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Nº. Registo___________2018
HUAMBO – 2018
UNIVERSIDADE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
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HUAMBO – 2018
FICHA DE APROVAÇÃO
TÍTULO
OBJECTIVO
=ISP - HUAMBO=
1º Vogal: _________________________________________________________
2º Vogal: _________________________________________________________
Secretário:
_________________________________________________________
FICHA DE CATALOGRAFIA
Nº universitário: 12038
Número de Páginas: 58
Palavras-chave:
Dedicatória
Resumo...............................................................................................................................i
Abstract..............................................................................................................................ii
Lista de Figuras.................................................................................................................iii
Lista de Tabelas................................................................................................................iv
INTRODUCAO...................................................................................................................1
1.1. História.................................................................................................................4
Conclusao........................................................................................................................43
Bibliografias.....................................................................................................................44
Resumo
1
Abstract
Since the appearance of internet, the world of computing has changed in drastic
ways. Nowadays, using cloud computing over the internet, computing resources like
processing power and storage are seen as a public service, where we use only what
we need and pay only for what we use. Clound Computing refers to a computing
model, where the data of a huge amount of people are processed and stored in large
datacenters, wich may be separated from the end user at a continental level. In this
project, will be presented some of the applications of the technology for education
institutions, will also be identified the main considerations, that they must take into
account when adopting such services.
2
Lista de Figuras
3
Lista de Tabelas
4
Lista de Símbolos, Abreviaturas e Siglas
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INTRODUCAO
De acordo com alguns livros como; “The Challenge of the Computer Utility”, escrito
por “Douglas Parkhill”, em 1966. Este livro fala sobre muitos elementos da
computação em nuvem como provisionamento elástico, recursos infinitos e entrega
online; percebe-se que estas ideias já têm sido estudadas desde a muito tempo.
Está tecnologia tem sido uma das tecnologias em maior destaque nos últimos anos,
e tem sido utilizada para diversas funções como: Armazenamento em massa,
desenvolvimento e hospedagem de aplicações e sites, simplificação de datacenters,
aumento na produtividade, para ambientes de teste, no ensino, etc.
6
mais populares e simples como armazenamento em nuvem e redes sociais, não se
nota uma grande adoção dos serviços em nuvem no nosso país.
Este projeto busca dar uma compressão mais clara sobre o que é computação em
nuvem explicando os principais conceitos, terminologias e serviços oferecidos, para
proporcionar uma maior compreensão, apreciação e adoção desta tecnologia no
nosso país, e então analisar as formas que a tecnologia pode ajudar as instituições
de ensino, simplificando as suas infraestruturas e aumentar a produtividade.
Situação problemática
Problema de investigação
Objetivo geral
Objetivos específicos
7
8
Metodologia
Estrutura do trabalho
Resultado esperado:
9
CAPÍTULO 1 – UM MERGULHO NO MUNDO DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Neste capítulo serão apresentados os principais contextos que se deve ter em conta
na compreensão desta tecnologia desde o que é, de onde veio e onde vai. Também
serão apresentados os principais serviços disponíveis e os seus modelos de entrega,
bem como as vantagens e desafios da tecnologia
1.1. História
No entanto o verdadeiro conceito de nuvem vem dos anos 90, no mundo das
telecomunicações, onde as empresas do ramo começaram a oferecer serviços de
VPN com qualidade de serviço comparável a um custo muito menor. Inicialmente,
antes da VPN, eles forneciam circuitos de dados ponto-a-ponto dedicados, o que era
um desperdício de largura de banda. Mas, ao usar serviços VPN, eles podem
alternar o tráfego para equilibrar a utilização da rede geral. A computação em nuvem
agora estende isso para cobrir servidores e infraestrutura de rede, o que fez muitos
investidores da indústria adotar a tecnologia para desenvolver e implementar.
Embora o símbolo de nuvem ter sido utilizado muitas vezes, por muitas empresas, o
termo computação em nuvem foi referenciado pela primeira vez em 1996, em um
documento interno da Compaq. Já a computação em nuvem como se conhece
atualmente só passou a existir desde 2006, quando a Amazon criou a subsidiária
Amazon Web Services e introduziu o serviço “Elastic Compute Cloud” (EC2) em
agosto do mesmo ano. A Amazon desempenhou um papel fundamental,
popularizando a tecnologia, ao mesmo tempo que a Google e a IBM iniciaram seus
projetos de pesquisa relacionados a tecnologia. [8]
Nos anos seguintes muitos outros projetos foram introduzidos, com principal
destaque para os seguintes:
10
O “Google App Engine versão beta”, que foi lançado em abril de 2008, pela google.
No mesmo ano o opennebula da NASA, foi aprimorado num projeto financiado pela
Comissão Europeia RESERVOIR, tornando-se o primeiro software de código aberto
para a implantação de nuvens privadas e híbridas.
Muitos outros serviços foram introduzidos desde então. Alguns dos serviços
inovadores que têm se tornado muito populares nos últimos anos são: Siri, Alexa,
Amazon Prime, Google assistent, Netflix, Google one, HBO Now, Nuvens virtuais
privadas (VPC), Laboratorios de computação virtual (VCL), Geforce Now, Playstation
Now, etc.
A história desta tecnologia continua a ser escrita, não só pelas tecnologias que
aparecem no mercado, como pelas formas de utilização da mesma. Muito
recentemente a empresa “Metro by T-Mobile” anunciou a inclusão do google one e
Amazon Prime como parte dos serviços disponíveis na sua rede de telefonia móvel,
o que marca uma nova era para a forma como acessamos os serviços públicos de
computação em nuvem.
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12
1.2. O que é computação em nuvem?
13
14
Muitas definições têm sido utilizadas para referenciar a computação em nuvem, a
mais utilizada é a dada pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) que
diz que: “ a computação em nuvem é um modelo de computação que permite acesso
de rede onipresente e conveniente a um conjunto compartilhado de recursos
computacionais configuráveis, como recursos de redes, servidores, armazenamento,
aplicativos e serviços que podem ser provisionados e liberados rapidamente com
mínimo esforço de gerenciamento ou interação do provedor de serviços” [3].
De acordo com o NIST a computação em nuvem não é uma nova tecnologia, mas
sim um novo modelo de entrega da infraestrutura, que é possível graças ao
aperfeiçoamento ao longo das últimas décadas das técnicas de ciência da
computação que permite os serviços, aplicativos e informações de computação das
tecnologias existentes serem simplificados, automatizados e disponibilizados como
um serviços sob demanda altamente diversificados e oferecido pelos provedores de
serviços de nuvem ou CSPs (cloud service provider’s) com preços que os torna difícil
para a indústria de software de instalações tradicionais ou comerciais competir [5].
15
Os serviços normalmente oferecidos são: uma solução de software sob demanda
(Software como Serviço), uma plataforma para o desenvolvimento rápido de
soluções escaláveis sem todos os custos de infraestrutura (Plataforma como Serviço)
ou datacenters virtuais para construir soluções escaláveis a um custo menor
(Infraestrutura como Serviço). Esses três modelos de serviços em nuvem serão
discutidos mais a diante.
Os recursos precisam ser acessados pela Internet ou por uma rede publica meio de
mecanismos padrões como uma API baseada em HTTP que promovem o uso por
16
dispositivos utilizados no dia-a-dia como telefones celulares, tablets, laptops e
desktops. [8]
V. Serviços medidos
17
Computação em grade
Computaçao Fog
Computação de Utilidade
Esta secção é a parte do cliente, ou seja, o que o cliente vê. Nesta secção
normalmente só existe o dispositivo e o aplicativo necessário para o acessar a
nuvem.
b) backend
Para que tudo isto seja possível é utilizado um software de virtualização, conhecido
como Hypervisor, que faz a distribuição dos recursos de hardware, como uso da
19
CPU e alocação de memória entre os diferentes ambientes virtuais, ou seja, atua
como elo de ligação e controlo entre o hardware e os ambientes virtuais [9].
Figura 1 Níveis de controlo sobre as camadas nos diferentes modelos [2] [4]
20
1.5.1. Software como Serviço (SaaS)
Alem disso, neste modelo uma única instância do serviço é executada na nuvem e
vários usuários finais são atendidos, apesar disso a disponibilidade não é afetada,
porque os provedores normalmente fazem clonagem das tarefas e distribuem a
carga em várias máquinas virtuais no tempo de execução para atender as mudanças
na demanda de trabalho. Esse processo é transparente para o usuário, que também
não precisa se preocupar com manutenção ou instalação de atualizações. Ou seja,
no lado dos clientes, não há necessidade de investimento inicial em servidores ou
licenças de software, enquanto que para o provedor, os custos também são
reduzidos, já que apenas um único aplicativo precisa ser hospedado e mantido.
21
s organizações normalmente optam por soluções SaaS para funções não essenciais,
de modo que não precisam suportar a infraestrutura de aplicativos, fornecer
manutenção e contratar funcionários para gerenciar tudo isso. Em vez disso, eles
pagam uma taxa de assinatura e simplesmente usam o serviço pela Internet como
um serviço baseado em navegador de internet.
Alguns dos aplicativos mais comuns utilizados como SaaS são: o gerenciamento de
relacionamento com o cliente (CRM), o planeamento de recursos empresariais
(ERP), a folha de pagamento, a contabilidade e outros softwares comerciais comuns.
Muitos outros aplicativos são populares, tais como os incluídos nos pacotes office da
Microsoft, que a própria oferece uma versão online baseada em nuvem conhecida
como office 365, a Google oferece uma versão similar conhecida como Google docs.
Muitos outros softwares têm se tornado populares nos últimos anos devido
principalmente a melhoria na infraestrutura das redes, e a tendência é de aumentar.
[2][4]
Um fator que em alguns casos específicos pode ser considerado como uma
desvantagem do SaaS é o facto de armazenar os dados dos usuários na
infraestrutura do provedor. Como resultado, gera preocupações com a possibilidade
de acesso não autorizado aos dados, o que o torna inadequado para aplicações
empresariais que lidam com grandes quantidades de dados dos clientes. Alem disso
a dependência de rede torna uma dificuldade para a utilização de softwares em
tempo real, e também torna inadequado para softwares críticos, porque existe uma
possibilidade do aplicativo ficar indisponível, quer seja por falha na rede, ou por falha
na infraestrutura do provedor.
23
1.5.3. Infraestrutura como Serviço (IaaS)
Com este modelo, o cliente não precisa comprar recursos como servidores, racks,
cabos, espaço para o datacenter, equipamentos de segurança, armazenamento,
sistemas de refrigeração ou alimentação dos equipamentos. Em vez disso, os
clientes alugam estes recursos como um serviço totalmente terceirizado que é
oferecido sob demanda a partir de um grande conjunto de equipamentos agrupados
instalados nos datacenters dos provedores. O que faz com que muitas das tarefas
relacionadas ao gerenciamento e à manutenção da infraestrutura de um datacenter
físico sejam abstraídas e disponibilizadas como um conjunto de serviços que podem
ser acessados e configurados a partir de uma interface de programação de aplicativo
(API) ou por uma consola de gerenciamento baseado em páginas web. Para se
conectar ao provedor, os clientes podem usar a Internet ou redes privadas
dedicadas.
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Em resumo, o IaaS fornece recursos de datacenter virtual para que os consumidores
de serviços possam se concentrar mais nas suas competências profissionais e
menos no gerenciamento de infraestruturas fisicas. [11]
Além disso, a principal vantagem aqui é que os clientes precisam pagar apenas
pelos recursos que utilizam, tal como nos serviços públicos de eletricidade ou água;
a infraestrutura virtual é um serviço medido que custa dinheiro quando é ligado e
usado, mas deixa de acumular custos quando é desligado.
25
1.6.1. Nuvem pública
26
suas soluções de software para aumentar ou diminuir dinamicamente a quantidade
de recursos de computação necessários para lidar com as variações de cargas, e
pagar somente pelo que utiliza, tal como nos serviços de electricidade e agua que
recebemos em nossas casas.
Uma outra grande vantagem, é que permitem aos usuários finais terceirizar o
gerenciamento das suas infraestruturas, para que menos tempo seja gasto
gerenciando a infraestrutura e mais tempo seje utilizado em suas competências
centrais.
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Devido a sua natureza, os recursos computacionais que a constituem são
normalmente implementados, mantidos e operados pela organização, podendo em
muitos casos ser terceirizado por um provedor, e também é possível utilizar alguma
combinação deles em alguns casos. Além disso. Estes recursos tambem podem ser
locais ou hospedadas no data center de um provedor (Nuvem virtual Privada). Em
qualquer um dos casos, os usuários finais ficam em um ambiente completamente
isolado de outros clientes.
No caso das nuvens hospedadas localmente, que são também conhecidas como
nuvens internas, um processo com maior padronização e proteção, mas limitado em
aspetos de tamanho e escalabilidade, é oferecido. Neste tipo de implementaçao , os
consumidores do serviço de nuvem, gerenciam o data center e têm a flexibilidade de
adquirir qualquer configuração de hardware que desejarem ou seja controlam seu
próprio destino, no entanto realizar um projeto destes requer um investimento
significativo de capital por parte do departamento de tecnologias de informação, em
obtençao e manutençao dos recursos fisicos necessarios para virtualizar o ambiente,
o que geralmente leva as organizaçoes a reavaliar as decisões sobre a necessidades
de aplicaçao das mesmas, por Isso estas nuvens sao mais adequadas para
aplicativos que exigem controle completo, configurabilidade da infraestrutura e
grande segurança.
Tanto um como outro ainda atraem críticas porque os usuários ainda precisam
comprar, e muitas vezes criar e gerenciar a infraestrutura, assim sendo, não se
28
beneficiam totalmente das vantagens que tornam a computaçao em nuvem um
conceito agradavel.
29
1.6.3. Nuvem Comunitária
Devido aos custos das nuvens privadas e da falta de privacidade das publicas,
muitas organizações procuram por parceiros para dividir os custos de uma nuvem
privada, no entanto quando duas ou mais organizações constroem e compartilham
em conjunto uma infraestrutura de nuvem, seus requisitos e políticas, esse modelo
de nuvem é chamado de nuvem comunitaria. Estas nuvens geralmente são
compartilhadas entre um número de organizações que possuem interesse e
requisitos de nuvem semelhantes, o que normalmente ajuda a reduzir os custos de
investimento de capital para suas organizações.
Como visto, cada um dos modelos descritos a cima oferece suas vantagens, por isso
o pessoal responsdavel pela aderência aos serviços de nuvem, olhavam estas
vantagens e escolhiam o modelo que oferecia as melhores vantagens no momento, e
abandonam as vantagens dos outros modelos. A tentativa de combinar as vantagens
dos diferentes modelos, criou um novo modelo conhecido como nuvem híbrida.
A pesar das nuvens estarem conectadas, elas permanecem como entidades únicas,
para suportar a necessidade de oferecer serviços na nuvem, com a possibilidade de
reter dados sensíveis da organização na organização [8].
30
Uma prática muito comum para estas nuvens é utilizar a nuvem pública apenas
quando alguma necessidade ocasional, como aumento inesperado na carga de
trabalho ocorre e são necessários mais recursos de computação. No entanto a
prática recomendada é utilizar a nuvem pública o máximo possível para obter todos
os benefícios da computação em nuvem, como rápida elasticidade e agrupamento de
recursos, que são notáveis principalmente em nuvens publicas [11].
A principal vantagem das nuvens híbridas é que o proprietário paga pelos recursos
extras de computação apenas quando são necessários, o que permite que mesmo
os provedores de serviços de nuvem utilizem outros provedores de nuvem de
maneira completa ou parcial, aumentando assim a flexibilidade da computação.
Para a união de nuvens são utilizadas tecnologias que podem ser padronizadas ou
proprietárias, um bom exemplo é o “IMB Multicloud services” que tem permitido
muitas organizações completarem suas estratégias de múltiplas nuvens, para
garantir uma melhor avaliabilidade da infraestrutura e maior capacidade de
processamento.
31
Alem dos quatro modelos padrao existem outros que não são muito referenciados ou
utilizados; como a “nuvem distribuída”, que é uma plataforma de computação em
nuvem que pode ser montada a partir de um conjunto distribuído de máquinas em
diferentes locais, conectadas a um único serviço de rede ou hub. Este tipo de nuvem
é dividida em computação de recursos públicos e nuvem voluntária onde
basicamente a infraestrutura de computação em nuvem é construída usando
recursos públicos e voluntários respectivamente.
Outro modelo que existe é o Multicloud, que se refere ao o uso de vários serviços de
computação em nuvem em uma única arquitetura heterogênea para reduzir a
dependência de fornecedores individuais, aumentar a flexibilidade por meio de
opções, mitigar desastres etc. Diferencia-se da nuvem híbrida por se referir a vários
serviços em nuvem, em vez de vários modelos de implantação.
Outros modelos que existem que são ainda menos referenciados pelos autores já
que se referem mais ao serviço do que a entrega, que são: Nuvem Big Data para
analise de Big Data e Nuvem HPC para a utilização de aplicativos de computação de
alto desempenho.
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O que permite realocar o restante do dinheiro para atingir outras metas. Como na
maioria das vezes, os provedores são bastante confiáveis em termos de
disponibilidade, o cliente é o vencedor claro. O mesmo princípio é aplicado para as
grandes empresas e outros usuarios.
Utilizando esta tecnologia, o cliente não tem que se preocupar com os custos de
dispositivos de armazenamento principal e backup, nem com a infraestrutura
requerida para o manuseamento dos dados, o provedor toma conta de tudo isso e o
cliente so tem que pagar pelo espaço que necessita. Alem disso, os preços de
armazenamento em nuvem são cada vez mais baratos em relação ao preço dos
armazenamentos direitamente conectados.
III. Flexibilidade
Alem disso os clientes podem começar com uma quantidade de recursos e então
aumentar ou reduzir rapidamente quando necessário.
33
IV. Serviços não interrompidos e de confiança
Havia tempos que esta era uma das maiores preocupações ao mover para nuvem,
mas hoje em dia, devido o nivel de sites redundantes existentes na arquitetura dos
provedores, a garantia de não interrupção é quase garantida, e mesmo que algumas
interrupções possam ocorrer, estes sistemas ainda são muito mais confiáveis em
comparação com uma infraestrutura instalada na organização, já que mesmo que o
cliente não consiga acessar os seus dados ainda existem em algum lugar na
infraestrutura do provedor.
V. Manuseamento de desastres
34
I. Segurança
Segundo os estudos feitos pela Cloud Security Alliance, as três principais ameaças
na nuvem são Interfaces e APIs inseguras, responsáveis por 29% das falhas de
segurança na nuvem, perda e vazamento de dados responsável por 25% e falha de
hardware responsável por 10%, juntos eles formam a maior parte das
vulnerabilidades da tecnologia. [****].
Além disso, é sabido que os hackers estão gastando tempo e esforço substanciais
em busca de maneiras de penetrar na nuvem, já que os dados de centenas ou
milhares de empresas e outras pessoas são armazenados em grandes servidores.
Hackers podem, teoricamente, obter o controle de grandes quantidades de
informações por meio de um único ataque. Alguns exemplos disso incluem a violação
de segurança do Dropbox e do iCloud em 2014. No entanto, a taxa de sucesso de
penetrações de ameaças externas são muito mais altas nos data centers
manuseados individualmente por uma organizações em relação aos colocados em
35
ambientes de nuvens, e a segurança na nuvem tende a ser cada vez maior a medida
que a tecnologia vai desenvolvendo.
II. Privacidade
37
I.8.1. Futuro da tecnologia
38
Conclusões do capítulo
39
CAPITULO II. ANALISE DAS PLATAFORMAS DE COMPUTAÇAO EM NUVEM NA
EDUCAÇÃO
Um outro grande problema no ensino, tem sido o acesso aos recursos educacionais
como: livros didáticos, artigos científicos, softwares educacionais, entre outros.
Muitas das vezes, tanto os professores como os estudantes têm acesso a diferentes
recursos, e em alguns casos não tem acesso a tais recursos, o que ate um certo
ponto prejudica a qualidade de ensino.
Tabela
40
Tabela 1. Comparação entre os modelos de serviço segundo seus indicadores
41
2.3. Computaçao em nuvem na Educação
Uma afirmação que pode ser feita sem nenhuma duvida, é que desde o
aparecimento das nuvens o significado da internet e da forma como utilizamos os
nossos computadores mudou completamente. Agora os poderosos aplicativos de
desktop e bancos de dados podem estar disponíveis na internet e acessados em
qualquer lugar, a qualquer momento e com qualquer dispositivo, o que tem originado
diversas aplicações para a tecnologia, e agora também esta a ser aplicado na
educação.
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Figura 3: Nuvem educacional
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O principal problema que temos na sala de aula é que os alunos têm medo de fazer
perguntas ou perder tempo da palestra, o que pode ser resolvido virtualmente. Os
alunos podem usar o espaço on-line e podem assistir às aulas ou realizar seus
projetos interagindo com seus guias, o que pode reduzir a carga de trabalho e
melhorar a capacidade do aluno de amprender. [7]
Alem disso, ela também irá facilitar as atribuições de tarefas e resolução das
mesmas, que podem ser dadas e resolvidas mesmo durante as férias, já que tanto
os estudantes como os professores têm acesso ao mesmo espaço, o que pode ser
especialmente útil no caso dos estudantes que tiveram pouco aproveitamento
durante o priodo de aulas.
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Fácilita o acesso e compartilhamento de recursos educacionais
É conhecido, que um dos grandes problemas para o ensino, tem sido o acesso aos
recursos educacionais. Com a a utilização da computação em nuvem, muitos dos
recursos requeridos, como: livros didáticos, artigos cientificos, softwares
educacionais, entre outros, podem ser fornecidos virtualmente, o que facilita o
acesso a estes recursos por parte dos estudantes e professores.
Alem disso, muitas outras vantagens existem, tais como: permite uma análise em
tempo real das actividades dos estudantes, permite trabalhar com maior eficiência, e
facilita a colaboração em projectos por parte de estudantes e/ou professores,
fornecer programas e serviços de formas novas e inovadoras.
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Google Docs que pode ser utilizada para edição de documentos em qualquer lugar
por parte dos estudantes e professores. Alem disso, também permite um trabalho
sincronizado no mesmo documento. [7]
O Google Calendar, que pode ser utilizado para que estudantes e professores, para
manusear suas actividades e ajudar a organizar o tempode estudo.
O Google Talk, servico de mensagem instantânea, que pode ser utilizada para
comunicação remota.
O Google Video: que pode ser utilizado para partilha de informações entre
estudantes e professores, com ferramentas de vídeo privadas. [7]
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a) Caso optem por uma nuvem publica
I. Custos
Duas das coisas mais poderosas sobre a computação em nuvem são: a rapidez com
que os serviços e recursos de computação podem ser ativados, e o modelo de
pagamento pelo uso, que é conhecido por reduzir o custo da infraestrutura de TI. No
entanto, este modelo só é económico se as soluções implementadas forem
arquitetadas e gerenciadas de maneira a otimizar o uso de serviços em nuvem.
Um outro factor importante que deve ser considerado ao mover para nuvem, é que
provedor escolher, geralmente a escolha do provedor ideal pode garantir, melhor
desempenho e menores custos em muitos casos.
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O principal factor que deve ser analizado ao escolher o provedor, é a existência dos
serviços desejados, ou conjunto de ferramentas disponíveis, no entanto este não é o
único aspecto que deve ser analizado. Outros factores importantes são:
48
Políticas de preços
No entanto, na maior parte do tempo, o cliente não consome todos os recursos, pelo
qual esta a pagar, e em alguns casos como em horas de pico, o cliente pode ter a
necessidade de exceder os recursos determinados no contrato, o que não é
permitido por todos os provedores. No caso dos que permitem, eles podem ou não
cobrar pela utilização extra. É nestes casos onde as políticas de preços dos
provedores é mais importante. Escolher o que oferece a melhor política pode garantir
que a plataforma fique com disponibilidade maxima e que os custos sejam o mínimo
possível.
Pode-se dizer que no nosso país, a UNITEL é a única compainha aberta ao publico a
nível nacional que oferece conexão estável a internet. No entanto a tebela de preços
da UNITEL não é algo que agrada os consumidores, principalmente considerando a
quantidade de tráfego requerida para acessar serviços de nuvem.
Outras empresas que também oferecem boa qualidade de seriviços são: TV Cabo,
MSTelecom, ZapFibra, NetOne, ITA, Multitel. Que estão limidadas a um número
pequeno de pessoas. Tambem é preciso prestar atenção ao utilizar ISPs com taxas
mensais para acessar serviços em nuvem, porque muitos deles tendem a cobrar
extra pelo excesso de utilização de dados provocado pelo acesso constante a estes
serviços.
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Na verdade, o principal problema com a zona em que se vive diz respeito ao atraso
que pode existir ao acessar os serviços. Mesmo que a conexão a internet seja
garantida, a infraestrutura entre o usuário e o serviço pode criar problemas na forma
como os serviços são acessados.
50
medida que o tempo passa, o que deve limitar o tempo de utilização da plataforma
por parte dos estudantes e professores.
Alem disso, um outro factor que deve ser considerado, é o custo total da
implementação, que é uma das principais preocupações, ao manusear uma
infraestrutura própria. Estes custos incluem:
51
menos uma delas poderá criar um custo adicional, na obtenção de uma linha alugada
a um provedor de serviços de telecominiçoes. Em alternativa, uma conexão VPN
grátis pode ser utilizada, mas com velocidade limitada e com maior probabilidade de
falhas na conexão.
Apesar das preocupações com a conexao a nuvem, esta é a melhor forma de reduzir
os custos da plataforma e garantir que o desenvolvimento da mesma e dos serviços
disponibilizados sigam as tedencias actuais, para que as instituições de ensino
disponibilizem aos seus estudantes um nível de ensino mais elevado em relação ao
actual.
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Uma outra vantagem é que os professores podem ter controlo sobre as actiidades
dos estudantes e interagir com os estudantes individualmente. Tambem será
possivel para os responsaveis da instituiçao monitorar os estudantes e os
professores.
Uma preocupação com a solução pode ser o facto de que a criação de uma
plataforma para suportar a carga de todos estudantes ao mesmo tempo seja de
custo muito elevado, no entanto, níveis de controlo sobre quem acessa a nuvem
pode ser implementado para garantir que os estudantes apenas tenham acesso a
plataforma num tempo determinado para evitar a sobrecarga da plataforma.
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Conclusão
Uma coisa que é clara sobre a computação em nuvem, é que ela possui inúmeras
vantagens, incluindo a possibilidade de transformar os recursos computacionais em
serviços públicos. No entanto, ainda existem muitos fatores que dificultam uma
grande adoção da tecnologia no nosso país, principalmente os disponibilizados,
pelos provedores de nuvens publicas.
Considerando que esta é uma tecnologia que tem a probabilidade de existir por
muitos anos, devemos começar a achar formas de nos beneficiar e aproveitar o
máximo dela. A melhor forma de começar a utilizar é a partir das instituições de
ensino, já que é lá onde provavelmente sairá o poder humano capaz de transformar
a utilização da tecnologia no nosso país.
54
Bibliografias
[3] Huth e J. Cebula; The Basics of Cloud Computing, Carnegie Mellon University,
2011.
[11] M. J. Kavis, Arquitecting the cloud – Design decisions for cloud computing
service Models (SaaS, PaaS and IaaS), Wiley (CIO series), 2014
[14] imagine publishing Ltd, The cloud computing Book 5th edition, 2015
55
[15] M. Cooter, the Ultimate Guide to Cloud Computing, Dennis Publishing Ltd, 2011
56