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ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.

BR
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024

FRATERNIDADE E
AMIZADE SOCIAL
ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.BR
ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.BR

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2024


Tema: Fraternidade e Amizade Social
Lema: "Vós sois todos irmã os e irmã s" (cf. Mt 23,8)

ADORAÇÃO EUCAR ÍSTICA,


CELEBRAÇÃO PENITENCIAL
E CELEBRAÇÃO ECUMÉNICA
\\
ANDREIA MAIA FERNANDES - ANDCRISTAO@YAHOO.COM.BR

Direção- Geral:
Mons. Jamil Alves de Souza
Secretário Executivo de Campanhas da CNBB:
Pe. Jean Poul Hansen
Autores:
Pe. Rafael Reis Soares
Pe. Guilherme da Costa Vilela Gouveia
Pe. Marcus Barbosa
Ir. Raquel de Fátima Colet
Edição:
João Vítor Gonzaga Moura
Gabriel Neves da Cruz
Revisã o:
Vinícius Sales
Arte do Cartaz da CF 2024:
Samuel Sales
Wanderley Santana
Projeto Gráfico, capa e diagramação:
Henrique Billygran Santos de Jesus
Impressão:
Foxy Editora Gr áfica

C748c CNBB - Conferência Nacional dos Bispbs do Brasil / Campanha da Fraternidade 2024: Adoração Eucarística,
Celebra ção Penitenciai e Celebração Ecuménica. Brasília: Edições CNBB, 2023.

36p.: 14 x 21 cm
ISBN: 978-65-5975-215-7

1. Campanha da Fraternidade 2024;


2. CNBB;
3. Fraternidade e Amizade Social
CDU: 264.342

Edições CNBB
SAAN Quadra 3, Lotes 590/600
Zona Industrial - Brasília-DF
CEP: 70.632-350
Fone: 0800 940 3019 / (61) 2193 -3019
E-mailtvendas@edicoescnbb.com.br
www.edicoescnbb.com.br
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CELEBRAÇÃO PENITENCIAL

ORIENTAÇÕES
0 Rito aqui preparado e proposto para Celebraçã o
Penitenciai, em primeiro lugar, leva em consideraçã o a celebraçã o
presidida por um sacerdote (Bispo ou presbítero) com confissã o
e absolviçã o individuais. Poderá, contudo, ser utilizado, com as
devidas indicações do Ritual da Penitência, para celebraçã o peni-
tenciai não sacramental, presidida por um sacerdote, um diá cono
ou um ministro leigo.
Conforme os números 36 e 37 do Ritual da Penitência:
"Celebrações penitenciais sã o reuniões do povo de Deus
para ouvir a sua Palavra, que convida à conversã o e à renova çã o
de vida, proclamando também nossa libertaçã o do pecado pela
morte e ressurreiçã o de Cristo...
Convém que depois do rito inicial (canto, sauda ção e ora çã o)
sejam feitas uma ou várias leituras da Sagrada Escritura,interca-
ladas de cantos,salmos ou momentos de silêncio, que serão expli -
cadas e aplicadas aos fiéis pela homilia. Nada obsta que antes
ou depois das leituras bí blicas sejam lidos trechos dos Santos
Padres ou de outros escritores que levem realmente a comuni-
dade e cada um a um verdadeiro conhecimento do pecado e a uma
sincera contriçã o interior, que conduzam à conversã o.
Após a homilia e a meditaçã o da Palavra de Deus, convém
que a assembleia dos fiéis reze num só espírito e numa só voz,
mediante alguma prece litânica ou outra maneira de promover
a participaçã o. Ao final sempre se rezará o Pai -Nosso, para que
Deus, nosso Pai, 'perdoe nossas ofensas assim como nós perdo-
amos aos que nos têm ofendido... e nos livre do mal’. 0 sacerdote,
ou ministro que preside, conclui com a oraçã o e despede o povo.
Deve-se cuidar que os fiéis nã o confundam estas celebra -
ções com a celebraçã o do Sacramento da Penitência".

SOBRE O AMBIENTE
Preparar o espa ç o celebrativo com sobriedade, em confor-
midade com a espiritualidade quaresmal. Preparar previamente

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a celebraçã o, distribuindo os ministérios e as funçõ es litúrgicas.


Valorizar o ambão, onde deve ser colocado o Lecionário Ritual (ou
a Bíblia), do qual serã o proclamadas as leituras. Em local conve -
niente, nunca no ambã o, colocar o Cartaz da CF 2024 e outros
sí mbolos penitenciais que evoquem a espiritualidade quaresmal
ou também ligados ao tema da Campanha. Como sugestã o, indi-
camos, para esta celebraçã o, o destaque da cruz e de uma vasilha
com á gua benta.

RITOS INICIAIS ( depê)

1 . CANTO INICIAL
.
(Este ou outro cr escolha )
R. Perdoai- nos, ó Pai, as nossas ofensas, como nó s perdoamos
a quem nos ofendeu.
1. Se eu não perdoar o meu irmã o, / o Senhor não dá o seu perdã o.
2. Eu não julgo para não ser julgado; / Perdoando é que eu serei
perdoado.
3. Ajudai- me, Senhor, a perdoar, / e livrai- me de julgar e condenar.
4. Vou ficar sempre unido em comunhã o / ao Senhor e, também,
ao meu irmão.
5. Vou levar para vida a união,/ quefloresce nesta santa comunhã o.
6. Vivo em Cristo a vida de cristã o, / sou mensagem de sua
reconciliação.
(L e M.: Jaime Vitalino dos Santos e José Weber — CF1971)
2. SAUDAÇÃO
Presidente: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
P. Irmã os e irmãs, que Deus abra o vosso cora çã o para a sua
Palavra e vos conceda sua paz; atenda as vossas orações e vos
reconcilie com Ele.
T. Bendito seja Deus que nos reúne e nos ensina: “Como eu
vos amei, assim também vó s deveis amar- vos uns aos outros”
(Jo 13,34).

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3. MOTIVAÇÃO INICIAL
(0 presidente instrui os presentes sobre a importância e o sentido da
celebração:)
.
P Queridos irmã os e irmã s,reunidos como um povo redimido
pelo Sangue do Senhor e acolhendo a miseric órdia que brota do
seu divino coraçã o aberto pela lança no alto da cruz, nos apre -
sentamos diante dele, mais uma vez, para abrirmo- nos à reconci-
liaçã o. 0 caminho penitenciai que fazemos,al ém de nos conduzir á
reconciliaçã o com Deus e conosco mesmos, também nos ilumina
à reconciliação com os irmã os, especialmente motivados pela
Campanha da Fraternidade deste ano.
Leitor(a) 1: "Fraternidade e Amizade Social” é o tema da
Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como lema este
urgente ensinamento de Jesus: “Vós sois todos irmã os e irmãs!”
(cf. Mt 23,8).
L2: 0 percurso penitenciai que nos proporciona este santo
tempo quaresmal, nos impele hoje, nesta Celebra çã o Penitenciai,
a examinarmos nossa consciência.Iluminados pela Palavra que o
Senhor nos dirige, poderemos reconhecer nossas fragilidades que
se desdobraram: no mal que praticamos, na divisã o que criamos
e nas feridas que abrimos, esquecendo que somos todos irmã os e
irmãs. Dispostos à nos reconciliarmos com Deus e com os irmã os,
unamo - nos em preces e súplicas para sermos restabelecidos no
amor de Deus e sermos reconhecidos como discípulos de Cristo
no amor mútuo (cf. Jo 13,35).

4. REFR ÃO ORANTE
R. Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao Pai
voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversã o!
P. Irmã os e irmãs, peç amos a Deus, que nos chama à
conversã o e nos exorta a amar - nos uns aos outros, a graça de uma
frutuosa e verdadeira penit ência.
(Todos rezam em silêncio por algum tempo; se possível, ajoelhados.)

5. ORAÇÃO
P. Deus todo- poderoso e cheio de miseric órdia, vós nos
reunistes em nome de vosso Filho para alcançarmos a miseric ó rdia
e sermos socorridos em tempo oportuno. Abri nossos olhos para

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vermos o mal que praticamos e tocai os nossos corações para que


nos convertamos a v ós sinceramente. Que o vosso amor reconduza
à unidade aqueles que o pecado dividiu e dispersou; que o vosso
poder cure e fortaleça os que em sua fragilidade foram feridos;
que o vosso espírito renove para a vida os que foram vencidos pela
morte. Restabelecido em nós o vosso amor, brilhe em nossas obras
a imagem do vosso Filho,para que todos,iluminados pela caridade
de Cristo, que resplandece na face da Igreja, reconheçam como
vosso enviado Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.
T. Am ém.

LITURGIA DA PALAVRA ( sentados )


(Se houver árias leituras, intercala - se um salmo ou cântico, com um
v
momento de silêncio, para que a Palavra de Deus seja bem assimilada e
acolhida interiormente. Caso a Liturgia da Palavra seja ampliada ou dife -
rente da indicada, buscam - se propostas do Ritual da Penitência - Capí tulo
IV. Se houver uma só leitura, convém que seja o Evangelho.)

.
6 PRIMEIRA LEITURA - 1Jo 4,16-21
( Ritual da Penitência, p. 157)

Deus é amor: quem permanece no amor,


permanece com Deus, e Deus permanece com ele.

Leitura da Primeira Carta de S ão Joã o.


Caríssimos, 16e nós conhecemos o amor que Deus tem para
conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no
amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele. 17Nisto
se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos
plena confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus,
nós somos neste mundo. 18No amor nã o há temor. Ao contrá rio, o
perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e
aquele que teme nã o chegou à perfeiçã o do amor. 19Quanto a n ós,
amemos, porque ele nos amou primeiro. 20Se alguém disser: “Amo
a Deus", mas entretanto odeia o seu irmã o, é um mentiroso; pois
quem nã o ama o seu irmã o, a quem vê, não poderá amar a Deus, a
quem nã o v ê. 21E este é o mandamento que dele recebemos: aquele
que ama a Deus, ame tamb ém o seu irmã o. Palavra do Senhor.
T. Gra ças a Deus.

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7. SALMO RESPONSORIAL - S1118( 119)


(Ritual da Penitência, p.129)
R. Feliz o homem sem pecado em seu caminho.
.
1 1Feliz o homem sem pecado em seu caminho, */ que na lei do
Senhor Deus vai progredindo!/ 2Feliz o homem que observa
seus preceitos, */ e de todo o cora çã o procura a Deus! R.
2. De todo o cora çã o eu vos procuro, */ nã o deixeis que eu
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abandone a vossa lei!/ Conservei no coraçã o vossas pala -



vras, */ a fim de que eu nã o peque contra vós. R.
3. Ó Senhor, v ós sois bendito para sempre; */ os vossos
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mandamentos ensinai-me!/ 13Com meus lábios, ó Senhor, eu


enumero */ os decretos que ditou a vossa boca. R.
.
4 Eu quero meditar as vossas ordens, */ eu quero contemplar
15

vossos caminhos!/ 16Minha alegria é fazer vossa vontade; */


eu nã o posso esquecer vossa palavra. R.

8. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO ( de pé )
R. Glória a vós, ó Cristo, Verbo de Deus.
V. 0 homem nã o vive somente de pã o, mas de toda palavra da boca
de Deus.
(Ou outra aclamação quaresma! à escolha da equipe de canto.)

9. EVANGELHO - Mt 18,15-20
( Ritual da Penitência, p.168)

Tu ganhaste o teu irmão.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo,


*segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15“Se o teu
irmã o pecar contra ti, vai corrigi- lo, mas em particular, à sós
contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16 Se ele não te
ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a
questã o seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.
17
Se ele nã o vos der ouvido, dize - o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja
ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagã o ou um pecador
público. 18 Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será

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ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no


céu. 19De novo, eu vos digo: se dois de vó s estiverem de acordo
na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto lhes será
concedido por meu Pai que está nos c éus. 20Pois, onde dois ou tr ês
estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles".
Palavra da Salva çã o.
T. Glória a vós, Senhor.

10. HOMILIA (sentados)


(Breve homilia, inspirada nos textos das leituras, no mistério celebrado e na
vida da comunidade, podendo ser iluminada com as reflexões da CF 2024,
levando os penitentes ao exame de consciência e à renovação da vida.
Sugerimos, abaixo, um trecho da Carta Encíclica “ Fratelli Tutti”, do Papa
Francisco, para auxílio na reflexão. Ao término,favorecer um breve momento
de silêncio.)

11. REFLEX ÃO
"A cada dia nos é oferecida uma nova oportunidade, uma
etapa nova. N ã o devemos esperar tudo daqueles que nos gover -
nam; seria infantil. Gozamos de um espa ç o de corresponsabi -
lidade capaz de iniciar e gerar novos processos e transforma -
çõ es. Sejamos parte ativa na reabilita çã o e apoio das sociedades
feridas. Hoje, temos à nossa frente a grande ocasiã o de expres-
sar o nosso ser irmãos, de sermos outros bons samaritanos que
tomam sobre si a dor dos fracassos, em vez de fomentar ódios e
ressentimentos. Como o viandante ocasional da nossa história,
é preciso apenas o desejo gratuito, puro e simples de ser povo,
de ser constantes e incansá veis no compromisso de incluir,inte-
grar, levantar quem está caí do; embora muitas vezes nos vejamos
imersos e condenados a repetir a lógica dos violentos, daqueles
que nutrem ambições só para si mesmos, espalhando confusã o
e mentira. Deixemos que outros continuem a pensar na política
ou na economia para os seus jogos de poder. Alimentemos o que é
bom, e coloquemo- nos a serviç o do bem.
É possível começar por baixo e, caso a caso, lutar pelo mais
concreto e local, e entã o expandir para os confins de nossos países
e do mundo, com o mesmo cuidado que o caminhante da Samaria
teve para com cada chaga do ferido. Procuremos os outros e
ocupemo - nos da realidade que nos compete, sem temer a dor nem
a impotência, porque naquela está todo o bem que Deus semeou

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no cora çã o do ser humano. As dificuldades que parecem enormes


sã o a oportunidade para crescer, e nã o a desculpa para a tristeza
inerte que favorece a sujeiçã o. Mas nã o o façamos sozinhos,indivi-
dualmente. 0 samaritano procurou um estalajadeiro que pudesse
cuidar daquele homem, como nós somos chamados a convidar
outros e a encontrar - nos em um 'nós' mais forte do que a soma de
pequenas individualidades; lembremo - nos de que 'o todo é mais
do que a parte, sendo tamb ém mais do que a simples soma delas'
(EG, n. 235). Renunciemos à mesquinhez e ao ressentimento de
particularismos estéreis, de contraposiçõ es sem fim. Deixemos de
ocultar a dor das perdas e assumamos os nossos delitos, desma -
zelos e mentiras. A reconciliação reparadora ressuscitar- nos-á,
fazendo perder o medo a nós mesmos e aos outros.
0 samaritano do caminho partiu sem esperar reconheci-
mentos nem agradecimentos. A dedica çã o ao serviç o era a grande
satisfaçã o diante do seu Deus e na própria vida e, consequente -
mente, um dever. Todos temos uma responsabilidade pelo ferido
que é o nosso povo e todos os povos da terra. Cuidemos da fragi-
lidade de cada homem, cada mulher, cada criança e cada idoso,
com a mesma atitude solidá ria e solicita, a mesma atitude de
proximidade do bom samaritano.
Jesus propôs esta parábola para respondera uma pergunta:
‘E quem é o meu próximo?' (Lc 10,29). A palavra 'próximo', na
sociedade do tempo de Jesus, costumava indicar a pessoa que
está mais vizinha, mais próxima. Pensava - se que a ajuda devia
encaminhar-se, em primeiro lugar, à queles que pertencem ao
próprio grupo, à própria ra ça. Para alguns judeus de entã o, um
samaritano era considerado um ser desprezível, impuro, e, por
conseguinte,nã o estava incluí do entre o pró ximo a quem se deve -
ria ajudar. 0 judeu Jesus transforma completamente essa impos -
ta çã o: nã o nos convida a interrogar- nos quem é nosso pr óximo,
mas a tornar - nos nós mesmos próximos" (FT, n. 77- 80).

12. EXAME DE CONSCIÊNCIA


P. Nesta celebra çã o penitenciai, ao suplicarmos a miseri -
c ó rdia de Deus sobre nós, somos exortados a fazer uma profunda
revisã o de vida através do reconhecimento de nossas culpas e
fragilidades. Examinando nossa consciência e nos atentando para
as vezes em que ferimos nossa rela çã o com Deus e com os irmã os
e irmãs, buscamos uma aut êntica reconcilia çã o. Hoje, inspirados

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pelo caminho proposto pela CF 2024, que tem suas raízes na Carta
Encíclica Fratelli Tutti, vamos refletir sobre nossas fragilidades
que atingem diretamente o amor fraterno; e nos coloquemos no
caminho para que esse amor nos propicie a construçã o de uma
frutuosa amizade social com largo horizonte.
Ll: Ouçamos algumas inspirações do Texto-Base da CF: “A
grande pergunta que se põ e diante de n ós é: o que é amizade social?
Deixemos que o próprio Papa Francisco nos responda: amizade
social é 'amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço'
(FT, n. 1); amizade social é ‘uma fraternidade aberta, que permite
reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas, independente da
sua proximidade física’ (FT, n.1); amizade social é ‘um amor dese-
joso de abraçar a todos' (FT,n. 3); amizade social é ‘comunicar com
a vida o amor de Deus, recusando impor doutrinas por meio de uma
guerra dialética' (FT, n. 4); amizade social ‘é viver livre do desejo
de domínio sobre os outros' (FT, n. 4); amizade social é ‘o amor que
se estende para além das fronteiras’ (FT, n. 99), ‘a todo ser vivo'
(FT, n. 59); amizade social é 'o amor que rompe as cadeias que nos
isolam e separam, lançando pontes; o amor que nos permite cons-
truir uma grande família na qual todos nó s podemos nos sentir em
casa; amor que sabe de compaixã o e dignidade' (FT, n. 62); amizade
social é a nossa ‘vocaçã o para formar uma comunidade feita de
irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros'
(FT, n. 96); amizade social é 'a capacidade diária de alargar o meu
círculo, chegar à queles que espontaneamente nã o sinto como
parte do meu mundo de interesses, embora se encontrem perto de
mim’ (FT, n. 97); amizade social é 'amor que implica algo mais do
que uma série de a ções benéficas. As a ções derivam de uma união
que propende cada vez mais para o outro,considerando- o precioso,
digno, aprazível e bom,independentemente das aparências físicas
ou morais. Amor ao outro por ser quem é impele -nos a procurar o
melhor para a sua vida. Só cultivando essa forma de nos relacio-
narmos é que tornaremos possível aquela amizade social que nã o
exclui ninguém e a fraternidade aberta a todos' (FT, n. 94)".
(Se for oportuno, canta-se um refrão, depois a leitura pausada e reflexiva
das questões.)
L2: Quando foi que eu me fechei à ampla vida fraterna,
reduzindo meu contato somente às poucas pessoas a quem
tenho apreç o? Quando que me distanciei das relações fraternas
na minha família, rua, comunidade ou trabalho? Quando foi que

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comecei a optar por uma vida de aparências e conveniências,


deixando de lado a verdade e a justiç a nas relaçõ es?
(iMinutos de silêncio para reflexão. Se necessário, pode-se repetir a leitura
das questões apresentadas.)
Ll: Ouç amos mais algumas inspiraçõ es do Texto-Base da
Campanha da Fraternidade: Com tristeza, constatamos que em
nossa sociedade, nã o obstante se contemple sinais eloquentes
de fraternidade e amizade social, podemos contemplar também
aquilo que o Papa Francisco chamou "sombras de um mundo
fechado". Há muitos sinais de que o tecido social está esgarçado
e a convivência humana amea ç ada pela indiferença, pelo arma -
mentismo, pela agressividade e violência, pelo assédio moral e
sexual, pelas práticas de bullying, pela corrupçã o,pelo aborto, pela
eutaná sia, pela devasta ção ambiental, pelo tráfico e consumo de
drogas, pelo feminicídio, pela miséria e pela fome de 33 milhõ es
de brasileiros,pela intolerância religiosa, pelas invasões e guerras
e seus refugiados, pelo trabalho escravo... É preciso urgente -
mente restaurar e reconstruir os relacionamentos, a partir do
interior, do cimento que d á firmeza e estabilidade às relações
humanas de toda e qualquer natureza. Mas, nã o conseguiremos o
rem édio adequado para a cura se não descobrirmos a raiz de onde
se fundam tantos sintomas de uma sociedade adoecida, o fio
condutor que liga todas estas realidades que pareciam adorme -
cidas, mas ressurgem com for ça extraordinária em nosso meio.
("Se for oportuno, canta-se um refrão, depois a leitura pausada e reflexiva
das questões.)
L2: Quando fui insensível nos diá logos, optando pelo trato
agressivo com as pessoas que estã o ao meu redor? Quando foi que
me tornei cego em rela çã o à vida do meu próximo e me permiti
praticar o bullying, desconsiderando sua dor? Quando foi que
perdi o senso de justiça e de cuidado, e me deparei com situações
de assé dio e me calei? Quando foi que me tornei preconceituoso,
discriminando pessoas por ra ça,sexo ou condição social? Quando
foi que permiti que a intolerância religiosa convivesse com minha
f é, tornando - me desrespeitoso com a f é alheia? Quando foi que
coloquei minhas esperanças em ideologias políticas e me tornei
um agente divisor na vida familiar e comunitária?
.
( Minutos de silêncio para reflexão. Se necessário, pode-se repetir a leitura
das questões apresentadas.)
Ll: Na Carta Encíclica Fratelli Tutti, o Papa Francisco, ao
iluminara reflexã o com a parábola do Bom Samaritano, ressalta:

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“Nas pessoas que passam à distâ ncia, há um detalhe que nã o


podemos ignorar: eram pessoas religiosas. Mais ainda, dedi-
cavam -se a prestar culto a Deus: um sacerdote e um levita.Isso é
uma forte chamada de atenção: indica que o fato de crer em Deus e
adorá -lo nã o é garantia de viver como agrada a Deus. Uma pessoa
de f é pode nã o ser fiel a tudo o que essa mesma f é exige dela e, no
entanto, sentir - se perto de Deus e julgar-se com mais dignidade
do que os outros. Mas há maneiras de viver a f é que facilitam a
abertura do cora çã o aos irmã os, e essa será a garantia de uma
autêntica abertura a Deus. Sã o Joã o Cris óstomo expressou, com
muita clareza, esse desafio que se apresenta aos cristã os:‘Queres
honrar o Corpo de Cristo? Nã o permitas que seja desprezado nos
seus membros, isto é, nos pobres que nã o têm o que vestir, nem
o honres aqui no templo com vestes de seda, enquanto lá fora o
abandonas ao frio e à nudez'. 0 paradoxo é que, às vezes, aqueles
que dizem que nã o acreditam podem viver melhor a vontade de
Deus do que aqueles que creem" (FT, n. 74).
( Se for oportuno, canta-se um refrão, depois a leitura pausada e reflexiva
das questões.)
L2: Tenho permitido uma cisã o entre f é e vida, construindo
uma religiosidade individualista que desconsidera a realidade?
Tenho reduzido a Palavra de Deus a um simples discurso edifi-
cante, dissociando -a da prá tica em minha vida diária? Tenho
desconsiderado a dimensã o comunitá ria e social do Evangelho,
optando por uma religiosidade intimista e alienante? Tenho
buscado uma vida mais fraterna como resultado do culto que
celebro, da Palavra de Deus que escuto? Tenho traduzido a minha
f é, celebrada e professada, em obras concretas, em consciência
amadurecida? Tenho refletido sobre os compromissos que a
Eucaristia exige de mim, buscando uma autêntica fraternidade
evangélica, conforme o desejo do Senhor? Tenho procurado fazer
com que a graça de Deus, gratuitamente concedida a mim, possa
alcançar outras pessoas por meio da minha vida?
( Minutos de silêncio para reflexão. Se necessário, podem ser acrescentadas
outras questões pertinentes à comunidade.)

13. RITO DA RECONCILIAÇÃO (ajoelhados )


(iTerminado o Exame de Consciência, quem preside convida todos a se ajoe-
lharem ou se inclinarem.)
P.Irmã os e irmãs, confessemos os nossos pecados e oremos
.
uns pelos outros para conseguir a salvaçã o (Silêncio )

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T. Confesso a Deus todo- poderoso e a vós, irmã os e irmãs,


que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos
e omissões, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande
culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vó s,irmãos
e irmã s, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
(Nas celebrações em que houver reconciliação individual de vários peni-
.
tentes, e se julgar oportuno, depois do “Confesso a Deus..”, de pé, pode-se
realizar alguma oração litânica, conforme o n. 54 do Capítulo II do Ritual da
Penitência, ou algum canto apropriado. Contudo, nas celebrações em que não
houver reconciliação individual, e se julgar oportuno, pode-se realizar o Ato
Penitenciai conforme o Apêndice II do Ritual da Penitência ou realizar algum
exercício piedoso, como Adoração da Cruz, Via-Sacra, aspersão, persignação
com água benta, segundo o costume do lugar e o desejo dos fiéis.)

Sugestão:
a. Na celebra ção penitenciai com absolviçã o individual de vários peni-
tentes, as súplicas da litania abaixo podem ser cantadas ou rezadas;
b. Na celebraçã o penitenciai presidida por ministro leigo, portanto, sem
absolvição individual, enquanto se canta o refrã o e a litania, a assem-
bleia pode se dirigir ao recipiente contendo a á gua benta e persignar-
-se como gesto penitenciai;
c. Na celebração penitenciai presidida por ministro ordenado, mas, sem
absolviçã o individual, apó s a litania, faça-se a bênçã o da á gua e a as-
persã o enquanto se entoa um cântico apropriado como “Lavai-me, Se-
nhor, lavai-me!”

P. Irmã os e irmãs, supliquemos ao Senhor de misericórdia


que perdoe nossas culpas e cure nossas feridas, pois Ele purifica
os cora ções arrependidos e absolve de toda iniquidade os que
reconhecem seus pecados:
R. Misericórdia, Senhor, misericórdia! Misericórdia! (bis)
- Para que perdoeis todas as nossas culpas pelas quais ofen-
demos a Deus, e nos reconcilieis com a Igreja que ferimos pelos
nossos pecados. R.
- Para que admitais ao Sacramento da Reconciliaçã o aqueles
que só confiam em vossa misericórdia. R.
- Para que com nosso amor, exemplo e oração busquemos a
nossa conversã o e a de nossos irmã os e irmãs. R.
- Para que, ao confessarmos hoje nossas culpas, nos livreis
da escravidã o do pecado e sejamos conduzidos à liberdade dos
filhos de Deus. R.

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- Para que, com nosso amor fraterno e solidário, possamos


cultivar uma amizade social em meio à comunidade, como reflexo
de nossa vivência do Evangelho. R .
- Para que, reconciliados convosco e com nossos irmã os,
sejamos aos olhos do mundo um sinal vivo de vosso amor. R.
- Para que, buscando o Sacramento da Reconciliaçã o, rece-
bamos com maior plenitude a vossa paz, e possamos promovê - la
no mundo. R.
- Para que perdoeis os nossos pecados e nos guieis pelos
caminhos da justiça e do amor,concedendo - nos alcanç ar o pr émio
da eterna paz. R.
- Para que com vossa luz dissipeis as nossas trevas e nos
guieis pelo caminho da verdade. R.
- Para que desateis, os la ços de nossos pecados e nos guar -
deis, no vosso poder, de toda a adversidade. R.
- Para que, considerandoa nossa fragilidade,nã o nos julgueis
com rigor por causa de nossos pecados, mas por vossa infinita
misericórdia sejamos purificados,instruí dos e salvos. R.
- Para que, em vossa bondade, nos livreis da antiga condição
de pecadores, tornando - nos capazes de uma vida nova. R.
- Para que, ao nos desviarmos de v ó s, possamos retornar ao
caminho da justiça, do amor e da paz. R.
(L e M.: Equipe do CELMU; Micaela B. Lhotzky Berger — CF 2000.)
(Ao final, reza-se a Oração do Senhor que nunca será omitida.)

14. ORAÇÃO DO SENHOR (de pé)


P. Agora, irmã os e irmãs, dirijamos nossa súplica ao Pai,
para que nos torne participantes de sua misericórdia, e peçamos
perdã o por nossas ofensas, rezando:
T. Pai nosso...
P. Livrai- nos de todos os males, ó Pai, e pela Santa Paixão de
vosso Filho, à qual nos unimos pela penitência, fazei- nos participar
com alegria de sua Ressurreiçã o gloriosa. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
Havendo possibilidades, isto é, sacerdotes disponíveis, realiza-se a
confissão e absolvição individuais;

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Não havendo confissão e absolvição individuais e sendo oportuno,


quem preside poderá solicitar das pessoas presentes um gesto de mú -
tua reconciliação e paz;
Antes do canto de ação de graças, solicitar um compromisso em sin-
tonia com a CF 2024.

15. LOUVOR A DEUS POR SUA MISERICÓRDIA


(No final da celebração penitenciai, ao exortar as boas obras, pelas quais se
manifesta a graça da penitência na vida dos indivíduos e de toda comuni-
dade, pode-se cantar um salmo ou hino, proclamando o poder e a miseri-
córdia de Deus. Pode-se utilizar o canto abaixo ou outro à escolha.)
P. Entoemos nosso louvor pelas maravilhas da miseric órdia
de Deus que sustenta e edifica o nosso amor fraterno. Em sua
honra, cantemos exultantes:
R. “Eu vim para que todos tenham vida, / que todos tenham
vida plenamente!”
1. Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor. /
Reconstrói a tua vida em comunhã o com teu irmã o, / onde está o
teu irmã o, eu estou presente nele.
2. “Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males”
(Mc 7,37); / Hoje és minha presença junto a todo o sofredor. / Onde
sofre o teu irmã o, eu estou sofrendo nele.
3. Quem comer o Pã o da Vida viverá eternamente. / Tenho
pena deste povo que não tem o que comer. / Onde está um irmã o
com fome, eu estou com fome nele.
4. “Entreguei a Minha Vida pela salva çã o de todos” (Jo 10,18);
/ Reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes: / onde
morre o teu irmã o. Eu estou morrendo nele.
5.“Vim buscar e vim salvar o que estava já perdido” (Lc 19,10);
/ Busca ,salva e reconduze a quem perdeu toda a esperança: / onde
salvas teu irmã o, tu me estás salvando nele.
6. "Salvará a sua vida quem a perde, quem a doa” (Jo 12,25); /
“Eu ã o deixo perecer nenhum daqueles que sã o meus” (Jo,18,9);
n
/ onde salvas teu irmã o, tu me estás salvando nele.
7. “Da ovelha desgarrada eu me fiz o Bom Pastor" (Jo,10,11);
/ Reconduze, acolhe e guia a quem de mim se extraviou: / onde
acolhes teu irmã o,tu me acolhes, também, nele.
(L e M.: José Weber / Liturgia XIII: Quaresma Ano A — CF1984)

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.
16 ORAÇÃO PARA CONCLUIR A AÇÃO DE GRAÇAS
.
P Deus e Pai nosso, que perdoastes os nossos pecados e nos
destes a vossa paz,fazei que,perdoando- nos sempre uns aos outros,
sejamos no mundo instrumento de paz. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

RITO CONCLUSIVO
(iQuando a celebração penitenciai é presidida por ministro ordenado:)

17. BÊNÇÃO FINAL


P. 0 Senhor vos conduza segundo o amor de Deus e a paci-
ência de Cristo.
T. Amém.
P. Para que possais caminhar na vida nova e agradar a Deus
em todas as coisas.
T. Amém.
P. Aben çoe -vos Deus todo - poderoso, Pai e Filho e Espírito
Santo.
T. Amém.

(Quando a celebração penitenciai é presidida por ministro leigo, invocando a


bênção de Deus, persigna-se, dizendo:)
P. 0 Senhor todo - poderoso e cheio de miseric órdia, Pai e
Filho e Espirito Santo nos abenç oe e nos guarde.
T. Amém.

Presidente ou Diá cono: Ide em paz e o Senhor vos


acompanhe.
T. Graças a Deus.

18. HINO DA CF 2024 (p. 34)

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ADORAÇÃO EUCARÍSTICA

ORIENTAÇÕES
0 Rito aqui preparado e proposto para a Adoração Eucarística,
segundo as prescrições do Ritual "A Sagrada Comunhão e o Culto
Eucarístico fora da Missa (CEFM)',' visa recordar que “Sendo o
Sacrifício Eucarístico fonte e ápice de toda a vida cristã, recomenda-
-se encarecidamente tanto a devoção particular como o culto público
à Santíssima Eucaristia,mesmo fora da Missa,em conformidade com
as normas estabelecidas pela autoridade competente” (CEFM,n. 79).
A exposiçã o da Santíssima Eucaristia que pode serfeita com o
cibório ou no ostensório,leva a reconhecer nela a admirável presença
de Cristo e convida à íntima uniã o com Ele, uniã o que atinge o auge
.
na comunhão sacramental Por isso, favorece de maneira admirá vel
o culto que lhe é devido em espírito e verdade (CEFM, n. 82).
As exposiçõ es breves do Santíssimo Sacramento devem
organizar-se de tal modo que nelas, antes da bênçã o, se consagre
um tempo conveniente à leitura da Palavra de Deus, aos câ nticos,
à s preces e à ora ção em silêncio prolongada por algum tempo;
proibindo -se, deste modo, a exposiçã o feita unicamente para dar
a bênçã o (CEFM, n. 89).
Durante a exposiçã o, sejam articuladas de tal modo as
ora ções, os cânticos e as leituras, que os fiéis,entregues à ora çã o,
estejam unidos a Cristo Senhor. A fim de alimentar uma oraçã o
mais íntima, fa çam- se leituras da sagrada Escritura com homilia,
ou exortações breves, que levem a uma melhor estima do mistério
eucarístico. Convém igualmente que os fiéis respondam à Palavra
de Deus com cânticos. É bom que,em certos momentos, se guarde
o silêncio sagrado (CEFM, n. 95).
Deve - se preparar previamente a celebraçã o, distribuindo
os ministérios e as funçõ es litúrgicas.

SOBRE O AMBIENTE
-
Deve se preparar o espaç o celebrativo para o Culto
Eucarístico fora da Missa com sobriedade, de tal modo que trans -
pareç a nestas exposições o culto do Santíssimo Sacramento

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na sua relaçã o com a Missa. Nos adornos ou ornamentaçõ es


para a exposiçã o evite -se cuidadosamente tudo aquilo que, de
algum modo, possa obscurecer o desejo de Cristo que instituiu a
Santíssima Eucaristia principalmente para estar á nossa disposi-
çã o como alimento, remédio e conforto (CEFM, n. 82).
Para a exposiçã o do Santíssimo com o ostensório, prepara -
-se o altar, tal como para a liturgia da Santa Missa daquele dia,
acende -se quatro ou seis velas, e faz-se a incensaçã o. Na expo-
sição com o cib ório, devem acender-se pelo menos duas velas e
pode usar-se incenso (CEFM, n 85) . .
Coloque - se para a exposiçã o o cibório ou o ostensório sobre
a mesa do altar coberta com uma toalha, não sendo necessário
qualquer outro adorno ou trono para elevá - lo. Se,porém, a exposi-
çã o se prolongar por bastante tempo, e no caso de se usar o osten-
sório, pode utilizar - se um trono colocado em lugar mais elevado,
diferente do altar; mas deve evitar-se que este seja demasiado
alto e distante (CEFM, n. 93).

RITOS INICIAISofepé)

1. CANTO INICIAL
(Um canto eucar .
í stico conhecido por todos Caso a Adoração Eucar í stica
seja presidida por um ministro ordenado, enquanto se canta, a procissão
de entrada se dirige ao presbitério. Dela tomam parte os acólitos com cruz,
velas e incenso, os leitores e quem preside.)

2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. Estamos vivendo, como Igreja no Brasil, a Campanha da
Fraternidade,que traz como tema "Fraternidade e Amizade Social”,
inspirada na Carta Encíclica Fratelli Tutti, sobre a Fraternidade
e a Amizade Social, escrita pelo Papa Francisco e publicada em
3 de outubro de 2020, véspera da festa de Sã o Francisco de
Assis. E traz também o lema "Vós sois todos irmã os e irmã os”
(cf. Mt 23,8). Para bem rezarmos este momento, desejo - vos que
o Deus da Esperança, que nos dá a plenitude da alegria e paz em
nossa f é, pela a çã o do Espírito Santo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

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3. ORAÇÃO
P. Oremos. Pai, dai-nos um cora çã o cheio de misericó rdia,
como o de vosso Filho Jesus, pois só assim teremos a certeza
de estar em comunhão convosco, a caminho da vida eterna. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
T. Amém.

4. EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (ajoelhados )


(Se o Sant íssimo Sacramento já não estiver exposto, o ministro busca-o no
sacrário e o expõe, enquanto se canta um canto adequado à escolha. Se ele
.
já estiver exposto,faz-se apenas as orações a seguir )
P. Gra ças e louvores se deem a todo o momento:
T. Ao santíssimo e diviníssimo Sacramento.
P. Jesus, manso e humilde de cora çã o.
T. Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
P. Sagrado Cora çã o de Jesus.
T. Temos confiança em vó s.
(0(A ) ministro(a) motive a assembleia a um momento de silêncio para a
adoração pessoal a Jesus, presente sob a espécie do Pão eucar ístico. Em
seguida, convida a assembleia a repetir os louvores abaixo.)
- Jesus, pã o da vida, nós vos louvamos!
- Jesus, pã o da vida, nós vos adoramos!
- Jesus,alimento que sacia a nossa f é, nós vos louvamos!
- Jesus, alimento que sacia a nossa f é, nós vos adoramos!
- Jesus, testemunho que nos desafia a alimentar - nos mutua -
mente, n ós vos louvamos!
- Jesus, testemunho que nos desafia a alimentar-nos mutua-
mente, nós vos adoramos!
- Jesus, Deus feito homem e feito pã o, nós vos louvamos!
- Jesus, Deus feito homem e feito pã o, nós vos adoramos!
- Jesus, nosso irmão que nos faz irmã os, nós vos louvamos!
- Jesus, nosso irmã o que nos faz irmã os, nós vos louvamos!
(Pode-se acrescentar outros louvores.)

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5. ORAÇÃO DA CF 2024 (p. 33)


{Quem preside motiva espontaneamente para que todos rezem juntos.)

6. HINO DA CF 2024 (p. 34)


{ Faz-se um momento de silêncio para adoração pessoal.)

RITO DA PALAVRA { depé )

7. ACLAMAÇÃO
R. Louvor e gló ria a ti, Senhor, Cristo, Palavra de Deus.
0 homem nã o vive somente de pã o, mas de toda a palavra da
boca de Deus (Mt 4,4b).

8. PROCLAMAÇÃO
Ministro(a): 0 Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
M. Proclama çã o do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Sã o
Lucas (10,25 -37).
T. Glória a vó s, Senhor.
(II Lecionáír o Semanal, p.1055 e 1056.)
M. Naquele tempo,25um mestre da Lei se levantou e,querendo
p ôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer
para receber em herança a vida eterna?" 26Jesus lhe disse: “0 que
está escrito na Lei? Como lês?" 27Ele entã o respondeu: “Amarás o
Senhor,teu Deus, de todo o teu coraçã o e com toda a tua alma, com
toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu pr óximo
como a ti mesmo!" 28Jesus lhe disse: "Tu respondeste correta -
mente. Faze isso e viverás".29Ele, porém, querendo justificar-se,
disse a Jesus: “E quem é o meu pr óximo?” 30Jesus respondeu:
“Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mã os
de assaltantes. Estes arrancaram - lhe tudo, espancaram-no, e
foram-se embora, deixando- o quase morto. 31Por acaso,um sacer -
dote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem,
seguiu adiante, pelo outro lado. 320 mesmo aconteceu com um
levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro
lado. 33 Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto

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dele, viu e sentiu compaixã o. 34Aproximou- se dele e fez curativos,


derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem
em seu pr óprio animal e levou- o a uma pensã o, onde cuidou dele.
35
No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao
dono da pensã o, recomendando: 'Toma conta dele! Quando eu
voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais'”. E Jesus perguntou:
36 Na tua opiniã ,
" o qual dos três foi o próximo do homem que caiu
nas mã os dos assaltantes?” 37Ele respondeu: “Aquele que usou de
miseric órdia para com ele". Entã o Jesus lhe disse: “Vai e faze a
mesma coisa ”. Palavra da Salva ção.
T. Gl ória a vós, Senhor.
( Após a proclamação, todos se assentam. Faz-se silêncio para a meditação
pessoal.)

9. HOMILIA
(Se for oportuno,faz-se uma breve reflexão.)

10. MOMENTO DE MEDITAÇÃO (sentados)


(De uma estante previamente colocada em local vis ível fora do presbitério,
alguns membros da assembleia, previamente escolhidos,fazem a leitura dos
textos.)

10.1. 1a MEDITAÇÃO
Ll: A grande pergunta que se p õe diante de n ós é: o que é
amizade social? Deixemos que o próprio Papa Francisco nos
responda: amizade social é “amor que ultrapassa as barreiras da
geografia edoespaç o”(FT,n.l);amizadesocial é “umafraternidade
aberta,que permite reconhecer,valorizar eamartodasas pessoas,
independentemente da sua proximidade física" (FT,n.1); amizade
social é um “amor (...) desejoso de abraçar a todos.” (FT, n. 3);
amizade social é "comunicar com a vida o amor de Deus, recu-
sando impor doutrinas por meio de uma guerra dialética” (cf. FT,
n. 4); amizade social é viver livre "de todo desejo de domí nio sobre
os outros" (FT,n. 4); amizade social é "o amor que se estende para
além das fronteiras” (FT, n. 99), “para todo ser vivo" (FT, n. 59);
amizade social é o “amor que rompe as cadeias que nos isolam e
separam, lançando pontes; o amor que nos permite construir uma
grande família na qual todos n ós podemos nos sentir em casa (...)
amor que sabe de compaixã o e dignidade” (FT, n. 62); amizade

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social é a nossa "vocaçã o para formar uma comunidade feita de


irmã os que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros”
(FT, n. 96); amizade social é "a capacidade diá ria de alargar o meu
círculo, chegar à queles que espontaneamente não sinto como
parte do meu mundo de interesses, embora se encontrem perto
de mim” (FT, n. 97); amizade social é amor que "implica algo mais
do que uma série de a çõ es benéficas. As a ções derivam de uma
uniã o que propende cada vez mais para o outro, considerando- o
precioso, digno,aprazí vel e bom,independentemente das aparên-
cias físicas ou morais. 0 amor ao outro por ser quem é impele -
mos a procurar o melhor para a sua vida. Só cultivando essa forma
de nos relacionarmos é que tornaremos possível aquela amizade
social que nã o exclui ninguém e a fraternidade aberta a todos”
(FT, n. 94). “0 amor coloca - nos em tensã o para a comunhã o
universal. Ninguém amadurece nem alcanç a a plenitude isolando -
-se. Por sua própria dinâ mica, o amor exige uma progressiva
abertura, uma maior capacidade de acolher os outros, em uma
aventura sem fim, que faz convergir todas as periferias rumo a
um sentido pleno de mútua pertença. Disse -nos Jesus: 'Todos v ó s
sois irmã os' (Mt 23,8)" (FT, n. 95).
-
(Faz se uma pausa silenciosa.)
L2: Com tristeza, constatamos que em nossa sociedade, nã o
obstante se contemple sinais eloquentes de fraternidade e amizade
social, podemos contemplar também aquilo que o Papa Francisco
chamou "sombras de um mundo fechado". Há muitos sinais de
que o tecido social está esgarçado e a convivência humana amea -
çada pela indiferença, pelo armamentismo, pela agressividade e
violência,pelo assédio moral e sexual,pelas práticas de bullying,pela
corrup çã o, pelo aborto, pela eutanásia, pela devastaçã o ambiental,
pelo tráfico e consumo de drogas, pelo feminicídio, pela miséria e
pela fome de inúmeros brasileiros, pela intolerância religiosa, pelas
invasões e guerras e seus refugiados, pelo trabalho escravo... É
preciso urgentemente restaurar e reconstruir os relacionamentos,
a partir do interior, do cimento que dá firmeza e estabilidade às
relações humanas de toda e qualquer natureza. Mas, nã o consegui-
remos o remédio adequado para a cura se não descobrirmos a raiz
de onde se fundam tantos sintomas de uma sociedade adoecida, o
fio condutor que liga todas estas realidades que pareciam adorme-
cidas,mas ressurgem com força extraordinária em nosso meio.
(Faz-se outra pausa silenciosa.)

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L3: Nossa cultura da fragmentaçã o leva -nos na direçã o


oposta à quela que o Evangelho nos propõ e. Faz - nos ver a parte
sem compreender o todo. Mas, a CF 2024 indica- nos o caminho
contrário: é preciso olhar com seriedade os sinais, mas buscar
os alicerces, descobrir o elo, a conexão de todas as ligações.
Parece - nos que o mal de que nossa sociedade padece é o da
alterofobia (medo, rejeiçã o, aversã o a tudo aquilo que é outro,
que nã o sou eu mesmo). Hoje vivemos fisicamente próximos,
mas absolutamente distantes. Não buscamos o encontro com o
outro, mas buscamos no outro um espelho que reforce as nossas
concep ções ideológicas. Trocamos o relacionamento humano, por
qualquer outro tipo de relacionamento, desumano e desumani-
zador, possessivo, utilitá rio... que nã o dá ao outro o direito de ser
ele mesmo.
(Faz-se outra pausa silenciosa.)
P. Gra ças e louvores se deem a todo o momento.
T. Ao santíssimo e diviní ssimo Sacramento.

Canto: A Barca
1. Tu te abeiraste na praia. Nã o buscaste nem sábios, nem ricos,
somente queres que eu te siga.
R. Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir, pronunciaste
meu nome. Lá na praia, eu larguei o meu barco. Junto a ti,
buscarei outro mar.
2. Tu sabes bem que em meu barco eu nã o tenho espadas nem
ouro, somente redes e o meu trabalho.
3. Tu, minhas mã os solicitas. Meu cansa ç o que a outros
descanse, amor que almeja seguir amando.
4. Tu, pescador de outros lagos, ânsia eterna de almas que
esperam, bondoso amigo, assim me chamas.
{ Letra e Música: Mons. Cesáreo Gabaráin.)
(Faz-se um adequado momento de silêncio.)

10.2. 2a MEDITAÇÃO
L2: Diante de Jesus que se doa a nós na Eucaristia, fazendo-
- nostodosirmã os eirmãs,ao redordesuamesa,questionemo - nos:
{ Faz-se uma pequena pausa silenciosa entre os questionamentos.)

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• Como podemos fomentar a amizade social em nossa comu-


nidade eclesial?
• Quais foram as vezes em que nã o permitimos a abertura ao
próximo, sobretudo aqueles que mais necessitam?
• Conseguimos promover o que nos pede o Papa Francisco na
Carta Encíclica Fratelli Tutti?
• Nesta Quaresma,tempo propício à conversã o, buscamos vol-
tar nosso cora çã o a Deus com sinceridade e dedica çã o para
nos sentirmos todos irmã os?
• Quais sã o as pessoas ou grupos que ainda mantemos distan -
tes de nós?
( Pode se acrescentar outras perguntas de acordo com a realidade do local.)
P. Gra ças e louvores se deem a todo o momento.
T. Ao santíssimo e diviníssimo Sacramento.
(Em seguida, faz-se um adequado momento de silêncio para adoração
pessoal.)

11. PRECES ( depé )


.
P Irmã os, apresentemos nossas preces a Deus, fonte da
graç a e da missã o, e peçamos a Ele que nos ajude a assumir os
compromissos exigidos pela Campanha da Fraternidade, rezando:
T. Deus de Bondade e Pai de todos, ouvi nossa ora çã o.
L3: Senhor, nosso Pai, fonte da gra ç a e da missã o, despertai
em nós a consciência da nossa vocaçã o filial, ajudai- nos a cons-
truir e habitar o vosso Reino de amor, de paz, de justiça e de frater-
nidade, de tal modo que já aqui experimentemos as alegrias da
vida eterna, vos pedimos.
L2: Senhor, nosso Pai, fonte da gra ça e da missã o, fazei de
nossas paróquias um lugar de acolhimento, de testemunho do
Evangelho, de cuidado mútuo, de diá logo e de amor. Dai a nó s,
seus filhos e filhas, o dom do discernimento, para que escolhamos
sempre amar e servir a todos os irmãos, vos pedimos.
Ll: Senhor, nosso Pai, fonte da gra ç a e da missã o, olhai, de
modo especial, os nossos irmã os desanimados de sua vocaçã o
.
filial Que eles encontrem em vó s o ref úgio que refaz sua força e
continuem a promover a Amizade Social, vos pedimos.
.
( Pode -se acrescentar outras preces de acordo com a realidade local )

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P. Acolhei, Senhor Deus de bondade, as preces e súplicas que


a ós apresentamos, bem como todas aquelas que trazemos em
v
.
nosso coraçã o suplicante Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

12. ORAÇÕES PELA IGREJA


P. Oremos pelo Santo Padre, o Papa; que Senhor o guarde e o
fortaleça, lhe dê a felicidade nesta Terra e o conserve sã o e salvo à
frente da sua Igreja, governando o povo de Deus.
. .
( Pausa silenciosa para a oração )

.
P Tu és Pedro .
T. E sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja.
P. Oremos. Deus, Pastor e guia de todos os fiéis, olhai com
.
bondade para o vosso servo, o Papa N , a quem quisestes colocar
como pastor da vossa Igreja. Concedei-lhe que dirija seus fiéis
pela palavra e pelo exemplo e, assim, ele e seu rebanho alcancem
a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
P. Oremos pelo nosso (Arce)Bispo N.; que vigilante ele apas-
cente, Senhor, o vosso rebanho com a vossa for ça e na grandeza
de vosso Nome. (Pausa silenciosa para a oração.)
P. Tu és Sacerdote para sempre.
T. Segundo a ordem do Rei Melquisedeque.
P. Oremos. Ó Deus, que cuidais do vosso povo com carinho e
o governais com amor, dai o espírito de sabedoria àquele a quem
confiastes este rebanho e resulte proveito das ovelhas na alegria
do pastor. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.

13. RITO DA BÊNÇÃO COM O SANT ÍSSIMO SACRAMENTO


( ajoelhados )
( A bênção só é dada caso a Adoração seja presidida por um ministro orde-
nado. Caso não seja, omite-se este momento passando para o seguinte.)

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14. CANTO
Tão sublime Sacramento adoremos neste altar,
pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar.
Venha a f é por suplemento os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e Trino demos a alegria do louvor.
Amém. Amém.
(Texto de São Tomás de Aquino.)

P. Do c éu lhes destes o Pã o.
T. Que contém todo o sabor.
P. Oremos. Iluminai, ó Deus, os nossos corações com a luz
da f é e acedei neles o fogo do vosso amor, para que em espírito
e verdade adoremos a Jesus Cristo, a quem reconhecemos como
Deus e Senhor neste admirá vel Sacramento. Por Cristo, nosso
Senhor.
T. Amém.
( Pode-se utilizar esta ou outras orações presentes no n. 98 do ritual "Sagrada
Comunhão e Culto Eucar í stico fora da Missa” )
( Terminada a oração , o sacerdote ou diácono, de véu umeraljaz genuflexão,
toma o ostensório ou cibório e com ele traça, em silêncio, o sinal da cruz
sobre o povo [CEFM, n. 99} . Dada a bênção, o próprio sacerdote ou diácono
que deu a bênção, ou outro, repõe o Sacramento no tabernáculo. Contudo,
onde se conserva o costume devocional, após a bênção, reza-se cada um dos
louvores, que é repetido pela assembleia.)
- Bendito seja Deus.
- Bendito seja seu Santo Nome.
- Bendito seja Jesus Cristo,verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
- Bendito seja o nome de Jesus.
- Bendito seja seu sacratíssimo Cora çã o.
- Bendito seja seu preciosíssimo Sangue.
- Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento do altar.
- Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
- Bendita seja a grande Mã e de Deus,Maria Santíssima.
- Bendita seja sua Santa e Imaculada Conceição.

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- Bendita seja sua gloriosa Assunçã o.


- Bendito seja o nome de Maria, Virgem e M ã e.
- Bendito seja Sã o José, seu castíssimo esposo.
- Bendito seja Deus em seus Anjos e em seus Santos.
(Se for oportuno, o Presidente convida a rezar a Oração pela Igreja e pela
Pá tria.)
T. Deus e Senhor nosso, protegei vossa Igreja, dai-lhe
santos pastores e dignos ministros. Derramai vossas bênçãos
sobre o nosso santo Padre, o Papa, sobre o nosso Bispo, sobre
os nossos pá rocos e sobre todo o clero;sobre o chefe da Nação e
do Estado e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade,
para que governem com justiça. Dai ao povo brasileiro paz
constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos
contínuos de vossa bondade, o Brasil, esta Diocese, a par óquia
em que habitamos, a cada um de nós em particular e a todas
as pessoas por quem somos obrigados a orar ou que se reco-
mendaram à s nossas ora ções. Tende misericórdia dos nossos
irmãos e irmãs que padecem no purgatório; dai-lhes, Senhor, o
descanso e a luz eterna. Amém!

Pai nosso...
Ave,Maria...
Gl ória ao Pai...
( Enquanto o Santí ssimo Sacramento á recolhido ao tabernáculo, ou como
canto final, canta-se í)
1. Antes da Morte e Ressurreiçã o de Jesus, Ele, na Ceia, quis se
entregar. Deu- se em comida e bebida pra nos salvar.
R. E quando amanhecer o dia eterno, a plena visão, ressurgi-
remos por crer nesta vida escondida no pão.
2. Este banquete alimenta o amor dos irmãos e nos prepara à
glória dos céus. Ele é a for ça na caminhada pra Deus.
( Dom Carlos Alberto Navarro e M.: Waldeci Farias.)
L:

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CELEBRAÇÃO ECUMÉNICA

Ambientaçã o: cartaz da CF 2024, símbolos comuns da


Tradiçã o cristã, como a Bí blia, a Cruz, as velas.

1. CHEGADA
Refrão de acolhida: "Onde reina o amor,fraterno amor! Onde
reina o amor, Deus ai está!” (Taizé).
Animador(a): Como Igreja de Cristo nos reunimos para
celebrar nossa f é e fortalecer os laços que nos irmanam no
seguimento de Jesus. Somos motivados pela CF 2024, que nos
recorda que, como irmã os e irmã s, somos todos chamados a ser
no mundo presenças que movem ao diá logo e ao encontro, bases
que sustentam a amizade social. Nesse espírito, nos coloquemos
diante de Deus, em oraçã o comum, suplicando o dom da unidade
para nós, nossas igrejas e toda comunidade humana.
CAcolhida e apresentação das comunidades e igrejas presentes na
celebração.)

2. SAUDAÇÃO TRINITÁ RIA


Dirigente: Em nome da Trindade de Amor nos reunimos em
prece de gratidã o e súplica!
Em nome do Pai Criador, que criou "os seres humanos com
a mesma dignidade e infundiu nos nossos corações um espírito
fraterno” (cf. FT, 0ração ao Criador )./ Em nome do Filho Jesus,
Mestre do amor compassivo e redentor./ Em nome do Espírito
Santo de amor, artesã o da paz e reconciliador de nossas dife-
renç as (cf. FT, n. 280).
T. Eis- nos, aqui, Trindade Santa! Eis- nos aqui para viver e
crescer na comunhã o!

3. PRECE DE RECONCILIAÇÃO
Ll: A consciência de que somos chamados à comunhã o nos
move a reconhecer as sombras que envolvem nossa caminhada
como comunidades de f é e a nossa presença evangélica no mundo.

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L2: De um modo especial, reconhecemos nossos pecados


contra a unidade da Igreja e da humanidade. Pedimos perdã o
pelas incoer ências de nosso testemunho cristã o no mundo, pelas
vezes que, em nome de nossas crenças, sustentamos atitudes e
a çõ es de violência e intolerância.
L3: Diante do Senhor, apresentamos nosso cora çã o contrito,
rogando que sua miseric órdia nos abrace e nos ensine a trilhar os
caminhos da fraternidade, do encontro e do apreç o mútuo.
(A comunidade pode, espontaneamente, recordar situações da vida
das igrejas e do mundo que motivam o pedido de perdão e o convite à
reconciliação.)

Canção: Pelas Dores deste Mundo


Pelas dores deste mundo, ó Senhor!
Imploramos piedade.
A um só tempo geme a criaçã o.
Teus ouvidos se inclinem ao clamor
Desta gente oprimida.
Apressa -te com a tua salva çã o!

Atua paz, bendita irmanada


Coma justiça
Abrace o mundo inteiro.
Tem compaixã o!
Oteu poder sustente
0 testemunho do teu povo.
Teu Reino venha a nós!
Kyrieeleison!
{ Rodolfo Gaede Neto)

4. ESCUTA DA PALAVRA
.
{ Pode-se cantar um refrão ou hino de aclamação à leitura biblica )
Animador(a ): No Evangelho de Jesus encontramos uma
"fonte de dignidade humana e fraternidade” (FT, n. 277). Como
artesã os do Reino, coloquemo - nos à escuta da Palavra para dela
haurirmos a for ç a e a luz que permitem crescer na fraternidade e
na comunhã o.
Leitura bíblica: Lucas 10,25-37 (sugerimos que seja feita de
forma dialogada.)
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( Momento de silêncio para interiorização, seguida de uma breve homilia ou


reflexão partilhada.)

5. SÚPLICA PELA PAZ


Ll: A vivência da Amizade Social passa pelo reconhecimento
de que os muitos dons e sinais da Igreja de Cristo, presentes em
nossas comunidades de f é, sã o dá divas do Espírito a serem tradu-
zidos em amor -serviç o.
L2: Como homens e mulheres de f é, "devemos reconhecer
isto: em primeiro lugar está o amor, o amor nunca deve ser colo-
cado em risco, o maior perigo é não amar" (FT, n. 92).
L3: Em atitude de reconhecimento comum de nossa missã o
de doa çã o amorosa às pessoas próximas como extensã o fecunda
de nosso amor a Deus, fazemos eco de um trecho do Documento
sobre a Fraternidade Humana em prol da paz mundial e convi-
vência humana, publicado em 2019, pelo Papa Francisco e pelo
Grã o Imame de Al -Tayyeb, Ahmad Al -Tayyeb, no encontro em Abu
Dhabi:1
( A leitura pode ser espontânea ou intercalada entre grupos.)
• Em nome de Deus, que criou todos os seres humanos iguais
nos direitos, nos deveres e na dignidade e os chamou a con-
viver entre si como irmã os, a povoar a terra e a espalhar so-
bre ela os valores do bem, da caridade e da paz.
• Em nome da alma humana inocente que Deus proibiu de ma -
tar, afirmando que qualquer um que mate uma pessoa é como
se tivesse matado toda a humanidade e quem quer que salve
uma pessoa é como se tivesse salvado toda a humanidade.
• Em nome dos pobres, dos miserá veis, dos necessitados e dos
marginalizados, a quem Deus ordenou socorrer como um de-
ver exigido a todos os homens e de modo particular às pesso -
as ricas e abastadas.
R. Misericordioso é Deus. Sempre, sempre, o cantarei (Taizé ).
• Em nome dos órf ã os, das viúvas, dos refugiados e dos exi -
lados das suas causas e dos seus países; de todas as víti-
mas das guerras, das perseguições e das injustiças; dos
fracos, dos que vivem no medo, dos prisioneiros de guerra e

1 - .
FRANCISCO; AHMAD AL TAYYF B. Documento sobre a fraternidade humana em prol
da paz mundial e da convivência comum. (Viagens). Abu-Dabhi, 4 de fevereiro de 2019.

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dos torturados em qualquer parte do mundo, sem distinçã o


alguma.
• Em nome dos povos que perderam a seguranç a,a paz e a con -
viv ência comum, tornando -se vítimas das destruições, das
ruí nas e das guerras.
• Em nome da "fraternidade humana”, que abra ça todos os ho -
mens, une - os e torna- os iguais.
R. Misericordioso é Deus. Sempre, sempre, o cantarei (Taizé ).
• Em nome desta fraternidade, dilacerada pelas políticas de
integralismo e divisã o, pelos sistemas de lucro desmedido
e pelas tendências ideológicas odiosas, que manipulam as
a çõ es e os destinos dos homens.
• Em nome da liberdade, que Deus deu a todos os seres huma -
nos, criando- os livres e enobrecendo -os com ela.
• Em nome da justiç a e da miseric órdia,fundamentos da pros -
peridade e pilares da f é.
• Em nome de todas as pessoas de boa vontade, presentes em
todos os cantos da terra.
T. Em nome de Deus e de tudo isso, (...) declaramos adotar a
cultura do diálogo como caminho; a colaboraçã o comum como
conduta; o conhecimento mútuo como método e critério.
R. Misericordioso é Deus. Sempre, sempre, o cantarei ( Taizé ).
(Pode-se concluir o momento com a oração atribuída a São Francisco
cantada - “Senhor,fazei-me instrumento de vossa paz!”.)

6. ORAÇÃO E BÊNÇÃO
(Antecedendo a oração ecuménica, o(s) dirigente(s) da celebração convidam
as pessoas da assembleia para colocarem a mão uma sobre o ombro da
outra, em sinal de apoio mútuo, e meditar nas palavras da oração profe-
ridas. Após a oração, convida-se a darem-se as mãos, rezando juntos(as ) o
Pai -Nosso Ecuménico.)

7. ORAÇÃO CRISTÃ ECUMÉNICA


Adolescente ou jovem: Deus nosso, Trindade de amor, a
partir da poderosa comunhã o da vossa intimidade divina,infundi
no meio de nós o rio do amorf raterno. Dai- nos o amor que transpa-
recia nos gestos de Jesus, na sua família de Nazaré e na primeira
comunidade cristã.

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Família: Concedei-nos, a nós cristã os, que vivamos o


Evangelho e reconheçamos Cristo em cada ser humano, para o
vermos crucificado nas angústias dos abandonados e dos esque-
cidos deste mundo e ressuscitado em cada irmã o que se levanta.
Pessoa idosa: Vinde, Espírito Santo! Mostrai- nos a vossa
beleza refletida em todos os povos da terra, para descobrirmos
que todos são importantes, que todos sã o necessá rios, que sã o
rostos diferentes da mesma humanidade amada por Deus. Amém.
T. (versão ecuménica) Pai nosso, que está s nos céus, santifi-
cado seja o teu nome, venha o teu reino. Seja feita a tua vontade,
assim na terra como no céu. 0 pão nosso de cada dia dá- nos
hoje, perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido. E nã o nos deixes cair em tentaçã o,
mas livra- nos do mal, pois teu é o Reino, o Poder e a Glória para
sempre. Amém.

8. ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
Todos(as) os(as) ministros(as): 0 Senhor nos abenç oe e
nos fortale ç a; nos guarde na amizade e na fraterna colabora çã o
mútua. Que sejamos no mundo um sinal de paz e testemunhas de
cura das feridas que desunem a humanidade. Em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo. Am ém.

9. HINO DA CF 2024 (p. 34)

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ORAÇÃO DA CF 2024

Fraternidade e Amizade Social


“ ós sois todos irmã os e irmã s" (cf. Mt 23,8)
V

Deus Pai,
vós criastes todos os seres humanos
com a mesma dignidade.
V ós os resgatastes pela vida,
morte e ressurreiçã o do vosso Filho, Jesus Cristo,
e os tornastes filhos e filhas, santificados no Espírito.
Ajudai- nos, nesta Quaresma,
a compreender o valor da amizade social
e a viver a beleza da fraternidade humana aberta a todos,
para além dos nossos gostos, afetos e preferências,
num caminho de verdadeira penitência e conversã o.
Inspirai-nos um renovado compromisso
batismal com a construçã o de um mundo novo,
de diálogo, justiç a,igualdade e paz,
conforme a Boa - Nova do Evangelho.
Ensinai- nos a construir uma sociedade solidá ria,
sem exclusã o,indiferença, violência e guerras.
E que Maria, vossa Serva e nossa Mãe,
nos eduque, para fazermos vossa santa vontade.
Amém!

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HINO DA CF 2024

Letra: Douglas Diego Palmeira Rocha


Tema: Fraternidade e Amizade Social
Lema: "Vó s sois todos irmãos e irmãs" (cf. Mt 23,8)
1. Conduzidos a este deserto,(cf. Mc 1,13)
Deus nos chama à liberta ção (cf. Ex 3,8; 20,2)
da indiferença e divisã o:
“Onde está tua irmã,teu irmão?" (cf. Gn 4,9)
Eis a hora! 0 Reino está perto,
crê na Palavra e na conversão. (Mc 1,15)
REFR ÃO: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (cf. Mt 23,8)
é Palavra de Cristo, o Senhor;
pois a fraternidade humana
deve ser conversão e valor.
Seja este um tempo propício (cf. 2Cor 6,2)
para abrirmos, enfim, ao amor!
2. A Quaresma nos chama a assumir
um amor que supera barreiras,(FT, n.1)
desejando abra çar e acolher, (FT, n. 3)
.
se estendendo além das fronteiras, (FT, n 99)
rompendo as cadeias que isolam,
construindo relações verdadeiras. (FT,n. 62)
3. Miseric órdia, pecamos,Senhor, (SI 50,3)
sem no outro um irmão enxergar.
Mas queremos vencer os conflitos,
pela cultura do encontro lutar. (FT, n. 30)
Em unidade na pluralidade,
um só Corpo queremos formar! (cf. ICor 12,12-31)
4.0 Senhor nos propõe Aliança (Gn 9,8-15)
e nos trata com terno carinho. (SI 102,4)
Superemos divisões,extremismos;
ninguém vive o chamado sozinho. (FT, n. 32)
Só assim plantaremos a paz:
“Corações ardentes e pés a caminho”, (cf. Lc 24,32-33)
5.“Alarga o espa ç o da tenda" (cf.Is 54,2)
e promove a amizade social,(cf. EG, n. 228)
vence as sombras dum mundo fechado,
construindo Igreja sinodal.
Convertidos, renovados veremos
novo céu, nova terra,afinal. (Ap 21,1-7)

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ELEMENTOS DO CARTAZ
0 cartaz apresenta o cenário da comunidade como uma
casa, espa ç o onde se acolhe os irmã os e irmãs para a partilha do
alimento e da vida.
A mesa, a qual todos se encontram ao redor - indí genas,
negros, brancos, homens, mulheres, gestante, crianç as, jovens,
cadeirante, adultos e idosos - remete ao sacramento da amizade
de Deus com a humanidade.
0 símbolo maior da comunidade é a celebra çã o da f é ao
redor de uma mesa, com pã o, vinho e fraternidade. Os alimentos
na mesa, típicos da dieta mediterrânica, recordam as refeições
de Jesus. As janelas apontam uma casa aberta aos desafios do
mundo e da realidade.
No meio da cena está o Papa Francisco,com sua bengala. Esta
imagem expressa aquele que assume suas limitações e prop õ e ao
mundo a amizade social por meio de sua Encíclica Fratelli Tutti.
Ele mostra que é um caminho necessá rio para garantir a boa
convivência e a subsistência de todos os seres humanos.
0 Santo Padre usa a cruz de dom Helder Camara, que parti-
cipou da fundaçã o da CNBB em 1952, no Rio de Janeiro, sendo o
primeiro secretário -geral da Confer ência. Esta imagem recorda
as semelhanças entre estes dois grandes homens de f é, que tanto
colaboraram e colaboram com a história da CNBB e da Igreja no
Brasil e no Mundo.
0 cartaz convida tamb ém ao gesto concreto da Campanha
da Fraternidade: a doaçã o à Coleta Nacional da Solidariedade que
acontecerá no dia 24 de mar ç o de 2024, Domingo de Ramos da
Paixã o do Nosso Senhor. A coleta fortalece os Fundos Diocesanos
e Nacional de Solidariedade, que colaboram com centenas de
projetos sociais por todo o Brasil, sempre ligados ao tema da CF
de cada ano.

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Texto -Base CF na Escola - Ensino Fundamental


(1o ao 5o ano)

Manual CF na Escola - Ensino Fundamental


(6o ao 9o ano)

Círculos Bíblicos CF na Escola - Ensino Médio

Via-Sacra e Via Lucis CF na Universidade

Retiro Popular Quaresmal

+
Terço da Amizade Social

Adoração Eucarística, Celebração


m Fraternidade e Amizade Social na
)
^ Penitenciai e Celebração Ecuménica Economia de Francisco e Clara

CF na Catequese com adolescentes Fraternidade e Amizade Social


e os Passos da Paixã o na Amazônia

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