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As doenças pulmonares ocupacionais crônicas são consequências do acúmulo de fumos de solda nos pulmões.
Este acúmulo pode ser visualizado através de exame radiológico como áreas de densidade radiológica maior que
as do pulmão normal. Alguns fumos ocasionam pneumopatias, como a pneumonia devida ao mangannês, a
bronquite crônica ou pneumonia devida ao vanádio, a pneumonia grave devida ao cádmio, etc.
Os fumos de solda não costumam ocasionar fibrose pulmonar como ocorre na exposição à sílica cristalina, ao
berílio, ao asbesto, ao talco e às diatomáceas. Enfisema pulmoar crônico está ligado a exposições prolongadas
ao ozônio, óxidos de nitrogênio, cádmio e, eventualmente, outros agentes. Óxidos de nitrogênio, dióxido de
enxofre tem sido responsabilizados por bronquite crônica.
É uma reação febril do organismo à exposição de certos fumos, principalmente de zinco, mas também podendo
ocorrer com outros fumos como de magnésio, níquel, cádmio (na fase inicial), polímeros, cobre, etc.
Após o episódio da febre, o trabalhador adquire tolerância aos fumos, mas perde-a rapidamente quando cessa a
exposição. Por este motivo, a febre de fumos costuma ocorrer com trabalhadores que não tiveram exposição
prévia, ou quando retornam à exposição após alguns dias de afastamento, como por exemplo após as férias. O
diagnóstico de febre dos fumos metálicos é habitualmente confundido com episódios gripais e, por isso,
raramente identificado.