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ESPIRITUAIS
TRABALHO COM OS
CHACRAS
Módulo I
INTRODUÇÃO
Faz-se necessário esclarecer que as fases devem ser cumpridas cada qual por sua
vez e que, em se tratando de práticas de uma determinada Egrégora esses exercícios têm
características e objetivos próprios da mesma.
Em cada uma das fases não é incomum haver sensações físicas (enjôos, dor de
cabeça, problemas intestinais etc..) o que justifica termos o cuidado de nos aplicarmos com
todo o zelo na sua execução. Em decorrência disto, a orientação é que os servidores devam
estar com a prática de Decretos diários, incorporada na sua rotina, que estejam bem de
saúde, que possam contar com o acompanhamento de um servidor que já vivenciou as
mesmas práticas. Todos esses fatores permitirão um excelente aproveitamento.
A proposta do Mestre Djwal Khull nestes exercícios é despertar o “Chela” para o trabalho
consigo mesmo. Este é um aspecto muito importante e deve ser enfatizado.
O trabalho com os chacras deve ser realizado com bastante tranquilidade, sem que
nos preocupemos com a energia que circula em cada um de nós, pois ele já foi elaborado
tendo em conta essa preocupação. Nós, ocidentais, temos muita dificuldade em fazer uma
meditação profunda, silenciosa e, portanto, sem comando auxiliar nenhum. A dificuldade
continua nas técnicas de respiração e visualização que devem anteceder cada meditação. A
nossa proposta consiste em trabalharmos os chacras, a respiração e a visualização ao
mesmo tempo, com a prática diária de cinco minutos como preparação de uma nova fase de
desenvolvimento em função do “momento planetário” em que as energias estão se
densificando enquanto as camadas astrais são liberadas (vide Introdução ao Fogo Sagrado -
Corpos Materiais). Com isto iremos de encontro ao nosso objetivo, ou seja, os nossos eixos e
o da Terra verticalizados, harmonizando, assim, os nossos corpos materiais (físico, etérico,
emocional e mental).
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Em decorrência do escasso tempo que temos para que isto ocorra, os instrutores
grupais e os Mestres pessoais têm orientado os discípulos para que entrem numa disciplina
severa de trabalho. Faz-se necessário, portanto, estarmos harmonizados porque os resgates
de seres desencarnados, no plano astral, já estão ocorrendo ocasionando uma grande
“faxina” no planeta. Muitos deles já foram encaminhados para outros sistemas evolutivos a fim
de continuarem sua evolução. Os que aguardam esse resgate e estão sendo preparados para
tal, precisam, para que isto ocorra que haja uma troca de energias ou resgates cármicos ou
ainda ambos com as pessoas ainda encarnadas.
Temos que fazer alguma coisa por nós mesmos, pois só dispomos deste veículo de
evolução (corpo físico) e, consequentemente, devemos movimentar estas energias
promovendo uma limpeza áurica em nós e no planeta, encaminhando os seres que não estão
adequados. Não é uma separação do “joio do trigo”, não é uma distinção ou uma
discriminação de pessoas e sim das energias não adequadas que precisam ser divididas e
organizadas. Na Terra existem todos os níveis de vibração, desde o mais baixo ao nível
mental superior e de uma maneira ou de outra estamos todos (encarnados e desencarnados)
comprometidos uns com outros: isto é KARMA (círculo intransponível). Funciona como um
emaranhado com vários novelos de lã, misturando-nos a todos e, quando um fio é puxado
todos se movimentam; uns mais, outros menos, mas estamos ligados uns aos outros. Se
aparece alguém em nossa vida, registros de outras vidas se afloram fazendo com que
sentimentos se desabrochem: amor, ódio, medo, simpatia, antipatia, etc. Neste momento,
estamos “mexendo” com o emaranhado de novelos. Em decorrência disto, a Fraternidade
Branca está empenhando-Se em promover situações que desfaçam as ligações cármicas e
os trabalhadores da Luz não podem mais ficar adormecidos. Assim, a partir de 1930, foram
abertos os Retiros dos Mestres Ascensionados para que a humanidade em geral tivesse
acesso aos ensinamentos do Fogo Sagrado que consistem na utilização das Chamas,
Decretos e Funções Energéticas (destacamos os trabalhos com os Chacras).
O Mestre Jesus nos diz que “devemos estar neste mundo, sem ser deste mundo”. O
sentido é o de não vibrarmos nesta frequência material. Devemos viver, trabalhar e aprender
aqui, porém vibrando em frequência mais elevada.
Todos somos sabedores, apesar de não praticarmos, de que é necessário um bom
regime alimentar como não comer carnes e açúcar, bem como não fumar e não beber álcool
pois isto nos faz gerar vibrações baixas e, às vezes, somos severamente criticados por
pessoas que já aderiram a esse novo tipo de alimentação, no que têm uma certa razão.
Porém, existem outros agentes de vibrações baixas, tão ou mais graves que as acima
descritas: as críticas gratuitas, as maledicências, os comentários maldosos que às vezes
fazem parte do repertório do crítico acima, os sentimentos menores, quer sejam
exteriorizados ou não etc.... Devemos sim, praticar as virtudes que já possuímos e as que
conhecemos, para que com o tempo elas sobreponham-se aos vícios.
É preciso reeducar o nosso padrão mental pois ele foi distorcido com conceitos
errôneos do tipo: as dificuldades da vida são enormes, o homem vive para sofrer e pagar
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pelos seus pecados, etc... Assim, neste momento que estamos vivendo, os Mestres
Ascensionados nos exortam à dedicação consciente, buscando o aprimoramento do nosso
padrão mental.
Os Movimentos do Fogo Sagrado nos deram acesso a conhecimentos esotéricos até
então somente em poder dos Grandes Iniciados. A estes ensinamentos, ficamos
deslumbrados achando que nossa vida e tudo ao nosso redor se modificarão para melhor e
para sempre, abrindo-nos as portas do “paraíso”. Porém, após o primeiro impacto, nos
acostumamos com as “novidades” esotéricas, deixamos de sentir essas mudanças e
entramos numa fase de decepção, achando que tudo não passou de uma fantasia e, isso nos
causa conflitos internos. Mas se continuarmos nessa luta procurando dirimir as dúvidas que
se instalaram em nossa mente, dosando e aprimorando os conceitos conhecidos e buscando
novas informações, chegaremos, com certeza, ao equilíbrio. Nele, a nossa atenção se voltará
para o que é real, verdadeiro e, aí sim prosseguiremos com os “pés no chão”, verificando o
que e como deve ser mudado, num trabalho paulatino. Esse processo é cíclico e se
apresentará em vários momentos da vida do discípulo.
O primeiro passo a ser dado é o da introspecção, procurando discernir o que e, por
que queremos, onde desejamos chegar, o que sabemos, o que somos e como somos; quais
são nossas virtudes, nossos defeitos conscientes, etc... Devemos promover, internamente,
uma revolução espiritual fazendo com que através disto brote em nós uma “fome” de
crescimento esotérico, do aprimoramento, que nos conduzirá a atitudes que a Fraternidade
Branca almeja para nós humanos.
Assim, o objetivo dos exercícios é o de trazer para o dia a dia, a função energética. É
começamos a trabalhar, a termos uma atividade maior, constante, não ficando somente no
campo das idéias, mas, irmos integrando essas práticas em nossa vida. Podemos confirmar
isso nas máximas do Mestre Jesus ”lâmpada que não acende, de nada serve”, ou “se o sal
perder sua força, não serve para nada”.
No primeiro momento em que conhecemos as novas práticas queremos que todos as
pratiquem nos transformando em verdadeiros pregadores. Posteriormente, há um
arrefecimento e a expansão de energias passa a ser realizada, apenas num momento, do dia
ou da semana. O propósito é o de trabalhar com constância e aprimoramento. Esta é a
mensagem que os Mestres Ascensionados passam aos “canais” neste momento em que
existe uma grande adequação vibratória em nossos corpos e no planeta, que se relacionam.
Existem fenômenos físicos, como o afastamento da Lua em relação com a Terra, que
repercutem nos movimentos das marés provocando a subida das águas além do normal (vide
as praias de Piçarras, Massaguaçu e outras regiões do litoral). Como já vimos em (Introdução
ao Fogo Sagrado - Corpos Materiais), o nosso corpo emocional está ligado às águas, portanto
está sendo “balançado” como os movimentos das marés fazendo com que nos emocionemos
por coisas banais chegando às vezes até ao choro e, por outro lado, provocando risos por
cenas patéticas e sem nenhuma graça. Isto significa que o nosso corpo emocional está
desajustado, precisando portanto ser equilibrado. Este equilíbrio se consegue atendendo ao
chamado dos Mestres em voltarmos nossa atenção para nós mesmos e trabalharmos no
sentido de nos harmonizarmos e fazermos algo efetivo por nós e pelo planeta - sempre
começando por nós. Por isso são colocados os exercícios com os chacras, de uma maneira
a acelerar esse processo. Um requisito imprescindível, porém se faz necessário: a disciplina.
Outro fator que se tornará importante com a prática dos exercícios será uma alimentação
adequada, constando do consumo de verduras, legumes, frutas, ovos, mel, leite e derivados,
com a exclusão de carnes. Inicialmente da carne de porco e seguida da carne vermelha,
aves e peixe. Esta sequência decorre da grandeza do corpo emocional de cada animal, isto é,
o emocional do porco é maior que o do boi e assim, sucessivamente. Porém este processo
alimentar deve ser adequado a cada pessoa. O abandono da prática de comer carnes deve
ser gradativo e sem prejuízo emocional para o discípulo. Esse regime alimentar é uma
orientação dos Mestres para quem deseja evoluir espiritualmente, num processo de
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consciência. Se dirigirmos nossa vida para os valores espirituais envolvendo as técnicas de
meditação, automaticamente estaremos nos predispondo a essas mudanças. Dizem os
Mestres: “existem duas maneiras de subir uma montanha; dando voltas ao redor seguindo as
trilhas já existentes ou indo diretamente ao cume, escalando suas encostas”. Isto significa que
podemos chegar à Luz Maior, com certeza iremos chegar um dia, pela Lei do Karma onde
seguiremos com mais frequência na roda das encarnações ou praticando e evoluindo
espiritualmente. Vivemos hoje uma grande oportunidade Cósmica, onde os ensinamentos do
Fogo Sagrado nos proporcionam essa evolução acelerada.
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1o MÓDULO DO TRABALHO COM OS CHACRAS - DESIDENTIFICAÇÃO
Neste 1o módulo o exercício dos Chacras deverá ser praticado na seguinte ordem:
EQUILÍBRIO ENERGÉTICO
CHACRA CARDÍACO
CHACRA LARÍNGEO
CHACRA CORONÁRIO
CHACRA FRONTAL
CHACRA UMBILICAL
CHACRA ESPLÊNICO
CHACRA BÁSICO
CHACRA COORDENADOR
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EXERCÍCIO II – CHACRA CARDÍACO
Com a entrada da primavera, muitas mudanças estarão ocorrendo no planeta, embora
nem sempre devam ser percebidas no plano material. Está havendo uma grande atuação no
plano astral, onde os seres estão resgatando entre si, as energias desqualificadas. É como se
houvesse um processo de decantação, onde as energias densas, materiais, estão baixando até
a Terra, para serem requalificadas, transmutadas em Luz. Em outras palavras, os “Carmas” da
humanidade estão sendo liberados para o resgate. Devemos entender esse acontecimento
como uma grande oportunidade e aceitá-lo com muito amor e compreensão procurando
trabalhar a parte que nos cabe.
A Fraternidade Branca, tem criado para o planeta, um grande potencial de energia
trazendo até nós, orientações, transformações, buscando despertar nossas consciências para
a Realidade Superior. A Espiritualidade está sendo redescoberta pela humanidade,
possibilitando com isso, maior atuação nos planos astrais inferiores, objetivando a elevação.
Lá já estão atuando equipes de resgate, no translado de seres para outros planetas. A
ciência detectou em 1987, a passagem de um grande corpo celeste próximo à terra, e isso
ocorreu também nesse ano de l993, e segundo os Mestres, são planetas em evolução que
abrigarão seres oriundos da Terra. Essa limpeza é necessária e deverá continuar até que
esteja completa , porque a evolução é constante e imparcial.
Na realidade, os planos; físico e etérico são um só, vibrando em diferentes
frequências. Após a queda do homem, foi necessária a criação do plano físico denso, e do
Corpo Crístico, porém todos os planos situam-se no mesmo espaço, sendo diferentes apenas
em padrão vibratório.
A proposta que nos faz a Fraternidade, é a do alinhamento dos nossos corpos,
juntamente com o alinhamento do planeta, transmutando em Luz nossas energias, evoluindo
espiritualmente. Temos hoje acesso à várias técnicas para nos trabalharmos, através de
métodos que podem ser aplicados em todas as áreas da ciência.Pode-se destacar entre elas
a Programação Neurolinguística (PNL) que nos traz uma proposta de trabalho voltado para a
espiritualidade, tendo por base a abordagem científica, através da psicologia. Se prestarmos
atenção, estamos sendo bombardeados por técnicas e abordagens, que estão vindo de
encontro ao trabalho dos Mestres de Luz, de forma tal que diante do Conselho Cármico,
ninguém poderá alegar desconhecimento ou falta de acesso à sua prática.
Na área da educação convencional, há por parte de vários educadores um estímulo à
espiritualidade junto às crianças , que estão chegando e chegarão ao planeta, com outros
registros, outra Consciência Causal. Seu comprometimento com os padrões inferiores criados
ao longo da história humana é bem menor que o nosso, que criamos o que se nos apresenta
no momento.
Estamos vivendo um momento de intensas mudanças, onde somos convocados a nos
superar, aliando o espiritual ao científico, realizando o grande propósito da Teosofia, almejado
pela Sra Blavatski, a soma da ciência com filosofia ou ciência e religião, psicologia e religião.
Nesse trabalho que estamos iniciando, vamos buscar desenvolver o Discípulo da Luz,
começando pelo interno, pelo autoconhecimento, pela mudança interior. A mudança no
mundo, se dará a partir do momento em que mudarmos o íntimo de cada um de nós, abrindo
mão de preconceitos, revolucionando nosso interior nos superando, incorporando as
mudanças no dia-a-dia. Aí sim serão implantadas mudanças efetivas, sólidas em toda a
sociedade e nisso se fundamenta a disciplina do servidor da Luz.
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Com a implantação do trabalho grupal como orientação da Fraternidade Branca para a Nova
Era, está havendo a tendência a se descuidar do trabalho individual. Sem a base do
desenvolvimento pessoal , onde se aprende a superar misticismos, deslumbramentos
seguidos de desânimo, não há como sustentar o trabalho grupal com equilíbrio. A hora
é de somar a realização pessoal à grupal, para que criar a base de sustentação para a
implantação da Era de Aquário, que é voltada para o coletivo.
Podemos notar nas crianças de hoje, independente do nível cultural ou econômico,
uma maior abertura para a vida em comum. Já não há entre eles, tanta competitividade, tanto
consumismo e isso é consequência do que está latente na energia do planeta. Porém, a
nossa responsabilidade para com esses seres é grande, visto que se os corrompermos com
nossos falsos valores, estaremos somando maior quantidade de carma negativo ao já
existente.
Torna-se necessária a implantação de mudanças em nós, na sociedade, para que
eles possam realizar com plena liberdade, o trabalho que lhes compete no planeta.. Ajudamos
na queda, agora vamos trabalhar para a implantação da subida, da evolução da Terra.
A disciplina, a tenacidade e o ritmo do 7o Raio, são fundamentais para a implantação
desse trabalho. Basta de início que tenhamos 5 minutos diários, na mesma hora, para a
prática espiritual. Há dias em que nos sentimos enlevados, motivados para o trabalho, porém
nos dias de desânimo, de apatia, onde se torna necessária uma maior tenacidade, desistimos
da busca do equilíbrio. Ainda estamos em busca de experiências místicas, emocionais e
quando isso não ocorre, nos decepcionamos. Tendemos a buscar equilíbrio, quando estamos
harmonizados, porém quando se torna mais necessária a sua busca, nos omitimos,
encontrando para isso, boas desculpas .
Para a manutenção da saúde física é necessária a alimentação diária, equilibrada .
Para a busca e manutenção da saúde espiritual, dependemos das práticas diárias, do
trabalho na Luz, embora os Mestres nos advirtam também para a busca do equilíbrio
alimentar. Precisamos estar muito bem nutridos na Luz, para levarmos adiante o propósito
que livremente escolhemos frente aos Senhores do Carma, que é o rompimento com o eu
inferior, com o velho homem, e a prestação de auxílio à coletividade, ao planeta. Por isso os
movimentos do Fogo Sagrado, destacam a necessidade do “Despertar da Consciência”, para
a redescoberta da Energia Superior.
Quando do sono do corpo denso, o desenvolvimento espiritual é realizado com maior
intensidade, visto termos a oportunidade de, levados pelos nossos instrutores, nos dirigirmos
aos Templos de Luz, onde quanto maior for a nossa receptividade, maior será a absorção da
Vibração do local . Nos livros da Ponte para a Liberdade, há inúmeros relatos a esse respeito.
Segundo os ensinamentos esotéricos, o ser humano é constituído de personalidade,
alma e espírito. A personalidade é o que vemos, conhecemos. A Alma, é ligada diretamente à
Chama Trina (Vontade, Amor, Sabedoria), que dá a “liga” à vida. O Espírito é a energia da
própria vida, a “Força Motriz”, a “Presença Divina” em nós. Quando morremos, a “Chama
Trina” é recolhida e são arquivados em nossa alma, como em um retrato todos os seus
registros.
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No caminho espiritual a serviço da Luz, existem 3 etapas: O Aspirantado, O
Discipulado, e o Iniciado.
O Aspirantado é o início do caminhar espiritual, onde o ser, deseja servir à Luz e expressa
Amor através do seu comportamento. É o primeiro passo, o primeiro momento, conhecido na
Maçonaria como “O Aprendiz”, o que se esmera em fazer bem feito.
Os Mestres nos dizem que o Aspirantado divide-se em 2 etapas: Pequeno Chela e Chela na
Luz.
• O pequeno Chela, está buscando a Luz trilhando vários caminhos, está em busca de
pessoas, instrutores, que o possam conduzir.
• O Chela na Luz, conseguiu entrar em contato consigo mesmo voltando-se para o “seu
interior” e recebendo a instrução da sua própria Chama Trina. Já tem seu próprio Mestre
e se volta para Seus ensinamentos.
O aspecto de um, não invalida o do outro. Estamos na Era de Aquário, onde o trabalho é
individual e coletivo. Mas, não devemos confundir a vaidade espiritual do discípulo que julga
prescindir de cursos e instruções com a evolução do Chela que descobrindo a própria Luz,
trabalha consigo mesmo aprimorando-se e buscando integrar-se ao coletivo.
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aprendizado. É a isso que o Sr. Gautama chama de” plena atenção , “a atitude de observar,
de buscar ler nos fatos e questionamentos, os ensinamentos que trazem até nós”.
A Atividade, muitas vezes é confundida com o ativismo. Podemos citar o exemplo do
trabalho de instrução onde muitas vezes o instrutor dá o que não tem, visto não haver em sua
atuação o transbordamento da energia do Amor. Ativismo é teoria, Atividade é Ação. O
melhor exemplo de Atividade, nos deu o Sr Jesus, que meditava durante horas, para em
seguida sair pregando, expondo-Se à multidão, numa atitude de profundo Amor e de doação
ao “Trabalho”.
A propósito, doar-se não é permitir que a energia vital seja sugada, mas direcionar a
“Luz”, visualizando-a passando através de si e instalando-se no outro. Quando doamos
energia da nossa Aura, corremos o risco de sermos vampirizados ou até de vampirizarmos,
porque o que nos é necessário, nem sempre é benéfico para o outro.
Na sociedade atual vivemos o ativismo, onde os desajustes originam angústia,
infelicidade, frustração e até que se implante a Atividade , esse estado de coisas deve
persistir. O que define essa grande virada na vida do discípulo, é a mudança de ponto de vista
a respeito das tarefas que lhe competem no mundo. O que sempre foi executado por
obrigação, passa a sê-lo por Amor. Essa atitude gera a Harmonia, que o leva a perceber as
pessoas que o cercam, com suas necessidades, passando a identificar-se com o outro
percebendo nele, seu “semelhante”.
É a esse Amor que Se refere o Sr. Jesus quando diz: “Amai-vos uns aos outros como
Eu vos amei”. É o Amor Crístico, já englobado pela compreensão, onde nos percebemos no
“outro”, onde nossas necessidades são percebidas ao percebermos as do nosso semelhante.
Essa é a identificação com o processo da Criação Divina, onde o Grande Arquiteto criou o
mundo, como um Todo, em Harmonia, onde há várias virtudes e objetivos a serem
alcançados.
A partir do momento em que a humanidade distanciou-se do “Todo”, perdeu a
identidade. Agora, na retomada do “se conhecer”, é preciso “conhecer” ao outro, e a partir daí,
voltar-se para dentro de si mesmo, permitindo que o Amor, comece a atuar.
Os exercícios esotéricos direcionam o discípulo para o autoconhecimento, até que
passe a perceber no outro e em si mesmo, o “Deus Imanente”, A Centelha Divina, que existe
por detrás da aparência física.
O Sr: Jesus nos diz que se quisermos praticar o Amor Verdadeiro, devemos amar aos
nossos inimigos, (Mt. 5:44) aos que nos criticam, porque de nada vale amarmos aos parentes
e amigos. Estamos vivendo o amor ilusão, onde muito se fala e nada se pratica, A adoração a
Deus, se dá à medida que o homem caminha rumo ao Supremo através do homem.
O grande desafio é desvincular Amor, de sentimentalismo. Ao mesmo tempo em que
choramos por uns, criticamos aos outros, odiamos outros tantos e o que é pior, sentimos pena
de nosso semelhante, dentro do mais puro sentimentalismo. Sentir pena de alguém é jogar
sobre ele, uma grande quantidade de energia densa, pesada, que ao invés de ajudar, vai
atrapalhar sua caminhada. O sentimentalismo, em qualquer das suas expressões está situado
no plexo solar e precisa ser elevado.
Não estamos depreciando os Chacras situados da cintura para baixo, mas a forma
como têm sido trabalhadas suas energias. Eles têm um papel importante no campo material,
dando sustentação à matéria , para que se eleve até o espiritual.
Ao trabalharmos o Chacra Cardíaco, estamos trabalhando o Amor em Atividade, o 3o
Raio, da Adoração a Deus, da compreensão e da tolerância. Se o sentimentalismo situa-se no
Esplênico, o Amor por sua vez, situa-se no Cardíaco. “O Amor em Ação”, que nos leva a
realizar o trabalho com alegria, com humildade, buscando o desempenho da nossa máxima
capacidade , não havendo outro objetivo que não seja servir, mesmo que para isso, nos
tornemos minúsculos e anônimos canais de manifestação, onde já não exista, a pessoa, a
personalidade. Assim é o grande Amor de Deus, o Amor Universal, que ultrapassa todo o
entendimento intelectual e filosófico, para tão-somente SER....
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Precisamos despertar o Centro do nosso Universo, restaurar “nossa casa”
equilibrando, alinhando nossas energias.
O que é o alinhamento dos Chacras? É a sua ativação, de forma a que a energia da
“Chama Materna” (Básico), suba em direção ao “Pai” (Laríngeo, realização) desabrochando
no Santo Ser Crístico (Frontal e Coronário), elevando-o à Ascensão. A máxima: Elevar a
Energia Primeva, doada pelo Deus Pai-Mãe, refere-se à esse processo.
Devemos no entanto, atentar para o perigo de mexermos com os Chacras inferiores
sem o devido acompanhamento, sem exercícios sérios, direcionados. Cada Chacra tem suas
“teias” de ligação com outros planos, e quando despertados indevidamente, podem causar a
atração de seres que poderão vampirizar, sugar as energias. Existe também a possibilidade
de nos envolvermos no plano emocional, e por falta de conhecimento, confundir
sentimentalismo com amor , o que nos afastaria do caminho proposto pelos Mestres.
Vamos cultivar a “Liberdade”, que é a libertação da Ilusão de Maya, e da intolerância,
que são aspectos do materialismo. “Viver” o plano material com liberdade, é exercer a
“Atividade”, promovendo à compreensão, a tolerância, a afabilidade, a doçura, a compaixão.
Essa não é uma proposta de covardia, onde se aceita a tudo com um sorriso omisso. É sim
uma proposta da colocação do que deve ser dito ou feito, de forma a não violentar nem a si
nem ao outro. Temos a tendência a nos envolvermos com vibrações inferiores, porque nos
identificamos com elas.
Quando criticamos os governantes, as pessoas, a humanidade, a economia, estamos
reforçando esse estado de coisas, alimentando as energias densas, os “sugadores”, que são
os promotores da discórdia e do desequilíbrio. A partir do momento em que nos ligarmos na
expansão das Chamas, no trabalho na Luz, estaremos começando a harmonizar o mundo à
nossa volta, sem que para isso deixemos de exigir nossos direitos e os do planeta. Um
grande exemplo dessa atitude nos vem do Mahatma Gandhi, que com o Silêncio e sua
política de não violência, instalou uma revolução libertária em seu País.
Vamos agora falar do trabalho que temos pela frente. Segundo os Mestres, o
Aspirantado, 1o passo no caminho da Iniciação, é composto de sete etapas.
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• 3a ACENDER A LUZ- O aspirante começa a usar a “Mente”, iluminada pela
Chama Trina, para transmutar a ilusão, o fascínio.
Passa-se a ter uma nova forma de encarar as atitudes tomadas. Começamos a perceber, por
exemplo, quando executamos uma tarefa da melhor forma possível por amor ao que fazemos
e quando ficamos fascinados, deslumbrados pelo sentimento de superioridade diante dos
outros. Acende-se a LUZ, para que enxerguemos melhor.
• 4a SAIR DA TUMBA- Não adianta a Luz oculta, é preciso que saia e ilumine tudo à sua
volta (Mt 5:14-16)
O aspirante, como Lázaro,(Jo.11) mesmo com a Luz acesa, permanece na Tumba. Quando
Jesus ordenou a Lázaro que ressuscitasse, estava ordenando que saísse da podridão e da
escuridão. É o iniciar de uma nova vida, onde a Mente, iluminada pela atuação da Sabedoria,
destrói a ilusão, deixando para trás as sombras, a “Tumba” sendo aberta para a “Luz”.
É grande a quantidade de defeitos que possuímos e não há como os trabalhar de uma só vez.
A cada um de que nos livramos, renascemos, ressurgimos. Vamos renascer a cada dia,
resgatando, transmutando os registros dos erros de vidas anteriores, que pelo uso, foram
cristalizando-se e ao longo dos tempos, tornando-se automáticos. A partir desse passo, o
aspirante torna-se apto a seguir as três fases restantes, o que possibilitará tornar-se um
Discípulo.
• 6a FLUIDIFICAR- O aspirante começa a deixar fluir, o que intuiu no seu dia a dia.
Nessa fase, todas as “ideias”, que forem intuídas, todos os acontecimentos e problemas,
devem ser levados em conta e anotados. É o momento de exercitar a dialética, transformando
idéias e intuições em palavras.
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Verdade e ela vos libertará.(Jo. 8:32) Ser discípulo é seguir uma orientação e amar a Verdade
acima de tudo. Vamos olhar para o mundo, procurando entender a Verdade, ao invés de
projetarmos nele, nossos desejos, sentimentos e pensamentos.
No Chacra Cardíaco, que será trabalhado nesse primeiro momento, são encontrados
os dois aspectos, as duas polaridades: os vícios e as virtudes. Orgulho intelectual, frieza,
crítica aos outros, afastamento de si mesmo, indiferença à própria situação, são vícios,
contrapostos pelas Virtudes como: simpatia, devoção à Verdade, tolerância, afabilidade,
enfim, a adoração a Deus através do outro.
É um grande momento no nosso caminhar, onde somos convidados a ouvir mais e a
falar menos (temos 2 ouvidos e uma só boca), Falamos muito e na maioria das vezes, nossas
palavras produzem negatividade, fornecendo matéria prima para a construção das energias
fétidas e pegajosas.
Vamos-nos ligar ao “Centro do Eu Sou” promovendo o silêncio dos nossos quatro
corpos, buscando a reflexão e a sintonia com os Planos da Luz. Vamos-nos propor a nos
livrarmos de atividades físicas, mentais e emocionais desprovidas de sentido, começando por
exemplo, por deixar de sofrer por antecipação, ou por aquela atividade inútil, na qual mais nos
envolvemos. Vamos buscar a partir daqui, estabelecer uma disciplina de trabalho, tendo por
objetivo “Retornar à Casa do Pai”.
O Amor de Deus, foi derramado em nossos corações, mediante o Espírito Santo*, que
nos foi dado.(Rom. 5:5)
*3o Aspecto da Divindade.
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EXERCÍCIO III CHACRA LARÍNGEO
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emocional. A falta de entusiasmo, de energia que nos acomete, acontece porque, a cada dia
retornam à nossa Aura, as energias que geramos de forma inadequada em vidas passadas e
as que estamos gerando na presente. É uma oportunidade que estamos adquirindo de
trabalhar , requalificar todas essas energias , porém isso nos causa desequilíbrios
temporários.
Trabalhando o Chacra Laríngeo, iremos despertar o potencial de Realização. Ligado a
esse Chácra, está o aparelho fonador, o órgão de fala, a própria "Força da Realização”. As
pessoas muito empreendedoras , têm facilidade em verbalizar , em convencer, porque a
manifestação do "Poder de Realização", se objetiva principalmente através da fala. É obvio
que existe também toda uma manifestação corporal, mas dá-se potencialmente pela fala.
No decorrer desse mês, nosso trabalho de energia estará totalmente voltado para a
Chama Azul. Vamos-nos conscientizar de todo o potencial de atuação do Primeiro Raio e
seguir por esse caminho.
Iniciamos com a harmonização dos Chacras, depois fizemos exercícios respiratórios e
harmonização de Chacras, em seguida, fizemos o trabalho com o Chacra Cardíaco com suas
afirmações, e agora, num movimento mais elaborado vamos procurar dar maior sustentação
ao trabalho energético que estamos realizando em nós mesmos. Pretendemos realizar a
ligação dos aspectos da Chama Rosa , "O Centro do Universo" com os da Chama Azul "A
Realização". A atividade e o movimento do 3o Raio, em termos de Amor Divino, que se
expande com o potencial de trazer à matéria, a Força da Realização, que é trabalho do 1º.
Raio.
Vale lembrar que o período planetário em que estamos vivendo , é regido pelo 7o
Raio, onde se faz presente a intensa atuação da Chama Violeta. As forças da Transmutação
com as da Realização . A dupla S Germain e Mestre Morya , estarão sempre atuando pelas
forças da Restauração , da Transmutação do 7o Raio ,com a força da Atuação Divina do 1o
Raio, a Vontade do Pai se manifestando.
Uma pessoa que esteja com os Chacras harmonizados, em processo de Iluminação,
manifestará dons paranormais ,como vidência e outros. Mas esses fenômenos também
podem ser manifestados por seres que usaram desses atributos em outras vidas de forma
inadequada, tendo portanto a oportunidade de resgate. Por isso, não há a mínima
possibilidade de se avaliar o grau evolutivo de alguém pela observação de aspectos externos.
A Sabedoria Divina cumpriu evitar assim, que alguém possa se sobrepujar a outro ou
vangloriar-se dos seus feitos.
Nos trabalhos com os Chacras, podem ocorrer alguns efeitos no corpo físico, como
pressão nas têmporas ou algum outro. É um trabalho intenso, onde todos os Chacras, são
ativados e o trabalho de harmonização, de adequação vibratória, não atinge a cada um
isoladamente. Ao fixarmos apenas um Chacra, objetivamos uma maior concentração, visto
nossa capacidade de desenvolver um trabalho estar ligada a conseguirmos fixar um objetivo.
O trabalho com um Chacra, repercute em todos os outros.
Dentro do trabalho com o 1o Raio, existe um aspecto muito importante que é o de
purificação dos corpos mental e emocional, através do exercício da "Plena Atenção". É um
exercício de prática da autodisciplina ,de observação dos próprios pensamentos e
sentimentos. A ilusão em que vivemos (Maya), é a projeção dos nossos pensamentos.
Ainda vibramos em freqüência baixa e por isso, tudo se deteriora à nossa volta. Quando
trabalhamos o mental e o emocional, elevamos o padrão vibratório, e é só por essa forma que
chegaremos a ser um dos “Discípulos da Luz; colocando-nos à serviço da Luz”.
Quando me pergunto: O que sinto? Como me sinto? Começo a me observar sem
barreiras ou preconceitos deixando cair as máscaras, sob as quais me escudo, estou
realizando o exercício da "Plena Atenção", tão difundido pela escola oriental. Estou no
caminho da restauração da Imagem Divina em mim. Estou começando a criar um padrão
mental de perfeição, uma vibração de equilíbrio, de bem estar, em relação à minha imagem e
à do outro. Meus sentimentos são trabalhados em relação a mim e ao outro.
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Ao trabalhar pensamentos e sentimentos, também trabalho a palavra, que é o maior veículo
de Realização. Quando os sentimentos , os pensamentos são leves, saudáveis, as palavras
os seguem conduzindo Amor, Luz, Paz, Perfeição, e essa é a energia que iremos canalizar.
Estamos recebendo a oportunidade de fazer uma faxina emocional e mental, de
remover o lixo que fomos acumulando no decorrer de vidas passadas e na vida presente, em
nossa Aura. A cada manhã , uma nova quota de energia desqualificada cai em nossa Aura , e
ao longo do dia , vai se manifestando para ser requalificada. Só poderemos realizar esse
trabalho , harmonizando pensamentos e sentimentos , alcançando assim equilíbrio e paz. É
através do discernimento, da percepção do que é bom , que poderemos sentir até que ponto,
o que estamos realizando está colaborando para a evolução da humanidade. Aí sim, o
trabalho que realizarmos para o outro, passa por nós, a descoberta do outro, se dá através de
nós.
É fundamental compreendermos que frequências, energias afins , se atraem, é uma
questão vibratória. Tudo o que acontece em nossa vida, decorre do nosso condicionamento.
Nossa personalidade, sempre procura se sobrepor à do outro e ao não vermos atendidos
nossos caprichos, nos sentimos magoados, injustiçados. Sempre nos ofendemos com o outro,
imputando-lhe todos os erros, Quando um comentário de alguém nos ofende, vale perguntar
até que ponto contribuímos para isso, até que ponto nossa falsa imagem de bonzinhos, de
certinhos, nos levou a invadir o espaço do outro, muitas vezes humilhando-o.
Somos responsáveis pela imagem que passamos para os outros. Vamos-nos colocar
de frente, com sinceridade, diante das nossas imperfeições, dos nossos erros, entendendo
como estamos hoje, compreendendo que estamos trilhando o caminho da perfeição, onde a
culpa ou negação de qualquer deslize, só consegue atrasar a chegada. Só assim, nos
aceitando como somos e trabalhando para o próprio aperfeiçoamento poderemos aceitar,
compreender, acolher e incentivar o outro, na sua caminhada.
Estamos hoje, num trabalho espiritual que exige a Realização do Plano Divino e para
termos êxito é imprescindível a honestidade de propósitos, a integridade de reconhecer os
defeitos, para aos poucos irmos transformando-os em virtudes, em acertos.
O Discipulado é o momento no qual a alma engloba a personalidade. A Iluminação se
dá, quando a própria Divindade, a "Divina Presença", engloba a alma.
É importante percebermos que o potencial, as Forças da Realização, a atuação do
Chacra Laríngeo, vão se dar a medida que nossa Aura estiver voltada para bons sentimentos
e pensamentos; com vibrações harmônicas. Assim toda essa energia será canalizada para a
Realização. Por isso a importância do exercício, do trabalho áurico de “plena atenção".
Primeiro, aprenderemos a nos amar, respeitar, sem nos violentarmos ou sobrecarregarmos
de obrigações, sem nos cobrarmos, tendo em mente que: Eu sou o único instrumento de
evolução de que disponho.
Vamos atentar para a nossa atuação no dia a dia. Perceber como nos sentimos, não
visando exaltar os defeitos, a negatividade mas vivendo com autenticidade. Nossa atuação no
mundo da forma, começa dentro de nós. A maior revolução que poderemos realizar é a
interior.
"Os grandes Seres Iluminados” que passaram por esse planeta, tiveram seus nomes escritos,
porque tinham a vibração interior para lhes dar sustentação. Por isso conseguiram mover
céus e terra para realizar o ideal a que se propuseram.
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EXERCÍCIO 3: CHACRA LARÍNGEO
1- Local Apropriado, música ambiente, incenso.
2- Técnica respiratória: Inspirar, sustentar, exalar, sustentar.
3- Visualização e Decreto do Chacra à ser trabalhado.
4- Visualização e Decreto do Chacra já trabalhado.
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EXERCÍCIO 4: CHACRA CORONÁRIO.
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Há também o Chacra Coordenador, que está sendo despertado com o propósito de
funcionar como equalizador dos outros, organizando a função de todos em seu conjunto.
Nosso trabalho nessa Era de Aquários, é buscar o Mestre Pessoal, a "Presença
Divina", despertando do "sono" em que nos encontramos. A frase bíblica; “Desperta-te dentre
os mortos e o Cristo te iluminará” (Ef. 5:14) é uma alusão à morte da consciência no mundo
físico, da forma densa das ilusões, onde nos encontramos. É Maya, a ilusão das energias que
não existem, a morte sem vida, sem Luz própria.
Estamos sendo chamados esotericamente para nos levantarmos dos mortos, sairmos
dessa energia densa, olharmos para cima e no momento em que nos elevarmos,
começaremos a "enxergar" e então o "Cristo" nos iluminará, o "Cristo Dourado", que
representa o Conhecimento, a Sabedoria, o Discernimento.
O Mestre Morya, chama de mediocridade vibratória, o fato de sofrermos com
acontecimentos passageiros, nos identificando com coisas que realmente não são
importantes. Não é para nos tornarmos alienados ou apáticos aos acontecimentos, mas sim
para vivermos as situações sem alimentá-las , buscando sair desse campo vibratório denso
nos elevando, como se estivéssemos olhando um campo do alto de uma montanha. Esse é o
maior chamado da "Nova Era".
Já vivemos períodos de muita obscuridade e hoje, estamos sendo chamados para a
Luz. Todos esses movimentos holísticos, espiritualistas, estão sendo colocados no
inconsciente coletivo da humanidade para o seu despertar. Não há mais lugar para
preconceitos ou idéias separativistas, todos têm um papel a cumprir na evolução planetária.
Todos os movimentos estão a serviço da Fraternidade Branca. É o momento de
somarmos esforços no sentido de unidade, de compreensão. Vamos trabalhar a nós mesmos,
através do emocional, iluminando-o pelo Verbo, pelo Logos, pela palavra falada, tornando-nos
claros e objetivos em nossos direcionamentos.
Se nos perguntarmos para onde estamos indo como humanidade, caminhando desde
a Atlântida, perceberemos que o que nos tem levado à situação mundial de hoje, são os
preconceitos, a separação de raças e castas, como se não fossemos filhos do mesmo Pai. Os
Mestres na Sua paciência nos têm alertado que não chegaremos a lugar nenhum, se não
formos claros, objetivos e honestos conosco, com nossas imperfeições, vendo no outro, uma
oportunidade de aprendizado.
Estamos na Terra para trabalhar o emocional, o corpo que se identifica com o
planeta, por suas características. Racionalmente, sabemos o caminho, mas quando
começam a atuar as emoções, nos tornamos como a própria água, que balança para todos os
lados, "boiamos".
Não estaremos nos desmerecendo, se percebermos que quando alegamos falta de
tempo para as meditações estamos mentindo para nós mesmos, pois o real motivo é a
preguiça, a falta de vontade. Vamos colocar os nomes corretos nos nossos sentimentos para
que não acreditemos nas nossas próprias mentiras.
O objetivo do nosso trabalho é criar cinco minutos diários de meditação, para termos
consciência dos próprios objetivos. Podemos dizer que esses exercícios visam manter a
nossa "forma" espiritual.
Decretar, meditar em silêncio, são práticas para a evolução, desde que conheçamos
os objetivos pretendidos. No início, ao nos sentarmos para meditar, ficamos quietos
simplesmente; depois de algum tempo, começamos a caminhar e os ensinamentos vão sendo
colocados à medida que nos exercitamos no processo de assumirmos um compromisso
conosco, com a nossa evolução.
Podemos perceber que nossos trabalhos vão obedecendo a uma ordem crescente .
Vamos trabalhando o crescimento espiritual gradual e lentamente, para que isso se faça de
forma harmônica e consciente. De nada adianta fazermos a Expansão da Luz por 5 minutos e
o resto do dia nos dissociarmos completamente. Vamos procurar perceber como estamos
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lidando com as dificuldades do dia-a-dia, quais os traços de personalidade precisam ser mais
bem trabalhados, quais características de temperamento entravam nossa caminhada.
O Senhor Jesus, disse certa vez sobre João Batista: "O Reino dos Céus é dos
violentos” (Mt 11:12). Ele não estava pregando a violência contra alguém mas a violência da
coragem de nos olharmos, nos conhecermos e assim, adquirindo maior consciência, nos
irmos trabalhando para a Luz.
É preciso perceber que assim como numa orquestra, o trabalho grupal não
vibra adequadamente se cada um não estiver "afinado".
Não há necessidade de críticas ou julgamentos mas de termos em mente o "Padrão
dos Mestres", seguindo Sua orientação, tendo os olhos para o alto, mas trabalhando embaixo
as desarmonias. O Mestre Saint Germain, diz que ao errarmos, devemos nos envolver na
Chama Violeta e seguir em frente, sem olhar para trás. Os Mestres nos convidam a
recomeçar a cada dia, reeducando nossas atitudes.
O trabalho com a palavra, com o Decreto, é trazer ao nosso mundo, as virtudes, que
serão reforçadas no nosso campo mental, na nossa vida e à medida que formos Decretando,
irão se incorporando ao “Corpo Causal”, para que no momento que delas necessitarmos as
encontrarmos bem dentro de nós. Por isso o grande poder dos Decretos e visualizações.
Vamos falar do Chacra que iremos hoje aprender a trabalhar. O Coronário, está ligado
à glândula Pineal , seu maior atributo é o da Sabedoria e a técnica a da Atração. Toda a Luz
da "Presença", do Corpo Causal, dos Mestres Ascensos, se ancoram nesse Chacra. O Santo
"Ser Crístico" vindo da "Presença" derrama sua Luz em nós, através dele.
Cada Chacra tem um determinado número de pétalas. Elas simbolizam as forças, a
abrangência de cada um deles. O Chacra com o maior número de pétalas é o Coronário, por
apresentar uma quantidade maior de características , visto estar trabalhando no campo do
encarnado ,para a canalização da Energia Divina, atraindo a maior quantidade de virtudes. É
o simbolismo do Cristo, o Ser Dourado, segundo Departamento Divino, relacionado à
dispensação da Luz.
Ao trabalhar esse Chacra de forma adequada, iremos adquirindo novos hábitos,
comportamentos e padrões de pensamento, abrindo assim novos horizontes no caminho que
nos conduzirá de volta à "Casa do Pai". A Chama Materna que se encontra adormecida no
Chacra Básico, desperta e eleva-se ao longo da coluna vertebral, ativando todos os Chacras,
até abrir-se no Lótus de 1000 pétalas, como é chamado o Coronário, nos Seres Iluminados.
Essa energia do Básico, também é conhecida por Kundalini, a serpente ígnea que, também é
representada pela espada. Toda essa alegoria, tem por finalidade, simbolizar a “subida” da
energia para o Coronário.
Nesta fase, é trabalhado intensamente o “observador”, que necessita do 2o Raio, para
discernir, para assistir cada passo do discípulo. É um exercício de paciência e atenção,
porém, sem perder energia com o que deve ser mudado, consertado, “abrindo a casa para
arejar”, é deixar que a luz do sol, mostre tudo o que se encontra nos “cômodos”. Por isso é
importante visualizar a Chama Dourada vibrando, pulsando no Coronário.
Este chacra é o de mais elevada vibração, pois é por onde a Luz chega à matéria,
sendo também o canal do cordão cristalino, que vem da Presença Eu Sou. À medida que
aumenta sua vibração, nos é oferecida maior quantidade de energia, pois o cordão cristalino
vai expandindo-se e aumentando, por assim dizer, a nossa consciência, tornando-nos aptos
ao discipulado, permitindo também o melhor funcionamento dos demais chacras.
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EXERCÍCIO 4: - CHACRA CORONÁRIO
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EXERCÍCIO V: CHACRA FRONTAL
O Corpo Astral se liga ao Físico pelo Plexo Solar (Chacras Esplênico e Umbilical), e pelo
Chacra Raiz ou Básico. O Raiz, representa a Chama Materna, o Chacra da descida, na base
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da coluna, onde a Energia da “Mãe”, envolvida no processo de Criação está completa e é
também por ele que se inicia o processo de Elevação, quando a Energia descendente
movimenta-se na matéria e “sobe”, levando consigo todas as experiências, todo o
aprendizado.
Esse é o propósito do 1o exercício que realizamos, o de Harmonização dos Chacras, onde
visualizamos a Energia descendo por cada um , circulando no Básico e subindo novamente
através da coluna vertebral.
O Plano Divino propõe que a humanidade, “Cristificada”, execute o trabalho na face
da Terra, com a manipulação consciente dos Quatro Elementos da Natureza: Fogo, Terra,
Água e Ar.
Para viabilizar esse grande projeto, o Chela da Luz, deve sempre focalizar sua
atenção nos Chacras Superiores, olhando para onde quer chegar, mas sem perder de vista o
ponto onde está. Deve ao invés de reprimir desejos, sentimentos inferiores, entender o
porquê deles no momento, analisando-os, buscando caminhos para requalificá-los.
O Mestre Jesus (6o Raio), quando se dirigia aos homens dizendo: “Bem Aventurados
os Pobres” (Mat.5:3) estava fazendo um convite a que nos desprendêssemos do apego
exagerado aos bens materiais, usando o Belo como foco de atenção.Já, em época anterior,
Moisés ao receber os 10 Mandamentos, (Êx. 20:13) para essa mesma advertência usou da
negação “Não Roubarás”. São caminhos usados em épocas diferentes, para necessidades
diferentes. Estamos vivendo o momento da busca do Bem, do Belo, da Luz, vamos perceber
as necessidades da matéria , mas tendo o foco da atenção voltado para o Alto.
No livro Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach, o personagem não queria viver
catando migalhas do chão, olhando para baixo, como sempre acontecera aos seus iguais,
queria alcançar as alturas, voar bem alto, e por isso se superou, servindo de exemplo a todos
os que o sucederam. Quando olhamos para baixo, para nossos erros, estando andando
em círculos, perdendo nosso referencial maior. Por isso o Eu Sou, o grande Movimento
dos Mestres na humanidade, busca restabelecer a verdadeira Visão do objetivo maior
das nossas vidas, que é a percepção de “quem” realmente somos.
Temos defeitos a serem trabalhados, mas não será nos dilacerando em culpas e
lamentações que o faremos e nem nos envolvendo em idéias de espiritualização com a
negação de nosso próprio eu. Um lago tranquilo na superfície, mas que no fundo tenha
detritos e bichos peçonhentos, não permanecerá calmo por muito tempo, a qualquer
momento, o que está submerso virá à tona. Destruir ou esconder o que há embaixo, não é a
solução, a melhor estratégia é a de perceber, e em seguida trabalhar para transformar.
Ouspensk, num trabalho psicológico, baseado no pensamento oriental através do
guru Gurdjieff, dizia que devemos identificar nossos defeitos como observadores, sem crítica,
depois perceber onde queremos chegar, para em seguida com pequenas atitudes, irmos
corrigindo a rota até atingirmos o objetivo.
A Neurolinguística, os cursos de Controle da Mente, nos vão trabalhando dessa forma. São os
Mestres atuando no Inconsciente Coletivo, trazendo até a humanidade, as ferramentas
necessárias para o trabalho.
O trabalho com o Chacra da Percepção, visa abrir “nossos olhos”, não só para o
Plano dos Mestres Ascensos, para a Quarta Esfera, mas antes para percebermos o nosso
próprio conceito evolutivo, voltando-nos para dentro de nós mesmos redimensionando a
caminhada.
O trabalho do Chela é estar sempre em movimento, atento às mudanças a sua volta,
consciente de onde quer chegar. No Livro de Ouro de Saint Germain, o Mestre nos diz “Onde
estiver a sua consciência, ali você estará”. Se atentarmos para o vício, lá estaremos, mas se
atentarmos para onde queremos chegar, cônscios das dificuldades, dos próprios limites, mas
com vontade, com toda a certeza para lá nos dirigiremos.
Mateus (16:3), nos conta que o Mestre Jesus disse certa vez, que éramos capazes de
ler no tempo os sinais da chuva mas não sabíamos ver os Sinais dos Tempos. Estamos em
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constante movimento energético e se não quisermos ficar à margem dos acontecimentos
temos que ficar atentos ao que acontece à nossa volta. Estamos vivendo um momento
evolutivo onde o individual é respeitado como nunca o foi, mas estamos também
redescobrindo o coletivo, o outro.
No trabalho em equipe, a Irradiação da Luz, a Elevação Planetária, tornam-se mais
efetivos, realizam-se mais objetivamente. Nós como humanidade, chegamos à
horizontalização da Terra, num esforço mútuo, nos dando as mãos, para a produção de
energias materiais desqualificadas e agora, é chegado o momento de novamente darmos as
mãos para a requalificação dessas mesmas energias.
Quando chegarmos aos 51% de Carma queimado, obteremos a Consciência Crística,
e aí teremos o controle do 49% das energias inferiores. Estaremos rompendo o Véu de Maya,
onde deixaremos de ser joguetes das energias inferiores.
Às vezes nos perguntamos o porquê da demora no caminhar, porque tudo acontece
tão lentamente. Mas se observarmos com “olhos de ver”, perceberemos que tudo está aí,
todos os movimentos culturais, esotéricos, místicos, etc..., estão nos mostrando caminhos. O
movimento das energias que retornam até nós para requalificação, também é movimentos de
ascensão. Se estivermos “despertos” perceberemos as setas nos indicando a direção a
seguir.
Quantas vezes nós somos atraídos por ideias que já conhecíamos, com as quais já
tivemos contato há algum tempo e não nos causaram interesse, um livro que lido há algum
tempo atrás não nos chamou a atenção e hoje estamos percebendo o seu valor. Os Mestres
há muito tempo nos vem mostrando os caminhos, mas o despertar é de cada um. Não
há por parte da Fraternidade Branca o sentimento de ansiedade para com o nosso despertar,
respeitam nosso lento caminhar , mas nos olham com a “Vontade” de que acordemos para a
Luz.
Toda a energia qualificada, vai se depositando no Corpo Causal e assim nos vamos
tornando aptos a oferecer ao outro , com muito amor, aquilo que formos recebendo. Isso nos
leva à alegria da “entrega”, em prol do outro, à satisfação do sentimento do Dever cumprido.
Esse é o trabalho a que somos convidados pelos Mestres. É muito simples, os ensinamentos
de Saint Germain são claros à esse respeito. Ao invés de complicarmos tudo nos ligando à
Maya da matéria, dos sentimentos, das pessoas, das energias que chegam até nós, sigamos
a pegada dos Mestres: Amor para consigo e para com o próximo e atenção para um
maior entendimento da Lei Universal.
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EXERCÍCIO: CHACRA FRONTAL
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EXERCÍCIO VI: CHACRA UMBILICAL
Até agora, viemos trabalhando as energias mais sutilizadas, buscando trazer até a
matéria, a atuação dos raios. Podemos dizer que estávamos fazendo um treino de
concentração, trabalhando os Chacras superiores.
No caminho que estamos trilhando, em busca da Luz, é muito importante que
retrocedamos alguns passos de vez em quando para observarmos o que foi realizado e como
o foi. Estamos sempre recomeçando, reciclando, corrigindo a rota para que através do
exercício de “plena atenção”, alcancemos o nosso objetivo maior que é a evolução.
Já trabalhamos os Chacras: Cardíaco, (O Centro do Meu Universo) Laríngeo, (da
Realização) Coronário, (da Sabedoria) e Frontal (da Percepção). Fomos observando nossas
virtudes e defeitos, fazendo uma avaliação das mudanças necessárias para que realmente
trabalhemos nossa personalidade . Fomos percebendo quais as dificuldades que
encontramos para que isso se realize e quais os primeiros passos a serem dados nessa
direção.
Para recomeçarmos a caminhar, primeiro temos que avaliar em que ponto do
caminho nos encontramos. Devemos nos perguntar se estamos na rota certa, se não
fomos seguindo por atalhos, nos desviando do real objetivo da caminhada, que é o
trabalho consciente. Nós, os discípulos, pretendemos obter o controle das situações que
nos envolvem, manipulando as energias e disciplinas a serem utilizadas para o trabalho na
Luz. Somos aspirantes à “Chelas na Luz”.
O aspirantado é um caminho com duas etapas. A primeira, forma pequenos Chelas
para em seguida nos transformarmos em Chelas na Luz. O pequeno Chela, é aquele que
busca os mestres e instrutores no plano humano, onde através da busca de religiões e seitas,
procura sentir qual é o melhor caminho a seguir. O Chela na Luz, por sua vez, já começa a
absorver, a filtrar e sentir o direcionamento dentro de si mesmo, interiorizando-se,
“percebendo” o caminho. É o “Despertar da Luz Interior”.
O pequeno Chela, inicia o caminhar, quando começa a vencer o círculo vicioso do:
“eu” quero, “eu” tenho, “eu” preciso e passa a perceber e a servir ao outro. É o momento da
descoberta de que o outro é o seu reflexo, é um veículo de acesso à caminhada evolutiva, e
passa a sentir a necessidade de estabelecer pontes de acesso, para a restauração de suas
próprias energias. É a oportunidade do resgate de dívidas assumidas.
Já o Chela na Luz, vai começar a trabalhar com esses elementos de forma ordenada.
Tudo é cíclico, mas a cada vez há um maior aprofundamento no trabalho. Num primeiro
momento, o aspirante percebe a necessidade de “ir ao encontro do outro”, para no momento
seguinte, de forma mais profunda, começar a “perceber-se no outro”.
Depois desse apanhado geral, vamos procurar nos descobrir dentro de todo esse
“processo”. No princípio surgem as dúvidas, os conflitos interiores, depois vem a fase do
deslumbramento, aonde as energias da ilusão, do Maya, nos vão envolvendo como teias
sendo movimentadas dentro de nós. Em seguida vem o momento da realização, onde
escolhemos um Mestre, e sob sua orientação, vamos intensificando o “processo auto
limpante”, tirando as “vendas” da ilusão, desmistificando atitudes e situações, deixando cair
as próprias máscaras Começamos a buscar a “essência”, a perceber o mundo que nos cerca ,
passando a nos cuidarmos e respeitarmos, a nos localizarmos percebendo que nosso corpo
é o “único veículo de evolução de que dispomos”.
Num momento seguinte, passamos a exercitar a Sabedoria, procurando perceber qual
é a hora de caminhar e qual é a de parar para a avaliação da situação ao redor. É quando
vamos descobrindo que, apesar de querermos sempre caminhar, precisamos às vezes pisar
no freio, usando a “plena atenção”, a observação das dificuldades, dos deslizes, sem culpas
ou falsas desculpas, só olhando, percebendo o caminhar.
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Podemos notar que há sempre um movimento de recomeçar. Hora sentimos as energias
descendo, as coisas acontecendo ao redor, os avanços no caminhar, e assim vamos
realizando um trabalho gostoso, com as energias fluindo de dentro para fora, vencendo
dificuldades e empece-los. De repente, começamos a perceber em nós uma aridez, um
arrefecimento da vontade, um desejo de parar com tudo, ocasionados pela força de Maya,
que nos puxa para a terra, nos deslumbrando com o que não é “Real”. Depois novamente nos
sentimos atraídos para “cima”, voltando-nos para o trabalho da “Iluminação do Cristo”,
levantando-nos dentre os “mortos” para que o Cristo nos ilumine. Há todo um vigor, uma volta
para a Luz Divina dentro de nós e recomeçamos a realização das Afirmações, dos Decretos,
e exercícios de mentalização.
Então, começamos a perceber os próprios pensamentos e sentimentos, adquirindo
um novo “padrão mental” através do Cristo, trabalhando com a Chama Dourada no Coronário,
e pela prática da meditação, vamos observando as nossas atitudes, trabalhando as energias
interiores e ao nosso redor. Aqui já deveremos estar vibrando numa frequência mais
harmônica, realizando diariamente os Decretos e os exercícios meditativos , dentro de
um processo de autodisciplina.
No trabalho com o Chacra Frontal, começamos o exercício do “perceber” o mundo ao
nosso redor, a usar a vidência, através da “Verdade”, da Chama Verde. Vimos que o Frontal
rege os Chacras abaixo do diafragma, e é regido pelo Coronário, o Chacra de maior entrada
das Energias Superiores.
Agora chegamos num momento de virada, onde desceremos a atenção para baixo,
para os planos da matéria . Começamos com o trabalho dos Chacras superiores para
obtermos maior estabilidade, para termos maior condição de colocarmos a “mão na massa”,
de “fabricar o pão”, com equilíbrio. Fomos criando um ritmo, harmonizando as energias, para
estarmos prontos para nos trabalharmos na matéria, nos Chacras inferiores.
Como já vimos antes, esse não é um trabalho direto com os Chacras, é uma
introdução visando o amadurecimento da vontade, a percepção das dificuldades que
encontraremos ao meditarmos, ao nos ligarmos à Presença. Na verdade, estamos dando os
primeiros passos, dado a dificuldade encontrada no trabalho de forma constante. Ligamos-nos
a muitas coisas, nosso “consciente feroz”, não quer remexer as energias estagnadas. Mas
felizmente existe a “Voz Interior”, que nos impulsiona dizendo que é hora de caminhar, que
todo o planeta quer sair do lugar e para isso é preciso que sigamos em frente sem vacilações.
Há duas forças atuando sobre a Terra e sobre cada um de nós. De um lado, o peso
das energias geradas por nós ao longo dos tempos nos puxam para baixo, para a
materialidade; de outro as energias acumuladas no Corpo Causal, nos impulsionam para cima
rumo à “Iluminação”. Esse é o sentido das palavras dos Mestres, quando nos dizem que a
Terra tem aproximadamente 50% do seu Carma queimado.
A elevação do eixo planetário já está ocorrendo e o afastamento da Lua, a subida
das águas, são acontecimentos relacionados a esse evento. Assim como o nosso planeta,
nós humanos, também estamos vivendo um processo de verticalização do nosso próprio eixo.
Estamos vivendo um momento decisivo para o Movimento do Fogo Sagrado. Os
ensinamentos, antes transmitidos somente aos Grandes Iniciados, aos Iluminados, hoje são
colocados ao nosso alcance. Estamos sendo despertados para o trabalho desse grande
momento no qual estamos vivendo. Certa vez, o Senhor Jesus disse aos discípulos: ”O que
Eu vos disse às escondidas, devereis publicar pelos telhados”.(Mt 10:27) Ele estava se
referindo à Era de Aquários, onde o conhecimento foi colocado ao alcance de todos os que o
busquem , diferente da época em que viveu, a Era de Peixes, onde tudo devia ser velado.
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A Fraternidade Branca, está nos convocando . A “hora” soou. Quem quer fazer parte
desse trabalho de mudanças? O trabalho consciente é a oportunidade de fazermos a
opção. A princípio, há uma reação “festiva” ao trabalho e se vai avançando mas, chega um
momento em que só os que realmente têm “fome e sede”, atentam para a dedicação
necessária ao cumprimento desse intento. Passado o encantamento, muitos continuarão a
participar dos Decretos uma vez por semana e com isso sentirão estar colaborando com seu
quinhão para a elevação planetária. E estarão, se nesse trabalho, estiverem pondo o coração,
oferecendo o seu melhor.
O movimento do Fogo Sagrado oferece as reuniões semanais, como sempre houve
ao longo da história nos movimentos religiosos, para as pessoas que disso necessitam em
sua escalada vibratória, rumo ao Conhecimento. Mas tem muito mais a oferecer aos que
querem mais, aos que querem realmente trabalhar para a elevação planetária. Para esses,
que em níveis internos já começaram a se definir, há a oportunidade de trabalho junto às
equipes de resgate nas naves que já estão transladando seres terrestres para outros sistemas
evolutivos. Não é ficção, isso já está ocorrendo e alguns seres, têm consciência disso no
veículo físico.
Estão acontecendo desencarnes em massa, e levas desses seres, estão sendo
encaminhados não para um, mas para vários planetas, que passam próximo a Terra para
esse fim. A alusão ao “planetão”, é uma forma de simplificar a explicação desses
acontecimentos.
O que está acontecendo em nível material, é o reflexo do que está ocorrendo do
“lado de lá”. As energias estão muito mais aceleradas do que imaginamos. O potencial
energético que está envolvendo a Terra, está empurrando o “Servidor da Luz”, rumo à
Ascenção pessoal e planetária.
Nunca foi tão fácil subir com o está sendo agora. Por outro lado, o risco de
pegar “atalhos” é muito maior, porque está tudo tão acelerado, que quando se perceber
o desvio de rumo, já se estará a muita distância do objetivo. Por isso é enfatizada a
necessidade de voltarmos cada vez mais à atenção à nossa “Luz Interna” que é a bússola,
que norteia nossos passos. O Guru, o Mestre externo, poderão nos proporcionar
motivação para a caminhada, mas, a direção, será dada pela nossa “Presença”.
No livro “As Brumas de Avalon”, há um momento em que as pessoas caminham pela
floresta, e num desvio, saem de “frequência”, se encontrando no país dos pequeninos onde
permanecem alguns dias. Hoje, existem várias faixas vibratórias abertas, onde podemos
perder o caminho. Está muito mais fácil captar as energias do outro, canalizar coisas do
plano astral ou dos Mestres.
Nunca houve tanta facilidade de serem captadas vibrações. Isso nos leva muitas
vezes a cometer deslizes nas nossas práticas esotéricas. Um exemplo é quando ao
sentarmos para Decretar, nos deslumbramos com o que vemos e sentimos, não
atentando para a orientação dos Mestres que é o Decretar tendo em vista a evolução
da Terra ,e não a atenção a detalhes que nos desviam do propósito primeiro que é o
da “Expansão da Luz”.
Quando nos envolvemos no psiquismo, nos deixamos levar pelo deslumbramento,
nos identificando com a situação, nos envolvendo emocionalmente e perdendo o rumo. A
“Doutrina Teosófica”, condena a mediunidade, porque é uma manifestação do psiquismo. Ao
“vermos” alguma coisa, o melhor é que olhemos, percebamos sem nos identificarmos com a
“visão”, continuando no propósito definido para o momento.
Com a saída das energias da Era de Peixes, e a entrada das da "Era de Aquários”,
existem "espaços desocupados”, que são conhecidos pelo nome de Umbral, onde ocorrem
influências hora de um lado, hora de outro. Estamos no momento vibratório de transição, onde
corremos o risco de nos perdermos na caminhada. Por isso a grande necessidade do trabalho
consciente, da “concentração” no objetivo.
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Todo o processo de evolução da Terra, vem sendo ordenado de forma coerente pelas
Hierarquias Superiores. Quem cuidou da Missão Crística do Senhor Jesus, foi o Mestre Saint
Germain, manifestado como S. José, que desde então, já preparava a Era de Aquários. Toda
a Missão, foi calcada no único objetivo de ascender a Terra.
Chegamos por fim ao objetivo de hoje que é o de começar a trabalhar os Chacras
situados abaixo do diafragma. O Chacra Umbilical e o Esplênico, estão relacionados com a
vida física, com o plano material, com a energia vital. Abaixo desses, na região dos órgãos
sexuais, encontra-se o Chacra Básico, que está relacionado com a terra, com a energia mais
densa, telúrica, com os elementos, com a energia materna, da reprodução.
O Plexo Solar não é o nome de um Chacra mas da região do abdômen, abaixo do
diafragma, onde se situam os Chacras Umbilical (violeta) e o Esplênico (rubi). A alma se
prende a esses dois Chacras, mas sua ligação mais acentuada se dá com o Umbilical.
Podemos dizer que no Esplênico, são trabalhadas as energias relacionadas ao nosso contato
com as pessoas, regendo os sentimentos tais como; desejos, medos e raiva e no Umbilical,
há o relacionamento com o plano astral, trabalhando as energias astrais, com a terra,
trabalhando as energias ainda não ascensionadas, as energias dos encarnados,
desencarnados e elementais. Nós absorvemos e contatamos emoções, pensamentos e
energias geradas por nós ao longo das encarnações pelo Umbilical (violeta), É também por
ele, que se dá a fuga energética, quando entramos em contato com os seres com quem
temos relação cármica, ou no caso de vampirismo exercido por encarnados.
Acima do umbigo, está a nossa relação com as pessoas, abaixo, com as
energias densas. Tudo o que é magnético, está situado nos Chacras abaixo do
diafragma e o que é eletrônico, nos três superiores, tendo o Cardíaco como o centro.
Vamos trabalhar o Chacra Violeta, sincronizado com o Azul. Não vamos mexer com
essa região de ligação com a vida isoladamente, porque pretendemos fazer subir essa
energia do Umbilical, até o Laríngeo, o Chacra da Realização, sob a orientação do Pai.
Existe como uma teia energética separando o Chacra Cardíaco dos Chacras abaixo
do diafragma, transporemos esta teia do Umbilical para o Laríngeo e posteriormente do
Esplênico para o Frontal. Estaremos deixando a matéria, de vibração densa, e trabalhando
com a energia, de vibração mais elevada. Há um sobe e desce da energia e, ao longo do
processo evolutivo, toda ela se elevará ativando o Chacra Coronário.
Precisamos aprender a cuidar do nosso corpo, nosso veículo de evolução,
porque é com ele que nos movimentamos na matéria. Ele deverá ficar com o “eixo”
verticalizado para que as energias superiores circulem na matéria elevando-a cada vez
mais.
A partir do desabrochar evolutivo, a energia trabalhada no Chacra Umbilical que nos
levaria aos desejos e emoções densas, vai sendo transformada do sentir, para perceber,
principalmente o outro e depois vai subindo para uma percepção mais elevada, a da
“Verdade”. Não mais o trabalhar com as energias cármicas do sentimento menor , mas com
as da Percepção da Verdade do “Olho de Deus que Tudo Vê”.
Começaremos o trabalho com o Chacra Umbilical, que num primeiro momento fará
subir as energias até o Laríngeo, ligando a Realização ao plano material, levando-nos a atuar
na matéria. É o primeiro despertar, onde nos sentimos impulsionados a realizar alguma coisa
pelo outro, a querermos evoluir. Esse é o momento onde existe a busca de movimentos onde
se faz presente o preceito de que “fora da caridade não há salvação” (Allan Kardec).
Num segundo momento, passaremos para a percepção da Verdade, do Chacra
Frontal, aonde o grau de dificuldade vai aumentando por ser um processo mais sutil.
Por fim as barreiras serão rompidas, toda a energia inferior se ligará ao “Cristo” o
“Grande Transformador”, e subirá até o Chacra Coronário, energizando toda a Aura, se
ligando ao Básico e “Ascensionando o Ser” através do Coordenador, que já está sendo
ativado na humanidade. Essa é uma forma didática de se explicar breve e simplesmente o
complexo processo da subida, da Ascensão Humana.
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O Chacra Coordenador, que está sendo despertado, tem hoje a função de orientação.
Está localizado na junção do osso occipital, na base do crânio, com a primeira vértebra
cervical, e seu despertar, junto com a abertura dos planos da matéria, está possibilitando uma
maior percepção do que nos rodeia.
A individualidade, é o Raio que sai dos Deuses Pais e o Ego* é a manifestação desse
Raio. A personalidade é um dos papéis que o Ego* está jogando, vivendo no plano material
denso, para resgatar energias que foram sendo desqualificadas desde a Atlântida.
*Cabe uma explicação: Quando me refiro ao Ego, estou falando do Eu Superior. O ego a que
comumente ouvimos referências é o inferior, são as máscaras, é a personalidade.
Vamos falar um pouco de como trabalharemos as Virtudes. No trabalho de
percepção, de plena atenção que vimos realizando, através da observação dos nossos
defeitos e virtudes, nos perguntamos onde queríamos chegar e quais os obstáculos interiores
a serem vencidos. Agora trabalharemos essas energias objetivando a Realização.
Já percebemos de quais virtudes estamos precisando? Agora vamos estabelecer
prioridades, para que possamos caminhar firmes para a nossa meta final, a Ascensão.
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EXERCÍCIO 6: CHACRA UMBILICAL
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EXERCÍCIO VII: CHACRA ESPLÊNICO
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Quando do trabalho com o Chacra Umbilical, (Violeta) ligado às glândulas Supra
Renais , vimos sua ligação com as energias materiais e através delas, nosso relacionamento
com o Astral, com o “outro”, com as energias que circulam ao nosso redor.
Agora começaremos a trabalhar o Esplênico (Rubi), ligado ao Baço, e situado entre o
diafragma e o umbigo. É o Chacra relacionado à vitalidade, e quando sua vibração torna-se
muito baixa, nota-se no indivíduo um estado de torpor, a região torna-se rígida ao toque e
vêm à tona as emoções mais densas, como a raiva, o medo etc...Nele são trabalhados os
nossos veículos materiais, nossa energia vital e isso torna importante sua ativação. As
energias do mais íntimo do meu ser, vão subir e se ligar às do Chacra Frontal, promovendo a
percepção. É o trabalho de deixar de “sentir” de dentro do meu mundo, do meu nível de
compreensão na matéria, para o de “perceber” a “Verdade”. São as energias materiais ligadas
à personalidade, sendo elevadas até a “Percepção da Verdade”.
No Esplênico , circulam as energias da personalidade egoísta (minha raiva, meu
medo, meu desejo). As energias desse Chacra, quando mal trabalhadas trazem uma forte
tendência à cristalização, sendo essa também uma característica do 6º. Raio (Rubi) que o
rege. Isso vai gerar indolência, letargia, dificuldade em assimilar o novo, em mudar;
originando a teimosia, o preconceito etc.. Quem já não ouviu ou disse essa frase? “Sou assim,
penso assim, não adianta tentar, não vou mudar”.
A cristalização, impede que novos conceitos e idéias sejam trabalhados em
nossa Aura. É como se fechássemos as “janelas” para a luz, o ar e o movimento, tão
necessários ao nosso desenvolvimento. Nossos corpos materiais, nosso corpo físico,
precisam da circulação das energias. Não nos demos o direito de dizer: “Eu sou assim”,
antes, exercitemos as virtudes que já possuímos e busquemos a aquisição das tantas outras
que necessitamos, sem ficarmos alimentando as energias negativas, nos prendendo aos
desacertos.
A má qualidade, a cristalização, não se originam nem no Chacra, nem no Raio e sim
em nós. Vibramos num nível baixo, denso e, presos a situações que fomos gerando ao longo
de nossas vidas , e isso torna difícil hoje, vencermos a inércia. Muitas vezes, nos colocamos
em posições radicais, diante de pessoas, de acontecimentos, e sem que percebamos, vamos
criando situações de extrema dificuldade no nosso caminho evolutivo.
Talvez seja necessário um maior esclarecimento a respeito do trabalho dos grupos do
Fogo Sagrado. Alguns movimentos aboliram o uso do 6o Raio, por sua ligação com o ciclo
passado, alegando que é hora do uso das energias do 7o, que estão vibrando no atual
momento planetário. Há também restrições aos trabalhos junto ao plano Astral, pela
densidade de suas energias, ao uso da Chama Azul, sobre outra pessoa etc... Cada grupo,
cada movimento, tem seu objetivo no trabalho global no Planeta, e é esse o fator
determinante das suas normas e práticas.
Por certo, é nosso trabalho, acelerar os passos, aceitando os conceitos do momento
planetário, nos desligando das tendências e movimentos da era passada. Essa é a exigência
do momento evolucional, das energias do 7o Raio, a aceleração, o movimento e não a
estagnação. Porém, não nos sintamos impedidos de usar as potencialidades dos outros
Raios, e de trabalhar com outras práticas, desde que o façamos de forma consciente,
aproveitando o potencial positivo de cada uma delas.
O trabalho com os Chacras, com os Raios, realizado de forma aleatória, sem
orientação, pode ocasionar sérios problemas, dos quais já nos advertem os Mestres. Se uma
pessoa trabalhar o Esplênico isoladamente, estará elevando seu potencial emocional, e se no
momento estiver vibrando de forma mais densa, material, sem o suporte das Energias
Divinas, irá transformar as Energias que vêm da Presença em energia desqualificada,
causando estagnação, letargia etc.. Muito maior é o “estrago”, quando vem acompanhado do
uso de um cristal que proporciona uma potencialização energética. Quando bem utilizadas, de
forma consciente e orientada, essas mesmas energias trarão Paz, Passividade, Cura, Leveza,
gerando o “Estado de Graça”.
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Da mesma forma, o trabalho com as energias da Kundalini (Chacra básico), quando
mal orientados, levam ao desequilíbrio que causará problemas na personalidade do
praticante. Qualquer energia mexida sem a consciência de onde se está e de onde se quer
chegar, sem o conhecimento do todo, sem uma estrutura de trabalho determinada, por certo
causará muito mais danos do que benefícios. Num primeiro passo, vamos compreendendo
que fazemos parte de um “todo evolutivo”, de um contexto, com o qual nos relacionamos a
partir dos nossos sentimentos e emoções. Vamos conscientizando-nos que interferimos
diretamente no planeta, com nossa atuação. Os Mestres nos pedem que nos alimentemos de
forma mais adequada, porque o que consumimos, não age apenas sobre nosso eu, mas
interfere no mundo externo, através das emoções causadas pela ingestão de alimentos mais
densos. Tomemos como exemplo as carnes, que pela vibração extremamente densa, trazem
um forte apelo ao emocional, levando à região do Plexo Solar, uma energia mais densa ainda,
vibrando no nível emocional animal.
O que são os animais? São vibrações inferiores, geradas, cristalizadas por nós. À
medida que formos ascendendo, fazendo uso das Chamas, iremos purificando-nos, liberando
essas energias, até que possamos gerar sentimentos e pensamentos superiores, que
propiciem energias, que originem “animais, formas”, mais sutis, como era no princípio e não
tão densas como as de hoje. Os Mestres dizem que os animais pertencem a uma alma grupo,
que têm sua energia sustentada por um Deva, um Ser Superior, e que existe uma
manifestação Dévica, sustentando as energias de criação material.
Existem controvérsias, quando se fala da transmigração das almas pelos
reinos; mineral, vegetal e animal. Quando houve a “queda”, o homem passou a vibrar de
forma tão densa, que sua energia se igualou à do reino mineral. A quantidade de energia
material era tanta, que não conseguíamos fazer a “ponte” de ligação com a Presença. A
Energia descia e era destruída, sem que a percebêssemos com nossos sentidos embotados.
Em seguida, subimos para o padrão energético vegetal, depois para o do animal, até
atingirmos o nível atual. Foi devido à queda que houve necessidade da divisão do corpo de
manifestação em etérico e físico.
Relembremos então que o primeiro passo é nos sentirmos inseridos e atuantes,
interagindo energeticamente com o “todo”. Termos a consciência que nossa energia interfere
no trabalho evolutivo coletivo, acrescentando ou subtraindo às energias do Planeta, conforme
nossa atuação.
O Segundo passo, é buscar a correção das nossas falhas. Realizando os Decretos,
iremos trabalhando esse aspecto, porque estaremos usando o Chacra Laríngeo, o Poder do
Verbo, atuando em nossos registros, transmutando suas energias. Como consequência
nosso padrão mental vai se alterando e essa é uma das formas de se alimentar as
virtudes e paulatinamente, anular os vícios.
O propósito do nosso trabalho, é promover de forma consciente, dentro de uma
disciplina, o crescimento interior. O Chacra, é um disco que irradia energia para dentro dos
nossos corpos e circula no sentido horário, embora no momento, tenha esse movimento
invertido. À medida que formos ativando, movimentando essas energias, vamos purificando
os Chacras e os corpos que a ele são ligados. Embora o trabalho seja no sentido do
crescimento espiritual, da evolução, pode causar alguns efeitos físicos. É importante o uso da
proteção (Esfera Azul de Proteção), ao realizarmos qualquer trabalho individual.
As cristalizações vão sendo dissolvidas, através do uso das Chamas e das práticas
esotéricas. Para isso, são realizados trabalhos periódicos de movimentação das energias,
impedindo sua estagnação, nos abrindo cada vez mais, para que daqui a 10 ou 20 anos, não
estejamos aqui decretando, e vivendo igual a hoje, sem mudanças. Para a tão almejada
mudança é imprescindível a prática da disciplina. Nossa máscara preferida é a “busca”
através de cursos e palestras, sem que precisemos mudar nada em nós mesmos. Precisamos
integrar nossos corpos, objetivos, famílias, e isso só ocorrerá, com a constante disciplina nas
práticas a que nos propusemos.
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A expansão da Luz nos Chacras, faz com que a energia circule de forma acelerada .
É necessário que haja uma adequação vibratória, do nosso próprio mental, com o corpo
físico. A energia só é ancorada quando sentida no corpo físico, onde devido a mudança de
frequência, vai causar algum impacto. Alguns efeitos colaterais podem ocorrer como; dores de
cabeça, problemas estomacais, intestinais e hepáticos, que serão abrandados à medida que
for havendo maior adequação vibratória.
Encontramos dificuldades ao trabalharmos os Chacras Superiores, porque durante
várias encarnações estamos vivendo emoções inferiores. Somos fortemente ligados à
matéria, ao ter, ao possuir, que são emoções ligadas a região do Plexo Solar, assim como a
necessidade do poder, do domínio e o desenfreio sexual são ligados ao básico. Se
trabalharmos as energias desses Chacras, ligando-as às dos superiores, estaremos
transformando a necessidade de ter para Ser, do domínio para a liderança responsável
etc..
A personalidade, está ligada aos Chacras inferiores, e é de vital importância, pois
nossa manifestação na matéria se dá através dela. No centro, temos o Chacra Cardíaco, o
“Cristo” e nos superiores a vibração sutilizada, a própria “Presença”. Temos no corpo físico a
“figura” da Presença Divina.
Vamos trabalhar o Esplênico, movimentando nossas energias, trabalhando as
emoções, fazendo vibrarem as virtudes da Passividade, da Graça, da Misericórdia, que irão
harmonizando nosso corpo emocional, sendo trabalhado juntamente com a Chama Verde no
Frontal, trazendo a Percepção, a Verdade até nossas emoções, organizando-as.
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EXERCÍCIO: CHACRA ESPLÊNICO
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EXERCÍCIO VIII: CHACRA BÁSICO
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energético, as esferas, os demais chacras, e o chumbo, o Chacra Básico. Portanto, voltamos
a afirmar que o Básico é o chacra que nos dá “chão”.
Já o Coordenador, representa o organizador, aquele que mantém os demais em
atividade adequada e é por isto, que a Chama Branca, pulsa no Básico, sobe pela coluna e
ativa o Coordenador, fazendo com que as energias sutilizadas deste centro, possam
organizar o circuito energético nos corpos, possibilitando a Consciência, ou ainda, o despertar
da Consciência, estabelecendo a Paz, fazendo cessar o conflito carne X espírito, corpo X
mente, razão X emoção. Essas dualidades são pacificadas e submetidas à Consciência, ao
Equilíbrio da Iluminação.
Nesta altura dos exercícios, é interessante repassar o conteúdo anterior, chacra por
chacra, saboreando cada capítulo, cada comentário e principalmente exercitar a escuta,
atentando para o seu trabalho, para o individual.
Este é o momento do equilíbrio. Se não houver organização, se partirá para a
“viagem”, o estar “fora”, ou se ficará em estado de ceticismo ou legalismo. Vamos lembrar que
é preciso que mantenhamos: os pés no chão e a cabeça nas alturas, trabalhar e orar, meditar
e agir, sem exageros de qualquer forma, sem causar sobrecarga à um ou outro prato da
balança, mantendo-os sempre em equilíbrio. É o “fio da navalha”, no dizer do esoterista.
Aqui, já ao final da 1a fase dos Exercícios, é que começamos a treinar nossa
determinação, nosso comprometimento com o mais importante veículo de evolução que
possuímos: Nós mesmos! É fundamental que isso fique claro para nós, porque somente
fazendo em nossa própria aura, poderemos auxiliar o Planeta, somente consertando nossas
próprias energias, é que melhoraremos as energias circulantes do planeta.
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EXERCÍCIO 8: CHACRA BÁSICO
VISUALIZAÇÃO: Chacra Básico pulsando a Chama Branca, que sobe pela coluna, até atingir
o Coordenador (multicolorido). Durante 4 dias.
DO CENTRO DE COORDENAÇÃO,
EU SOU ESTABELECENDO A PAZ (3X3)
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EXERCÍCIO IX: CHACRA COORDENADOR
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Estes ensinamentos se fazem necessários, à medida que alguns bons servidores da
Luz, questionam se o objetivo das práticas esoteristas, é conseguir a manifestação de
fenômenos. A resposta é não, e mais, o caminho, não deve ser confundido com atalhos que
têm por finalidade, iludir os menos avisados. Isso posto, chamaríamos a atenção do discípulo
para o atual processo evolutivo, onde como já foi dito, o Coordenador, estabelece a ponte que
liga o emocional ao mental, elevando as energias do astral (emocional), ao nível do mental.
Concluída essa diretiva, da Fraternidade Branca, vão ser ativados nos corpos materiais
dos discípulos apenas 3 centros de atividade, que serão os chacras do próximo momento
evolutivo. Mais adiante, falaremos mais sobre esses chacras, que também são conhecidos
como os Chacras Direitos, pois devido à inclinação áurica, eles situam-se um pouco à direita
dos corpos.
Ainda, quanto aos Chacras e o Sistema Endócrino, vale ressaltar que existe uma
relação, uma influência, mas não significa uma localização exata, visto os chacras terem
muito mais a ver com os corpos sutis. Esses esclarecimentos são necessários, para que
possamos entender melhor os ensinamentos das próximas fases. As orientações que
recebemos, são adequadas à fase de aprendizado em que nos encontramos. Os Mestres
Ascensos, têm o cuidado de nos conduzir com segurança, no caminho à Presença de Deus.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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EXERCÍCIO 9: CHACRA COORDENADOR.
DO CENTRO DA REALIZAÇÃO
EU SOU EXECUTANDO A ALQUIMIA DIVINA
COMO DEVOTADO SERVIÇO À HUMANIDADE
PURIFICANDO A VIDA E ASCENSIONANDO A TERRA.
DO CENTRO DA COORDENAÇÃO
EU SOU ESTABELECENDO A PAZ
ELEVANDO A MINHA CONSCIÊNCIA À 4A ESFERA
IMPLANTANDO A HARMONIA EM MEUS CORPOS (3X).
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