Você está na página 1de 180

TREINAMENTO

OPERACIONAL UTILIDADES
Operações
09 / Fevereiro / 2022
MINHA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

Edmilson Luis Direnzi


52 anos
Casado , 5 filhos.

Supermercados
• Unidade Santa Cândida
• Unidade Açucareira Quatá ▪ Unidade Mandu
Bocaina - SP
Quatá - SP Guaíra - SP
• Unidade Vista Alegre
▪ Unidade Cruz Alta
Maracaju - MS
Barra Bonita - SP Olímpia - SP
Supervisor Utilidades
Fiscal caixa Supervisor Utilidades
Gestor Utilidades

1984 1991 2002 2005 2007 2010 2012


1991 2002 2005 2007 2010 2012 2022
• Unidade São José • Unidade Queiroz • Unidade Santa Luzia
Macatuba - SP Queiroz - SP Nova Alvorada Sul - MS

Inicio como
Operador Caldeira Coordenador Supervisor Utilidades
Utilidades
1998 Encarregado
Utilidades

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 2


Sumário 1.
Operação de Caldeiras:
Inspeção Pré Partida
2. Testes e comissionamento
3. Partida ou Rampa aquecimento
4. Regime de Operação normal, verificações
A. Tratamento de Água para Caldeiras. 5. Procedimento de Parada da Caldeira
6. Procedimentos e Tipos de Resfriamento da
B. Tratamento químico interno e Pureza do Caldeira
Vapor. 7. Procedimentos em situação de Emergência

C. Princípios e Leis fundamentais da


Combustão.
Manutenção de Caldeiras:
D. Eficiência Energética na geração de Vapor. 1. Parada da caldeira pós safra.
E. Teste Performance Caldeiras – ASME PTC - 4.1 2. Hibernações de Entre safra
3. Limpezas interna
F. Operação de Caldeiras 4. Superquecedores e feixe tubular
G. Manutenção de Caldeiras 5. Economizadores e Pré Ar
6. Grelhado e Fornalha
7. Dutos Ar e Gases
8. Lavador Gases
9. Exaustores, Ventiladores e Chaminé
10. Internos do Balão Superior
11. Visores de Nível
12. Sopradores Fuligem
13. Válvulas segurança
14. Dumper’s de Fluxo Ar e Gases
15. Alimentadores de bagaço

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 3


NOSSA VISÃO
“Ser referência em disponibilidade operacional
e eficiência energética, atendendo as
expectativas de nossos clientes, integrando
uma equipe de alto desempenho com foco em
melhoria contínua , segurança e
sustentabilidade”.
VOCÊ COMO CLIENTE...
O QUE ESPERA DA GERAÇÃO ENERGIA ?

▪ Volume ?
▪ Qualidade ?
▪ Pontualidade ? NÓS COMO FORNECEDORES...
ALÉM DE SATISFAZER AS NECESSIDADES DE NOSSOS
CLIENTES INTERNOS , O QUE PRECISAMOS SABER E
FAZER ?
▪ 1º Disponibilidade Operacional.
▪ 2º Qualidade nos Produtos ( Vapor , Água e Energia )
▪ 3º Transformar energia da Matéria Prima em Energia
Útil.
▪ 4º Produzir com eficiência e eficácia | Performance |.
▪ 5º Produzir MAIS com MENOS
▪ 6º Desenvolver Equipe de Alto Desempenho.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 5


A

TRATAMENTO ÁGUAS
@
Direnzi
POSSUÍMOS 2 TIPOS DE TRATAMENTO BÁSICOS Boilers – Steam and Energy

A) CLARIFICAÇÃO

B) DESMINERALIZAÇÃO

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 7
TRATAMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

PRIMÁRIO OU
CLARIFICAÇÃO
DESMINERALIZAÇÃO OU SECUNDÁRIO

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 8


Processo de Clarificação @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Consiste na previa floculação,


decantação e filtração da água, através
da adição de produtos químico
floculante (Policloreto de alumínio,
Cloro , polímero) na entrada da estação
de tratamento de água.

com objetivo de reduzir a maior


presença possível de elementos sólido
suspensos.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 9


Principais Etapas da Clarificação @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

A) PRÉ CLORAÇÃO DA ÁGUA

A cloração da água constitui atualmente parte integrante das estações de


tratamento. É utilizada para esterilizar a água, ou seja, torna-la potável.

Na ETA, utilizamos a Pré-Cloração, neste caso o cloro atua como coadjuvante da


coagulação, já que é capaz de destruir certos microorganismos que inibem a
formação dos flocos, além de oxidar a matéria orgânica presente na água, o
que ajuda a manter o sistema de tratamento limpo (livre de limos e algas).
Utilizamos para Pré-Cloração o Hipoclorito de Sódio (NaHClO), este composto
tem 10-12% de cloro ativo (Cl2).

Mantemos um residual mínimo na água para garantir a completa oxidação do


material orgânico e microorganismos. Entre 0,2 a 1,0 ppm.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 10
Principais Etapas da Clarificação @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

B) COAGULAÇÃO – FLOCULAÇÃO
Coagulação resume-se na adição de um composto coagulante na água. Para se
efetuar a coagulação é necessário que ocorra a neutralização das cargas
negativas da matéria em suspensão e a aglutinação das partículas para que as
mesmas se tornem maiores e possam decantar rapidamente.

A reação do Policloreto de alumínio na água , ele reage com a alcalinidade


natural ou adicionada na água, formando hidróxido de alumínio.

Os hidróxidos formados nesta reação possuem cargas superficiais positivas.


Estes hidróxidos neutralizam as cargas negativas em suspensão na água ,
formando os flóculos que precipita deixando a água livre de turbidez.

Devido a necessidade de alcalinidade para esta reação é que devemos


adicionar um alcalinizante a Soda Caustica, a quantidade adicionada deve ser
suficiente para elevar o pH da água para 6,5 a 7,5.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 11


Principais Etapas da Clarificação @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

C) DECANTAÇÃO - POLÍMERO - ATUAÇÃO

Denominamos um polímero de floculante, ou auxiliar de coagulação. Podemos


encontrar polímeros: Catiônicos e Aniônicos.

Catiônico: é aquele que quando se ioniza na água adquire carga positiva.

Aniônico : é aquele que quando se ioniza na água adquire carga negativa

Os polímeros tem peso molecular elevados , tem moléculas pesadas (grandes)


por isso são capazes de estabelecer ligações entre partículas diminutas ,
facilitando a aglutinação e transformando as partículas (flóculos) pequenos em
partículas (flóculos) maiores capazes de decantar mais rapidamente.

Dosagem de polímero em águas podem variar de 0,3 a 3,0 ppm. Nunca


exceder estes valores.
11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 12
Principais Etapas da Clarificação @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

D) FILTRAÇÃO:

Consiste na passagem da água por filtros para remoção de sólidos suspensos


remanescente da decantação. Essa operação é puramente mecânica e o ideal é
toda a matéria suspensa que por ventura passaram da etapa anterior, ficam
retida nos filtros de areia.

Os Filtros possuem o leito filtrante composto por camadas de pedregulho e


areia fina e grossa. A limpeza destes filtros deve ser efetuadas no mínimo uma
vez dia quando for detectado que o filtro encontra-se com baixa vazão ou
quando há um aumento significativo da Turbidez na saída dos Filtros.

Importante: Contra lavagem nos filtro são necessárias periodicamente para


remoção do excesso de impurezas, para manter uma boa filtrabilidade e baixa
perda de carga, permitindo que a filtração não perca sua performance .
09/02/2022
11/04/2018 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 13
@
Carregamento Materiais Filtrantes Filtro Areia Direnzi
Boilers – Steam and Energy

ENTRADA

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 14
@
Fluxograma simplificado processo Clarificação Direnzi
Boilers – Steam and Energy

FLUXOGRAMA CLARIFICAÇÃO

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 15


Processo Desmineralização por Troca Iônica @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 16
@
Fluxograma simplificado Desmineralização Troca Iônica Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 17
Processo Desmineralização por Troca Iônica @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 18
Processo Desmineralização por Troca Iônica @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 19
Processo Desmineralização por Troca Iônica @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 20
Processo Desmineralização por Troca Iônica @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 21
Processo Desmineralização por Troca Iônica @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 22
Processo Desmineralização por Troca Iônica @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 23
Processo Desmineralização por Troca Iônica @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 24


Processo Desmineralização por Osmose @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Estágios de Painel PLC Saída de Saída de


Membranas IHM Rejeito Permeado

100%
Automática
E
Operação
contínua

Entrada Filtros Tubo Sucção da Bomba de


alimentação Cartuchos Bomba Pressurização

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 25
Processo Desmineralização por Osmose @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

MEMBRANAS

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 26


Processo Desmineralização por Osmose @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Benefícios da Osmose Reversa

Vantagens Osmose X Troca Iônica

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 27


@
Fluxograma simplificado Desmineralização com Osmose Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 28
B

TRATAMENTO QUÍMICO INTERNO

PUREZA DO VAPOR
Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Para que a caldeira CALDEIRA


tenha um7
bom funcionamento é necessário
CALDEIRA 8
que se dê especial atenção à água de alimentação. Nenhuma
água é pura, pois todas podem apresentar uma certa quantidade
de impurezas granulares ou moleculares. A quantidade de
matérias dissolvida depende do local de captação da água.

A água que entra na caldeira, sem receber tratamento adequado,


causara incrustação, corrosão nos tubos, sedimentação, e
formação de espumas que serão arrastadas para as linhas de
vapor, prejudicando a qualidade do mesmo, diminuindo a
eficiência da caldeira.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 30


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7
O que são incrustações?
CALDEIRA 8

São deposições ou precipitações sólidas de natureza alcalina nas


superfícies internas da caldeira, provocando redução na
transferência do calor, o que se traduz em maior consumo de
combustível, mantendo a potência da caldeira constante,
elevação de temperatura de superfície dos metais com
superaquecimento e eventuais rupturas.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 31


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

O que é corrosão ? CALDEIRA 8

É o ataque químico sofrido aos metais componentes do sistema


de geração o vapor, provocado pela água e suas impurezas. A
corrosão não provoca danos somente no ponto de ataque, pois
produz contaminação serias de óxidos metálicos que, por sua vez,
podem se depositar em outros lugares. A corrosão dos tubos na
maioria das vezes é causada pela presença de gases.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 32


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7
O que é corrosão ?
CALDEIRA 8
A corrosão esta intimamente ligada ao pH da água. Gases
dissolvidos e alguns sais ácidos são responsáveis pela queda do
pH e do aumento da corrosão. Isto fará com que sejam
arrastadas para dentro da tubulação do vapor partículas sólidas,
principalmente as de sílica, que ao entrarem nas tubulações e
atingirem as palhetas de uma turbina, por exemplo, formarão
uma camada dura e difícil de ser removida. O arraste pode por
em risco o superaquecimento, se houver, e as linhas de
distribuição e equipamento após caldeira.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 33


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7
Tratamento de Águas interno

Impurezas Consequências
Oxigênio (O2), dióxido de carbono São liberados por aquecimento da
ou gás carbônico (CO2) e outros água e causam corrosão na
gases não condensáveis em caldeira e em tubulações de vapor.
dissolução na água da caldeira. Prejudicam a condensação em
condensadores.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 34


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7

Tratamento de água interno

Impurezas Conseqüências
A presença de ácidos livres, Destrói o material da caldeira
sulfúricos (H2SO4) e nítricos diretamente, causa a formação de
(HNO3) ácido clorídrico e gases que
provocam corrosão por pontos em
tubos vaporizantes (pitting).

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 35


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7
Tratamento de água interno CALDEIRA 8

Impurezas Conseqüências
Sulfato de magnésio (MgSO4) Forma incrustações e lama mole
na presença de CaCO3 e converte-
se em hidróxido de magnésio
(Mg(OH)2).

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 36


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7

CALDEIRA 8
Tratamento de água interno

Impurezas Conseqüências
Sulfato de cálcio (CaSO4) Acima de certa concentração, o
CaSO4 separa-se em cristais finos,
que se cimentam com a lama solta
produzindo incrustação dura,
aderente aos tubos vaporizantes.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 37


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7
Tratamento de água interno CALDEIRA 8

Impurezas Conseqüências
Silicato de cálcio e sílica Produz incrustação dura, aderente
em tubos vaporizantes.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 38


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Tratamento deCALDEIRA
água 7interno
CALDEIRA 8
Impurezas Conseqüências
Presença de açúcares na água da Forma espuma na superfície de
caldeira vaporização “foaming” e leva ao
arraste de água para o
superaquecedor. Açúcares se
decompõem e formam ácido
fórmico, que ataca o aço.
Caramelizam nos tubos
vaporizantes e forma incrustações
duras, de remoção difícil.
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 39
TIPO Incrustação @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7
PROBLEMAS CAUSAS
CALDEIRA 8
Incrustação devido a carbonatos diversos ou Inexistência de abrandadores ou operações
sílica no interior da caldeira ou superfície de deficientes dos mesmos. Deficiência no
aquecimento (perda de calor, transferindo na controle de qualidade da água de caldeira,
interface gases / água e redução da vida útil no que tange a dureza. Falha na adição de
da caldeira. produtos químicos.

TUBO DE CALDEIRA AQUATUBULAR INCRUSTADO COM TUBO DE CALDEIRA AQUATUBULAR INCRUSTADO


PRODUTOS DE CORROSÃO (ÓXIDO DE FERRO)

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 40


TIPO Corrosão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

PROBLEMAS CALDEIRA 7 CAUSAS


Corrosão nas linhas de Tratamento deficiente de remoção do
condensado e superfície de oxigênio e do controle do pH. Reutilizando
aquecimento devido aos de condensado contaminado. Corrosão
gases dissolvidos. devido a longos períodos de tempo dos
equipamentos com dos equipamentos com
os cuidados necessários

INTERIOR DE UMA LINHA DE RETORNO DE CONDENSADO TUBO QUE RECEBEU TRATAMENTO COM AMINA FÍLMICA.
QUE SOFREU PROCESSO INTENSO DE CORROSÃO OBSERVAR A REPULSÃO EXERCIDA NAS GOTAS DE ÁGUA

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 41


TIPO Arraste @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7
PROBLEMAS CAUSAS
Deterioração da pureza do vapor. Controle deficiente da água da
Deposito de sedimentos nas caldeira do índice de cloretos.
tubulações e nos equipamentos Problema no separados de vapor ou
utilizadores (turbinas). controle da água de alimentação.

DEPOSIÇÃO DE SAIS NO PRIMEIRO ESTÁGIO DE UMA VÁLVULA DE REGULAGEM DE VAPOR DE UMA TURBINA
TURBINA A VAPOR, PROVENIENTE DE ARRASTES COM DEPOSIÇAO DE SAIS ORIGINADA DE ARRASTES.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 42


Tratamento Químico Interno @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALDEIRA 7
Tubirna sem incrustações

Rotor de uma Turbina a Vapor


em boas Condições,
garantindo Eficiência e
Segurança

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 43


Especificação técnica Qualidade Água @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 44
C

COMBUSTÃO INDUSTRIAL

Princípios e Leis Fundamentais


Combustão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

PRINCÍPIO

❖ Conjunto de reações químicas que liberam grande quantidade


de calor.
❖ Combustível + Comburente ➔ Produtos da combustão + Calor

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 46


Combustão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

PRINCÍPIO

Uma Caldeira requer uma fonte de calor á uma certa temperatura para produzir o vapor. Os
combustíveis utilizados na geração de vapor são geralmente queimados diretamente na fornalha
da caldeira.
A combustão pode ser definida como uma rápida combinação química do oxigênio com os
elementos combustíveis. Existem três elementos químicos combustíveis significativos – carbono,
hidrogênio e enxofre. O enxofre é normalmente menos significativo como fonte de calor, mas é o
mais significativo no que diz respeito a corrosão e poluição.

O carbono e o hidrogênio são queimados com oxigênio de acordo com as seguintes equações:

• C + O2 = CO2 + 7.833 kcal / kg de C


• 2H2 + O2 = 2H2O + 33.972 kcal / kg de H2

O ar é a fonte natural de oxigênio nas fornalhas das caldeiras. As reações de combustão são
exotérmicas e o calor fornecido ao sistema é de aproximadamente 7.833 kcal/kg de carbono
queimado e 33.972 kcal/kg de hidrogênio queimado. O objetivo da boa combustão é o de
obter o máximo dessa energia com o mínimo de perdas pôr combustão imperfeita ou ar em
excesso. A combinação dos elementos combustíveis e os componentes do combustível com
todo oxigênio necessário necessita temperatura alta e suficiente para a combustão se
completar. Esses fatores são sempre referidos como os três “T” da combustão.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 47


Combustão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

LEIS FUNDAMENTAIS

Conservação da matéria “A matéria não é criada nem destruída” deve haver um


balanço de massa entre a soma das massas entrando e saindo de um processo.

Em outras palavras “A” kg de combustível combinados com “B” kg de ar, resultam


sempre em “(A + B)” kg dos produtos da combustão.

Conservação da energia “A energia não é destruída nem criada” A soma das


energias (potência, cinética, térmica, química e elétrica) entrando no processo deve
ser igual á soma das energias deixando o mesmo.

Em combustão, a energia química é transformada na forma de calor.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 48


Combustão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Composição física do bagaço


De acordo com o Hugot, E.(1969), a composição física do bagaço varia muito pouco com a diversidade das máquinas
empregadas, por isso para o presente estudo serão adotados valores bibliográficos para os casos em que não seja
possível o apuramento por medição de um dado parâmetro.

A composição física do bagaço é a seguinte:

✓ A água (umidade);
✓ Fibra por sua vez constituída por celulose que segundo Hugot, E. (1969) forma a fibra do bagaço.
✓ Matéria em solução na água.

Importa, com efeito, realçar que a água aqui referida resulta fundamentalmente da embebição e do caldo que por sua vez
é constituída por açúcar e diversas impurezas.
A análise da composição física do bagaço, visa a determinação da quantidade de bagaço. De acordo com o Hugot, E.
(1969), as matérias dissolvidas correspondem a um volume pequeno, cerca de 2 a 4%.

Dentre as propriedades físicas do bagaço acima referidas, a fibra da cana e o teor de humidade é que são medidos no
laboratório local, contudo para o teor de matéria dissolvida será no presente trabalho assumido o valor médio no intervalo
indicado por Hugot.

A propriedade física mais importante do bagaço do ponto de vista energético, é a humidade designada por w.

Designando por D em %, a proporção em peso das matérias dissolvidas, o teor de fibra do bagaço em percentagem pode
ser calculado de acordo com a seguinte expressão:
f ‘ = 100 − w − D
Hugot, E.(1969), indica que o teor de fibra no bagaço varia entre 46 à 53% e como valor bastante frequente aponta 50%.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 49


Combustão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

A composição química do bagaço

Tal como vários outros hidrocarbonetos, a composição química do bagaço é a seguinte:

Carbono C
Hidrogénio H
Oxigénio O
Cinzas ε
Água H2O

A análise química e energética do bagaço é feita considerando dois estados, úmido e seco visto que o teor de humidade
fornecido pelo laboratório local é referente ao bagaço no instante da sua saída do último Terno da moenda.

A composição química do bagaço varia pouco, entre os valores já encontrados por diversos autores. Hugot, E.(1969),
admite para efeitos de cálculo a seguinte composição média do bagaço livre de humidade, isto é, seco :

C= 47%
H= 6.5%
O2 = 44%
ε= 2.5 %
________
100%

Voltar na apresentação

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 50


Combustão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 51


Combustão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Combustíveis Sólidos
Principais fatores que influem no comportamento da combustão:

❑ Umidade

❑ Impurezas Minerais (sílica, terra)

❑ Teor de material volátil

❑ Tamanho/granulometria

❑ Teor de cinzas

❑ Equipamento de queima (fornalha, grelhas)

A combustão de qualquer combustível sólido gera grande quantidade de fuligem, CO e cinzas.


Para melhorar a combustão é necessário:

✓ Reduzir/controlar a umidade
✓ Controlar o tamanho do combustível (tamanhos diferentes queimam em tempos diferentes)
✓ Temperatura na fornalha deve ser uniforme
✓ A fornalha não deve ter muitas flutuações de carga, isso favorece má qualidade de queima
✓ Queima de combustível velho é mais dificultoso (perda de voláteis)
✓ Distribuição homogênea do combustível na fornalha é fundamental

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 52


Combustão @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Resolução nº 382 -CONAMA


Limites máximos de emissões para poluentes provenientes de
processos de geração de calor

Cálculo da potência térmica de uma Caldeira


Condição máxima de operação para o qual o equipamento foi projetado com base no PCI do combustível utilizado multiplicado pelo
seu consumo horário.
Potência térmica = Cons. Combustível/h x PCI (expressa em MW)

Exemplo de cálculo:

✓ PCI bagaço 51% umidade = 1.700 kcal/kg


✓ Consumo combustível = 75.000 kgb/h (cond. máxima de operação)
✓ Potencia térmica = 75.000 x 1.700 = 127.500.000 kcal/h
✓ Sabendo-se que 1 MW = 860.000 kcal
Então:
✓ Potência térmica = 127.500.000 / 860.000 = 148,2 MW

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 53


D

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA
GERAÇÃO DE VAPOR.
Eficiência Energética na Geração Vapor @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

A energia térmica contida no vapor, fornecida pela queima de combustíveis


através de caldeiras, ofereceu a possibilidade de ser transformada em energia mecânica
com o uso de turbinas, assim o desenvolvimento foi ao mesmo tempo das caldeiras para a
geração de vapor, como das turbinas para a geração de energia elétrica, equipamentos
que em conjunto compõem um dos sistemas mais complexos na atualidade na indústria.

Na indústria sucroenergética a eficiência das caldeiras como dos outros


sistemas, é o parâmetro mais importante nos sistemas de cogeração. A pressão e a
temperatura do vapor são os fatores mais influentes no aumento da eficiência dos
sistemas de geração e cogeração de energia elétrica.

Com as preocupações no mundo pela diminuição da disponibilidade de algumas


fontes de energia e a poluição gerada pela maioria delas, o uso das biomassas para
sistemas de geração e cogeração tornou-se um dos setores importantes na indústria atual

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 55


Eficiência Energética na Geração Vapor @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

A partir de 2005, após o primeiro leilão de energia elétrica a bioeletricidade encontrou sua
porta de entrada na rede nacional de distribuição elétrica.

Alguns anos depois a eletricidade gerada a partir do bagaço de cana-de-açúcar já


representava cerca de 2% do consumo nacional de energia elétrica e atualmente em
torno de 18%. fonte: https://doi.org/10.21576/pa.2021v19i2.2306
Este marco foi atingido com vários investimentos gradativo dos ativos de cogeração das
usinas por equipamentos mais eficientes, caldeiras de alta pressão (a partir de 65 bar) e
turbinas de condensação mais eficientes para exportar energia elétrica excedente.

Com as alterações nos equipamentos mais eficientes nas plantas industriais e


otimizações para maior aproveitamento eficiência térmica , houve maior disponibilidade
de Biomassa ( bagaço cana) proporcionando um aumento significativo de
comercialização da energia elétrica excedente.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 56


Eficiência Energética na Geração Vapor @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Modernizações do parque fabril

❑ Redução significativa do consumo de vapor no processo: utilização de sangrias,


regenerativos, utilização do calor sensível dos condensados, elevação do teor
alcoólico do vinho...;
❑ Transformações de turbinas (simples p/ múltiplo estágios);
❑ Eletrificação de acionamentos: turbo bombas, exaustores das caldeiras, preparo da
cana e moenda;
❑ Elevação da classe de pressão das caldeiras: 21 -> 42 -> 67 -> 100bar;
❑ Projetos modernos de caldeiras e turbo geradores;
❑ Automação e controles;
❑ Energia elétrica passou a ser um produto e a biomassa muito valorizada...

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 57


Eficiência Energética na Geração Vapor @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Exemplo – “Passado” – 21.215TCD e 554Kgv/tc :

Planta com baixa eficiência energética


Alto consumo vapor t/cana, baixa geração energia , pouca sobra de bagaço.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 58


Eficiência Energética na Geração Vapor @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Exemplo – Atual – 28.000TCD e 453Kgv/tc

Planta com otimização em eficiência energética . Baixo consumo vapor t/cana, bagaço
excedente e aumento geração energia possibilitando maior exportação energia elétrica.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 59


Eficiência Energética na Geração Vapor @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Planta Cogeração com conceito moderno

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 60


E

Teste Performance Caldeiras – ASME PTC - 4.1


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

VAMOS FALAR SOBRE EFICIÊNCIA DE CALDEIRA ?

❑ QUANTO A SUA CALDEIRA É EFICIÊNTE ?

❑ É POSSÍVEL BUSCAR RENDIMENTO TÉRMICO PRÓXIMO DO IDEAL ?

❑ O QUE , E ONDE MEDIR ALGUMAS VARIÁVEIS NECESSÁRIAS.

❑ O QUE CONTROLAR E COMO PODEMOS AGIR ?

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 62


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

ANÁLISE:
Para simplificar e não procurar exatidão onde não existe, a eficiência térmica
de uma Caldeira consiste no balanço de energia no processo de transformação de tudo
que entra – tudo que sai ou se perde.

A inexistência de uma norma brasileira para o cálculo do balanço térmico


impossibilita que a definição do Rendimento Térmico seja vista por todos da mesma
forma. Cada método de cálculo do rendimento térmico obtém resultados diferentes,
devido ao estabelecimento de temperaturas e limites do volume de controle diferentes,
apesar de que esta diferença é insignificante.

A metodologia de balanço térmico aqui apresentada, cobre todos os


parâmetros envolvidos nas unidades geradora de vapor, de modo consistente, simples
e respeitando os limites termodinâmicos.
O objetivo é que as informações possam auxiliar como subsídio para um
melhor entendimento dos processos que ocorrem na unidade geradora de vapor,
contribuindo na busca de melhor rendimento térmico de sua Caldeira.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 63


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Eficiência Térmica da Caldeira


ASME PTC 4.1 POWER TEST CODE
ASME → SOCIEDADE AMERICANA ENGENHARIA MECÂNICA
PTC → CÓDIGO DE ENSAIO DE ENERGIA ou TESTE DESEMPENHO ENERGIA
4.1 → DIZ RESPEITO A UNIDADE GERADORA DE VAPOR

Eficiência da caldeira é a eficiência pura da transferência de calor do combustível para o vapor, a qual leva em
conta a radiação e perdas de convecções. É uma indicação verdadeira da eficiência total da caldeira.
Como descrito no ASME POWER TEST CODE | “CODIGO DE ENSAIO DE ENERGIA” | , PTC 4.1, a eficiência
combustível-vapor de uma caldeira pode ser determinada por 02 métodos; o método entrada-saída e o
método perdas de calor.

- Método entrada-saída:
A eficiência por este método é baseada na proporção da saída e entradas de calor na caldeira. Ela é calculada
em se dividindo a saída da caldeira (Kcal) pela entrada da caldeira (Kcal) e multiplicando por 100. A entrada
atual e saída da caldeira são determinadas pela instrumentação e os dados são usados nos cálculos que
resultam na eficiência combustível para vapor sendo ainda hoje o método mais difícil de se realizar devido à
necessidade de se conhecer com precisão, no mínimo os seguintes parâmetros: vazão de vapor, água,
combustível e a temperatura destes.

- Método perdas de calor:


O método de medida de eficiência Equilíbrio de Calor é baseado na consideração de todas as perdas de calor
da caldeira. O método para cálculo atual consiste da subtração de 100% do total das perdas, sendo que o valor
resultante é a eficiência combustível-vapor da caldeira.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 64


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

O que Medir , e onde medir ?


Saída de Vapor
Saída gases após Superaquecido Medir :
câmara Combustão ºC ; Kg/cm² ; t/h
Medir : O2 ; CO2 ;
CALDEIRA HPB VS 500
CO

Umidade do
bagaço
saída da
Moenda

Saída gases antes


dos Lavadores
Medir :
Temperatura

Água de alimentação
antes de entrar no
Economizador Medir :
Temperatura

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 65


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Para as Caldeiras que não possuem Analisadores O2 e Co ON LINE na saída dos


gases de combustão , é necessário que o faça através de Analisadores portáteis.
Pois essas informações são fundamental para o Calculo de Eficiência de combustão .

Analisador Gases Contínuo Analisador Gases Portátil

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 66


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Poder Calorifico do Bagaço SECO

Peso Atômico dos Elementos

“ O peso de água formado é igual a 9 vezes o peso do hidrogênio.”

(pag.50)

→ PCS do bagaço SECO

→ PCI do bagaço SECO

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 67


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Poder Calorifico do Bagaço (PCi)

Energia (Kcal ) fornecida para


combustão completa para
1Kg de Fibra Industrial
bagaço SECO

Fonte: E. Hugot
Edição revisada 1977

Exemplo: Energia (Kcal ) fornecida para


Premissas
Pol Bagaço = 1,82 % combustão completa das
Umidade Bagaço = 49,0 % matérias orgânicas
totais em solução
PCI = 4250 – (12 x 1,82) – (48,5 x 49,0)
PCI = 4250 – 21,84 – 2376,5
PCI = 1.851,66 Kcal / kg bag.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 68


Performance Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

O consumo de combustível em aumenta na proporção inversa à elevação da


temperatura dos gases saindo do ultimo recuperador de calor

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 69


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

O excesso de AR na combustão aumentam as perdas de energia nos gases de exaustão para a


chaminé, verdadeiro dizer também que a falta de AR aumentam as perdas devido a combustão incompleta do
combustível, necessário operar dentro de uma faixa de controle satisfatória. Ideal para combustão
eficiênciente é manter baixo excesso de AR combinando com menor concentração de Co possível.

Buscar operar
nesta faixa de
controle

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 70


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

O consumo de combustível cresce na razão inversa do excesso


de ar. Valores acima do indicado significam a introdução de um volume a
mais de ar comburente contendo mais oxigênio e nitrogênio, os quais se
tornarão inertes e subtrairão energia do sistema à saída dos gases à
custa da energia liberada do combustível.
AR ideal para queima eficiente → Nem muito, não tão pouco !!!

FRAÇÃO de
COMBUSTIVEL

FRAÇÃO AR necessário Excesso de AR


( Estequiométrico) muito alto

Não é suficiente Pequeno Excesso AR Rouba Calor do


( Ideal, desde que não
haja alta formação de CO Processo
/ Fuligem )

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 71


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 72


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 73


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

19,8%

Excesso AR 0,0%

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 74


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 75


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Acessar Planilha
Cálculos

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 76


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Cálculo do Excesso Ar em função do O2

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 77


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Acessar Planilha
Cálculos

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 78


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 79


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 80


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 81


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 82


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 83


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 84


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 85


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 86


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 87


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CÁLCULO EFICIÊNCIA PELA ENTRADA E SAÍDA - MÉTODO DIRETO

A forma mais rápida de se obter a eficiência é medindo-se:


Vazão de vapor: D
Vazão de combustível: Bg
Sabendo-se que a energia transferida para o vapor é: D * (h vapor – h água)
E a energia fornecida pelo combustível é o PCi do bagaço
Obteremos diretamente a eficiência da combustão.
D * (hv – ha)
η=
Bg * PCi

O cálculo por este método é necessário saber qual o “Consumo bagaço” ...
Lembrando que esta variável depende do Rendimento Térmico da Caldeira.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 88


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

O cálculo por este método é necessário saber qual o


Rendimento Térmico da Caldeira.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 89


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALCULANDO CONSUMO DE BAGAÇO DA CALDEIRA


1ª Incógnita

100

2ª Incógnita

Importante:
Acessar Planilha
Necessário então descobrir primeiro a Eficiência Cálculos
ou Rendimento Térmico da Caldeira.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 90
Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Acessar Planilha
Cálculos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 91
Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Acessar Planilha
Cálculos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 92
Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Acessar Planilha
Cálculos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 93
Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Esse calculo é
o que utilizamos
atualmente ...

Mas, e a impureza
Mineral no Bagaço ?
Acessar Planilha
Cálculos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 94
Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Acessar Planilha
Cálculos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 95
Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 96


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 97


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 98


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Esta, representa a perda


mais significativa de
uma Caldeira

SISTEMA GERAÇÃO

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 99


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Com relação a eficiência térmica de combustão, as medidas de controle são praticamente as


mesmas para todas as Caldeiras para queima de Biomassa.
A meta é reduzir as perdas mensuráveis, tais como:
Quanto MAIOR melhor

Quanto MENOR melhor


❑ Excesso de Ar na combustão Desde que não aja aumento de Co
❑ Baixa umidade do combustível
❑ Paredes da Fornalha bem isoladas termicamente
❑ Entrada de Ar falso
❑ Fugas de Gases quentes da Combustão
❑ Grande quantidade de bagaço não queimados nas cinzas
❑ Grande quantidade oxigênio e monóxido de carbono nos gases de combustão
❑ Alta temperatura dos gases de combustão na saída para chaminé
❑ Baixa Temperatura do Vapor produzido
❑ Limpeza das superfícies de troca térmica
❑ Mistura íntima entre Ar X Combustível

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 100


Performance Caldeiras – Padrões ASME PTC - 4.1 @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 101


F

Operação de Caldeiras

Novo Cenário
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

1 TIPOS DE CALDEIRAS MAIS COMUNS EM USINAS

Suportada e Grelha Rotativa Apoiada e Grelha Pinhole Suportada e Leito Fluidizado

Abrir animações 3D

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 103


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

1 INSPEÇÕES PRÉ PARTIDA


Teste hidrostático - Caldeira

O teste hidrostático é um procedimento de inspeção não destrutivo aplicado às partes de


pressão da caldeira. O teste é realizado após o término de fabricação e montagem de todo o
conjunto das partes de pressão.
O objetivo do teste hidrostático é averiguar se as partes de pressão não
apresentam deformações ou vazamentos, estando assim aptas a iniciarem operação.

Teste individual dos equipamentos


Antes da secagem da alvenaria e dos refratários da caldeira e já visando sua posta em
marcha, deverão ser executados testes individuais em todos os equipamentos, especialmente
aqueles que são acoplados a motores e redutores.
Antes de iniciar os testes, deve-se elaborar um plano de lubrificação para cada
equipamento, seguindo sempre as recomendações de seus respectivos fabricantes, e que deverá
ser colocado em prática tão logo sejam iniciados os preparativos para os testes.
Os testes deverão iniciar-se funcionando-se, primeiramente, todos os motores
desacoplados, para verificação de características tais como amperagem em vazio, aterramento,
vibrações, aquecimento de mancais e rolamentos, dentre outros.
Em seguida, deverão ser acoplados aos motores, os respectivos equipamentos, para
verificação individual do seu comportamento no que se refere a: balanceamentos, amperagem a
plena carga, aquecimentos de mancais e rolamentos, vibrações, sistema de refrigeração,
interferências, acoplamentos e outras características de cada equipamento.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 104


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

1 INSPEÇÕES PRÉ PARTIDA

Antes de colocar uma unidade em serviço, seja ela nova ou que tenha estado parada por

algum tempo, faz-se necessária uma inspeção interna e externa completa, para verificar se:

a) As superfícies internas da caldeira estão limpas, livres de incrustações, sem nenhuma obstrução e em boas condições;
b) Todos os tubos estão desimpedidos (passagem livre);
c) Os acessórios internos ao tubulão estão em bom estado;
d) Todas as passagens de gás e ar estão desobstruídas;
e) A passagem do manômetro está desimpedida;
f) As válvulas da caldeira estão em condições de trabalho;
g) As válvulas de segurança não estão emperradas e as válvulas funcionam mediante o uso de suas respectivas alavancas;
h) Válvulas de ventilação, drenos e conexões para descarga, estão perfeitamente conectados;
i) Os sopradores de fuligem estão posicionados convenientemente e o seu alinhamento é de tal forma que não haja
possibilidade de o vapor do soprador cortar ou corroer tubos ou elementos (ver as instruções do fabricante do soprador);
j) Controles e instrumentos estão em ordem e perfeitamente ajustados;
k) Todos os mecanismos de comando funcionam corretamente;
l) Os respiros do ponto mais alto da caldeira estão abertos;
m) A caldeira está completa e o sistema de dilatação não está obstruído;
n) As precauções de segurança foram verificadas e estão sendo observadas;

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 105


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

1 INSPEÇÕES PRÉ PARTIDA

Verificar também se:

a) Todas as portas de inspeção estão fechadas e perfeitamente seladas;


b) Todas as portas e janelas de inspeção estão fechadas e se todas as juntas de vedação
provisórias, que tenham sido usadas durante os testes, secagem ou lavagem química, foram
trocadas por juntas para serviço regular.
c) Checar se os seguintes serviços são satisfatórios.
d) A energia elétrica fornecida é suficiente para operar todos os equipamentos elétricos;
e) O ar de instrumentos está na pressão exata;
f) O abastecimento de água de resfriamento e remoção de cinzas é suficiente;
g) O abastecimento de água de alimentação é suficiente;
h) O abastecimento de biomassa está regularizado.
i) Testar Eletrodos de Nível Baixíssimo do balão

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 106


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

2 TESTES E COMISSIONAMENTO

❑ Vistoriar equipamentos periféricos


❑ Solicitar a Área Elétrica liberação do consumo de energia
❑ Verificar se foi executado o Plano de Lubrificação geral dos equipamentos ( caso não, providenciar)
❑ Elaborar plano para testes individuais dos equipamentos (desacoplados e acoplados)
❑ Verificar limpeza interna do Balão, inspecionar montagem dos internos
❑ Verificar in-loco garrafa de nível, Válvulas de partida e Válvulas segurança
❑ Inspecionar Dutos de Ar e Gases, Pré aquecedor de Ar , economizadores, multiciclone, Desaerador,
bombas de alimentação água , lavador de gás.
❑ Verificar normalidade no grelhado e refratários
❑ Inspecionar o sistema de drenagem da caldeira (descarga fundo, descarga contínua, balão flash etc)
❑ Teste de instrumentação de campo e supervisório
❑ Verificação de disponibilidade de Água Desmineralizada
❑ Verificação de Válvulas de controle em geral obedece comendo via supervisório
❑ Testar aberturas de Dumper’s Exaustor e Ventiladores
❑ Testar sentido rotação dos alimentadores de bagaço
❑ Certificar-se de que todas portas de visita estão fechadas e com vedações
❑ Verificação da Câmara de vídeo do Visor Nível está ligada

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 107


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

2 TESTES E COMISSIONAMENTO
Iniciar Testes Individuais dos equipamentos auxiliares, exemplo:
❑ Ventilador de tiragem induzida
❑ Ventilador Ar forçado
❑ Ventilador secundário
❑ Ventilador pneumático
❑ Espargidor Rotativo
❑ Sistema remoção cinzas (Roscas, Válvulas rotativas, filtros manga, água para retirada via úmida)
❑ Sopradores de Fuligem
❑ Sistema bombeamento do tratamento de água para Desaerador
❑ Sistema de refrigeração de mancais, trocadores de calor e gaxeta de bombas
❑ Abrir Válvulas de Ventilação do balão e Desaerador
❑ Fechar Válvulas de drenos dos Coletores diversos e Desaerador
❑ Abrir Válvula de partida do Superaquecedor
❑ Iniciar enchimento lento com água na Caldeira
❑ Após Nível balão em 50% , ascender a Caldeira com Lenha para inicio da rampa de aquecimento lento
❑ Permanecer com aquecimento Lento (lenha) por pelo menos 72h para secagem de refratários com
temperatura de aproximadamente 100°C nos gases na saída da Caldeira. Quando o refratário é novo ,
necessário tempo de cura maior.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 108


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

2 TESTES E COMISSIONAMENTO

❑ Após período de aquecimento lento, aumentar temperatura para 150°C dos gases , e iniciar Rampa com
bagaço até atingir inicio de pressurização.
❑ Programar Aquecimento e posteriormente a Sopragem das linhas Vapor Direto
❑ Após conclusão da Sopragem linha , liberar para acoplagem Válvulas Fecho Rápido das Turbinas
Geradores
❑ Neste mesmo tempo, ideal é já subir pressão da Caldeira para teste aberturas Válvulas segurança a
quente, ideal é que o Fornecedor da calibração das Válvulas esteja presente para possíveis ajustes
❑ Liberar Vapor para Teste mecânicos e elétricos nos Turbo geradores
❑ Concluídos testes geradores, liberar para início da Geração de energia elétrica
❑ Regulagem completa da Caldeira (Ar , gases , combustão , bagaço, retirada de cinzas etc..) na medida
que aumenta o consumo de Vapor pelos Turbos geradores .
❑ Na medida do possível, transferir todos os controles e malhas de controle da Caldeira no modo
automático e remoto.
❑ Quando a Caldeira já estiver em regime normal de pressão e temperatura, ideal é realizar um chek list
para verificações de possíveis vazamentos de Vapor , água e gases.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 109


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

3 PARTIDA OU RAMPA AQUECIMENTO

PROCEDIMENTO PARA INÍCIO DE PERAÇÃO (RAMPA)

❑ Carregar a fornalha com lenha sobre a Grelha


❑ Certificar-se que o Nível balão esteja em 50% de Água
❑ Abrir Válvulas de ventilação balão e de Partida superaquecedor
❑ Ascender a lenha na fornalha e aguardar atingir temperatura ideal saídas gases (>150°C)
❑ Fechar as portas visita da grelha e fornalha.
❑ Ligar Exaustores com Dumper’s ~20% abertura
❑ Ligar Ventilador Ar primário e controlar pressão da fornalha
❑ Ligar o Ventilador Espargidor pneumático
❑ Ligar os Dumper’s rotativos de distribuição de bagaço
❑ Ligar os alimentadores dosadores de bagaço intercalando entre pares e ímpares , até ganhar
estabilidade de combustão
❑ Imprescindível um operador de campo permanecer frente a fornalha observando a combustão e
comunicando com operador de Coi.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 110


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

3 PARTIDA OU RAMPA AQUECIMENTO


PROCEDIMENTO PARA INÍCIO DE PERAÇÃO (RAMPA)

❑ Ligar Ventilador secundário


❑ Acompanhamento da temperatura na saída dos gases da fornalha, ideal é subida lenta da curva.
❑ Acompanhar pressão do balão , ideal é subir lentamente
❑ Acompanhar temperatura vapor superaquecido, ideal é subir lentamente
❑ Após 4 Kgf/cm² de pressão no balão, fechar as válvulas ventilação do coletor Superaquecedor e Balão.
❑ Manter o aquecimento até atingir pressão e temperatura para colocar a Caldeira em linha, abrindo
válvula saída vapor direto e fechando a Válvula partida.
❑ Caldeira em marcha normal , passar todos as malhas de controle para automático.
❑ Acompanhamento da Temperatura e pressão conforme gráfico (anexo) de aquecimento e posta em
marcha estabelecido pelo Fabricante

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 111


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

3 PARTIDA OU RAMPA AQUECIMENTO

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 112


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubulão de água (inferior)

É o elemento de ligação dos


tubos para possibilitar a
circulação de água na
caldeira, tem por função de
acumular lama formada pela
reação dos produtos químicos
com a água da caldeira.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 113


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubulão de água/vapor (Superior)

É um corpo cilíndrico contendo em seu


interior água e vapor formado pela troca
térmica entre os gases da combustão e
a água em circulação na caldeira.

Internos do Tubulão: Separação em 2


estágios:
Separador Primário: Ciclone e
Defletoras separa maior parte do Vapor
saturado
Separador Secundário: Chefron para
separar gotículas de água
remanescentes do fluxo do Vapor

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 114


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Visores de Nível do Balão


Os visores Bicolores são fornecidos com
iluminador que possui fonte de luz e um filtro com
cores para indicação da existência de vapor ou
água no visor...............................................

A luz não refrata através da água na mesma linha


que a luz refrata através do vapor. Usando o
posicionamento calculado com precisão da fonte
de luz e filtros de vidro coloridos, o visor indicar o
vermelho para vapor no seu interior e o verde
oposto para água. Proporcionando a leitura exata
do meio qual a luz se projeta.

Proporcionando uma Visão


ao operador na sala controle

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 115


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 116
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubos de alimentação de água

É distribuída no tubulão através de


furos dispostos em toda a extensão
Tubo de
do tubulão.
alimentação
Este furos são geralmente de água
posicionados em 45º para baixo e
direcionados na parte traseira do
costado do tubulação

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 117


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubo de purga contínua

Localiza-se abaixo do nível de


água aproximadamente, com
furos em toda a extensão. Balão Superior

É deste tubo que se faz coleta de


água para análise de sólidos,
fosfatos, dispersantes, pH, sulfito,
alcalinidade, sílica a qual é feito o
controle químico da água da
caldeira Entre
100 A 150mm

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 118


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Purgas Intermitentes e Contínuas


As purgas podem ser contínuas, com o objetivo de manter a concentração de
sólidos na água da caldeira dentro dos parâmetros estabelecidos.
Quanto melhor a qualidade da água alimentação, menos purgas será
necessário e consequentemente a Caldeira opera com maior ciclo
concentração.

É purga intermitente (descarga de fundo) que geralmente destina-se a


extração do lodo e da sedimentação e deve ser atuada em função da
qualidade de água da caldeira.
Normalmente Caldeiras de baixa pressão possuem desgarda de fundo
periódica pré determinada , para Caldeiras de Alta pressão sua abertura é
pouco acionada devido a qualidade de água é melhor e não forma sólidos
sedimentado.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 119


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Purgas Intermitentes (descargas fundo)

CUIDADOS
Nunca opere purga de fundo com nível de água baixo.
➢ Poderá provocar queda do nível baixissimo e TRIP na Caldeira

Nunca operem purga de coletores de parede de água


enquanto houver fogo na fornalha.
➢ Risco de acidente com pesssoas , já que normalmente o descarte é para atmosfera
➢ Quando é aberto esta descargas de coletores , pode ocorrer de faltar refrigeração nos
coletores , provocando superaquecimento
➢ Caso essa válvula dreno enrroscar aberta , provavelmente terá que parar a Caldeira para
concerto.

Atenção ao fechamento da válvula purga de fundo


(enrroscar aberta)
➢ Se isso acontecer , irá ocorrer o abaixamento do nível até TRIP na Caldeira

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 120
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

CALCULANDO CICLO DE CONCENTRAÇÃO DA CALDEIRA

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Acessar Planilha
Cálculos

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 121


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Defletor

É constituído de
chapas, colocados no
costado frontal do
tubulão de vapor,
formando uma câmara
para receber o vapor
dos tubos geradores.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 122


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Separadores de vapor

Consiste em chicanas e filtros que


destinam-se a reter água do
vapor, de maneira que esse entre
“seco” nos superaquecedor.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 123


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubos de circulação
Tubos traseiros do feixe tubular que
conduzem a água do tubulão de
vapor para o tubulão de água,
chamadas de tubos descendentes. Tubos Screen e
parede trazeira
fornalha
Tubos dianteiros do feixe tubular
ascendentes e descendentes, que
Tubos do feixe tubular
conduzem a mistura água e vapor alimentação balão inferior
saturado para o tubulão de vapor.

Estes tubos são que recebem maior


quantidade de calor da fornalha e a
caldeira propriamente dita.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 124


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubos de circulação

Vapor Saturado saindo


do Balão para entrada
nos Superquecedores

Downcomer
Tubos parede fornalha

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 125


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubos da fornalha (parede de água)

parede frontal,
Esses tubos estão
traseira e
divididos em:
laterais.

O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo de água


que circula pelos tubos que formam as paredes, onde são
eliminados pela coleta inferior e descarregam o vapor
gerado no coletor superior que está interligado com o balão
de vapor.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 126


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubos da fornalha (parede de água)

Os tubos da fornalha Aletados ou membranados


podem ser
classificados em: Tangentes

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 127


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Tubos da fornalha (parede de água)

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 128


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Superaquecedor Vapor

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 129


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Superaquecedor Vapor

Fluxo Água interior caldeira Fluxo Gases interior caldeira

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 130


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES


FLUXO DE AR E GASES

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 131


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Economizador
Equipamento que efetua-se o aquecimento da água de
alimentação da caldeira aproveitando parte do valor
dos gases resultantes da combustão e pode ser
instalado antes ou após o pré-aquecedor de ar.

objetivo
Com a elevação da temperatura na água alimentação
há redução significativa de consumo de combustível
produzindo a mesma quantidade de vapor. (melhora o
P.E. da Caldeira)

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 132
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Ar Primário e Secundário
Visão do Fluxos de Ar para combustão.
De modo geral...
O Ar Primário representa ~60% do Ar de
combustão
Enquanto que o Secundário representa ~40%

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 133


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Ar Secundário
O ar de “sobrefogo” provém de uma ramificação da linha de ar, após o pré-aquecedor de ar, em
seguida o ar passa pelo ventilador secundário e é encaminhado por meio de dutos aos bocais de ar
secundário, instalados nas paredes frontal e traseira da fornalha da caldeira que consiste de dutos,
dampers e bocais de aço inox, distribuídos nas paredes frontal e trazeira da fornalha com a finalidade
de introduzir jatos de ar de alta pressão, causando turbulência no interior da fornalha e
proporcionando combustão completa e diminuição de fuligem e fumaça

Bocais Ar Secundário no interior Fornalha

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 134


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Diagrama equipamentos auxiliares

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 135


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 136


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 137


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 138


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Conjunto Alimentação de Bagaço

ROTAÇÃO

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 139
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Grelha Basculante

São peças de ferro fundido,


montadas sobre eixos, os quais
estão conectados ao mecanismo
de acionamento por meio de
barras de aço.

Os elementos da grelha
possuem furos suficientes
dimensionados para a
passagem de ar primário, que
mistura com o bagaço, e torna a
queima sobre o grelhado sob em
forma de colchão.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 140
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Válvula de Segurança
É um dispositivo mecânico que deve atender de forma
confiável e precisa como;

Abrir a uma pressão pré-determinada


Descarregar o volume previsto no
dimensionamento e na sobre pressão permitida.
Fechar dentro do diferencial de alivio
permitido, com a vedação inicial.

Anualmente , se faz necessário enviar para manutenção e


calibração para atender requisitos legais de NR13
Nunca devemos romper seu lacre bem como alterar pressões de
abertura. Essa operação só poderá ser realizada por profissionais
habilitados.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 141
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Sopradores de Fuligem

Tem por objetivos a remoção de resíduos sólidos


resultantes da combustão que aderem na parte
externa da tubulação do feixe tubular ou mesmo no
superaquecedor, dificultando a troca térmica /
eficiência do gerador de vapor (caldeira).
Fixo elétrico Fixo manual
É constituído de tubo com furos ou bocais por onde
injetado o vapor é soprado para fazer a limpeza
Retrátil elétrico
Soprador Rotativo fixo
A. acionamento elétrico
TIPOS B. acionamento manual

Soprador Retrátil
A. acionamento elétrico

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 142
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Operação Sopragem de Fuligem

❑ Antes de iniciar a sopragem, a árvore dos sopradores deverá ser drenada.

❑ Proceder a sopragem num soprador deve cada vez acompanhando o fluxo de gás.

❑ A pressão nos sopradores deve ser de 10 a 15 Kgf/cm² e pode ser regulada no obturador do cabeçote.

❑ A frequência da sopragem é determinada na prática através quantidade de fuligem retirada na operação

(observação visual) ou por meio de inspeção quando da parada da caldeira, ou ainda através das perdas

de carga e temperatura do circuito de gases.

Problemas comun durante Sopragem Fuligem:

❑ Excesso de umidade no vapor devido drenagem mal feita da árvore

❑ Pressão muito alta pode causar erosão nos tubos e chicanas

❑ Pressão muito baixa não limpa corretamente

❑ Ângulo da sopragem e bocais não centrados no vão dos tubos provoca erosão nos tubos e chicanas

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 143
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Princípio de limpeza
▪ A lança do soprador de fuligem retrátil com dois bicos
opostos de alto desempenho é helicoidalmente
movida para o fluxo de gás de combustão.
▪ Consequentemente, o processo de sopragem
Lança Soprador Retrátil
começa logo após os dois bicos terem ultrapassado a
parede da caldeira.
▪ Durante o processo de sopragem, a lança continua a
se mover helicoidalmente na caldeira.
▪ Ao atingir a posição final frontal, a direção do
movimento reverte e o tubo da lança retorna à sua
posição de respouso. Durante a montagem após manutenção , importante
observar se o “passe” do avanço da Lança não está
defasada em relação ao “passe” do tubos da
Caldeira , se isso acontecer o jato de vapor poderá
soprar vapor direto nos tubos e com o tempo causar
furos e vazamento.

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 144


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO

PRECIPITADOR
ELETROSTÁTICO

LOCALIZAÇÃO TÍPICA DE UM PRECIPITADOR EM UMA CALDEIRA DE BAGAÇO OU BIOMASSA

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 145
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO

Placas coletoras e
Eletrodos Rígidos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 146
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Como funciona um Precipitador


(Versão Simplificada)
• O conjunto dos Transformadores Retificadores energiza os
eletrodos de corrente contínua em alta tensão (15 a 100 kVDC )
na polaridade negativa

• Os eletrodos submetidos a alta tensão geram um efeito “corona” e


causa uma ionização ao redor das moléculas do gás.

• Os íons negativos migram em direção as placas de coleta

PLACAS COLETORAS

ELETRODOS RIGIDOS

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 147


Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES

Como funciona um Precipitador


(Versão Simplificada)
Os íons positivos dirigem-se em direção aos eletrodos emissores
onde são neutralizados e por outro lado os íons negativos e
os elétrons caminham para as placas coletoras. As
partículas de pó são carregadas eletricamente pelos íons
negativos e elétrons e, devido ao forte campo elétrico
existente, migram em direção às placas coletoras onde se
depositam. Forma-se então sobre a superfície da placa
coletora uma camada de pó, a qual adere à placa devido à
força eletrostática criada no campo elétrico.

As placas coletoras e os eletrodos de emissão são submetidos a


golpes intermitentes que desprendem a camada de pó, que
cai nas moegas do precipitador. O pó coletado nas moegas
é então descarregado para fora do precipitador através de
sistemas de selagem e descarregamento.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 148
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 EQUIPAMENTOS E SUAS CONSIDERAÇÕES


SAÍDA DE GASES

ECONOMIZADOR
SILO
CINZAS

PRECIPITADOR
ELETROSTÁTICO

PRÉ AR PRÉ AR PRÉ AR

MULTICICLONE

Sistema transporte Cinzas


11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 149
Operação de Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

4 Lógica de segurança para “TRIP” por “ARRASTE”

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 150


G

Manutenção de Caldeiras
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Construção Plano Manutenção dos Ativos

Construir um Plano estratégico de manutenções em Caldeiras em geral,


requer sensibilidade e um íntimo conhecimento dos equipamentos ,
mesmo porque cada equipamento, cada projeto ou cada processo possui
uma particularidade única e isso irá requerer uma atenção criteriosa.

Planejar um escopo Plurianual de pelo menos próximos 5 a 7 anos baseado


na criticidade de vida útil de cada componente traz uma assertividade na
tomada de decisão no fluxo caixa de qualquer empresa.

Contudo, essa solidez na construção do Plano manutenção irá garantir


confiabilidade e performance nos período de produtividade (safra)

Não existe uma regra ou formula para construção do Plano estratégico ,


basta mapear cada equipamentos levando em consideração os históricos de
manutenção e vida útil estimada pelo fabricante ou projeto .

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 152


Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Construção Plano Manutenção dos Ativos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 153
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Construção Plano Manutenção dos Ativos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 154
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Construção Plano Manutenção dos Ativos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 155
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Construção Plano Manutenção dos Ativos

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 156
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Grelha Rotativa

A grelha rotativa é formada por elementos superficiais fundidos que são montados sobre barras transversais de suporte,

os quais são conectadas à correntes de translação, movidas por motor elétrico, com velocidade controlada através de

inversores de frequência.

Os elementos superficiais fundidos são construídos com pequenos furos, com prometo específico para permitir a

distribuição adequada de ar por toda a superfície da grelha e impedir a obstrução destes furos com as cinzas.

O projeto da grelha rotativa desenvolvido é com eixo tubular integral, tendo suas exterminadas apoiadas em mancais

externos à fornalha. Este arranjo proporciona baixa manutenção, permitindo operação contínua de 8.550 horas por ano e

em caso de intervenção não prevista, as ações poderão ser efetuadas sem a necessidade de parar a operação da caldeira.

Nas figuras adiante poder-se-á visualizar alguns detalhes do arranjo conceitual da grelha rotativa.

A limpeza da grelha rotativa é feita de forma automática pelo controle da velocidade de translação, com ajuste para

permitir o tempo adequado para a queima completa do combustível. O acionamento é formado por um motor elétrico,

com velocidade controlada por inversor de frequência e redutor de velocidade, instalados na parte externa da fornalha,

permitindo sua manutenção mesmo com a caldeira em operação.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 157
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Grelha Rotativa
• Corrente possui um comprimento total de →23,0 Mts.
• Dessa forma ela dá um Giro total 360° em →10:00 horas

Velocidade da Corrente com inversor a 100% → 2,30 Mts/hora.


Tempo que leva para percorrer essa distância → 03:30 min.
7.800
percorrer essa distância →

mm
Tempo que leva para
3.380 mm

01:30 min.

Grelha Rotativa Caldeira HPB VS500

Limpeza contínua

8.440 mm
Tempo que leva para
percorrer essa distância →
03:30 min.
11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 158
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Manutenção Grelha Rotativa

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 159
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Manutenção Grelha Basculante

Grelha Basculante , comum em Caldeiras de 21gf/cm²

Periodicidade para basculamento , normalmente a cada 8 horas , porem em períodos com

maior incidência de impurezas minerais a cada 4 horas é recomendado

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 160
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Caldeiras em Hibernação

Este método aplica-se a caldeiras que permanecerão longos períodos de tempo, fora de operação.
A seguinte sequência de operação deverá ser realizada:
a) Drenar, limpar e secar corretamente a caldeira, por circulação de ar quente.
b) Espalhar dissecante (cal virgem ou sílica gel) sobre bandejas, as quais serão distribuídas pelo tubulão da
caldeira.
c) Fechar hermeticamente todas as aberturas da caldeira, para evitar a entrada de ar úmido.
d) O dissecante deverá ser examinado periodicamente, possivelmente a cada 6 (seis) semanas, para
substituição da “cal virgem”, ou reativação da sílica-gel. A não renovação do dissecante, caso este
esteja empastado ou gasto, poderá ocasionar danos por corrosão na caldeira.

A fim de ser assegurada uma secagem completa e de impedir uma possível condensação sobre
ambos os lados dos tubos, utilizar lâmpadas aquecedoras, instaladas na fornalha, espaçadas por
igual ao longo desta.
Este tipo de aquecimento oferece a proteção mais positiva contra a corrosão em períodos de
ociosidade. Se o suor externo dos tubos da caldeira constituir um problema, devem ser instaladas
mais lâmpadas (ou outros sistemas para aquecimento) em vários pontos, para manter temperaturas
acima do ponto de orvalho, em todas as partes da fornalha e do feixe tubular.
11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 161
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Alguns tipo desgaste tudo de Caldeira

Desgaste encontrado na Parede D’ Água Lateral Direita Caldeira

Sentido do Fluxo
Gases

Sentido do Fluxo
Gases

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 162
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Alguns tipo desgaste tudo de Caldeira

Em substituição Novo Painel Painel Instalado

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 163
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Serpentinas Superaquecedor desalinhadas

Pontos a serem instalados as cantoneiras espaçadoras nas Serpentinas


Este tipo de problema
pode provocar fluxo
preferencial dos gases
aumentando a
velocidade e abrasão na
parede das serpentinas ,
outro fator é que como
as serpentinas são
“soltas” podem ficar
atritando entre uma
tubulação e outra
provocando desgaste.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 164
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Serpentinas Superaquecedor desalinhadas

Serpentinas alinhada e travadas Serpentinas alinhada e travadas

Espaçamento correto

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 165
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Limpeza nas Superfícies de aquecimento


Após Hidrojateamento
Serpentinas limpas

Incrustações lado Gases

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 166
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Manutenção em Pré Ar
Desgaste por corrosão no Pé Ar Caldeira
Tubulação do Pré Ar sendo substituído

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 167
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Manutenção em Refratários em geral

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 168
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Manutenção em Refratários em geral

visores coletores Vedações


com fibra
cerâmica

Vedações
com fibra Vedações
cerâmica com fibra
cerâmica

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 169
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Manutenção em Economizadores

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 170
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Exaustores

Montagem da
Carcaça PDF3D.PDF

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 171
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Revestimento cerâmico
Exaustores

Rotor com Desgaste

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 172
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Lavador de Gases

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 173
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Dutos e Lavador de Gases

Corrosão Ácida secções Pós Caldeira.


Em Caldeiras queimando combustíveis
contendo enxofre e cloretos estão sujeitos a
corrosão dos elementos da região mais fria e
estruturas internas ( Chaparia, Vigas e
cantoneiras).

Na combustão, parte do dióxido de enxofre


(SO2) produzido é convertido em trióxido de
enxofre (SO3) que combina com a umidade e
forma vapor de ácido sulfúrico. Este vapor
condensa em superfícies a temperaturas
menores do que as temperaturas de orvalho de
250 a 300°F (121 a 149°C) o potencial corrosão
ácida por essa temperatura de condensação
existe.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 174
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Corrosão seção pós Caldeira


“Acid Dew Point” – Ponto Orvalho Ácido

É a temperatura na qual os compostos ácidos e o vapor de água presentes nos gases de


combustão se condensam sobre uma superfície mais fria.
A condensação destes gases ácidos sobre os tubos dos pré-aquecedores de ar a gás é a
principal causa de danos aos tubos deste tipo de trocador de calor.

Quando os gases encontram os tubos de troca térmica, superfície mais fria, eles se
condensam e se depositam sobre os mesmos. Este condensado é ácido e inicia a
corrosão dos tubos do aquecedor, com isso a fuligem adere na superfície do material.

Este fato, além de confinar a umidade ao contato com a parede do tubo, potencializa
ainda mais a corrosão.
A solução óbvia poderia ser operar com temperaturas de metal acima da temperatura de
orvalho de formação de ácido, mas isso resultaria em perdas de calor totais na
caldeira inaceitáveis, reduzindo a eficiência térmica global da Caldeira.
A maioria dos aquecedores de ar são projetados para operar a Temperaturas Mínimas de
Metal (TMMs) um pouco abaixo da temperatura de formação de ácido, na qual se ganha
mais na eficiência da Caldeira de que se perde com os custos adicionais de manutenção.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 175
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Corrosão seção pós Caldeira

Estudo Engenharia HPB


HPB Sistemas de Energia Ltda.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 176
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Corrosão seção pós Caldeira

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 177
Manutenção em Caldeiras @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

Corrosão seção pós Caldeira

Cuidados para Caldeiras Convencionais queimando


mistura de bagaço + palha.
Pelo surgimento de elementos indesejados no bagaço, tais como o
Enxofre S e Cloro Cl, bem como pela quantidade crescente de
impurezas inorgânicas, não recomendamos especificar caldeiras
novas com eficiência térmica acima de 84,5% ao PCi.
Na verdade, estamos limitando a temperatura na saída dos gases
da caldeira em 180 ºC, de modo a reduzir o efeito corrosivo da
condensação dos gases.
Isso passa a ser importante no balanço de massa e energia, pois
aumenta o consumo de bagaço pelas caldeiras.

11/04/2018
09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 178
ANIMAÇÕES DE PROCESSOS @
Direnzi
Boilers – Steam and Energy

09/02/2022 TREINAMENTO OPERACIONAL UTILIDADES 179


OBRIGADO A TODOS !

Você também pode gostar