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QUESTÕES COLOCADAS

Questão 1. É da competência da CSO efetuar a validação do Plano de Contingência? ...................................................... 1


Questão 2. Quem deve de realizar o plano de contingência? ........................................................................................ 1
Questão 3. O transporte dos trabalhadores para e no regresso das Obras é o maior fator de risco atualmente no contágio
pelo COVID-19, há resistência no uso das máscaras e infelizmente continua a ser um lugar comum ver carrinhas cheias de
trabalhadores em que a maioria não usa máscaras, aumentando o risco para si e para os demais colegas dele. ................. 1
Questão 4. Bom dia a todos, quando sai um documento com orientações específicas para o sector da Construção Civil? ..... 2
Questão 5. Entrei com atraso na sessão. Por isso gostaria de saber se foi dito claramente pela ACT que o Plano de
Contingência tem que ser validado pela CSO e aprovado pelo DO? O DL 273/03 nomeadamente o art.º 12 aplica-se a esta
situação tão especifica? ........................................................................................................................................... 2
Questão 6. Mas quais são as orientações da ACT relativamente à validação e aprovação dos Procedimentos de Segurança? 2
Questão 7. Sugiro a elaboração de um guia orientador para o sector. ........................................................................... 2
Questão 8. O PC não está previsto no DL 273/2003, mas qualquer CSO sabe que a sua coordenação abrange todos os riscos
profissionais sendo o coronavírus um risco biológico. .................................................................................................. 2
Questão 9. A DGS é que deveria validar os Planos de Contingência. .............................................................................. 2
Questão 10. Os trabalhadores só usam a máscara quando não é possível o devido distanciamento? ................................. 2
Questão 11. Deve-se ter em consideração que não se trata de distanciamento social, mas sim de distanciamento físico. .... 3
Questão 12. No trabalho de pequenas construções como se prevê as condições de higiene. Nomeadamente instalações
sanitárias. ............................................................................................................................................................. 3
Questão 13. É obrigatório desenvolver um PC ou pode o PSS ser revisto por forma a integrar as medidas em conformidade
com o COVID-19? ................................................................................................................................................... 3
Questão 14 No caso de haver suspeita de contato com um caso positivo o SNS "manda" entrar em contato individualmente
cada caso, não há uma orientação de grupo. E se não estiveram +15m no mesmo espaço fechado não fazem nada… será
que as empresas podem ficar descansadas com estas medidas? ................................................................................... 3
Questão 15. Se um trabalhador, fizer um teste apenas porque teve febre que passou e é doente de risco (insuficiência
cardíaca), mesmo ficando em casa tem obrigação de informar os outros trabalhadores? e estes Têm o direito de se recusar
a trabalhar por alarmismo? ...................................................................................................................................... 4
Informação útil de apoio a trabalhadores e empregadores, disponibilizado pelo Instituto da Segurança Social (ISS): .......... 4
Questão 1. É da competência da CSO efetuar a validação do Plano de Contingência?
Resposta:

A orientação da DGS sobre o Plano de Contingência (PC), dirige-se a todos os ramos de atividade e aos setores
publico, privado e cooperativo e não prevê que o mesmo seja aprovado ou validado.

Também não prevê que este seja integrado noutros documentos de prevenção, nomeadamente, no Plano de
Segurança e Saúde (PSS) para os estaleiros temporários ou móveis.

Deve ser um documento dinâmico e corresponder às alterações e orientações que vierem a ser emanadas pela
DGS e ser compatibilizado com o PSS.

No que respeita ao estaleiro, se da aplicação das medidas previstas no PC resultarem alterações nas medidas
previstas no PSS, essas alterações deverão ser validadas pelo Coordenador de Segurança em Obra (CSO) e
aprovadas e pelo dono de obra.

Orientação da DGS em:

https://covid19.min-saude.pt/wp-content/uploads/2020/03/Orientac%CC%A7a%CC%83o-006.pdf

Questão 2. Quem deve de realizar o plano de contingência?


Resposta:

Este instrumento de prevenção deverá ser efetuado pelos Serviços de Segurança e Saúde de cada empregador,
enquanto responsável, pelos seus trabalhadores, em matéria de SST (nenhum está isento dessa obrigação). No
que respeita aos estaleiros, cabe à entidade executante elaborar o PC, no âmbito da sua obrigação de avaliar
os riscos e definir medidas de prevenção adequadas, tomar as medidas necessárias à organização e gestão do
estaleiro, incluindo a organização do sistema de emergência, e em especial as relacionadas com a prevenção
do contágio por COVID-19.

Deve envolver os trabalhadores e seus representantes, assim como deve ter em conta as medidas dos PC’s dos
subempreiteiros, nomeadamente quanto ao uso de EPI’s, ao uso de equipamentos e instrumentos de trabalho,
à utilização de espaços próprios, entre outros.

A realização do plano de contingência deve ocorrer no âmbito dos serviços de segurança e saúde no trabalho,
de acordo com a informação técnica nº 14/2020 de 19/02/2020 da Direção-Geral da Saúde (DGS) e deverá
observar as Orientação n.º 006/2020, e demais orientações da DGS.

Informação técnica da DGS em:


https://www.dgs.pt/saude-ocupacional/referenciais-tecnicos-e-normativos/informacoes-tecnicas/informacao-
tecnica-n-142020-infecao-por-sars-cov-2-covid-19-principais-alteracoes-nos-procedimentos-e-atividades-dos-
servicos-de-saude-e-seguranca-do-trabalhosaude-ocupacional.aspx

Questão 3. O transporte dos trabalhadores para e no regresso das Obras é o maior fator
de risco atualmente no contágio pelo COVID-19, há resistência no uso das máscaras e
infelizmente continua a ser um lugar comum ver carrinhas cheias de trabalhadores em que
a maioria não usa máscaras, aumentando o risco para si e para os demais colegas dele.
Resposta:

Está legalmente prevista a regra de ocupação de viaturas em transporte coletivo nos seguintes termos “1 - As
entidades públicas ou privadas responsáveis por transporte coletivo de passageiros devem assegurar,
cumulativamente: a) Lotação máxima de 2/3 da sua capacidade para o transporte terrestre.” Que é cumulativo
com a obrigatoriedade de uso de máscara.

No caso de veículos particulares com lotação superior a cinco pessoas está prevista a mesma regra de lotação,

1
pelo que esta deverá servir como referência, e como boa prática a adotar para o transporte de trabalhadores
na Construção civil.

Deve ainda ser coordenada com a orientação da DGS quanto ao distanciamento social/físico.

Orientação da DGS em:

https://covid19.min-saude.pt/wp-content/uploads/2020/04/Distanciamento-social.pdf

Questão 4. Bom dia a todos, quando sai um documento com orientações específicas para
o sector da Construção Civil?
Resposta:

O presente grupo está a trabalhar no sentido de, a curto prazo, emanar Recomendações sobre boas práticas
para prevenção do contágio e da propagação e contágio pelo SARS Cov-2 COVID-19, a observar em vários
setores, entre eles no setor da Construção Civil. Visa ser um documento de informação e enquadramento prático
da prevenção da pandemia nos estaleiros temporários ou móveis, em observância estreita das orientações e
informações da DGS e da ACT.

O grupo encontra-se ainda a trabalhar no sentido de disponibilizar uma Ficha de Autodiagnóstico para os
responsáveis do setor, a ser utilizada pelos vários intervenientes nos estaleiros permitindo-lhes avaliar o nível
de prevenção implementado.

Questão 5. Entrei com atraso na sessão. Por isso gostaria de saber se foi dito claramente
pela ACT que o Plano de Contingência tem que ser validado pela CSO e aprovado pelo DO?
O DL 273/03 nomeadamente o art.º 12 aplica-se a esta situação tão especifica?
Vide resposta à questão 1.

Questão 6. Mas quais são as orientações da ACT relativamente à validação e aprovação


dos Procedimentos de Segurança?
Vide resposta à questão 1.

Questão 7. Sugiro a elaboração de um guia orientador para o sector.


Vide resposta à questão 4.

Questão 8. O PC não está previsto no DL 273/2003, mas qualquer CSO sabe que a sua
coordenação abrange todos os riscos profissionais sendo o coronavírus um risco biológico.
Resposta:

Trata-se de compatibilizar a planificação dos riscos associados ao processo construtivo prevista no PSS, e para
o qual o DL nº 273/2003 de 29 de outubro determina no anexo II a respetiva estrutura enquanto documento
de avaliação e hierarquização dos riscos, com a obrigação legal das empresas realizarem a avaliação de riscos
nos locais de trabalho, no âmbito das quais devem elaborar um plano de contingência adequado ao local de
trabalho e de acordo com as orientações da DGS e da ACT.

Questão 9. A DGS é que deveria validar os Planos de Contingência.


Não está previsto esse procedimento conforme foi clarificado na sessão.

Questão 10. Os trabalhadores só usam a máscara quando não é possível o devido


distanciamento?
Não está previsto, nas orientações da DGS, o uso generalizado de máscaras por pessoas não profissionais de
saúde.

2
De acordo com o princípio da precaução em Saúde Pública, segundo a DGS, é de considerar o uso de máscaras
por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida
de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória.

Orientações da DGS sobre o uso de máscaras em:

https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0192020-de-
03042020-pdf.aspx

https://www.dgs.pt/normas-orientacoes-e-informacoes/informacoes/informacao-n-0092020-de-13042020-
pdf.aspx

Questão 11. Deve-se ter em consideração que não se trata de distanciamento social, mas
sim de distanciamento físico.

A terminologia utilizada poderá será de afastamento físico, ou de distanciamento social, sobretudo se


considerarmos que cada trabalhador deverá afastar-se relativamente aos restantes trabalhadores.

Vide resposta à questão 10.

Vide resposta à questão 10.

Vide resposta à questão 1.

Questão 12. No trabalho de pequenas construções como se prevê as condições de higiene.


Nomeadamente instalações sanitárias.
Resposta:

Esta questão terá que ser ponderada pela entidade executante no âmbito da organização do estaleiro,
nomeadamente, deverá ter em conta o previsto quanto às instalações sociais, nos termos da portaria nº 101/96
de 3 de abril. Poderá ter que ponderar o recurso a instalações sanitárias portáteis. Nesse caso refira-se a
importância da existência de procedimentos rigorosos de utilização e de higienização das mesmas.

Sobre higienização de espaços ver Orientação nº 14/2020 da DGS:

https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0142020-de-
21032020-pdf.aspx.

Questão 13. É obrigatório desenvolver um PC ou pode o PSS ser revisto por forma a
integrar as medidas em conformidade com o COVID-19?

Resposta:

Essa modalidade não está prevista.

Vide resposta à questão 2.


Vide resposta à questão 10.

Questão 14 No caso de haver suspeita de contato com um caso positivo o SNS "manda"
entrar em contato individualmente cada caso, não há uma orientação de grupo. E se não
estiveram +15m no mesmo espaço fechado não fazem nada… será que as empresas podem
ficar descansadas com estas medidas?

Resposta:
Deverão ser seguidas as orientações do SNS.

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Norma nº 004/2020 da DGS - definição de caso suspeito e confirmado de COVID-19:
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0042020-de-23032020-
pdf.aspx

Orientação nº 006/2020 da DGS Planos de Contingência, e definição de circuitos e áreas de isolamento;


https://covid19.min-saude.pt/wp-content/uploads/2020/03/Orientac%CC%A7a%CC%83o-006.pdf

Questão 15. Se um trabalhador, fizer um teste apenas porque teve febre que passou e é
doente de risco (insuficiência cardíaca), mesmo ficando em casa tem obrigação de
informar os outros trabalhadores? e estes Têm o direito de se recusar a trabalhar por
alarmismo?
Resposta:

De acordo com a orientação da DGS, 006/2020, o PC deve prever o sistema de informação a ser desencadeado
quando existir um caso suspeito, e deverá estar definido que essa responsabilidade cabe ao empregador. A
informação deve ser clara, transparente e coerente (com respeito pelos dados pessoais do trabalhador suspeito),
deve ainda ser comunicado o resultado dos testes laboratoriais realizados aos restantes trabalhadores, assim
como as medidas subsequentes adotadas.

A confiança dos trabalhadores está diretamente relacionada com o nível e o rigor das medidas implementadas
e com a informação que é veiculada.

Nesse enquadramento, somente as ausências por orientação do SNS/ Autoridade de saúde, e devidamente
formalizadas são passíveis de justificar as faltas dos trabalhadores.

Outras ligações úteis:

Ferramenta para a Gestão (Identificação + Avaliação + implementação de medidas) para a


Construção OiRA Construção: https://oiraproject.eu/pt/oira-
tools?text=&field_country%5B35%5D=35&sort=date

https://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/Itens/Noticias/Paginas/ACTdisponibilizarecomenda%C3%A7%C3%B5esparaAdaptarosLocaisdeTrabalhoePr
otegerosTrabalhadores.aspx

https://covid19.min-saude.pt/

Informação útil de apoio a trabalhadores e empregadores, disponibilizado pelo Instituto


da Segurança Social (ISS):

NISS na hora:
http://www.seg-social.pt/documents/10152/16649846/1010-
%20Atribuição%20de%20NISS%20NA%20HORA%20a%20Cidadãos%20Estrangeiros/3233a29f-e35a-4449-
84cd-bb6bd926e56a

Apoios disponíveis no âmbito COVID para EE e Pessoas Singulares (menu COVID19) em:

http://www.seg-social.pt/inicio#

Medidas Extraordinárias de proteção Social

http://www.seg-social.pt/subsidio-por-doenca-por-isolamento-profilatico

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http://www.seg-social.pt/subsidio-por-doenca-por-covid-19

http://www.seg-social.pt/apoio-excecional-a-familia-para-trabalhadores-do-servico-domestico

http://www.seg-social.pt/complemento-de-estabilizacao

Trabalhadores Independentes

http://www.seg-social.pt/apoio-excecional-a-familia-para-trabalhadores-independentes-e-do-servico-
domestico

http://www.seg-social.pt/apoio-extraordinario-a-reducao-da-atividade-economica-de-trabalhador-
independente

http://www.seg-social.pt/diferimento-do-pagamento-de-contribuicoes-para-trabalhadores-independentes

http://www.seg-social.pt/medida-extraordinaria-de-incentivo-a-atividade-profissional

http://www.seg-social.pt/apoio-a-situacoes-de-desprotecao-social-de-trabalhadores-independentes

Entidades Empregadoras

http://www.seg-social.pt/apoio-extraordinario-aos-membros-de-orgaos-estatutarios

http://www.seg-social.pt/apoio-excecional-a-familia-para-membros-dos-orgaos-estatutarios

http://www.seg-social.pt/apoio-excecional-a-familia-dos-trabalhadores-por-conta-de-outrem

http://www.seg-social.pt/medida-extraordinario-de-apoio-a-manutencao-dos-contratos-de-trabalho-lay-off-

http://www.seg-social.pt/subsidio-por-doenca-por-isolamento-profilatico

http://www.seg-social.pt/diferimento-do-pagamento-de-contribuicoes-para-entidades-empregadoras

Medidas de apoio ao Emprego

http://www.seg-social.pt/apoio-extraordinario-aos-membros-de-orgaos-estatutarios

http://www.seg-social.pt/medida-extraordinario-de-apoio-a-manutencao-dos-contratos-de-trabalho-lay-off-

http://www.seg-social.pt/isencao-do-pagamento-de-contribuicoes-associada-ao-lay-off

Assistência a Filhos e Netos

http://www.seg-social.pt/assistencia-a-filho-ou-neto-por-isolamento-profilatico

http://www.seg-social.pt/apoio-excecional-a-familia-dos-trabalhadores-por-conta-de-outrem

http://www.seg-social.pt/diferimento-do-pagamento-de-contribuicoes-para-trabalhadores-independentes

http://www.seg-social.pt/medida-extraordinaria-de-incentivo-a-atividade-profissional

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http://www.seg-social.pt/apoio-a-situacoes-de-desprotecao-social-de-trabalhadores-independentes

Apoios de Lay off

http://www.seg-social.pt/medida-extraordinario-de-apoio-a-manutencao-dos-contratos-de-trabalho-lay-off-

http://www.seg-social.pt/isencao-do-pagamento-de-contribuicoes-associada-ao-lay-off

Apoios sociais, incluindo situações de alojamento de retaguarda:

Cidade de Lisboa:

http://www.scml.pt/pt-PT/areas/acao_social/atendimento__acolhimento_social/

Setor Amadora:

ISS-Lisboa-SetorAmadora-AAS@seg-social.pt | Telefone: 300512860

Setor Oeiras/Cascais: ISS-Lisboa-SetorOeirasCascais@seg-social.pt | Telefone: 300512638

Setor Loures/Odivelas: iss-lisboa-setorLouresOdivelas@seg-social.pt | Telefone: 300511763

Setor de Mafra e Torres Vedras: ISS-Lisboa-SetorMafraTVedras-EquipaMafra@seg-social.pt |Telefone:


300512508

Setor de Sintra: iss-lisboa-setorSintra@seg-social.pt | Telefone: 300511552

Setor de Vila França de Xira: iss-lisboa-setorvfxira@seg-social.pt | Telefone: 300511706

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