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COMUNIDADE DE ALIANÇA E VIDA

NOSSA SENHORA DESATADORA DE NÓS

MINISTÉRIO DE PREGAÇÃO

ORATÓRIA SACRA I - OFICINAS PARA PREGADORES

OBJETIVO:

 INCENTIVAR O SERVO PARA INICIAÇÃO NA PREGAÇÃO

JUSTIIFCATIVAS:

 O GRUPO DE ORAÇÃO FILHOS DE MARIA NECESSITAM DE


PREGADORES QUE SEJAM CAPAZES DE EVANGELIZAR
QUERIGMATICAMENTE, PREGANDO COM PODER E OUSADIA NO
ESPIRITO SANTO, SEM ABANDONAR AS TÉCNICAS DE
PREGAÇÃO.

AÇÕES:

 CRIAR, DESENVOLVER CURSOS, ENCONTROS PARA CAPACITAR


OS NOSSOS PREGADORES. UTILIZANDO AS OFICINAS.

INTRODUÇÃO

 Pedir oração)

1. Apresentação do Ensino

2. Motivação

3. Apresentação do Ensino
a) TEMA: OFICINAS DE PREGAÇÃO (primeira parte)
b) Itens:
b.1) Conceito de Oficinas
b.2) a Escrita e Não Escrita
b.3) Tempo de Preparação
b.4) Leis Básicas do Aprendizado
b.5) Avaliação do Formando

II – DESENVOLVIMENTO

1. CONCEITO DE OFICINAS

 É o meio de aprender consertando e aprender praticando, e um


treinamento, é para aprender a pregar e melhorar as técnicas.
2. OFICINA ESCRITA E NÃO ESCRITA

a) Pregações e ensinos não escritos (Oficina)

 Vantagens
= Grande flexibilidade
= Boa abertura para as inspirações, moções e toques do Espírito Santo.
= Tira o medo de proclamar a palavra, dando confiança ao formando.

b) Pregações e ensinos escritos (Oficina)

 Vantagens
= Possibilita ao formando a aprender a fazer um roteiro, uma estrutura
de pregação nos grupos de orações e encontros, a exercitar o roteiro
para pregações.

c) OFICINAS (forma ideal de levar ao formando a vontade de apreender a usar


as várias técnicas de pregação, e suscitar o dom de pregação das pessoas)

 Vantagens das Oficinas


= Boa abertura para as inspirações, moções e toques do Espírito
Santo...
= Possibilita ao formando ter uniformidade de pregação
= Libera o Formando do medo de pregar ou ensinar
= Permite a inserção de histórias, parábolas, técnicas pedagógicas e
recursos variados.

3. FIDELIDADE AO TEMA

 A fidelidade ao tema começa com organização do roteiro


 O roteiro estando dentro do tema proposto dificilmente o pregador e o
formador sairá dele.

4. LÉIS BÁSICAS DO APRENDIZADO.

a) Lei do sucesso-tente incluir no seu curso oportunidades para que o


formando veja que está progredindo.

b) Lei da primeira impressão

= Desperte interesse de seus formandos, convença-os da importância e


da necessidade da Oficina.

c) Lei do Exercício

= Uma habilidade não praticada e um novo conhecimento não


exercitado serão perdidos ou esquecidos em pouco tempo.
d) Lei da Intensidade

= Guardamos por mais tempo na memória as experiências que nos


parecem mais absorventes, dramáticas, interessantes e criadoras.

a) Porcentagem dos dados memorizados por formando.


 10% do que lêem
 20% do que ouvem
 30% do que vêem
 50% do que vêem e ouvem
 70% do que vêem, ouvem e tem possibilidade de discutir,
 90% do que vêem, ouvem, e tem possibilidade de fazer e refazer.

 Existe um ditado que diz: Se ouço, esqueço, se vejo, lembro, se faço,


aprendo.

 Recursos áudio – visuais

a) Enriquecem a expressão – comunicação e o modelo de


comportamento.
b) Favorecem a socialização
c) Estimulam a observação e mantem viva a atenção.
d) Incentivam o despojamento, a simplicidade e o resgate de valores
esquecidos na vida da maioria dos adultos.

 Obs: uso da imagem – cor, movimento – ritmo, encontra sintonia no


ensino e o torna eficaz.

 A linguagem áudio-visual pode ser:

a) Tipo emocional – quando desperta sentimento de simpatia /


antipatia / aceitação / recusa / ódio / amor por uma determinada
realidade.
b) Tipo Informativo – quando permite crescer o conhecimento sobre
determinada realidade,
c) Tipo Poético – Quando leva alguém a recriar ou a fazer re-apresentar
uma realidade de modo original e pessoal.

 Alguns empecilhos ao aprendizado

a) Tédio – o trabalho pode ser muito difícil ou muito fácil. Certifique-se


de que os formandos tem boa motivação e de que está fazendo o
possível para manter sua atenção.
b) Confusão – Afirmações contraditórias, deveres confusos, instruções
pouco claras podem fazer o aluno ficar confuso. Você não deve
esperar que ele assimile muitas idéias de uma só vez.
c) Irritação-pequenos maneirismo do formador, falta de prática de
relações humanas, demoras e atrasos ajudam a criar um clima de
irritação.
d) Medo – o medo ou vergonha de errar também é muito comum.
Conheça seus formandos e faça com que eles sintam que estão
fazendo do progressos.

 Compromissos
1. Cultivar a humildade (aceitando o ensino, sem tomar o lugar do
formador) Não é aquele que se recomenda a si mesmo que é
aprovado, mas aquele que o senhor recomenda ( 2 Cor 10 , 1.8 )
2. Exercer a pontualidade ( respeito para com o outro )
- Por isso, irmão, redobre de esforços para consolidar vossa
vocação e eleição: Fazendo assim, não há perigo de
cairdes (Pd 1, 10 )
3. Exercer a frequência (Não comprometendo o ensino por causa
das ausências).
- De fato, o que precisais é de perseverança, para
cumprirdes a vontade de Deus e alcançardes o que ele
prometeu (Heb 10,36)
 Quatro Metas:

1. Ser Melhor,
- A formação é um direito e um dever de todos.
- Quanto mais somos formados, mais sentimos a exigência
de continuar a melhorar a formação: assim como quanto
mais somos formados, mais nos tornamos capazes de
formar os outros (João Paulo II )
2. Ser mais obediente.
- De modo que, como pela desobediência de um só homem,
todos se tornaram pecadores, assim, pela obediência de um
só, todos se tornarão justos (Rom 5, 19)
3. Ser mais fiel.
- Muito bem, servo bom, porque foste fiel nas coisas pequenas,
receberás o governo de dez cidades. (Lc 19,7)
4.Ser mais Santo.
- Porquanto é esta a vontade de Deus: a vossa
santificação.Pois Deus não nos chamou para a impureza, mas
sim para a santidade. (1 Tes 4, 3.7 )

5. AVALIAÇÃO DO FORMANDO

 Avaliar, sempre usando a correção com amor, nunca subestimando o


formando, não expondo ele aos demais formandos.

III – CONCLUSÃO
1 - RESUMO
a.1) Conceito de Oficinas
a.2) a Escrita e Não Escrita
a.3) Tempo de Preparação
a.4) Leis Básicas do Aprendizado
a.5) Avaliação do Formando
b) Avaliação (sanar d´vidas)

c) Fecho (Fixar Síntese)

2 – CHAMAR À AÇÃO

3 – ORAÇÃO FINAL

 Sem Instrução Religiosa correta, todo desenvolvimento dos espíritos


será doentio (Papa Leão Xlll).

Amém. Muito obrigado. Deus abençoe!

OFICINA (APREENDENDO A PREGAR USANDO AS TÉCNICAS)

 Dinâmica da apresentação, cadeira, divide-se o grupo em duplas, os


participantes conversam dois a dois durante alguns minutos, falando de
si, nome o que faz, onde vive, em que trabalha, se tem família, etc...) a
seguir volta todos ao seu lugar de origem. Uma, uma.
 As duplas se apresentam da seguinte forma, um senta e o outro fica de
pé. O que esta de pé apresenta o que está sentado,colocando se no
lugar dele, como se fosse ele. Depois se trocam as posições.

1º Parte do encontro
 Após a oração inicial, antes de qualquer formação, pedir para que os
formandos Façam um roteiro de pregação para o grupo de oração, como
eles estão acostumados a fazer em seus grupos de oração, tema livre.
Tempo 30 minutos.
 Em seguida começa então a formação normal conforme o roteiro do
encontro.
 Durante o ensino efetuar os sorteios dos formandos para proclamar a
palavra, e observar se o formando está proclamando com Poder , com
ousadia , já na proclamação as pessoas tem que se sentir tocada pela
palavra de Deus, não pode ser proclamada de qualquer maneira. A
palavra de Deus tem que penetrar no coração de quem a ouve. Todos
os formandos passam por está etapa. Tempo 45 minutos
 Em seguida sortear os formandos para efetuarem uma pregação de 05
minutos com tema livre , observando se ele foi capaz de atingir o
objetivo no tempo determinado. Neste caso somente será observado o
tempo estipulado ou seja 05 minutos.A pregação, o desenvolvimento e a
conclusão com a oração tem que ser em 05 minutos. 03 pessoas serão
sorteadas.
 O Formador também irá passar aos formandos um tema, (exemplo:
Jesus Salvador, sempre temas querigmáticos) para que eles preparem
uma pregação (dar um tempo de 30 minutos para preparação ), e depois
sortear três formandos para pregarem, neste caso analisar a fidelidade
ao tema da pregação. Tempo da pregação 10 minutos.
 Durante a formação, e após ter passado as várias técnicas de pregação,
Fazer sorteio dos formandos, e sorteio das técnicas que cada um vai
utilizar nas suas pregações, depois cada formando vai escolher a
técnica que mais lhe agrada. Sortear três formandos para pregar com as
técnicas sorteadas para depois sortear três formandos para pregar com
a técnica escolhida por ele.(Mostrar ao formando que nós temos que
adquirir uma técnica própria para as nossas pregações, que cada
pregador tem seu estilo próprio).

 Júri simulado, dividir a classe em dois grupos, um grupo faz o papel de


acusação (dos erros, porém sempre com amor) falar sempre ao
formando que agora ele errando, ele está em uma oficina de pregação e
será corrigido, para que ele acerte no grupo de oração.Outro grupo faz a
defesa (as coisas certas), posteriormente quando outro estiver pregando
muda os grupos, o que foi defesa vira acusador e vice-versa. Nesta
situação o formando vai memorizar os seus erros e seus acertos e vai
melhorar nas suas pregações.

 Debate, motivar os formando a levantarem questionamentos ou duvidas.


Sugerir que dêem respostas a partir da própria experiência. Interferir ou
corrigir (se necessário), evitando dispersão do tema.

Tarcísio Augusto Reis da Silva, é Leigo e Postulante da Comunidade


de Aliança e Vida Nossa Senhora Desatadora de Nós, foi Coordenador do
Ministério de Formação na Diocese de Bragança – Pá e da Formação Estadual
da Renovação Carismática Católica do Pará e depois como membro da Equipe
Nacional do Ministério de Pregação da RCC do Brasil, Coordenou o Ministério
de Pregação na Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na RCC,
participa do Grupo de Oração Filhos de Maria na Paróquia São João Batista.

Ex-Seminarista da Fraternidade de São Francisco de Assis na


Providência de Deus – São Paulo-SP, formado em Parapsicologia pelo CLAP:
Centro Latino Americano de Parapsicologia em São Paulo-SP, Bacharel e
Licenciado em Filosofia pela FPA, participou da VII Feira de Ciências do Estado
do Pará, recebendo seu certificado pela Universidade Federal do Pará através
do Núcleo Pedagógico de Apoio ao Desenvolvimento Científico – NPADC e
pelo Campus Universitário do Tocantins e pelo Centro Pedagógico de Apoio ao
Desenvolvimento Científico – CPADC.

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