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Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Administração Publica

Exercícios de campo

Nome do aluno: Oneria Tereza Venâncio Chambule 31220231

Xai-Xai, Setembro de 2022


Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Administração Publica

Exercícios de campo

Trabalho de caracter avaliativo do


curso de Licenciatura em
Administracao Publica da
UnISCED, recomendado e a ser
submetido pela Coordenação:

Nome do aluno: Oneria Tereza Venâncio Chambule 31220231

Xai-Xai, Setembro de 2022


1. a) Em relação a esta questão do caso em analise, importa antes de mais aferir que, para
ingressar nas fileiras das FADM é necessário passar-se do Cento de treinamento, ou seja, do
centro de formação, portanto, os dois jovens ( John e Carlos ) querendo ingressar nas fileiras das
FADM devem antes passar dos Centros de Formação, mesmo sabendo que os dois tem uma
formação na área da Administração Publica.

b) John Wilson por estar a viver em Moçambique a mais de 20 anos se não apresentou um
pedido de aquisição da nacionalidade não poderá ter adquirindo-a, visto que tem de se observar
os requisitos, sendo que para adquirir a nacionalidade moçambicana não basta passarem alguns
anos ou 20 anos como é o caso do John, é preciso ele requerer, pois a aquisição da nacionalidade
não é automática, é preciso manifestar interesse apresentando o pedido e que reúna de forma
cumulativa os requisitos patentes do artigo 27º da CRM.

c) O art.30 da CRM pressupõe que os cidadãos de nacionalidade adquirida não podem ser
Deputados, membros de Governo, titulares de órgãos de soberania e não tem acesso à carreira
diplomática ou militar, portanto o John sendo que ele é tanzaniano e para ser moçambicano pode
adquirir por via naturalização reunindo requisitos constante do art.27º da CRM, não pode
concorrer, mas para o caso de Carlos já é diferente pois ele é moçambicano, por nacionalidade
originária.

2. a) Face a esta questão há que realçar que a alínea a) do nº 1 do artigo 23º da CRM
referente ao Principio da territorialidade e da consanguinidade estabelece que, são
moçambicanos desde que hajam nascido em Moçambique os filhos de pai ou mãe
nascidos em Moçambique. Observando ainda o principio da territorialidade patente no
artigo 24º no seu nº 1 da CRM pressupõe que são moçambicano os indivíduos nascidos
em Moçambique após a proclamação da independência. Uma vez que Ndoa da Wilness
Pinto é filho de Adidas e da Wilness (moçambicana) sem descorar do que foi avançado a
sua nacionalidade é moçambicana nos termos dos artigos já referenciados.

b) A nacionalidade de Ndoa da Wilness Pinto é originária pelo Principio da territorialidade por


ter nascido no solo pátrio de Moçambique e pelo Principio da consanguinidade por ter nascido da
mãe que nasceu em Moçambique ao abrigo dos artigos 23º e 24º ambos da CRM.
c) A Constituição da Republica de Moçambique ela é clara quanto a aquisição da nacionalidade
podendo ser por casamento, naturalização, por filiação e por adopção ao abrigo do artigo 26º e
seguintes do mesmo dispositivo legal. Adidas Pinto por estar a viver maritalmente há mais de
dois anos com a Wilness, com quem teve filho não terá adquirido a nacionalidade moçambicana
pois este não reúne os requisitos exigidos no nº1 do artigo acima mencionado e que tenha
contraído casamento com moçambicana a pelo menos cinco anos e ele só está a viver
maritalmente a três anos (2019-2022) com a Wilness.

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