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MÁRIO JO ÃO RESENDE U NIPESSO AL, L DA

F ICHA DE PROCEDIMENT O DE SEGURANÇA

TRABAL HO S DE CO LO CAÇ ÃO DE INSTAL AÇÃO DE


F O TOVOL TAICO NA CO BE RTURA DE UM EDIF ICIO SITO EM
RUA DA FONTE NOVA

DO NO DA O BRA: ANA & BARRO S, L DA

Elaborado por: Elisabete Bessa

Fevereiro 2019
Indice

Caracterização dos Trabalhos .................................................................................... 3


Prazo de execução ..................................................................................................... 5
Plano de Trabalhos..................................................................................................... 5
Cronograma de Mão-de-Obra .................................................................................... 5
Condicionalismos........................................................................................................ 6
Riscos e Consequências associados a tarefa ............................................................ 6
Equipamentos ............................................................................................................. 8
Medidas de Prevenção ............................................................................................... 8
Equipamentos de Proteção Individual ...................................................................... 11
Materiais a utilizar ..................................................................................................... 11
Avaliação de Riscos ................................................................................................. 12
Plano de Emergência……………………………………………………………………...16
Procedimentos de segurança de apoio………………………………………………….16

Anexos
Anexo I- Plano de Trabalhos
Anexo II- Plano de emergência
Anexo III – Procedimentos de segurança de apoio
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE
FPS Nº 001
SEGURANÇA
MARIO JOAO RESENDE TRABALHOS DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
UNIPESSOAL, LDA Rev. 00
FOTOVOLTAICO NA COBERTURA DE UM EDIFICIO
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1. Caracterização dos Trabalhos

Atividades de colocação e instalação de fotovoltaico numa cobertura de um edifício.

Preparação do local, trabalhos preparatórios

Numa primeira fase que inclui pelo menos uma visita á obra são definidas as localizações ou
localização do sistema de autoconsumo, os percursos das cablagens através do edifício, tanto em
cobertura como no interior doo edifício, bem como a localização dos respetivos quadros elétricos da
instalação. É também definida o tipo de estrutura de suporte para o gerador fotovoltaico.

Instalação do gerador fotovoltaico


Na obra em causa o gerador fotovoltaico é aplicado sobre uma estrutura metálica plana desenvolvida
para fazer a ligação á cobertura inclinada do pavilhão e o suporte e fixação dos painéis fotovoltaicos.
Depois de definida a localização e orientação do gerador fotovoltaico os trabalhos desenrolam-se da
seguinte forma:
- Procedemos á colocação e montagem da estrutura de suporte do gerador fotovoltaico sobre a
cobertura do edifício;

Fig. 1 – Estrutura plana de suporte

- Realizada a montagem da estrutura de suporte passamos a instalação de todos os caminhos de


cabos e passagem de cabos elétricos, tanto sobre a cobertura como no interior do edifico até á
localização dos quadros elétricos e respetivos inversores do gerador fotovoltaico.

- Uma vez instalada a cablagem elétrica do gerador fotovoltaico passamos a aplicação dos painéis

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fotovoltaicos, são colocados os painéis sobre a estrutura de suporte e aparafusados á mesma mediante
a utilização de peças de ligação especificas de acordo com a estrutura de suporte. À medida que vão
sendo fixos os painéis fotovoltaicos são feitas as ligações elétricas entre eles e á cablagem elétrica
anteriormente instalada definindo assim as strings (conjunto de painéis ligados entre si) da instalação.

Fig.2 – Ligação do painel á estrutura

Fig. 3 – Ligações entre painéis

- Por fim são instalados os quadros elétricos e inversores são feitas as ligações destes ás cablagens do
gerador fotovoltaico, são realizadas medições elétricas e testes e em seguida é feita a ligação á rede
elétrica principal do edifício.

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Fig.4 – Inversores e quadros elétricos

2. Prazo de execução

A empreitada tem um prazo previsto de 15 dias de calendário, com data de inicio previsto para 11 de
Fevereiro 2019

3. Plano de Trabalhos

O plano de trabalhos encontra-se em anexo I.

4. Cronograma de Mão-de-Obra

Os trabalhos de colocação dos painéis fotovoltaicos serão assegurados por 4 colaboradores da


empresa Mário João Resende Unipessoal, Lda:

Experiência na
Formação em Segurança
Nome do Trabalhador Categoria Profissional realização de
no Trabalho
trabalhos

Carlos Daniel Cardoso Rodrigues Eletricista Sim Sim

Francisco Mouta Resende Servente Sim Sim

André Filipe Duarte PRE OFICIAL 2º ANO Sim Sim

Mário João Ferreira Resende OFICIAL ELECTRICISTA Sim Sim

Tabela 1. Listagem de trabalhadores da empresa Mário João Resende Unipessoal, Lda em Obra

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5. Condicionalismos

Sem prejuízo de outros que a Entidade Executante, venha a verificar identificam-se desde já como
maiores condicionalismos existentes na empreitada e no meio envolvente que, direta ou indiretamente,
podem prejudicar ou condicionar os trabalhos, os seguintes:
Infraestruturas existentes (placas em fibrocimento)
Entrada e circulação de pessoas no edifício (edifício ocupado por pessoas e máquinas)
Ruído provocado pelas máquinas utilizadas durantes os trabalhos
Edifício com altura de 6mts

6. Riscos e Consequências associados a tarefa

TRABALHOS RISCOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Esmagamento Utilizar cordas de manobra sempre que isso se


justifique;
Movimentação de elementos de Definição de zonas de interdição de presença de
peso/elevado e/ou grande trabalhadores durante a colocação dos painéis
dimensão com a plataforma e multifunções;
Interdição de trabalhos dentro do edifício.
Queda em Altura Utilização de cinto de segurança;
Queda em altura Uso de arnês de segurança (Chicote duplo) e com
Acesso a cobertura trava quedas;
Correta utilização da plataforma elevatória articulada;

Queda em Altura Instalação de linhas de vida na cobertura;


Utilização de cinto de segurança (chicote duplo);
Não deve ser permitido o uso de cordas de
sujeição com comprimento superior a 1,50m.
Devem serem usados dispositivos anti queda
Colocação de painéis fotovoltaico
com enrolador progressivo (auto-retráctil).
Todos os elementos (arnês, linha de vida, cordas
de sujeição, mosquetões e outros dispositivos)
devem ser revistos periodicamente e mantidos
de acordo com as instruções do fabricante;

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Utilização de calçado antiderrapante;


Utilização de capacete de segurança com
francalete;
Instalação de passadiços de acesso;
Corte Uso de proteção coletiva da rebarbadora;
O disco da rebarbadora deve ser o adequado ao
material que se é pretendido interverir;
Verificar se o disco da rebarbadora se encontra
em conformidade.

TRABALHOS RISCOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Contactos elétricos Verificar as ligações terras;


Passagem aérea de cabos e extensões
Projeção de particulas Uso de proteção ocular
Correta utilização do camião grua;
O manobrador do camião grua tem de estar
Queda do camião grua habilitado para esse efeito
Colocação de Painéis sobre a
Cumprir a carga máxima do camião grua
cobertura com auxílio de camião
Verificar a estabilidade do camião grua
grua
Queda de objetos Uso de capacete;
Não trabalhar por baixo da carga suspensa)
Não trabalhar sob negativos desprotegidos;
Diversos Planeamento dos trabalhos;
Verificação prévia de equipamentos e sua
utilização;
Arrumação do posto de trabalho e áreas
envolventes antes e depois dos trabalhos;
Trabalhos Diversos
Utilização de plataformas de trabalho
corretamente montadas;
Passagem aérea de cabos e extensões;
Não remoção de dispositivo de proteção
coletiva, em caso de necessidade de remoção

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de um dispositivo para a execução de um


trabalho, não abandonar o posto de trabalho
sem efetuar a sua remoção;

7. Equipamentos

- Plataforma elevatória articulada;


- Camião Grua;
- Passadiços de circulação de alumínio, de 2 a 3,00 m de comprimento, largura útil de 0,60
m, com plataforma de superfície anti-deslizante sem desníveis, com 100 kg de capacidade
de carga.
- Linha de vida + Arnês de segurança;

8. Medidas de Prevenção

De forma a prevenir a ocorrência de qualquer tipo de acidentes aquando da execução destes


trabalhos, nada como seguir normas de segurança rigorosas, tanto para trabalhos a longo prazo
como para trabalhos a curto prazo, como é o caso desta obra.

Devem ser adotadas medidas preventivas sempre que há risco de queda ao aceder a, trabalhar
em ou descer de uma cobertura.

Devem ser tomadas medidas de protecção coletiva contra os riscos de queda, antes de serem
tomadas medidas de protecção individual.

As medidas de prevenção de quedas devem ser postas em prática antes de se iniciar o trabalho
em altura e mantidas até à conclusão do mesmo.

Antes dos colaboradores acederem à cobertura pelo exterior, dois deles vão fazer a
fixação do sistema de linhas de vida acedendo ao cimo da fachada através da
plataforma elevatória articulada;
Os colaboradores ficaram ligados a plataforma elevatória, através de um cabo retrátil
com 12m, que por sua vez este ligado através de um mosquetão ao arnês do
trabalhador, ficando presos a este sistema até montagem do primeiro ponto de
fixação, ou seja, iram colocar o sistema de ancoragem usando a platibanda em

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betão existente.
Vai ser colocada uma linha de vida de 20m na divisória das águas da cobertura. (ver
figura 5).
O acesso à cobertura é feito através da plataforma articulada já no cimo da
cobertura, os trabalhadores só devem desligar-se da plataforma, quando estiverem
ligados ao cabo retrátil de 12m, ou as linhas de vida instaladas.
Os colaboradores sempre que utilizarem a plataforma articulada colocam o arnês na
plataforma para trabalharem de forma mais segura;
Os equipamentos que vão ser utilizados possuem toda a documentação necessária,
desde o Manual de Instruções (em Português) até aos registos de manutenção /
inspecção, assim como a verificação pelo Decreto-Lei 50/2005;
A plataforma elevatória será apenas manobrada por trabalhador devidamente
habilitado, isto é, com formação para tal.
A plataforma elevatória articulada tipo manitu será utilizada de acordo com as
instruções do fabricante.
Durante a sua elevação pela parte exterior até a cobertura, os trabalhadores
utilizarão arnês de segurança amarrado ao ponto de fixação da plataforma
elevatória.
Com o auxílio da plataforma elevatória articulada, efetuar-se á a montagem da linha
de vida com cabo de aço a qual será ancorada as extremidades da platibanda com
parafusos e olhais- P01 em aço forja galvanizados e fogo.

Figura 5 – Pontos de Amarração/Linha de Vida


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Fig.6 – Colocação dos paineis

Antes de sair da plataforma elevatória para subir acima a cobertura, os trabalhadores


deverão em primeiro desamarrar o seu arnês de segurança da linha de vida (do cesto) e
depois amarrá-lo a linha de vida (da cobertura). Só depois de estarem devidamente
amarrados é que os trabalhadores poderão subir acima da cobertura.

Após subida acima a cobertura (devidamente amarados), procederão a colocação dos


passadiços em alumínio sobre as telhas onde se efetuará caminho para os trabalhos de
colocação dos painéis.

Será garantida uma boa coordenação entre os vários intervenientes durante a execução
dos trabalhos;

A equipa que vai executar os trabalhos conhece bem o sistema a utilizar;

Os acessos aos locais de trabalho permitem a mobilidade necessária para efectuar o


trabalho em segurança e a rápida evacuação no caso de surgir uma situação de
emergência;

Será delimitada e sinalizada a zona de trabalhos,

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Os locais de trabalho serão mantidos limpos de recortes metálicos e limalha a fim de evitar
cortes e arranhões;

As zonas de trabalho serão diariamente limpas, especialmente as bancadas de corte e


rebarbagem, os entulhos serão depositados em local indicado e periodicamente serão
enviados para vazadouro;

Será assegurada uma iluminação mínima de 100 lux (natural ou artificial) medida a 2 m do
solo.

Os trabalhos serão realizados sem a presença de pessoas no interior do edifício.

9. Equipamentos de Proteção Individual

EPI’S

Capacete de proteção
Luvas de proteção
Botas com palmilha e biqueira de proteção
Colete refletor
Arnês de segurança

10. Materiais a utilizar

Para os trabalhos de em questão não serão utilizados produtos químicos

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11. Avaliação de Riscos

As seguintes tabelas destinam-se à análise das diferentes fases dos trabalhos com vista à identificação
dos potenciais riscos resultantes das atividades ou de possíveis interferências com pessoas,
instalações e materiais da empresa Mario Joao Resende Unipessoal, Lda, ou de outras empresas que
participem nestas atividades.
As medidas de prevenção de quedas em altura devem ser postas em prática antes de se iniciar o
trabalho em altura e mantidas até à conclusão do mesmo.
Para o levantamento dos riscos associados à realização das atividades e sua avaliação, o técnico de
segurança baseou-se no método de William T. Fine cujo resultado da avaliação se resume:

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VALORAÇÃO DO RISCO
FACTOR CLASSIFICAÇÃO VALOR
Frequente - Acidente como resultado mais provável e esperado, se a situação de 10
risco ocorrer.
Provável - Acidente como perfeitamente possível. Probabilidade de 50% 6

Raro mas é possível ocorrer - Acidente como coincidência rara. Probabilidade de 3


10%.
Probabilidade (P)
Remota - Acidente como coincidência remotamente possível. Sabe-se que já 1
ocorreu. Probabilidade de 1% .
Extremamente remota - Acidente como coincidência extremamente remota. 0,5
Virtualmente impossível (1 num Milhão) - Acidente como praticamente 0,1
impossível. Nunca aconteceu em muitos anos de exposição.

Catastrófico (Elevado número de mortes, perdas ≥ 1.000.000 € 100


Desastroso (algumas mortes, danos materiais e atrasos na produção) – Perdas ≥ 40
500.000 e <1.000.000 €
Muito sério (uma morte, danos materiais e atrasos na produção) - Acidente 15
Gravidade (G) mortal. Perdas ≥ 100.000 e <500.000 €
Sério (lesões com gravidade) - Incapacidade Permanente. Perdas> = 1.000 e 7
100.000 €
Importante (acidentes com incapacidade temporária) - Incapacidade Temporária. 3
Perdas < 1.000 €
Apreciáveis (lesões menores - Lesões ligeiras, Contusões, golpes) 1

Continuamente Muitas vezes por dia 10


Frequente Aproximadamente uma vez por dia 6
Ocasional > 1 Vez por semana e < a 1 vez por mês 5
Exposição (E)
Irregular ≥ 1 Vez por mês a < vez por ano 4
Rara (Sabe-se que ocorre, mas com baixíssima frequência) 1
Pouco Provável (Não se sabe se ocorre, mas é possível que possa acontecer) 0,5

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GP CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS DE ACTUAÇÃO

Grave e iminente. (Suspensão imediata da


≥ 400 Extremo
actividade perigosa)
Alto.
250 ≤ GP < 400 Muito Alto
(Correcção imediata)
Notável.
200≤ GP < 250 Alto
(Correcção necessária urgente)
Moderado.
85 ≤ GP < 200 Médio
(Não é urgente, mas deve corrigir-se)
Aceitável.
0 ≤ GP < 85 Baixo
(Pode omitir -se a correcção)

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AVALIAÇÃO DE RISCOS
Actividade: Colocação de Instalação de Fotovoltaico na Cobertura em chapa de fibrocimento
Avaliação do Reavaliação do
Identificação dos Riscos Controlo do Risco
Risco Risco
Nível Nível
Local de Localização
Actividade Perigo Risco P G E de Medidas de Prevenção P G E de
Trabalho do Dano
Risco Risco
Planear a deslocação antes de elevar a carga: remover possíveis obstáculos
do trajecto a fazer. Se a carga é demasiado pesada ou volumosa, recorrer a
equipamento auxiliar (plataforma elevatória) ou pedir o auxílio de outra pessoa;
Posturas Adoptar o posicionamento correcto: as pernas devem enquadrar a carga, as
Incorrectas Ergonóm Articulações 1 costas devem estar direitas e as pernas flectidas; No levamento de cargas é
6 3 180 importante a coluna manter-se direita, evitando assim sobre-esforços; Os
3 3 6 54
Movimentação icos (Coluna) 0
de Cargas braços devem estar estendidos. Devem acima de tudo suster a carga e não
Colocação e instalação de fotovoltaico”

levantá-la; Não elevar carga do chão até acima da altura da cintura num só
movimento; Formação e informação sobre os riscos associados ao movimento
manual de carga
Obra: Ana & Barros Lda

Avalie a carga, quanto ao peso, conteúdo, locais de manipulação. Prever o


Queda caminho a percorrer durante a movimentação, observando o caminho e
Transporte de possíveis obstáculos; Verifique se a carga está equilibrada e se não está
de Morte 6 7 6 252 sujeita a cair; Durante a movimentação das cargas não elevar cargas acima
3 3 4 36
Materiais
materiais dos colegas; Uso de calçado e capacete de protecção; Vedar o local no interior
e exterior do estabelecimento onde irá decorrer a substituição da cobertura.
Temperatura Stress Uso de vestuário adequado para o frio; Em dias de muito calor ingerir bastante
Múltiplas 6 3 1 18 água para evitar a desidratação; Redução do tempo de exposição.
1 1 1 1
Extremas Térmico
Aparafusar Cortes / Uso de equipamento de protecção individual, luvas de protecção, aquando do
Membros
Material / Uso Feriment 3 1 4 12 manuseamento do material e o uso de máquinas; Utilizar a caixa de primeiros 1 1 1 1
Superiores socorros para tratar ferimentos.
de Materiais os
Carga de Existência de meios de extinção adequados, revestidos e sinalizados; Formar
incêndio Incêndio e informar os colaboradores quanto às medidas de prevenção e protecção
Múltiplas 3 3 1 9 contra incêndios, utilização dos meios de combate a incêndio; Proibir de fumar
1 1 1 1
Equipamentos Explosão
Elétricos no local de trabalho.
Instalar uma linha de vida entre dois pontos seguros e posteriormente coloque
Uso de Queda o arnês de segurança; Lembrar que ao andar em cima do telhado o risco de
1 queda é muito elevado devido à fraca resistência das telhas; Colocar se
Plataformas em Morte 6 6 540 necessário pranchas de madeira pelos locais onde irá andar para que a
3 3 6 54
5
elevatórias altura pressão sobre as telhas seja reduzida; Não beber bebidas alcoólicas ou outras
drogas.
Queda Promover a arrumação e limpeza dos locais de trabalho; Manter desobstruídas
ao as áreas de passagem; Manter as áreas de trabalho com boa iluminação;
Pavimento Múltiplas 3 3 4 36 Andar – não correr; Não usar calçado aberto; Usar botas de protecção
1 1 1 1
mesmo
nível adequadas, com biqueira e palmilha de aço ou outro material equivalente

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12. Plano de Emergência


O Plano de emergência encontra se em anexo II.

13. Procedimentos de segurança de apoio


Os procedimentos de emergência de apoio encontram se em anexo III

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Anexo I

Plano de Trabalhos
Nome da Obra: Instalação de Gerador Fotovoltaico

Dono de Obra: Ana & Barros Lda

Data de inicio: 11 de Fevereiro de 2019

Data de conclusão: 1 de Março de 2019

Plano de Trabalhos Prazo de execução: 15 dias

Meses Fevereiro e Março de 2019


Descrição Semanas 1 2 3
Dia 11 12 13 14 15 18 19 20 21 22 25 26 27 28 1
Trabalhos preparatorios
Instalação de estrutura de suporte do gerador fotovoltaico
Instalação de cablagem eletrica e caminho de cabos
Instalação de paineis solares
Instalação de quadros eletrios e inversores
Ligações testes e ensaios

Mário João resende Unipessoal Lda. - Proencasas Construções


Contactos: João Resende – 968629057; E-mail: joaoresende.unipessoal@gmail.com
NIF: 508 615 062; Sede: Fermentãos Cx postal 521, 4690-757 Tendais
Anexo II

Plano de Emergência
PL ANO DE EMERGÊNCIA

MÁRIO JO ÃO RESENDE UNIPESSO A L, L DA

TRABAL HO S DE CO LO CAÇ ÃO DE INSTAL AÇÃO DE


F O TOVOL TAICO NA CO BE RTURA DE UM EDIF ICIO
SITO EM RUA DA FO NTE NOVA

Elaboração Verificação

(Medimarco – Serviços Médicos, Lda) (Mário João Resende)

Data Fevereiro 2019

Nome Elisabete Bessa

Rúbrica
Revisão: 00
PLANO DE EMERGÊNCIA Data: Fevereiro 2019
Página: 2 / 14
Mário João Resende Dono de Obra: Ana & Barros, Lda
Unipessoal, Lda
Empreitada: Trabalhos de colocação de instalação de fotovoltaico na cobertura
de um edifício sito em rua da fonte nova

ÍNDICE

1. Introdução .........................................................................................................................3

2. Definições .........................................................................................................................4

3. Identificação de possíveis cenários de emergência ...........................................................5

4. Respostas a emergências .................................................................................................7

4.1. Acidentes de trabalho ........................................................................................................7


4.2. Incêndios ...........................................................................................................................9
4.3. Catástrofe ........................................................................................................................ 10

5. Acionamento do plano de emergência ............................................................................ 11

5.1. Rede de comunicações a estabelecer ............................................................................. 12


5.2. Contactos de emergência ................................................................................................ 12

6. Sinalização de emergência ............................................................................................. 12

7. Ponto de encontro ........................................................................................................... 12

8. Caixa de primeiros socorros ............................................................................................ 13

9. Formação ........................................................................................................................ 14

10. Anexos ............................................................................................................................ 14

_____________________________________________________________________________________
Elaborado por: Elisabete Bessa (TSST)
Revisão: 00
PLANO DE EMERGÊNCIA Data: Fevereiro 2019
Página: 3 / 14
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Unipessoal, Lda
Empreitada: Trabalhos de colocação de instalação de fotovoltaico na cobertura
de um edifício sito em rua da fonte nova

1. Introdução

O presente Plano de Emergência foi elaborado no cumprimento do disposto no n.º 10


do Anexo II do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro para a empreitada de
Trabalhos de colocação de instalação de fotovoltaico na cobertura de um edifício sito
em rua da fonte nova.

Este documento tem como principal objetivo definir os possíveis cenários de


emergência que possam vir a ocorrer durante a realização da empreitada, bem como
os meios disponíveis e as formas de atuação que permitam uma resposta adequada e
eficaz, face ao tipo e dimensão da emergência, de forma a atingir os seguintes
objetivos:

 A tomada de decisões necessárias para minimizar os danos no ambiente, em


pessoas e materiais;
 Permitir a coordenação das intervenções com rapidez e eficácia, com os meios da
organização e a sua coordenação com os meios de socorro externos à
organização;
 Garantir a toda a estrutura organizacional o conhecimento antecipado dos perigos
e principais aspetos ambientais suscetíveis de causar situações de emergência e
riscos ambientais, e os respectivos meios de intervenção e proteção Ambiental;
 Garantir através de simulacros os conhecimentos adequados dos colaboradores
para fazer face às possíveis situações de emergência;
 Assegurar que, em caso de emergência, são informadas de forma adequada as
autoridades intervenientes e as partes externas interessadas.

Para além da identificação dos possíveis cenários de emergência e da descrição dos


respetivos modos de atuação, este Plano de Emergência inclui ainda uma lista de
contactos de emergência e a planificação da rotina de resposta em caso de acidente.

_____________________________________________________________________________________
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2. Definições

ACIDENTE
É o acontecimento não previsto, verificado no local e tempo de trabalho, que produz
direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que
resulte a morte ou redução na capacidade de trabalho ou de ganho.

ACESSO DE EMERGÊNCIA
É o acesso ao estaleiro de apoio e/ou frente de obra, que será utilizado por meios de
socorro que pretendam dar assistência a trabalhadores e/ou equipamentos que
tenham sofrido um acidente no estaleiro de apoio ou no exterior deste, desde que o
sinistro tenha sucedido nas imediações do mesmo e claramente por sua influência.

CATÁSTROFE
É toda a ocorrência grave ou muito grave que implique a perda de pelo menos um dia
a todo os trabalhadores, nomeadamente casos de auxilio à reconstrução de apoio e
todos os que envolvam grande número de perdas (humanas ou materiais).

PONTO DE ENCONTRO
É o espaço físico onde todos os trabalhadores se deverão concentrar imediatamente
após a ocorrência de um acidente grave ou catástrofe.

VIAS DE EVACUAÇÃO
Vias especialmente concebidas para encaminhar, de maneira rápida e segura, os
ocupantes para o exterior ou para uma zona isenta de perigo.

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ALARME
Sinal sonoro e/ou luminoso, para aviso e informação de ocorrência de uma situação
anormal ou de emergência, acionado por uma pessoa ou por um dispositivo ou
sistema automático, com vista à evacuação da totalidade dos ocupantes do edifício.

ALERTA
Mensagem transmitida aos meios de socorro, que devem intervir num edifício,
estabelecimento ou parque de estacionamento, em caso de incêndio, nomeadamente
os bombeiros;

3. Identificação de possíveis cenários de emergência

Praticamente todas as atividades desenvolvidas em obra apresentam riscos


associados. No entanto, a resposta em caso de acidente difere substancialmente de
caso para caso.
Identificam-se assim, as atividades que comportam riscos não aceitáveis sendo,
portanto, de controlo obrigatório:

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RISCOS ATIVIDADES

UTILIZAÇÃO PLATAFORMAS DE TRABALHO


MONTAGEM/DESMONTAGEM DE EQUIPAMENTO
QUEDAS A DIFERENTES NÍVEIS
EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES TÉCNICAS
DESLOCAÇÃO SOBRE COBERTURA EM FIBROCIMENTO
TRABALHOS COM EQUIPAMENTOS DE CORTE
CORTE E ELETRICOS
TRABALHOS COM FERRAMENTAS ELÉTRICAS
ESTALEIRO
INCÊNDIO TRABALHOS COM EQUIPAMENTOS

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4. Respostas a emergências

Neste documento, as emergências são divididas em:

ACIDENTE DE TRABALHO
INCÊNDIO
CATÁSTROFE

4.1. Acidentes de trabalho

Para o caso dos acidentes de trabalho, e quando estão envolvidos danos humanos
(lesões físicas), é fundamental garantir um primeiro socorro adequado e eficaz.

Perante um acidente, o encarregado deverá atuar da seguinte forma:

SOLICITAR O SOCORRO MENCIONANDO SEMPRE:


- LOCAL DO ACIDENTE
- TIPO DE ACIDENTE
- NÚMERO DE SINISTRADOS E O SEU ESTADO
- INDICAR O TIPO DE LESÕES APRESENTADAS (HEMORRAGIA, PERFURAÇÕES, ETC.) E

QUE PARTES DO CORPO QUE FORAM ATINGIDAS (MÃOS, PERNAS, ROSTO, ETC.)

- INDICAR A POSSIBILIDADE DE EXISTÊNCIA DE FACTORES AGRAVANTES, TAIS COMO:

PERIGO DE INCÊNDIO, EXPLOSÃO, ACIDENTE ELÉCTRICO.

COMUNICAR O ACIDENTE AOS RESPONSÁVEIS DA SEGURANÇA DA EMPREITADA


GARANTIR A ACESSIBILIDADE DOS MEIOS DE SOCORRO
SOLICITAR OUTROS MEIOS QUE POSSAM SER NECESSÁRIOS PARA AS OPERAÇÕES DE

SOCORRO

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Enquanto se aguarda pela chegada dos socorros externos há procedimentos que


devem ser seguidos:

NÃO DESLOCAR O ACIDENTADO (CASO NÃO SAIBA COMO O FAZER CORRECTAMENTE)


NÃO DAR A INGERIR AO ACIDENTADO NENHUM TIPO DE ALIMENTO (SÓLIDO OU LÍQUIDO)
DESIMPEDIR O LOCAL, NESTE SÓ DEVEM PERMANECER AS PESSOAS NECESSÁRIAS
PROTEGER O ACIDENTADO COM QUALQUER COISA QUE O MANTENHA QUENTE (CASACO,

MANTA)

ACALMAR O ACIDENTADO ATÉ A CHEGADA DOS MEIOS DE SOCORRO


GARANTIR QUE OS ACESSOS ESTÃO DESIMPEDIDOS, PARA QUE OS MEIOS DE SOCORRO

CONSIGAM CHEGAR AO LOCAL RAPIDAMENTE E SAIR DA MESMA FORMA

SE O ACIDENTE ENVOLVER CORRENTE ELÉCTRICA NINGUÉM DEVE TOCAR NO ACIDENTADO


SEM ANTES TER A CERTEZA QUE A CORRENTE ELÉCTRICA ESTÁ EFECTIVAMENTE

DESLIGADA

Em caso de acidente grave, este local deverá permanecer intacto até autorização em
contrário por parte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e restantes
entidades responsáveis pela realização de relatórios e investigações para o
apuramento das causas do acidente, como a Coordenação de Segurança em Obra e
o responsável de segurança da obra. Todos os equipamentos, estruturas e materiais
envolventes que possam estar direta e indiretamente ligados ao acidente devem
permanecer intactos e não devem ser movidos, salvo situações em que seja
necessário para socorrer os trabalhadores ou em que represente risco para os
mesmos.
Na eventualidade de ocorrer um acidente envolvendo máquinas, equipamentos e
sinalização temporária deve ser de imediato alertado para o facto a direção de obra, o

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técnico de segurança e o encarregado geral, de forma a garantir a reposição das


condições de segurança e a sinalização o mais rapidamente possível.
A esquematização da rotina de emergência a adotar em caso de acidente, é
apresentada em Anexo.

As fichas de prevenção de riscos relativas aos possíveis cenários de emergência


identificados também se encontram em Anexo a este Plano de Emergência.

4.2. Incêndios

Para os incêndios é necessária uma atuação eficaz e de acordo com as regras de


utilização dos equipamentos de combate a incêndios disponibilizados no estaleiro.
Após um incêndio, é também necessário obedecer a um conjunto de regras para
tratamento dos produtos resultantes da emergência e que serão descritas mais à
frente.

De forma a controlar eventuais focos de incêndio disponibiliza-se um extintor de pó


químico ABC de 6Kg. O extintor será colocado no foco da habitação ou será
guardado no interior da viatura que transporta os trabalhadores.
Os focos de incêndio devem ser combatidos imediatamente após terem sido
detetados e apenas com os extintores disponibilizados.
A origem de um foco de incêndio é determinante para o tipo de agente extintor a
utilizar, ou seja, pode não ser possível extinguir um foco de incêndio com um
determinado agente podendo mesmo criar um acidente grave.
Sempre que na origem de um foco de incêndio esteja uma substância química
deverá ser consultada a respetiva Ficha de Dados de Segurança do produto a
fim de averiguar qual o agente extintor adequado.
No caso em que o incêndio apresente elevado potencial para atingir grandes
proporções, devem ser alertados os bombeiros mais próximos do local, cujo número

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de contacto estará afixado em local visível no estaleiro e, caso seja necessário,


deverá ser dada ordem de evacuação de forma a permitir a intervenção eficaz dos
meios internos e externos adequados.

Após a ocorrência de um incêndio, todos os resíduos resultantes deverão ser


adequadamente identificados e segregados, de acordo com o Lista Europeia de
Resíduos (LER) e posteriormente encaminhados para destino final adequado por
empresas licenciadas.

A ficha de prevenção de riscos de emergência referente a incêndio encontra-se em


Anexo a este Plano de Emergência.

4.3. Catástrofe

Identificam-se, de seguida, os possíveis cenários de catástrofe que se podem verificar


na obra:

 Sismo de grande magnitude;


 Desmoronamento da estrutura

Na eventualidade de um acidente de grandes proporções ou catástrofe, todos os


trabalhadores devem dirigir-se para o ponto de encontro mais próximo. A evacuação
dos trabalhadores de cada frente de trabalho deverá ser sempre comandada pelo
encarregado, utilizando os acessos definidos, de forma a aceder o mais rapidamente
possível ao ponto de encontro, evitando a dispersão das pessoas e facilitando a
contagem dos mesmos.
Em geral, os pontos de encontro estão localizados junto a carrinha de transporte dos
trabalhadores que se encontra perto da entrada do edifício onde estão a ser
realizadas as obras de beneficiação.

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Os acessos e respectivos PONTOS DE ENCONTRO, previamente definidos, serão


divulgados aos trabalhadores pelo técnico de segurança ou encarregado na acção de
formação de acolhimento à obra e/ou na ação de divulgação do plano de emergência
da empreitada.

Para este tipo de ocorrência, nomeadamente desmoronamento de estruturas são


disponibilizados às equipas de socorro, todos os meios necessários pela equipa de
intervenção, de forma a socorrer rapidamente todos os eventuais sinistrados e a
remover, no mais breve espaço de tempo, os escombros e/ou detritos que
permaneçam na área da empreitada.

EM QUALQUER DOS CASOS É NECESSÁRIO QUE O LOCAL DO ACIDENTE SEJA


DEVIDAMENTE VEDADO E PARADOS OS TRABALHOS QUE, DIRECTA OU
INDIRECTAMENTE, POSSAM INTERFERIR COM A INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE,
TANTO POR PARTE DOS SERVIÇOS INTERNOS, COMO PELAS ENTIDADES OFICIAIS.

5. Acionamento do plano de emergência

Sempre que se verifique uma situação de emergência que implique a evacuação total
ou parcial da obra, será dada o sinal de alarme e, caso seja necessário, o sinal de
alerta aos meios de socorro exteriores.
Após a evacuação será efetuada a contagem dos trabalhadores com a finalidade de
apurar a existência de desaparecidos. Para isso, e a fim de tornar o processo de
contagem mais célere, o Encarregado de Obra dividirá os trabalhadores por equipas,
de preferência por especialidade e/ou empresa, sendo os respetivos
encarregados/chefes de equipa das empresas a fazer a contagem do pessoal em
obra e a transmitir os resultados da contagem.

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Será o responsável da obra, neste caso o sr Mario Resende, em caso de Emergência


decidirá a necessária evacuação da obra.
Apenas o Diretor de Obra ou o Encarregado está autorizado a dar o sinal de alarme.

5.1. Rede de comunicações a estabelecer

As comunicações entre os responsáveis (Encarregado, Diretor de Obra, TSHT) da


empreitada, fazem-se utilizando telefones móveis. Em Anexo podem ser consultadas
as listas de contactos a estabelecer em caso de emergência.

A esquematização da rotina de emergência estabelece o procedimento de obra em


caso de acidente e o fluxograma respetivo da cadeia de comandos a estabelecer.

5.2. Contactos de emergência

Será afixada no estaleiro ou guardado dentro da carrinha de transporte dos


trabalhadores e facultada aos principais responsáveis no início da empreitada, uma
lista dos contactos de emergência, que se encontra Anexa ao documento.

6. Sinalização de emergência

Pelo facto de se tratar de uma obra de curta duração e sem estaleiro propriamente
dito, não será utilizada sinalização de emergência dos extintores, caixa de primeiros
socorros e ponto de encontro.

7. Ponto de encontro

Para esta empreitada, ficou decidido que o ponto de encontro ficará junto a entrada
principal do edifício onde estão a ser realizadas as obras de beneficiação.

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8. Caixa de primeiros socorros

Em obra será garantida a presença de uma caixa de primeiros socorros. A caixa de


primeiros socorros deverá estar resguardada do sol e do calor e ser de fácil acesso
para qualquer pessoa.

A localização da caixa de primeiros socorros será divulgada pelo técnico de


segurança ou encarregado e a verificação destas e a reposição do material em falta
será efetuada pelo mesmo.

Em termos de conteúdo, deverão possuir, no mínimo:

SOLUÇÃO ANTI-SÉPTICA;
COMPRESSAS;
LIGADURAS;
ADESIVO;
GASES ESTERILIZADAS;
TESOURA;
LUVAS DE LÁTEX EM EMBALAGEM FECHADA;
PENSOS RÁPIDOS;
SORO FISIOLÓGICO;

O registo de verificação do conteúdo de caixas de primeiros socorros encontra-se em


anexo. O seu preenchimento deverá ser, no mínimo, mensal ou sempre que se
verifique um acidente para que o material em falta seja reposto.

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9. Formação

O conteúdo deste Plano de Emergência será divulgado a todos trabalhadores durante


as ações de formação de acolhimento, dando-se especialmente ênfase aos seguintes
pontos:

 Localização e divulgação das plantas de emergência (vias de evacuação,


pontos de encontro, extintores e caixas de primeiros socorros);
 Resposta a emergências (acidente, incêndio, catástrofe);
 Rede de comunicações a estabelecer;
 Socorristas em obra;
 Contactos de emergência.

10. Anexos

Anexo I – Rotina de Emergência


Anexo II – Contactos de Emergência

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ANEXO I – ROTINA DE EMERGÊNCIA
ACIDENTE

AVISAR AVISAR
AVISAR - DIRECÇÃO DA OBRA - COORD. SEGURANÇA
ENCARREGADO DE FRENTE - ESTRUTURA DE SEGURANÇA DA - DONO DA OBRA
OBRA - ENTIDADES OFICIAIS

1. AVISAR
SOCORRISTA DA OBRA
112
- IDENTIFIQUE O LOCAL EXACTO DO ACIDENTE

2. CHAMAR - DECREVA O ACIDENTE O MELHOR POSSÍVEL


SOCORRO EXTERNO
- IDENTIFIQUE O N.º DE SINISTRADOS E A GRAVIDADE DAS
LESÕES

- INDIQUE O ACESSO MAIS FÁCIL AO LOCAL


3. VEDAR
LOCAL DO ACIDENTE

4. GARANTIR
ACESSIBILIDADE DOS MEIOS DE
SOCORRO
ANEXO II – CONTACTOS DE EMERGÊNCIA
CONTACTOS DE EMERGÊNCIA
Empreitada: Trabalhos de colocação de instalação de fotovoltaico na cobertura de um edifício sito em rua da
fonte nova

Emergência (N.º Emergência Europeu) 112

Bombeiros Voluntários Portuenses 226 151 800

Hospital Padre Américo


255 714 000

GNR Penafiel 255 710 940

Proteção Civil 808 210 056

Eletricidade do Norte 800 246 246

Telecom Portugal (atendimento clientes) 16 200 / 16 206

Penafiel Verde Águas de penafie 800205611

CIAV – Centro de Informação Antivenenos 808 250 143

ACT Penafiel 255 729 600

Representante
Mário Resende 968629057
Entidade Executante
Medimarco - Serviços Médicos, Lda
TSST 255 538173
Anexo III

Procedimentos segurança apoio


Lista de procedimentos de segurança de apoio

PS01- Ruído
PS02 – Movimentação manual de cargas
PS03 – Plataformas elevatórias
PS04 – Trabalhos em coberturas
PS05 – Rebarbadoras
PS06 – Ferramentas Manuais e portáteis de accionamento motriz
PS07 – Movimentação mecânica de cargas
PS08 – Montagem, desmontagem, utilização de linha de vida e arnês de
segurança
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS01
Mario João Resende
Unipessoal, Lda Rev. 00
Exposição ao Ruído Página 1 de 3

1. Caracterização

Os níveis elevados de ruído implicam riscos para a saúde e a segurança dos


trabalhadores.
As consequências da exposição ao ruído no Homem são cumulativas, ou seja, os
efeitos causados pela exposição de ontem, somam-se aos de hoje e amanhã e assim,
progressivamente, o sistema auditivo (e não só) vai-se deteriorando:

• Fisiológicas – Lesões do aparelho auditivo, distúrbios gastrointestinais, perturbações


do sistema nervoso central, contração dos vasos sanguíneos e dos músculos do
estômago.

• Psicológicas – Alteração do equilíbrio psicológico, irritabilidade em pessoas tensas,


agravamento de estados de angústia em pessoas depressivas.

• Outras – Dificuldades na comunicação oral, influência negativa na produtividade e na


qualidade dos produtos. A fadiga geral e a irritabilidade contribuem para a ocorrência
de acidentes.

− Os efeitos do ruído no Homem caracterizam-se por:

Elaborado por: Elisabete Bessa Verificado por: Aprovado por:


(TSST)
Data: Fevereiro 2019 Data: Data:
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS01
Mario João Resende
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Exposição ao Ruído Página 2 de 3

• I: Efeitos psíquicos, sem excluir alguns efeitos fisiológicos


• II: Efeitos psíquicos e fisiológicos, sobretudo ao sistema neurovegetativo
• III: Lesões irreversíveis no sistema auditivo
• IV: Danos irreversíveis na audição e nas células nervosas à superfície da pele

2. Riscos e Consequências associados a tarefa

Riscos

1. Perda da capacidade auditiva


2. Distúrbios gastrointestinais

3. Interferência na comunicação

3. Medidas de Prevenção

3.1 Medidas de Carácter geral

− Identificar as máquinas ruidosas e, se possível, atuar na organização do trabalho de


modo a diminuir o ruído ambiente e/ou o número de pessoas afetadas.

− Organizar o trabalho de modo a diversificar a atividade e permitir a rotatividade.

− Sempre que os trabalhadores estejam expostos a um nível de ação pessoal diária


igual ou superior a 80 dB(A), devem:

• Utilizar proteção auricular adequada às características do ruído;

• Ser objeto de vigilância médica, incluindo exames audiométricos periódicos.

Elaborado por: Elisabete Bessa Verificado por: Aprovado por:


(TSST)
Data: Fevereiro 2019 Data: Data:
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS01
Mario João Resende
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Exposição ao Ruído Página 3 de 3

• Colocar sinalização de “Protecção obrigatória dos ouvidos”.

− Executar medições do ruído, de acordo com a legislação aplicável.

− Em função das medições de ruído, escolher EPI adequados e de acordo com a


legislação.

3.2 Medidas Organizacionais

• Execução de trabalhos ruidosos em períodos de menor presença de pessoas

• Limitação do tempo de exposição:

� Rotação das pessoas expostas


� Intervalos

• Aquisição de equipamentos, tendo em conta o fator ruído

4. Equipamentos de Proteção Individual

EPI’S

Protetores ou obturadores auriculares

Elaborado por: Elisabete Bessa Verificado por: Aprovado por:


(TSST)
Data: Fevereiro 2019 Data: Data:
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS02

Mario João Resende


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Movimentação manual de cargas
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1. CARACTERIZAÇÃO
Qualquer operação de transporte e sustentação de uma carga, por um ou mais trabalhadores, que devido às suas características ou condições
ergonómicas desfavoráveis, comporte riscos para os mesmos, nomeadamente na região dorso-lombar.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES

 Queda a nível diferente de pessoas/materiais;  Pancadas /cortes;


 Queda aomesmonível;  Projecção de fragmentos oupartículas;
 Quedadeobjectos; Sobre-esforços ou posturasinadequadas;
 Choque comobjectos;
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 Devem ser adoptadas as medidas de organização do trabalho adequadas ou utilizados meios apropriados, nomeadamente equipamentos
mecânicos de modo a evitar a movimentação manual de cargas pelostrabalhadores;
 Sempre que não seja possível evitar a movimentação manual, o empregador deve adoptar medidas que atenuem a penosidade do trabalho e
evitem os riscos, nomeadamente, os trajectos efectuados com cargas devem ser o mais curtopossível;
 Devem ser movimentadas por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30 kg em operações ocasionais e 20 kg em
operações frequentes. Com arestas cortantes ou que tenham de ser manipuladas à distância dotronco;
 Os trabalhadores serão informados sobre os riscos potenciais para a saúde derivados da incorrecta movimentação manual de cargas bem
como acerca da forma correcta demovimentação;
 Os locais onde se movimentam as cargas devem ter espaço livre suficiente, piso regular e não escorregadio e temperatura, humidade e
ventilação de aradequadas;
 Quando as cargas são movimentadas por dois trabalhadores, um deles deve dirigir asmanobras.
Elevação da Carga
 Deve observar as características da carga antes de iniciar a suaelevação;
 Deveposicionar-sejuntoàcarga,colocandoumpéatrásdacargae outrolateralmenteà mesma,deformaa manterocorpoequilibrado;
 Deveagachar-sedobrandoosjoelhos,comascostasdireitas,deformaacoçaropeitoomaispróximopossíveldacarga;
 Deve segurar a carga com ambas as mãos, agarrando-a com as palmas das mãos e os dedos para evitar queescorregue;
 Deve utilizar a força das pernas porque estes músculos são os mais fortes do corpo. Para isso, deve baixar-se flectindo os joelhos sem se
sentar noscalcanhares;
 Deve levar a carga mantendo as costas direitas e carga o mais próximo possível docorpo;
 A carga deve ser elevada e deslocada com os braçosestendidos;
 Para pousar a carga, deve flectir os joelhos mantendo das costasdireitas.
Transporte da Carga
 Deve transportar a carga mantendo o corpo direito e emequilíbrio;
 Deve agarrar a carga de formasimétrica;
 Deve transportar a carga com os braços estendidos. Devem suster a carga e nãolevantá-la;
 Deve procurar o equilíbrio tendo em conta a posição dos pés, afastados, um à frente do outro. Centro de gravidade da carga deverá estar o
mais próximo possível docorpo;
 Deve transportar a carga numa posição que não dificulte a visão nem oandar;
 Deve colocar as mãos correctamente, usando as palmas das mãos e a base dos dedos, para que a superfície de contacto com a carga seja a
maior possível.
TrabalhoemEquipa
Cargas Especiais (Devido à forma ou volume)
O encarregado
Para colocar umoubidão
alguém(oupor ele designado
garrafas de gás) deve, em função
na posição do peso
vertical, deveecolocar-se
forma da carga,
junto determinar o número
ao topo superior de trabalhadoresnecessários;
o bidão, com os pés afastados (um
ligeiramente à frente do outro) abaixar-se flectindo os joelhos, agarrar o topo
 Deve planear toda a movimentação e explicarão trabalhadores a sequência deoperações; fortemente, com ambas as mãos e elevar-se mantendo as costas
direitas e exercendo a força com aspernas;
 Deve
 Paracolocar os trabalhadores
transportar um tubo, devenascolocá-lo
posiçõesnadevertical
trabalho, por ordem
e pousá-lo de estatura,
sobre o ombro.com os mais baixos àfrente.
 Este tipo de carga deve ser transportada ao ombro, inclinado para cima e com a frente mais alta, de forma a não embater na cara de
quemcircula.

4. EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI)


 Capacetedeprotecção;  Colete de altavisibilidade;
 Botas deprotecçãomecânica;  Luvas de protecçãomecânica;

1/1
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS03
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Plataforma elevatória Rev. 00
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1 CARACTERIZAÇÃO

Estes equipamentos elevatórios são constituídos por plataformas de trabalho assentes


numa estrutura elevatória geometricamente deformável. Permitem a realização de tr a-
balhos em pontos elevados, possibilitando a um ou mais trabalhadores actua r na proxi-
midade da frente de trabalho. As plataformas podem variar a sua altura, permitindo ao
trabalhador actuar em diferentes níveis com as ferramentas e materiais.

2 RISCOS MAIS FREQUENTES

Queda de objectos
Queda em altura
Quedas ao mesmo nível
Atropelamento
Sobreesforços
Electrocussão
Choque com objectos
Esmagamento
Entaladela
Capotamento e colisão

3 MEDIDAS DE PREVENÇÃO

As plataformas elevatórias s ão normalmente constituídas por:

1. Um Bastidor móvel, que é a base da platafo r-


ma elevatória móvel de pessoas . Pode ser
accionado por arraste ou autopropulsão. O
bastidor móvel tem um comando auxiliar, que
pode ou não estar equipado com estabilizad o-
res;
2. Uma Estrutura Extensível, unida ao bast idor,
que permite a elevação da plataforma de tra-
balho até à posição des ejada. A dita estrutu-
ra extensível pode ser do tipo tesoura ou de
braço telescópico simples ou articul ado;
3. Uma plataforma de trabalho (cesto), compos-
ta por uma base cercada por um gua rda-
corpos.

Para o correcto funcionamento da plataforma elevatória é nec essário que o operador tenha
noção dos alcançes e alturas do equipamento que está a operar. Estas informações estão
descritas no manual de funcionamento da máquina.

1/6
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS03
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Plataforma elevatória Rev. 00
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As plataformas elevatórias podem ter os s eguintes tipos de utilização :

• Utilização Fixa , em que o bastidor


móvel só se poderá deslocar com a
estrutura extensível fechada, em
posição de transporte. Dentro desta
categoria estão por exemplo as
taformas elevatórias cuja elevação
se faça sobre um eixo vertical, de
braço telescópico ou tipo tes oura,
com bastidor accionado por empur-
rão ou arraste.

• Utilização Contínua , onde a desloca-


ção do operador pode efectuar -se
com o cesto em posição elevada e
ocupado pelo pessoal previsto para o
efeito. O controle do conjunto é
garantido por um comando instalado
no cesto.

Os diferentes equipamentos devem ser utilizados de acordo com as instruções do


seu fabricante. Os operadores nunca deverão adaptar determinado equipamento
para outro tipo de utilização. (ex: o equipamento de utilização fixa ser utilizado
como de utilização contínua).

Antes da movimentação consultar o diagrama


de cargas específico do equipamento tendo em
conta o ponto mais desfavorável da
movimentação.

A capacidade de carga permitida depende da


força exercida, braço de carga e da altura
(distância) de trabalho.

Testar os órgãos mecânicos antes do início dos trabalhos;


Conservar o aviso sonoro de marcha -atrás;
Garantir a qualificação do operador;
Não transportar pessoas fora do local apropriado;

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS03
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Plataforma elevatória Rev. 00
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Verificar regularmente a press ão dos pneus de acordo com as instruções do


fabricante;
O operador deverá utilizar os acessos à s plataformas previstos pelo fabricante ;

A operação de uma plataforma elevatória deverá ser efectuada por 2 pessoas:


• Uma que manobre e trabalhe no cesto da plataforma (Operador);
• Outro, no solo, que tem a seu cargo as manobras de intervenção auxiliar
(ex. sinalização gestual das operações), o comando em caso de acidente ou
avaria, o impedimento da circulação de máquinas ou peões em redor da pl a-
taforma elevatória e a condução do operador da cesta em caso de necess i-
dade. O operador auxiliar tem a importante função de manter as condições
de segurança do operador do cesto, libertando este último para o trabalho
que está a executar.

As plataformas elevatórias estão sujeitas ao princípio da alavanca:

• L - Ponto de aplicação da força no


braço;
• a - Distância do Ponto de Aplicação
da força ao ponto de apoio do equ i-
pamento (roda);
• G - Centro de Gravidade da platafo r-
ma;
• b - Distância do Centro de Gravidade
ao ponto de apoio do equipamento;

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS03
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Plataforma elevatória Rev. 00
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Se o momento de carga (L x a) for igual ao mome nto da plataforma (G x b), a plata-


forma elevatória já está sobrecarregada, existindo o risco de tombo ou capotame n-
to.
Ao utilizar estes equipament os ter em considera-
ção:
• Não sobrecarregar os equipamentos, caso
eles permitam o manuseamento de ca rgas;

• Garantir que não existem pessoas à volta;

• Ver a capacidade dos meios de lingagem.


Quando existir a necessidade de utilizar
meios de lingagem numa ope ração, deverá
sempre ser observado qual o método mais
adequado para a operação e a capacidade
dos meios de lingagem a ut ilizar.

Há que ter atenção redobrada nas movimentações da plataforma. Existem riscos


como, por exemplo:

• O choque contra uma estrutura, um muro ou um objecto móvel, como uma


grua, outra plataforma ou uma grua -ponte;

• O bloqueamento, ao passar por debaixo de um passadeira aérea, varanda ou


estrutura.

O operador, durante a movimentação do cesto e do próprio equipamento, deverá


estar com a total noção do que se encontra em seu redor d e modo a evitar choques
ou bloqueamentos. O conhecimento de todos os comandos ajuda a uma operação
segura e eficiente ;
Se a visibilidade exterior for deficiente entre o solo e a plataforma, o condutor
deve interromper o
trabalho.

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS03
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Plataforma elevatória Rev. 00
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O operador não deve utilizar a plataforma quando a velocidade do vento é superior


à velocidade limite fixada pelo fabricante. Com a existência de vento, não devem
manipuladas placas, cartazes, etc;

O condutor da plataforma deverá estar equipado com cint o de segurança que


amarrará nas anilhas de segurança previstas para o efeito, evitando assim ser
projectado em caso de colisão com algum veículo ou máquina.

É proibido:
• Circulação em zonas em que não seja previsto o seu uso;
• Abandonar ou estacionar a máquina em rampas e taludes;
• Trabalhar em desníveis ou taludes excessivos e com terreno que não garanta
a segurança;
• Abandonar a máqui na com o balde ou outros acessórios levantados ;
• Abandonar a máquina sem colocar os comandos na posição de paragem,
accionar o travão de mão e retirar a chave de ignição;
• Limpar, lubrificar ou afinar elementos da máquina com esta em mov imento.
Respeitar os sinais de circulação e restantes disposições da circulação no est aleiro;
Não arremessar materiais/ferramentas em altura;

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS03
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Plataforma elevatória Rev. 00
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Assegurar iluminação adequada da zona de trabalhos;


Evitar manobras bruscas;
Manter a distância ao bordo dos taludes (mínimo 60 cm);
Guardar as distâncias de segurança, nomeadamente às linhas eléctricas, peças e
instalações em tensão (conforme FPS05 – Trabalhos próximos de instalações em te n-
são);
Assegurar a operação e manutenção por pessoas especializadas (devidamente hab i-
litadas com conhecimento dos limites das características da máquina, bem como o
espaço necessário para manobrar);
Utilizar EPI adequados (capacete, botas, luvas, óculos e máscara) durante as op e-
rações de manutenção;

4 EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

Capacete de protecção
Botas de protecção mecânica
Luvas de protecção mecânica
Sistema anti -quedas
Sistema de amarração ao posto de trabalho
Colete reflector

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS04
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Trabalhos em coberturas Rev. 00
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1 CARACTERIZAÇÃO

Trabalhos em coberturas - Engloba as actividades de construção, montagem e desmantelamento


dos elementos de suporte, conservação, reparação e limpeza, sobre coberturas planas e inclinadas.

Asna – Armação de madeira ou ferro, de forma triangular, destinada a suportar telhados.

Madre – Cada uma das vigas que se colocam horizontalmente sobre as pernas de uma asna para
assegurar a sua fixação.

O acesso à cobertura de edifícios pode ocorrer no desenvolvimento das seguintes actividades:

• Colocação da cobertura, propriamente dita;


• Trabalhos de impermeabilização e pintura;
• Trabalhos de manutenção ou reparação;

2 RISCOS MAIS FREQUENTES

Quedas em altura, em consequência de:


• Rotura de pontos frágeis que não suporta o peso de um homem;
• Aberturas não assinaladas e desprotegidas;
• Desequilíbrios junto da periferia, quando desprovida de guarda-corpos.
• Queda de objectos por desabamento ou desmoronamento;
• Queda de objectos em manipulação;
• Queda de objectos desprendidos;
• Pancadas e cortes por objectos ou ferramentas;
• Projecção de fragmentos ou partículas;
• Entaladela ou esmagamento por ou entre objectos;
• Exposição a substâncias nocivas ou tóxicas;
• Contactos eléctricos;
• Exposição ao ruído;
• Exposição a vibrações.

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS04
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pessoal, Lda Trabalhos em coberturas Rev. 00
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3 MEDIDAS DE PREVENÇÃO

 Antes de iniciar os trabalhos, deve ser efectuada uma avaliação prévia do estado de conservação
da cobertura, devendo ser escoradas e/ou consolidadas as asna e os barrotes que não apresen-
tem resistência necessária. Este trabalho deve ser executado com muito cuidado e recorrendo a
plataformas de trabalho;
 Antes de iniciar os trabalhos deve-se planear toda a intervenção tendo em conta os seguintes
requisitos:
Tipo de telha, o seu estado e resistência;
Grau de inclinação do telhado;
Materiais e equipamentos necessários à execução do trabalho;
Definição de trajectos, tendo por objectivos deslocamentos racionais sobre o telhado;
Delimitação e sinalização das áreas previstas para içar materiais, bem como de outras áreas
susceptíveis de serem afectadas;
Condições climáticas expectáveis;
Necessidade de montar protecções colectivas;
Caso seja necessário, definição de locais de instalação das linhas de vida para amarração do
arnês anti-queda;
Controlo médico e qualificação técnica dos trabalhadores.
Antes de iniciar os trabalhos deve proteger todo o perímetro da cobertura e outras aberturas even-
tualmente existentes com guarda-corpos. Se tal não for possível, todos os trabalhadores devem
usar arnês de segurança amarrado a um elemento de construção que ofereça resistência suficiente.
Se os andaimes de construção estiverem montados, poderão ser acrescentados para subirem um
metro acima da cota da cobertura (se envolverem todo o perímetro);
Deve ser instalada uma escada de acesso adequada (principalmente em resistência e largu-
ra), exercendo-se vigilância constante sobre a mesma;
As paletes de telha devem ser içadas para a cobertura, ao ritmo a que vão sendo usadas, de
forma a evitar sobrecargas. Devem ser depositadas, repartidas pelas vertentes, de forma a
evitar sobrecargas e movimentações desnecessárias do pessoal sobre a cobertura;
As paletes devem ser descarregadas sobre plataformas horizontais, montadas sobre plintos
em cunha que atenuem a pendente, de forma a evitar deslizamentos;
O material das asnas, barrotes e ripado, só deve ser içado, de forma sequencial, para ser
montado de imediato;
Os rolos de tela asfáltica devem ser repartidos uniformemente pela placa, calçados com
cunhas para evitar que rolem e distribuídos pelas zonas de trabalho;

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS04
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Trabalhos em coberturas Rev. 00
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Durante a colocação da tela asfáltica deve ser colocado um extintor de 6 Kg de pó químico


polivalente na frente de trabalhos;
O cascalho de acabamento (ou outro acabamento qualquer) somente deve ser içado, de for-
ma sequencial, quando for necessário;
Deve ser rigorosamente proibida a circulação directa sobre a cobertura, devem ser colocadas
pranchas ou estrados de alumínio, fixadas aos pontos firmes da cobertura. As pranchas de
madeira devem ser ripa pregadas, salientes e as seguintes dimensões mínimas:
 Comprimento – 4m
 Largura – 40cm
 Espessura – 35mm
Deve circular horizontalmente seguindo as linhas de resistência e evitando os beirados da
cobertura;
Não deve aplicar cargas ao beiral ou ao algeroz (nem sequer encostar escadas a estes
elementos);
Se a zona interior da edificação tiver um pé direito superior a dois metros, devem ser mon-
tadas redes de protecção anti-queda;
Os entulhos devem ser descidos em calhas devidamente vedadas e com troços nunca
superiores à altura de 2 pisos. A saída inferior de cada calha deve ter um comporta para
fazer parar o material. Deve ser rigorosamente proibido que os trabalhadores retirem mate-
rial das calhas usando as mãos. Deve ser vedado e sinalizado todo o perímetro da área de
descida dos entulhos;
As peças que vão ser soltas (caso de reparações ou reconstruções), devem ser desmonta-
das sem conduzirem os trabalhadores a movimentos bruscos, devendo ser retiradas com
cuidado. Não devem, em caso algum, ser arrancadas com o auxílio da grua;
O material da cobertura deve ser retirado de forma progressiva e de ambos os lados para
evitar desequilíbrios;
Os materiais da cobertura, à medida que são retirados deve-se proceder à sua descida
através de caleiras e/ou com auxilio da grua ou guincho;
O trabalho deve ser suspenso quando soprar vento superior a 40 km/h ou quando chover
com intensidade;
As zonas onde exista clarabóias devem ser protegidas com redes anti-queda;
A zona de trabalhos deve-se manter limpa de detritos e lixo (plásticos, cartões e restos de
embalagens). Para tal, deve ser limpa diariamente;
Os acessos devem ser mantidos limpos e desimpedidos;
No caso de ser necessário utilizar equipamento de protecção individual anti queda, não deve
ser permitido o uso de cordas de sujeição com comprimento superior a 1,50m. Devem se
usados dispositivos anti queda com enrolador progressivo (auto-retráctil). Todos os elementos

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS04
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Trabalhos em coberturas Rev. 00
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(arnês, linha de vida, cordas de sujeição, mosquetões e outros dispositivos) devem ser revis-
tos periodicamente e mantidos de acordo com as instruções do fabricante;
Não devem ser executados trabalhos em coberturas com linhas eléctricas aéreas a menso de
5 metros. Nesses casos deve-se solicitar ao concessionário o corte de energia ou a protecção
das linhas;
Não utilize o sistema de pára – raios como pontos de fixação;
Evite chegar a menos de dois metros das bordas do telhado;
Caso o trabalho exija proximidade das bordas, deve se utilizar sempre cinto de segurança
modelo para – quedista (com dois talabartes) preso aos cabos guias ou pontos firmes;
É proibido correr sobre os telhados;
Nunca andar directamente sobre as telhas, utilizar tabua com antiderrapante;
Nunca armazenar qualquer tipo de material sobre os telhados num mesmo ponto;
Nos prédios que dispõe do sistema de passarelas, essas deverão ser utilizadas para cami-
nhar sobre o telhado até ao ponto mais próximo da realização do serviço;
É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja
emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser pre-
viamente desligado para a realização desses serviços.

 Verificar de que material é feita a cobertura e o seu grau de robustez;

Em coberturas inclinadas ou cuja superfície ofereça perigo de escorregamento, utilizar


escadas de telhador ou tábuas de rojo;
Em telhados de fraca resistência aplicar plataformas robustas e apoiadas em locais
sólidos, no sentido de distribuir o peso do trabalhador por uma maior superfície.

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS04
Mario João Resende Uni-
pessoal, Lda Trabalhos em coberturas Rev. 00
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Impedir que o trabalhador se apoie em pontos frágeis;


Colocar guarda-corpos e tábuas de pé na periferia da cobertura, quando os trabalho se
desenvolvam neste local;

 Sinalizar e delimitar as aberturas com guarda-corpos;

Em trabalhos de curta duração, a utilização de equipamento de protecção antiquedas poderá


ser suficiente.

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS04
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pessoal, Lda Trabalhos em coberturas Rev. 00
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4 EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL


 Capacete de protecção
 Calçado de segurança com biqueira de aço e rasto anti-derrapante
 Sistema de protecção anti-queda (arnês de segurança e cinto de trabalho)

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS05

Mario João Resende


Unipessoal, Lda Rev. 00
Rebarbadora
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1 CARACTERIZAÇÃO

Estas ferramentas destinam-se ao rebarbe, corte e rectificação de metal e pedra sem a


utilização de água. Esta ferramenta pode ainda ser utilizada, com os acessórios adequa- dos,
para escovar e lixar.
Este equipamento é utilizado para esmerilar metal sólido ou fundido, remoção rápida de
rebarbas, alisamento de grandes juntas de soldagem, corte profundo em metais, remoção de
rebarbas e de ferrugem em lâminas de metal, e corte de betão ou pedras de pavimen- to.

2 RISCOS MAISFREQUENTES

Cortes
Electrocussão
Projecção de fragmentos ou partículas
Ruído
Inalação depoeiras
Queda deobjectos
Esmagamento
Entaladela
Golpes eperfurações
Lesõesoculares
Incêndio

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS05

Mario João Resende


Unipessoal, Lda Rev. 00
Rebarbadora
Página 2 de 3

3 MEDIDAS DEPREVENÇÃO

3.1 Antes de iniciar os trabalhos

 Verificar:
Estado dasprotecções;
Estado de desgaste do disco e se o mesmo não apresenta fissuras (devem ser
sempre substituídos os discos danificados);
Montagem, aperto e rotação dodisco;
Montagem e fixação da pega lateral;
Utilização de discos apropriados ao trabalho a efectuar e à rebarbadora;
Isolamento dos cabos, bom estado das ligações e bucins;
Extensões e tomadas não se encontram sobre superfícies com humidade;
Interruptor desligado, antes de ligar a rebarbadora à corrente;
Extensõesde220V,semcontactodeterra(duploisolamento,classeIICE);
Caixa de distribuição de energia com diferencial de protecção de 30mA e
disjuntorapropriado;
Recomenda-se que, antes de utilizar a equipamento de trabalho pela primeira
vez, o operador receba formação / sensibilização prática sobre a mesma;
Devem ser tomadas medidas de protecção, se durante o trabalho existir a
possibilidade de serem produzidos pós nocivos à saúde, inflamáveis ou
explosivos (alguns pós são considerados como sendo cancerígenos). Nestas
situações o operador deve- rá utilizar uma máscara de protecção contra poeiras
e, se for possível conectar, um dispositivo de aspiração de pó/de aparas;

3.2 Durante otrabalho

Coloque-se em posição tal que em caso de obstrução à rotação do disco, a rebarba-


dora não salte na sua direcção;
Nas rebarbadoras devem ser utilizados os discos adequados ao trabalho a
executar e devem-se cumprir as instruções dos fabricantes;
As rebarbadoras devem ter as protecções completas;
Mantenha o fio do equipamento de trabalho sempre afastado das peças rotativas.
Para tal coloque o fio para trás, fora do alcance da ferramenta.
Segurar a máquina comfirmeza;
Verificar que a rebarbadora não apresenta vibrações;
Escolher a posição de trabalho de forma a não ficar na direcção da rebarbadora e
evitar a projecção de material, poeiras ou faíscas sobre pessoas ou materiais com-
bustíveis ouinflamáveis.
Não esforçar a máquina sobre a peça a trabalhar;
Manter as mãos afastadas do disco de corte;
 Manter a zona de trabalhos organizada e arrumada;
Se o fio se encontrar danificado ou for cortado durante a realização de um
trabalho, o operador não deve tocar no fio, deve no entanto retirar
imediatamente a ficha da tomada. O equipamento de trabalho nunca deve ser
utilizado com o fio danificado;
No caso de anomalia eléctrica ou mecânica do equipamento de trabalho, este
deve ser desligado de imediato e retirada a ficha da tomada;
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS05

Mario João Resende


Unipessoal, Lda Rev. 00
Rebarbadora
Página 3 de 3

 Caso o disco de corte fique bloqueado o equipamento de trabalho deve ser


desliga- do deimediato;
Antes de descansar o equipamento de trabalho, desligue o motor e certifique-se de
que todas as peças rotativas (discos) estão paradas;

3.3 Manutenção doequipamento

Efectuar a manutenção de acordo com as instruções do fabricante;


Antes de iniciar a manutenção verificar que o interruptor está desligado e que a
tomada de alimentação eléctrica da serra está desligada;
Depois de desligar o equipamento de trabalho, nunca pare a rotação do acessório
exercendo pressão lateral sobre o mesmo;
O plano de manutenção do equipamento de trabalho deverá consistir nas seguintes
tarefas, as quais devem ser realizadas aquando de cada utilização do
equipamento de trabalho por parte do operador:
Verificação do funcionamento do sistema de controlo;
Verificação do estado geral do equipamento (peças soltas, cabos danifi-
cados, qualquer tipo de anomalia);
Comunicação de anomalia verificada no decurso da utilização do equipa-
mento de trabalho, ou antes da sua utilização, à entidade patronal ou
respectivo responsáveltécnico.
Deverão igualmente ser efectuadas inspecções periódicas de acordo com a legisla-
ção emvigor.

4 EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃOINDIVIDUAL

 Protectoresauriculares
Máscara de protecção contra poeiras
Óculos deprotecção
Luvas deprotecção
Botas com biqueira e palmilha de aço
Capacete deprotecção

3/3
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS06

Mario João Resende


FERRAMENTAS MANUAIS E PORTÁTEIS DE ACCIONAMENTO
Unipessoal, Lda Rev. 00
MOTRIZ
Página 1 de 3

1 CARACTERIZAÇÃO

Esta ficha de prevenção e segurança estabelece as regras para a correcta utilização de ferramentas
manuais e de máquinas portáteis a motor. As ferramentas designam-se por um utensílio, ou dispositivo,
que forneça uma vantagem mecânica ou mental para facilitar a realização de tarefas diversas.
As ferramentas manuais utilizam a força própria do operador para funcionarem. Este gru-
po é constituído por uma grande variedade de ferramentas de mão que são, em geral, de
utilizaçõesmúltiplas.
As ferramentas de accionamento motriz utilizam-se manualmente mas dispõem de alimen- tação
eléctrica ou pneumática. A utilização destas ferramentas evita que o trabalhador realize um esforço
considerável, proporcionando uma maior regularidade e eficácia no trabalho e conseguindo maior
rapidez nas operações.
Apresenta-se seguidamente a classificação de ferramentas e equipamentos:

2 RISCOS MAISFREQUENTES

Entaladela
Esmagamento
Electrocussão
Cortes /Perfuração
Projecções de fragmentos ou partículas
Queimaduras
Pancadas com objectos ou ferramentas
Sobreesforços
Queda deobjectos
Ruído
Vibrações
Inalação depoeiras

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS06
Mario João Resende FERRAMENTAS MANUAIS E PORTÁTEIS DE
Rev. 00
Unipessoal, Lda ACCIONAMENTO MOTRIZ
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3 MEDIDAS DEPREVENÇÃO

3.1 Medidas de caráctergeral


As ferramentas devem ser resistentes, apropriadas ao trabalho e mantidas em bom
estado de conservação e limpeza;
Verificar periodicamente o estado de conservação das máquinas/ ferramentas;
As reparações das máquinas/ferramentas são feitas por pessoal especializado;
As máquinas/ferramentas não podem ser usadas para fins diferentes daqueles para
os quais foramconcebidas;
As ferramentas são guardadas em locais adequados;
Respeitar a capacidade das máquinas/ferramentas e não forçá-las;
Só podemser utilizados acessórios indicados pelo fabricante das máqui-
nas/ferramentas. Antes de as utilizar verificar a fixação dos mesmos;
Os trabalhadores devem ser informados sobre a utilização correcta de cada tipo de
ferramenta ou máquinaportátil;
As máquinas portáteis devem ser inspeccionadas (tendo especial atenção às protec-
ções) antes de se iniciar o trabalho, devolvendo à ferramentaria as que não se
encontrem em bom estado de conservação;
As máquinas portáteis devem, segundo o seu tipo, possuir uma superfície de apoiode
dimensões suficientes e possuir meios de preensão e de suporte em número sufi-
ciente e correctamente dimensionados e dispostos para assegurar a estabilidade da
máquina nas condições de funcionamento previstas pelo fabricante;
As máquinas portáteis devem ser concebidas, fabricadas ou equipadas de modo a
serem suprimidos os riscos devidos ao seu arranque intempestivo e ou à manuten-
ção em funcionamento depois de o operador ter libertado os meios de preensão.
Devem ser tomadas medidas de compensação se esta exigência não for tecnicamen-
terealizável;
Excepto se for tecnicamente impossível ou se existir um comando independente, as
máquinas portáteis, no caso de os meios de preensão não poderem ser libertados
com toda a segurança, devem estar equipadas com órgãos de comando de arranque
e ou paragem dispostos de tal modo que o operador não deva largar os meios de
preensão para os accionar;
Nunca retirar as protecções dos equipamentos de corte;
As ferramentas de corte deverão estar devidamente afiadas;
Assegurar que o vestuário utilizado não é demasiado largo e que não apresenta pon-
tas que possam ser apanhadas por peças móveis;
As ferramentas devem estar em bom estado de conservação, nomeadamente no que
diz respeito às superfícies de trabalho;
As ferramentas deverão ser ergonomicamente compatíveis com o utilizador, possuí-
rem resistência suficiente e serem verificadas periodicamente, no sentido de
seremdetectadas anomalias que lhe diminuam a resistência ou se tornem perigosas
para o utilizador;
As ferramentas utilizadas para trabalhos em altura entrarão sempre nos porta-
ferramentas;
Sinalizar e isolar a área de trabalho de forma adequada;
Ao manusear ferramentas portáteis a força deve ser distribuída pela maior área
possível damão;
As máquinas/ferramentas que apresentem deficiências devem ser substituídas o
mais brevepossível;

2/9
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS06

Mario João Resende


FERRAMENTAS MANUAIS E PORTÁTEIS DE ACCIONAMENTO
Unipessoal, Lda Rev. 00
MOTRIZ
Página 3 de 3

3.2 Ferramentasmanuais
As ferramentas manuais podem ser classificadas em função da operação onde são empre-
gues: de uso geral e de uso específico. Dentro destas últimas estão incluídas as de medi-
ção, as de enformação, e as de corte e ajuste.
As ferramentas manuais de uso geral, ou uso não específico e polivalentes, são ferramen-
tas que não têm uma utilização definida, Aqui encontram-se por exemplo, alicates, limas
e as mais diversas chaves (ex: planas ou fixas, de tubo, de bocas, etc).
As ferramentas manuais de enformação visam dar um aspecto regular à superfície traba-
lhada através de actos contínuos. Dentro deste subgrupo estão por exemplo martelos e
maços.
As ferramentas manuais de corte e ajuste, são as destinadas ao corte e ao ajuste e ligação
dos elementos da estrutura a colocar.

Ferramentas manuais de uso geral Ferramentas manuais de enformação Ferramentas manuais de corte e ajuste

Devido ao amplo uso de ferramentas manuais e à quantidade e gravidade dos acidentes


por elas provocados deverá, quando do seu uso, ter-se em consideração os seguintes pon-
tos:

Seleccionar e usar a ferramenta correcta para o trabalho a executar, nunca ultra-


passando a suacapacidade;
Utilizar sempre ferramentas em bom estado. Verificar os cabos e pegas das ferra-
mentas, não caindo na tentação de os fixar de maneira artesanal com emendas,pregos
ou parafusos, braçadeiras ou de qualquer outra maneira menos correcta,pois são
sempre pontos fracos que, cedendo, podem ser a causa de acidentes;
Guardar as ferramentas em locais apropriados. Não deverão estar amontoadas em
caixas ou prateleiras, mas deverão ter o seu local próprio e perfeitamente identifi-
cado;
Quando em uso, deverão ser transportadas em cintos próprios ou em bolsas agarra-
das à cintura dos trabalhadores, o que lhes permite ter as mãos livres para subir
escadas ouandaimes;
Proceder a inspecções periódicas por pessoal especializado verificando o funciona-
mento das ferramentas e detectando possíveis pontos de desgaste e de rotura;
Nas ferramentas de corte manuais verificar sempre o estado da lâmina e os seus
ângulosdecorte,poisumânguloerradopodeserresponsávelporumacidente;
As ferramentas de percussão (martelos, marretas, etc.) deverão ser fabricadas em
material adequado e não apresentar rebarbas que se poderão soltar, causando
lesões;
Sempre que possível, as ferramentas manuais devem ser distribuídas individualmen-
te, para que o trabalhador se responsabilize pelo seu correcto uso e conservação;

3/9
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS06
Mario João Resende FERRAMENTAS MANUAIS E PORTÁTEIS DE
Rev. 00
Unipessoal, Lda ACCIONAMENTO MOTRIZ
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Os cabos devem ser de madeira forte mas flexível, manter-se em bom estado sem
fissuras nem rebarbas, bem apertados (com cunhas de aço) e isentos de óleos, mas-sas
oulama;
Deve ser proibido acrescentar aos cabos das ferramentas, tubos, de forma a aumen-
tar o seu torque. Quando as porcas ou parafusos não cederem, devem ser usados
óleospenetrantes;
Na utilização de enxadas, picaretas ou outras ferramentas semelhantes, deve dei- xar-
se uma distância mínima de segurança entre os trabalhadores;
Ao cortar peças metálicas, deve exercer pressão na tesoura só com uma mão, segu-
rando a peça com a outra. Não se deve em caso algum utilizar os pés ou outra fer-
ramenta para exercerpressão;

3.2.1 Chaves defendas

 Deve-se a utilizar a chave de tipo e calibre adequados ao trabalho a realizar;


Preferencialmente devemos usar chaves fixas, evitando as chaves reguláveis, tipo
inglesa;
Colocar sempre a chave na porca ou parafuso, a fim de puxar o cabo. As mandíbulas
tendem a envolver mais a porca ouparafuso;
As chaves não devem servir de martelo;
Nãosedevemutilizarsuplementosnasbocasdaschavesparaasajustaràsporcas;
Não colocar tubos nos cabos das chaves;
Nunca use calço entre a chave e a peça a ser rosqueada;
Não use a chave comomartelo;
Não prolongue, por meio de tubos, o tamanho do cabo da chave;
Não usar com o cabo fendido ou solto;
Não utilizar com a ponta arredondada, afilada ou em bocas;
Não usar como se fossem cinzel ou alavanca;
A lâmina das chaves de fenda devem ter os cantos bem vincados e do tamanho da
fenda do parafuso. O ângulo entre a chave de fenda e o plano de trabalho deve ser
de90º;
Aschavesdefendanãodevemserutilizadascomoescopro,furadoroucinzel;
Devem ser retiradas de serviço as chaves inglesas e de bocas que apresentem des-
gastessignificativos;

4/9
FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS06

Mario João Resende


FERRAMENTAS MANUAIS E PORTÁTEIS DE ACCIONAMENTO
Unipessoal, Lda Rev. 00
MOTRIZ
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3.2.2 Tenazes eAlicates

Não usar com mandíbulas desgastadas ou soltas;


Não utilizar com o fio da parte cortante, com bocas;
Não utilizar como chave para aperto de parafusos e de porcas.
Nãodevetentarcortaroudobrarpeçasoumateriaismaisdurosqueopróprioalicate;
Deve-se usar a chave de boca adaptada ao tamanho do parafuso ou porca e bem assente;
Não deve usar alicates para apertar ou desapertar parafusos ou porcas;

3.2.3 Limas

Não usar a lima como se fosse alavanca, martelo ou punção;


Não deve utilizar limas sem cabo ou com o cabo em mau estado, com as pontas partidas ou
com dentes oleosos ou desgostados;

3.2.4 Cinzéis, escopros epunções

Os cinzéis, escopros e punções devem ser utilizados com martelo de peso adequado;
A peça a trabalhar deve estar devidamentepresa;
Não usar como se fossem alavancas ou chaves;
Deve afiar os escopros regularmente e eliminar a cabeça de cogumelo (que se forma devido
ao uso do escopro). Deve ser agarrado junto da cabeça, com a palma da mão, apertando-o
com os dedos;

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS06
Mario João Resende FERRAMENTAS MANUAIS E PORTÁTEIS DE
Rev. 00
Unipessoal, Lda ACCIONAMENTO MOTRIZ
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3.2.5 Martelos

Deve-se utilizar os martelos cujas cabeças apresentem arestas e esquinas limpas;


Para uma correcta utilização é necessário que o encravamento do cabo esteja imo-
bilizado com cunho cravado à pressão e em diagonal com o olho da frente;
A operação de montagem de cabos de madeira, não deverá ser executada sem que
estes estejam completamentesecos;
Não utilizar os martelos com o cabo de madeira, quando estes se encontrem racha-
dos ou reparados com cintas;
Não devemos usar martelos de aço em ambientes inflamáveis ou junto de substân-
ciasexplosivas;
Deve pegar na extremidade do cabo do martelo com a palma da mão e apertando-ocom
os dedos. A peça onde vai embater deve estar bem presa. Deve segurar os pre- gos
junto dacabeça;

3.2.6 Serras eSerrotes

 Utilizar sempre folhas de serra afiadas e limpas;


 Arrumar as serras em local e de modo adequado;
Nunca aplicar força excessiva na utilização da serra, de modo a evitar que a folha
dobre ouparta;
Os serrotes devem ter a folha com a tensão correcta e do tipo adequado ao mate-
rial acortar;
As folhas de corte das serras e serrotes devem ser inspeccionadas antes de se ini-
ciar qualquer trabalho verificando se estão em bom estado de conservação e se são
adequadas ao material a cortar;

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FERRAMENTAS MANUAIS E PORTÁTEIS DE ACCIONAMENTO
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MOTRIZ
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3.3 Ferramentas com accionamento motriz (eléctricas e pneumáticasportáteis)


As ferramentas eléctricas ou pneumáti-
cas portáteis utilizam-se manualmente
mas dispõem de alimentação distinta
(accionamento motriz). Pode-se efec-
tuar uma classificação deste grupo de
ferramentas observando o tipo de
accionamento, em dois subgrupos: as
ferramentas eléctricas e as pneumáti-
cas. Neste grupo de ferramentas encon-
tramos berbequins, aparafusadores,
serras de disco, lixadoras, esmerilado-
ras,fresadoras,etc. Ferramentas
de accionamentomotriz

De realçar que já existem Ficha de Prevenção e Segurança para determinados equipamen-


tos específicos, pelo que para além das medidas de prevenção indicadas nesta FPS devem
igualmente ser cumprids as medidas de prevenção existentes nas FPS específicas para
esses equipamentos (ex: FPS 60 – Utilização de martelos pneumáticos e FPS 71 – Rebarba-
dora.
Devido ao amplo uso deste tipo de ferramentas e ao risco associado à sua utilização,
devem ter-se em consideração os seguintes pontos:
Utilizar material em bom estado e adequado à intervenção;
Segurar firmemente os equipamentos durante a utilização;
Verificar se os cabos flexíveis não são obstáculo às deslocações;
Não pousar os equipamentos sem que estes se encontrem totalmente imobilizados;
Antes de ligar um aparelho eléctrico, devemos: colocar o seu interruptor na posi-
ção "desligado"; verificar se a tensão corresponde àda
rede;verificar o estado dos cabos, das extensões e tomadas
autilizar;
Nunca utilizar e largar equipamentos eléctricos expostos
àchuva;
Não trabalhar com ferramentas eléctricas em locais
molhados ou húmidos e guardá-las em locais secos;
Em zonas com pavimento húmido, evitar deixar os cabos
eléctricos estendidos no chão, devendo estes ser pendu-
rados;
Antes de ligar um aparelho pneumático ou hidráulico,
devemos: colocar o seu interruptor na posição "desligado"; verificar se a tensão
corresponde à da rede; verificar o estado dos cabos, das extensões e tomadas a uti-
lizar; verificar os flexíveis e as ligações, assim como a sua fixação;
Antes de se iniciarem os trabalhos de limpeza e manutenção, verificar se as máqui-
nas e ferramentas estão paradas e que não é possível, por inadvertência, pô-las em
funcionamento;
Ler e conservar as instruções antes de trabalhar com ferramentas eléctricas;
As ferramentas ou equipamentos portáteis eléctricos, depois de terem sofrido pan-
cadas ou quedas, só podem ser utilizados depois de verificados / inspeccionados
por um técnicocompetente;
Não desligar nem transportar as ferramentas eléctricas pelo cabo. Este ficará afas-
tado do calor, óleo, líquidos e de superfícies cortantes;
Desligar as máquinas/ferramentas quando não estão em utilização;
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Nunca retirar os acessórios de protecção de que disponham;


Evitar deixar os cabos eléctricos estendidos no chão em locais de circulação de veí-
culos ou pessoas.Pendurá-los;
Qualquer mudança ou verificação de elementos rotativos de abrasão, corte ou fura-
ção, só deve ser feita depois de desligada a máquina e retirada a ficha da tomada
de alimentaçãoeléctrica;
As ferramentas eléctricas que apresentem defeitos no isolamento devem ser colo-
cadas de imediato fora de serviço e solicitada a sua reparação;
As ferramentas eléctricas quando não estão em uso devem ser desligadas da fonte
de alimentação (vulgo corrente);
As ferramentas de corte com lâminas ou materiais pontiagudos devem ser manusea-
dos com cuidado, devendo as partes de corte estarem protegidas;
As ferramentas pneumáticas não devem ser desconectadas sem cortar previamente
a alimentação e deixar que o ar comprimido (existente na mangueira) se descarre-
gue através da própria ferramenta. Deve ser rigorosamente proibido dobrar as man-
gueirasparaprocederaocortedoar,exceptoemsituaçõesdeemergência;
Deve fixar correctamente os discos das ferramentas e não deve utilizar discos
excessivamente desgastados, desequilibrados, fissurados ou empenados;
As ferramentas de corte devem manter-se devidamente afiadas, sendo proibido o
seu transporte nos bolsos da roupa ou soltas na caixa de ferramentas. Estas ferra-
mentas devem ser transportadas nos seus próprios estojos;
Verificar que o equipamento se encontra em boas condições, nomeadamente o
estado da carcaça, fichas e cabos eléctricos sem apresentarem fissuras ou descar-
nados;
Verificar que nas proximidades das operações de corte não existem cabos em ten-
são;
Na realização de cortes que produzam ruído elevado, acima de 80 dB (A), utilizar
protectores auriculares, devendo ter-se em conta o disposto na FPS 42 - Exposição
aoRuído;
No caso particular das serras circulares deverão ser tomadas as seguintes medidas
de prevençãoadicionais:
Verificar estado das protecções (mola a funcionar e protecção a rodar livre-
mente retomando a posição de protecção do disco);
Montagem e funcionamento do dispositivo colector de pó em caso de utiliza-
çãointensa;
Caixa de distribuição de energia com diferencial de protecção de 30mA e dis-
juntorapropriado;
Verificar que a serra não apresenta vibrações;
Verificar que a protecção mecânica retoma completamente a posição exte-
rior;
Não esforçar a máquina sobre a peça a trabalhar;
Manter as mãos afastadas do disco de corte;
Deixar o disco parar antes de pousar a máquina;
Aprenda o método de utilização e procure informações sobre a construção da fer-
ramenta eléctrica manual para entender sobre os seus riscos e perigos:
Segure as ferramentas com firmeza pois há possibilidade destas ferramentas esca-
parem de suas mãos, por trabalharem em alta rotação;
Ao realizar algum tipo de substituição de componente da ferramenta (broca, rebo-lo,
etc.), retire o “plug” da tomada de energia;

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Nos trabalhos com ferramentas eléctricas portáteis em locais húmidos, quando


necessário, adopte plataformas isolantes, como tapetes de borracha e verifique se
o cabo está em perfeitas condições de uso, além de aterradas;
Deve ser rigorosamente proibido retirar ou modificar qualquer peça ou órgão de
protecção original das máquinas de corte;
Ter os conhecimentos necessários para utilização da máquina;
Não deixar a máquina trabalhar sem vigilância;
Nunca pôr uma máquina em funcionamento sem verificar se: não há perigo de aci-
dente e se o condutor de terra está em bom estado;
Nunca se deve: lubrificar uma máquina com esta em movimento e nunca se deve
utilizar as mãos para travar a máquina com peças em movimento.

3.3.1 Manutenção (eléctrica, mecânica, hidráulica epneumática)

Efectuar a manutenção de acordo com as instruções do fabricante;


Reparações em circuitos e aparelhos eléctricos deverão ser sempre efectuadas por
pessoal técnico experiente e competente;
Só deverá utilizar-se equipamento eléctrico normalizado e certificado. Equipamen-
to de qualidade inferior e não certificado poderá ser perigoso devido a defeitos de
projecto, material ou montagem;
Antes de se começar qualquer trabalho de manutenção eléctrica, o pessoal que o
irá executar deverá verificar e certificar-se que a alimentação eléctrica foi corta-
da, testando por meio de instrumento de medida adequado;
O pessoal de manutenção deverá ser instruído no uso de equipamento eléctrico de
teste e de medida, como identificar pontos de teste, diagramas de circuitos, como
usar sondas, pinças,etc.
Alicates, chaves de parafusos, luzes de teste e outras ferramentas usadas em tra-
balhos de reparações eléctricas deverão ser isolados;
Quando tenham que ser realizados trabalhos de manutenção ou de reparação em
condutores com corrente eléctrica, é aconselhável haver sempre dois ou mais tra-
balhadores a trabalharem juntos. O supervisor deverá fornecer procedimentos de
trabalho detalhados para serem seguidos e verificar que as equipas de manutenção
possuem e usam equipamentos de protecção adequados;
Uma boa prática de segurança é, não só utilizar o equipamento de segurança, mas
verificar se este está em condições, inspeccioná-lo antes do uso e em intervalos
frequentes,
Substituir os elementos de corte e perfuração (brocas, discos, fresas, serras,
etc.)sempre que estes atinjam os limites de desgaste ou a sua eficiência diminuir
signi- ficativamente;

4 EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃOINDIVIDUAL

 Capacete;
Bota de protecçãomecânica;
Óculos deprotecção;
Viseiras deprotecção;
Máscara de protecção contra poeiras;
Protecçõesauriculares;
Luvas de protecçãomecânica.

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS07

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Movimentação mecânica de Cargas
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1. CARACTERIZAÇÃO
Devem ser utilizados meios mecânicos para a movimentação de cargas sempre que:
- Se transportem cargas de elevado peso ouvolume;
- Ospercursossejamlongos;
- A execução manual do transporte represente um risco para ooperador.

2. RISCOS MAIS FREQUENTES


 Queda a diferentes níveis de pessoas/materiais; Electrocussão;
 Quedadeobjectos;  Pancadas /cortes;
 Choque comobjectos; Entalamento;
 Rotura e projecçãodepeças; Esmagamento.

3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 A movimentação mecânica de cargas contém riscos, nomeadamente quando se trata de elementos pré-fabricados em aço, betão ou
madeira cujomanuseamento,pelasuadimensão,complexidadeepesoporpeça,setornadesaconselháveloumesmoimpossível;
 A montagem das peças pré-fabricadas deve ser planeada e executada comrigor;
 Diferentesacessóriospodemserutilizadosparamoverumacarga emfunçãodasuanatureza,dosdeslocamentosedaoperaçãoaefectuar;
 Qualquer que seja o processo de união escolhido, é conveniente proceder à condução da peça em movimento para a sua acostagem e
fixação definitiva;
 Estudo prévio da estrutura e da qualidade dos elementos deapoio;
 Utilizar manobradores habilitados e conhecedores das máquinas de elevação. O acesso ao local deve ser condicionado a trabalhadores
especializados;
 Utilizar escadas de acessoadequadas;
 Colocar protecções colectivas que protejam eficazmente os
operadores/utilizadores;
 Devem ser feitas verificações,nomeadamente:
- Do terreno e da estabilização do equipamento deelevação;
- Da ausência de linhas eléctricas naproximidade;
- Do peso dascargas;
- Do estado de conservação dos cabos, lingas e estropos e da fixação do equipamento deelevação;
- Dos ângulos dos estropos ou das lingas, para confirmar que não é excedida a sua Carga Máxima deUtilização;
 Manter a carga em estado de equilíbrio no movimento, tendo em conta as condiçõesclimatéricas;
 Se necessário, conduzir a movimentação da carga com cordas de orientação. Na proximidade de linhas eléctricas de alta tensão as cordas
devem conter um elementoisolante;
 Proibir a permanência sob as cargassuspensas.
Caso de gruas instaladas em veículos:
 Usar sempre o travão de estacionamento e calços nasrodas;
 Utilizar os estabilizadores e verificar se estão assentes em terrenofirme;
 Nãosobrecarregaragrua.Respeitarodiagramadecargasquedeveestarafixadoemlocalbemvisível;
 Nunca mover o veículo com a cargasuspensa;
 Nunca usar a grua para rebocarcargas;
 Nas operações de carga e descarga, o operador deve posicionar-se do lado oposto ao da carga; se não visionar a
carga deve solicitar a colaboração de um auxiliar que utilizará a sinalização gestual (Portaria n.º1456/A/95);
 Os meios mecânicos para elevação e movimentação de cargas devem ser operados exclusivamente por pessoas
autorizadas e conhecedoras das máquinas deelevação.

4. EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI)


 Capacetedeprotecção;  Luvas de protecçãomecânica;
 Botas de protecção mecânica ebotasimpermeáveis;  Colete de altavisibilidade;

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FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PS08
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DE VIDA Página 1 de 3

1 - DESCRIÇÃO

Para a execução dos trabalhos com risco de queda em altura serão montadas linhas de vida ancoradas em
pontos com capacidade resistente onde os trabalhadores possam fixar os arneses de segurança.

Considera-se trabalho em altura toda e qualquer operação que se realize acima do nível do solo com cota
superior a 2m.

Plano de Trabalhos com Riscos Especiais


• Linha de Vida - suporte contínuo constituído por um cabo (aço, poliamida ou cinta), fixo em pelo menos dois
pontos (ancoramento) e que permite a ligação através de uma “longe” (Chicote) a um dispositivo individual anti-
queda (arnês)

Linhas de Vida em cabo de Aço

Para fixação do cabo de aço aos pontos resistentes serão utilizados cerra cabos devidamentedimensionados
para o efeito e de acordo com a tabela abaixo indicada.

Ø do cabo Polegadas 1/4 3/8 1/2 5/8 3/4 7/8 1 11/4 11/2 13/4 2
em mm 6,3 9,5 12,7 16 19 22,2 25,4 31,7 38,1 44,4 50,8
Nº mínimo de cerra-cabos
2 2 3 3 4 4 5 5 6 7 8
a aplicar
Distância entre cerra-
50 65 75 95 115 135 150 190 230 270 300
cabos em mm

Linhas de Vida em Poliamida ou Cinta


Para fixação do cabo aos pontos resistentes serão utilizados mosquetões.

Se necessário, posteriormente será acoplado um sistema retráctil fixo por mosquetões ao cabo por forma a
permitir livre movimentação dos trabalhadores.

Características das linhas e acessórios:


• Dispositivo anti queda retráctil- tem por objetivo evitar o impacto, resultante da eventual queda de um

trabalhador com o solo ou um objeto/elemento. O espaço libre mínimo requerido, por baixo dos pés do
utilizador é de 4m, para que em caso de queda não haja colisão com o solo ou outro obstáculo na trajetória da
caída.
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DE VIDA Página 2 de 3

• Linha de Vida

 Linha de Vida -Plano deaço


Cabo de Trabalhos
de 10 mm com Riscos Especiais

 Linha de Vida – poliamida ou cinta

• Mosquetão

Arnês – Dispositivo de preensão do corpo concebido para reter o indivíduo durante e depois da queda, com a
cabeça para cima e com um ângulo máximo de 50º relativamente á vertical, deve possuir duplo chicote e
amortecedor

Ancora – Elemento a que se pode fixar com segurança um EPI anti-queda ou um sistema anti-queda (linha de
vida).

Longe – Cabo de boa resistência que faz a ligação entre um ponto de fixação associado ao anês e um ponto de
ancoragem. Normealmente designado por chicote.
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DE VIDA Página 3 de 3

• Cerra-cabos

• Pontos de ancoragem - Pode ser fixo no caso de se utilizar o sistema de arnês e longe diretamente aplicado
Plano de Trabalhos com Riscos Especiais
na âncora. Pode ser móvel no caso de se utilizar a “longe” ligada a uma linha de vida horizontal. Normalmente
designado por ponto de amarração.

MONTAGEM E DESMONTAGEM DA LINHA DE VIDA

Na montagem das linhas de vida, devem cumprir-se as seguintes regras básicas:

Os trabalhadores que as montam deverão usar todos os equipamentos de proteção coletiva e


individual necessários;

Os trabalhadores que as montem deverão dispor de todos os meios materiais para executar em
segurança a montagem;

Os equipamentos de trabalho, devem cumprir a legislação aplicável, ter a sua documentação aprovada
e o plano de manutenção atualizado.

Os pontos de ancoragem ou linhas de vida horizontais utilizados, devem estar sempre que possível,
num plano superior ao do trabalhador de modo que o trabalhador se possa prender utilizando o ponto
de fixação dorsal.

As ancoragens das linhas de vida não podem:

Ser efetuadas em locais que não possam suportar os esforços resultantes de eventuais quedas, com
poe exemplo:

Estarem presas em ferros de espera de espessura inferior ao cabo utilizado;

Estarem aplicadas em ferros de espera que não possuem dispositivos que impeçam o
seu desprendimento.

Ser efetuadas a equipamentos móveis;

NOTA:Para montagem de linhas de vida na cobertura, o acesso será efetuado por plataforma elevatória
aticulada tipo manitu devidamente de acordo com o definido no respetivo procedimento.
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LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS

As linhas de vida horizontais podem ser executadas por intermédio de cabos de aço ou em corda de poliamida.

As linhas de vida horizontais devem possuir ancoramentos intercalares cumprindo as indicações dos manuais
dos fabricantes. Para linhas montadas sempre que possível, deverão ter ancoramentos de 5 em 5 metros.

As fases para montagem, em elementos horizontais, são as seguintes:

1. Prender uma das extremidades do cabo no elemento desejado.


Plano de Trabalhos com Riscos Especiais
2. Estender o cabo até ao local desejado para ancorar. Não se expor nunca ao risco de queda em altura.

3. Envolver o cabo em torno do elemento e esticar o cabo. Verificar se o cabo não fica no solo (deve ficar
á altura da cintura ou sempre que possível acima da cabeça dos trabalhadores). Sinalizar com fita
vermelha e branca se ficar em zona de passagem.

4. Enrolar o cabo em excesso de forma a não perturbar os trabalhadores.

LINHAS DE VIDA VERTICAIS

As linhas de vida verticais devem, sempre que possível, estar ancoradas em pontos fixos bem solidários com os
elementos. Poderão, dentro de algumas condições estar acopladas e linhas de vida horizontais.

Sempre que possível devem ser montadas linhas de vida certificadas.

As linhas de vida verticais podem ser utilizadas como cordas de trabalho. Assim para trabalhos suspensos
deverão estar presentes dois tipos de linhas: uma linha de trabalho e uma linha de vida (Decreto Lei 50/2005).

As linhas de vida podem ser em corda de poliamida com utilização de um dispositivo anti-queda ou utilizando
um dispositivo retráctil.

2. Mão-de-Obra

- Encarregado;
- Serventes

3. EPI’S – Equipamentos de Proteção Individual

Os Equipamentos de Proteção Individual a estas operações serão o Capacete, as Botas com Biqueira e
Palmilha de proteção, Colete Refletor, Luvas de proteção mecânica, Óculos de Proteção, arnês de segurança
com chicote duplo.
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Medidas de Prevenção

LINHAS DE VIDA

• Destacar para os trabalhos a efectuar, trabalhadores experientes e chefiados por indivíduos que tenham
manifesta experiência com o sistema a usar;
• Trabalhadores que utilizem sistemas de proteção anti-quedas, recorrendo a linhas de vidas, não podem estar
a trabalhar isoladas emPlano de algum
momento Trabalhos com Riscos Especiais
• Uso de material de proteção individual adequado (arnês dotado de linha Y);
• Promover a organização do trabalho, prevendo zonas de arrumação;
• Verificação do estado de conservação das linhas, acopláveis e arneses de segurança;
• Garantir que o somatório do peso dos trabalhadores que estão ancorados à linha de vida não excede a
capacidade que a mesma pode suportar;
• Dever-se-ão rejeitar todas as linhas que apresentem defeito ou fios partidos;
• Deverão ser seguidas as instruções do fabricante;
• Os trabalhadores deverão ser conhecedores dos riscos que correm, e ter formação adequada para este tipo
de trabalho;
• Os pontos de ancoragem das linhas de vida deverão ser previamente definidos, tendo em conta a carga
máxima que possam suportar;
• Os pontos de ancoragem deverão ser sólidos, resistentes e seguros, e possuir capacidade de acordo com o
número máximo previsível de trabalhadores, assim como serem adequados ao tipo de linha de vida;
•Os mosquetões devem estar equipados com um dispositivo de segurança que impeça a sua abertura
imprevista.

• Sempre que se verifique um número de trabalhadores superior ao permitido por linha de vida, deverão ser
instaladas outras, para que não impeçam a normal circulação dos trabalhadores pelo local;
• Deverão ser verificadas periodicamente as linhas e os pontos de amarração, no sentido de garantir a sua
eficácia, e detectar possíveis instabilidades, sendo que esta Verificação será efetuada pelo Encarregado de
Obra ou Técnico de Segurança;
• Deverão manter-se as linhas de vida tencionadas;
• Na montagem das linhas de vida deverá ter-se em conta a altura a que as mesmas são colocadas, de forma a
permitir uma eficiente ancoragem dos trabalhadores, tendo sempre em conta o comprimento do cabo dos
arneses de segurança (o objectivo é suspender o trabalhador, impedindo, em caso de queda, o seu contacto
com o solo);
• As ferramentas para auxiliar a montagem das linhas de vida deverão ser transportadas em bolsas ou cintos
apropriados;
• Os trabalhadores que procederão à montagem da linha de vida deverão possuir arnês de segurança de duplo
engate (em Y), ou dois cabos no arnês, de forma a estar permanentemente ancorados;
• O arnês deverá ser certificado e deve ser verificado previamente à sua utilização relativamente a todos os
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seus componentes, em especial os engates;


• Deverão ser substituídas as linhas, sempre que tenham amparado quedas, ou após uma exposição
prolongada às intempéries;
• Quando não se verificar a utilização e/ou necessidade de permanência da linha de vida, deverá a mesma ser
retirada, para evitar a sua degradação e utilização inadvertida;

CERRA CABOS
• Os cerra-cabos devem ser verificados antes da sua aplicação, nomeadamente sinais de corrosão, fissuras,
Plano de Trabalhos com Riscos Especiais
desgastes, deformações da sua geometria, defeitos nas roscas e porcas de aperto;
• Os cerra-cabos devem estar dimensionados para o diâmetro do cabo;
• Aplicar os cerra-cabos devidamente dimensionados em número, dimensões e espaços.
Em caso de dúvida, fixá-los a uma distância igual a 6 a 8 vezes o diâmetro do cabo.

Colocar as mordaças no mesmo sentido, com o fundo em “U” para o lado do extremo livre e com a seguinte
ordem:
1º - o cerra-cabos mais próximo do extremo;
2º - o cerra-cabos mais afastado do extremo;
3º - os cerra-cabos intermédios.

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