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Emitente e
Requisitante de PT
16ª Edição
FICHA TÉCNICA 7
2-RESPONSABILIDADE CIVIL 9
Conceitos
Negligência, Imprudência e Imperícia
3-GESTÃO DE SMS 10
Conceitos
Diretrizes de SMS
Atividade de trabalho
Fatores da atividade de trabalho
Regras Básicas de Condutas Seguras
4-NOÇÕES DE LIDERANÇA 13
Conceitos
Disciplina Operacional
Papel do Líder
BIBLIOGRAFIA 123
Especialista Técnico
João Carlos Schettino de Castro R1DO - UO-BC/SMS/SEG
Equipe de EAD
Dayana Martins Manhães BUCM - GP/GP-E&P/GP-UO-BC
Juliana Sousa Sbano PLD8 - GP/GP-E&P/GP-UO-BC
Instrutor Oficial
João Carlos Schettino de Castro R1DO - UO-BC/SMS/SEG
Introdução
Conceitos
É a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial
causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela
responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal.
O trabalhador deve agir de acordo com a sua formação profissional sempre de forma
segura. A omissão falta de cuidado ou demora em prevenir ou evitar um acidente, pode
ser considerada imprudência, imperícia ou negligência.
NEGLIGÊNCIA
Ocorre quando uma tarefa é executada com omissão de cuidado, falta ou demora em
prevenir ou impedir um dano.
É o caso do não cumprimento das Normas de SMS.
IMPRUDÊNCIA
Ocorre quando praticamos uma ação sem as necessárias precauções e segurança, de
consequência previsíveis, que se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a
infração da lei.
É o caso de carregar ferramentas ou objetos cortantes nos bolsos, sob qualquer
circunstância, durante seu deslocamento na plataforma.
IMPERÍCIA
Ocorre quando falta aptidão especial, habilidade, experiência para o exercício de
determinada função ou profissão.
É o caso de um profissional que não está qualificado para o trabalho de içamento de
carga pesada e mesmo assim resolve realizar a tarefa.
A maioria dos erros humanos pode ser evitada quando o trabalhador adota uma postura
obediente e consciente, e os fatores relacionados ao trabalho recebem adequado controle
da organização da empresa.
“Ninguém s e e s c u s a de c umprir a lei, alegando que não a conhece”.
Artigo 3º do Decreto Lei 4.657-1942 - Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro
Artigo 3º do Decreto Lei 12376 - 2010 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
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3- GESTÃO DE SMS
Conceitos
Baseados na política de SMS da empresa e nas 15 diretrizes coorporativas, a UO-BC vem
aprimorando o seu sistema de gestão e seus procedimentos com o objetivo de melhorar o
desempenho em Segurança.
O padrão de Permissão para Trabalho não pode ficar como um mero balizador de nossas
ações e sim como a ferramenta que bem utilizada garantirá a certeza desta meta, e a
transição para novas práticas nesta espiral evolutiva do trabalho e da qualidade de vida
dos trabalhadores.
Lembre-se que a cada passo no futuro nos exige o contato, com maiores quantidades
qualificadas de energias, maior pressão, maior temperatura, maior potencial dos químicos
dentre outras, e enfim um maior risco a ser controlado.
Compete aos gestores de áreas operacionais e gestores de SMS das unidades do E&P e DP&T
incluídos na lista de distribuição deste padrão:
Atividade de Trabalho
O controle é uma das funções essenciais em uma atividade de trabalho, não importando o
segmento que ela estiver.
RISCO
É a combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de uma determinada
atividade perigosa.
Queda - Queimadura / intoxicação - Choque mecânico - Choque elétrico
SEGURANÇA
É o fator que vai equilibrar, con tro la r uma atividade de trabalho, com a utilização dos
EPI’s e EPC’s adequados e o cumprimento das normas, instruções e procedimentos.
Tornando a atividade de trabalho uma operação segura e sob controle.
REGRA N° 2:
Leia atentamente os formulários (PT, TRE e AL) e anexos (APN-1, APN-2, LV, PET),
atenda às recomendações e execute estritamente o que está contido neles;
REGRA Nº 3:
Se você observar anormalidade ou condição que possa causar acidente, não utilize
indevidamente os seus sentidos ou partes do corpo, tentando consertá-la; comunique ao
seu supervisor, ao responsável pela área ou ao profissional de segurança;
REGRA N° 4:
Nunca faça improvisações; antes e depois de executar qualquer tarefa se certifique de
que as ferramentas são adequadas, e que você não está esquecendo nenhum detalhe da
tarefa.
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4- NOÇÕES DE LIDERANÇA
Conceitos
Liderança n ã o é g e r e n c ia r . Gerenciar é o q u e fazemos, liderança é quem somos.
Liderança significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu coração,
mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo. É preciso fazer com
que se empenhem ao máximo na missão, dando tudo pela equipe.
Disciplina Operacional
É a dedicação e o compromisso de cada membro da organização para executar cada
tarefa do modo correto todo o tempo.
Papel do líder
O papel do líder é parecido com o do maestro de uma orquestra. Podemos lhe ensinar a
teoria da música e a tocar um instrumento musical, mas quem possui habilidade para
juntar tantos músicos diferentes e fazê-los:
Tocar a música em harmonia?
Quem os leva a tocar em uníssono?
Quem é capaz de proporcionar essa habilidade ao grupo?
Um bom Maestro. Um bom Emitente. Um bom Requisitante.
Conceitos e Definições
A NR 34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, desmonte e
reparação naval, define Permissão para Trabalho como um documento escrito contendo
conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate.
A PETROBRAS define que a Permissão para Trabalho é uma autorização dada por escrito,
em d o c u m e n t o p r ó p r i o , p a r a e x e c u ç ã o d e t r a b a l h o s de
m a n u t e n ç ã o , montagem, desmontagem, construção, reparos ou inspeções, de
instalações, equipamentos ou sistemas perfeitamente definidos e delimitados a serem
realizados nas áreas operacionais das unidades da Petrobras.
- Execução dos trabalhos será como planejado e que todas medidas preventivas foram
tomadas.
Participantes da sistemática de PT
1- Emitente;
2- Requisitante;
3- Co-emitente;
4- Responsável pelo endosso
(Líder do bote de resgate, Fiscal de mergulho e Responsável pelo isolamento - RI);
5- Profissional de segurança;
6- Responsável pelo equipamento ou sistema na área.
Responsabilidades do emitente
- realizar inspeção do equipamento, sistema ou área antes da emissão da PT,
acompanhado pelo requisitante;
- realizar as verificações periódicas, conforme indicação no verso da PT;
- certificar que os trabalhos programados não sejam incompatíveis entre si;
- afixar a etiqueta amarela;
- providenciar as medidas necessárias para prover as condições seguras para
liberação do trabalho;
- realizar teste de bloqueio dos equipamentos na presença do requisitante antes da
realização do trabalho.
Os empregados da empresa contratada que não exercem nível de supervisão devem ser
capacitados e credenciados como requisitante de Permissão para Trabalho, e podem
requisitar somente para serviços dentro de sua especialidade, tais como: elétrica,
caldeiraria, montador de andaime, obras civis, dentre outros.
LEMBRE-SE
LEMBRE-SE
Objetivo
A Norma PETROBRAS N-2162 estabelece as diretrizes básicas para autorização de trabalhos,
mediante a emissão de Permissão para Trabalho - PT, com a finalidade de preservar a
saúde e a segurança da força de trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a integridade
das instalações e dos equipamentos e a continuidade operacional.
Conceitos e Definições
Dispositivo de Elemento mecânico que impede a transmissão da energia, tais como:
Isolamento raquetes, flanges cegos, figura 8, fusível cego, dentre outros.
Equipamento Equipamento que não contém ou que não tenha contido substâncias
Classe B tóxicas, asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis e que
não esteja interligado a um equipamento classe A.
Intervenção Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de
serviços, que tenha influência nas condições operacionais de
equipamentos e sistemas nas áreas operacionais.
Liberação de Conjunto de ações necessárias para tornar disponíveis, de forma
Equipamentos e segura, os equipamentos ou sistemas que sofrem uma intervenção
Sistemas ou mudança.
Área Liberada Local com limites geográficos estabelecidos, onde, por tempo
AL determinado, fica dispensada a sistemática de emissão de PT, exceto
as situações exigidas na N-2162.
Trabalho com
Trabalho realizado com o emprego de fontes de radiações ionizantes, tais
Radiações
como: gamagrafia e radiografia industrial.
Ionizantes
Trabalho Trabalho frequente, com baixo potencial de risco e que não se enquadra
Rotineiro e naqueles relacionados no item referente do PE-1PBR-00210, realizado
Específico de forma sistemática, em área ou equipamento previamente definido e
TRE em condição normal de operação, cuja execução não interfere na
continuidade dos processos e cujo risco não se altera ao longo do tempo.
Trabalhador Profissional após capacitado, deve receber uma carteira que o credencia
Credenciado como emitente ou requisitante de PT.
Área Classificada Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é
provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais.
Condições Gerais
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), específicos para a execução
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de
cada especialidade.
Intervenção
Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de serviços, que tenha
influência nas condições operacionais de equipamentos e sistemas nas áreas operacionais.
Sistemática da Intervenção
A intervenção deve contemplar as etapas de autorização, planejamento e execução dos
trabalhos.
Autorização
Esta fase antecede a emissão da PT onde o responsável pela instalação (GeplaT) autoriza
a intervenção.
Planejamento
Esta fase deve contemplar no mínimo:
a) planejamento dos trabalhos;
b) planejamento operacional;
c) análise de risco;
d) elaboração de Permissão para Trabalho.
b) Nos serviços de urgência o planejamento pode ser agilizado, porém, não dispensa a
realização de análise dos riscos e aprovação da intervenção pelo responsável pela unidade.
ANÁLISE DE RISCO
A análise de risco deve abranger as atividades de:
ELABORAÇÃO DA PT
A elaboração da PT é a etapa representada pela emissão da PT, deve conter as medidas
de controle para os riscos de SMS que foram evidenciados na fase de planejamento a
qual, por sua vez, deve considerar as condições seguras de trabalho relacionadas à
liberação do equipamento ou sistema e à execução do trabalho.
Antes da emissão da PT, deve ser feita uma inspeção dos riscos no local de trabalho para
se certificar de que não existam no equipamento, no sistema e na área, quaisquer condições
não previstas na fase de planejamento, que introduzam novos riscos ao trabalho.
As medidas de controle para os riscos a serem inseridas na PT devem resultar da
conveniente conjugação das recomendações originadas na etapa do planejamento,
decorrentes da verificação dos riscos no momento da emissão da PT e daquelas contidas
nas RAS - Recomendações Adicionais de Segurança, quando for o caso.
Devem ser realizadas verificações periódicas pelo emitente das medidas de controle dos
riscos estabelecidos. Quando estabelecida a necessidade de monitoramento da
inflamabilidade no local de execução do trabalho, os valores obtidos nas medições devem
ser registrados no formulário da PT.
A PT é específica para um determinado trabalho e restrita a um único equipamento ou
sistema perfeitamente definido e limitado. A PT deve ter todos os seus campos
preenchidos de forma legível, não devem conter rasuras e espaços em branco.
Execução
O executante do trabalho somente deve iniciar a execução do trabalho após receber a PT
do requisitante e certificar-se de que as condições estabelecidas na PT estão sendo
atendidas no local do trabalho.
A PT deve estar afixada pelo requisitante de modo visível no local onde está sendo
realizado o trabalho.
LEMBRE-SE
Prazo de Validade da PT
A PT é válida durante a jornada de trabalho do requisitante e devem constar:
Quando o potencial de risco justificar; deve ser emitida PT com prazo de validade restrito;
devendo tal condição constar explicitamente na PT.
O cancelamento exige a emissão de uma nova PT pelo emitente substituto com sua
assinatura na mesma.
A PT é considerada suspensa:
a) Quando ao menos uma das recomendações não estiver sendo atendida;
b) Quando as condições na área onde se executam os trabalhos apresentar
novas situações de riscos;
c) Quando houver uma demora superior a 30 minutos para início do trabalho
ou quando ocorrer interrupção dos trabalhos por igual período superior a
este, salvo os períodos de almoço e jantar;
d) Quando nas proximidades do local afetado por situações de emergência.
A PT é considerada cancelada:
a) Quando ocorrer situação de emergência no local de execução do trabalho;
b) Quando após a avaliação dos riscos descritos no item que caracteriza a
suspensão ficarem evidenciada a necessidade do cancelamento.
ATENÇÃO
Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que
estiver localizado em área de responsabilidade de outra coordenação, a
PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área.
Condições Gerais
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) específicos para a execução
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de
cada especialidade.
NORMA
É um conjunto de regras obrigatórias que disciplinam uma atividade de trabalho.
INSTRUÇÃO
É o esclarecimento ou ordem dada a pessoa encarregada de alguma negociação ou
algum trabalho.
PROCEDIMENTO
É a descrição detalhada de como deve proceder em um processo de trabalho.
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Plano de Isolamento de Energias
O plano deve ser elaborado durante a fase de planejamento da intervenção, conforme
estabelece a N-2162 e contemplar as seguintes etapas:
A elaboração do plano deve ser realizada pela gerência responsável pelo equipamento ou
sistema, devendo ser indicados empregados da PETROBRAS para aprovação do mesmo.
Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS, operadas por
empresas contratadas, é permitido que: sejam indicados formalmente pelas empresas e
credenciados como aprovadores de plano, empregados em nível de supervisão e
responsáveis pela operação do sistema.
O plano deve ser elaborado pelo operador do equipamento ou sistema, devendo ser
aprovado pelo seu supervisor ou coordenador.
Para o travamento de sistemas elétricos devem ser seguidos os requisitos da NR-10. Para
e q u i p a m e n t o s que não possuam recursos para instalação de dispositivos de travamento,
podem ser instaladas apenas etiqueta de advertência, desde que
asseguradas às condições seguras de trabalho.
Objetivo
Estabelecer práticas de trabalho seguro, procedimentos de controle em atividades especiais
e as condutas de segurança para prevenir a ocorrência de acidentes e incidentes nas
instalações industriais do E&P e DP&T, de modo a preservar a saúde e a segurança dos
trabalhadores, o meio ambiente, a integridade de instalações e equipamentos e a
continuidade operacional.
Mesmo que em determinada área operacional não seja obrigatória à utilização permanente
de protetor auricular ou de luvas, permanece a obrigatoriedade do porte destes EPI nesta
área.
Deve ser utilizada fita adesiva verde na lateral do capacete para identificação de estagiários
e da força de trabalho de primeiro acesso nas instalações operacionais.
Toda a força de trabalho que trabalha em instalações industriais em locais com risco de
fogo repentino deve usar uniforme confeccionado em tecido resistente ao fogo (RF), com
manga estendida e com o punho e a gola, fechados. No caso de utilização de calça e
camisa, a camisa deve ser colocada por dentro da calça e o cinto deve ser também do tipo
(RF). Os empregados da PETROBRAS devem utilizar uniforme na cor laranja, conforme
PE-1PBR-00209.
Ferramentas manuais devem ser utilizadas somente com a finalidade para a qual foram
Projetadas, evitando-se improvisos.
Este requisito não se aplica os trabalhos que utilizem acesso por cordas, que deve seguir o
PE-1PBR-00219.
Após a conclusão dos serviços, as ferramentas utilizadas devem ser limpas e preservadas
para guarda. Caso alguma ferramenta tenha sido danificada, tal fato deve ser comunicado
ao supervisor para substituição da mesma.
As ferramentas elétricas manuais devem possuir isolamento duplo ou reforçado, cabo sem
emendas e plugues com coloração e arranjo de pinos específicos, evitando sua conexão
em fonte de tensão diferente da especificada.
Não é permitido limpar equipamentos elétricos com água, vapor, óleo diesel ou qualquer
líquido inflamável, a menos que o equipamento esteja desenergizados e seu invólucro seja
apropriado para suportar o agente da limpeza.
Marretas
O uso desta ferramenta deve ser restrito à impossibilidade da realização do trabalho com
ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou similares;
Materiais
Os produtos químicos usados devem estar acompanhados da respectiva Ficha de
Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ), que deve ser mantida em local de
fácil acesso aos trabalhadores.
Métodos
Nenhum trabalho deve ser iniciado sem que seja destinado um período adequado para o
seu planejamento e autorizado, conforme o padrão PE-1PBR-00210.
Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos
padrões complementares contidos no Manual de Segurança PE-1PBR-00208.
Mão de obra
O Supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os
cuidados a serem adotados.
Utilizar o MS – Manual de Segurança do E&P como ferramenta de trabalho no seu dia-a-
dia;
Executar trabalhos ou tarefas que sejam de seu total conhecimento;
Paralisar a execução do trabalho e pedir orientação ao supervisor em caso de dúvida ou
identificação de uma situação de risco;
Informar ao supervisor sempre que estiver doente, com algum mal-estar;
Obedecer aos padrões, normas e instruções de segurança;
Não colocar em risco outros empregados, equipamentos ou instalações; manter-
se atento e obedecer à sinalização de segurança;
Participar dos DDSMS, treinamentos de segurança e simulados de emergência;
Conhecer o plano de emergência da instalação.
Toda a força de trabalho somente deve executar suas atividades em áreas, equipamentos
ou máquinas para os quais sejam autorizados, devendo estar q u a l i f i c a d o e habilitados.
Para utilizar o Manual de Segurança, devem ser observadas as três (03) etapas contidas
no Anexo A do padrão PE-1PBR-00208:
35 PROCEDIMENTOS
ANEXO A
Objetivo
Este padrão estabelece os requisitos mínimos para aplicação da Sistemática de Permissão
para Trabalho nas Áreas Operacionais.
Vamos conhecê-los:
Em caso de mudança do empregado para outra empresa, esta nova empresa deverá
requerer nova solicitação e aprovação da fiscalização para este empregado.
Então, dependendo do tempo e prazo da credencial anterior, fica a gerência do DRH
autorizada a proceder a correção para a emissão de uma nova credencial mantendo a
data de validade anterior, desde que a empresa contratada interessada manifeste ao fiscal
de contrato este desejo ou a solicitação de um novo treinamento com nova credencial.
Credencial de PT
Os empregados de empresa contratada devem participar do curso presencial de
Treinamento para Capacitação de Emitente e Requisitante de Permissão para Trabalho,
com validade de dois (02) anos e devem receber uma credencial no prazo de três à cinco
dias após a sua capacitação. A credencial para requisitante de empresa contratada é na cor
azul e para emitente é na cor amarela.
LEMBRE-SE
O empregado de empresa contratada deve embarcar com sua credencial
assinada, com foto e apresentar ao profissional de segurança da Unidade
Marítima (Plataforma) para efetuar o seu cadastramento junto ao APLAT.
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IMPORTANTE
O Co-emitente deverá comunicar toda e qualquer alteração
ocorrida na área que possa impactar a realização dos
trabalhos e, se necessário, suspender o trabalho.
Outros trabalhos específicos podem ser classificados como de alto potencial de risco,
desde que esta condição seja previamente caracterizada por uma análise de riscos, tais
como:
Etiquetas de Advertência
Antes da emissão a PT, as etiquetas de advertência, devem ser afixadas nos
equipamentos e em seus dispositivos de bloqueio, local e remoto, com a finalidade de
indicar a proibição da sua operação.
Etiqueta AZUL – Deve ser afixada somente pelo requisitante da PT com a finalidade
de informar que existem pessoas trabalhando naquele equipamento ou sistema.
IMPORTANTE
Para cada etiqueta AMARELA deve haver uma etiqueta AZUL referente a cada
especialidade envolvida no trabalho.
As etiquetas deverão ser retiradas, necessariamente, por quem as afixou ou pelo seu
substituto.
Atenção! O requisitante não tem substituto.
A etiqueta de advertência AZUL é opcional nos casos em que haja dispositivos de
travamento individual na cor AZUL.
IMPORTANTE
No caso de liberação para a manutenção de equipamentos
acionados por motor elétrico, as etiquetas AMARELAS e
AZUIS devem ser colocadas nas botoeiras e
demarradores.
LEMBRE-SE
Quando for o caso, dispositivos de travamento ou bloqueio tais como
cadeados e lacres, devem ser utilizados junto com as etiquetas de
advertência.
Quantidade de vias
Para emissão da PT em instalações marítimas, para trabalhos de construção e reparo
naval e em instalações terrestres para trabalhos críticos devem ser preenchidas no mínimo
em três (03) vias, sendo uma para o emitente, uma para o requisitante e uma para ser
afixada no local de execução do trabalho, conforme NR–34.
LEMBRE-SE
A documentação gerada pela sistemática de PT deve ser arquivada de forma a
possibilitar que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos
equipamentos ou sistemas, a auditores ou demais interessados, ter
conhecimento dos trabalhos realizados, do conteúdo das recomendações de
segurança e das demais informações da PT.
Planejamento da execução
A gerência do requisitante, ao receber a demanda pelo trabalho, deve elaborar o
planejamento da sua execução, incluindo a análise de risco da tarefa.
Inspeção
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, para garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.
Emissão da PT
Fiquem de olho!
Emissão é o momento onde os envolvidos na sistemática da PT assinam o
documento que vai autorizar a execução de um trabalho. Portanto, antes de
emitir a Permissão para Trabalho, tanto o emitente como o requisitante e
demais profissionais envolvidos devem inspecionar o equipamento ou sistema e
o local de realização do trabalho.
IMPORTANTE
Empregado sem função gerencial, de coordenação ou
supervisão, somente deve emitir PT relativas às áreas de
trabalho nos quais já tenha passado por todo processo de
treinamento e gestão de mudança de pessoas que o
habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas.
LEMBRE-SE
IMPORTANTE
O Responsável pelo equipamento ou sistema na área deverá
assinar o documento após verificar no local se todas as
recomendações foram cumpridas.
Este procedimento constitui a autorização para o início do
trabalho.
Caso o requisitante seja o executante do trabalho, o mesmo não pode requisitar outra PT.
Condição de segurança
Existindo alguma dúvida quanto à suficiência das condições de segurança do trabalho
deve ser solicitada a assessoria do profissional de segurança para indicação de RAS.
Competência do requisitante
Providenciar a imediata disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários e
instruir os executantes quanto ao atendimento às recomendações de segurança para
execução do trabalho.
Competência do executante
Iniciar o trabalho somente após o responsável pelo equipamento ou sistema na área
assinar a PT, no local do trabalho, e certificar-se de que as condições nela estabelecidas
foram atendidas bem como: EPI, Sinalização e Isolamento da área, estão sendo mantidas
durante todo o período de execução do serviço;
Conhecer e cumprir todas as recomendações constantes na PT e seus anexos;
Realizar somente o trabalho especificado na PT, cumprindo as recomendações de
segurança e mantendo a ordem, limpeza e arrumação do local durante o período de
execução do trabalho;
Manter afixada a PT e demais documentos de modo visível onde está sendo realizado o
trabalho.
Quitação
Ao término do trabalho, do prazo de validade fixado na PT ou da jornada de trabalho do
requisitante, este deve comparecer à presença do emitente da PT, ou seu substituto, a fim
de efetuar o encerramento da mesma. Em caso de Permissão com co-emissão, o
equipamento ou sistema pertence a uma área (coordenação/supervisão); e está instalado
em local (área) de outra (coordenação/supervisão), o requisitante deve obter previamente
a quitação do co-emitente.
Arquivamento
Quando envolver trabalhos no interior de espaços confinados (NR 33), o arquivamento
deve ser pelo período de cinco (05) anos bem como e em instalações marítimas para
trabalho de construção, reparo e desmonte naval, conforme NR 34.
IMPORTANTE
Para os demais casos em instalações marítimas e em instalações
terrestres: a unidade deve definir o período de arquivamento,
considerando prazos compatíveis com a relevância do serviço a
ser executado.
Auditoria
É desenvolvido um programa de auditoria de PT visando avaliar e melhorar, de forma
contínua, a conformidade legal com os requisitos estabelecidos pela Norma PETROBRAS
N–2162 e padrão PETROBRAS PE-1PBR-00210.
Os desvios identificados nas auditorias devem ser submetidos a análise crítica; ter plano
de ação elaborado e serem divulgados.
A unidade marítima deve auditar sua sistemática de PT durante a execução dos trabalhos
(Auditoria de Campo) e as PT já encerradas (Auditoria documental), verificando no mínimo:
- Assinatura dos envolvidos;
- Data e duração do trabalho;
- Preenchimento dos campos do formulário;
- Realização da APN-1 e APN-2, bem como o nível de qualidade destas análises
(enfoque, análise e recomendações);
- Indicação dos EPI necessários para o trabalho;
- Acompanhamento e controle dos trabalhos simultâneos;
- Registros das verificações periódicas;
- Encerramento da PT.
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Grau de Classificação: Corporativo
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
Sistemática de PT simplificada
A Unidade deve regulamentar a aplicação da Norma N-2162, assim como elaborar
formulários e listas de verificação, de acordo com as suas próprias características, mantidas
as diretrizes básicas contidas nesta Norma.
Para que seja adotada esta sistemática de emissão de PT, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:
a) Esta renovação deverá ser feita diariamente no local do serviço, com a presença
de todos os envolvidos na liberação;
b) A equipe executante que participou da liberação da PT pode ser reduzida, mas não
poderá ser alterada;
c) Caso haja qualquer alteração na equipe executante, a PT deverá ser quitada e
para dar continuidade ao trabalho, uma nova PT deverá ser emitida.
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Atualizado em: 07/01/2019
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Grau de Classificação: Corporativo
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:
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Grau de Classificação: Corporativo
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Área Liberada
Autorização dada por escrito para área ou local com limites geográficos estabelecidos,
onde, por tempo determinado, fica dispensado a emissão de Permissão para Trabalho.
Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os seguintes
requisitos:
a. A AL deve ser requisitada por escrito ao gerente da instalação pelos responsáveis pela
manutenção, construção e montagem;
b. A AL deve ser emitida em formulário específico, pelo gerente da instalação, somente
após a realização de uma análise de riscos e inspeção conjunta pelo representante da
operação, gerente da instalação, requisitante e profissional de segurança;
c. O escopo da AL deve ser definido (ex.: tipos de trabalho, ferramentas a serem utilizadas,
atividades a serem executadas, etc.);
d. A AL não deve abranger atividades em que haja requisito de normas
regulamentadoras para emissão de permissão de trabalho;
e. A utilização de AL para trabalhos à quente é permitida somente em áreas não
classificadas e atividades não relacionadas à NR-34 (ex.: preparação de peças,
caldeiraria, etc);
f. O formulário de AL deve ser emitido em 2 vias: uma deve permanecer no local da AL e
a outra em poder do emitente;
g. A validade da AL deve ser limitada a 1 ano, ao final do qual deve ser emitida nova AL
após revisão da análise de risco;
h. Caso haja alguma alteração nos riscos ou no ambiente objeto da AL, a mesma deve
ser cancelada e os trabalhos ali executados submetidos à sistemática de PT até
emissão de nova AL com revisão da respectiva análise de risco.
Formulários:
PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE
CIÊNCIA DE PT
LIBERAÇÃO DE ÁREA - AL
PERMISSÃO PARA TRABALHO ROTINEIRO E ESPECÍFICO - PTRE
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 1 – APN 1
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2
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CIÊNCIA DE PT
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LIBERAÇÃO DE ÁREA - AL
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PERMISSÃO PARA TRABALHO ROTINEIRO E ESPECÍFICO - PTRE
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ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 1 – APN 1
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ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2
Conceito
A NR-34 considera trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem,
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como
aquecimento, centelha ou chama.
Inspeção Preliminar
Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de
modo a assegurar que:
Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser tomada medidas de limpeza,
ordem e arrumação com a destinação dos resíduos gerados descartados de forma correta.
- Remover isolamentos térmicos, proteger e resfriar sempre que for realizar corte e ou
solda.
- Verificar existência de vazamentos, sobreaquecimento, ausência de isolamento térmico,
material inflamável ou combustível nas proximidades.
- Proteção dos isolamentos de equipamentos ao encerrar o trabalho.
ATENÇÃO
A APN-1 é válida para toda a duração do trabalho não sendo
necessária nova APN-1 para trabalhos que terão continuidade nos
dias seguintes, se mantidas as condições definidas para execução
do trabalho.
Na APN-2 devem ser avaliados, no mínimo, os seguintes perigos: líquido inflamável, gás
inflamável, substância corrosiva, substância tóxica ou asfixiante, substâncias explosivas,
faíscas e fagulhas, eletricidade, energia residual, altura, temperaturas extremas, superfícies
cortantes ou perfurantes, pressões anormais e ruído.
Caso estas medidas de controle (recomendações) não possam ser implantadas, o trabalho
não deve ser realizado.
LEMBRE-SE
SIGA AS INSTRUÇÕES DE
SEGURANÇA CORRETAMENTE
APLICANDO AS MEDIDAS DE
CONTROLE AO EXECUTAR O
TRABALHO.
Fator Segurança
Um programa de segurança para ser eficaz deve ser
constituído de três “pilares”.
Na fase de antecipação a APN-1 e APN-2 são as principais
ferramentas utilizadas na prevenção.
FATOR SEGURANÇA
IDENTIFICAR O PERIGO
AVALIAR OS RISCOS
GERENCIAR OS RISCOS
QUAIS SÃO AS
MEDIDAS DE
SEGURANÇA?
Definições
PERIGO
RISCO
É a combinação da
probabilidade de ocorrência e
das consequências de uma
determinada atividade
perigosa.
RECOMENDAÇÕES
DE SEGURANÇA
Indicação de medidas de
segurança aceitáveis e
toleráveis para execução do
trabalho de forma a evitar
danos as pessoas, ao meio
ambiente e a continuidade
operacional.
Definições
PERIGO
Estado potencial para a RISCO
ocorrência de lesão as Associação entre probabilidade de acontecer
pessoas, impacto ao meio e deste perigo se materializar e o grau de
ambiente e a continuidade severidade da sua conseguência.
operacional. (PROBABILIDADE DE OCORRENCIA E
(EXISTE OU NÃO EXISTE) CONSEGUÊNCIA)
APN-1
Análise de Perigo Nível 1
APN-1
Está ligado diretamente a Lista de Verificação - LV.
APN-2
Análise de Perigo Nível 2
Técnica de identificação de
perigos, realizada por uma equipe
multidisciplinar, para detalhamento
de ações, para prevenir a
ocorrência de acidentes durante a
execução do trabalho ou mitigar as
suas consequências.
APN-2
Preenchendo a APN-1
Preenchendo a APN-2
Informar o
Número de número da PT
ordem da associada ao
análise (por ex.
tipo trabalho.
número/ano
Informar local
de realização
(determinar os
limites de
realização);
listar os
equipamentos
envolvidos
direta ou
indiretamente
no trabalho.
(Exemplo:
V-230.06).
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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Contato com
Presença de Usar fardam ento completo do tipo
Incêndio ou chama ou R
Inflam áveis e resistente a fogo (RF) com cam isa
Explosão
Fontes de Ignição explosão de manga comprida
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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Instalar ventilação exaustora junto
Atingido por jato de aos pontos de abertura - reduzir
fluído ou concentração de H2 S . Envolvidos
Alta pressão Processo na abertura devem utilizar m áscara R
deslocam ento da
Abrir boca BV de ar mandado com cilindro de
III de visita fuga e roupa de PVC contra
para respingos
inspeção Verificar despressurização do vaso,
Liberação do só iniciar o processo de rem oção
Inalação de gás
Gás natural interior do vaso – dos parafusos da BV após R
asfixiante
pressão residual certificar-se da ausência de
pressão no interior do vaso.
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Aplicar procedimento para entrada
Entrada no em espaç o confinado – observador
vaso para Entrada em espaço Entrada no vaso Intoxicação e cabo de resgate . Usar m ascara TS
Inspeção e confinado contaminado facial com ar mandado com cilindro
IV coleta de de fuga e roupa impermeavel
amostra resistente a òleo e água;
antes da Estrutura
Internos no Lesão nos m embros
limpeza pontiagudas ou Usar de mangas de raspa IE
interior do vaso superiores
interna cortantes
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Inundar o vaso com água para
Efetuar rem oção do gás interno. Atenção
remoção dos com os locais dos vents (local para
resíduos Gases inflam áveis, Incêndio e dissipação segura dos gases
tóxicos e resíduos Interior do vaso Explosão, contato inflam áveis e tóxicos. Realizar este R
internos,
V perigosos com a pele processo até reduzir explosividade
antes da
lavagem abaixo de 10% do LII. Utilizar roupa
interna resistente a resíduos de óleo e
água
Gás residual no Inalação de gás Usar m ascara facial com ar
Gás natural
interior do vaso asfixiante m andado com cilindro de fuga;
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Usar m ascara facial com ar
m andado com cilindro de fuga;
Assegurar que o suprimento de ar
Gás residual no Inalação de gás R + TS
Gás natural para a máscara é de uma fonte de
interior do vaso asfixiante
Lavar vaso ar lim po e que os filtros e
VI umidificador do sistem a estão
internamente
adequados
Vaso Utilizar roupa resistente a resíduos
Contato de resíduos
Resíduos perigosos contaminado de óleo herm etica – em pregado e R
de óleo com a pele
internam ent observador
e
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Estrutura
Montar Lesão nos m embros Uso de m angas de raspa e luvas
pontiagudas ou MA
andaime superiores de raspa
VII cortantes
interno ao Projeção de
Particulas em Ventilação Utilização de óculos de segurança MA
vaso partículas nos olhos
suspensão localizada com lente transparente
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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Manter ventilação e exaustão no
vaso – com vazão suficiente para 6
Asfixia, Intoxicação, trocas da atmosfera interna por
VIII Inspeção Atmosfera confinada Trabalho em IE
lesão na pele, morte hora – Atenção para locais de
Interna e perigosa espaço confinado
liberação do ar (contam inar) e da
admissão do mesm o
(contam inação)
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Estrutura
Lesão nos m embros
pontiagudas ou Uso de m angas de raspa MA
Desmontar superiores
IX cortantes
andaime
Projeção de Utilização de óculos de segurança
interno Particulas em MA
Ventilação interna partículas nos olhos com lente transparente e proteção
suspensão
lateral
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Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de avaliação de simultaneidade entre trabalhos e
procedimentos operacionais, rotineiros ou não, que possam interagir quando executados no
mesmo intervalo de tempo em uma instalação, subsidiando a tomada de decisão para autorização
.
e realização segura das atividades.
Ferramenta
Deve ser adotada planilha para controle de trabalhos e operações simultâneas, conforme
modelo apresentado no Anexo A, ou sistema de controle eletrônico de trabalhos e
operações simultâneas.
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A Matriz de Simultaneidade, apresentada no Anexo B, deve ser utilizada como suporte
para a avaliação das possíveis interferências e para tomada de decisão sobre a aprovação
e liberação dos trabalhos e operações simultâneas a serem realizados na instalação.
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Materiais
Deve ser analisada a incompatibilidade entre os produtos simultaneamente utilizados em
serviços diferentes executados num mesmo local, conforme FISPQ dos produtos
utilizados.
Os requisitos de segurança para os materiais a serem empregados nas atividades a serem
desenvolvidas nas áreas operacionais devem atender aos padrões específicos ou estar
contemplados no planejamento específico de cada trabalho.
Métodos
Este padrão se aplica aos trabalhos e operações simultâneas com possíveis interferências
dentro da abrangência de apenas uma instalação marítima ou terrestre de produção ou
perfuração.
Trabalhos e operações simultâneas executadas por uma instalação marítima ou
embarcação que possa afetar as operações de outras instalações ou embarcações,
também devem atender o PE-1PBR-00312.
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Nota: A operacionalização do processo de trabalhos simultâneos pode ser realizada por
um profissional de planejamento de manutenção, ou planejador integrado, sob a liderança
do gerente da instalação.
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Quando for necessário inibir sistemas de detecção e alarme de incêndio em uma área da
instalação para a realização de trabalhos, não é permitida a inibição simultânea de sistemas
de detecção e alarme em áreas contíguas. A inibição de instrumentos de sistemas de
detecção e alarme de incêndio para a realização de trabalhos deve ser pontual, registrada
e gerenciada.
Nas situações em que a configuração do sistema de fogo e gás não permitir inibição pontual
conforme item anterior (ex: laço com vários sensores), o registro e gerenciamento da
inibição deve estabelecer medidas alternativas de monitoramento da área desguarnecida.
Confirmada a conclusão ou interrupção do trabalho, os equipamentos e instrumentos de
proteção da instalação, inibidos para a realização do trabalho, devem ser imediatamente
normalizados.
Caso seja identificado na avaliação de simultaneidade que o trabalho planejado seja
caracterizado como mudança ou exija a execução de uma mudança temporária (ex:
manutenção que provoque indisponibilidade de sistemas de combate a incêndio), para sua
realização devem ser atendidas previamente as Diretrizes de Gestão de Mudanças.
MÃO DE OBRA
IMPORTANTE ►A reunião de trabalhos simultâneos deve ser coordenada pelo gerente
da instalação e a participação dos profissionais estabelecidos no padrão.
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12- Preparação e Liberação de Equipamentos para intervenção – Estudo do Padrão PE-1PBR-00212
Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança para preparação, isolamento e liberação
de equipamentos e sistemas para intervenção e controle das respectivas fontes de
energia.
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Os equipamentos dotados de tampa com dobradiça devem ter sua trajetória e área de
ação delimitadas no piso, através de sinalização de advertência, não sendo permitida a
permanência de pessoas nesta área.
Materiais
Os dispositivos de isolamento positivo, tais como raquetes e flanges cegos, devem ser
adequados à classe de pressão de projeto do equipamento ou sistema e atender, onde
aplicável, a N-120.
Métodos
Planejamento e autorização
Deve ser avaliada a possibilidade de programar a execução do trabalho durante parada.
3.8.1.2. A preparação e liberação de um equipamento ou sistema devem ser precedidas de
autorização e planejamento, conforme PE-1PBR-00210.
Nos Anexos A e B são apresentadas as planilhas para definição prévia do responsável pelo
planejamento e do nível de aprovação gerencial requerido para intervenções em sistemas
pressurizados em instalações marítimas e terrestres respectivamente. Nestes anexos
também são apresentados os critérios para autorização do trabalho e as instruções de
preenchimento da planilha.
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Anexo A
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Métodos
Planejamento e autorização
A liberação de trabalhos em locais que possam conter gases ou vapores inflamáveis devem
atender condições definidas em análise de risco específica para cada trabalho e local,
acrescidas das seguintes orientações básicas:
a) em qualquer local da instalação, sempre que for detectada atmosfera de gases ou vapores
inflamáveis deve-se paralisar o trabalho, sair do local e comunicar a liderança imediata da
Operação;
b) a Operação deverá analisar e avaliar a condição de segurança operacional, definir as ações
a serem tomadas e não permitir a entrada de nenhum trabalhador em atmosfera inflamável.
Os flanges de equipamentos e linhas de processo que tenham sido abertos para intervenção,
ou flanges interligados ao processo dos quais tenham sido retirados equipamentos, devem ser
flangeados a cego (isolamento positivo ) sempre que permaneçam nessa condição por mais
de um turno de trabalho.
A exceção de aplicação para o item anterior vale somente para a situação em que o trabalho
esteja em andamento conforme planejamento, análise de risco e critérios de autorização
gerencial dos Anexos A e B.
Quando for identificada a necessidade de inibir sistemas de Intertravamento, detecção e alarme
para a realização do trabalho, devem ser atendidos as Diretrizes de Gestão de Mudanças.
Retirada de operação
O equipamento ou sistema que sofrerá intervenção deve ser retirado de operação segundo
procedimentos operacionais específicos da instalação, atentando-se para a existência de
energias residuais.
Drenagem e despressurização
O equipamento ou sistema deve ser drenado e despressurizado, empregando procedimentos
operacionais específicos da instalação, verificando se vents e drenos estão abertos e
desobstruídos. Na despressurização, os gases e vapores devem ser enviados para a tocha ou
para local seguro, após avaliação das condições de dispersão atmosférica.
Na despressurização de substâncias inflamáveis, as fontes de ignição nas proximidades devem
ser identificadas e controladas.
Antes de iniciar a abertura do equipamento/sistema, deve ser observada a indicação de
pressão zero em manômetros.
Nos casos em que seja verificada pressão residual, deve-se assegurar a completa despressurização
para vent atmosférico.
Na despressurização, o range dos manômetros utilizados para monitoramento da pressão residual deve
2
ser de 0 a 1 kgf/cm , ou de acordo com norma específica para o sistema a ser despressurizado, desde
que permita o registro de valores abaixo de 1 kgf/cm².
Sistemática de isolamento
Deve ser elaborado um Plano de Isolamento de Energias na fase de planejamento da intervenção,
conforme N-2162 e atendendo aos requisitos descritos nos itens seguintes.
O Plano de Isolamento deve compreender o Isolamento Positivo, Duplo Bloqueio com Dreno
Intermediário e o Bloqueio Simples, contemplar e respeitar a hierarquia e limitações e considerar os
critérios de autorização contidos nos Anexos A e B.
NOTAS:
1) As definições para os termos apresentados nesse item estão descritas abaixo.
2) O Anexo E apresenta orientações complementares sobre as formas de isolamento de equipamentos
e sistemas de processo.
Caso o planejamento da intervenção preveja a realização de atividades (ex: testes operacionais) com
retirada provisória de dispositivos de bloqueio, além do plano de Isolamento da intervenção previsto
no item anterior, deve ser elaborado Plano de Isolamento Complementar específico para a atividade
a ser realizada, conforme Anexo D.
A aprovação dos Anexos C e D após preenchidos (elaborados) deve ser realizada pela liderança do
responsável do equipamento / sistema objeto da intervenção.
Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar modificações realizadas no equipamento ou
sistema que exijam atualização do plano.
Isolamento Positivo
Antes da abertura do equipamento que sofrerá intervenção, as linhas de entrada e saída devem
ser isoladas por meio de inversão de figura oito ou inserção de flanges cegos ou raquetes
(isolamento positivo), instalados o mais próximo possível do equipamento. No caso de
utilização de flanges cegos ou raquetes, esses devem ser compatíveis com a classe de pressão
de projeto da linha e do equipamento a ser isolado.
A instalação / desinstalação dos dispositivos de isolamento positivo (figuras oito, flanges cegos
ou raquetes) deve ser precedida de bloqueio despressurização e drenagem do trecho que
contém o ponto de abertura do flange para instalação do dispositivo.
O bloqueio mencionado no item anterior deve ser realizado o mais próximo possível do ponto
de abertura do flange para instalação do dispositivo (flanges, raquetes, figuras 8). Caso não
existam dispositivos de manobra (válvulas) entre o equipamento (ex: vaso, bomba) e o flange
a ser aberto, o bloqueio pode ser realizado à montante e a jusante do equipamento, nesse caso
implicando na obrigatoriedade de bloqueio, despressurização e drenagem de todo o
equipamento ou sistema antes da abertura dos flanges das linhas associadas ao mesmo.
Bloqueio simples
Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges, inserção de
raquetes, inversão de figura oito ou de realizar duplo bloqueio com dreno intermediário, pode
ser aceito o bloqueio simples excepcionalmente para execução de trabalhos a frio e desde que
atendidas as seguintes condições:
Trabalhos a quente com chama aberta (solda e oxicorte) não devem ser realizados em linhas
em equipamentos isolados do processo somente por bloqueio simples. Deve ser atendido o
PE-1PBR-00232.
Isolamentos alternativos
Em situações de impossibilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges, inserção de
raquetes, inversão de figura oito ou de realizar o fechamento e bloqueio de dispositivo de
manobra (válvulas), podem ser aplicados, como última alternativa, métodos alternativos por
instalação de dispositivo inert-infla ou segregação do trecho por meio de selo d’água, mediante
registro das seguintes condições no delineamento da intervenção (passo a passo) e APN2:
a) clara delimitação da fase da intervenção em que será aplicado o método de bloqueio
alternativo, com definição de quais trabalhos poderão ser realizados;
b) avaliação do tipo de fluido, pressão e temperatura de operação, o diâmetro da linha,
interfaces com outros sistemas e o tempo da intervenção;
Limpeza
Quando necessária, a limpeza do equipamento ou sistema deve ser realizada conforme
procedimento operacional específico da instalação e tipo de produto.
Quando a limpeza for realizada através da injeção de água ou vapor d’água, o sentido do fluxo
deve ser do ponto mais baixo do equipamento para o ponto mais elevado. No caso de injeção
de água, deve-se certificar que a estrutura de sustentação esteja dimensionada para isto.
Caso não seja prevista a etapa de limpeza, os riscos devem ser avaliados quanto à
necessidade de purga e inertização, que devem ser realizadas de acordo com procedimento
operacional específico da instalação e tipo de produto.
Retorno à operação
Para o retorno à operação, devem ser adotados os procedimentos operacionais específicos da
instalação, verificando-se a necessidade de inertização do equipamento ou sistema e realização de
teste de estanqueidade. Na retirada dos bloqueios e nas manobras de normalização do equipamento
ou sistema para retorno à operação, deve-se utilizar o mesmo Plano de Isolamento utilizado na fase
inicial da intervenção.Deve ser reinstalado o tampão (cap) roscado nas extremidades de drenos e
suspiros (vents), conforme N-108.
Nota: A reinstalação do cap significa que os drenos e vents obrigatoriamente devem ser fechados antes
do retorno operacional.
As unidades devem implantar em suas instalações sistemáticas para inspeção e adequação dos drenos
e suspiros aos requisitos da N-108.
MÃO DE OBRA
O supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os cuidados a
serem adotados. 3.9.2. Na preparação e liberação de equipamentos ou sistemas, o profissional deve
ser capacitado para executar a atividade, em conformidade com os procedimentos operacionais
específicos da instalação.
O responsável pela elaboração do Plano de Isolamento deve atender aos seguintes requisitos:
a) conhecer a lógica de funcionamento dos equipamentos e sistemas;
b) conhecer os tipos de fontes de energias perigosas associadas aos equipamentos e sistemas e o
seu potencial dano;
c) conhecer da lógica de operação dos dispositivos de manobra dos equipamentos e sistemas;
d) conhecer os procedimentos específicos dos equipamentos e sistemas que definem sua parada
para liberação e posterior retorno operacional.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Os critérios de isolamento e bloqueio para substituição de cilindros pressurizados devem ser
estabelecidos em procedimento específico do sistema, conforme especificações do projeto e fabricante.
Para trabalhos em máquinas e equipamentos que possuam partes móveis possíveis de serem
acionadas durante a intervenção (ex: polias, correias, ventoinhas de motores) também devem ser
realizados mediante critérios de isolamento e bloqueio estabelecidos conforme especificações do
projeto e fabricante. Os dispositivos de manobra / desligamento e dispositivos de bloqueio para os
trabalhos contemplados em cilindros, também devem ser identificados nos Planos de Isolamento
estabelecidos nos Anexos C e D, nos campos da seção DISPOSITIVOS DE MANOBRA A SEREM
OPERADOS E TRAVADOS.
Nos casos em que não há abertura de equipamentos, sistemas ou linhas de processo, não são
aplicáveis os campos da seção DISPOSITIVOS MECÂNICOS DE ISOLAMENTO A SEREM
INSTALADOS / INVERTIDOS dos Anexos C e D.
Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança na execução de trabalhos em eletricidade
Nota: Trabalhos em equipamentos energizados que atendam aos requisitos da NR-10 e a este
padrão, estão em conformidade com as Regras de Ouro Equipamentos de Proteção Individual
e Permissão para Trabalho. Para este caso não é aplicável a Regra de Ouro Isolamento de
Energias.
EPI
Para correta especificação e utilização do EPI contra o risco térmico do arco elétrico consultar
o PE-1PBR-00309. 3.5.2. Antes da realização de qualquer serviço, o trabalhador deve
inspecionar seu EPI, de modo a garantir que esteja em perfeita condição de uso e seco,
substituindo-o em caso de avaria.
Para atividades em sistemas elétricos os EPI devem ser estabelecidos no planejamento e
análise de risco do trabalho, ou no procedimento da unidade, conforme os requisitos descritos
na N-2830.
Os painéis elétricos devem ser sinalizados com o valor de sua energia incidente (arco elétrico),
conforme N-2830.
FERRAMENTAS
Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar
adequados às tensões envolvidas e serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.
Para ferramentas manuais até 1 kV c.a. ou 1,5 kV c.c., em caso de dúvida quanto à integridade
do isolamento elétrico da ferramenta após a inspeção visual, deve ser realizado ensaio
dielétrico conforme ABNT NBR 9699 (ou norma que venha a substituí-la), ou ser substituída a
ferramenta.
As ferramentas manuais em BT devem ser do tipo isolado para 1 kV, devendo ser
inspecionadas visualmente, regularmente e sempre antes do uso.
Os multímetros devem ser no mínimo da categoria de utilização III e ter esta condição gravada
em seu corpo.
Para trabalhos em painéis conectados diretamente às redes aéreas e a sistemas de geração
de energia, deve ser utilizado multímetro de categoria de utilização IV.
Os equipamentos elétricos portáteis utilizados nos serviços em áreas classificadas, como
luminárias, lanternas, sistemas de ventilação e monitores de gases, devem possuir tipo de
proteção com Nível de Proteção de Equipamento (EPL) compatível ao Nível de Proteção de
Equipamento (EPL) da área classificada onde serão utilizados.
Devem ser certificados de acordo com o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade
(certificado Inmetro). Ver N-2918
Para tapetes isolantes até 1 kV ou tapetes, pisos e estrados não condutores somente são
necessárias as inspeções visuais e limpeza.
Para tapetes isolantes portáteis com níveis de tensão acima de 1 kV, para serviços temporários
conforme a N-2830, são necessários inspeções visuais regulares, limpeza e ensaios dielétricos
a cada 12 meses, conforme estabelecido na IEC 61111.
Cabos de alimentação para ferramentas elétricas e painéis portáteis de distribuição devem ter
isolamento compatível com a tensão de trabalho, estar em conformidade com a NBR 5410 ou
NBR 61892, devendo ser inspecionados pelo executante do trabalho, de modo a garantir que
estejam em perfeitas condições de uso e secos.
As ferramentas elétricas e máquinas elétricas portáteis devem ser alimentadas por circuito com
proteção por dispositivo diferencial residual (DR) de 30 mA.
Luminárias portáteis devem ser alimentadas por tomadas com dispositivos DR de 30 mA,
transformador isolador ou extra baixa tensão (EBT).
Os dispositivos portáteis devem ser alimentados por cabos com capa de cobertura protetora
(dupla isolação). Em instalações marítimas com sistema de neutro-isolado ou aterrado por alta
impedância devem possuir isolamento mínimo de 0,6 / 1,0 kV.
Os dispositivos portáteis que não possuam dupla isolação devem ser alimentados por cabos
que possuam condutor de conexão a terra.
MATERIAIS
Os requisitos de segurança para os materiais a serem empregados nos serviços em
eletricidade devem estar contemplados no planejamento específico do trabalho ou nos
procedimentos operacionais da unidade.
MÉTODOS
Critérios gerais
Os requisitos descritos nessa seção (MÉTODOS) se aplicam aos serviços em instalações
elétricas alimentadas por baixa e alta tensão (BT e AT) e atividades executadas dentro da zona
controlada de BT e AT.
Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis, conforme NR-10.
Planejamento e autorização
Todo trabalho em eletricidade deve ser precedido de autorização e planejamento, conforme
PE-1PBR-00210.
No Anexo A é apresentada planilha para definição prévia do responsável pelo planejamento e
do nível de aprovação gerencial requerido para intervenções em sistemas elétricos. Neste
anexo também são apresentados os critérios para autorização do trabalho e as instruções de
preenchimento da planilha.
a) alterar os ajustes dos relés de proteção para atuação instantânea, quando aplicável;
b) instruir os participantes do serviço quanto aos meios ou dispositivos de desligamento das
fontes de energia em caso de emergência;
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
Nota: Para a alínea "e" acima não é necessária a emissão de PT. Por se tratar de manobra,
deve ser realizada conforme procedimento estabelecido para essa atividade.
Execução do trabalho
A presença de tensão deve ser sempre verificada independente de qualquer ação anterior,
devendo fazer parte da rotina de trabalho, ou seja, testar antes de tocar.
Os dispositivos para detecção de tensão devem ser testados em uma fonte energizada com
tensão conhecida, antes e depois de verificar o circuito.
As verificações de tensão devem ser realizadas sempre que possível na zona livre.
Na inserção ou retirada de gavetas de painéis elétricos energizados ou de outros equipamentos
que possam causar arco elétrico, somente os trabalhadores autorizados envolvidos na
atividade devem permanecer na zona controlada ou zona de risco. Os demais profissionais
devem permanecer na zona livre.
Após a desenergização devem ser instaladas sinalizações de isolamento da área de trabalho,
conforme NBR 5410 e NBR 14039.
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT
a) devem ser utilizados pelo menos dois cadeados, sendo um colocado pelo responsável pelo
trabalho de manutenção e o outro pelo operador;
b) não deve ser utilizado grupo de cadeados com chave mestra, devendo cada cadeado ser
aberto apenas pela sua própria chave;
c) o uso dos cadeados não elimina a utilização das etiquetas de advertência, conforme PE-
1PBR-00210.
Nota: Para a interdição operacional de um equipamento pode ser usado apenas um cadeado,
com sua respectiva etiqueta de advertência.
No caso de circuitos com possibilidade de comandos múltiplos (por ex. botoeira remota,
partida automática, comando pelo supervisório, CLP), deve ser previsto meio de bloqueio
efetivo, de modo a impedir a energização acidental, inclusive testando previamente o circuito
envolvido.
O responsável pela instalação elétrica deve acompanhar todas as fases para liberação do
equipamento, até a sua completa desenergização (incluindo constatação de ausência de
tensão).
O equipamento ou sistema elétrico somente é considerado liberado para intervenção quando:
a) for assegurado que todas as etapas de desenergização estejam concluídas, quando o
trabalho for planejado para a condição desenergizado.
b) for assegurado que todas as medidas de proteção previstas no planejamento estejam
atendidas, quando o trabalho for planejado para a condição energizado.
Retorno à operação
Ao término do trabalho, antes de proceder a reenergização dos dispositivos de alimentação
dos equipamentos ou circuitos elétricos que sofreram intervenção, devem ser providenciados:
a) o recolhimento de equipamentos, ferramentas e materiais, mantendo o local limpo;
b) o afastamento da zona controlada dos trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização;
c) a remoção dos aterramentos temporários, da equipotencialização e das proteções
adicionais;
d) a remoção das etiquetas de advertência e da sinalização de isolamento da área, quando
constatada a condição de normalidade do equipamento;
e) a remoção dos bloqueios e travamentos.
Em caso de desarme por atuação de proteção elétrica o equipamento não deverá ser
energizado sem antes ter sido realizada uma avaliação técnica para tomada de decisão.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Serviços em instalações alimentadas por Extra Baixa Tensão
Os serviços em extra baixa tensão (EBT) ligados a circuito de potência também são
considerados serviços em eletricidade. O planejamento específico desses serviços deve
contemplar os seguintes itens:
a) relação dos EPI necessários, estabelecidos em conformidade com a norma N-2830 e PE-
1PBR-00309;
b) o procedimento ou APN2 deve considerar o risco de formação de arco elétrico, indicando
ações de controle e mitigação;
c) caso haja possibilidade de contato acidental com partes energizadas com tensão superior a
50 Vca ou 120Vcc, o serviço deve ser considerado energizado e atender aos requisitos do
padrão.
Notas:
1) Nos casos em que for possível segregar ou isolar as partes energizadas citadas na alínea
"c" de forma a impedir o contato acidental com estas, por exemplo com o emprego de manta
isolante, é permitido o trabalho individual.
Processo de emissão de PT
- Trabalho em altura;
- Trabalho em espaços confinados;
- Operações de mergulho;
- Trabalho sobre o mar;
- Trabalho em ambiente com presença de H S.
2
A Permissão para Trabalho - PT é uma das ferramentas que a empresa tem para aplicar na
prevenção de acidente sendo importante:
Uma descrição sem o detalhamento da atividade pode levar a erros durante a fase de
planejamento e/ou no momento da liberação da atividade trazendo riscos para os
executantes e para a segurança operacional da plataforma.
- O preenchimento da APN-1 deve ser realizado após visita ao local de trabalho, pelo
emitente da PT, que identificará os perigos e avaliará os riscos e características da
atividade. Ao realizar a visita o emitente será capaz de gerenciar os cenários de riscos aos
quais os trabalhadores estarão expostos durante a atividade.
- A APN-1 caracteriza o início da análise de perigo e de riscos da atividade e é de extrema
importância que seu preenchimento seja realizado com o máximo critério. Um erro no
preenchimento da PT leva a outros erros na emissão e liberação de PT que podem gerar
acidentes.
- A APN-2 deve ser elaborada por equipe multidisciplinar composta pelos profissionais
envolvidos na execução da atividade e identificados todos os perigos e riscos da mesma.
- A APN-2 deve ser elaborada somente após visita ao local de trabalho garantindo desta
forma que os todos riscos existentes estarão controlados através de recomendações.
Falhas na identificação dos perigos e definição de recomendações tem alto potencial para
causar acidentes.
Isolamento de Energias
Durante a fase de planejamento da atividade, conforme definido pela N-2162 (item 4.12),
PE-1PBR-00210 (item 3.8.4) e PE-1PBR-00212 (item 3.8.4), devem ser elaborados os planos
de isolamento aplicáveis à atividade de forma a garantir que nenhum trabalhador fique
exposto à energias, tais como: pressão, eletricidade, equipamentos rotativos, partes
móveis de equipamentos, entre outros, durante a execução da atividade.
O Plano de Isolamento é extremamente importante pois é através dele que serão realizados
os bloqueios necessários ao isolamento das energias inerentes aos equipamentos e
sistemas que sofrerão as intervenções.
As regras de ouro são regras de preservação da vida. Portanto, a vida é o seu maior
patrimônio preserve-a.
O seu aprendizado não termina aqui, procure no seu local de trabalho buscar
informações e esclarecimentos sobre Segurança, Meio Ambiente e Saúde com
o seu Supervisor, Emit ent e e Requisitante experiente e com o Profissional
de Segurança de bordo, com certeza eles terão o maior interesse em tê-
los na sua equipe de SMS.
UO-BC/SMS/SEG
Gerência de Segurança
Neste estudo, você teve a oportunidade de conhecer assuntos novos e ampliar o seu
conhecimento acerca da Sistemática de Emissão e Requisição de Permissão para Trabalho.
Caso ainda tenha dúvidas, busque o instrutor para esclarecê-las, pois como você sabe,
haverá uma avaliação final única, e seu aproveitamento não poderá ser inferior a 70%.
A sua opinião sobre este treinamento é muito importante. Faça a AVALIAÇÃO DE REAÇÃO
sincera, após a sua avaliação no computador pelo Sistema TOL.
Você também pode encaminhar suas críticas e sugestões para a chave CFOP e com
certeza, elas em muito contribuirão para futuras reformulações do material e da
metodologia utilizada. Sua vida é o seu maior patrimônio.
Bibliografia
para Intervenção
Lembre-se:
“Nenhum trabalho será tão urgente e importante que não
possa ser planejado e executado com segurança”.
PETROBRAS Atualizado em: 07/01/2019
Gestor: GP/GP-E&P/GP-UO-BC Grau de Classificação: Corporativo
Apoio: UO-BC/SMS/SEG
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