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História de Viktor Hetfield (Em construção)

Nascido em 1916, em um período de extrema tensão política, Viktor Hetfield veio ao


mundo após um encontro entre uma atendente de um restaurante local, de Boston, e um
policial aposentado, em um hotel da cidade. Apesar de não ter tido contato com seu pai,
Viktor recebeu os ecos de sua ausência, em meio a dificuldade que sua mãe, Helena,
precisou contornar para que tivessem não apenas um teto sob a qual morar, mas também
um propósito além do de sobreviver. Sua frustração, como filho, estendeu-se durante o
período escolar, onde diversas vezes teve de se mudar para bairros distantes aos de seus
antigos endereços, inviabilizando amizades e fazendo com que o jovem Hetfield viesse a
transitar entre escolas diferentes, o que sempre afetou seu desempenho escolar.
Desgarrado de sua juventude, desde cedo, Viktor teve de ajudar com os serviços
domésticos, assim como ganhar trocados na rua, geralmente com entrega de jornais, o que
lhe permitiu, ainda que escondido, ter pequenos picos de prazer, ao explorar os diversos
bairros ao qual tinha que passar, se atraindo, durante sua estadia no Brooklyn, pelas
músicas de John Lomax, isso já após a invenção da guitarra elétrica.
Em 1932, durante a vitória dos Democratas sob os Republicanos, nas eleições
presidenciais, mesmo com a explosão de esperança, causada por uma quase unanimidade
entre os estados, sua fé fora extremamente abalada, no que foi descobrir, que sua mãe,
possuía um câncer, no pulmão, em estágio já avançado, e que, devido a falta de renda, não
pode ser diagnosticado previamente, e agora, era algo intratável. Sua expectativa de vida
era de no máximo 1 ano, o que parecia bem pouco, para Viktor, que passou a ter que lidar
não apenas com trabalhos de meio período, mas também com os cuidados básicos com
relação a sua mãe, a qual já não mais trabalhava, por conta dos sintomas, que a impedia de
exercer certas tarefas. Ainda no meio do ano, em Julho, ao retornar das compras, em um
mercadinho de esquina a sua casa, Hetfield se deparou com uma cena que o assombrou
por toda sua vida. Helena, sua mãe, encontrava-se morta, erguida, com uma corda sob o
pescoço, na sala de casa. O câncer já não era o maior dos problemas, agora, sem sua mãe,
traumatizado, e sem saber o que fazer, não tardou para que se afundasse em drogas e
bebidas, o que o fez conhecer diversos clubes e pessoas excêntricas. Em 36, formou uma
banda, conhecida como “Lenin e os espanca cristões”, tocando variações de trash metal, e
criando álbuns de pouco sucesso, como o “Meu Ilyich duro, no meio do seu Ulianov”, o qual
não foi muito bem recebido, mesmo entre os poucos bares nas quais tocavam. Sua
habilidade destoava da do grupo, ainda que, em seu som, não houvesse nenhuma vontade,
apenas técnica sem algo a expressar.
Com a chegada da Segunda grande guerra mundial, foi natural que tivesse de servir
na guerra, o que o fez sem muita recusa, visto que já não tinha muito o que perder, nem
mesmo sua humanidade. Apático, sem vida e sobrevivendo quase que a força, Viktor
conheceu Hélio Henrik, um jovem, com ele, com seus 18 anos, que parecia confiante de
seu propósito. Ele dizia que lutava para proteger os direitos de sua família, e que parte do
dinheiro estava sempre sendo enviado para o tratamento de sua mãe, vítima de câncer,
mas que já estava em tratamento, e felizmente, progredindo positivamente. A confiança de
Henryk era contagiante, e ambos tornaram-se amigos logo, sendo presente um certo crush,
por parte de Hetfield, que passou pelos horrores da guerra ao lado de alguém que estava
trazendo algum sentido à sua luta, proteger seu amigo. Após a guerra, em 1942, com o seu
retorno aos EUA, foi diagnosticado com PTSD, sendo o principal gerador de suas crises.
Participou de alguns grupos de apoio entre ex soldados, onde Henryk servia como um
voluntário, o que motivava as idas de Viktor para o centro. Não demorou para que ele
descobrisse sobre a relação de Hélio com uma das enfermeiras que trabalhavam no
hospital onde a mãe dele repousava, e devido ao seu credo cristão, em questão de meses
eles já estavam noivos, o que partiu fortemente o coração dele. Distanciando-se de seu
amigo, após sua desilusão, sua vida voltou a ser tomada por drogas, como forma de lidar
com as crises do PTSD, passando cada vez por produtos mais pesados, deixando-o quase
atônito. Em meio a uma noite, em um bar de Los Angeles, tocando sua velha guitarra, o
qual fora a única coisa que sobrara, um contato inesperado com uma pálida mulher, mudara
totalmente sua vida. Era dia 16 de setembro, ainda de 1942, quando fora abordado com
cortejos, sob o luar, pela bela mulher, que trazia consigo adornos de ouro, e lábios sem cor
alguma, quase como se não houvesse mais vida naquele ser. Encantado, vislumbrar as
estrelas sob aquele profundo olhar, e em uma noite de prazeres, o maior dos orgamos foi
em meio a uma mordida que recebera, além de sibilares as quais, encantavam seu ego, ao
elogiarem, pela primeira vez, a alma de sua melodia, além de sua habilidade. Naquela noite
fria, o calor de seu sangue esvaiu-se, e em meio a gemidos de dor e prazer, Viktor
renasceu, agora, como algo a mais, algo além do tempo, além da alma.

Presente:

Agora, com seus cabelos naturalmente loiros, uma pele pálida, a qual parece
sempre estar maquiada, além de um nariz longo, Viktor pode ser descrito tendo uma
aparência estonteante, o que na infância se dava como algo frágil, mas em seu pós vida, se
tornou parte de sua identidade como vampiro, que em sua pompa pode ser vista como
excêntrica, até mesmo entre aqueles do seu clã. Tende a sempre manter um maior cuidado
com o cabelo e as unhas, as quais estão sempre retocadas e pintadas.
Sendo guitarrista da banda “Australopitecos Articos”, elaborou cada vez mais suas
habilidades, tornando-se referência entre o mundo dos não vivos, assim como, nos tempos
modernos, para o resto dos mortais, como uma lenda viva na guitarra elétrica, agora, com a
banda “Sex Nine”, levando seu som para todo o país, e fundando todo um culto, baseado
em crenças aleatórias que Viktor inventava, durante suas trips em drogas, para manter seu
gado fiel, sustentando seu vício por drogas na corrente sanguínea.
Vagando, como uma figura bem quista, entre o meio anárquico, e até mesmo em
grupos opositores, devido ao seu carisma e desprendimento dos posicionamento das
facções, sendo quase como um símbolo neutro, que faz trabalhos para todos, prezando, é
claro, sempre por sua liberdade individual e egóica.
Em meio a um conflito, gerado após um show que perdeu o controle, Henryk Helius,
um ex detento, preso por crime de ódio, desacato e feminicídio, atacou o guitarrista, com
uma arma antiga, a qual ele havia comprado em uma loja de penhores, está a qual, havia
pertencido a antigos caçadores de criaturas do mundo das trevas, sendo extremamente
efetiva contra Viktor, na qual, durante sua volta para o camarim, foi alvejado, e caindo no
chão, com a perfuração nas costas, foi socorrido a tempo, sendo levado, como pedido
pessoal, de um de seus TouchStones, a um local diferenciado, onde receberia o devido
cuidado. O local tratavasse de um antigo necrotério, a qual, durante a noite, servia como
trabalho para um recém chegado Cainita, este pertencente a família Hecata, e por isso,
lidava bem com assuntos envolvendo o pós morte. Devido a rumores, no mundo das trevas,
Viktor pediu para que fosse levado para lá, e deixado aos cuidados de Hector, para ser
examinado e "curado". Deste evento em diante, após sua recuperação, Hetfield criou uma
certa dívida com o Hecata, de forma a sempre se apresentar como um possível aliado, para
futuras necessidades, desde é claro, que estas fossem… Excitantes.

"Certamente o belo não foi feito para agradar a todos"

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