Após a homilia e a meditaçã o da Palavra de Deus, convém
que a assembleia dos fiéis reze num só espírito e numa só voz,
mediante alguma prece litânica ou outra maneira de promover
a participaçã o. Ao final sempre se rezará o Pai -Nosso, para que
Deus, nosso Pai, 'perdoe nossas ofensas assim como nós perdo-
amos aos que nos têm ofendido... e nos livre do mal’. 0 sacerdote,
ou ministro que preside, conclui com a oraçã o e despede o povo.
Deve-se cuidar que os fiéis nã o confundam estas celebra -
ções com a celebraçã o do Sacramento da Penitência".
SOBRE O AMBIENTE
Preparar o espa ç o celebrativo com sobriedade, em confor-
midade com a espiritualidade quaresmal. Preparar previamente
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1 . CANTO INICIAL
.
(Este ou outro cr escolha )
R. Perdoai- nos, ó Pai, as nossas ofensas, como nó s perdoamos
a quem nos ofendeu.
1. Se eu não perdoar o meu irmã o, / o Senhor não dá o seu perdã o.
2. Eu não julgo para não ser julgado; / Perdoando é que eu serei
perdoado.
3. Ajudai- me, Senhor, a perdoar, / e livrai- me de julgar e condenar.
4. Vou ficar sempre unido em comunhã o / ao Senhor e, também,
ao meu irmão.
5. Vou levar para vida a união,/ quefloresce nesta santa comunhã o.
6. Vivo em Cristo a vida de cristã o, / sou mensagem de sua
reconciliação.
(L e M.: Jaime Vitalino dos Santos e José Weber — CF1971)
2. SAUDAÇÃO
Presidente: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
P. Irmã os e irmãs, que Deus abra o vosso cora çã o para a sua
Palavra e vos conceda sua paz; atenda as vossas orações e vos
reconcilie com Ele.
T. Bendito seja Deus que nos reúne e nos ensina: “Como eu
vos amei, assim também vó s deveis amar- vos uns aos outros”
(Jo 13,34).
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3. MOTIVAÇÃO INICIAL
(0 presidente instrui os presentes sobre a importância e o sentido da
celebração:)
.
P Queridos irmã os e irmã s,reunidos como um povo redimido
pelo Sangue do Senhor e acolhendo a miseric órdia que brota do
seu divino coraçã o aberto pela lança no alto da cruz, nos apre -
sentamos diante dele, mais uma vez, para abrirmo- nos à reconci-
liaçã o. 0 caminho penitenciai que fazemos,al ém de nos conduzir á
reconciliaçã o com Deus e conosco mesmos, também nos ilumina
à reconciliação com os irmã os, especialmente motivados pela
Campanha da Fraternidade deste ano.
Leitor(a) 1: "Fraternidade e Amizade Social” é o tema da
Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como lema este
urgente ensinamento de Jesus: “Vós sois todos irmã os e irmãs!”
(cf. Mt 23,8).
L2: 0 percurso penitenciai que nos proporciona este santo
tempo quaresmal, nos impele hoje, nesta Celebra çã o Penitenciai,
a examinarmos nossa consciência.Iluminados pela Palavra que o
Senhor nos dirige, poderemos reconhecer nossas fragilidades que
se desdobraram: no mal que praticamos, na divisã o que criamos
e nas feridas que abrimos, esquecendo que somos todos irmã os e
irmãs. Dispostos à nos reconciliarmos com Deus e com os irmã os,
unamo - nos em preces e súplicas para sermos restabelecidos no
amor de Deus e sermos reconhecidos como discípulos de Cristo
no amor mútuo (cf. Jo 13,35).
4. REFR ÃO ORANTE
R. Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Pai
voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversã o!
P. Irmã os e irmãs, peç amos a Deus, que nos chama à
conversã o e nos exorta a amar - nos uns aos outros, a graça de uma
frutuosa e verdadeira penit ência.
(Todos rezam em silêncio por algum tempo; se possível, ajoelhados.)
5. ORAÇÃO
P. Deus todo- poderoso e cheio de miseric órdia, vós nos
reunistes em nome de vosso Filho para alcançarmos a miseric ó rdia
e sermos socorridos em tempo oportuno. Abri nossos olhos para
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.
6 PRIMEIRA LEITURA - 1Jo 4,16-21
( Ritual da Penitência, p. 157)
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8. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO ( de pé )
R. Glória a vós, ó Cristo, Verbo de Deus.
V. 0 homem nã o vive somente de pã o, mas de toda palavra da boca
de Deus.
(Ou outra aclamação quaresma! à escolha da equipe de canto.)
9. EVANGELHO - Mt 18,15-20
( Ritual da Penitência, p.168)
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11. REFLEX ÃO
"A cada dia nos é oferecida uma nova oportunidade, uma
etapa nova. N ã o devemos esperar tudo daqueles que nos gover -
nam; seria infantil. Gozamos de um espa ç o de corresponsabi -
lidade capaz de iniciar e gerar novos processos e transforma -
çõ es. Sejamos parte ativa na reabilita çã o e apoio das sociedades
feridas. Hoje, temos à nossa frente a grande ocasiã o de expres-
sar o nosso ser irmãos, de sermos outros bons samaritanos que
tomam sobre si a dor dos fracassos, em vez de fomentar ódios e
ressentimentos. Como o viandante ocasional da nossa história,
é preciso apenas o desejo gratuito, puro e simples de ser povo,
de ser constantes e incansá veis no compromisso de incluir,inte-
grar, levantar quem está caí do; embora muitas vezes nos vejamos
imersos e condenados a repetir a lógica dos violentos, daqueles
que nutrem ambições só para si mesmos, espalhando confusã o
e mentira. Deixemos que outros continuem a pensar na política
ou na economia para os seus jogos de poder. Alimentemos o que é
bom, e coloquemo- nos a serviç o do bem.
É possível começar por baixo e, caso a caso, lutar pelo mais
concreto e local, e entã o expandir para os confins de nossos países
e do mundo, com o mesmo cuidado que o caminhante da Samaria
teve para com cada chaga do ferido. Procuremos os outros e
ocupemo - nos da realidade que nos compete, sem temer a dor nem
a impotência, porque naquela está todo o bem que Deus semeou
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pelo caminho proposto pela CF 2024, que tem suas raízes na Carta
Encíclica Fratelli Tutti, vamos refletir sobre nossas fragilidades
que atingem diretamente o amor fraterno; e nos coloquemos no
caminho para que esse amor nos propicie a construçã o de uma
frutuosa amizade social com largo horizonte.
Ll: Ouçamos algumas inspirações do Texto-Base da CF: “A
grande pergunta que se põ e diante de n ós é: o que é amizade social?
Deixemos que o próprio Papa Francisco nos responda: amizade
social é 'amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço'
(FT, n. 1); amizade social é ‘uma fraternidade aberta, que permite
reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas, independente da
sua proximidade física’ (FT, n.1); amizade social é ‘um amor dese-
joso de abraçar a todos' (FT,n. 3); amizade social é ‘comunicar com
a vida o amor de Deus, recusando impor doutrinas por meio de uma
guerra dialética' (FT, n. 4); amizade social ‘é viver livre do desejo
de domínio sobre os outros' (FT, n. 4); amizade social é ‘o amor que
se estende para além das fronteiras’ (FT, n. 99), ‘a todo ser vivo'
(FT, n. 59); amizade social é 'o amor que rompe as cadeias que nos
isolam e separam, lançando pontes; o amor que nos permite cons-
truir uma grande família na qual todos nó s podemos nos sentir em
casa; amor que sabe de compaixã o e dignidade' (FT, n. 62); amizade
social é a nossa ‘vocaçã o para formar uma comunidade feita de
irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros'
(FT, n. 96); amizade social é 'a capacidade diária de alargar o meu
círculo, chegar à queles que espontaneamente nã o sinto como
parte do meu mundo de interesses, embora se encontrem perto de
mim’ (FT, n. 97); amizade social é 'amor que implica algo mais do
que uma série de a ções benéficas. As a ções derivam de uma união
que propende cada vez mais para o outro,considerando- o precioso,
digno, aprazível e bom,independentemente das aparências físicas
ou morais. Amor ao outro por ser quem é impele -nos a procurar o
melhor para a sua vida. Só cultivando essa forma de nos relacio-
narmos é que tornaremos possível aquela amizade social que nã o
exclui ninguém e a fraternidade aberta a todos' (FT, n. 94)".
(Se for oportuno, canta-se um refrão, depois a leitura pausada e reflexiva
das questões.)
L2: Quando foi que eu me fechei à ampla vida fraterna,
reduzindo meu contato somente às poucas pessoas a quem
tenho apreç o? Quando que me distanciei das relações fraternas
na minha família, rua, comunidade ou trabalho? Quando foi que
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Sugestão:
a. Na celebra ção penitenciai com absolviçã o individual de vários peni-
tentes, as súplicas da litania abaixo podem ser cantadas ou rezadas;
b. Na celebraçã o penitenciai presidida por ministro leigo, portanto, sem
absolvição individual, enquanto se canta o refrã o e a litania, a assem-
bleia pode se dirigir ao recipiente contendo a á gua benta e persignar-
-se como gesto penitenciai;
c. Na celebração penitenciai presidida por ministro ordenado, mas, sem
absolviçã o individual, apó s a litania, faça-se a bênçã o da á gua e a as-
persã o enquanto se entoa um cântico apropriado como “Lavai-me, Se-
nhor, lavai-me!”
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.
16 ORAÇÃO PARA CONCLUIR A AÇÃO DE GRAÇAS
.
P Deus e Pai nosso, que perdoastes os nossos pecados e nos
destes a vossa paz,fazei que,perdoando- nos sempre uns aos outros,
sejamos no mundo instrumento de paz. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
RITO CONCLUSIVO
(iQuando a celebração penitenciai é presidida por ministro ordenado:)
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ADORAÇÃO EUCARÍSTICA
ORIENTAÇÕES
0 Rito aqui preparado e proposto para a Adoração Eucarística,
segundo as prescrições do Ritual "A Sagrada Comunhão e o Culto
Eucarístico fora da Missa (CEFM)',' visa recordar que “Sendo o
Sacrifício Eucarístico fonte e ápice de toda a vida cristã, recomenda-
-se encarecidamente tanto a devoção particular como o culto público
à Santíssima Eucaristia,mesmo fora da Missa,em conformidade com
as normas estabelecidas pela autoridade competente” (CEFM,n. 79).
A exposiçã o da Santíssima Eucaristia que pode serfeita com o
cibório ou no ostensório,leva a reconhecer nela a admirável presença
de Cristo e convida à íntima uniã o com Ele, uniã o que atinge o auge
.
na comunhão sacramental Por isso, favorece de maneira admirá vel
o culto que lhe é devido em espírito e verdade (CEFM, n. 82).
As exposiçõ es breves do Santíssimo Sacramento devem
organizar-se de tal modo que nelas, antes da bênçã o, se consagre
um tempo conveniente à leitura da Palavra de Deus, aos câ nticos,
à s preces e à ora ção em silêncio prolongada por algum tempo;
proibindo -se, deste modo, a exposiçã o feita unicamente para dar
a bênçã o (CEFM, n. 89).
Durante a exposiçã o, sejam articuladas de tal modo as
ora ções, os cânticos e as leituras, que os fiéis,entregues à ora çã o,
estejam unidos a Cristo Senhor. A fim de alimentar uma oraçã o
mais íntima, fa çam- se leituras da sagrada Escritura com homilia,
ou exortações breves, que levem a uma melhor estima do mistério
eucarístico. Convém igualmente que os fiéis respondam à Palavra
de Deus com cânticos. É bom que,em certos momentos, se guarde
o silêncio sagrado (CEFM, n. 95).
Deve - se preparar previamente a celebraçã o, distribuindo
os ministérios e as funçõ es litúrgicas.
SOBRE O AMBIENTE
-
Deve se preparar o espaç o celebrativo para o Culto
Eucarístico fora da Missa com sobriedade, de tal modo que trans -
pareç a nestas exposições o culto do Santíssimo Sacramento
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RITOS INICIAISofepé)
1. CANTO INICIAL
(Um canto eucar .
í stico conhecido por todos Caso a Adoração Eucar í stica
seja presidida por um ministro ordenado, enquanto se canta, a procissão
de entrada se dirige ao presbitério. Dela tomam parte os acólitos com cruz,
velas e incenso, os leitores e quem preside.)
2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. Estamos vivendo, como Igreja no Brasil, a Campanha da
Fraternidade,que traz como tema "Fraternidade e Amizade Social”,
inspirada na Carta Encíclica Fratelli Tutti, sobre a Fraternidade
e a Amizade Social, escrita pelo Papa Francisco e publicada em
3 de outubro de 2020, véspera da festa de Sã o Francisco de
Assis. E traz também o lema "Vós sois todos irmã os e irmã os”
(cf. Mt 23,8). Para bem rezarmos este momento, desejo - vos que
o Deus da Esperança, que nos dá a plenitude da alegria e paz em
nossa f é, pela a çã o do Espírito Santo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
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3. ORAÇÃO
P. Oremos. Pai, dai-nos um cora çã o cheio de misericó rdia,
como o de vosso Filho Jesus, pois só assim teremos a certeza
de estar em comunhão convosco, a caminho da vida eterna. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
T. Amém.
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7. ACLAMAÇÃO
R. Louvor e gló ria a ti, Senhor, Cristo, Palavra de Deus.
0 homem nã o vive somente de pã o, mas de toda a palavra da
boca de Deus (Mt 4,4b).
8. PROCLAMAÇÃO
Ministro(a): 0 Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
M. Proclama çã o do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Sã o
Lucas (10,25 -37).
T. Glória a vó s, Senhor.
(II Lecionáír o Semanal, p.1055 e 1056.)
M. Naquele tempo,25um mestre da Lei se levantou e,querendo
p ôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer
para receber em herança a vida eterna?" 26Jesus lhe disse: “0 que
está escrito na Lei? Como lês?" 27Ele entã o respondeu: “Amarás o
Senhor,teu Deus, de todo o teu coraçã o e com toda a tua alma, com
toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu pr óximo
como a ti mesmo!" 28Jesus lhe disse: "Tu respondeste correta -
mente. Faze isso e viverás".29Ele, porém, querendo justificar-se,
disse a Jesus: “E quem é o meu pr óximo?” 30Jesus respondeu:
“Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mã os
de assaltantes. Estes arrancaram - lhe tudo, espancaram-no, e
foram-se embora, deixando- o quase morto. 31Por acaso,um sacer -
dote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem,
seguiu adiante, pelo outro lado. 320 mesmo aconteceu com um
levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro
lado. 33 Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto
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9. HOMILIA
(Se for oportuno,faz-se uma breve reflexão.)
10.1. 1a MEDITAÇÃO
Ll: A grande pergunta que se p õe diante de n ós é: o que é
amizade social? Deixemos que o próprio Papa Francisco nos
responda: amizade social é “amor que ultrapassa as barreiras da
geografia edoespaç o”(FT,n.l);amizadesocial é “umafraternidade
aberta,que permite reconhecer,valorizar eamartodasas pessoas,
independentemente da sua proximidade física" (FT,n.1); amizade
social é um “amor (...) desejoso de abraçar a todos.” (FT, n. 3);
amizade social é "comunicar com a vida o amor de Deus, recu-
sando impor doutrinas por meio de uma guerra dialética” (cf. FT,
n. 4); amizade social é viver livre "de todo desejo de domí nio sobre
os outros" (FT,n. 4); amizade social é "o amor que se estende para
além das fronteiras” (FT, n. 99), “para todo ser vivo" (FT, n. 59);
amizade social é o “amor que rompe as cadeias que nos isolam e
separam, lançando pontes; o amor que nos permite construir uma
grande família na qual todos n ós podemos nos sentir em casa (...)
amor que sabe de compaixã o e dignidade” (FT, n. 62); amizade
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Canto: A Barca
1. Tu te abeiraste na praia. Nã o buscaste nem sábios, nem ricos,
somente queres que eu te siga.
R. Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir, pronunciaste
meu nome. Lá na praia, eu larguei o meu barco. Junto a ti,
buscarei outro mar.
2. Tu sabes bem que em meu barco eu nã o tenho espadas nem
ouro, somente redes e o meu trabalho.
3. Tu, minhas mã os solicitas. Meu cansa ç o que a outros
descanse, amor que almeja seguir amando.
4. Tu, pescador de outros lagos, ânsia eterna de almas que
esperam, bondoso amigo, assim me chamas.
{ Letra e Música: Mons. Cesáreo Gabaráin.)
(Faz-se um adequado momento de silêncio.)
10.2. 2a MEDITAÇÃO
L2: Diante de Jesus que se doa a nós na Eucaristia, fazendo-
- nostodosirmã os eirmãs,ao redordesuamesa,questionemo - nos:
{ Faz-se uma pequena pausa silenciosa entre os questionamentos.)
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.
P Tu és Pedro .
T. E sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja.
P. Oremos. Deus, Pastor e guia de todos os fiéis, olhai com
.
bondade para o vosso servo, o Papa N , a quem quisestes colocar
como pastor da vossa Igreja. Concedei-lhe que dirija seus fiéis
pela palavra e pelo exemplo e, assim, ele e seu rebanho alcancem
a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
P. Oremos pelo nosso (Arce)Bispo N.; que vigilante ele apas-
cente, Senhor, o vosso rebanho com a vossa for ça e na grandeza
de vosso Nome. (Pausa silenciosa para a oração.)
P. Tu és Sacerdote para sempre.
T. Segundo a ordem do Rei Melquisedeque.
P. Oremos. Ó Deus, que cuidais do vosso povo com carinho e
o governais com amor, dai o espírito de sabedoria àquele a quem
confiastes este rebanho e resulte proveito das ovelhas na alegria
do pastor. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
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14. CANTO
Tão sublime Sacramento adoremos neste altar,
pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar.
Venha a f é por suplemento os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e Trino demos a alegria do louvor.
Amém. Amém.
(Texto de São Tomás de Aquino.)
P. Do c éu lhes destes o Pã o.
T. Que contém todo o sabor.
P. Oremos. Iluminai, ó Deus, os nossos corações com a luz
da f é e acedei neles o fogo do vosso amor, para que em espírito
e verdade adoremos a Jesus Cristo, a quem reconhecemos como
Deus e Senhor neste admirá vel Sacramento. Por Cristo, nosso
Senhor.
T. Amém.
( Pode-se utilizar esta ou outras orações presentes no n. 98 do ritual "Sagrada
Comunhão e Culto Eucar í stico fora da Missa” )
( Terminada a oração , o sacerdote ou diácono, de véu umeraljaz genuflexão,
toma o ostensório ou cibório e com ele traça, em silêncio, o sinal da cruz
sobre o povo [CEFM, n. 99} . Dada a bênção, o próprio sacerdote ou diácono
que deu a bênção, ou outro, repõe o Sacramento no tabernáculo. Contudo,
onde se conserva o costume devocional, após a bênção, reza-se cada um dos
louvores, que é repetido pela assembleia.)
- Bendito seja Deus.
- Bendito seja seu Santo Nome.
- Bendito seja Jesus Cristo,verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
- Bendito seja o nome de Jesus.
- Bendito seja seu sacratíssimo Cora çã o.
- Bendito seja seu preciosíssimo Sangue.
- Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento do altar.
- Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
- Bendita seja a grande Mã e de Deus,Maria Santíssima.
- Bendita seja sua Santa e Imaculada Conceição.
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Pai nosso...
Ave,Maria...
Gl ória ao Pai...
( Enquanto o Santí ssimo Sacramento á recolhido ao tabernáculo, ou como
canto final, canta-se í)
1. Antes da Morte e Ressurreiçã o de Jesus, Ele, na Ceia, quis se
entregar. Deu- se em comida e bebida pra nos salvar.
R. E quando amanhecer o dia eterno, a plena visão, ressurgi-
remos por crer nesta vida escondida no pão.
2. Este banquete alimenta o amor dos irmãos e nos prepara à
glória dos céus. Ele é a for ça na caminhada pra Deus.
( Dom Carlos Alberto Navarro e M.: Waldeci Farias.)
L:
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CELEBRAÇÃO ECUMÉNICA
1. CHEGADA
Refrão de acolhida: "Onde reina o amor,fraterno amor! Onde
reina o amor, Deus ai está!” (Taizé).
Animador(a): Como Igreja de Cristo nos reunimos para
celebrar nossa f é e fortalecer os laços que nos irmanam no
seguimento de Jesus. Somos motivados pela CF 2024, que nos
recorda que, como irmã os e irmã s, somos todos chamados a ser
no mundo presenças que movem ao diá logo e ao encontro, bases
que sustentam a amizade social. Nesse espírito, nos coloquemos
diante de Deus, em oraçã o comum, suplicando o dom da unidade
para nós, nossas igrejas e toda comunidade humana.
CAcolhida e apresentação das comunidades e igrejas presentes na
celebração.)
3. PRECE DE RECONCILIAÇÃO
Ll: A consciência de que somos chamados à comunhã o nos
move a reconhecer as sombras que envolvem nossa caminhada
como comunidades de f é e a nossa presença evangélica no mundo.
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4. ESCUTA DA PALAVRA
.
{ Pode-se cantar um refrão ou hino de aclamação à leitura biblica )
Animador(a ): No Evangelho de Jesus encontramos uma
"fonte de dignidade humana e fraternidade” (FT, n. 277). Como
artesã os do Reino, coloquemo - nos à escuta da Palavra para dela
haurirmos a for ç a e a luz que permitem crescer na fraternidade e
na comunhã o.
Leitura bíblica: Lucas 10,25-37 (sugerimos que seja feita de
forma dialogada.)
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1 - .
FRANCISCO; AHMAD AL TAYYF B. Documento sobre a fraternidade humana em prol
da paz mundial e da convivência comum. (Viagens). Abu-Dabhi, 4 de fevereiro de 2019.
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6. ORAÇÃO E BÊNÇÃO
(Antecedendo a oração ecuménica, o(s) dirigente(s) da celebração convidam
as pessoas da assembleia para colocarem a mão uma sobre o ombro da
outra, em sinal de apoio mútuo, e meditar nas palavras da oração profe-
ridas. Após a oração, convida-se a darem-se as mãos, rezando juntos(as ) o
Pai -Nosso Ecuménico.)
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8. ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
Todos(as) os(as) ministros(as): 0 Senhor nos abenç oe e
nos fortale ç a; nos guarde na amizade e na fraterna colabora çã o
mútua. Que sejamos no mundo um sinal de paz e testemunhas de
cura das feridas que desunem a humanidade. Em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo. Am ém.
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ORAÇÃO DA CF 2024
Deus Pai,
vós criastes todos os seres humanos
com a mesma dignidade.
V ós os resgatastes pela vida,
morte e ressurreiçã o do vosso Filho, Jesus Cristo,
e os tornastes filhos e filhas, santificados no Espírito.
Ajudai- nos, nesta Quaresma,
a compreender o valor da amizade social
e a viver a beleza da fraternidade humana aberta a todos,
para além dos nossos gostos, afetos e preferências,
num caminho de verdadeira penitência e conversã o.
Inspirai-nos um renovado compromisso
batismal com a construçã o de um mundo novo,
de diálogo, justiç a,igualdade e paz,
conforme a Boa - Nova do Evangelho.
Ensinai- nos a construir uma sociedade solidá ria,
sem exclusã o,indiferença, violência e guerras.
E que Maria, vossa Serva e nossa Mãe,
nos eduque, para fazermos vossa santa vontade.
Amém!
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HINO DA CF 2024
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ELEMENTOS DO CARTAZ
0 cartaz apresenta o cenário da comunidade como uma
casa, espa ç o onde se acolhe os irmã os e irmãs para a partilha do
alimento e da vida.
A mesa, a qual todos se encontram ao redor - indí genas,
negros, brancos, homens, mulheres, gestante, crianç as, jovens,
cadeirante, adultos e idosos - remete ao sacramento da amizade
de Deus com a humanidade.
0 símbolo maior da comunidade é a celebra çã o da f é ao
redor de uma mesa, com pã o, vinho e fraternidade. Os alimentos
na mesa, típicos da dieta mediterrânica, recordam as refeições
de Jesus. As janelas apontam uma casa aberta aos desafios do
mundo e da realidade.
No meio da cena está o Papa Francisco,com sua bengala. Esta
imagem expressa aquele que assume suas limitações e prop õ e ao
mundo a amizade social por meio de sua Encíclica Fratelli Tutti.
Ele mostra que é um caminho necessá rio para garantir a boa
convivência e a subsistência de todos os seres humanos.
0 Santo Padre usa a cruz de dom Helder Camara, que parti-
cipou da fundaçã o da CNBB em 1952, no Rio de Janeiro, sendo o
primeiro secretário -geral da Confer ência. Esta imagem recorda
as semelhanças entre estes dois grandes homens de f é, que tanto
colaboraram e colaboram com a história da CNBB e da Igreja no
Brasil e no Mundo.
0 cartaz convida tamb ém ao gesto concreto da Campanha
da Fraternidade: a doaçã o à Coleta Nacional da Solidariedade que
acontecerá no dia 24 de mar ç o de 2024, Domingo de Ramos da
Paixã o do Nosso Senhor. A coleta fortalece os Fundos Diocesanos
e Nacional de Solidariedade, que colaboram com centenas de
projetos sociais por todo o Brasil, sempre ligados ao tema da CF
de cada ano.
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