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Capacitação para

Emitente e
Requisitante de PT

Copyright © 2013 UO-BC


Treinamento de Capacitação para
Emitentes e Requisitantes de
Permissão para Trabalho – PT
2019

16ª Edição

PETROBRAS Atualizado em: 07/01/2019 1


Gestor: GP/GP-E&P/GP-UO-BC
Apoio: UO-BC/SMS/SEG
Treinamento de Capacitação para
Emitentes e Requisitantes de
Permissão para Trabalho – PT
2019

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PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S/A.

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Sumário

FICHA TÉCNICA 7

1-APRESENTAÇÃO, OBJETIVO E FINALIDADE 8


Introdução

2-RESPONSABILIDADE CIVIL 9
Conceitos
Negligência, Imprudência e Imperícia

3-GESTÃO DE SMS 10
Conceitos
Diretrizes de SMS
Atividade de trabalho
Fatores da atividade de trabalho
Regras Básicas de Condutas Seguras

4-NOÇÕES DE LIDERANÇA 13
Conceitos
Disciplina Operacional
Papel do Líder

5-INTRODUÇÃO A PERMISSÃO PARA TRABALHO 13


Conceitos e Definições
Participantes da sistemática de PT
Quem pode ser Requisitante
Responsabilidades do Requisitante
Quem pode ser Emitente
Responsabilidades do E mitente
Quem deve Requisitar
Quem deve Emitir

6-NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO 17


Objetivo
Conceitos e Definições
Condições Gerais
Intervenção
Sistemática da Intervenção
Autorização, Planejamento e Execução
Prazo de Validade da PT
PT é considerada suspensa
PT é considerada cancelada
Responsabilidade do Co-emitente
Condições gerais
Plano de isolamento de Energias
Responsável pelo Isolamento (RI)
Retirada de Operação de Equipamentos ou Sistemas

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7- ESTUDO DO PADRÃO PE-1PBR-00208 - MANUAL DE SEGURANÇA 27
Objetivo
Regras de Ouro PETROBRAS
Equipamento de Proteção Individual
Ferramentas
Marretas
Furadeiras
Lixadeiras, Esmerilhadeiras, Maquitas, Esmeril de bancada, Policorte e Serras de disco de
bancada
Materiais
Métodos
Mão de Obra
Utilização do Manual de Segurança
Estrutura do Manual de Segurança
Anexo A

8- ESTUDO DO PADRÃO PE-1PBR-00210 - PERMISSÃO PARA TRABALHO 36


Objetivo
Participantes da sistemática de PT
O que é necessário para ser requisitante?
Credencial de PT
Trabalho com alto potencial de risco
Etiquetas de advertência
Limite de PT por emitente
Quando a emissão de PT é dispensada?
Quantidade de vias da PT
Inspeção
Planejamento da execução
Emissão da PT
O que é necessário para ser emitente?
Responsável pela aplicação do padrão de PT
Responsável pelo atendimento do padrão de PT
Condição de segurança
Recomendações Adicionais de Segurança - RAS
Competência do responsável pelo equipamento ou sistema na área
Competência do requisitante
Competência do executante
Quitação da PT
Arquivamento de PT
Auditoria de PT
Sistemática de PT simplificada
Permissão para Trabalho renovada
Trabalho Rotineiro e Específico – TRE
Área Liberada - AL
Modelo de Formulários (PT, Ciência de PT, AL e PTRE)

9-CUIDADO COM TRABALHO A QUENTE PARA EVITAR UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO 63


Conceitos
Medidas de Proteção e Controle
Medidas Ordem Geral e Específica
Inspeção preliminar
Proteção Contra Incêndio - Medidas de Boas Práticas
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10- ESTUDOS DA TÉCNICA DE ANALISE DE PERIGO 66
Sistemática da APN
Responsável pela análise
Técnica de análise de Perigo
Fator Segurança
Etapas da Análise de Perigo
Definições
Perigo - Risco - Recomendações
Estudo da APN-1 e APN-2
Preenchendo APN-1
Preenchendo APN-2

11- TRABALHOS E OPERAÇÕES SIMULTÂNEAS - Estudo do Padrão PE-1PBR-00211 88


Objetivo
Abrangência
Descrição
Processos de referência
Atividade
Regras de Ouro PETROBRAS
Estrutura do Padrão
EPI
Ferramentas
Materiais
Métodos
Mão de Obra
Condições específicas
Condições especiais de trabalho
Registros
Definições
Anexos

12- PREPARAÇÃO E LIBERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA INTERVENÇÃO - Estudo do Padrão PE-1PBR-00212 94


Objetivo
Abrangência
Descrição
Processos de referencia
Atividade
Regras de Ouro da PETROBRAS
Estrutura do Padrão
EPI
Ferramentas
Materiais
Métodos
Mão de Obra
Condições específicas
Condições especiais de trabalho
Registros
Definições
Anexos

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13- TRABALHO EM ELETRICIDADE - Estudo do Padrão PE-1PBR-00213 106
Objetivo
Abrangência
Descrição
Processos de referencia
Atividade
Regras de Ouro da PETROBRAS
Estrutura do Padrão
EPI
Ferramentas
Materiais
Métodos
Mão de Obra
Condições específicas
Condições especiais de trabalho
Registros
Definições
Anexos

14- PONTOS IMPORTANTES PARA UMA BOA EMISSÃO E REQUISIÇÃO DE PT 114


Processo da emissão de PT
Preenchimento correto de uma PT
A emissão correta da PT assegura
Descritivo da PT de forma correta
Importância de uma boa APN1 e APN-2
Isolamento de energias

REGRAS DE OURO - PETROBRAS 118

CONSIDERAÇÕES FINAIS DA GERENCIA DE SEGURANÇA 122

CONSIDERAÇÕES FINAIS DO INSTRUTOR 123

BIBLIOGRAFIA 123

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Ficha Técnica

Especialista Técnico
 João Carlos Schettino de Castro R1DO - UO-BC/SMS/SEG

Equipe de EAD
 Dayana Martins Manhães BUCM - GP/GP-E&P/GP-UO-BC
 Juliana Sousa Sbano PLD8 - GP/GP-E&P/GP-UO-BC

Revisão do Conteúdo Atualizada em janeiro/2019


 João Carlos Schettino de Castro R1DO - UO-BC/SMS/SEG

Instrutor Oficial
 João Carlos Schettino de Castro R1DO - UO-BC/SMS/SEG

Editoração – Equipe de EAD


 Chave Estrutural TAD0 - GP/GP-E&P/GP-UO-BC

Coordenação Geral do Projeto de EAD


 Marilia Resende Defeo de Castro JM6V - GP/GP-E&P/GP-UO-BC

Assessoria do Treinamento para Emitente e Requisitante de PT


 Adriana Rodrigues de Souza RTQN - GP/GP-E&P/GP-UO-BC
 Chave Estrutural PTR3 - GP/GP-E&P/GP-UO-BC

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1- APRESENTAÇÃO, OBJETIVO E FINALIDADE

Introdução

Neste treinamento serão abordados para a capacitação do Emitente de PT a Norma da


PETROBRAS Permissão para Trabalho N-2162, Padrão PETROBRAS Manual de Segurança
PE-1PBR-00208-0, Padrão PETROBRAS Permissão para Trabalho PE-1PBR- 00210, Padrão
PETROBRAS Liberação de Trabalhos Simultâneos PE-1PBR-00211, Padrão PETROBRAS
Preparação e Liberação de Equipamentos PE-1PBR-00212 e o Padrão PETROBRAS
Trabalhos em Eletricidade PE-1PBR-00213 quando aplicado para Emitente da área
elétrica.

No treinamento de capacitação p a r a Requisitante de PT serão abordados a Norma da


PETROBRAS Permissão para Trabalho N-2162, Padrão PETROBRAS Manual de Segurança
PE-1PBR-00208, Padrão PETROBRAS Permissão para Trabalho PE-1PBR-00210.

Os participantes também vão conhecer as instruções e os procedimentos que devem ser


seguidos na emissão e na requisição de uma Permissão para Trabalho – PT, além dos
Cuidados com Trabalhos a Quente para evitar o Princípio de Incêndio com a adoção de boas
práticas e a aplicação da metodologia para elaboração da APN-1 e APN-2 de modo a preservar
a integridade física da força de trabalho, dos equipamentos, o meio ambiente e a continuidade
operacional.

Ao final do curso os participantes serão capazes de disseminar informações e conhecimentos


essenciais para emissão e requisição de permissão para trabalho, orientando os empregados
sobre o passo a passo a ser seguido, conforme cada característica e ou especificidade do
trabalho tendo como referência as normas, instruções e procedimentos. Assegurando assim
a melhoria dos processos e o aprimoramento das práticas operacionais.

Para o treinamento dos emitentes e requisitantes de PT, empregados próprios ou contratados


devem proceder conforme estabelecido no padrão PE-1PBR-00210 em seu Anexo C –
Critérios para Capacitação de Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho.

Para a capacitação d os emitentes e requisitantes de PT o treinamento presencial será aplicado


por um profissional de segurança do trabalho (Instrutor) com duração de oito (08) horas. Ao
final do treinamento o participante deverá realizar uma única avaliação on-line ou escrita, e o
seu aproveitamento deverá ser igual ou superior a 70% de acerto das questões. Todo emitente
ou requisitante que ficar afastado por mais de seis (06) meses de suas atividades, ou
receber não conformidades nas auditorias deve fazer o treinamento de reciclagem e
avaliação.

Construir uma equipe de excelentes emitentes e requisitantes de Permissão para Trabalho é


como construir um lugar em que as pessoas se sentem “seguras” para ser o que são em que
ficam livres para empenhar toda a seu energia e recursos em coisas grandiosas.

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2- RESPONSABILIDADE CIVIL

Conceitos
É a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial
causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela
responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal.

NR – NORMA REGULAMENTADORA DO MTE


NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
Publicação do MTE: Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978.

1.8 CABE AO EMPREGADO:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador.

O trabalhador deve agir de acordo com a sua formação profissional sempre de forma
segura. A omissão falta de cuidado ou demora em prevenir ou evitar um acidente, pode
ser considerada imprudência, imperícia ou negligência.

NEGLIGÊNCIA
Ocorre quando uma tarefa é executada com omissão de cuidado, falta ou demora em
prevenir ou impedir um dano.
É o caso do não cumprimento das Normas de SMS.

IMPRUDÊNCIA
Ocorre quando praticamos uma ação sem as necessárias precauções e segurança, de
consequência previsíveis, que se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a
infração da lei.
É o caso de carregar ferramentas ou objetos cortantes nos bolsos, sob qualquer
circunstância, durante seu deslocamento na plataforma.

IMPERÍCIA
Ocorre quando falta aptidão especial, habilidade, experiência para o exercício de
determinada função ou profissão.
É o caso de um profissional que não está qualificado para o trabalho de içamento de
carga pesada e mesmo assim resolve realizar a tarefa.

A maioria dos erros humanos pode ser evitada quando o trabalhador adota uma postura
obediente e consciente, e os fatores relacionados ao trabalho recebem adequado controle
da organização da empresa.
“Ninguém s e e s c u s a de c umprir a lei, alegando que não a conhece”.
Artigo 3º do Decreto Lei 4.657-1942 - Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro
Artigo 3º do Decreto Lei 12376 - 2010 - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
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3- GESTÃO DE SMS

Conceitos
Baseados na política de SMS da empresa e nas 15 diretrizes coorporativas, a UO-BC vem
aprimorando o seu sistema de gestão e seus procedimentos com o objetivo de melhorar o
desempenho em Segurança.

A padronização assegura a melhoria dos processos e o


aprimoramento das práticas operacionais, ao tempo em que
democratiza o conhecimento e elimina as incertezas que
caracterizavam as relações primitivas e dificultavam a
criatividade humana.

A Permissão para Trabalho é uma das mais importantes


ferramentas da empresa, principalmente por envolver uma
significativa parte da força de trabalho nas mais diversificadas
atividades e frentes operacionais.

O padrão de Permissão para Trabalho não pode ficar como um mero balizador de nossas
ações e sim como a ferramenta que bem utilizada garantirá a certeza desta meta, e a
transição para novas práticas nesta espiral evolutiva do trabalho e da qualidade de vida
dos trabalhadores.

Lembre-se que a cada passo no futuro nos exige o contato, com maiores quantidades
qualificadas de energias, maior pressão, maior temperatura, maior potencial dos químicos
dentre outras, e enfim um maior risco a ser controlado.
Compete aos gestores de áreas operacionais e gestores de SMS das unidades do E&P e DP&T
incluídos na lista de distribuição deste padrão:

a) realizar o desdobramento deste padrão para as instalações sob sua responsabilidade;


b) garantir o cumprimento deste padrão;
c) cumprir os requisitos deste padrão;
d) definir os profissionais de sua gerência que devem ter conhecimento e que devem ser treinados
neste padrão.

O desafio é a nossa energia!

A alegria é a energia que nos move.

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Diretrizes de SMS
Diretrizes é uma orientação. Pode restringir os caminhos possíveis ou dar
indicações de caráter geral.

Atividade de Trabalho
O controle é uma das funções essenciais em uma atividade de trabalho, não importando o
segmento que ela estiver.

O acidente é falha, e falha é falta de controle.

A falta de controle é o princípio da sequência de fatores causais que originam um incidente


e acidente, que dependendo de sua gravidade, pode gerar poucas ou muitas perdas,
precisamos conhecer e controlar estes fatores.

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Fatores da Atividade de Trabalho
PERIGO
É a fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão,
doença, dano no meio ambiente ou uma combinação destes.
Altura - Manusear produtos químicos - Energia residual - Energia elétrica

RISCO
É a combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de uma determinada
atividade perigosa.
Queda - Queimadura / intoxicação - Choque mecânico - Choque elétrico

SEGURANÇA
É o fator que vai equilibrar, con tro la r uma atividade de trabalho, com a utilização dos
EPI’s e EPC’s adequados e o cumprimento das normas, instruções e procedimentos.
Tornando a atividade de trabalho uma operação segura e sob controle.

Condição segura do trabalho é a condição em que os riscos ocupacionais e operacionais


do equipamento, do sistema, da área onde se realiza o trabalho e das áreas adjacentes
estão controlados e não sofrem alterações dos padrões de segurança ao longo do tempo.

“O homem é dotado de discernimento de prevenção, pela qual tem


condições de calcular suas decisões”. Paulo Sergio Gomes Afonso (Jurista)

Regras Básicas de Condutas Seguras


REGRA Nº 1:
Só execute trabalhos ou tarefas que você foi designado e orientado a fazer; e que sejam
de seu total conhecimento. Se tiver dúvidas pare e pense, não faça, sem antes tirar suas
dúvidas e ser orientado pelo seu Supervisor ou Profissional de Segurança;

REGRA N° 2:
Leia atentamente os formulários (PT, TRE e AL) e anexos (APN-1, APN-2, LV, PET),
atenda às recomendações e execute estritamente o que está contido neles;

REGRA Nº 3:
Se você observar anormalidade ou condição que possa causar acidente, não utilize
indevidamente os seus sentidos ou partes do corpo, tentando consertá-la; comunique ao
seu supervisor, ao responsável pela área ou ao profissional de segurança;

REGRA N° 4:
Nunca faça improvisações; antes e depois de executar qualquer tarefa se certifique de
que as ferramentas são adequadas, e que você não está esquecendo nenhum detalhe da
tarefa.
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4- NOÇÕES DE LIDERANÇA
Conceitos
Liderança n ã o é g e r e n c ia r . Gerenciar é o q u e fazemos, liderança é quem somos.
Liderança significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu coração,
mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo. É preciso fazer com
que se empenhem ao máximo na missão, dando tudo pela equipe.

É fundamental que o líder tenha o domínio da situação e conhecimento para conduzir o


processo de trabalho tendo como referência as normas, instruções e procedimentos.

Disciplina Operacional
É a dedicação e o compromisso de cada membro da organização para executar cada
tarefa do modo correto todo o tempo.

Papel do líder
O papel do líder é parecido com o do maestro de uma orquestra. Podemos lhe ensinar a
teoria da música e a tocar um instrumento musical, mas quem possui habilidade para
juntar tantos músicos diferentes e fazê-los:
Tocar a música em harmonia?
Quem os leva a tocar em uníssono?
Quem é capaz de proporcionar essa habilidade ao grupo?
Um bom Maestro. Um bom Emitente. Um bom Requisitante.

É fundamental que o Emitente e o Requisitante tenham o domínio da situação e


conhecimento para conduzir o processo de trabalho tendo como referência as normas,
instruções e procedimentos.

5- INTRODUÇÃO A PERMISSÃO PARA TRABALHO - PT

Conceitos e Definições
A NR 34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, desmonte e
reparação naval, define Permissão para Trabalho como um documento escrito contendo
conjunto de medidas de controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate.

A PETROBRAS define que a Permissão para Trabalho é uma autorização dada por escrito,
em d o c u m e n t o p r ó p r i o , p a r a e x e c u ç ã o d e t r a b a l h o s de
m a n u t e n ç ã o , montagem, desmontagem, construção, reparos ou inspeções, de
instalações, equipamentos ou sistemas perfeitamente definidos e delimitados a serem
realizados nas áreas operacionais das unidades da Petrobras.

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Portanto, a Permissão para Trabalho é uma das ferramentas que a empresa tem para
aplicar na prevenção de acidente, sendo importante um planejamento adequado baseado
em critérios de identificação do perigo, avaliação e controle do risco, considerando
probabilidade de ocorrência e possíveis consequências.

A emissão correta da Permissão para Trabalho assegura:

- Autorizações apropriadas para um determinado trabalho e restrita a um único


equipamento ou sistema perfeitamente definido e delimitado;

- Identificação do perigo, avaliação e controle dos riscos do ambiente de trabalho e das


áreas adjacentes;

- Execução dos trabalhos será como planejado e que todas medidas preventivas foram
tomadas.

Participantes da sistemática de PT
1- Emitente;
2- Requisitante;
3- Co-emitente;
4- Responsável pelo endosso
(Líder do bote de resgate, Fiscal de mergulho e Responsável pelo isolamento - RI);
5- Profissional de segurança;
6- Responsável pelo equipamento ou sistema na área.

Quem pode ser requisitante


- Empregados próprios PETROBRAS que necessitam ser capacitados como requisitantes
devem receber treinamento presencial, com validade de (03) três anos, com reciclagem na
Unidade Marítima (Plataforma).

- Empregados de empresas contratadas que necessitam ser capacitados e credenciados


como requisitantes devem receber treinamento presencial, com validade de (02) dois anos,
com reciclagem presencial na base terrestre.

O requisitante é o principal responsável pelo efetivo atendimento a Norma N-2162


e ao Padrão PE-1PRB-0210 de Permissão para Trabalho-PT.

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Responsabilidades do requisitante
- inspecionar o local onde será realizado o trabalho;
- requisitar PT para execução de serviços que estejam relacionados à sua
especialização;
- providenciar a disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários;
- afixar as etiquetas azuis nos locais identificados pelo emitente;
- seguir as recomendações contidas na PT e adotar os procedimentos necessários
para a manutenção das condições de segurança no local do trabalho;
- instruir os executantes sobre os requisitos de segurança dos serviços, dos
equipamentos e das áreas.

Quem pode ser emitente


- Empregado próprio PETROBRAS sem função gerencial, de coordenação ou supervisão,
somente deve emitir Permissão para Trabalho relativas às áreas de trabalho nos quais já
tenha passado por todo processo de treinamento e gestão de mudança de pessoas que o
habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas.

- Empregados de empresas contratadas em nível de supervisão, cuja a operação da área


ou sistema seja terceirizada.

O emitente é principal responsável pela efetiva aplicação da Norma N-2162 e do


Padrão PP-1E1-0210 de Permissão para Trabalho-PT.

Responsabilidades do emitente
- realizar inspeção do equipamento, sistema ou área antes da emissão da PT,
acompanhado pelo requisitante;
- realizar as verificações periódicas, conforme indicação no verso da PT;
- certificar que os trabalhos programados não sejam incompatíveis entre si;
- afixar a etiqueta amarela;
- providenciar as medidas necessárias para prover as condições seguras para
liberação do trabalho;
- realizar teste de bloqueio dos equipamentos na presença do requisitante antes da
realização do trabalho.

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Quem deve Requisitar
- Empregado da PETROBRAS: executante ou em nível de supervisão, devidamente
capacitado;

- Empregados de empresas contratadas executante ou em nível de supervisão,


devidamente capacitado e credenciado pela unidade da Petrobras.

Os empregados da empresa contratada em nível de supervisão devem ser capacitados e


credenciados como requisitantes de Permissão para Trabalho e podem requisitar para
todas as especialidades sob sua responsabilidade.

Os empregados da empresa contratada que não exercem nível de supervisão devem ser
capacitados e credenciados como requisitante de Permissão para Trabalho, e podem
requisitar somente para serviços dentro de sua especialidade, tais como: elétrica,
caldeiraria, montador de andaime, obras civis, dentre outros.

Caso o requisitante seja o executante de um trabalho, o mesmo não pode requisitar


Permissão para Trabalho para a execução de outro trabalho no mesmo intervalo de tempo.

É de responsabilidade do requisitante da PT instruir os executantes quanto às


recomendações de segurança a serem observadas e assegurar o seu fiel cumprimento,
providenciando os requisitos necessários para a manutenção das condições de segurança
do local de trabalho, inclusive quanto à sistemática de advertência descritas em
Sistemática de Isolamento.

Se durante a execução dos trabalhos, ocorrer à substituição ou acréscimo no número de


executantes, o requisitante deve transmitir-lhes as mesmas informações.

A credencial do emitente e requisitante de empregados de empresa contratada deve ser


verificada quando da requisição da PT.

O cadastramento do empregado da empresa contratada junto ao APLAT como emitente e


requisitante deve ser realizado pelo profissional de segurança da Unidade Marítima.

LEMBRE-SE

Nas instalações marítimas para trabalhos de construção, desmonte


e reparo naval a Permissão para Trabalho também deve ser
assinadas por toda a equipe de executantes dos trabalhos e pelo
profissional de segurança, conforme NR–34.

PETROBRAS Atualizado em: 21/06/2017


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Quem deve Emitir
a) A PT deve ser emitida pelo responsável pelo equipamento, sistema ou área
no qual o serviço será executado.

b) A PT deve ser emitida por empregado da PETROBRAS, capacitado, ou


empregado de empresa contratada capacitado e credenciado, segundo
procedimento específico definido pela unidade da PETROBRAS.

Antes da emissão da PT, o emitente, em conjunto com o requisitante, deve inspecionar o


equipamento, sistema ou local onde deve ser realizado o serviço e providenciar as medidas
necessárias para prover as condições seguras para a liberação do trabalho, inclusive
quanto à sistemática de advertência, conforme descrito na Sistemática de Isolamento.

O emitente da PT deve certificar-se de que as recomendações de segurança e da respectiva


análise de risco foram atendidas e que as condições de trabalho estejam seguras.

Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS operadas por


empresas contratadas, é permitido que seja indicado formalmente pelas empresas e
credenciados como emitentes de PT, empregados em nível de supervisão e responsáveis
pela operação do sistema.

O emitente deve verificar a necessidade de RAS e solicitar a indicação pelo profissional


de segurança da Unidade Marítima.

LEMBRE-SE

Não é permitido trabalhar sozinho em áreas desabitadas, salvo


em casos excepcionais, com o conhecimento do supervisor e
comunicação à sala de controle.

6- NORMA PETROBRAS N-2162 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

Objetivo
A Norma PETROBRAS N-2162 estabelece as diretrizes básicas para autorização de trabalhos,
mediante a emissão de Permissão para Trabalho - PT, com a finalidade de preservar a
saúde e a segurança da força de trabalho, o meio ambiente, a comunidade, a integridade
das instalações e dos equipamentos e a continuidade operacional.

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A utilização desta Norma é dispensada nos casos em que a execução do trabalho seja
efetuada pelo próprio responsável do equipamento ou sistema localizado em área sob sua
responsabilidade, desde que existam procedimentos específicos baseados em técnicas
de análise de riscos, e que esteja devidamente boqueado e etiquetado quando for o caso.

Esta Norma se aplica aos trabalhos de manutenção, montagem, desmontagem, construção,


inspeção e reparo de instalações, equipamentos ou sistemas a serem realizados nas áreas
operacionais das unidades da PETROBRAS.

Conceitos e Definições
Dispositivo de Elemento mecânico que impede a transmissão da energia, tais como:
Isolamento raquetes, flanges cegos, figura 8, fusível cego, dentre outros.

Dispositivo de Elemento que interrompe o fluxo ou transmissão da energia, tais


Manobra como: válvulas de bloqueio, disjuntores, chaves seccionadoras,
dentre outros.

Dispositivo de Elemento que impede o manuseio ou atuação acidental do dispositivo


Travamento de manobra, tais como: travas, correntes, cadeados, lacres, dentre
outros.

Empregado Empregado da PETROBRAS, ou de empresa contratada, treinado,


Capacitado avaliado e aprovado para atender as atribuições previstas na norma
N-2162, segundo os critérios definidos pela unidade da PETROBRAS.

Empregado Empregado da empresa contratada, aprovado pela fiscalização da


Credenciado PETROBRAS, que após capacitado para atender as atribuições
previstas na N-2162, deve receber uma credencial, segundo os
critérios definidos pela unidade da PETROBRAS.

Equipamento Equipamento que contém ou que tenha contido substâncias tóxicas,


Classe A asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis.

Equipamento Equipamento que não contém ou que não tenha contido substâncias
Classe B tóxicas, asfixiantes, corrosivas, inflamáveis ou combustíveis e que
não esteja interligado a um equipamento classe A.
Intervenção Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de
serviços, que tenha influência nas condições operacionais de
equipamentos e sistemas nas áreas operacionais.
Liberação de Conjunto de ações necessárias para tornar disponíveis, de forma
Equipamentos e segura, os equipamentos ou sistemas que sofrem uma intervenção
Sistemas ou mudança.

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Planejamento Atividades relativas à operação visando à parada de um equipamento
Operacional ou sistema, com objetivo de manter a segurança de processo e a
continuidade operacional.

Procedimento Autorização dada por escrito, em documento próprio, para execução


para Trabalho de trabalhos de baixo risco, realizado de forma sistemática, em área
Rotineiro e ou equipamento previamente definido e em condição normal de
Específico operação, cuja execução não interfere na continuidade dos processos
PTRE e cujo risco não se altera ao longo do tempo.

Área Liberada Local com limites geográficos estabelecidos, onde, por tempo
AL determinado, fica dispensada a sistemática de emissão de PT, exceto
as situações exigidas na N-2162.

Análise de Perigo Técnica de identificação de perigos baseada em lista de verificação,


Nível 1 destinada a orientar a decisão sobre a necessidade da elaboração da Análise
de Perigo Nível 2.
APN-1

Análise de Perigo Técnica de identificação de perigos, realizada por uma equipe


Nível 2 multidisciplinar, para detalhamento de ações, para prevenir a ocorrência de
acidentes durante a execução do trabalho ou mitigar as suas consequências.
APN-2

Recomendações Orientações que buscam estabelecer medidas de segurança complementares


Adicionais de a serem adotadas na execução de trabalhos específicos, cujo potencial de
Segurança-R A S risco pressupõe a adoção de cuidados especiais.

O trabalho a frio é aquele que não envolve o uso ou produção de chamas,


Trabalho a Frio
calor ou centelhas.

Trabalho a Trabalho que envolve o uso ou produção de chamas, calor ou centelhas.


Quente

É aquele que envolve equipamento ou sistema elétrico.


Trabalho Elétrico
IMPORTANTE:
Equipamento Elétrico é todo aquele cuja fonte primária de energia é
elétrica.

Trabalho com
Trabalho realizado com o emprego de fontes de radiações ionizantes, tais
Radiações
como: gamagrafia e radiografia industrial.
Ionizantes

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Trabalho sobre o Trabalho realizado em local que, em caso de queda, resulte na projeção do
Mar corpo para o mar.

Trabalho Trabalho frequente, com baixo potencial de risco e que não se enquadra
Rotineiro e naqueles relacionados no item referente do PE-1PBR-00210, realizado
Específico de forma sistemática, em área ou equipamento previamente definido e
TRE em condição normal de operação, cuja execução não interfere na
continuidade dos processos e cujo risco não se altera ao longo do tempo.

Serviços de Trabalhos cuja execução se torna imediata a fim de evitar a descontinuidade


Urgência operacional e à ocorrência de acidentes ou outras emergências.

Trabalhador Profissional que comprovar conclusão de curso específico na sua área de


Qualificado atuação reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. Exemplo: Diploma Escolar
Técnico de Mecânica

Trabalhador Trabalhador qualificado e com registro no competente conselho de classe.


Habilitado Exemplo: Carteira do CREA Técnico de Mecânica

Trabalhador Profissional treinado, avaliado e aprovado que recebe treinamento específico


Capacitado em sua área de atuação, sob a orientação de um trabalhador habilitado.

Trabalhador Profissional após capacitado, deve receber uma carteira que o credencia
Credenciado como emitente ou requisitante de PT.

Gerente da Para fins do Manual de Segurança, é o empregado indicado pela unidade


Instalação para atuar como o responsável pela instalação.

Instalação Representa a área operacional


Exemplo: plataforma, sonda, estação coletora, entre outros.

Unidade UO-Unidade de Operação ou US-Unidade de Serviço


Exemplo: UO-BC, UO-ES, UO-RIO, UO-S, US-SUB, entre outros.

Área Classificada Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é
provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais.

Mudança Qualquer alteração permanente ou temporária, na tecnologia, nas instalações


ou na força de trabalho própria ou contratada, que modifique o risco ou altere
a confiabilidade de um sistema.

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ATENÇÃO:
A N-2162 contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

Condições Gerais
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), específicos para a execução
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de
cada especialidade.

As Áreas de Negócio, de Serviço e Controladas da Companhia devem regulamentar a


aplicação desta Norma nas suas Unidades Organizacionais e Empreendimentos, em
especial quanto aos níveis de competência e a aplicabilidade às situações de trabalho e
situações específicas não previstas nesta Norma, assim como elaborar formulários e listas
de verificação, de acordo com as suas próprias características, mantidas as diretrizes
básicas contidas nesta Norma.

Intervenção
Conjunto de atividades envolvidas no planejamento e execução de serviços, que tenha
influência nas condições operacionais de equipamentos e sistemas nas áreas operacionais.

Sistemática da Intervenção
A intervenção deve contemplar as etapas de autorização, planejamento e execução dos
trabalhos.

Autorização
Esta fase antecede a emissão da PT onde o responsável pela instalação (GeplaT) autoriza
a intervenção.

Planejamento
Esta fase deve contemplar no mínimo:
a) planejamento dos trabalhos;
b) planejamento operacional;
c) análise de risco;
d) elaboração de Permissão para Trabalho.

PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS


Nenhuma intervenção deve ser executada sem que tenha sido objeto de planejamento,
devendo ser previstos antecedência e tempo adequados.
a) O planejamento da intervenção deve estar concluído, no mínimo, no dia
anterior a execução dos trabalhos. O planejamento da intervenção deve ser
realizado por equipe multidisciplinar.

b) Nos serviços de urgência o planejamento pode ser agilizado, porém, não dispensa a
realização de análise dos riscos e aprovação da intervenção pelo responsável pela unidade.

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PLANEJAMENTO OPERACIONAL
O planejamento da intervenção deve contemplar o retorno da área ou equipamento às
condições iniciais, avaliando a parada do equipamento ou sistema com objetivo de manter
a segurança do processo e a continuidade operacional.
Nesta etapa devem ser considerados os aspectos relativos ao gerenciamento de
mudanças.

ANÁLISE DE RISCO
A análise de risco deve abranger as atividades de:

a) liberação do equipamento ou sistema para realização dos trabalhos;


b) liberação da área para realização dos trabalhos (considerando o local e as áreas
adjacentes);
c) realização dos trabalhos (considerando simultaneidade de trabalhos).

ELABORAÇÃO DA PT
A elaboração da PT é a etapa representada pela emissão da PT, deve conter as medidas
de controle para os riscos de SMS que foram evidenciados na fase de planejamento a
qual, por sua vez, deve considerar as condições seguras de trabalho relacionadas à
liberação do equipamento ou sistema e à execução do trabalho.

Antes da emissão da PT, deve ser feita uma inspeção dos riscos no local de trabalho para
se certificar de que não existam no equipamento, no sistema e na área, quaisquer condições
não previstas na fase de planejamento, que introduzam novos riscos ao trabalho.
As medidas de controle para os riscos a serem inseridas na PT devem resultar da
conveniente conjugação das recomendações originadas na etapa do planejamento,
decorrentes da verificação dos riscos no momento da emissão da PT e daquelas contidas
nas RAS - Recomendações Adicionais de Segurança, quando for o caso.
Devem ser realizadas verificações periódicas pelo emitente das medidas de controle dos
riscos estabelecidos. Quando estabelecida a necessidade de monitoramento da
inflamabilidade no local de execução do trabalho, os valores obtidos nas medições devem
ser registrados no formulário da PT.
A PT é específica para um determinado trabalho e restrita a um único equipamento ou
sistema perfeitamente definido e limitado. A PT deve ter todos os seus campos
preenchidos de forma legível, não devem conter rasuras e espaços em branco.

Nas instalações da área de exploração e produção, quando no preenchimento da PT


ocorrer algum tipo de erro que não represente uma alteração direta no planejamento do
trabalho a ser executado (Exemplo: erro na digitação de um EPI previamente recomendado)
podem ser inseridas observações ou ressalvas corretivas.
Tais observações ou ressalvas devem ser efetuadas antes do início do trabalho a ser
executado, após análise, aprovação e endosso por todos que participaram do seu
planejamento, sendo ainda necessária a autorização formal do responsável pela
instalação mediante sua assinatura nesta PT.

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Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que estiver em local de
responsabilidade de outra área, a PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área.

IMPORTANTE ► Nas interfaces entre operação e construção e montagem, também


se aplica a co-emissão da PT.

No caso em que o executante do trabalho é o próprio responsável pelo equipamento ou


sistema, mas sua realização ocorre em local de responsabilidade de outra área, a emissão
da PT é obrigatória.

Execução
O executante do trabalho somente deve iniciar a execução do trabalho após receber a PT
do requisitante e certificar-se de que as condições estabelecidas na PT estão sendo
atendidas no local do trabalho.

A PT deve estar afixada pelo requisitante de modo visível no local onde está sendo
realizado o trabalho.

LEMBRE-SE

A execução do trabalho só está efetivamente, liberado quando o Responsável


pelo equipamento ou sistema na área após verificar no local se as
recomendações foram atendidas, assinar a PT no campo que lhe é próprio.
Constituindo este ato a efetiva autorização para o início do trabalho.

Prazo de Validade da PT
A PT é válida durante a jornada de trabalho do requisitante e devem constar:

a) Data e a hora da sua emissão;


b) Indicação e x p l í c i t a da validade da PT para o trabalho que deve ser
executado;
c) Prazo limite de horário para o início do trabalho.

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IMPORTANTE ► Caso o trabalho exceda ao tempo previsto para sua execução, é
permitido que a PT, seja revalidada, após uma reavaliação do local e das condições de
trabalho, limitando sua validade à jornada de trabalho do requisitante.

Quando o potencial de risco justificar; deve ser emitida PT com prazo de validade restrito;
devendo tal condição constar explicitamente na PT.

A substituição do emitente da PT transfere automaticamente para o seu substituto a


responsabilidade pela continuidade do trabalho, devendo este inspecionar o local, verificar
as condições de trabalho e decidir quanto ao cancelamento, ou não, da PT.

O cancelamento exige a emissão de uma nova PT pelo emitente substituto com sua
assinatura na mesma.

O não cancelamento da PT implica no prosseguimento normal do trabalho, neste caso,


sob a responsabilidade do emitente substituto que assume automaticamente a
responsabilidade pela continuidade do trabalho, assinando no campo da PT.

A PT é considerada suspensa:
a) Quando ao menos uma das recomendações não estiver sendo atendida;
b) Quando as condições na área onde se executam os trabalhos apresentar
novas situações de riscos;
c) Quando houver uma demora superior a 30 minutos para início do trabalho
ou quando ocorrer interrupção dos trabalhos por igual período superior a
este, salvo os períodos de almoço e jantar;
d) Quando nas proximidades do local afetado por situações de emergência.

Nestes casos, qualquer um dos participantes da sistemática de emissão da PT ou os seus


respectivos superiores hierárquicos, deve suspender a execução dos trabalhos, recolhendo
a PT e avisando imediatamente ao requisitante, ao emitente e ao co-emitente, quando
houver. Para o prosseguimento dos trabalhos as PT’s que foram suspensas podem ser
revalidadas pelo emitente.

A PT é considerada cancelada:
a) Quando ocorrer situação de emergência no local de execução do trabalho;
b) Quando após a avaliação dos riscos descritos no item que caracteriza a
suspensão ficarem evidenciada a necessidade do cancelamento.

O cancelamento da PT implica na necessidade de emissão de uma nova PT do


recolhimento da via original e da comunicação aos participantes da sistemática de emissão
da PT ou aos seus respectivos superiores hierárquicos, quando for o caso.

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Responsabilidades do Co-emitente
a) Participar do grupo de planejamento do trabalho quando este for realizado em
equipamento ou sistema de outra supervisão que estiver localizado em área sob
sua responsabilidade;
b) Inspecionar a área de realização do trabalho juntamente com o requisitante,
antes de co-emitir qualquer PT, de forma a prover as condições de segurança
na liberação da área sob sua responsabilidade, para a realização do trabalho;
c) Comunicar toda e qualquer alteração ocorrida na área que possa impactar a
realização dos trabalhos e, se necessário, suspender a PT;
d) Acompanhar o requisitante na verificação da área onde o trabalho foi executado
antes do encerramento da PT;
e) Assinar no campo correspondente, na via do requisitante e do coemitente, antes
do encerramento da PT.

O co-emitente da PT deve decidir pela necessidade do acompanhamento do trabalho


realizado em sua área.

ATENÇÃO
Quando um trabalho for realizado em um equipamento ou sistema que
estiver localizado em área de responsabilidade de outra coordenação, a
PT deve ter uma co-emissão do responsável pela área.

O co-emitente da PT deve responder pelas condições de segurança do local onde o


trabalho será realizado.

Condições Gerais
Os requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) específicos para a execução
de cada trabalho, devem ser consultados nas normas, instruções e procedimentos de
cada especialidade.

NORMA
É um conjunto de regras obrigatórias que disciplinam uma atividade de trabalho.

INSTRUÇÃO
É o esclarecimento ou ordem dada a pessoa encarregada de alguma negociação ou
algum trabalho.

PROCEDIMENTO
É a descrição detalhada de como deve proceder em um processo de trabalho.
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Plano de Isolamento de Energias
O plano deve ser elaborado durante a fase de planejamento da intervenção, conforme
estabelece a N-2162 e contemplar as seguintes etapas:

a) Identificação das fontes de energias associadas ao equipamento ou sistema;


b) Identificação dos dispositivos de manobra a serem operados e travados;
c) Determinação dos dispositivos de travamento;
d) Determinação dos dispositivos de isolamento e seus locais de instalação;
e) Definição das ações para dissipação de energias residuais;
f) Definição dos pontos de afixação das etiquetas de advertência.

O plano deve ser específico a um único equipamento ou sistema, perfeitamente


identificado e delimitado.
Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar a existência de modificações
realizadas no equipamento ou sistema.

A elaboração do plano deve ser realizada pela gerência responsável pelo equipamento ou
sistema, devendo ser indicados empregados da PETROBRAS para aprovação do mesmo.
Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS, operadas por
empresas contratadas, é permitido que: sejam indicados formalmente pelas empresas e
credenciados como aprovadores de plano, empregados em nível de supervisão e
responsáveis pela operação do sistema.

Responsável pelo Isolamento (RI)


Deve ser designado empregado que atenda aos seguintes requisitos: conhecer a lógica
de funcionamento dos equipamentos e sistemas, tipos de fontes de energias perigosas e
seu potencial dano, lógica de operação dos dispositivos de manobra e liberação dos
equipamentos ou sistemas.
Recomenda-se que o RI não seja o empregado emitente da PT, de forma a permitir a
dupla verificação do isolamento. Este empregado deve:
a) Participar da equipe de planejamento da intervenção, quando convocado;
b) Analisar criticamente o plano;
c) Conferir no campo as medidas descritas no plano;
d) Autorizar a instalação e a remoção dos dispositivos de isolamento e
bloqueio e das etiquetas de advertência.
Para intervenção em sistemas pressurizados deve ser elaborado e executado um plano de
isolamento, atendendo ao PE-1PBR-00212, que contemple o isolamento das linhas e
acessórios interligados ao equipamento sob intervenção por meio de dispositivos
adequados à classe de pressão do equipamento ou sistema, instalados o mais próximo
possível do equipamento.

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Para intervenção em sistemas elétricos, o plano de isolamento deve ser elaborado pelo
responsável pelo isolamento elétrico, devendo atender ao PE-1PBR-00213, que contemple o
isolamento de equipamentos acionados por motor elétrico devem ser afixados etiquetas
de advertências nas botoeiras e nos derramadores.

O plano deve ser elaborado pelo operador do equipamento ou sistema, devendo ser
aprovado pelo seu supervisor ou coordenador.

Retirada de Operação de Equipamento


ou Sistema
O equipamento ou sistema a receber uma intervenção deve ser retirado de operação
Conforme procedimentos operacionais específicos.

Para o travamento de sistemas elétricos devem ser seguidos os requisitos da NR-10. Para
e q u i p a m e n t o s que não possuam recursos para instalação de dispositivos de travamento,
podem ser instaladas apenas etiqueta de advertência, desde que
asseguradas às condições seguras de trabalho.

Na elaboração do plano, as exceções de não utilização de dispositivos de travamento


devem ser definidas após análise de riscos.

7- Estudo do Padrão PE-1PBR-00208 Manual de Segurança

Objetivo
Estabelecer práticas de trabalho seguro, procedimentos de controle em atividades especiais
e as condutas de segurança para prevenir a ocorrência de acidentes e incidentes nas
instalações industriais do E&P e DP&T, de modo a preservar a saúde e a segurança dos
trabalhadores, o meio ambiente, a integridade de instalações e equipamentos e a
continuidade operacional.

Equipamento de Proteção Individual


O empregado deve utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos pelo
empregador para a realização de suas atividades.
O empregado é responsável pela conservação e guarda dos EPI que lhe são fornecidos. Nas
áre as o p erac i o n ai s d e v em se r u t i l i z ad o s o s seguintes EPI básicos: calçado de
segurança, capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular e luvas.

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ATENÇÃO
Ferramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais
onde possam provocar lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à
operação, assim como obstruir a livre circulação das pessoas.

Mesmo que em determinada área operacional não seja obrigatória à utilização permanente
de protetor auricular ou de luvas, permanece a obrigatoriedade do porte destes EPI nesta
área.

Nas instalações marítimas, em situações de emergência, os trabalhadores devem se dirigir


para os pontos de reunião com uniforme de trabalho, capacete, botas e colete salva-vidas.

Deve ser utilizada fita adesiva verde na lateral do capacete para identificação de estagiários
e da força de trabalho de primeiro acesso nas instalações operacionais.

Toda a força de trabalho que trabalha em instalações industriais em locais com risco de
fogo repentino deve usar uniforme confeccionado em tecido resistente ao fogo (RF), com
manga estendida e com o punho e a gola, fechados. No caso de utilização de calça e
camisa, a camisa deve ser colocada por dentro da calça e o cinto deve ser também do tipo
(RF). Os empregados da PETROBRAS devem utilizar uniforme na cor laranja, conforme
PE-1PBR-00209.

Os empregados das empresas contratadas que trabalham em instalações marítimas devem


utilizar uniforme na cor laranja ou em cor contrastante com o mar.
A exceção deve ocorrer para o pessoal com posto de trabalho localizado na cozinha, que
deve utilizar uniforme de cor clara, não necessitando ser do tipo RF.
Além do EPI básico, em função do local e do trabalho a ser executado, o profissional de
segurança deve indicar EPI específicos ou complementares, conforme os padrões
específicos de cada atividade listados no MS – Manual de Segurança.
Para comitivas, agentes fiscalizadores e visitantes, a instalação deve disponibilizar os EPI
necessários para acesso à área industrial.
A exceção pode ocorrer para os agentes fiscalizadores de Órgãos externos que
necessitam utilizar os seus próprios uniformes, independentemente da cor, mantendo-se a
obrigatoriedade de que estejam permanentemente acompanhados por profissional da
instalação portando meio de comunicação.

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Ferramentas
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.

Ferramentas defeituosas, desgastadas ou danificadas devem ser substituídas de imediato.

Ferramentas manuais devem ser utilizadas somente com a finalidade para a qual foram
Projetadas, evitando-se improvisos.

Não é permitido o porte de ferramentas manuais nos bolsos das vestimentas.

Este requisito não se aplica os trabalhos que utilizem acesso por cordas, que deve seguir o
PE-1PBR-00219.

Após a conclusão dos serviços, as ferramentas utilizadas devem ser limpas e preservadas
para guarda. Caso alguma ferramenta tenha sido danificada, tal fato deve ser comunicado
ao supervisor para substituição da mesma.

Devem ser atendidos os requisitos de segurança fornecidos pelos fabricantes sobre a


operação e manutenção das ferramentas, máquinas e equipamentos.
Ferramentas e equipamentos não devem ser deixados em locais onde possam provocar
lesão pessoal, dano aos equipamentos ou à operação, assim como obstruir a livre circulação
das pessoas.

Ferramentas, instrumentos e materiais não devem ser arremessados.

Os armários para acondicionamento dos equipamentos utilizados em situações de


emergência devem ter seu acesso desobstruído.
Para trabalhos em equipamentos elétricos, as ferramentas manuais devem possuir
isolamento compatível com a tensão e com as condições de operação.

As ferramentas elétricas manuais devem possuir isolamento duplo ou reforçado, cabo sem
emendas e plugues com coloração e arranjo de pinos específicos, evitando sua conexão
em fonte de tensão diferente da especificada.

Ao término do serviço ou parada provisória, as ferramentas elétricas devem ser


desenergizados.

Não é permitido limpar equipamentos elétricos com água, vapor, óleo diesel ou qualquer
líquido inflamável, a menos que o equipamento esteja desenergizados e seu invólucro seja
apropriado para suportar o agente da limpeza.

Deve-se evitar permanecer nas proximidades de trabalhadores que estejam usando


máquinas, ferramentas ou equipamentos com potencial de causar lesões.

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Para as tarefas que exijam impactos ou torques, deve ser avaliada e priorizada a utilização
de ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou
similares, evitando o uso de ferramentas manuais.
Não é permitido utilizar qualquer artifício para manter a ferramenta em operação contínua,
através do bloqueio de seu dispositivo de acionamento.
A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do
operador sobre os dispositivos de partida.

As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas ou hidráulicas


devem ser dimensionadas para resistir no mínimo a 1,5 vezes às pressões de serviço,
estar firmemente acopladas ao sistema e afastadas das vias de circulação ou protegidas
quando necessário atravessar vias de circulação.
Devem ser usados cabos de segurança entre as conexões de mangueira para prevenir
chicoteamento em caso de desconexão acidental.
O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e a pressão aliviada, quando a
ferramenta pneumática não estiver em uso.
As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser desconectadas
manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido.
Quando sua utilização for interrompida, as ferramentas pneumáticas devem ser
despressurizadas.
Os dispositivos de acionamento devem estar na posição desligada antes de serem
conectados ao sistema de alimentação.
As ferramentas manuais que possuem partes cortantes devem ter estas partes protegidas.

Não é permitido o estrangulamento de mangueiras pressurizadas.

Marretas
O uso desta ferramenta deve ser restrito à impossibilidade da realização do trabalho com
ferramentas hidráulicas, pneumáticas, multiplicadores mecânicos de torque ou similares;

A marreta deve ser específica ao tipo e local do trabalho a ser executado;

Não é permitido qualquer tipo de solda no corpo da marreta;


A superfície de impacto da marreta deve estar isenta de rebarbas, trincas e deformações;
Não é permitido bater a marreta contra chave de impacto solta;
Para as áreas classificadas zona 0 e 1, quando indispensável o uso de marreta, esta deve
ser de nylon, borracha ou metal não centelhante.

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Furadeiras
A broca deve ser apertada com a chave fornecida pelo fabricante;

Deve-se evitar contato com a broca imediatamente após a sua utilização.

Lixadeiras, Esmerilhadeiras, Maquitas,


Esmeril de bancada, Policorte e Serras
de disco de bancada
Devem possuir anteparo de proteção (carter) para o disco;
A peça a ser trabalhada deve ser posicionada corretamente, sem utilizar o corpo para
escorá-la;
A operação da ferramenta deve ser feita com o uso das duas mãos;
Ao desligar a ferramenta, o disco deve estar voltado para cima;
A ferramenta somente deve ser solta quando o disco parar por completo;
Deve ser usado disco compatível com a rotação da máquina;
Deve ser usada lâmina adequada para aplicação ao material a ser cortado;
Não é permitido utilizar discos de corte para operações de desbaste;
Deve ser interrompida a utilização da máquina no caso de trepidação do disco;
Devem ser evitados impactos contra o disco abrasivo;
A troca ou aperto de acessórios deve ser; realizada com a ferramenta desconectada da
fonte de alimentação e com a chave fornecida pelo fabricante.

Materiais
Os produtos químicos usados devem estar acompanhados da respectiva Ficha de
Informação de Segurança do Produto Químico (FISPQ), que deve ser mantida em local de
fácil acesso aos trabalhadores.

Métodos
Nenhum trabalho deve ser iniciado sem que seja destinado um período adequado para o
seu planejamento e autorizado, conforme o padrão PE-1PBR-00210.
Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos
padrões complementares contidos no Manual de Segurança PE-1PBR-00208.

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A entrada e permanência em locais que possam conter gases ou vapores inflamáveis
devem atender condições definidas nos padrões específicos da instalação.
Devem ser realizados Diálogos Diários de SMS (DDSMS) antes do início das atividades
operacionais, contemplando as tarefas que serão executadas, o processo de trabalho e os
riscos e as medidas preventivas.
O uniforme de trabalho deve ser mantido limpo, não sendo permitido usar roupas
contaminadas com produtos químicos que possam constituir risco para a saúde, causar
irritações à pele ou provocar ignição quando em contato com o fogo.
Não é permitido limpar as roupas ou a pele com ar comprimido, solventes ou produtos
inflamáveis.
Não é permitido o uso de adorno metálico e nem a utilização de cabelo solto.
Não é permitido o uso de lentes de contato na execução do processo de solda elétrica e
manuseio de produtos químicos corrosivos.
Não é permitido limpar ou lubrificar partes móveis de máquinas em operação.
Somente é permitido fumar nos locais previamente definidos e identificados por placas de
sinalização.
O trabalhador deve deslocar-se pelo seu lado direito, usando o corrimão, ao transitar por
passarelas e escadas.
Deve ser evitado permanecer em locais onde sejam executadas atividades das quais não
esteja participando.
Não é permitido usar a prática de pressurizar tambores com ar comprimido para forçar a
transferência de líquidos. Este recurso só pode ser usado em recipientes adequados para
trabalhos sob pressão.
Não é permitido remover a proteção de partes móveis de máquinas, exceto para o caso de
teste ou inspeção que necessite da máquina estar funcionando. Neste caso, a proteção
deve ser reinstalada antes de reiniciar sua operação normal.
Não é permitida a reutilização de revestimentos térmicos quando impregnados por
substâncias combustíveis ou inflamáveis.
Inspeções de segurança devem ser periodicamente realizadas e providenciadas medidas
corretivas para os desvios encontrados.
Os acidentes e incidentes decorrentes das atividades do E&P devem ser; prontamente
relatados e, conforme o padrão PE-1PBR-00245 de Investigação e Analise de Anomalias no
E&P, devem passar por investigação que estabeleça ações que evitem a sua repetição.
As rotas de fuga devem estar permanentemente desobstruídas e sinalizadas.
Os equipamentos, ferramentas e materiais devem ser recolhidos ao término do trabalho.
Toda a área deve ser mantida organizada, limpa e isenta de resíduos que devem ser
tratados, conforme o Manual de Gestão de Resíduos (MGR).

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32
Não é permitida a prática de pesca nas instalações marítimas do E&P.
Não é p e r m i t i d o o u s o de aparelho de t e l efonia celular, máquinas fotográficas e
equipamentos eletrônicos na UM, exceto com autorização do gerente da instalação.
Não é permitido trabalhar ou acessar as instalações do E&P sob efeito de álcool ou drogas.
Não é permitido acessar áreas isoladas sem permissão do responsável pela área e também
pelo responsável da atividade sendo realizada no local.
O trabalhador deve se manter sempre em locais seguros e protegidos.

Mão de obra
O Supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os
cuidados a serem adotados.
Utilizar o MS – Manual de Segurança do E&P como ferramenta de trabalho no seu dia-a-
dia;
Executar trabalhos ou tarefas que sejam de seu total conhecimento;
Paralisar a execução do trabalho e pedir orientação ao supervisor em caso de dúvida ou
identificação de uma situação de risco;
Informar ao supervisor sempre que estiver doente, com algum mal-estar;
Obedecer aos padrões, normas e instruções de segurança;
Não colocar em risco outros empregados, equipamentos ou instalações; manter-
se atento e obedecer à sinalização de segurança;
Participar dos DDSMS, treinamentos de segurança e simulados de emergência;
Conhecer o plano de emergência da instalação.

Toda a força de trabalho somente deve executar suas atividades em áreas, equipamentos
ou máquinas para os quais sejam autorizados, devendo estar q u a l i f i c a d o e habilitados.

Utilização do Manual de Segurança - MS


Todo trabalho deve ser planejado e executado de modo a atender aos requisitos dos trinta
e quatro (35) padrões complementares relacionados no Manual de Segurança.

Para utilizar o Manual de Segurança, devem ser observadas as três (03) etapas contidas
no Anexo A do padrão PE-1PBR-00208:

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33
Etapas do Manual de Segurança - MS
1ª etapa – Planejamento: TIPO DE TRABALHO

2ª etapa – Condição especial do trabalho: AMBIENTE DE TRABALHO

3ª etapa – Atividade específica: ATIVIDADE DE TRABALHO

35 PROCEDIMENTOS
ANEXO A

PE-1PBR-00210 até PE-1PBR-00244

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Estrutura do Manual de Segurança - MS
Anexo A

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35
8- Estudo do padrão PE-1PBR-00210 – Permissão para Trabalho

Objetivo
Este padrão estabelece os requisitos mínimos para aplicação da Sistemática de Permissão
para Trabalho nas Áreas Operacionais.

Permissão para trabalho é uma autorização dada


por escrito, em documento próprio, para
execução de trabalhos de manutenção, montagem,
desmontagem, construção, inspeção e reparos
de áreas, equipamentos ou sistemas
perfeitamente definidos e delimitados, a serem
realizados nas áreas operacionais.

Agora eu sei para que serve uma


Permissão para Trabalho-PT.
É para executar o serviço com
autorização e muita segurança.

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Participantes da Sistemática de PT
Para que os procedimentos de PT sejam efetivamente cumpridos será necessário que
algumas funções sejam definidas e exercidas pelo pessoal da Unidade Marítima.

Vamos conhecê-los:

Requisitante Empregado da Petrobras capacitado, empregado de Empresa


Contratada, capacitado e credenciado para requisitar a PT.

Empregado da Petrobras capacitado ou de Empresa Contratada;


Emitente
capacitado e credenciados para emitir a PT.

Co-emitente Responsável pela segurança do local (área) onde o equipamento


ou sistema está instalado e sofrerá manutenção.

Executante Empregado da Petrobras e de Empresa Contratada ou


Subcontratada que efetivamente realiza e executa um trabalho.

Empregado da Petrobras pertencente à uma Coordenação a qual


efetivamente opera e é o responsável pelo o equipamento ou sistema
Operador da
na área, conforme procedimento de atribuições e responsabilidades
Área
da Unidade Marítima.

Profissional autorizado para elaborar o plano de isolamento e que


Responsável
efetivamente opera o equipamento ou sistema, devendo ser
pelo Isolamento
aprovado pelo seu supervisor ou coordenador.
PRESSURIZADO

Profissional de Segurança da Unidade Marítima que deve indicar a


Responsável
RAS na visita ao local de execução do trabalho nos casos de atividades
pela RAS
com alto potencial de risco ou quando solicitado pelo emitente.

Responsável Profissional autorizado, conforme requisitos da NR-10, designado


pelo Isolamento para estabelecer e coordenar a execução do plano de isolamento
ELÉTRICO elétrico relativo ao trabalho a ser executado.

Profissional responsável para coordenar as ações de resgate no


Líder do bote de
resgate caso de projeção de corpo para o mar e que deve endossar a PT
das atividades realizadas sobre o mar.

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Empregado autorizado que atenda aos requisitos exigidos pela
Responsável
N-2162. Conhecedor do funcionamento dos equipamentos ou
pelo Isolamento
RI sistemas, tipos de fontes de energias perigosas e seu potencial
dano, lógica de operação dos dispositivos de manobra e liberação
dos equipamentos ou sistemas.

Fiscal de Profissional responsável que em casos de trabalhos de


mergulho simultaneidade com operações de mergulho deve endossar a PT
quando a execução da atividade é realizada sobre o mar.

Empregado da Petrobras pertencente à uma Coordenação cujo é


Emitente responsável pelo o equipamento ou sistema na área, e conforme
Substituto procedimento de atribuições e responsabilidades da Unidade
Marítima substitui automaticamente o emitente quando na troca de
turno e passagem de serviço.

Responsável Empregado da Petrobras e/ou de empresa contratada que


pelo Endosso efetivamente endossa uma PT quando envolver a sua participação
no processo de execução do trabalho sob sua responsabilidade.

O que é necessário para ser


requisitante?
A requisição de permissão para trabalho é feita por empregado da Petrobras devidamente
capacitado ou por empregado de empresa contratada ou de subcontratada (executante do
trabalho ou pelo seu supervisor) devidamente capacitado e credenciado. Para isso, deverá
haver solicitação por escrito da empresa contratada (conforme carta modelo da UO-BC),
que após aprovação do gerente ou fiscal do contrato e do gerente da instalação
(representantes da Petrobras) deve ser encaminhada a Gerência do DRH da UO-BC gestor
do curso para definir o local, a turma e a data, em que o trabalhador efetivamente inscrito
irá participar do curso presencial de Permissão para Trabalho para Requisitante de PT.

Em caso de mudança do empregado para outra empresa, esta nova empresa deverá
requerer nova solicitação e aprovação da fiscalização para este empregado.
Então, dependendo do tempo e prazo da credencial anterior, fica a gerência do DRH
autorizada a proceder a correção para a emissão de uma nova credencial mantendo a
data de validade anterior, desde que a empresa contratada interessada manifeste ao fiscal
de contrato este desejo ou a solicitação de um novo treinamento com nova credencial.

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O empregado da empresa contratada que não tenha nível de supervisão, somente poderá
requisitar PT para o trabalho que ele próprio seja o executante dentro da sua
especialidade.

O empregado da empresa contratada em nível de supervisão pode requisitar PT para


todas as especialidades sob sua responsabilidade.

Credencial de PT
Os empregados de empresa contratada devem participar do curso presencial de
Treinamento para Capacitação de Emitente e Requisitante de Permissão para Trabalho,
com validade de dois (02) anos e devem receber uma credencial no prazo de três à cinco
dias após a sua capacitação. A credencial para requisitante de empresa contratada é na cor
azul e para emitente é na cor amarela.

LEMBRE-SE
O empregado de empresa contratada deve embarcar com sua credencial
assinada, com foto e apresentar ao profissional de segurança da Unidade
Marítima (Plataforma) para efetuar o seu cadastramento junto ao APLAT.
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39
IMPORTANTE
O Co-emitente deverá comunicar toda e qualquer alteração
ocorrida na área que possa impactar a realização dos
trabalhos e, se necessário, suspender o trabalho.

Trabalho com Alto Potencial de Risco


- Uso de fonte de radiação ionizante (Gamagrafia e radiografia Industrial);

- Trabalhos a quente em equipamentos classe A ou classe B interligado a equipamento


classe A;

- Trabalhos quente em área classificada;

- Trabalhos em espaço confinado;

- Trabalhos em altura que utilizem acesso por cordas;

- Trabalhos sobre o mar;


- Trabalhos em áreas com presença de H2S.

Outros trabalhos específicos podem ser classificados como de alto potencial de risco,
desde que esta condição seja previamente caracterizada por uma análise de riscos, tais
como:

- Abertura de equipamento ou linha classe A ou classe B interligado outra classe A;


- Trabalhos em altura acima de 2,00 m, com risco de queda;
- Trabalhos em equipamentos e sistemas pressurizados;
- Trabalho em equipamentos e sistemas energizados;
- Operações de mergulho.

Etiquetas de Advertência
Antes da emissão a PT, as etiquetas de advertência, devem ser afixadas nos
equipamentos e em seus dispositivos de bloqueio, local e remoto, com a finalidade de
indicar a proibição da sua operação.

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IMPORTANTE
As etiquetas devem ser utilizadas corretamente, pois
protegem o sistema e principalmente o trabalhador.
Portanto é fundamental que seja tratada com a devida
importância. Sendo a mesma, objeto de auditoria.

Etiqueta AMARELA – Deve ser afixada pelo emitente da PT, ou responsável


pelo equipamento ou sistema na área ou por ele designado, para indicar que
aquele equipamento ou sistema está disponibilizado para a manutenção.

Etiqueta AZUL – Deve ser afixada somente pelo requisitante da PT com a finalidade
de informar que existem pessoas trabalhando naquele equipamento ou sistema.
IMPORTANTE
Para cada etiqueta AMARELA deve haver uma etiqueta AZUL referente a cada
especialidade envolvida no trabalho.
As etiquetas deverão ser retiradas, necessariamente, por quem as afixou ou pelo seu
substituto.
Atenção! O requisitante não tem substituto.
A etiqueta de advertência AZUL é opcional nos casos em que haja dispositivos de
travamento individual na cor AZUL.

As etiquetas azuis poderão ser retiradas pelo requisitante em três


hipóteses:

a) Na paralisação do serviço (quitação da PT não concluída) ao final da


jornada de trabalho (preservando as condições de segurança do local).
b) Quando da liberação do equipamento para teste
c) No término do serviço e liberação do equipamento ou sistema para
operação.

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41
As etiquetas amarelas deverão ser retiradas pelo emitente ou seu substituto,
após ser constatado que todas as etiquetas azuis referentes aos serviços
tenham sido removidas e o equipamento ou sistema está em condições seguras
de ser operado. Caso durante o teste constate-se a não operacionalidade do
equipamento ou sistema, as etiquetas amarelas deverão permanecer para
sinalizar que o equipamento/sistema não está em condições de ser operado.

IMPORTANTE
No caso de liberação para a manutenção de equipamentos
acionados por motor elétrico, as etiquetas AMARELAS e
AZUIS devem ser colocadas nas botoeiras e
demarradores.

ATENÇÃO: A etiqueta de advertência azul é opcional nos casos


em que haja dispositivos de travamento individual na cor azul.

LEMBRE-SE
Quando for o caso, dispositivos de travamento ou bloqueio tais como
cadeados e lacres, devem ser utilizados junto com as etiquetas de
advertência.

Limite de PT por emitente


Deve ser observado o limite máximo de 7 (sete) PT simultâneas por emitente. Destas 7
(sete), somente 4 (quatro) PT podem ser para serviços a quente, das quais somente 2
(duas) PT podem ser emitidas para trabalhos com utilização de chama aberta.

Somente empregado próprio Petrobras com função gerencial, de coordenação e


supervisão pode emitir mais de sete (07) PT.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

No caso de paradas programadas de produção, onde for identificada a necessidade de


flexibilizar este limite estabelecido, deve ser adotado o seguinte procedimento:
a) No planejamento da parada, priorizar a aplicação da sistemática PTT e AL.
b) (Caso ainda haja a necessidade de flexibilizar o limite estabelecido após
aplicação da alínea a), contatar o E&P-CORP/SMS/SEG para avaliação da
possibilidade de flexibilização do limite acima estabelecido.

Para o caso específico de instalações marítimas conectadas a uma Unidade de


Manutenção e Segurança (UMS), para a flexibilização do limite de PT simultâneas por
emitente devem ser atendidos os seguintes requisitos:

a) A flexibilização somente é aplicável para o contingente extra de operadores,


permanecendo para os demais o limite constante no padrão PE-1PBR-00210;
b) O operador deve estar dedicado exclusivamente à emissão de PT, não devendo
executar atividades rotineiras da operação;
c) O operador deve emitir PT para serviços a serem executados somente em
equipamentos ou sistemas de sua área de atuação;
d) O operador deve participar da reunião de planejamento;
e) Caso seja necessária a execução de verificações periódicas, o próprio operador
deve realizar estas verificações, não sendo permitido delegá-las para outro
operador;
f) Esta flexibilização não é aplicável para trabalhos que necessitem de
acompanhamento permanente;

Atendidos os requisitos estabelecidos no item anterior, é permitida a flexibilização para o


contingente extra de operadores emitir no máximo 14 (quatorze) PT simultâneas por
emitente. Destas 14, somente 8 (oito) PT podem ser para serviços a quente, das quais
somente 4 (quatro) PT podem ser emitidas para trabalhos com utilização de chama aberta.

IMPORTANTE ► A limitação estabelecida anteriormente não se aplica à


emissão de AL e TRE.

Para trabalhos em equipamentos elétricos, caso o emitente da PT não seja um profissional


autorizado conforme NR-10; é necessário o endosso da PT pelo responsável pelo isolamento
elétrico ou por um profissional autorizado com Curso de NR-10.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Quando a emissão da PT é dispensada?


É dispensável a emissão da PT quando, simultaneamente, forem atendidos os seguintes
requisitos:

- O trabalho será executado pelo próprio responsável pelo


equipamento;

- Exista procedimento específico e análise de risco;

- O equipamento está em local de responsabilidade do executante;


- Tenha sido afixada a etiqueta de advertência azul no equipamento ou sistema sob
intervenção;

- Tenham sido instalados etiquetas, os dispositivos de travamento e bloqueio, conforme


PE-1PBR-00212 e PE-1PBR-00213, quando necessário.

Quantidade de vias
Para emissão da PT em instalações marítimas, para trabalhos de construção e reparo
naval e em instalações terrestres para trabalhos críticos devem ser preenchidas no mínimo
em três (03) vias, sendo uma para o emitente, uma para o requisitante e uma para ser
afixada no local de execução do trabalho, conforme NR–34.

Em instalações terrestres para serviços em elementos críticos de segurança operacional


no mínimo três (03) vias, sendo uma para o emitente, uma para o requisitante e uma para
ser afixada no local de execução do trabalho, conforme Resolução ANP nº 2 de 14.01.2010

Para os demais casos em instalações marítimas e em instalações terrestres no mínimo


duas (02) vias, sendo uma via afixada no local de execução do trabalho e uma via para o
emitente.

LEMBRE-SE
A documentação gerada pela sistemática de PT deve ser arquivada de forma a
possibilitar que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos
equipamentos ou sistemas, a auditores ou demais interessados, ter
conhecimento dos trabalhos realizados, do conteúdo das recomendações de
segurança e das demais informações da PT.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Planejamento da execução
A gerência do requisitante, ao receber a demanda pelo trabalho, deve elaborar o
planejamento da sua execução, incluindo a análise de risco da tarefa.

Inspeção
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, para garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.

Antes de emitir ou quitar qualquer Permissão para Trabalho, os emitentes em conjunto


com o requisitante devem inspecionar o equipamento, sistema e a área.

Emissão da PT
Fiquem de olho!
Emissão é o momento onde os envolvidos na sistemática da PT assinam o
documento que vai autorizar a execução de um trabalho. Portanto, antes de
emitir a Permissão para Trabalho, tanto o emitente como o requisitante e
demais profissionais envolvidos devem inspecionar o equipamento ou sistema e
o local de realização do trabalho.

O que é necessário para ser emitente?


A PT deve ser emitida pelo responsável pelo equipamento ou sistema no qual o serviço
será executado.

A emissão da PT é feita por empregados da Petrobras capacitados ou por empregados de


empresas contratadas capacitados e credenciados em nível de supervisão formalmente
indicados pelas empresas.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

IMPORTANTE
Empregado sem função gerencial, de coordenação ou
supervisão, somente deve emitir PT relativas às áreas de
trabalho nos quais já tenha passado por todo processo de
treinamento e gestão de mudança de pessoas que o
habilite a operar os respectivos equipamentos e sistemas.

LEMBRE-SE

Nos casos de instalações e sistemas de propriedade da PETROBRAS;


operadas por empresas contratadas, é permitido que; sejam indicados
formalmente pelas empresas e credenciados como emitentes de PT,
empregados em nível de supervisão e responsáveis pela operação do
sistema.

Responsável pela efetiva aplicação do


padrão de PT
O emitente é responsável pela efetiva aplicação do padrão PE-1PBR-00210, é a figura
extremamente importante para orientar na utilização do referido padrão da forma correta.

IMPORTANTE
O Responsável pelo equipamento ou sistema na área deverá
assinar o documento após verificar no local se todas as
recomendações foram cumpridas.
Este procedimento constitui a autorização para o início do
trabalho.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

No caso de trabalhos realizados sobre o mar o emitente deve solicitar, ao Líder da


tripulação do Bote de Resgate, as verificações específicas previstas no formulário de PT e
na Lista de Verificação com o registro de sua rubrica no campo apropriado.

No caso de trabalho sobre o mar e a existência de operação de mergulho, conforme o


caso deve haver o endosso do Fiscal de Mergulho.

O emitente deve certificar-se de que as condições de trabalho estejam suficientemente


seguras durante todo o seu desenvolvimento. Para tanto, obrigatoriamente deve realizar
verificações periódicas além das inspeções para liberação e quitação da PT, indicar a
periodicidade da verificação periódica em campo especifico da PT, independente da duração
do serviço, rubricando no local indicado na via da PT em poder do requisitante, o emitente
pode designar um representante para desempenhar esta função e explicitar na Permissão
para Trabalho – PT, caso decida pelo acompanhamento permanente da execução do
trabalho. Neste caso é dispensada a assinatura no campo específico da verificação
periódica.

Providenciar o teste do equipamento, quando necessário, na presença do requisitante,


após inspeção do local de realização do trabalho e estando de posse das etiquetas de
advertência e todas as vias da PT.

Proceder conforme a situação:


a. Caso haja mais de uma etiqueta azul, o emitente da PT deve assegurar que
os executantes foram informados e que as etiquetas foram retiradas.
b. Caso o teste não seja bem-sucedido, as etiquetas deverão ser recolocadas,
executados os procedimentos para assegurar a segurança do equipamento e
do executante (extração de gaveta e etc.) e o trabalho reiniciado, salvo
quando o teste ocorrer ao final da jornada de Trabalho, que deverá ser
recolocada somente a etiqueta amarela, a fim de caracterizar que o
equipamento não está liberado para uso.
c. Se o equipamento funcionar adequadamente considera-se que este
procedimento constitui o efetivo encerramento do trabalho.

Responsável pelo efetivo atendimento


do padrão de PT
O Requisitante é o responsável pelo efetivo atendimento ao padrão PE-1PBR-00210, é
a figura extremamente importante para a execução do trabalho e deve realizar sua atividade
de forma a preservar a integridade das pessoas e a qualidade dos serviços prestados.

Caso o requisitante seja o executante do trabalho, o mesmo não pode requisitar outra PT.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Se durante a execução do trabalho houver a necessidade de acréscimo ou substituição dos


executantes, o requisitante deve transmitir aos novos membros da equipe as mesmas
instruções e recomendações.

Condição de segurança
Existindo alguma dúvida quanto à suficiência das condições de segurança do trabalho
deve ser solicitada a assessoria do profissional de segurança para indicação de RAS.

Recomendações Adicionais de Segurança


RAS são orientações que buscam estabelecer medidas de segurança complementares a
serem adotadas na execução dos trabalhos com alto potencial de risco.

As recomendações adicionais de segurança devem ser indicadas por profissional de


segurança, quando da vista no local de execução do trabalho de alto potencial de risco ou
quando solicitado pelo emitente em campo específico da PT, para as seguintes situações:

a) Para trabalhos com radiações ionizantes;


b) Para trabalhos realizados em espaços confinados;
c) Para trabalhos de abertura em equipamentos ou linhas classe A ou classe B
interligados a outro classe A;
d) Para execução de trabalhos a quente em equipamentos classe A ou classe
B interligados a outro classe A;
e) Outras situações que a unidade da PETROBRAS defina como necessário a
emissão das recomendações adicionais de segurança.

Competência do responsável pelo


equipamento ou sistema na área
Assinar e indicar o horário na Permissão para Trabalho, após verificar no local se todas as
recomendações foram cumpridas e se os executantes estão munidos dos EPI indicados.
Este procedimento constitui a efetiva autorização para início e término do trabalho.
Preencher e assinar em conjunto com o requisitante a Lista de Verificação-LV, dos trabalhos
especificados no Manual de Segurança.

Competência do requisitante
Providenciar a imediata disponibilização dos recursos materiais e humanos necessários e
instruir os executantes quanto ao atendimento às recomendações de segurança para
execução do trabalho.

A movimentação dos insumos para a realização do trabalho pode ser realizada


previamente à emissão da PT.
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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Competência do executante
Iniciar o trabalho somente após o responsável pelo equipamento ou sistema na área
assinar a PT, no local do trabalho, e certificar-se de que as condições nela estabelecidas
foram atendidas bem como: EPI, Sinalização e Isolamento da área, estão sendo mantidas
durante todo o período de execução do serviço;
Conhecer e cumprir todas as recomendações constantes na PT e seus anexos;
Realizar somente o trabalho especificado na PT, cumprindo as recomendações de
segurança e mantendo a ordem, limpeza e arrumação do local durante o período de
execução do trabalho;

Manter afixada a PT e demais documentos de modo visível onde está sendo realizado o
trabalho.

Quitação
Ao término do trabalho, do prazo de validade fixado na PT ou da jornada de trabalho do
requisitante, este deve comparecer à presença do emitente da PT, ou seu substituto, a fim
de efetuar o encerramento da mesma. Em caso de Permissão com co-emissão, o
equipamento ou sistema pertence a uma área (coordenação/supervisão); e está instalado
em local (área) de outra (coordenação/supervisão), o requisitante deve obter previamente
a quitação do co-emitente.

A etiqueta AZUL deve ser retirada pelo requisitante que a


afixou quando o trabalho for concluído. A etiqueta AMARELA
deve ser retirada pelo emitente da PT ou seu substituto,
Lembre-se após constatar que o trabalho foi concluído.

Após o término do trabalho, se for o caso, os dispositivos de advertência e bloqueio


devem ser removidos, o local deve ser verificado pelo emitente ou seu substituto, pelo co-
emitente, quando houver, e pelo requisitante, assegurando que todos os equipamentos,
materiais e ferramentas usados na execução do serviço tenham sido retirados da área,
bem como que os resíduos gerados tenham sido encaminhados para disposição
adequada, mantendo o local em condições satisfatórias de ordem, limpeza e arrumação.

Arquivamento
Quando envolver trabalhos no interior de espaços confinados (NR 33), o arquivamento
deve ser pelo período de cinco (05) anos bem como e em instalações marítimas para
trabalho de construção, reparo e desmonte naval, conforme NR 34.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Em instalações terrestres para serviços em elementos críticos de segurança operacional:


período mínimo de dois (02) anos, conforme Resolução ANP nº 2 de 14.01.2010.

IMPORTANTE
Para os demais casos em instalações marítimas e em instalações
terrestres: a unidade deve definir o período de arquivamento,
considerando prazos compatíveis com a relevância do serviço a
ser executado.

Auditoria
É desenvolvido um programa de auditoria de PT visando avaliar e melhorar, de forma
contínua, a conformidade legal com os requisitos estabelecidos pela Norma PETROBRAS
N–2162 e padrão PETROBRAS PE-1PBR-00210.

Esta atividade é desenvolvida pelo Profissional de Segurança da Unidade Marítima que


realiza a auditoria de campo e documental fornecendo todas as informações ao Gerente
da Instalação.

A documentação gerada no processo de intervenção é arquivada de forma a possibilitar


que a qualquer instante seja possível aos responsáveis pelos equipamentos ou sistemas,
auditores ou demais interessados, ter conhecimento dos trabalhos realizados.

Os desvios identificados nas auditorias devem ser submetidos a análise crítica; ter plano
de ação elaborado e serem divulgados.

A unidade marítima deve auditar sua sistemática de PT durante a execução dos trabalhos
(Auditoria de Campo) e as PT já encerradas (Auditoria documental), verificando no mínimo:
- Assinatura dos envolvidos;
- Data e duração do trabalho;
- Preenchimento dos campos do formulário;
- Realização da APN-1 e APN-2, bem como o nível de qualidade destas análises
(enfoque, análise e recomendações);
- Indicação dos EPI necessários para o trabalho;
- Acompanhamento e controle dos trabalhos simultâneos;
- Registros das verificações periódicas;
- Encerramento da PT.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Sistemática de PT simplificada
A Unidade deve regulamentar a aplicação da Norma N-2162, assim como elaborar
formulários e listas de verificação, de acordo com as suas próprias características, mantidas
as diretrizes básicas contidas nesta Norma.

Permissão para Trabalho (renovada)


Caso o trabalho tenha prosseguimento nos dias posteriores, é permitido que a PT seja
renovada para o mesmo requisitante. Nesse caso o emitente deve reavaliar diariamente as
condições do trabalho e seu planejamento antes de sua liberação no local de execução
realizando o registro na PT.

Para que seja adotada esta sistemática de emissão de PT, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:

a) Esta renovação deverá ser feita diariamente no local do serviço, com a presença
de todos os envolvidos na liberação;
b) A equipe executante que participou da liberação da PT pode ser reduzida, mas não
poderá ser alterada;
c) Caso haja qualquer alteração na equipe executante, a PT deverá ser quitada e
para dar continuidade ao trabalho, uma nova PT deverá ser emitida.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Permissão para Trabalho Rotineiro e


Específico
Trabalho frequente, com baixo potencial de risco, realizado de forma sistemática, em área
e equipamentos previamente definido e em condição normal de operação.

Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os
seguintes requisitos:

a) Os trabalhos a serem classificados como rotineiros específicos devem ser


relacionados pelo gerente da instalação;
b) Deve ser realizada análise de risco que evidencie as medidas de controle e as
Limitações de execução destes trabalhos;
c) Com base nos dados da análise de risco, deve ser elaborado procedimento
específico para a execução destes trabalhos;
d) A análise de risco e o procedimento específico para a execução do trabalho devem
ser encaminhados à gerência de SMS para validação;
e) Após validação da gerência de SMS, o gerente da instalação deve autorizar a
aplicação da sistemática de TRE;
f) A análise da simultaneidade na reunião de planejamento dos trabalhos também é
aplicável ao TRE;
g) A execução do TRE deve ser autorizada pelo responsável pelo equipamento, sistema
ou área, a quem cabe fazer o registro do seu início e término;
h) Os responsáveis pelo equipamento, sistema ou área devem certificar-se que os
trabalhos mediante TRE são realizados em conformidade com os respectivos
procedimentos específicos;
i) A autorização para execução de TRE pode estar contida em ordens de
manutenção, formulário específico ou outros meios estabelecidos pela unidade;
j) Os trabalhos objetos de TRE devem ser submetidos à análise crítica com
periodicidade a critério da unidade e, havendo mudanças, o processo de
aprovação da TRE deve ser refeito.

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Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

Área Liberada
Autorização dada por escrito para área ou local com limites geográficos estabelecidos,
onde, por tempo determinado, fica dispensado a emissão de Permissão para Trabalho.
Para que seja adotada a sistemática de emissão de TRE, devem ser atendidos os seguintes
requisitos:

a. A AL deve ser requisitada por escrito ao gerente da instalação pelos responsáveis pela
manutenção, construção e montagem;
b. A AL deve ser emitida em formulário específico, pelo gerente da instalação, somente
após a realização de uma análise de riscos e inspeção conjunta pelo representante da
operação, gerente da instalação, requisitante e profissional de segurança;
c. O escopo da AL deve ser definido (ex.: tipos de trabalho, ferramentas a serem utilizadas,
atividades a serem executadas, etc.);
d. A AL não deve abranger atividades em que haja requisito de normas
regulamentadoras para emissão de permissão de trabalho;
e. A utilização de AL para trabalhos à quente é permitida somente em áreas não
classificadas e atividades não relacionadas à NR-34 (ex.: preparação de peças,
caldeiraria, etc);
f. O formulário de AL deve ser emitido em 2 vias: uma deve permanecer no local da AL e
a outra em poder do emitente;
g. A validade da AL deve ser limitada a 1 ano, ao final do qual deve ser emitida nova AL
após revisão da análise de risco;
h. Caso haja alguma alteração nos riscos ou no ambiente objeto da AL, a mesma deve
ser cancelada e os trabalhos ali executados submetidos à sistemática de PT até
emissão de nova AL com revisão da respectiva análise de risco.

Formulários:
PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE
CIÊNCIA DE PT
LIBERAÇÃO DE ÁREA - AL
PERMISSÃO PARA TRABALHO ROTINEIRO E ESPECÍFICO - PTRE
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 1 – APN 1
ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2

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PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE

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PERMISSÃO PARA TRABALHO A QUENTE

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CIÊNCIA DE PT

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LIBERAÇÃO DE ÁREA - AL

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PERMISSÃO PARA TRABALHO ROTINEIRO E ESPECÍFICO - PTRE

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ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 1 – APN 1

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ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2

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ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2

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ANÁLISE DE PERIGO NÍVEL 2 – APN 2

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9 - CUIDADO COM TRABALHO A QUENTE PARA EVITAR PRINCÍPIO DE INCÊNDIO

Conceito
A NR-34 considera trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem,
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como
aquecimento, centelha ou chama.

Medida de proteção e controle


As medidas de proteção e controle contemplam as de ordem específicas e as de ordem
geral, aplicáveis, respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quentes
e aos trabalhos em áreas não previamente destinadas a esse fim.

Medidas de ordem específicas


A) Emprego e aplicação da APN-2.
b) Antes de iniciar os trabalhos inspecionar o local fazendo o registro na PT.
c) As aberturas, orifícios e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar
projeção de fagulhas.
d) Quando definido na PT o, observador deve permanecer no local, até a conclusão dos
serviços.
e) O observador deve receber treinamento com carga horária mínima de oito horas.

Medidas de ordem geral


a) Inspeção preliminar.
b) Proteção contra incêndio.
c) Controle de fumos e contaminantes.
d) Utilização de gases.
e) Equipamentos elétricos.

Inspeção Preliminar
Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada inspeção preliminar, de
modo a assegurar que:

a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes


combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades
incompatíveis com o trabalho a quente;
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador qualificado.

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Proteção Contra Incêndio


Cabe ao empregador adotar as seguintes medidas de proteção e controle contra incêndio
nos locais onde se realizam trabalhos a quente:

a) providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndio


(materiais combustíveis e inflamáveis);
b) instalar proteção física adequada;
d) antes de iniciar as atividades observar o entorno;
e) manter desimpedido e próximo a área de trabalho sistema de combate a incêndio;
e) sinalização e isolamento do local de trabalho para evitar a circulação de pessoas;
f) inspeção do local e áreas adjacentes posterior ao trabalho para evitar o princípio de
incêndio.

Medidas de Boas Práticas


São medidas legais adotadas visando tornar o local de trabalho seguro para a execução
das atividades de trabalho a quente.

Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser tomada medidas de limpeza,
ordem e arrumação com a destinação dos resíduos gerados descartados de forma correta.

As medidas de boas práticas estão relacionadas a tarefas, equipamentos e sistemas e a


disciplina operacional.

BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS A TAREFAS

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- Identificar e avaliar com antecedência os perigos e riscos da tarefa a ser executada de


modo a prever os recursos necessários (humano e material), inclusive aqueles para
combater um eventual princípio de incêndio.
- Planejar as tarefas antes de executá-las.
- Avaliar com antecedência os riscos da tarefa a ser executada de modo a prever os
recursos necessários (humano e material), inclusive aqueles para combater um eventual
princípio de incêndio.
- Assegurar organização, limpeza da área, recolhimento dos restos de manutenção (trapos,
madeiras, lubrificantes...)
- Verificar existência de canaletas, orifícios, aberturas ou grades por onde possa passar
fagulhas e borras incandescente dos trabalhos a quente e assim atingir outros ambientes.

BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS A EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

- Remover isolamentos térmicos, proteger e resfriar sempre que for realizar corte e ou
solda.
- Verificar existência de vazamentos, sobreaquecimento, ausência de isolamento térmico,
material inflamável ou combustível nas proximidades.
- Proteção dos isolamentos de equipamentos ao encerrar o trabalho.

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BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS À DISCIPLINA OPERACIONAL

- Antes de iniciar as atividades verificar existência de vazamento e ou presença de


material combustível no local e adjacências. Seja proativo!

- Não obstruir a rota de fuga e a área de acesso aos equipamentos de combate a


incêndio. O tempo para o início do combate é muito importante! Seja proativo!

Atitude e Comportamento questionador


1- Que tipo de acidente pode ocorrer?
2- Se algo inesperado acontecer o que devo fazer?
3- Como que este trabalho pode ser feito com mais segurança?

Antes de cada tarefa, pare, pense e faça a coisa certa.


Na dúvida chame o Profissional de Segurança.

10- Estudo da Técnica de Análise de Perigo - APN

Sistemática da Análise de Perigo


A PT deve ser precedida de uma APN-1 que será realizada por um emitente de PT. Todas
as perguntas da APN-1 devem ser obrigatoriamente respondidas. Uma resposta
afirmativa para qualquer uma das perguntas da APN-1 determina a obrigatoriedade de
realizar a APN-2. Todas as perguntas com resposta afirmativa na APN-1 devem estar
contempladas no escopo mínimo de realização da APN-2.

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O grupo para elaborar a APN-2 é constituído pelo


emitente, profissional de segurança, requisitante e
co-emitente quando solicitados.

A emissão da PT deve obedecer aos requisitos


determinados na etapa de planejamento que, por
sua vez deve ter a participação das pessoas
envolvidas no processo, que o emitente julgar
necessário, para a avaliação das atividades envolvidas
com detalhamento do nível da tarefa, cronologia
dessas atividades, dos riscos e seus controles e,
quando for o caso, das mudanças.

ATENÇÃO
A APN-1 é válida para toda a duração do trabalho não sendo
necessária nova APN-1 para trabalhos que terão continuidade nos
dias seguintes, se mantidas as condições definidas para execução
do trabalho.

Responsáveis pelas Análises


O emitente é a pessoa responsável pela elaboração e emissão da APN-1 e da APN-2.

Para a elaboração da APN-2 o grupo deve atender os seguintes requisitos:

a. Pelo menos um dos participantes deve ser capacitado em elaboração de APN-2;


b. Participação de um representante da área do requisitante da PT e de outras pessoas
que o emitente julgar necessárias;
c. Participação do profissional de segurança quando o trabalho for com alto potencial de
risco, nas instalações marítimas para trabalhos de construção e reparo naval
assessorando o emitente quanto aos conceitos e à metodologia para avaliação dos
riscos envolvidos na execução do trabalho;
d. Conhecimento do manual de operação do sistema/equipamento, dos fluxogramas de
engenharia (P&ID), da matriz de causa-efeito e dos diagramas unifilares, no caso de
sistemas elétricos;
e. Conhecimento dos procedimentos específicos do Manual de Segurança do E&P,
conforme atividade.
f. Conhecimento dos cenários dos estudos de risco do processo dos ambientes onde
serão realizados os trabalhos.

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Na APN-2 devem ser avaliados, no mínimo, os seguintes perigos: líquido inflamável, gás
inflamável, substância corrosiva, substância tóxica ou asfixiante, substâncias explosivas,
faíscas e fagulhas, eletricidade, energia residual, altura, temperaturas extremas, superfícies
cortantes ou perfurantes, pressões anormais e ruído.

Na APN-2 estes perigos devem ser avaliados em relação:


a. À preparação e a liberação do equipamento, conforme PE-1PBR-00212 e
ou PE-1PBR-00213;
b. À execução do trabalho;
c. Ao local de execução e suas áreas adjacentes;
d. Às condições especiais de trabalho, conforme PE-1PBR-00210;
e. À ocorrência de trabalhos simultâneos, conforme PE-1PBR-0021;
f. Ao retorno à operação.
Os riscos associados aos perigos identificados na APN-2 são considerados como não
toleráveis, exigindo a adoção de medidas de controle (recomendações).

Caso estas medidas de controle (recomendações) não possam ser implantadas, o trabalho
não deve ser realizado.

LEMBRE-SE

Para os trabalhos com APN-2, é obrigatória a


realização de verificação periódica, pelo emitente,
além das inspeções para liberação e quitação da PT.

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Técnica de análise de perigo

É a análise do cenário relacionado ao trabalho que consiste


na identificação do perigo, avaliação e controle do risco de
uma determinada atividade, com base na avaliação dos
trabalhadores, que possa resultar em um cenário de acidente
Este estudo orienta e estabelece a maneira correta de como
elaborar uma APN-1 e APN-2

SIGA AS INSTRUÇÕES DE
SEGURANÇA CORRETAMENTE
APLICANDO AS MEDIDAS DE
CONTROLE AO EXECUTAR O
TRABALHO.

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Fator Segurança
Um programa de segurança para ser eficaz deve ser
constituído de três “pilares”.
Na fase de antecipação a APN-1 e APN-2 são as principais
ferramentas utilizadas na prevenção.

FATOR SEGURANÇA

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Etapas da Análise de Perigo

A análise de perigo consiste em três


etapas distintas:

IDENTIFICAR O PERIGO

AVALIAR OS RISCOS

GERENCIAR OS RISCOS

QUAIS SÃO ONDE ESTÃO OS


OS PERIGOS ? RISCOS ?

QUAIS SÃO AS
MEDIDAS DE
SEGURANÇA?

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Definições

PERIGO

É a fonte ou uma situação com


potencial para provocar danos
em termos de lesão, doença,
prejuízo à propriedade, dano no
meio ambiente ou uma
combinação destes.

RISCO

É a combinação da
probabilidade de ocorrência e
das consequências de uma
determinada atividade
perigosa.
RECOMENDAÇÕES
DE SEGURANÇA

Indicação de medidas de
segurança aceitáveis e
toleráveis para execução do
trabalho de forma a evitar
danos as pessoas, ao meio
ambiente e a continuidade
operacional.

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Definições

PERIGO
Estado potencial para a RISCO
ocorrência de lesão as Associação entre probabilidade de acontecer
pessoas, impacto ao meio e deste perigo se materializar e o grau de
ambiente e a continuidade severidade da sua conseguência.
operacional. (PROBABILIDADE DE OCORRENCIA E
(EXISTE OU NÃO EXISTE) CONSEGUÊNCIA)

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Estudo da APN-1 e APN-2

APN-1
Análise de Perigo Nível 1

Técnica de identificação de perigos


baseada em uma LV- lista de verificação,
destinada a orientar a decisão sobre a
necessidade da elaboração da APN-2.

APN-1
Está ligado diretamente a Lista de Verificação - LV.

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APN-2
Análise de Perigo Nível 2

Técnica de identificação de
perigos, realizada por uma equipe
multidisciplinar, para detalhamento
de ações, para prevenir a
ocorrência de acidentes durante a
execução do trabalho ou mitigar as
suas consequências.
APN-2

Está ligado diretamente ao detalhamento de ações.

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Os perigos mínimos identificados devem ser


considerados:
Antes, durante, após conclusão do trabalho, e no
retorno a operação.

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Preenchendo a APN-1

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Preenchendo a APN-2

Informar o
Número de número da PT
ordem da associada ao
análise (por ex.
tipo trabalho.
número/ano

Informar local
de realização
(determinar os
limites de
realização);
listar os
equipamentos
envolvidos
direta ou
indiretamente
no trabalho.
(Exemplo:
V-230.06).

Descrever de modo abreviado qual o tipo


Descrever os
de trabalho a ser executado, em que
procedimentos
equipamento ou máquina etc. Quando
existentes
envolver equipamentos que possuam
necessários para a
TAG, os mesmos devem ser informados.
execução segura do
Deve incluir desde a retirada de operação
trabalho.
até o retorno à operação do equipamento.

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Quando aplicável, deve ser elaborado um croqui simples sobre a área


de execução do trabalho, com a disposição dos equipamentos,
ventiladores e dutos exaustores limites de realização, zonas de
controle, equipamentos de proteção (extintor, canhões etc.), rotas de
fuga, ponto de disposição de resíduos etc. ESTE CAMPO NÃO DEVE SER
UTILIZADO PARA TRANSCRIÇÃO DE FLUXOGRAMAS DE ENGENHARIA,
INSTRUMENTAÇÃO ETC.

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QUAIS SÃO QUAIS SÃO AS


OS PERIGOS? ONDE
MEDIDAS DE
ESTÃO OS
CONTROLE?
RISCOS?

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A tarefa deve ser desdobrada em quantas fases


sejam entendidas como importantes pela equipe
que está realizando a análise. Para cada fase,
descrever a ação que será desenvolvida, de
maneira a que os principais perigos envolvidos
possam ser identificados e as suas ações de
redução de risco possam ser estabelecidas.

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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Contato com
Presença de Usar fardam ento completo do tipo
Incêndio ou chama ou R
Inflam áveis e resistente a fogo (RF) com cam isa
Explosão
Fontes de Ignição explosão de manga comprida

Isolar a área de infuência do


Lesão de trabalho – pontos onde pessoas R
não envolvidas possam ser
Associados ao Acidentes não
Planta em lesionadas
proc esso de
Operação relacionados a Listar os empregados envolvidos
tratamento de gás
no trabalho e não permitir a O
sua atividade
presença de em pregados que não
estejam listados
Inspecionar equipam entos elétricos
na área de influência do trabalho
(raio mínim o de 5m) quanto a
Comuns O
deficiencia no sistem a elétrico para
I a todas área classificada – em caso de
dúvida desligar e travar aberto os
as fases
circuitos
Equipam ento Verificar serviços simultâneos com
elétrico fonte de ignição (cham a aberta,
Fonte de Ignição Incêndio e Explosão O
inadequado ou esm erilhadeira), devem ser
cham a aberta paralisados em um raio de ação
minimo de até 15m;
Utilizar desparafusadeira
pneumática, em caso de uso de
chave de impacto a m areta deve R
ser do tipo não centelhante,
atenção contra o despreendim ento
de rebarba.
Condensado
Presença de H2 S no
contaminado c om Drenar vaso para o sistema de O
local de trabalho Intoxicação
H2 S no interior do drenagem contam inada fechada
vaso
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Alterar regim e de operação
conform e previsto no planejam ento
de parada do vaso. Confirmar
Jato de gás, despressurização com a abertura
Perda de lançam ento de de vent para atm osfera. Atenção O
Alta Pressão
contenção em pregado sobre quanto a liberação de H2 S no jato
estruturas expelido. Atender localização das
raquetes previstas no Plano de
Isolam ento – número e classe de
Isolar pressão
II Instalar ventilação exaustora junto
o Vaso aos pontos de abertura para
instalação de raquetes – reduzir
concentração de H2 S no local de
trabalho.
Gas natural liberado Perda de Inalação de gás R
Monitorar o ambiente no ponto de
para atmosfera Contenção
abertura do flange, caso oxigênio
abaixo de 19%, inflamabilidade
acima de 5% ou H2S acim a de 4
ppm, parar o trabalho, e
increm entar a ventilação diluidora

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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Instalar ventilação exaustora junto
Atingido por jato de aos pontos de abertura - reduzir
fluído ou concentração de H2 S . Envolvidos
Alta pressão Processo na abertura devem utilizar m áscara R
deslocam ento da
Abrir boca BV de ar mandado com cilindro de
III de visita fuga e roupa de PVC contra
para respingos
inspeção Verificar despressurização do vaso,
Liberação do só iniciar o processo de rem oção
Inalação de gás
Gás natural interior do vaso – dos parafusos da BV após R
asfixiante
pressão residual certificar-se da ausência de
pressão no interior do vaso.
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Aplicar procedimento para entrada
Entrada no em espaç o confinado – observador
vaso para Entrada em espaço Entrada no vaso Intoxicação e cabo de resgate . Usar m ascara TS
Inspeção e confinado contaminado facial com ar mandado com cilindro
IV coleta de de fuga e roupa impermeavel
amostra resistente a òleo e água;
antes da Estrutura
Internos no Lesão nos m embros
limpeza pontiagudas ou Usar de mangas de raspa IE
interior do vaso superiores
interna cortantes
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Inundar o vaso com água para
Efetuar rem oção do gás interno. Atenção
remoção dos com os locais dos vents (local para
resíduos Gases inflam áveis, Incêndio e dissipação segura dos gases
tóxicos e resíduos Interior do vaso Explosão, contato inflam áveis e tóxicos. Realizar este R
internos,
V perigosos com a pele processo até reduzir explosividade
antes da
lavagem abaixo de 10% do LII. Utilizar roupa
interna resistente a resíduos de óleo e
água
Gás residual no Inalação de gás Usar m ascara facial com ar
Gás natural
interior do vaso asfixiante m andado com cilindro de fuga;
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Usar m ascara facial com ar
m andado com cilindro de fuga;
Assegurar que o suprimento de ar
Gás residual no Inalação de gás R + TS
Gás natural para a máscara é de uma fonte de
interior do vaso asfixiante
Lavar vaso ar lim po e que os filtros e
VI umidificador do sistem a estão
internamente
adequados
Vaso Utilizar roupa resistente a resíduos
Contato de resíduos
Resíduos perigosos contaminado de óleo herm etica – em pregado e R
de óleo com a pele
internam ent observador
e
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Estrutura
Montar Lesão nos m embros Uso de m angas de raspa e luvas
pontiagudas ou MA
andaime superiores de raspa
VII cortantes
interno ao Projeção de
Particulas em Ventilação Utilização de óculos de segurança MA
vaso partículas nos olhos
suspensão localizada com lente transparente

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ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Manter ventilação e exaustão no
vaso – com vazão suficiente para 6
Asfixia, Intoxicação, trocas da atmosfera interna por
VIII Inspeção Atmosfera confinada Trabalho em IE
lesão na pele, morte hora – Atenção para locais de
Interna e perigosa espaço confinado
liberação do ar (contam inar) e da
admissão do mesm o
(contam inação)
ITEM FASE DA
PERIGOS CAUSAS POSSÍVEIS EFEITOS RECOMENDAÇÕES RESPONSÁVEL
Nº TAREFA
Estrutura
Lesão nos m embros
pontiagudas ou Uso de m angas de raspa MA
Desmontar superiores
IX cortantes
andaime
Projeção de Utilização de óculos de segurança
interno Particulas em MA
Ventilação interna partículas nos olhos com lente transparente e proteção
suspensão
lateral

Descreva neste campo todos os EPI que serão


necessários para a execução segura do trabalho e os
requisitos necessários para o uso correto destes EPI.

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Listar as ferramentas e equipamentos envolvidos e os


requisitos de segurança relativos às ferramentas e
equipamentos envolvidos na execução do trabalho.

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Estes campos devem ser preenchidos pelas pessoas que


elaboraram e revisaram esta análise.

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11- Trabalhos e Operações Simultâneas - Estudo do Padrão PE-1PBR-00211

Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de avaliação de simultaneidade entre trabalhos e
procedimentos operacionais, rotineiros ou não, que possam interagir quando executados no
mesmo intervalo de tempo em uma instalação, subsidiando a tomada de decisão para autorização
.
e realização segura das atividades.

IMPORTANTE ►Deve ser analisada a incompatibilidade entre os produtos


simultaneamente utilizados em serviços diferentes executados num mesmo local.

Este padrão está relacionado às Regras de


Ouro da Petrobras:
Permissão para Trabalho, Isolamento de Energias, Atmosferas Explosivas, Atenção as
Mudanças e Posicionamento Seguro.

Ferramenta
Deve ser adotada planilha para controle de trabalhos e operações simultâneas, conforme
modelo apresentado no Anexo A, ou sistema de controle eletrônico de trabalhos e
operações simultâneas.

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A Matriz de Simultaneidade, apresentada no Anexo B, deve ser utilizada como suporte
para a avaliação das possíveis interferências e para tomada de decisão sobre a aprovação
e liberação dos trabalhos e operações simultâneas a serem realizados na instalação.

O Anexo B possui três abas a saber:


a) 1ª. Aba: Matriz de Simultaneidade – apresenta a identificação das proibições e
restrições para cada par de atividades simultâneas;

b) 2ª. Aba: Proibições e Restrições – descreve as restrições e proibições identificadas


na Matriz de Simultaneidade (primeira aba);

c) 3ª. Aba: Tipos de Instalação – apresenta a aplicabilidade de cada atividade, operação


e condição operacional, contempladas na Matriz de Simultaneidade (primeira aba) aos
tipos de instalação das áreas de E&P e POÇOS

O Anexo C apresenta instruções complementares para a realização da avaliação de


simultaneidade nas instalações de produção e perfuração marítimas e terrestres e
instruções de utilização do Anexo B.

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Materiais
Deve ser analisada a incompatibilidade entre os produtos simultaneamente utilizados em
serviços diferentes executados num mesmo local, conforme FISPQ dos produtos
utilizados.
Os requisitos de segurança para os materiais a serem empregados nas atividades a serem
desenvolvidas nas áreas operacionais devem atender aos padrões específicos ou estar
contemplados no planejamento específico de cada trabalho.

Métodos
Este padrão se aplica aos trabalhos e operações simultâneas com possíveis interferências
dentro da abrangência de apenas uma instalação marítima ou terrestre de produção ou
perfuração.
Trabalhos e operações simultâneas executadas por uma instalação marítima ou
embarcação que possa afetar as operações de outras instalações ou embarcações,
também devem atender o PE-1PBR-00312.

Planejamento das atividades


Conforme N-2162 a fase de planejamento dos trabalhos deve estar concluída no dia
anterior ao dia de sua execução. O planejamento deve atender aos requisitos estabelecidos
no PE-1PBR-00210.
A avaliação de simultaneidade encerra a etapa de planejamento. Os trabalhos a serem
avaliados na reunião de simultaneidade devem estar com seu planejamento individual
concluído (delineamento, planejamento operacional com os respectivos planos de
isolamento quando requeridos, APN1, APN2 quando aplicável etc).
Nota: O planejamento D-1 dos trabalhos programados para a instalação se encerra com a
aprovação da reunião de simultaneidade

Trabalhos de manutenção simultânea em um mesmo equipamento ou sistema devem


possuir delineamento que estabeleça claramente a sequência das etapas de execução de
forma que interferências e riscos estejam gerenciados.
A quantidade de trabalhos simultâneos a ser acompanhada por um emitente ou pessoa por
ele designada deve ser compatível, entre si, com as demais atividades exercidas pelo
mesmo, devendo ser atendida a limitação do número de PT estabelecida no PE-1PBR-
00210.
A condução do processo de avaliação dos trabalhos e operações simultâneas é de
responsabilidade gerente da instalação.
Nos impedimentos eventuais do gerente da instalação em liderar o processo de trabalhos
simultâneos, deve ser designada pessoa da liderança operacional, com nível de
coordenação.
Nas instalações que não possuam a função coordenador, excepcionalmente pode ser
designado um supervisor para, eventualmente, realizar essa função.

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Nota: A operacionalização do processo de trabalhos simultâneos pode ser realizada por
um profissional de planejamento de manutenção, ou planejador integrado, sob a liderança
do gerente da instalação.

No dia anterior à execução dos trabalhos sendo programados para execução na


instalação, atendido o planejamento, deve ser realizada reunião de simultaneidade,
sob coordenação do gerente da instalação e participação dos seguintes
profissionais:
a) coordenadores ou supervisores das áreas operacionais envolvidas nas atividades
programadas (área emitente);
b) liderança responsável pela execução dos trabalhos (área requisitante);
c) responsáveis pela fiscalização das empresas contratadas que executam os trabalhos,
quando houver;
d) planejador integrado, quando houver;
e) profissional de segurança da instalação;
f) outros profissionais envolvidos no processo de liberação e acompanhamento dos
trabalhos, a critério do gerente da instalação.

Na reunião estabelecida no item anterior, os seguintes itens devem ser avaliados:


a. capacidade da instalação em suportar a execução dos trabalhos simultaneamente;
b. operacionalidade de equipamentos e sistemas de combate a incêndio, sistemas de
detecção e alarme e demais sistemas críticos;
c. potencial de risco do local de execução do trabalho;
d. riscos potenciais de cada trabalho, inclusive considerando a gestão de mudanças;
e. interferência entre os trabalhos, os sistemas e as rotinas operacionais
f. duração dos trabalhos e operações;
g. identificação de novos perigos introduzidos, devido simultaneidade das atividades;
h. existência de medidas de prevenção ou mitigação para os novos perigos introduzidos
pela simultaneidade das atividades;
i. necessidades de ajustes na programação dos trabalhos para controlar os perigos que
não tenham sido identificados no planejamento individual de cada atividade;
j. necessidade de reprogramação ou cancelamento de atividades.

Trabalhos que possuam incompatibilidades que impeçam a execução simultânea podem


ser programados para uma mesma data desde que estabelecidos horários distintos para
execução. Neste caso, o responsável pela emissão da segunda PT deve certificar-se do
encerramento ou suspensão da primeira PT junto ao responsável pelo controle dos
trabalhos simultâneos. No caso de suspensão da primeira, o emitente da segunda PT
somente deve autorizar a execução do trabalho dentro o período da suspensão da primeira.
Em instalações marítimas flutuantes, enquanto o sistema de controle de estabilidade estiver
inoperante, não é permitido liberar nenhum outro trabalho a bordo, exceto aqueles
relacionados ao retorno à normalidade deste sistema.
Nos casos em que seja necessário intervir no sistema fixo de proteção contra incêndio de
uma determinada área, não é permitido liberar nesta área trabalhos com risco potencial de
incêndio, até que este sistema retorne a sua operação normal ou que sejam providas
alternativas tecnicamente adequadas para o combate a incêndio.

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Quando for necessário inibir sistemas de detecção e alarme de incêndio em uma área da
instalação para a realização de trabalhos, não é permitida a inibição simultânea de sistemas
de detecção e alarme em áreas contíguas. A inibição de instrumentos de sistemas de
detecção e alarme de incêndio para a realização de trabalhos deve ser pontual, registrada
e gerenciada.
Nas situações em que a configuração do sistema de fogo e gás não permitir inibição pontual
conforme item anterior (ex: laço com vários sensores), o registro e gerenciamento da
inibição deve estabelecer medidas alternativas de monitoramento da área desguarnecida.
Confirmada a conclusão ou interrupção do trabalho, os equipamentos e instrumentos de
proteção da instalação, inibidos para a realização do trabalho, devem ser imediatamente
normalizados.
Caso seja identificado na avaliação de simultaneidade que o trabalho planejado seja
caracterizado como mudança ou exija a execução de uma mudança temporária (ex:
manutenção que provoque indisponibilidade de sistemas de combate a incêndio), para sua
realização devem ser atendidas previamente as Diretrizes de Gestão de Mudanças.

Demandas não previstas na avaliação de simultaneidade


IMPORTANTE ►O planejamento agilizado de todo serviço de urgência deve possuir a
participação da liderança da respectiva área operacional e do profissional de segurança,
de modo que tais funções estejam cientes da realização do serviço e de suas medidas de
controle.
As medidas de controle citadas no item anterior devem contemplar o estabelecimento de
prioridade quando houver atividades simultâneas em andamento que possam ter
interferências com o serviço de urgência.
Somente o gerente da instalação deve autorizar a liberação de trabalhos simultâneos que
surjam ao longo do dia que não tenham sido avaliados na reunião de simultaneidade do dia
anterior. O gerente da instalação deve validar a justificativa de urgência para a realização
do trabalho para proceder sua autorização, que deve ser registrada e endossada na PT.
Nota: Para as instalações que tenham implantado controle eletrônico dos trabalhos
simultâneos, com autorização no próprio sistema pelo gerente da instalação, fica
dispensada sua assinatura e endosso no corpo da PT.

Aprovação para execução


IMPORTANTE ►A aprovação dos trabalhos simultâneos deve ser realizada pelo gerente
da instalação, após reunião de simultaneidade.
A aprovação dos trabalhos urgentes, que não tenham passado pela avaliação de
simultaneidade do dia anterior, deve ser realizada pelo gerente da instalação após
atendidos os requisitos estabelecidos no padrão.

MÃO DE OBRA
IMPORTANTE ►A reunião de trabalhos simultâneos deve ser coordenada pelo gerente
da instalação e a participação dos profissionais estabelecidos no padrão.

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TRABALHOS E OPERAÇÕES SIMULTÂNEAS

IMPORTANTE ►Quando duas ou mais atividades (trabalhos de manutenção,


intervenções, operações) ou tarefas com potencial interferência entre elas, ocorrendo ao
mesmo tempo e no mesmo lugar, gerando em perigos adicionais. Exemplos:
a) duas ou mais permissões para trabalho próximas gerando riscos adicionais, tais como
trabalho de soldagem e trabalhos com abertura de linha classe A;

b) trabalhos com possível impacto em rotinas operacionais, tais como esmerilhamento em


área de lançamento e recebimento de PIG;

c) trabalhos de construção e montagem em instalação industrial na fase de operação;

d) trabalhos sobre o mar em instalações onde estão ocorrendo operações de mergulho;

e) operação de embarcações próximas a instalações marítimas.

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12- Preparação e Liberação de Equipamentos para intervenção – Estudo do Padrão PE-1PBR-00212

Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança para preparação, isolamento e liberação
de equipamentos e sistemas para intervenção e controle das respectivas fontes de
energia.

Este padrão está relacionado às Regras de Ouro


da Petrobras:
Permissão para Trabalho, Isolamento de Energias, Atmosferas Explosivas, Atenção as
Mudanças e Posicionamento Seguro.
Ferramentas
Antes da realização de qualquer trabalho, os equipamentos, ferramentas e acessórios a
serem utilizados devem ser inspecionados, de modo a garantir que estejam em perfeitas
condições de uso.
Para áreas classificadas, os dispositivos de iluminação e os instrumentos de medição
devem ser certificados para uso em atmosferas explosivas.

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Os equipamentos dotados de tampa com dobradiça devem ter sua trajetória e área de
ação delimitadas no piso, através de sinalização de advertência, não sendo permitida a
permanência de pessoas nesta área.

Materiais

Os dispositivos de isolamento positivo, tais como raquetes e flanges cegos, devem ser
adequados à classe de pressão de projeto do equipamento ou sistema e atender, onde
aplicável, a N-120.

Nota: O Plano de Isolamento apresentado do Anexo C possui campos específicos para


identificação da classe de pressão do sistema e dos flanges cegos e raquetes utilizadas.
Para situações específicas de impossibilidade de atendimento, a instalação do dispositivo
de isolamento positivo deve ser realizada mediante Gestão de Mudança com Análise de
Risco específica, com comprovação de rastreabilidade das avaliações e garantia de
conhecimento da alteração por todo pessoal de operação e manutenção da instalação,
durante todo o período que durar o isolamento.

Métodos

Planejamento e autorização
Deve ser avaliada a possibilidade de programar a execução do trabalho durante parada.
3.8.1.2. A preparação e liberação de um equipamento ou sistema devem ser precedidas de
autorização e planejamento, conforme PE-1PBR-00210.

O planejamento deve contemplar as etapas de liberação, execução do trabalho e o retorno


à operação do equipamento ou sistema após a intervenção.
A operação dos equipamentos e sistemas das instalações devem ser regidas por
procedimentos específicos, contemplando sua parada e retorno operacional.

Nos Anexos A e B são apresentadas as planilhas para definição prévia do responsável pelo
planejamento e do nível de aprovação gerencial requerido para intervenções em sistemas
pressurizados em instalações marítimas e terrestres respectivamente. Nestes anexos
também são apresentados os critérios para autorização do trabalho e as instruções de
preenchimento da planilha.

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Autorização para intervenção em sistemas


pressurizados em instalação marítima
Anexo A

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Anexo A

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Métodos
Planejamento e autorização
A liberação de trabalhos em locais que possam conter gases ou vapores inflamáveis devem
atender condições definidas em análise de risco específica para cada trabalho e local,
acrescidas das seguintes orientações básicas:
a) em qualquer local da instalação, sempre que for detectada atmosfera de gases ou vapores
inflamáveis deve-se paralisar o trabalho, sair do local e comunicar a liderança imediata da
Operação;
b) a Operação deverá analisar e avaliar a condição de segurança operacional, definir as ações
a serem tomadas e não permitir a entrada de nenhum trabalhador em atmosfera inflamável.

Deve ser avaliada a possibilidade da presença de sulfeto de ferro, de incrustações contendo


substâncias radioativas (TENORM) e da ocorrência de eletricidade estática.
Para vasos de pressão e tanques de armazenamento deve ser seguida a N-2111.
Quando aplicável, para a execução de trabalhos em locais e equipamentos protegidos por CO 2,
deve ser providenciada a inibição e o travamento do acionamento do sistema de proteção por
CO2.

Os flanges de equipamentos e linhas de processo que tenham sido abertos para intervenção,
ou flanges interligados ao processo dos quais tenham sido retirados equipamentos, devem ser
flangeados a cego (isolamento positivo ) sempre que permaneçam nessa condição por mais
de um turno de trabalho.
A exceção de aplicação para o item anterior vale somente para a situação em que o trabalho
esteja em andamento conforme planejamento, análise de risco e critérios de autorização
gerencial dos Anexos A e B.
Quando for identificada a necessidade de inibir sistemas de Intertravamento, detecção e alarme
para a realização do trabalho, devem ser atendidos as Diretrizes de Gestão de Mudanças.

Retirada de operação
O equipamento ou sistema que sofrerá intervenção deve ser retirado de operação segundo
procedimentos operacionais específicos da instalação, atentando-se para a existência de
energias residuais.

Drenagem e despressurização
O equipamento ou sistema deve ser drenado e despressurizado, empregando procedimentos
operacionais específicos da instalação, verificando se vents e drenos estão abertos e
desobstruídos. Na despressurização, os gases e vapores devem ser enviados para a tocha ou
para local seguro, após avaliação das condições de dispersão atmosférica.
Na despressurização de substâncias inflamáveis, as fontes de ignição nas proximidades devem
ser identificadas e controladas.
Antes de iniciar a abertura do equipamento/sistema, deve ser observada a indicação de
pressão zero em manômetros.

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Nos casos em que seja verificada pressão residual, deve-se assegurar a completa despressurização
para vent atmosférico.

Quando houver a possibilidade de existência de pressão trapeada durante abertura do equipamento,


tal condição deve ser contemplada na APN2 do trabalho.

Na despressurização, o range dos manômetros utilizados para monitoramento da pressão residual deve
2
ser de 0 a 1 kgf/cm , ou de acordo com norma específica para o sistema a ser despressurizado, desde
que permita o registro de valores abaixo de 1 kgf/cm².

Sistemática de isolamento
Deve ser elaborado um Plano de Isolamento de Energias na fase de planejamento da intervenção,
conforme N-2162 e atendendo aos requisitos descritos nos itens seguintes.

O Plano de Isolamento deve compreender o Isolamento Positivo, Duplo Bloqueio com Dreno
Intermediário e o Bloqueio Simples, contemplar e respeitar a hierarquia e limitações e considerar os
critérios de autorização contidos nos Anexos A e B.

NOTAS:
1) As definições para os termos apresentados nesse item estão descritas abaixo.
2) O Anexo E apresenta orientações complementares sobre as formas de isolamento de equipamentos
e sistemas de processo.

O plano deve ser específico a um único equipamento ou sistema, perfeitamente identificado e


delimitado. No Anexo C é apresentado o Plano de Isolamento a ser elaborado para intervenção em
sistemas pressurizados. Para isolamento e bloqueio de tanques de carga de FPSO, FSO e FPU, o
Plano de Isolamento deve atender aos critérios específicos do PE-1PBR-00215.

Caso o planejamento da intervenção preveja a realização de atividades (ex: testes operacionais) com
retirada provisória de dispositivos de bloqueio, além do plano de Isolamento da intervenção previsto
no item anterior, deve ser elaborado Plano de Isolamento Complementar específico para a atividade
a ser realizada, conforme Anexo D.

Os Anexos C e D (D quando necessário) devem ser preenchidos (elaborados) durante a fase de


planejamento da atividade pelo responsável do equipamento ou sistema, seguindo suas respectivas
instruções de preenchimento.

A aprovação dos Anexos C e D após preenchidos (elaborados) deve ser realizada pela liderança do
responsável do equipamento / sistema objeto da intervenção.

Pode ser utilizado um plano existente, devendo-se verificar modificações realizadas no equipamento ou
sistema que exijam atualização do plano.

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Matriz de Isolamento - Anexo C

Matriz de Isolamento - Anexo D

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O Plano de Isolamento deve ser utilizado:


a) nas manobras operacionais de isolamento e bloqueio no inicio da intervenção;
b) nas Permissões para Trabalho (PT) de instalação e posterior remoção dos dispositivos de isolamento
positivo (flanges, raquetes, figuras 8 ou remoção de spools);
c) na remoção dos bloqueios e manobras de normalização dos equipamentos e sistemas para retorno
operacional na fase final da intervenção.

Nas etapas intermediárias da intervenção (ex: entrada em tanques), o Plano de Isolamento


não necessita estar anexo à PT. Quando o equipamento ou sistema já está com todos os
isolamentos e bloqueios realizados, o Plano de Isolamento deve estar na posse da equipe de
operação, disponível para consultas quando necessário.

Isolamento Positivo
Antes da abertura do equipamento que sofrerá intervenção, as linhas de entrada e saída devem
ser isoladas por meio de inversão de figura oito ou inserção de flanges cegos ou raquetes
(isolamento positivo), instalados o mais próximo possível do equipamento. No caso de
utilização de flanges cegos ou raquetes, esses devem ser compatíveis com a classe de pressão
de projeto da linha e do equipamento a ser isolado.
A instalação / desinstalação dos dispositivos de isolamento positivo (figuras oito, flanges cegos
ou raquetes) deve ser precedida de bloqueio despressurização e drenagem do trecho que
contém o ponto de abertura do flange para instalação do dispositivo.
O bloqueio mencionado no item anterior deve ser realizado o mais próximo possível do ponto
de abertura do flange para instalação do dispositivo (flanges, raquetes, figuras 8). Caso não
existam dispositivos de manobra (válvulas) entre o equipamento (ex: vaso, bomba) e o flange
a ser aberto, o bloqueio pode ser realizado à montante e a jusante do equipamento, nesse caso
implicando na obrigatoriedade de bloqueio, despressurização e drenagem de todo o
equipamento ou sistema antes da abertura dos flanges das linhas associadas ao mesmo.

Nas fases de abertura e fechamento de flanges, instalação e remoção de dispositivos de


isolamento positivo é permitido o uso de ferramentas pneumáticas e hidráulicas para extrair e
recompor os conjuntos de porcas e parafusos.

É aceitável aplicar o fechamento e bloqueio de dispositivo de manobra (válvulas) no lugar do


isolamento positivo somente quando a aplicação do dispositivo mecânico de isolamento (flange
cego, raquete ou figura 8) oferecer risco maior do que a atividade a ser realizada (ex. troca de
elemento filtrante em linha). Nessa situação devem ser atendidas as seguintes condições:
a) devem ser avaliados o tipo de fluido, pressão e temperatura de operação, o diâmetro da
linha, interfaces com outros sistemas e o tempo da intervenção;
b) deve ser realizado o travamento (bloqueio) e sinalização das válvulas para execução do
trabalho;
c) os perigos associados, bloqueios e cuidados adicionais devem ser estar contemplados
em procedimento ou planejamento com análise de risco específica para o trabalho.

O gerente da instalação e o coordenador ou o supervisor da área devem estar cientes e de


acordo com o procedimento a ser adotado, considerados todos os itens anteriores.

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Duplo bloqueio com dreno intermediário


Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges, inserção de
raquetes ou inversão de figura oito, será permitida a utilização de duplo bloqueio com dreno
intermediário, desde que não seja prevista a entrada de pessoal no equipamento sob
intervenção.
Nos casos entrada de pessoal e inexistência de pontos onde possam ser instalados flanges
cegos ou raquetes, deve ser elaborado procedimento específico com base nas recomendações
de análise de riscos, conforme N-2637.

Bloqueio simples
Caso seja constatada a inviabilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges, inserção de
raquetes, inversão de figura oito ou de realizar duplo bloqueio com dreno intermediário, pode
ser aceito o bloqueio simples excepcionalmente para execução de trabalhos a frio e desde que
atendidas as seguintes condições:

a) trabalhos a quente realizados simultaneamente, que constituam condição de risco para


execução do serviço, devem ser paralisados;
b) devem ser avaliados o tipo de fluido, pressão e temperatura de operação, o diâmetro da
linha, interfaces com outros sistemas e o tempo da intervenção;
c) devem ser previstas boas condições de ventilação;
d) em caso de presença de gás tóxico, os trabalhadores envolvidos na operação devem estar
munidos de equipamentos de proteção respiratória independentes;
e) deve ser realizado o travamento (bloqueio) e sinalização da válvula para execução do
trabalho.

O gerente da instalação e o coordenador ou o supervisor da área devem estar cientes e de


acordo com o procedimento a ser adotado, considerados todos os itens anteriores.
Em linhas isoladas com bloqueio simples é permitido o uso de ferramentas pneumáticas e
hidráulicas para extrair e recompor os conjuntos de porcas e parafusos nas fases de abertura
e fechamento de flanges para instalação / desinstalação dos dispositivos de isolamento
positivo.

Trabalhos a quente com chama aberta (solda e oxicorte) não devem ser realizados em linhas
em equipamentos isolados do processo somente por bloqueio simples. Deve ser atendido o
PE-1PBR-00232.

Isolamentos alternativos
Em situações de impossibilidade de isolar o equipamento pelo uso de flanges, inserção de
raquetes, inversão de figura oito ou de realizar o fechamento e bloqueio de dispositivo de
manobra (válvulas), podem ser aplicados, como última alternativa, métodos alternativos por
instalação de dispositivo inert-infla ou segregação do trecho por meio de selo d’água, mediante
registro das seguintes condições no delineamento da intervenção (passo a passo) e APN2:
a) clara delimitação da fase da intervenção em que será aplicado o método de bloqueio
alternativo, com definição de quais trabalhos poderão ser realizados;
b) avaliação do tipo de fluido, pressão e temperatura de operação, o diâmetro da linha,
interfaces com outros sistemas e o tempo da intervenção;

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103
Treinamento de Capacitação para Emitentes e Requisitantes de Permissão para Trabalho - PT

c) estabelecimento das medidas operacionais precedentes à autorização de instalação do


dispositivo alternativo de isolamento;
d) em caso de presença de gás tóxico, os trabalhadores envolvidos na operação devem estar
munidos de equipamentos de proteção respiratória independentes;
e) previsão de boas condições de ventilação;
f) previsão de recursos e ações para situações de emergência;

O gerente da instalação e o coordenador ou o supervisor da área devem estar cientes e de


acordo com o procedimento a ser adotado, considerados todos os itens anteriores.

Bloqueio elétrico de equipamento de processo para trabalho sem exposição a


eletricidade
Para o caso específico de bloqueio elétrico de equipamentos de processo (ex: motores elétricos
de bombas) para intervenções realizadas em zona livre não caracterizadas como trabalhos ou
serviços em eletricidade (ex: abertura de flange a jusante de bomba acionada por motor
elétrico), estes bloqueios devem ser inseridos nos Planos de Isolamento estabelecidos por
este padrão (PE-1PBR-00212 - Anexos C e D).

Na situação descrita no item anterior, o trabalhador autorizado da instalação conforme PE-


1PBR-00213 é o responsável em realizar as ações e registros de etiquetagem, bloqueio e
desbloqueio dos respectivos dispositivos de bloqueio elétrico.
Antes de iniciar o trabalho, a botoeira de partida do motor elétrico deve ser acionada, a fim de
checar que o circuito de alimentação esteja desenergizado.

Bloqueio elétrico para trabalho com risco de exposição a eletricidade


Para intervenções caracterizadas como trabalhos ou serviços em eletricidade (exmplo:
manutenção no motor elétrico), as ações para desenergização, aterramento, bloqueio e
etiquetagem dos equipamentos, seus acionadores e painéis elétricos devem seguir Plano de
Isolamento Elétrico e critérios estabelecidos no PE-1PBR-00213.

Limpeza
Quando necessária, a limpeza do equipamento ou sistema deve ser realizada conforme
procedimento operacional específico da instalação e tipo de produto.
Quando a limpeza for realizada através da injeção de água ou vapor d’água, o sentido do fluxo
deve ser do ponto mais baixo do equipamento para o ponto mais elevado. No caso de injeção
de água, deve-se certificar que a estrutura de sustentação esteja dimensionada para isto.

Caso não seja prevista a etapa de limpeza, os riscos devem ser avaliados quanto à
necessidade de purga e inertização, que devem ser realizadas de acordo com procedimento
operacional específico da instalação e tipo de produto.

Liberação do equipamento para intervenção


O equipamento ou sistema é considerado liberado para intervenção quando:
a) for assegurado que esteja drenado, despressurizado, bloqueado e limpo, conforme
previsto neste padrão;

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b) todas as PT relacionadas à preparação e liberação do equipamento ou sistema foram quitadas.


Caso seja necessária a entrada no equipamento para execução do trabalho, a preparação e liberação
deste equipamento deve também atender o PE-1PBR-00214.

Retorno à operação
Para o retorno à operação, devem ser adotados os procedimentos operacionais específicos da
instalação, verificando-se a necessidade de inertização do equipamento ou sistema e realização de
teste de estanqueidade. Na retirada dos bloqueios e nas manobras de normalização do equipamento
ou sistema para retorno à operação, deve-se utilizar o mesmo Plano de Isolamento utilizado na fase
inicial da intervenção.Deve ser reinstalado o tampão (cap) roscado nas extremidades de drenos e
suspiros (vents), conforme N-108.

Nota: A reinstalação do cap significa que os drenos e vents obrigatoriamente devem ser fechados antes
do retorno operacional.
As unidades devem implantar em suas instalações sistemáticas para inspeção e adequação dos drenos
e suspiros aos requisitos da N-108.

MÃO DE OBRA
O supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os cuidados a
serem adotados. 3.9.2. Na preparação e liberação de equipamentos ou sistemas, o profissional deve
ser capacitado para executar a atividade, em conformidade com os procedimentos operacionais
específicos da instalação.

O responsável pela elaboração do Plano de Isolamento deve atender aos seguintes requisitos:
a) conhecer a lógica de funcionamento dos equipamentos e sistemas;
b) conhecer os tipos de fontes de energias perigosas associadas aos equipamentos e sistemas e o
seu potencial dano;
c) conhecer da lógica de operação dos dispositivos de manobra dos equipamentos e sistemas;
d) conhecer os procedimentos específicos dos equipamentos e sistemas que definem sua parada
para liberação e posterior retorno operacional.

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Os critérios de isolamento e bloqueio para substituição de cilindros pressurizados devem ser
estabelecidos em procedimento específico do sistema, conforme especificações do projeto e fabricante.

Para trabalhos em máquinas e equipamentos que possuam partes móveis possíveis de serem
acionadas durante a intervenção (ex: polias, correias, ventoinhas de motores) também devem ser
realizados mediante critérios de isolamento e bloqueio estabelecidos conforme especificações do
projeto e fabricante. Os dispositivos de manobra / desligamento e dispositivos de bloqueio para os
trabalhos contemplados em cilindros, também devem ser identificados nos Planos de Isolamento
estabelecidos nos Anexos C e D, nos campos da seção DISPOSITIVOS DE MANOBRA A SEREM
OPERADOS E TRAVADOS.
Nos casos em que não há abertura de equipamentos, sistemas ou linhas de processo, não são
aplicáveis os campos da seção DISPOSITIVOS MECÂNICOS DE ISOLAMENTO A SEREM
INSTALADOS / INVERTIDOS dos Anexos C e D.

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13- Trabalhos em Eletricidade - Estudo do Padrão PE-1PBR-00213

Objetivo
Estabelecer os requisitos mínimos de segurança na execução de trabalhos em eletricidade

Este padrão está relacionado às Regras de Ouro


da Petrobras:
Permissão para Trabalho, Isolamento de Energias e EPI.

Nota: Trabalhos em equipamentos energizados que atendam aos requisitos da NR-10 e a este
padrão, estão em conformidade com as Regras de Ouro Equipamentos de Proteção Individual
e Permissão para Trabalho. Para este caso não é aplicável a Regra de Ouro Isolamento de
Energias.

EPI
Para correta especificação e utilização do EPI contra o risco térmico do arco elétrico consultar
o PE-1PBR-00309. 3.5.2. Antes da realização de qualquer serviço, o trabalhador deve
inspecionar seu EPI, de modo a garantir que esteja em perfeita condição de uso e seco,
substituindo-o em caso de avaria.
Para atividades em sistemas elétricos os EPI devem ser estabelecidos no planejamento e
análise de risco do trabalho, ou no procedimento da unidade, conforme os requisitos descritos
na N-2830.

Os painéis elétricos devem ser sinalizados com o valor de sua energia incidente (arco elétrico),
conforme N-2830.

Caixas de ligação e painéis de distribuição no campo podem ser dispensados de sinalização.


Caso não esteja sinalizado, o EPI a ser utilizado durante intervenções deve ser especificado
em função da energia incidente do respectivo painel alimentador.
Em função do local e do trabalho a ser executado, o profissional de segurança, em conjunto
com o profissional de elétrica, deve definir EPI complementar.

FERRAMENTAS
Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar
adequados às tensões envolvidas e serem inspecionados e testados de acordo com as
regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.

Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes,


destinados ao trabalho em alta tensão (AT), tais como varas de manobra, detectores de tensão,
equipamentos isolantes para intervenções em linha viva, devem ser submetidos a ensaios de
laboratório ou a testes elétricos periódicos na própria empresa, obedecendo as especificações
do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente. É necessário
o registro e a rastreabilidade.
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Para ferramentas manuais até 1 kV c.a. ou 1,5 kV c.c., em caso de dúvida quanto à integridade
do isolamento elétrico da ferramenta após a inspeção visual, deve ser realizado ensaio
dielétrico conforme ABNT NBR 9699 (ou norma que venha a substituí-la), ou ser substituída a
ferramenta.

As ferramentas manuais em BT devem ser do tipo isolado para 1 kV, devendo ser
inspecionadas visualmente, regularmente e sempre antes do uso.

Os instrumentos de medição portáteis devem ser aferidos em laboratório ou na própria


instalação. As pontas de prova devem ser compatíveis com a categoria dos respectivos
instrumentos.

Os multímetros devem ser no mínimo da categoria de utilização III e ter esta condição gravada
em seu corpo.
Para trabalhos em painéis conectados diretamente às redes aéreas e a sistemas de geração
de energia, deve ser utilizado multímetro de categoria de utilização IV.
Os equipamentos elétricos portáteis utilizados nos serviços em áreas classificadas, como
luminárias, lanternas, sistemas de ventilação e monitores de gases, devem possuir tipo de
proteção com Nível de Proteção de Equipamento (EPL) compatível ao Nível de Proteção de
Equipamento (EPL) da área classificada onde serão utilizados.
Devem ser certificados de acordo com o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade
(certificado Inmetro). Ver N-2918

Equipamentos elétricos industriais portáteis que produzam centelhamento ou altas


temperaturas, como furadeiras, esmerilhadeiras e máquinas de solda, podem ser utilizados em
áreas classificadas desde que assegurada, por monitoramento, a não existência de atmosfera
explosiva durante sua utilização. As medidas de segurança para a utilização destes
equipamentos em áreas classificadas devem estar contempladas na respectiva Permissão
para Trabalho – PT e atender ao PE-1PBR-00232.

As subestações e salas de painéis elétricos devem dispor de bastão isolante de resgate


instalado em locais de fácil acesso e identificados. Durante as intervenções devem estar
disponíveis Equipamentos de Proteção Coletiva e dispositivos de segurança estabelecidos com
base em análise de risco e critérios estabelecidos na N-2830.

Nas instalações marítimas, os painéis de BT e AT devem possuir tapetes ou estrados não


condutores em suas partes dianteira e traseira, de acordo com a NORMAM 1/DPC. Tapetes
isolantes devem ser utilizados durante intervenções, conforme critérios estabelecidos na N-
2830.

Nas instalações terrestres, a utilização de tapetes isolantes deve ocorrer durante as


intervenções, conforme critérios estabelecidos na N-2830.

Para tapetes isolantes até 1 kV ou tapetes, pisos e estrados não condutores somente são
necessárias as inspeções visuais e limpeza.

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Para tapetes isolantes portáteis com níveis de tensão acima de 1 kV, para serviços temporários
conforme a N-2830, são necessários inspeções visuais regulares, limpeza e ensaios dielétricos
a cada 12 meses, conforme estabelecido na IEC 61111.

Para as equipes que operam e realizam trabalhos em sistemas e equipamentos elétricos,


devem ser disponibilizados conjunto de aterramento temporário, manta isolante, bastão de
manobra e detector de tensão, adequados aos níveis de tensão existentes.
Nas manobras e serviços realizados em equipamentos elétricos, painéis de distribuição ou
centro de controle de motores (CCM), o trabalhador deve dispor de equipamento de
comunicação com os demais membros da equipe ou com a sala de controle da instalação
durante a realização da atividade.

Cabos de alimentação para ferramentas elétricas e painéis portáteis de distribuição devem ter
isolamento compatível com a tensão de trabalho, estar em conformidade com a NBR 5410 ou
NBR 61892, devendo ser inspecionados pelo executante do trabalho, de modo a garantir que
estejam em perfeitas condições de uso e secos.

As ferramentas elétricas e máquinas elétricas portáteis devem ser alimentadas por circuito com
proteção por dispositivo diferencial residual (DR) de 30 mA.
Luminárias portáteis devem ser alimentadas por tomadas com dispositivos DR de 30 mA,
transformador isolador ou extra baixa tensão (EBT).

Os dispositivos portáteis devem ser alimentados por cabos com capa de cobertura protetora
(dupla isolação). Em instalações marítimas com sistema de neutro-isolado ou aterrado por alta
impedância devem possuir isolamento mínimo de 0,6 / 1,0 kV.

Os dispositivos portáteis que não possuam dupla isolação devem ser alimentados por cabos
que possuam condutor de conexão a terra.

MATERIAIS
Os requisitos de segurança para os materiais a serem empregados nos serviços em
eletricidade devem estar contemplados no planejamento específico do trabalho ou nos
procedimentos operacionais da unidade.

MÉTODOS

Critérios gerais
Os requisitos descritos nessa seção (MÉTODOS) se aplicam aos serviços em instalações
elétricas alimentadas por baixa e alta tensão (BT e AT) e atividades executadas dentro da zona
controlada de BT e AT.

Os requisitos aplicáveis aos serviços em instalações elétricas alimentadas por extra-baixa


tensão (EBT) estão descritos CONDIÇÕES ESPECÍFICAS.

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Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de
outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis, conforme NR-10.

Não é permitida a utilização de quaisquer adornos pessoais para trabalhos em eletricidade,


incluindo os metálicos, revestidos ou materiais não condutivos.

Serviços de medição de resistência de isolamento de cabos e máquinas elétricas com o


"megger", desde que o alimentador tenha sido desenergizado, podem ser considerados como
serviço em instalação desenergizada.
Nota: Caso seja possível realizar o aterramento temporário, este deve ser realizado e retirado
somente no momento da medição da resistência de isolamento.

Serviços de medição de resistência de isolamento de cabos e máquinas elétricas com o "Hipot"


devem ser considerados como serviço em instalação energizada.
Nota: Para os itens acima, quando executados em áreas classificadas, é necessária a
avaliação da presença de atmosfera explosiva conforme PE-1PBR-00232.

Serviços de manutenção em gavetas, disjuntores ou contatores que estejam completamente


fora do painel e da zona de risco ou controlada, ainda que realizados dentro da sala elétrica,
não são considerados serviços em instalação energizada e, portanto, não é obrigatório que
sejam realizados em dupla. Para a fase de testes com o componente no painel energizado,
ainda que na posição extraída, o serviço deve ser realizado em dupla.

Planejamento e autorização
Todo trabalho em eletricidade deve ser precedido de autorização e planejamento, conforme
PE-1PBR-00210.
No Anexo A é apresentada planilha para definição prévia do responsável pelo planejamento e
do nível de aprovação gerencial requerido para intervenções em sistemas elétricos. Neste
anexo também são apresentados os critérios para autorização do trabalho e as instruções de
preenchimento da planilha.

Para a desenergização de equipamentos, sistemas e instalações elétricas, deve ser elaborado


Plano de Isolamento Elétrico, estabelecido no Anexo C.
Para serviços em equipamentos, sistemas e instalações elétricas energizadas, deve ser
elaborada Matriz de Trabalho em Equipamento Energizado estabelecida no Anexo D.

O Anexo F apresenta um fluxograma para auxiliar o planejamento dos serviços em eletricidade


com a utilização dos Anexos A, C, D e E.
No trabalho em instalação energizada, o PLH deve avaliar a aplicabilidade das seguintes
ações:

a) alterar os ajustes dos relés de proteção para atuação instantânea, quando aplicável;
b) instruir os participantes do serviço quanto aos meios ou dispositivos de desligamento das
fontes de energia em caso de emergência;
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c) informar a sala de controle sobre o início da atividade a ser desenvolvida e riscos da


operação;
d) disponibilizar comunicação via rádio, quando necessário, com código previamente
combinado para que ocorra o desligamento imediato da alimentação elétrica em caso de
emergência;
e) manter um trabalhador em prontidão próximo ao dispositivo de interrupção, com
comunicação permanente e código de desligamento previamente combinado, quando o
dispositivo de interrupção da alimentação elétrica estiver em local não guarnecido.

Não é permitido realizar intervenções em equipamentos elétricos energizados em condições


de chuva e descargas atmosféricas. Em casos de condições atmosféricas amenas, tais como
chuvas leves ou chuviscos, deve ser efetuada uma análise preliminar de risco, por um
profissional habilitado e autorizado, a fim de definir a possibilidade de execução do serviço.
Não é permitido utilizar escadas metálicas para intervenções em circuitos ou equipamentos
energizados.

As medidas de segurança para a utilização de andaimes para serviços em circuitos ou


equipamentos energizados devem ser contempladas no planejamento (APN2) do trabalho e
atender aos requisitos do PE-1PBR-00220.

Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT devem ser realizados por no mínimo


dois trabalhadores autorizados (trabalho em dupla), com meio de comunicação entre eles e o
restante da equipe.

Os serviços em instalações elétricas energizadas em BT devem ser analisados quanto aos


riscos do trabalho individual. Os seguintes serviços devem ser realizados em dupla, sendo
necessário que os dois trabalhadores sejam autorizados conforme NR-10:

a) medição de tensão com instrumento portátil, pesquisa de defeitos ou reaperto de conexões


em terminais energizados em motores, geradores e na parte de força de painéis de baixa
tensão (CDC e CCM);
b) medição de corrente com alicate amperímetro ou oscilógrafo em baixa tensão, acima de 240
V, em situações em que há proximidade com partes energizadas expostas;
c) serviços em UPS e seus bancos de baterias de potência acima de 30 kVA.
d) manipulação de cabos energizados em serviços de substituição de eletrocalhas;
e) operações de inserção e extração de gavetas, contatores e disjuntores, cuja energia
incidente do painel seja superior a 8 cal/cm².

Nota: Para a alínea "e" acima não é necessária a emissão de PT. Por se tratar de manobra,
deve ser realizada conforme procedimento estabelecido para essa atividade.

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No trabalho em eletricidade deve ser priorizada a adoção de medidas de proteção coletiva.


Dentre estas, deve ser priorizada a desenergização elétrica do circuito conforme sequência
estabelecida na NR-10 e, na impossibilidade, as ações e procedimentos devem ser precedidos
de uma análise de risco para definir a melhor forma de atuação. As medidas estabelecidas na
sequência de desenergização podem ser modificadas por profissional legalmente habilitado e
autorizado, mediante justificativa técnica previamente formalizada no campo observações do
Anexo C ou E, desde que mantido o mesmo nível de segurança (por ex. não utilização de
aterramento temporário em painéis de BT).
Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas (desligamento puro e
simples), sem aplicação de bloqueio com cadeado, e com possibilidade de energização, por
qualquer meio ou razão, devem atender os requisitos e exigências dos serviços em instalação
energizada.
Na impossibilidade da desenergização ou na necessidade de se trabalhar nas proximidades
de um circuito energizado, outras medidas de proteção devem ser implantadas, tais como:
isolamento das partes vivas próximas ao local de trabalho; utilização de obstáculos e barreiras
para isolamento físico de áreas; utilização de tapetes isolantes, mantas isolantes e varas de
manobra; sinalização; seccionamento automático de alimentação; e bloqueio do religamento
automático proveniente de outras fontes de energia.

Nota: Quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes


para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos.

As distâncias mínimas de segurança para trabalhos nas proximidades de redes energizadas


devem atender a tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre do Anexo
B.
Nota: Na movimentação de cargas e na montagem de andaimes, além destas distâncias, deve
ser considerado o tamanho das peças a serem manuseadas, de modo a minimizar o risco de
contato com a rede elétrica ou indução.
Devem ser estabelecidos procedimentos específicos para trabalhos que exijam o ingresso na
zona controlada.
O trabalho em alta tensão energizada (por ex. trabalho em rede aérea) somente deve ser
realizado quando houver procedimento específico, detalhado e assinado por profissional
habilitado e com o acompanhamento permanente do trabalho.

Execução do trabalho
A presença de tensão deve ser sempre verificada independente de qualquer ação anterior,
devendo fazer parte da rotina de trabalho, ou seja, testar antes de tocar.
Os dispositivos para detecção de tensão devem ser testados em uma fonte energizada com
tensão conhecida, antes e depois de verificar o circuito.
As verificações de tensão devem ser realizadas sempre que possível na zona livre.
Na inserção ou retirada de gavetas de painéis elétricos energizados ou de outros equipamentos
que possam causar arco elétrico, somente os trabalhadores autorizados envolvidos na
atividade devem permanecer na zona controlada ou zona de risco. Os demais profissionais
devem permanecer na zona livre.
Após a desenergização devem ser instaladas sinalizações de isolamento da área de trabalho,
conforme NBR 5410 e NBR 14039.
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No bloqueio de gavetas, disjuntores e chaves seccionadoras para intervenção no


equipamento:

a) devem ser utilizados pelo menos dois cadeados, sendo um colocado pelo responsável pelo
trabalho de manutenção e o outro pelo operador;
b) não deve ser utilizado grupo de cadeados com chave mestra, devendo cada cadeado ser
aberto apenas pela sua própria chave;
c) o uso dos cadeados não elimina a utilização das etiquetas de advertência, conforme PE-
1PBR-00210.

Nota: Para a interdição operacional de um equipamento pode ser usado apenas um cadeado,
com sua respectiva etiqueta de advertência.
No caso de circuitos com possibilidade de comandos múltiplos (por ex. botoeira remota,
partida automática, comando pelo supervisório, CLP), deve ser previsto meio de bloqueio
efetivo, de modo a impedir a energização acidental, inclusive testando previamente o circuito
envolvido.

Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades, na iminência de ocorrência


que possa colocar os trabalhadores em perigo, devem ser imediatamente suspensos por
qualquer um dos executantes ou seus respectivos superiores hierárquicos.

O responsável pela instalação elétrica deve acompanhar todas as fases para liberação do
equipamento, até a sua completa desenergização (incluindo constatação de ausência de
tensão).
O equipamento ou sistema elétrico somente é considerado liberado para intervenção quando:
a) for assegurado que todas as etapas de desenergização estejam concluídas, quando o
trabalho for planejado para a condição desenergizado.
b) for assegurado que todas as medidas de proteção previstas no planejamento estejam
atendidas, quando o trabalho for planejado para a condição energizado.

Retorno à operação
Ao término do trabalho, antes de proceder a reenergização dos dispositivos de alimentação
dos equipamentos ou circuitos elétricos que sofreram intervenção, devem ser providenciados:
a) o recolhimento de equipamentos, ferramentas e materiais, mantendo o local limpo;
b) o afastamento da zona controlada dos trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização;
c) a remoção dos aterramentos temporários, da equipotencialização e das proteções
adicionais;
d) a remoção das etiquetas de advertência e da sinalização de isolamento da área, quando
constatada a condição de normalidade do equipamento;
e) a remoção dos bloqueios e travamentos.

Em caso de desarme por atuação de proteção elétrica o equipamento não deverá ser
energizado sem antes ter sido realizada uma avaliação técnica para tomada de decisão.

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MÃO DE OBRA
O supervisor da atividade deve orientar os executantes quanto aos riscos envolvidos e os
cuidados a serem adotados. Toda equipe deve ter um de seus trabalhadores indicado e em
condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.
Para trabalhos em eletricidade, o trabalhador deve ser autorizado e capacitado,
qualificado ou habilitado para executar a atividade, conforme NR-10.

Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em


zona livre e na vizinhança da zona controlada devem ser instruídos formalmente quanto aos
riscos existentes.
O trabalhador autorizado deve:
a) estar ciente dos locais e dispositivos para desligamento em caso de emergência;
b) estar apto a executar o resgate, incluindo a utilização do bastão de resgate;
c) estar apto a prestar primeiros socorros a acidentados;
d) estar apto para utilizar os dispositivos de segurança previstos na análise de risco;
e) conhecer como manusear e operar os equipamentos portáteis de combate a incêndio
existentes nas instalações elétricas.

Os trabalhadores devem possuir treinamento específico para serviços em área classificada,


quando autorizados a atuar nestas áreas.

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Serviços em instalações alimentadas por Extra Baixa Tensão
Os serviços em extra baixa tensão (EBT) ligados a circuito de potência também são
considerados serviços em eletricidade. O planejamento específico desses serviços deve
contemplar os seguintes itens:

a) relação dos EPI necessários, estabelecidos em conformidade com a norma N-2830 e PE-
1PBR-00309;
b) o procedimento ou APN2 deve considerar o risco de formação de arco elétrico, indicando
ações de controle e mitigação;
c) caso haja possibilidade de contato acidental com partes energizadas com tensão superior a
50 Vca ou 120Vcc, o serviço deve ser considerado energizado e atender aos requisitos do
padrão.

Notas:
1) Nos casos em que for possível segregar ou isolar as partes energizadas citadas na alínea
"c" de forma a impedir o contato acidental com estas, por exemplo com o emprego de manta
isolante, é permitido o trabalho individual.

2) Pode ser dispensada a participação do profissional de segurança na elaboração da APN2,


quando aplicável, para serviços em extra baixa tensão (EBT) ligados a circuito de potência
desde que um profissional habilitado valide o planejamento do serviço e dispense a
participação do profissional de segurança.

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14- Pontos importantes para uma boa Emissão e Requisição de PT

Processo de emissão de PT

Condições especiais de trabalho


O ambiente onde a atividade será executada deve ser avaliada e as condições especiais
de trabalho devem ser consideradas no processo de emissão da PT:

- Trabalho em altura;
- Trabalho em espaços confinados;
- Operações de mergulho;
- Trabalho sobre o mar;
- Trabalho em ambiente com presença de H S.
2

Preenchimento correto de uma PT

A Permissão para Trabalho - PT é uma das ferramentas que a empresa tem para aplicar na
prevenção de acidente sendo importante:

- Que a mesma seja planejada de forma adequada;


- Baseado em critérios de identificação do perigo, avaliação e controle dos riscos;
- Considerando probabilidade de ocorrências e possíveis consequências.

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O preenchimento de PT deve ser realizado de forma criteriosa pelo emitente da PT


responsável pela sua elaboração atentando aos aspectos e critérios existentes na Lista de
Verificação de PT, conforme figura abaixo, de forma a garantir que os perigos e riscos
existentes durante a execução da atividade estão devidamente identificados e que
possuem as medidas de segurança (recomendações de segurança) pertinentes, garantindo
assim, que o perigo e risco da atividade estejam sob controle.

A emissão correta da PT assegura:


- Autorizações apropriadas para um determinado trabalho e restrita a um único
equipamento ou sistema perfeitamente definido e limitado;
- Identificação do perigo, avaliação e controle dos riscos do ambiente de trabalho e das
áreas adjacentes;
- Execução dos trabalhos será como planejado e que todas medidas preventivas foram
tomadas.

O descritivo da PT redigido de forma adequada.


A descrição da PT deve esclarecer qual atividade será executada restringindo, de forma
clara, o trabalho e o equipamento que sofrerá a intervenção, conforme N-2162.
A redação deve ser objetiva de forma a manter o foco na segurança para a execução do
trabalho.

Uma descrição sem o detalhamento da atividade pode levar a erros durante a fase de
planejamento e/ou no momento da liberação da atividade trazendo riscos para os
executantes e para a segurança operacional da plataforma.

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Importância de uma boa Análise de Perigo Nível 1 e Nível 2

A APN-1 e APN-2 pode ter a participação do requisitante a critério do emitente.

- O preenchimento da APN-1 deve ser realizado após visita ao local de trabalho, pelo
emitente da PT, que identificará os perigos e avaliará os riscos e características da
atividade. Ao realizar a visita o emitente será capaz de gerenciar os cenários de riscos aos
quais os trabalhadores estarão expostos durante a atividade.
- A APN-1 caracteriza o início da análise de perigo e de riscos da atividade e é de extrema
importância que seu preenchimento seja realizado com o máximo critério. Um erro no
preenchimento da PT leva a outros erros na emissão e liberação de PT que podem gerar
acidentes.

- A APN-2 deve ser elaborada por equipe multidisciplinar composta pelos profissionais
envolvidos na execução da atividade e identificados todos os perigos e riscos da mesma.
- A APN-2 deve ser elaborada somente após visita ao local de trabalho garantindo desta
forma que os todos riscos existentes estarão controlados através de recomendações.
Falhas na identificação dos perigos e definição de recomendações tem alto potencial para
causar acidentes.

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Isolamento de Energias
Durante a fase de planejamento da atividade, conforme definido pela N-2162 (item 4.12),
PE-1PBR-00210 (item 3.8.4) e PE-1PBR-00212 (item 3.8.4), devem ser elaborados os planos
de isolamento aplicáveis à atividade de forma a garantir que nenhum trabalhador fique
exposto à energias, tais como: pressão, eletricidade, equipamentos rotativos, partes
móveis de equipamentos, entre outros, durante a execução da atividade.

O Plano de Isolamento é extremamente importante pois é através dele que serão realizados
os bloqueios necessários ao isolamento das energias inerentes aos equipamentos e
sistemas que sofrerão as intervenções.

A falta ou falha no preenchimento de PT caracteriza desvio grave com grande potencial


para gerar acidentes fatais.

Modelo de Plano de Isolamento de Energias

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REGRAS DE OURO PETROBRAS

As regras de ouro são regras de preservação da vida. Portanto, a vida é o seu maior
patrimônio preserve-a.

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Todas as dez Regras de Ouro da Petrobras são importantes e a sua aplicação e


cumprimento é fundamental para a preservação da vida.

Para o emitente e o requisitante de PT é a principal Regra de Ouro. Portando, vale o que


está escrito.

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Considerações finais da Gerência de Segurança

“O EXEMPLO NÃO É A MANEIRA


PRINCIPAL DE INFLUENCIAR OS
OUTROS. É A ÚNICA MANEIRA
POSSÍVEL.”
Albert Schweitzer

O seu aprendizado não termina aqui, procure no seu local de trabalho buscar
informações e esclarecimentos sobre Segurança, Meio Ambiente e Saúde com
o seu Supervisor, Emit ent e e Requisitante experiente e com o Profissional
de Segurança de bordo, com certeza eles terão o maior interesse em tê-
los na sua equipe de SMS.

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Gerência de Segurança

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Considerações Finais do Instrutor

Neste estudo, você teve a oportunidade de conhecer assuntos novos e ampliar o seu
conhecimento acerca da Sistemática de Emissão e Requisição de Permissão para Trabalho.

Caso ainda tenha dúvidas, busque o instrutor para esclarecê-las, pois como você sabe,
haverá uma avaliação final única, e seu aproveitamento não poderá ser inferior a 70%.

A sua opinião sobre este treinamento é muito importante. Faça a AVALIAÇÃO DE REAÇÃO
sincera, após a sua avaliação no computador pelo Sistema TOL.

Você também pode encaminhar suas críticas e sugestões para a chave CFOP e com
certeza, elas em muito contribuirão para futuras reformulações do material e da
metodologia utilizada. Sua vida é o seu maior patrimônio.

Desejo a você muito sucesso e que faça uma boa avaliação.

João Carlos Schettino de Castro – R1DO - Instrutor

Bibliografia

Norma PETROBRAS N-2162: - Permissão para Trabalho

Padrão SINPEP PE-1PBR-00208 - Manual de Segurança

Padrão SINPEP PE-1PBR-00210 - Permissão para Trabalho

Padrão SINPEP PE-1PBR-00211 - Trabalhos e Operações Simultâneas

Padrão SINPEP PE-1PBR-00212 - Preparação e Liberação de Equipamentos

para Intervenção

Padrão SINPEP PE-1PBR-00213 - Trabalho em eletricidade

NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Reparação e


Desmonte Naval

Lembre-se:
“Nenhum trabalho será tão urgente e importante que não
possa ser planejado e executado com segurança”.
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