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MANUAL DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

ELEVADOR CREMALHEIRA EC3 2515 GII


Revisão 1.4 – 10/22
C3 PARA VOCÊ

Este manual foi desenvolvido pela empresa C3 Equipamentos para construção


Civil, com o objetivo de fornecer ao cliente, todas as informações necessárias para
um perfeito desempenho e funcionamento do equipamento, do tocante à
montagem, operação e manutenção. Todas as informações contidas nesse manual
tem por objetivo, garantir uma vida útil elevada para o Elevador, desde que
seguidas corretamente.
O Equipamento atende a todas as Normas Regulamentadoras vigentes no país e
seguem os padrões de qualidade e segurança internacionais, se encaixando dentro
dos parâmetros pelo órgão fiscalizadores nacionais.
C3 EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
CNPJ: 18.029.831/0001-51
Endereço: Rua Alestio Antonio Suzin, 267
CEP: 95045-157
Cidade: Caxias do Sul
Estado: RS
País: Brasil
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Contato da Assistência Técnica C3:


Telefone: (54) 3211 8705 / 992090554
e-mail: Assistencia1@c3equipamentos.com.br

Compromisso C3

Agradecemos por escolher o Elevador de Obras Cremalheira da C3 Equipamentos


para Construção Civil. Nosso compromisso é garantir aos nossos clientes que os
produtos fabricados pela C3 Equipamentos proporcionem o máximo em
segurança, qualidade e eficiência. O Elevador Cremalheira foi projetado para o uso
em canteiros de obras, principalmente, para o transporte de passageiros e cargas
desde que não feitos de maneiras simultâneas. Este manual contém informações
importantes sobre a montagem, instalação, funcionamento e manutenção do
Elevador Cremalheira. Portanto, leia-o atentamente para familiarizar-se com os
controles e recomendações para que a condução de seu elevador alcance a
segurança e desempenho esperados. Todos os serviços prestados no Elevador

2
devem ser executados por profissionais qualificados e supervisionados por
profissional legalmente habilitado. Ao realizar revisão ou manutenção, utilize
peças originais da C3 Equipamentos para Construção Civil, pois seus usos, além da
qualidade, garantem uma instalação segura e rápida. Teremos a maior satisfação
em ajudá-lo a manter e conservar o seu elevador em ótimas condições de
funcionamento e em responder quaisquer dúvidas existentes.

IMPORTANTE

A C3 Equipamentos se reserva ao direito de alteraçãoes em seus produtos sem prévio


aviso, mantendo sempre a filosofia de inovação, tecnologia e qualidade em beneficio aos
seus clientes.

IMPORTANTE

Caro OPERADOR sua função é de extrema importância para manter a sua


SEGURANÇA e de seus colegas e um bom funcionamento deste equipamento.

Responsabilidades; OBRIGATÓRIAS do OPERADOR:

1- Estar habilitado para operar este equipamento.


2- Ler o manual atentamente por completo.
3- Parar o equipamento e chamar imediatamente o técnico de
manutenção em caso de mau funcionamento, ruídos anormais,
peças soltas etc. Não operar o elevador em condição insegura.
4- Revisar o equipamento conforme check-list anexo ao manual.
5- NÃO TRANSPORTAR PESSOAS JUNTO A CARGA.

Responsabilidades; OBRIGATÓRIAS do TÉCNICO DE MANUTENÇÃO:

1- Estar habilitado para dar manutenção neste equipamento.


2- Ler o manual atentamente por completo.

3
3- Seguir o plano de manutenção conforme anexo no manual.
4- Não liberar o equipamento em CONDIÇÃO INSEGURA.
5- Em caso de dúvida consultar a fábrica.
6- Seguir o projeto de instalação (realizado pela empresa instaladora).

Neste Manual contém um capítulo sobre as RESPONSABILIDADES DA


EMPRESA INSTALADORA. Leia atentamente.

Coopere com o nosso programa MELHORAR SEMPRE


C3 enviando suas sugestões, serão bem recebidas.
Agradecemos.

Contato da Assistência Técnica C3:


Telefone: (54) 3211 8705 / 992090554
e-mail: Assistencia1@c3equipamentos.com.br

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SUMÁRIO

1. Normas de referência ......................................................................................... 8


2. Características do equipamento ...................................................................... 9
3. Preparação para montagem.......................................................................... 10
4. Planejamento para montagem ...................................................................... 13
5. Documentação necessária para início da instalação: ............................... 13
6. Responsabilidade do cliente para início da montagem ............................. 14
7. Descarga do elevador ..................................................................................... 15
8. Verificação de recebimento do equipamento ............................................ 15
9. Torque de aperto de parafusos....................................................................... 17
10. Preparação para uma montagem segura .................................................... 18
11. Análise Prévia de Riscos (APR) ......................................................................... 18
12. Preparação para montagem do elevador ................................................... 22
13. Base de instalação do elevador ..................................................................... 23
14. Instalação da base metálica do elevador ,módulos da torre e
estroncador ........................................................................................................ 23
15. Instruções referentes ao balanço superior da torre ...................................... 26
16. Montagem do chassi na torre ......................................................................... 27
17. Montagem na cabine ...................................................................................... 28
18. Montagem dos guias dos cabos na torre. ..................................................... 36
19. Montagem das portas de pavimento ............................................................ 37
20. Montagem da proteção inferior ..................................................................... 37
21. Acessório de levantamento (Mastro) ............................................................. 38
22. Instalação Elétrica e Conexão com a Rede Elétrica ................................... 40
23. Iluminação da cabine ...................................................................................... 42
24. Verificações de funcionamento (fechamento de portas)........................... 43
25. Sistema de parada automática ...................................................................... 43
26. Sistema de parada suavizada ......................................................................... 43
27. Sistema de limitação de carga ....................................................................... 44
28. Testes do sistema de automação ................................................................... 44
29. Outros testes necessários .................................................................................. 45
30. Testes dos freios de emergência ..................................................................... 45
31. Ensaios não destrutivos ..................................................................................... 50
32. Entrega técnica ................................................................................................. 51
33. Instruções básicas ao operador ...................................................................... 51
34. Cuidados na operação.................................................................................... 51
35. Operação de trabalho..................................................................................... 52
36. Descrição de falhas .......................................................................................... 54
37. Plano de manutenção preventiva e documentos de obra ........................ 54

5
38. Integridade das peças ..................................................................................... 55
39. Prevenção e segurança no trabalho ............................................................. 67
40. Resgate e saída de emergência .................................................................... 68
41. Evacuação dos passageiros e operador em caso de falta de energia
elétrica ou problema mecânico ..................................................................... 68
42. Programação do elevador .............................................................................. 69
43. Auto ajuste do inversor ..................................................................................... 76
44. Parâmetros do inversor ..................................................................................... 77
45. Alarmes e falhas do inversor ............................................................................ 78
46. Procedimento para verificação e calibração do limitador de carga-
modelo -IN318 .................................................................................................... 80
47. ART- Responsável técnico pela fábrica.......................................................... 85
48. ART- Responsável técnico pelo projeto do produto ..................................... 86
49. Responsabilidades da empresa instaladora para execusão dos
trabalhos ............................................................................................................. 87
50. Projeto ORIENTATIVO de instalação do elevador ....................................... 114
51. Projeto elétrico do elevador .......................................................................... 116
52. Especificações técnicas dos itens de segurança ....................................... 147

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VISÃO GERAL DO ELEVADOR

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1. Normas de referência

Para a elaboração deste Manual Técnico de Segurança, foram tomadas como


base as seguintes normas:
ABNT NBR ISO 12100 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto –
Apreciação e redução de riscos
ABNT NBR 14153 – Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando
relacionados à segurança – Princípios gerais para projeto
ABNT NBR 14154 – Segurança de máquinas – Prevenção de partida inesperada
ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de
emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto
NBR NM-ISO 13852 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para
impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores
ABNT NBR NM-ISO 13854 – Segurança de máquinas – Folgas mínimas para
evitar esmagamento de partes do corpo humano
ABNT NBR NM 272 - Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais
para o projeto e construção de proteções fixas e móveis
ABNT NBR NM 273 – Segurança de máquinas – Dispositivos de
intertravamento associados a proteções – Princípios para projeto e seleção
ABNT NBR 16200 – Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais
com cabina guiada verticalmente – Requisitos de segurança para construção
e instalação
Norma regulamentadora N° 1 – Disposições Gerais
Norma regulamentadora N° 10 – Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade
Norma regulamentadora N° 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos
Norma regulamentadora N° 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção

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2. Características do equipamento

Vida útil da unidade em uso: 10 anos


Capacidae de carga máxima: 1500 Kg ( 1400 kg de carga mais operador )
Altura de levantamento máxima, torre amarrada: 140m
Balanço máximo superior da torre: 6 metros ( ver esquema para montagem )
Distancia máxima entre ancoragens: 6 metros
Velocidade máxima do vento durante a montagem e a desmontagem: 35 km/h
Velocidade máxima do vento durante o trabalho: 48 km/h
Velocidade máxima admissível do vento com o elevador em posição fora de serviço: 60 km/h
Dimensões da cabine e cabine do operador (comprimento × largura × altura): 2,25 x 2,68 x 2,3 m
Peso da Cabine: 990 kg
Tamanho interno da cabine (comprimento × largura × altura):2,54 x 1,45 x 2,14 m
Cabine do operador: externa
Dimensões da cancela(largura x altura): 1,5 x 2 m
Comunicação: sistema de interfonia entre cabine e pavimentos
Área livre necessária para instalação: ver neste manual o projeto de instalação orientativo
Freio de emergência: tipo centrífugo
Tensão de alimentação: 380 trifásico
Frequência de alimentação: 60 HZ
Torre tipo: quadrada
Dimensões da seção da torre: 0,66 x 0,66 x 1,508 m
Peso da Seção da torre:103 kg
Dimensões da base do elevador (comprimento × largura × altura):1,2 x 1,032 x 0,130 m
Peso da base do elevador: 61,24kg
Dimensões do Chassi (comprimento × largura × altura): 1,665 x 0,824 x 3,735 m
Peso do Chassi: 840 kg
Controle (monitoramento) da segurança: relé de segurança
Controle de acionamento: inversor de frequência e CLP
Controle de parada em regime normal de trabalho: encoder e freio do motor
Principais normas atendidas: NBR 16200 e NR18.
Graxa para lubrificação da cremalheira: a base de sabão misto, lítio e cálcio 5% grafite
Carga na Base da Torre: 20 Toneladas
Características por tipo de elevador
Potencia Total: 15 CV 20CV
Acionamento: 2 x 7,5 CV 2 x 10 CV
Velocidade Nominal: 19 A 26 mts/min 27 A 36 mts/min
Potência Nominal: 18 KW 23 KW
Disjuntor de Entrada: 40 A 50 A
Trafo de 220V para 380V: 15 KVA 20 KVA

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3. Preparação para montagem

A montagem do Elevador deve ser realizada por empresa especializada com


treinamento ministrado pela C3 ou representante técnico autorizado para esse fim.
Ressaltamos que uma montagem mal executada acarretará em perda da garantia, e
colocará em risco a integridade do Elevador e das pessoas que se utilizarão do
equipamento.
Antes de iniciar as operações de montagem e operação de seu elevador, observar as
seguintes informações:
1- Ler atentamente todo o Manual de Montagem, Instalação e Manutenção;
2- Observar atentamente todas as determinações das normas
regulamentadoras pertinente ao uso do equipamento;
3- Manter esse Manual próximo ao local de operação;
4- Antes do início de qualquer trabalho observar se todas as ferramentas
básicas do Elevador encontram-se disponíveis para situações de
emergência;
5- Certificar-se que todas as placas de advertência estão fixadas em locais
de fácil visualização no interior da cabine;
6- Em caso de manutenção corretiva, preferencialmente, o elevador deverá
ficar estacionado em solo (térreo);
7- Os defeitos apresentados pelo elevador deverão ser imediatamente
informados a empresa responsável pela assistência técnica da empresa,
a fim de que, sejam tomadas todas as medidas necessárias para sua
manutenção corretiva;
8- Em caso de dúvidas entrar em contato com a assistência técnica da
empresa ou seu agente autorizado.

Além das informações descritas acima, observar atentamente os


seguintes itens relacionados a NR-18:

18.11.3 Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de serviços de instalação,

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montagem, desmontagem e manutenção, seja do equipamento em seu conjunto ou de
parte dele, deve ser registrada no respectivo conselho de classe e estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
18.11.4 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser
dimensionados por profissional legalmente habilitado e atender às normas técnicas
nacionais vigentes ou, na sua ausência, às normas técnicas internacionais vigentes.
18.11.5 Os serviços de instalação, montagem, operação, desmontagem e manutenção
devem ser executados por profissional capacitado, com anuência formal da empresa e
sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
18.11.7 Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte vertical
de materiais e/ou pessoas deve possuir os seguintes documentos disponíveis no
canteiro de obras:
a) programa de manutenção preventiva, conforme recomendação do locador,
importador ou fabricante;
b) termo de entrega técnica de acordo com as normas técnicas nacionais vigentes ou,
na sua ausência, de acordo com o determinado pelo profissional legalmente habilitado
responsável pelo equipamento;
c) laudo de testes dos freios de emergência a serem realizados, no máximo, a cada 90
(noventa) dias, assinado pelo responsável técnico pela manutenção do equipamento ou,
na sua ausência, pelo profissional legalmente habilitado responsável pelo equipamento,
contendo os parâmetros mínimos determinados por normas técnicas nacionais
vigentes;
d) registro, pelo operador, das vistorias diárias realizadas antes do início dos serviços,
conforme orientação dada pelo responsável técnico do equipamento, atendidas as
recomendações do manual do fabricante;
e) laudos dos ensaios não destrutivos dos eixos dos motofreios e dos freios de
emergência, sendo a periodicidade definida por profissional legalmente habilitado,
obedecidos os prazos máximos previstos pelo fabricante no manual de manutenção do
equipamento;

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NOTA:
A C3 Determina que os ensaios não destrutivos sejam realizados a cada 24 meses de uso
do equipamento, devendo o teste ser realizado por empresa qualificada para esse fim.
f) manual de orientação do fabricante;
g) registro das atividades de manutenção conforme item 12.11 da NR-12;
h) laudo de aterramento elaborado por profissional legalmente habilitado.
condições meteorológicas devem ter proteção contra intempéries.
18.11.10 Devem ser observados os seguintes requisitos de segurança durante a
execução dos serviços de montagem, desmontagem, ascensão e manutenção de
equipamentos de movimentação vertical de materiais e de pessoas:
a) isolamento da área de trabalho;
b) proibição, se necessário, da execução de outras atividades nas periferias das fachadas
onde estão sendo executados os serviços;
c) proibição de execução deste tipo de serviço em dias de condições meteorológicas
adversas.
18.11.11 As torres dos elevadores devem estar afastadas das redes elétricas ou estar
isoladas conforme normas específicas da concessionária local.
18.11.20 O transporte de passageiros no elevador deve ter prioridade sobre o de cargas.
18.11.21 Na construção com altura igual ou superior a 24 m (vinte e quatro metros), é
obrigatória a instalação de, pelo menos, um elevador de passageiros, devendo seu
percurso alcançar toda a extensão vertical da obra, considerando o subsolo.
18.11.21.1 O elevador de passageiros deve ser instalado, no máximo, a partir de 15 m
(quinze metros) de deslocamento vertical na obra.

NOTA:
A C3 Equipamentos se resguarda ao direito de fornecer os Memoriais de Cálculo do
Equipamento. Sempre que solicitado, pelos orgãos competentes.
Todos os casos de cargas solicitados pela norma NBR16200 foram atendidos.

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4. Planejamento para montagem

Antes de iniciar a montagem é indispensável, observar alguns dados importantes de


planejamento, tais como:
• Local de Instalação com fácil acesso;
• Proximidade com o local de armazenamento de materiais;
• Montagem em fachadas sem recuos ou avanços;
• Facilidade de desmontagem posterior;
• Proximidade com o ponto de entrada de energia elétrica.

5. Documentação necessária para início da


instalação:

• Contrato de Prestação de Serviço;


• Certidão de registro da empresa montadora junto ao CREA;
• ART de Responsável Técnico da empresa montadora;
• ART de Projeto, Execução e Memorial de Cálculo do Elevador;
• Projeto de Instalação do Elevador; (Neste manual contem todas as
informações para realizar o projeto , caso tenha dúvida consulte a
fábrica.)
• ART de Instalação do Elevador;
• Ficha de Registro de Funcionários;
• Atestado de Saúde Ocupacional dos funcionários;
• Certificado de Treinamento de Trabalho em Altura (NR-35);
• Certificado de Treinamento de NR-18;
• Certificado de Treinamento de NR-10 (quando aplicável);
• Manual de Montagem, Operação e Manutenção do Elevador.

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6. Responsabilidade do cliente para início da
montagem

BASE DE CONCRETO PARA INSTALAÇÃO DO ELEVADOR

A base do elevador deverá ser rígida e nivelada para garantir um perfeito


alinhamento da torre. Deverá respeitar as cargas solicitantes em função da
altura de montagem final da torre. Especial atenção deverá ser dada ao
acumulo de água nas proximidades da base de instalação.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DO ELEVADOR

Tanto o local quanto a rede elétrica deverão estar preparados de acordo com
as especificações contidas nesse manual para garantir pleno funcionamento
do elevador.

O quadro de comando é dotado de inversor de frequência e exige tensão de


alimentação 380VAC. Quando a tensão for diferente de 380 VCA, usar trafo
adicional. Ligação conforme NBR IEC 60947-2.

Recomenda -se o uso do dispositivo de corrente residual.

ATERRAMENTO

Executar o aterramento da base da torre, após sua fixação na base de


concreto conforme NBR 5410 e NBR 5419.

O projeto e laudo de aterramento com medição Ôhmica são de total


responsabilidade do cliente (Obra).

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7. Descarga do elevador

A descarga do Equipamento é de inteira responsabilidade do cliente.

No momento da descarga do Elevador o cliente deverá realizar uma vistoria


do mesmo para certificar-se que todo material está sendo entregue, devendo
conferir se as peças estão conforme romaneio anexo à nota fiscal de venda
do Elevador. Toda e qualquer divergência deverá ser informada ao
departamento de pós-venda da C3, e dessa forma resolver possíveis
problemas antes do início da montagem do Elevador.

Para proceder a descarga principalmente da Cabine, é necessário o auxílio de


Guindaste, Grua ou Caminhão Munck, com capacidade de carga de no mínimo
2 Toneladas.

Ao receber seu equipamento, certifique-se de que o mesmo será armazenado


em local coberto, fechado, seguro e protegido contra intempéries, quedas de
materiais ou acúmulo de água. A temperatura e umidade do ar deverão ser
constantes.

8. Verificação de recebimento do equipamento

• Verificar as condições do equipamento a ser montado;

• Verificar as quantidades e itens recebidos do material para


montagem, conforme romaneio de embarque e analisar
possíveis danos de transporte e falta e ou adulteração;

• Na constatação de danos e ou falta de algum item, comunicar


imediatamente ao fornecedor e ou transportador, para a
imediata substituição e ou complementação, informar o
código correto com todas as especificações para a correta

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substituição, antes de iniciar a montagem;

Só liberar o início da montagem após constatar a totalidade dos produtos


presentes. Caso haja falta que não interfira na montagem inicial, dar início a
mesma solicitando que a substituição e complementação sejam imediatas.

IMPORTANTE:
• Todo e qualquer serviço prestado no elevador, seja na sua montagem,
ampliação, manutenção e desmontagem devem ser executados, por
profissionais legalmente habilitados, munidos de EPI’s, ferramentais
adequados para montagens mecânicas e elétricas;
• Evite qualquer imprevisto verificando os componentes e ferramentas
antes do início dos trabalhos;
• Manter a área de instalação isolada e sinalizada;
• É proibido o trabalho em fachadas e periferias onde estão sendo
executados os trabalhos de montagem do elevador;
• A execução desses trabalhos em condições desfavoráveis como dias com
chuvas, ventanias e relâmpagos também é proibida.
• Adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de segurança, bem
como as utilizações diferentes daquelas previstas no projeto, podem
resultar no mal funcionamento do equipamento além de risco a
segurança para os usuários e pessoas próximas;

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9. Torque de aperto de parafusos

Usar torquimetro para dar o torque necesssário nos parafusos

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10.Preparação para uma montagem segura

FERRAMENTAL

O montador deverá verificar a disponibilidade das ferramentas e acessórios


necessários para a instalação e também verificar se os cabos de energia estão
adequados ao fornecimento de energia e a solicitação do equipamento estão de
acordo com o especificado no projeto elétrico do elevador.
− Ferramentas necessárias:
− Chave de boca: nº 7-8-10-13-14-17-19-22-30-32-48
− Chave Allen: 14
− Chave de Fenda para Borne, média e philips.
− Talha manual 2 Ton.
− Torquimetro.
− EPI’S
• Iniciar os trabalhos somente após estar equipado com o EPI completo,
desde o protetor auricular até ao talabarte e principalmente o capacete;
• Verificar se o local está livre de queda de equipamentos e ou objetos, se
não providenciar isolamento com guarda corpo e telas de proteção;
• Verificar se o posto de trabalho tem disponibilidade de pontos de
ancoragem dos cintos de segurança, se não, providencia-los.

11.Análise Prévia de Riscos (APR)

Em todo serviço executado no elevador (montagem e desmontagem), deverá ser


realizada Análise Prévia de Risco. Devendo essa ser de responsabilidade do
profissional legalmente habilitado (responsbilidade da empresa instaladora).

A seguir serão apresentados de maneira orientativa os principais riscos observados


durante a operação do elevador tipo cremalheira. São apresentados riscos
ergonômicos considerados leves, que estão ligados a postura de trabalho do

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operador, ou a carga insalubre, transportada de forma intermitente, que ele por
ventura venha a conduzir, como por exemplo, sacos de cimento que podem liberar
partículas de poeira no interior da cabine do elevador e esse pó de cimento pode
ser inalado pelo operador caso o mesmo não esteja utilizando o EPI adequado.

Outros riscos que podem ter consequências mais graves e até mesmo fatais, como
a queda da cabine ou ainda ela se desprender da torre, estão listados e avaliados
na planilha de Análise Preliminar de Riscos propriamente dita, logo abaixo. Cada
risco foi categorizado quanto a sua severidade, probabilidade de ocorrência e
criticidade do risco.

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APRECIAÇÃO DE RISCO - ELEVADOR TIPO CREMALHEIRA
CATEGORIAS

PROBABILIDADE

CRITICIDADE
SEVERIDADE

RISCO
ITEM RISCO CAUSA EFEITO AÇÕES

a) PAINEL DE COMANDO DEVE ESTAR


POSICIONADO A UMA ALTURA
a) POSTURA ERGONÔMICA PARA SER OPERADO;
a) LESÕES MUSCULARES E
INCORRETA DO c) PONTOS DE ILUMINÇÃO INTERNOS
DISTENÇÕES NOS MEMBROS
OPERADOR NO POSTO NA CABINE DO OPERADOR E NA
SUPERIORES, INFERIORES E
DE TRABALHO; CABINE DO ELEVADOR ADEQUADOS;
PESCOÇO;
b) ILUMINAÇÃO d) UTILIZAÇÃO DOS EPI'S

MODERADO
b) FADIGA FÍSICA;
INSUFICIENTE NO ADEQUADOS;
c) PERDA DE VISÃO;
1 ERGONOMICO INTERIOR DA CABINE; D 2 e) MANTER O PLANO PCMSO DO(s)
d) PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
c) TRANSPORTE DE OPERADOR(es) EM DIA, MESMO QUE
OU DE PELE;
MATERIAL INSALUBRE; NÃO ATUANDO NA OPERAÇÃO DIÁRIA
e) PERDA DE AUDIÇÃO;
d) RUÍDOS; DO EQUIPAMENTO;
f) ESTRESSE;
e) INDISPOSIÇÃO FÍSICA f) APRESENTAR UM PLANO
g) MAL SUBITO;
E MENTAL DO ELABORADO PELA OBRA, PARA
h) FADIGA
OPERADOR RESGATAR O
OPERADOR PRESO NO INTERIOR DA
CABINE DO ELEVADOR.
a) REALIZAR E CONTROLAR AS
MANUTENCÕES PREVENTIVAS
CONFORME AS ORIENTAÇÕES DO
a) IRREGULARIDADE NO PLANO DE MANUTENÇÃO DO
SISTEMA DE FABRICANTE;
a) DANOS A ESTRUTURA FÍSICA DA
FRENAGEM OU
CONSTRUÇÃO; INTOLERÁVEL b) MANTER AS MANUTENÇÕES
QUEDA DA LIMITADOR DE QUEDA; PREVENTIVAS EM DIA, ASSIM COMO
2 b) TRAUMATISMOS, CONTUSÕES, C 4
CABINE b) QUEBRA DO PINHÃO; OS TESTES DO FREIO DE
CORTES, FRATURAS;
c) QUEBRA DA EMERGÊNCIA;
c) ÓBITO
CREMALHEIRA; c) MANTER O CHECK LIST DIÁRIO DE
d) QUEBRA DE ROLETE OPERAÇÃO SEMPRE ATUALIZADO
JUNTO AO LIVRO DE REGISTROS;
d) SISTEMA DE ABSORÇÃO DE
IMPACTOS NA BASE DO ELEVADOR
a) SEGUIR AS ESPECIFICAÇÕES DE
MONTAGEM DO FABRICANTE.
OBSERVANDO QUE O ÚLTIMO
a) DANOS À ESTRUTURA FÍSICA DA MÓDULO DA TORRE DEVE SER
INTOLERÁVEL

a) QUEBRA DE ROLETE;
CABINE SE CONSTRUÇÃO; INSTALADO SEM CREMALHEIRA
b) IRREGULARIDADE NA
3 DESPRENDER DA b) TRAUMATISMOS, CONTUSÕES, C 4 b) MANTER AS MANUTENÇÕES
MICROCHAVE DE FIM
TORRE CORTES, FRATURAS; PREVENTIVAS EM DIA,
DE CURSO DE SUBIDA
c) ÓBITO c) NECESSIDADE DE DISPOSITIVO
MECÂNICO QUE IMPEÇA O
DESPRENDIMENTO ENTRE A CABINE
DO ELEVADOR E A TORRE,
a) IMPOSSIBILIDADE DE ACIONAR O
DISPOSITIVO DE INTERTRAVAMENTO
a) IRREGULARIDADE
EXPOSIÇÃO DO DA PORTA GUILHOTINA, QUANDO A
NOS DISPOSITIVOS DE
CORPO OU PARTE RAMPA MANUAL NÃO ESTIVER
INTOLERÁVEL

INTERTRAVAMENTO
DELE PARA FORA a) TRAUMATISMOS, CONTUSÕES, RECOLHIDA
DAS PORTAS E
4 DA CABINE CORTES, FRATURAS; C 4 b) MANTER AS MANUTENÇÕES
ALÇAPÃO;
DURANTE A b) ÓBITO PREVENTIVAS EM DIA;
b) IRREGULARIDADES
MOVIMENTAÇÃO c) NECESSIDADE DE REARME DO
NAS BARREIRAS
DO ELEVADOR SISTEMA DE SEGURANÇA, APÓS
FÍSICAS.
ABERTURA DE QUALQUER PORTA OU
ALCAPÃO;

20
a) NECESSIDADE DE REARME DO
a) IRREGULARIDADE
SISTEMA DE SEGURANÇA, APÓS
NOS DISPOSITIVOS DE
ABERTURA DE QUALQUER PORTA OU

MODERADO
OPERAÇÃO DO INTERTRAVAMENTO DA
ALÇAPÃO.
ELEVADOR FORA PORTA DA CABINE DE a) TRAUMATISMOS, CONTUSÕES,
5 C 2 b) OPERADOR COM CAPACITAÇÃO
DA CABINE DE OPERAÇÃO; CORTES, FRATURAS.
MÍNIMA EXIGIDA PELA NR-18;
OPERAÇÃO b) FALTA DE
c) PORTA DA CABINE DO OPERADOR
INSTRUÇÃO DO
COM ALTURA SUFICIENTE PARA
OPERADOR.
IMPEDIR A BURLA DA OPERACÃO;

a) BARREIRAS FÍSICAS NA BASE DO


ELEVADOR;
a) IRREGULARIDADE
b) NECESSIDADE DE REARME DO
NOS DISPOSITIVOS DE
QUEDA DE SISTEMA DE SEGURANÇA, APÓS

INTOLERÁVEL
INTERTRAVAMENTO
PESSOAS / a) TRAUMATISMOS, CONTUSÕES, ABERTURA DE QUALQUER PORTA OU
DAS PORTAS E
6 MATERIAIS NO CORTES, FRATURAS; C 4 ALCAPÃO
ALÇAPÃO;
POÇO DO b) ÓBITO c) MANTER AS MANUTENÇÕES
b) IRREGULARIDADES
ELEVADOR PREVENTIVAS EM DIA;
NAS BARREIRAS
d) BARREIRAS FÍSICAS EM TORNO DO
FÍSICAS.
LOCAL DE INSTALAÇÃO DAS PORTAS
"CANCELA";
a) MOTORES DO SISTEMA DE TRAÇÃO,
COM FREIO ELETROMAGNÉTICO, DE
MODO QUE O FREIO DE EMERGÊNCIA
SEJA A REDUNDÂNCIA CONTRA
a) IRREGULARIDADES QUEDA;

TOLERÁVEL
NA REDE ELÉTRICA; b) INSTALAÇÃO DE LUZES DE
QUEDA DE a) ESTRESSE;
7 b) IRREGULARIDADES A 1 EMERGÊNCIA NO INTERIOR DA
ENERGIA b) FADIGA.
NO ABASTECIMENTO CABINE DO OPERADOR E DA CABINE
DE ENERGIA; DO ELEVADOR;
c) APRESENTAR UM PLANO
ELABORADO PELA OBRA, PARA
RESGATAR O OPERADOR PRESO NO
INTERIOR DA CABINE DO ELEVADOR.
a) MANTER AS MANUTENÇÕES
PREVENTIVAS EM DIA;
INTOLERÁVEL

a) IRREGULARIDADES b) PLACAS INDICATIVAS COM A


EXCESSO DE a) TRAUMATISMO, CONTUSÕES,
NOS DISPOSITIVOS DE CAPACIDADE MÁXIMA DE CARGA DO
8 CARGA NO CORTES, FRATURAS; D 4
CÉLULA DE CARGA DO ELEVADOR;
ELEVADOR b) ÓBITO
ELEVADOR c) A EXISTÊNCIA DA REDUNDÂNCIA
NO DISPOSITIVO DE CÉLULA DE
CARGA.
a) A EXISTÊNCIA DA REDUNDÂNCIA
NO SENSOR DE PARADA DO
ELEVADOR NO PAVIMENTO;
b) MANTER AS MANUTENCÕES
TOLERÁVEL

PREVENTIVAS EM DIA;
ELEVADOR a) IRREGULARIDADE NO
a) ESTRESSE; c) NECESSIDADE DE REARME DO
9 PARANDO FORA SENSOR DE PARADA DO C 1
b) FADIGA. SISTEMA DE SEGURANÇA, PARA
DE POSIÇÃO PAVIMENTO
REINICIAR O MOVIMENTO;
d) APRESENTAR UM PLANO
ELABORADO PELA OBRA PARA
RESGATAR O OPERADOR PRESO NO
INTERIOR DA CABINE DO ELEVADOR.

QUEDA DE a) RAMPA MANUAL DE ACESSO A


PESSOAS / EDIFÍCAÇÃO COM GUARDA-CORPO
TOLERÁVEL

MATERIAIS NO a) CONTUSÕES, CORTES, LATERAL;


a) FALTA DE BARREIRAS
10 VÃO ENTRE A FRATURAS; B 2 b) DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE A
FÍSICAS
CABINE DO b) ÓBITO. CABINE DO ELAVAOR E A EDIFICAÇÃO
ELEVADOR E A CONFORME ESPECIFICADO PELA NR-
EDIFICAÇÃO 18.

21
a) ENRROSCO DO CABO
a) NECESSIDADE DE UM GUIA PARA O
PRINCIPAL DE ENERGIA
CABO PRINCIPAL DE ENERGIA;
RUPTURA OU COM A CABINE DO

TOLERÁVEL
b) LOCAL ADEQUADO PARA
AMASSAMENTO ELEVADOR;
ACOMODAÇÃO DO ROLO DE CABO DE
11 DO CABO b) ELEVADOR DESCER a) CHOQUE ELÉTRICO A 1
ENERGIA NA BASE DO ELEVADOR -
PRINCIPAL DE ATÉ A BASE E PARAR
LOCAL SEM INFILTRAÇÃO;
ENERGIA EM CIMA DO ROLO DE
c) ATERRAMENTO DA CABINE DO
CABO DE ENERGIA
ELEVADOR E OPERAÇÃO.
PRINCIPAL
a) FALTA DE
ATERRAMENTO; a) SINALIZAÇÃO ADEQUADA DOS
b) CONTATO COM a) QUEIMADURAS GRAVES; RISCOS DE CHOQUES ELÉTRICOS;

INTOLERÁVEL
PARTES ENERGIZADAS b) POSSÍVEIS EFEITOS b) UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE
CHOQUE
12 DO EQUIPAMENTO; IRREVERSÍVEIS COMO: PARADA C 3 PROTEÇÃO COLETIVA NOS PAINÉIS;
ELÉTRICO
c) EXPOSIÇÃO DA RESPIRATÓRIA E FRIBILAÇÃO c) ATERRAMENTO DA CABINE DO
FIAÇÃO E VENTRICULAR ELEVADOR E OPERACÃO.
COMPONENTES DA ATERRAMENTO DA TORRE.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
TRANSPORTE DE a) PLACAS INDICATIVAS COM

MODERADO
CARGAS E a) FALTA DE a) TRAUMATISMO, CONTUSÕES, CAPACIDADE MÁXIMA DE CARGA DO
13 PESSOAS ORIENTAÇÃO DO CORTES, FRATURAS; D 2 ELEVADOR;
SIMULTANEAME OPERADOR. b) ÓBITO b) OPERADOR COM CAPACITAÇÃO
N TE MÍNIMA EXIGIDA PELA NR-18.
a) SISTEMA QUE POSSIBILITE O

MODERADO
OPERAÇÃO DO
a) FALTA DE BLOQUEIO DE SEUS DISPOSITIVOS DE
ELEVADOR POR a) CONTUSÕES, CORTES,
14 CAPACITAÇÃO DO D 2 ACIONAMENTO;
PESSOAS SEM FRATURAS;
OPERADOR. b) OPERADOR COM CAPACITAÇÃO
CAPACITAÇÃO
MÍNIMA EXIGIDA PELA NR-18

12.Preparação para montagem do elevador

LOCALIZAÇÃO
Ao determinar a localização da torre do elevador tomar as seguintes precauções:
• Verificar se o local atende aos requisitos estabelecidos pelos órgãos de
segurança e inspeção;
• Afastar o máximo possível das redes elétricas, ou isola-las conforme
normas específicas da concessionária local;
• Afastar o mínimo possível da fachada da edificação, considerando as
peculiaridades do projeto, como varandas, sacadas e outras;
• Verificar condições de fixação dos estroncadores e as demais expansões
da torre;
• O terreno para a base da torre deve ser plano, não alagadiço e ter
resistência suficiente para absorver os esforços solicitados.
• Verificar a iluminação do local, fontes de energia elétrica, se o acesso a
estes itens estão a contento do montador;
• Verificar a disponibilidade e acesso a equipamentos de içamento, como

22
empilhadeiras, guinchos para a manipulação dos elementos mais
robustos do elevador;
• Verificar se a base onde o equipamento será instalado resiste ao
carregamento especificado no projeto de instalação.

13.Base de instalação do elevador

IMPORTANTE: SOLICITAR O PROJETO DE INSTALAÇÃO PARA


EXECUSÃO DA BASE DE CONCRETO
O local de instalação da base da torre deverá estar nivelada, para garantir que a torre
seja montada exatamente na vertical e também para garantir o alinhamento da cabine
em relação aos pavimentos, um piso desnivelado ocasiona desgastes prematuros nos
componentes do elevador, bem como uma instalação mais trabalhosa e imperfeita. O
Engenheiro responsável pela obra deverá avaliar se o local onde será instalado o
elevador tem capacidade e resistência para suportar o carregamento especificado no
projeto de instalação.
A responsabilidade do projeto de instalação do elevador, é da empresa responsável
pela instalação do mesmo, para tanto a construtora deverá encaminhar as
informações necessárias para execusão do projeto.

14.Instalação da base metálica do elevador ,módulos


da torre e estroncador

1- Ter em mão o projeto de instalação;


2- Verificar o dimensionamento, alinhamento, nivelamento, resistência e
cura da base;
3- Testar a profundidade e fixação com a colocação de um chumbador para
teste;
4- A base da torre do elevador é a peça que recebe a montagem dos
módulos, devendo estar totalmente nivelada para garantir um perfeito

23
alinhamento da torre durante a montagem;
5- Posicionar a base de modo que permita um bom alinhamento com as
lajes dos pavimentos, seguindo as dimensões especificadas no projeto de
instalação.
6- Montar os módulos até que tenham altura suficiente para fixar o
estroncador na primeira laje, respeitando a altura máxima entre
ancoragens indicada neste manual. Para a montagem dos módulos
atentar as informações abaixo, quanto ao torque utilizar conforme tabela
de torque:
a. Medida do parafuso para união: M16 X 60
b. Qualidade do parafuso: 8.8
c. Critérios de substituição: caso seja constatado alguma alteração no
parafuso como corrosão, alteração das roscas (rosca espanada) ou
qualquer anomalia que possa comprometer a utilização, o mesmo
deverá ser substituido.
7- Fixar o primeiro estroncador na laje, com 4 chumbadores tipo PBA Ø5/8
x 4.1/2”, sendo pelo menos 2 em cada base do estroncador, respeitando
as medidas indicas na imagem a seguir. Os parafusos utilizados para a
montagem do estroncador deverão ser conforme abaixo:
a. Diâmetro do parafuso para união: M16 X 70
b. Qualidade do parafuso: 8.8
c. Critérios de substituição: caso seja constatado alguma alteração no
parafuso como corrosão, alteração das roscas (rosca espanada) ou
qualquer anomalia que possa comprometer a utilização, o mesmo
deverá ser substituido.
8- Somente após a fixação do estroncador deverá ser fixada a base com 12
chumbadores tipo PBA Ø5/8 x 4.1/2”;
9- Garantir que as cremalheiras estejam alinhadas durante a montagem dos
módulos;
10- Somente após a montagem de no mínimo 3 módulos e a fixação de no

24
mínimo 1 estroncador é que pode ser iniciada a montagem da cabine.

O primeiro e o último módulo não possuem cremalheira, para diferenciar dos demais,
esses só podem ser montados nas extremidades da torre.

Montagem estroncador

Montagem Base

25
Instalação da base metálica do elevador , módulos da torre e estroncador

15.Instruções referentes ao balanço superior da torre

As orientações conforme indicadas na figura abaixo devem ser atendidas para


montagem dos módulos da torre em balanço.

26
16.Montagem do chassi na torre

• Realizar o içamento com auxílio de um guindaste, grua ou munck, do


chassi utilizando como ponto de ancoragem as duas aberturas presentes
na parte superior da chapa de fixação dos motores;
• Posicionar o chassi na torre para posterior instalação dos roletes de
encosto da cremalheira, roletes guia laterais do chassi e balancins
superiores;
• Instalar os roletes de encosto da cremalheira e realizar o seu ajuste para
permitir o correto engrenamento entre o pinhão e a cremalheira.
• Instalar os roletes guia laterais do chassi e balancins superiores. Utilizar a
regulagem excêntrica;
• Para que o chassi desça pela torre é necessária a liberação dos freios
através das alavancas existentes na parte traseira e inferior dos motores.

27
• Os batentes de segurança devem ser fixados ao chassi para impedir uma
soltura acidental da torre e ocorrer um desengrenamento;
• Após içamento do chassi e instalação na torre, fixar cobertura dos
motores.

Alavanca para liberar o freio do Motor

17.Montagem na cabine

• A cabine somente pode ser içada pelos 4 olhais existentes na parte


superior e a fixação deve ser em todos os 4 pontos disponíveis;
• Antes de realizar qualquer trabalho sobre a cabine, deve ser montado o
guarda-corpo.
• Lembre-se de que antes de iniciar a instalação elétrica, deve ser montado
o braço de sustentação dos cabos;
• A cabine içada, com auxílio de um guindaste, grua ou munck, e
posicionada sobre o chassi.
• A cabine deve ser fixada com 6 parafusos M12x55 na parte inferior e com
2 parafusos M12x85 na parte superior

28
29
Freio de emergência

Dispositivo de segurança independente, conectado diretamente á cremalheira


que freia (suavemente) a cabine, quando a velocidade de movimentação do
elevador ultrapassa a velocidade nominal.

Possui um pinhão conectado á cremalheira e este gira um eixo com sistema de


peso centrífugo; quando a velocidade ultrapassa a nominal os pesos jogam um
cone de freio contra lonas de freio alojadas dentro do dispositivo de segurança.
Assim que acionado o elevador é suavemente parado e simultaneamente a
alimentação elétrica transmitida aos motores acionadores é cortada, cessando
suas ações e auxiliando a freada do elevador.

Dispositivo de Limitação de Carga


Após ajustar a chapa dos motores com a cremalheira, fixar o suporte do
dispositivo de limitação de carga. Devem ser montados os pinos de medição
de peso, conforme imagem abaixo:

Observe que a seta de indicação de sentido está voltada para cima.

30
Roletes guia da Torre
Após o acoplamento da cabine e montagem do trolley de tração, devem ser
ajustados os roletes guias e o rolete de apoio da cremalheira, conforme indicações
a seguir.

Os roletes guias devem estar todos encostados nos tubos das torres, use o eixo
excentrico para ajustar e eliminar as folgas, conforme imagens a seguir:

Guarda corpo e braço de sustentação dos cabos

Antes de realizar qualquer trabalho sobre a cabine, deve ser montado o guarda-corpo.
Lembre-se de que antes de iniciar a instalação elétrica, deve ser montado o braço de
sustentação dos cabos.

31
Fim de curso ( INFERIOR E SUPERIOR )

Nas extremidades superior e inferior da torre são montados os limitadores de fim


de curso que ativam as chaves fim de curso. Estas chaves cortam a fonte de
alimentação de energia das fases e param imediatamente o elevador, impedindo
que este ultrapasse os pontos extremos.

Montagens dos itens para o fim de curso na torre

Montagem do fim de curso superior na torre

Montagem do fim de curso inferior na torre:

32
Montagem da referência do curso do elevador

Montagens dos itens para o fim de curso no chassi

Suporte de micro chaves de fim de curso que devem ser montadas na parte superior do
chassi

Suporte de micro chave de referência do curso do elevador que deve ser montada na
parte superior do chassi

33
Montagem dos suportes das micro chaves na parte superior do chassi.

Batente Guia de Segurança

Batentes tipo gancho. Fixos nos chassis do sistema motor e do sistema de guias da
cabine impedem que a cabine se solte da torre e que o pinhão se desengrene da
cremalheira;

34
Rolete guia do pinhão da Cremalheira

Roletes fixados a placa de fixação dos motores de acionamentos. Limitam o


desengrenamento do pinhão com a cremalheira, garantindo espaçamento de
engrenamento constante. Evita deslizamentos e/ou quebra de dente, tanto do pinhão
como da cremalheira.
Os roletes de apoio da cremalheira devem estar no máximo afastado 0,5mm da
cremalheira, sob risco de sobre carga nos roletes guias da torre, diminuindo a vida útil
dos mesmos,

Batente Amortecedor ( MOLAS )

Sistema de amortecimento de parada em velocidade nominal. Com a função de


suportarem o peso da massa do elevador em queda com molas dimensionadas e

35
posicionadas de forma a amortecer a queda final quando tiver ultrapassado a todos os
dispositivos de segura anteriores. Evitando assim, consequências maiores.

18.Montagem dos guias dos cabos na torre.

Guia metálico fixado a estrutura do elevador para evitar o balanço dos Cabos Elétricos
do Elevador, impedindo que os mesmos colidam contra a Torre e a Cabine.

36
19.Montagem das portas de pavimento

As portas de pavimento são constituidas de estrutura metálica com sistema de


fechamento das portas atráves de trava de segurança eletro/mecânica . Somente
poderá ser aberta pelo operador do elevador quando estiver no andar desejado.

20.Montagem da proteção inferior

• A proteção inferior deverá ser posicionada de acordo com o projeto de


instalação;
• O piso necessita estar nivelado para instalação da proteção inferior;
• Para composição do conjunto da proteção, todos os módulos deverão ser
conectados e ter aperto dos parafusos realizado;
• A fixação da proteção inferior, nicho de enrolamento dos cabos, deve ser
realizada com chumbadores tipo PBA 5/8” x 4.1/2”;
• Todo cabeamento necessário para interligação dos painéis do pavimento
térreo ao nicho de cabos e a interligação com o eletroduto que leva os
cabos dos pavimentos superiores necessita ser instalado com conduíte,
fixado com cintas metálicas.

37
21.Acessório de levantamento (Mastro)

Para a colocação dos módulos na torre, deve-se utilizar o mastro (imagem abaixo).

38
O mastro utilizado para a colocação e retirada dos módulos não deve estar acoplado
ao chassi quando o mesmo estiver em movimentação.
Para utilização do mastro o mesmo deve ser colocado nos olhais laterais do chassi e ser
colocado até o apoio (imagem abaixo).

• Na colocação dos módulos: deve-se conectar o equipamento de


içamento no olhal de içamento e no módulo que está sendo içado, girar
o mastro com o módulo através da barra de giro, posicionar sobre o
módulo já instalado, fazer a instalação do novo módulo e após retirar o
equipamento de fixação.
• Na retirada dos módulos: deve-se conectar o equipamento de içamento
no olhal de içamento, girar o mastro através da barra de giro, conectar o
equipamento do içamento no módulo, fazer a desinstalação do módulo,
girar o mastro com o módulo, coloca-lo no teto do elevador e descer até
o térreo para descarregar o módulo.
O mastro é limitado para o içamento de 1 módulo por vez.
Durante toda a sua utilização o mastro não pode conter nenhum indício de corrosão,
principalmente no furo da barra de giro e o mesmo não pode apresentar nenhuma

39
deformação na estrutura. Caso seja constada qualquer dessas alterações a operação não
deverá ser realizada.

22.Instalação Elétrica e Conexão com a Rede Elétrica

Depois de concluída a fase inicial de montagem, o elevador precisará entrar em


movimento para dar continuidade à montagem dos módulos, ancoragens e portas de
pavimento.

• O aterramento da torre deverá estar ligado. A


responsabilidade pelo aterramento é do cliente.
• A fonte de energia elétrica deve ser desligada antes de qualquer
execução de trabalhos no sistema elétrico do elevador;
• Nunca acesse o painel dos comandos elétricos sem estar autorizado para
esta função;
• Certifique-se que os cabos elétricos estejam instalados e fixados de modo
a evitar que sejam danificados em decorrência dos movimentos do
elevador, dos trabalhadores e dos materiais durante a carga e descarga.
• Juntamente com os comandos principais do elevador devem ser
instalados todos os sistemas de segurança como sensores e chaves de
segurança, por profissional especializado na área de eletricidade,
atendendo todas as normas de segurança;
• Os comandos devem ser testados de forma a garantir seu perfeito
desempenho.
• Os ajustes de velocidade, posição de parada e teste de funcionamento das
travas devem ser feitos em cada pavimento individualmente e na
totalidade dos pavimentos. Na primeira instalação e toda vez que for
realizada uma ampliação;
• Verificar a fixação adequada de todos componentes elétricos quanto ao
aperto dos parafusos e posicionamento;
• Ajustar de forma que os dispositivos de segurança, chaves de
Intertravamento, possam atuar adequadamente e não permitam

40
nenhuma burla;
• Todo o trabalho executado com o elevador em funcionamento, deverá
ter atenção redobrada em questão de segurança, não colocar o elevador
em movimentos sem tomar as medidas mínimas de segurança, tais como:
• Isolar a área de montagem para evitar a circulação de pessoas;
• Instalar os componentes básicos de segurança de movimento da cabine,
que são os seguintes:
o Limitadores fins de curso inferior;
o Freio de emergência;
o Molas de amortecimento;
o Guarda-corpo sobre a cabine.

Proceder todas as ligações com a ENERGIA ELÉTRICA DESLIGADA

41
PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA

23.Iluminação da cabine

A iluminação da cabine é dimensionada para que em qualquer ponto do piso da cabine

42
a iluminância mínima de 50 lux seja atendida
Iluminação no pavimento: Caso o elevador ter que ser utilizado em condições de pouca
iluminação, uma iluminação adequada do local deve ser provida para iluminar os
pavimentos em toda a altura do percurso do elevador.

24.Verificações de funcionamento (fechamento de


portas)

A verificação de funcionamento do sistema deverá ser realizada individualmente em


cada andar, devendo ser realizado o fechamento das portas de pavimento e verificar o
status através da IHM de operação. Na IHM poderá ser observado se a porta do
pavimento se encontra na posição aberta ou fechada. Caso o status apareça como
aberta, mesmo após seu fechamento, verificar a ligação dos cabos de comunicação
entre as portas. O mesmo procedimento necessita ser adotado para as portas da cabine.

25.Sistema de parada automática

Sistema controlado por encoder incremental, o qual determina em que pavimento a


cabine deve parar. O encoder determina a posição de parada exata, sem a necessidade
de que o operador tenha que fazer o nivelamento da cabine de forma manual.
A programação desse dispositivo deverá ser feita somente pelos profissionais da
montagem.

26.Sistema de parada suavizada

O elevador conta com um sistema de redução gradual da velocidade de parada. Quando


a cabine chega ao pavimento desejado, a velocidade é reduzida para a parada,
controlada através do inversor de frequência.
A programação desse dispositivo deverá ser feita somente pelos profissionais da
montagem.

43
27.Sistema de limitação de carga

Controla a carga máxima permitida na cabine do elevador. Interrompe a movimentação


quando este ultrapassa o limite máximo. O sistema é reabilitado quando retomado os
valores de carga igual ou inferior ao limite estabelecido de 1500 kg ou de 1400 kg de
carga mais operador.
A programação desse dispositivo deverá ser feita somente pelos profissionais da
montagem.
Caso detectada alguma anomalia no funcionamento do sistema de limitação de carga,
contatar a Assistência Técnica da C3.

28.Testes do sistema de automação

Para assegurar a utilização adequada do sistema mecânico do elevador é necessário que


os comandos e sensores estejam funcionando e programados para atender a todas as
atividades básicas e de segurança do elevador, assim como indicar possíveis falhas e
preservando o equipamento de possíveis danos e ou acidentes.
• Certificar-se que a chaves seccionadoras de alimentação dos quadros de
alimentação e de potência estejam na posição ON a fim de realizar as
verificações;
• Verificar se os quadros ou componentes não possuem nenhum condutor
rompido e/ou desconectado na instalação elétrica.
• O elevador não deve se movimentar caso a porta da cabine e/ou a porta
de pavimento estiverem abertas;
• Verificar se a porta do elevador abre somente quando a cabine se
encontra nivelada no pavimento;
• Verificar os batentes limitadores de fim de curso inferior e superior estão
bem instalados, fixos e com aperto adequado dos parafusos;
• Verificar a calibração da célula de carga e seu devido funcionamento em
relação a limitação da capacidade máxima do elevador.

44
29.Outros testes necessários

• Verificar se a cremalheira está devidamente lubrificada; (Aconselha-se o


uso de graxa do tipo base de sabão misto, lítio e cálcio 5% grafite).
• Verificar alinhamento dos módulos e cremalheira;
• Verificar aperto de todos os parafusos do elevador.

30.Testes dos freios de emergência

30.1-Testes:
Norma Item 18.11.7 c) laudo de testes dos freios de emergência a serem realizados, no
máximo, a cada 90 (noventa) dias (máximo 600 horas de trabalho), assinado pelo
responsável técnico pela manutenção do equipamento ou, na sua ausência, pelo
profissional legalmente habilitado responsável pelo equipamento, contendo os
parâmetros mínimos determinados por normas técnicas nacionais vigentes;

30.1.1 Testar o Freio de Emergência conforme procedimento.


TESTE 01 - Cabine vazia (sem carga):
Para execução dos testes, as chaves de Habilita Manutenção e Habilita Teste de Queda
que se encontram no Quadro de comando principal do elevador devem estar
habilitadas, assim como todas as portas do elevador deverão estar fechadas.

1º passo – Através da botoeira de comando externa, posicionar o elevador no 2º Andar.


2º passo – Habilitar a queda através da chave seletora;
3º passo – Verificar se todas as portas de pavimento se encontram fechadas.
4º passo – Pressionar o botão de queda livre até a cabine parar pelo freio de emergência
(caso a cabine não parar ao passar pelo primeiro andar soltar imediatamente o botão
de queda livre para que o freio dos motores pare a cabine)
5º passo – Após a parada da cabine, realizar a medição do percurso, que deve estar no

45
máximo 1 metro.
6º passo – Pressionar o botão de subida por cerca de 3 segundos (20 cm), para destravar
o freio de emergência;
7º passo – Pressionar o botão de descida até o estacionamento da cabine no andar
Térreo;
8º passo – Acessar a cabine do elevador e abrir a tampa do freio de emergência.
9º passo – Liberar a microchave de atuação do freio.
10º passo - Se o percurso de frenagem for maior que 1 metro, deve-se dar mais pressão
na porca de regulagem até atingir a meta.
11º passo - Ajustar a porca (Reset do Freio) de regulagem para a medida inicial, medida
verificada antes do último teste.

TESTE 02 - Cabine com carga:

1º passo - Carregar a cabina com até 1.500 Kg (sem operador) e distribuir o peso no piso
da mesma.
2º passo – Repetir do 1° ao 10° passo anterior
11º passo - Ajustar a porca de regulagem para a medida inicial, medida verificada antes
do último teste.
12º passo - Recolocar a tampa do freio e lacrar novamente.
13º passo - Após a realização dos testes, averiguar se houve danos ou avarias no sistema
de frenagem, engrenagens e cremalheira.

30.2 – Procedimento para ajuste e rearmação do freio de emergência

30.2.1 PROCEDIMENTO DE AJUSTE DA ALTURA DE ACIONAMENTO DO FREIO DE


EMERGÊNCIA
O freio de emergência deve parar o elevador a no máximo 1 metro após o inicio da
queda, caso essa distância esteja maior, segue abaixo os passos para a realização desse
ajuste:

46
• Retirar os 4 parafusos tipo Allen (2 grandes e 2 pequenos) que fazem a
fixação da carcaça ;

• Retirar a carcaça da base de fixação;


• Soltar as 2 porcas, com a finalidade de diminuir a pressão da mola. Após
o deslocamento das porcas, garantir que as mesmas estejam bem
apertadas, uma contra a outra;

Obs.: Caso o elevador tenha superado a


distância de descida, a porca deverá ser
deslocada para fora até a descida do
elevador atingir a distância especificado
nesse manual para a frenagem no teste do
freio de emergência.

• Recolocar a carcaça e apertar os 4 parafusos tipo Allen.

47
30.2.2 - PROCEDIMENTO DE REARME DO FREIO DE EMERGÊNCIA

As etapas descritas abaixo devem ser realizadas TODA A VEZ que for feito teste de
queda ou quando o freio de emergência for acionado durante o uso:
• Retirar a tampa (4 parafusos) existente nas costas do freio;

• Remover os 2 parafusos que travam a arruela de bronze e girar o disco


no sentido anti-horário até que a arruela de aço fique na mesma altura
do disco de bronze;

48
• Recolocar os 2 parafusos de fixação do disco de bronze e colocar a tampa

• Para remoção dos parafusos e ajuste do disco de bronze deve-se usar a


chave e o copo que acompanham o equipamento.

49
OBS.: APÓS O TESTE DE QUEDA E DURANTE AS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS DEVE-
SE VERIFICAR O APERTO DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO FREIO E TAMBÉM SUA
ESTRUTURA, SE NÃO OCORRERAM TRINCAS OU FIÇURAS.

30.2.3- REVISÃO DO FREIO DE EMERGÊNCIA:


A cada 24 meses (máximo 4.800 horas de trabalho) o Freio de Emergência deverá ser
reavaliado, por empresa especializada ,apresentando Laudo.
30.2.4- SUBSTITUIÇÃO DO FREIO DE EMERGÊNCIA:
O Freio de emergência deverá ser substituído a cada 72 meses (máximo 15.000 horas
de trabalho)

31.Ensaios não destrutivos

Norma Item 18.11.7 e) laudos dos ensaios não destrutivos dos eixos dos motos freios e
dos freios de emergência, sendo a periodicidade definida por profissional legalmente
habilitado, obedecidos os prazos máximos previstos pelo fabricante no manual de
manutenção do equipamento
31.1 – Ensaios dos eixos dos redutores (tração) e pinhão. (Eixos dos moto freios)
Devido aos processos internos de qualidade não se faz necessário o laudo dos ensaios
não destrutivos dos eixos dos moto freios e dos freios de emergência antes do início das
operações do elevador. No entanto a cada 24 meses (máximo 4.800 horas de trabalho)

50
os Eixos dos redutores bem como o pinhão deverão ser reavaliado, por empresa
especializada ,apresentando laudo.

32.Entrega técnica

Após analisados e aprovados todos os requisitos técnicos, deve-se assegurar que o


elevador será operado por um profissional habilitado.
As instruções de testes elétricos, testes de queda e principalmente os componentes
mecânicos, devem ser entregues ao operador na forma de apostila a fim de manter o
profissional atualizado.
Entregar todos os manuais aos profissionais e instruí-los para o preenchimento dos
boletins de ocorrência e das manutenções preventivas e corretivas.

33.Instruções básicas ao operador

• Ler atenciosamente o manual do elevador e as placas


indicativas/normativas;
• Não permitir que pessoas não autorizadas operem o elevador;
• Não permitir o acesso simultâneo de pessoas e carga na cabine do
elevador;
• Fazer uso dos EPI’s necessários durante a operação.

34.Cuidados na operação

• Verificar se as portas de pavimento da cabine do elevador estão


corretamente fechadas antes de conduzir o elevador;
• Manter a atenção no trajeto do elevador por ocasião de possíveis quedas
e/ou obstruções que possam causar colisão da cabine.
• Sempre antes de conduzir o elevador, verificar se a fonte de energia está
ligada e se não apresenta nenhuma falha.

51
35.Operação de trabalho

• Permitir a alimentação do elevador colocando na posição “ON” as chaves


seccionadoras localizadas no painel de alimentação (térreo) e no painel
de potência (sobre a cabine);
o De modo a ser inacessível a operação do elevador por pessoas não
autorizadas é de responsabilidade do operador (pessoa autoriazada)
manter em sua posse as chaves seccionadoras
• presentes no painel de alimentação
• Com o comando ligado verificar se não há mensagem de erro ou alarme
no display;
• Na cabine do operador, selecionar o andar desejado por meio dos botões
com a indicação de incrementa/decrementa andar, localizado no painel
de comando na cabine;
• Com o andar selecionado, o elevador iniciará a movimentação 10 s após
a seleção do andar desejado. Caso algum item de segurança não esteja
de acordo com o especificado, o item de segurança em aberto poderá ser
identificado na IHM. Ao iniciar a movimentação, será indicado na IHM o
sentido de movimento da cabine (subindo ou descendo);
• Ao alinhar em cada pavimento, ambas as portas (da cabine e do
pavimento) serão liberadas para entrada ou saída. Ambas as portas serão
novamente travadas automaticamente após 15 s. Para reabertura das
portas, caso desejado, pressionar o botão de chamada do pavimento ou
botão referente ao andar em que a cabine está posicionada novamente;
• Internamente a cabine, em caso de qualquer anomalia ou situação
insegura, o botão de emergência localizado no painel de controle deverá
ser acionado. As ações do equipamento só serão retomadas após
liberação do botão de emergência e a verificação do sistema de que todos
os itens de segurança estejam de acordo;
• Ao término do expediente posicionar o elevador no pavimento térreo;

52
• Para realizar o desligamento do elevador, posicionar as chaves
seccionadoras presentes no painel de alimentação (térreo) na posição
“OFF”;
• Caso o elevador não retome corretamente suas funções verificar todas
as chaves de emergência e o travamento das portas.
• Em casos de paradas repentinas entre pavimentos por falta de energia
elétrica ou por queda de fase deve-se posicionar as chaves seccionadoras
na posição ”OFF”.
• Acessar o teto da cabine pelo alçapão e levantar/acionar as alavancas de
liberação dos freios dos motores de modo lento e gradual até atingir o
nivelamento do piso ligeiramente inferior;
• Na não possibilidade de movimentar a cabine permanecer no seu interior
e solicitar assistência técnica.
• Realizar inspeção diária antes de iniciar o funcionamento do
equipamento;
• Verificar o funcionamento de todas as chaves de parada de emergência
e chaves de fim de curso;
• Caso algum limite de fim de curso seja acionado durante a operação do
elevador, solicitar verificação da assistência técnica;
• As portas caso abertas devem impedir a movimentação do elevador;
• Deve ser verificado se há algum obstáculo no trajeto do elevador.
Desobstruir completamente se houver;
• Em caso de detecção de sobrepeso, o elevador não iniciará sua
movimentação.
• Na movimentação de materiais por meio de elevador, é proibido:
o Transportar materiais com dimensões maiores do que a cabine no
elevador;
o Transportar materiais apoiados nas portas da cabine;
o Transportar materiais do lado externo da cabine, exceto nas
operações de montagem e desmontagem do elevador;

53
o Transportar material a granel sem acondicionamento apropriado;
o Adaptar a instalação de qualquer equipamento ou dispositivo para
içamento de materiais em qualquer parte da cabine ou da torre do
elevador.
• Somente deverá ter material no teto da cabine, na montagem,
desmontagem e ascessão da torre. E deverá conter somente os itens
necessários para tais operações, não deverão conter outras peças soltas

36.Descrição de falhas

Quando ocorrer qualquer falha no funcionamento do elevador, uma mensagem


identificando será exibida na IHM instalada no painel de comando. Após reestabelecidas
todas as condições de segurança o sistema necessita ser resetado e estará apto para
operação.
Caso isso não ocorra será necessário desligar o comando geral do elevador por até dois
minutos. Persistindo a falha comunicar imediatamente a assistência técnica da C3.

37.Plano de manutenção preventiva e documentos


de obra

A manutenção necessita de atenção redobrada para que o equipamento mantenha seu


nível de segurança e opere satisfatória em todo seu ciclo de vida. Ações de manutenção
preventiva evitam possíveis interrupções de operacionalidade ou acidentes.
Devemos atuar com antecedência de forma a permitir total confiança na
operacionalidade do elevador, estando atento aos prazos de vida útil de todos os
elementos que compõe o equipamento.
Para atender os comentários supracitados, o processo de manutenção periódico indica
as verificações, limpezas, lubrificações e troca de elementos necessárias. As instruções
devem ser seguidas a fim de revalidar a garantia e vitalidade do equipamento.
A periodicidade, a área a ser atendida, a maneira de proceder e a efetividade caso
apresente alguma irregularidade estão descritos no Processo de Manutenção do

54
equipamento

38.Integridade das peças

38.1 Cremalheira
Use o micrômetro ou paquímetro para medir o desgaste da cremalheira.
Cheque o desgaste da cremalheira, conforme imagem abaixo, a medida mímina
aceitável é de 11,1mm. Deverá ser medido 3 dentes por cremalheira a cada 10
cremalheiras. Deixar a superfície limpa para realizar as medições.

Uma cremalheira deve ser substituída se:


• o desgaste atingiu o limite especificado
• há danos aparentes durante as inspeções de manutenção

Realizar as seguintes operações para a troca da cremalheira:

1. Retire os parafusos de fixação da cremalheira.


2. Retire a cremalheira.
3. Limpe as buchas de colocação da cremalheira.

55
4. Substitua os parafusos e porcas
5. Instale a nova cremalheira e garanta que o alinhamento de instalação da
cremalheira esteja de acordo.
6. Aperte os parafusos conforme tabela de torque

38.2 Pinhão de tração


Use o micrômetro ou paquímetro para medir o desgaste do pinhão de tração.
Cheque o desgaste do pinhão, conforme imagem abaixo, a medida mímina aceitável é
de 36,1mm. A medição deve ser feito em ao menos dois pontos opostos do pinhão .

Um pinhão deve ser substituído se:


• o desgaste atingiu o limite especificado
• há danos aparentes durante as inspeções de manutenção

Realizar as seguintes operações para a troca do pinhão:

1. Abaixe a cabine até o andar 00, colocar em manual e subir aproximadamente

56
500mm. Acionar o botão de emergência para que o elevador fique travado.
2. Liberar o freio manual dos dois motores até que o pinhão que será realizado a
troca fique em uma posição que não conflite com os contraventamentos da
torre, seja horizontal ou na diagonal.
3. Após posicionar o eixo, o motor do eixo que será trocado deverá ser aliviado
(liberar o freio manual). Em caso de ter que trocar os dois eixos, dar preferência
ao superior.
4. Soltar o parafuso de fixação do eixo, no lado do redutor. Utilizar chave 24. No
motoredutor que há o encoder, devererá retirar o encoder primeiro com cuidado
para não danificar o sistema.
5. Retirar o eixo do redutor
6. Retirar o pinhão do eixo, limpar o eixo e o interno do redutor com querosene e
colocar graxa para lubrificar o eixo
7. Colocar o pinhão novo no eixo e proceder com a montagem do novo pinhão no
redutor.
Fique atento a todos os componentes que possam fazer parte do conjunto eixo/pinhão,
como buchas de encontos, mancal de aperto, parafuso, arruela.
Se necessário remover motoredutor, atentar para os seguintes pontos:
• Retirar os cabos elétricos do motoredutor
• Utilizar equipamento para evitar a queda do motoredutor na sua retirada.
• Remover os parafusos
• Fazer a troca do pinhão
• E ao reocolocar o motoredutor apertar os parafusos conforme torques
específicados na tabela de torque
Não utilizar talhadeiras ou pinos diretos no eixo, pode causar danificações no eixo,
que poderá dificultar nas remoções futuras

38.3 Rolete de guia na torre

Use o paquímetro para medir o desgaste dos roletes de guia na torre.

57
Cheque o desgaste dos roletes, conforme imagem abaixo, a medida mímina aceitável é
de 72mm. Medir ao menos 3 roletes a cada inspeção.

Um rolete deve ser substituído se:


• o desgaste atingiu o limite especificado
• há danos aparentes durante as inspeções de manutenção
• há folga axial entre o rolete e o rolamento
• há ruído no rolamento:

Realizar as seguintes operações para a troca dos roletes de guia na torre:


1. Abaixe a cabine até o andar 00.
2. Solte os parafusos de ligação dos roletes e tire o rolete gasto.
3. Instale um novo rolete, ajuste a folga entre o rolete e o tubo da torre, aperte os
parafusos de ligação.

58
38.4 Roletes de encosto na cremalheira
Use o paquímetro para medir o desgaste dos roletes de encosto na cremalheira.
Cheque o desgaste dos roletes, conforme imagem abaixo, a medida mímina aceitável é
de 72mm. Medir aos 3 roletes a cada inspeção.

Um rolete deve ser substituído se:


1. o desgaste atingiu o limite especificado
2. há danos aparentes durante as inspeções de manutenção
3. há folga axial entre o rolete e o rolamento
4. há ruído no rolamento.

Realizar as seguintes operações para a troca dos roletes de encosto na cremalheiras:


1. Remova a porca.
2. Remova o rolete de encosto desgastado e troque por um novo.
3. Ajuste a folga entre o rolete e o encosto da cremalheira para 0,5mm.

59
4. Aperte a porca com torque conforme especificado na tabela de torque

38.5 Espessura do tubo do módulo


Use o equipamentos de teste para sondagem ultrassônica para medir o desgaste dos
tubos do módulo. A mínima aceitável segue conforme tabela.
Espessuras nominais: Espessuras mínima aceitável:
4,75mm 4,32mm
3,75mm 3,41mm

O módulo inferior da torre deve ser completamente verificado. Os outros módulos


deverão ser verificados a cada 10 módulos.

Caso a espessura esteja menor que o especificado o módulo deverá ser substituído.

38.6 Oxidações
Toda e qualquer oxidação deve ser ponto de atenção.
Por isso será indicado alguns pontos CRÍTICOS de oxidação no equipamento,
principalmente nas regiões da solda.
As imagens abaixo demonstram locais críticos de oxidação no módulo e no chassi.

60
As solda devem estar em bom estado e sem sinais de oxidação.
Abaixo um exemplo de solda oxidada, caso seja localizada alguma solda nesse mesmo
estado em algum dos locais indicados anteriormente, a C3 deverá ser comunicada

61
imediatamente.

38.7 Peças danificadas


Caso algumas das situações abaixo seja identificada o módulo deverá ser
imediatamente substituido.
• Tubos danificados
o Os tubos principais do módulo bem como as suas diagonais não podem
estar com deformação, caso isso tenha acontecido o módulo deverá ser
substituido imediatamente.

Tubo diagonal do módulo danificado

62
Tubo do módulo danificado

• Trincas nos componentes


o Caso seja identicada trinca no módulo, tanto no tubo como na chapa o
mesmo deverá ser substituído. Abaixo alguns dos locais que podem
apresentar trinca

63
38.8 Redutores
1 - Lubrificação:
Alguns cuidados devem ser tomados durante a lubrificação do redutor:
• Não misturar por nenhuma razão produtos do tipo sintético com produtos do
tipo mineral;
• Não adicionar graxa nos redutores lubrificados ou vice-versa;
• A graxa sintética é para lubrificação permanente;
• É importante que para qualquer manutenção realizada no redutor o
equipamento esteja com a sua alimentação desligada;
• Procurar fazer a troca do óleo com o redutor morno, pois a viscosidade do óleo
é menor facilitando assim a extração do lubrificante;
• Jamais utilizar qualquer tipo de solvente para a lavagem interna do redutor entre
as trocas de óleo, mas quando efetuada a desmontagem para eventuais
manutenções torna-se necessário para esta se tornar mais eficaz, visto que o
contato do solvente com as vedações causa a deterioração precoce das mesmas;
• Para o controle de nível verificar o Tampão Allen ¼” BSP – Vermelho, o nível
correto do óleo é no nível do bujão com o redutor parado e na posição de
trabalho requerida
2 – Troca de Óleo
• Para o bom funcionamento do redutor é necessário que as trocas de óleo sejam
realizadas, conforme tabela abaixo:

Tipo Óleo Tipo de Ambiente


NORMAL AGRESSIVO
Óleo Mineral 1 Ano ou 6 meses ou
8.000 Horas 4.000 Horas

3 - Lubrificantes recomendados
• Os lubrificantes listados na tabela abaixo são os recomendados para o bom
funcionamento do redutor:

64
Marca Petrobrás Esso Ipiranga Kluber Mobil Shell Texaco Petronas
Klübroil Tutela
Lubrax Ind. Spartan piranga SP Mobilgear Omala Meropa
Modelo GEM 1- BAKU R220
EGF220-PS EP 220 220 630 220 220
220 N EP

38.9 Motofreios
Antes de iniciar qualquer serviço no motofreio, este deve estar completamente parado,
desconectado da rede de alimentação e protegido contra eventual religamento.
O eixo deve estar sem carga e girar livremente.
Abrir a caixa de ligação e/ou desmontar o motor somente quando a temperatura
superficial do invólucro estiver na temperatura ambiente.
1 – Identificação dos componentes do freio

2 - Intervalo de inspeção e reajuste do entreferro


O intereguir conforme capítulo 48 sessão freio do motor.
Os motofreios são fornecidos com o entreferro nominal pré-ajustado na fábrica
conforme tabela abaixo:

65
O IEC pode ser verificado na placa tanto do redutor como do motor. E se refere ao modelo
da carcaça.
Com o desgaste natural da lona de frenagem, o entreferro aumenta gradativamente até
atingir o valor máximo, quando se faz necessário o ajuste do entreferro para garantir o
bom funcionamento do freio.
3 –Ferramentas necessárias para montagem/desmontagem

4 - Procedimento de ajuste do entreferro dos freios


Para ajustar o entreferro em seus valores mínimos, proceder conforme abaixo:
1. Desconectar o motor, acessórios e o freio da rede de alimentação;

66
2. Para motores fornecidos com alavanca de destravamento manual, remover a
alavanca e a sua vedação;
3. Retirar os parafusos de fixação e remover a tampa defletora, tampa de
proteção do freio e ventilador (se existirem);
4. Remover a cinta de proteção (caso disponível);
5. Medir com um calibrador (espião) o entreferro existente entre a armadura e a
carcaça do freio (ver cota “Z” na figura acima), em três pontos próximos aos
parafusos de ajuste. Se a medida encontrada for igual ou maior que o valor máximo
indicado na tabela, ou se as leituras forem diferentes entre si, prosseguir o ajuste do
entreferro da seguinte maneira (ver figura abaixo):
5.1. Afrouxar os parafusos de fixação do freio (pos. 7) a fim de deixar a bucha
roscada (pos. 6) livre;
5.2. Olhando para o freio, girar a bucha (pos. 6) no sentido anti-horário
usando uma chave de acordo com a tabela de ferramentas para efetuar o ajuste
(um giro de 90° reduz o entreferro em aprox. 0,2 mm);
Nota : se o entreferro estiver abaixo do especificado, girar a chave no sentido horário.

39.Prevenção e segurança no trabalho

• Seguir as instruções específicas nos manuais e as regulamentações;


• Operar o elevador com equipamento de proteção individual adequado;
• Proteger os equipamentos elétricos eletrônicos quanto à ação das intempéries
do tempo, a fim de evitar acidentes elétricos ;

67
• Não ultrapassar a capacidade máxima nominal do elevador;
• Evitar o transporte de carga e pessoas simultaneamente.

40.Resgate e saída de emergência

Os procedimentos descritos abaixo deverão ser seguidos em caso de necessidade de


resgate do operador do elevador cremalheira.

1º - Remover a proteção existente ao lado da porta do pavimento;

2º - Colocar o braço por fora da obra e apertar o botão de abertura da trava. Caso não
haja energia elétrica, deve ser girado o parafuso da trava magnética até a posição onde
mostra o desenho do cadeado aberto, isso deve ser feito com uma chave de fenda ou
Philips;

3º - Entrar no elevador, e, caso ele esteja parado fora de posição, deve ser usado cinto
de segurança com talabarte duplo, e um cabo ancorado na obra para amarração;

4º - Fechar a porta de pavimento. Caso tenha sido girado o parafuso da trava, esse
deverá ser recolocado na posição onde indica a imagem de um cadeado fechado;

5º - Descer com o elevador até o pavimento térreo;

6º - Retirar o operador do elevador e realizar o atendimento.

41.Evacuação dos passageiros e operador em caso


de falta de energia elétrica ou problema mecânico

Os procedimentos descritos abaixo deverão ser seguidos em caso de necessidade de


evacuação dos passageiros e operador do elevador cremalheira, em caso de falta de

68
energia elétrica ou problema mecânico.

1º - O operador deve subir no teto do equipamento, atraves do alçapão de saída;

2º - Puxar as 2 alavancas de liberação dos freios, que ficam em baixo dos motores;

3º - Descer até que o teto da cabine fique nivelado com o pavimento;

4º - Abrir a porta do pavimento, girado o parafuso da trava magnética até a posição onde
mostra o desenho do cadeado aberto, isso deve ser feito com uma chave de fenda ou
Philips;

5º - Orientar para que os ocupantes do elevador subam no teto e saiam em segurança


para o pavimento, que vai estar nivelado;

6º - Após o reestabelecimento da energia elétrica ou correção do equipamento, o


operador deverá voltar o parafuso da trava magnética na posição que indica o cadeado
fechado;

7º - Deslocar o elevador até o pavimento “zero” e subir até a parada de número um, isso
deverá ser feito no modo de operação manual (emergência);

8º - Agora o elevador pode ser operado no modo automático novamente.

42.Programação do elevador

Configuração na IHM:
Na tela inicial é solicitado que gire a chave para “habilita operação” para se ter acesso a
interface de operação do equipamento.

69
Após ter acessado a tela de operação do elevador, será necessário inserir algumas
configurações para o funcionamento do equipamento, para inserir estas informações
será necessário acessar o MENU MASTER, menu este que deverá ser acessado somente
por profissionais especializados e devidamente treinados, para acessar esta menu
deverá ser seguidos os seguintes passos:

Clique na figura do cadeado, localizada no canto inferior esquerdo da tela

Após clicar no ícone irá abrir uma janela de acesso onde deverá ser inserido uma senha,
que será fornecidos pela C3. Insira a senha, ( 2018 )após clique em OK

70
Depois de ter feito o login, para acessar a tela do MENU MASTER basta clicar no ícone
de engrenagem localizado ao lado do CADEADO.

No MENU MASTER, será apresentada a tela a seguir:

ZERAR POSIÇÃO E CALIBRAR ENCODER


Nesta tela deverá ser inserido as seguintes informações: Selecione
“Calibrar encoder”
Após será apresentado a tela abaixo.

71
Com a chave de manutenção acionada e o sistema “resetado” acione a opção “zerar
encoder” e em seguida “calibrar encoder”, à partir deste momento o equipamento
iniciará uma retina de auto ajuste do encoder, o elevador irá subir 1500mm fazer uma
pausa de 3 segundos e retornar a posição inicial ( 302mm ), o equipamento ficará
emitindo um beep até que seja reiniciado.
OBS: Para reiniciar o equipamento, gire a chave “Habilita operação” totalmente para a
esquerda, isso irá fazer desligar a IHM, aguarde 3 segundos e volte para a posição à
direita para religar o sistema.

PROGRAMAÇÃO DE ANDARES
Após efetuar a calibragem do encoder e reiniciar o equipamento, será necessário
reinserir a senha seguindo os passos 2.1.1 até 2.1.3, novamente estando na tela de
menu máster, será então selecionado a opção “Programação de andares”. Ao acessar
esta programação se terá acesso a tela abaixo:

72
O andar “00” já vai estar com a posição gravada em 302mm, sendo assim será necessário
somente selecionar qual das portas deste andar ficará liberada e ou bloqueada ( quando
a porta estiver liberada e se desejar bloquear, basta clicar em cima do botão “liberada”
que automaticamente ela mudará para bloqueada e vice-versa)
Para gravar a posição de cada andar deverá se seguir os seguintes passos:
1° - Com a chave de manutenção acionada e estando na tela de programação de andares,
deverá se segurar o botão “Incrementa andar” até que o equipamento suba até a
posição desejada.
2° - Estando na posição desejada deve-se clicar na opção “gravar” no andar
correspondente.
3° - Com o andar gravado será necessário informar o estado das portas 1 e 2, se liberadas
ou bloqueadas.
Depois de ter sido gravado os andares selecione “voltar” para retornar ao menu máster.

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TESTE DE QUEDA
Procedimento para teste de queda.
Para se realizar o teste de queda, deve-se seguir os passos abaixo descritos:
1° - Plugar a botoeira de teste de queda na tomada T13 localizada na parte frontal do
quadro de comando.
2° - Acessar o menu máster e selecionar “Teste de queda”, para ter acesso ao menu de
teste de queda.

3° - Selecione a opção “Habilita teste”


4° - De posse da botoeira posicione-se fora do elevador, aperte o botão reset para
“resetar”
5° - Após o sistema estar habilitado para funcionar, pressione e segure o botão “Teste
de queda”, o equipamento irá subir 6 metros, fazer uma pausa de 5 segundos e logo
após irá liberar o freio dos motores entrando em queda livre para ser travado pelo freio
centrifugo.
6° - Após o freio centrifugo travar o equipamento deve-se usar o botão de “sobe” da
botoeira para subir o equipamento e destravar o freio, subir cerca de 1 metro.
7° - Em seguida descer o equipamento utilizando o botão “desce” da botoeira.
8° - Ao realizar esta rotina o equipamento irá gravar as informações necessárias do teste,
Posição inicial, posição final e total percorrido em queda.
9° - Para finalizar o teste basta remover a botoeira e reiniciar o sistema.

74
ERROS DA IHM

Importante:

Os procedimentos aqui descritos deverão ser executados somente por


profissionais responsáveis pela manutenção
Para que a cabine tenha condições de movimentar, todos os itens da IHM deverão estar
em Verde ( Habilitado OK ). Caso alguma das indicaçoes esteja em Vermelho, verificar o
componente relacionado e proceder os ajustes necessários.
Botão Emergência Principal – Botão situado no painel principal, deve estar destravado.
Para destravar este botão deve gira-lo no sentido horario.
Botão Emergência Remoto – Botão situado na botoeira de manutenção, deve estar
destravado. Quando conectada a botoeira a emergencia da boteira passa a funcionar e
desativa a botoeira do painel. A botoeira de manutenção somente deve ser utilizada
pela assistencia autorizada.
F.C. Superior e F.C. Inferior – Elas só serão acionadas caso o elevador ultrapasse os
parametros programados para movimentação. Caso alguma delas estejam acionadas,
deve ser chamado a assistencia técnica para ajustar o equipamento e verificar o motivo
da falha.
Porta 1 e 2 Cabine – Portas que dão acesso a cabine estas devem estar fechadas para

75
liberar a movimentação do elevador.
Porta operador – Porta que da acesso ao painel de comando do equipamento. Deve
estar fechada para liberar a movimentação do equipamento.
Freio emergencia – Caso o Freio de emergencia esteja acionado, irá impedir que o
elevador movimente em manual. Deve ser acionado a assitencia técnica.
Falha do inversor – Caso o inversor (componente responsavel pelo acionamento dos
motores do elevador) apresente alguma falha, irá impedir que o elevador movimente.
Deve ser acionado a assistencia técnica.
Tensão de alimentação – Caso a tensão de alimentação do painel de comando esteja
abaixo dos valores parametrizados pela fabrica, irá impedir que o elevador movimente.
Deve ser acionado a assistencia técnica.
Canal 1 | 2 – Este sinal liga quando o relé de segurança do painel esta ligado, ou seja,
todas as questões de segurança já estão estabelecidas.
Balança – Indica que a balança esta funcionando corretamente.
Sobrepeso – Este sinal desliga caso o elevador esteja com sobre peso, deve-se verificar
o limite máximo de carga do equipamento.

43.Auto ajuste do inversor

O inversor já saí da C3 configurado com todos os parâmetros para uso no equipamento,


porém, alguns parâmetros dependem de dados da rede elétrica, aterramento e
condições de cabeamento, sendo assim todos os equipamentos devem passar pelo
processo de auto ajuste, o qual deverá seguir rigorosamente todos os passos abaixo:
Localizar no interior do painel de comando a ihm do inversor

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Com elevador energizado,( RESET DEVERÁ ESTAR ACIONADO ) todo sistema de
segurança liberado e as contatoras de segurança atracadas deve-se pressionar o botão
MENU/ENTER do inversor
Após entrar no menu use a seta para cima até chegar no parâmetro P0408 e pressione
MENU/ENTER.
Ao entrar no parâmetro P0408 o valor do mesmo estará em 0 (zero), usando a seta para
cima insira o valor 1 (um) e pressione MENU/ENTER.

Feito isso o menu voltará à mostra o P0408 no display principal (número ao centro
maior) e o número 1 no display secundário ( número acima menor ), ao mesmo
tempo na parte inferior do display uma barra de progresso inicia do 0 e vai até
100%, ao chegar em 100% o inversor irá reiniciar, neste momento o auto ajuste
estará completo.

Com o auto ajuste realizado desligue o sistema e aguarde até que o inversor se
desligue por completo ( apagando 100% o display ) depois religue o sistema
novamente e o elevador já está apto a operar.

44.Parâmetros do inversor

Alguns parâmetros podem ser ajustados pelo técnico responsável pela instalação do
equipamento:
P100 – Rampa de Aceleração

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P101 – Rampa de Desaceleração
P134 – Velocidade de Trabalho
P1010 – Velocidade em modo manual/manutenção ( RPM )
P1021 – Velocidade de aproximação ( RPM )

Observação: Em alguns casos será necessário alterar alguns parâmetros avançados, mas
isso só se permite através da necessidade levantada junto ao setor técnico da C3, sendo
que os parâmetros a serem alterados deverão ser enviados por tal departamento, toda
e qualquer alteração de parâmetro fica desautorizada desde já e será o instalador
responsabilizado por qualquer alteração de parâmetro sem autorização enviada por e-
mail.

45.Alarmes e falhas do inversor

Segue abaixo, os principais e mais comuns, alarmes e falhas do inversor. Ao entrar em


contato com o departamento técnico é fundamental que se tenha a informação de qual
das falhas o inversor está apresentando.

Falha / Alarme Descrição Causas Prováveis


A0046 Alarme de sobrecarga no motor.  Ajuste de P0156, P0157 e P0158 com valor baixo para
Carga Alta no Motor o motor utilizado.
 Carga no eixo do motor alta.
A0047 Alarme de sobrecarga no módulo  Corrente alta na saída do inversor.
Carga Alta nos IGBTs de potência com IGBTs.
A0050 Alarme de temperatura elevada  Temperatura ambiente ao redor do inversor alta (>50
Temperatura Elevada no medida no sensor de temperatura °C) e corrente de saída elevada.
Módulo de Potência (NTC) do módulo de potência.  Ventilador bloqueado ou defeituoso.
 Dissipador muito sujo, impedindo o fluxo de ar.
A0098 Indica interrupção do autoajuste.  Indica que o drive está desabilitado por via DIx, quando
Interrupção do se executa o auto ajuste (P0408).
Autoajuste
A0137 Alarme que indica que uma ou  Verificar o estado do mestre da rede.
Timeout na Conexão mais conexões I/O DeviceNet  Verificar instalação da rede, cabo rompido ou falha/mal
DeviceNet expiraram. contato nas conexões com a rede.
A0138 Indica que o inversor recebeu o  Verifique o estado do mestre da rede, certificando que
Interface Profibus DP comando do mestre da rede Profibus este se encontra em modo de execução (RUN).
em Modo Clear DP para entrar em modo clear.
A0140 Indica erro no acesso aos dados  Verificar se o módulo Profibus DP está corretamente
Erro de Acesso ao do módulo de comunicação encaixado.
Módulo Profibus DP Profibus DP.  Erros de hardware decorrentes, por exemplo, do
manuseio ou instalação incorreta do acessório podem
causar este erro. Se possível realizar testes substituindo
o acessório de

78
comunicação.

A0168 Diferença entre a Referência de  Inversor em Limitação de Corrente de Torque.


Erro de Velocidade Velocidade e a Velocidade Real
muito alto maior que a programada em
P0360.

A0702 Ocorre quando um bloco de  Verificar se o comando de Habilita Geral do drive está
Inversor Desabilitado movimento da SoftPLC (Bloco REF) ativo.
é ativo e o comando de Habilita
Geral do drive não está ativo.

F0021 Falha de subtensão no  Tensão de alimentação errada, confira se os dados na


Subtensão no circuito intermediário. etiqueta do inversor estão de acordo com a rede de
Barramento CC alimentação e o parâmetro P0296.
 Tensão de alimentação muito baixa, ocasionando
tensão no barramento CC menor que o valor mínimo
(em P0004):
Ud < 200 Vcc em 200-240 Vca
(P0296 = 0). Ud < 360 Vcc em 380-
480 Vca (P0296 = 1). Ud < 500 Vcc
em 500-600 Vca (P0296 = 2).
 Falta de fase na entrada.
 Falha no circuito de pré-carga.
F0022 Falha de sobretensão no  Tensão de alimentação errada, confira se os dados na
Sobretensão no circuito intermediário. etiqueta do inversor estão de acordo com a rede de
Barramento CC alimentação e o parâmetro P0296.
 Tensão de alimentação muito alta, resultando em uma
tensão no barramento CC maior que o valor máximo (em
P0004):
Ud > 410 Vcc em 200-240 Vca (P0296
= 0). Ud > 810 Vcc em 380-480 Vca
(P0296 = 1). Ud > 1000 Vcc em 500-
600 Vca (P0296 = 2).
 Inercia de carga muito alta ou rampa de desaceleração
muito rápida.
 Ajuste de P0151, P0153 ou P0185 muito alto.
F0033 Falha no ajuste da resistência do  Valor da resistência estatórica em P0409 não está de
Falha no Autoajuste estator P0409. acordo com a potência do inversor.
 Erro nas conexões do motor, desligue a alimentação e
verifique a caixa de ligações do motor e as conexões com
os bornes do motor.
 Potência do motor muito pequena ou muito grande em
relação ao inversor.
F0048 Falha de sobrecarga no módulo de  Corrente alta na saída do inversor (>2xInom).
Sobrecarga nos IGBTs potência com IGBTs (3 s em
1.5xInom).
F0051 Falha de sobretemperatura medida no  Temperatura ambiente ao redor do inversor alta (>50
Sobretemperatura sensor de temperatura (NTC) do °C) e corrente de saída elevada.
nos IGBTs módulo de potência.  Ventilador bloqueado ou defeituoso.
 Dissipador muito sujo, impedindo o fluxo de ar.
F0068 Falha de sobretemperatura medida  Carga no eixo do motor muito alta.
Sobretemper. no sensor de temperatura (Triplo  Ciclo de carga muito elevado (grande número de
Motor (Interna) PTC) do motor via entrada dedicada partidas e paradas por minuto).
interna ao CFW500.  Temperatura ambiente alta ao redor do motor.
 Mau contato ou curto-circuito (3k9 < RPTC < 0k1).
 Termistor do motor não instalado.
 Eixo do motor travado.

79
F0070 Sobrecorrente ou curto-circuito na  Curto-circuito entre duas fases do motor.
Sobrecorrente/Curtocircuit saída, barramento CC ou resistor de  Curto-circuito dos cabos de ligação do resistor de
o frenagem. frenagem reostática.
 Módulo de IGBTs em curto ou danificado.
 Partida com rampa de aceleração muito curta.
 Partida com motor girando sem a função Flying Start.
F0072 Falha de Sobrecarga no motor (60 s  Ajuste de P0156, P0157 e P0158 muito baixo em
Sobrecarga no Motor em 1,5xInom). relação à corrente de operação do motor.
 Carga no eixo do motor muito alta.
F0074 Falha de sobrecorrente para o terra.  Curto para o terra em uma ou mais fases de saída.
Falta à Terra Obs.:  Capacitância dos cabos do motor elevada
Pode ser desabilitada ocasionando picos de corrente na saída.
ajustando P0343 = 0.
F0076 Esta falha indica que o motor está  Erro de ligação ou conexões do motor.
Erro de Conexão no com falta de fase, desconectado ou  Perda de conexão do motor com o drive ou fio partido.
Motor com correntes de fase
desequilibradas.
F0078 Falha de sobretemperatura  Carga no eixo do motor muito alta.
Sobretemper. Motor medida no sensor de temperatura  Ciclo de carga muito elevado (grande número de
(Triplo PTC) do motor via entrada partidas e paradas por minuto).
analógica AIx ou entrada digital  Temperatura ambiente alta ao redor do motor.
DIx.  Mau contato ou curto-circuito (3k9 < RPTC < 0k1).
 Termistor do motor não instalado.
 Eixo do motor travado.
F0150 Falha de sobrevelocidade. Ativada  Ajuste incorreto de P0161 e/ou
Sobrevelocidade Motor quando a velocidade real P0162.  Carga tipo guindaste
ultrapassar o valor de P0134 x dispara.
(100% + P0132), por mais de 20
ms.
F0169 Diferença entre a Referência de  Inversor em Limitação de Corrente de Torque por
Erro de Velocidade Velocidade e a Velocidade Real tempo excessivo.
muito Alto maior que a programada em P0360
por um tempo superior a P0361.

F0711 Foi identificada uma falha no  O programa do usuário softPLC, residente na memória
Falha no programa do usuário SoftPLC. flash, está corrompido.
Aplicativo  Ocorreu timeout durante a execução do ciclo de scan
SoftPLC softPLC.

46.Procedimento para verificação e calibração do


limitador de carga-modelo -IN318

• A programação desse dispositivo deverá ser feito somente por


profissionais da montagem.
• O Limitador de carga do elevador funciona como dispositivo de segurança
que impede que o elevador entre em movimento caso ele esteja com o
peso acima do especificado para o modelo.
• Ele deve ser calibrado e verificado mensalmente ou a cada visita do
técnico responsável pela manutenção
• Toda vez que a cabine sofrer algum tipo de ajuste, sendo ele de ordem

80
mecânica ou elétrica , deve ser feito o procedimento de calibração
novamente.
• A calibração deve ser feita com um peso conhecido de minímo, 60% da
carga limite do Elevador. ( Elevador EC1513- 1300Kg usar para calibrar
800 kg mais peso do operador) (Elevador- EC 2015-2515-3015- 1500 kg -
usar para calibrar 900 Kg mais peso do operador).
• ESTE PROCEDIMENTO DEVERÁ SER EXECUTADO OBRIGATÓRIAMENTE,
JUNTAMENTE COM A MANUTENÇÃO PREVENTIVA MENSAL.

PASSO A PASSO
a) Energizar o painel de comando

b)Pressionar a tecla “Set”

c)Digitar navegando e selecionando atraves das teclas “cima”, “baixo”, “frente a senha:

81
1111, apos confirmar com a tecla “Set”

d) Navegar com a tecla “Set” até aparacer o Campo PN1, alterar com a tecla “cima”ou
“baixo” e selecionar a opção PN2 e confirmar com a tecla “Set”

e) Com a cabine vazia, navegar com a tecla “Set” até o menu inicial e pressionar a tecla
Zero para zerar o limite de carga.

f) Obs.: O técnico terá 10 segundos para sair de cima da cabine e deixar o limitador
zerar.

g) Colocar o peso conhecido dentro da cabine, navegar com a tecla “Set” até aparacer o
Campo CAL, selecionar atraves das teclas “cima”, “baixo”, “frente” e escrever o peso
que será usado para a calibração.

82
Obs. Somar o peso do operador junto ao peso de calibração.
( Elevador EC1513- 1300Kg usar para calibrar 800 kg mais peso do Operador)
(Elevador- EC 2015-2515-3015- 1500 kg -usar para calibrar 900 Kg mais o peso do
Operador).

h)Navegar com a tecla “Set” até o menu inicial, o limitador deve estar apresentado o
peso real calibrado, quando retirado peso o limitador deve ir próximo de zero.

83
i)Movimentar o elevador para cima e para baixo 10 vezes e verificar que o peso se
mantem. Caso necessario repetir o processo de calibração
j)Navegar com a tecla “Set” até o campo Full e pressionar a tecla “cima” para acessar.

k)Informar o peso limite para o equipamento (-100 kg de tolerância), selecionar atraves


das teclas “cima”, “baixo”, “frente” e apertar a tecla “Set” para confirmar.

l)Pronto! Procedimento finalizado.

84
47.ART- Responsável técnico pela fábrica

85
48.ART- Responsável técnico pelo projeto do produto

86
49.Responsabilidades da empresa instaladora para
execusão dos trabalhos

Este documento tem o objetivo de demonstrar de acordo com a NR 18 e a NR 12 todas


as obrigações e responsabilidades da Empresa Instaladora na Execução dos trabalhos
de Montagem e Manutenção Corretiva e Preventiva nos Elevadores

18.11 Movimentação e transporte de materiais e pessoas (elevadores)


18.11.3 Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de serviços de instalação,
montagem, desmontagem e manutenção, seja do equipamento em seu conjunto ou de
parte dele, deve ser registrada no respectivo conselho de classe e estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

Certidão da Empresa fabricante no CREA ou CFT


18.11.5 Os serviços de instalação, montagem, operação, desmontagem e manutenção
devem ser executados por profissional capacitado, com anuência formal da empresa e
sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

Certificação da Empresa Montadora pelo Fabricante


18.11.7 Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte vertical
de materiais e/ou pessoas deve possuir os seguintes documentos disponíveis no
canteiro de obras:
a) Programa de manutenção preventiva, conforme recomendação do locador,
importador ou fabricante;

A empresa Instaladora deverá cumprir o Plano de Manutenção Preventiva indicado


pelo Fabricante conforme manual.

b) Termo de entrega técnica de acordo com as normas técnicas nacionais vigentes ou,
na sua ausência, de acordo com o determinado pelo profissional legalmente habilitado
responsável pelo equipamento;

87
A empresa Instaladora deverá cumprir o Termo de Entrega Técnica indicado pelo
Fabricante conforme manual.

c) laudo de testes dos freios de emergência a serem realizados, no máximo, a cada 90


(noventa) dias, assinado pelo responsável técnico pela manutenção do equipamento ou,
na sua ausência, pelo profissional legalmente habilitado responsável pelo equipamento,
contendo os parâmetros mínimos determinados por normas técnicas nacionais
vigentes;

Laudo de Teste de Freio Conforme Orientação do Fabricante – Deverá ser executado


pela empresa Instaladora
Importante: Essas recomendações de trabalhos relativos a Manutenção Corretiva e
Preventiva deve ser executada por Empresa Certificada pelo Fabricante.

g) registro das atividades de manutenção conforme item 12.11 da NR-12;


Livro de Registro de Manutenção – Deverá ser fornecido e executado pela empresa
Instaladora

12.11 Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza.

12.11.1 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos a manutenções na forma


e periodicidade determinada pelo fabricante, por profissional legalmente habilitado ou
por profissional qualificado, conforme as normas técnicas oficiais ou normas técnicas
internacionais aplicáveis.

12.11.2 As manutenções devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema


informatizado interno da empresa, com os seguintes dados:
a) intervenções realizadas;
b) data da realização de cada intervenção;
c) serviço realizado;

88
d) peças reparadas ou substituídas;
e) condições de segurança do equipamento;
f) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
g) nome do responsável pela execução das intervenções.

12.11.2.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores


envolvidos na operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT e à Auditoria Fiscal do Trabalho.

12.11.2.2 As manutenções de itens que influenciem na segurança devem:


a) no caso de preventivas, possuir cronograma de execução;
b) no caso de preditivas, possuir descrição das técnicas de análise e meios de supervisão
centralizados ou de amostragem.

12.11.3 A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se


fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou
legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e
equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos,
de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando; Este
texto não substitui o publicado no DOU
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os
dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e
sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio,
o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista
possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e
reparos de máquinas ou equipamentos sustentados somente por sistemas hidráulicos e

89
pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno
acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos.

12.11.3.1 Para situações especiais de manutenção, regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa


de defeitos e inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições
estabelecidas no subitem 12.11.3, e em outras situações que impliquem a redução do
nível de segurança das máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às
zonas de perigo, deve ser possível selecionar um modo de operação que:
a) torne inoperante o modo de comando automático;
b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação
continuada associado à redução da velocidade, ou dispositivos de comando por
movimento limitado;
c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;
d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;
e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando,
com exceção da parada de emergência; e
f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.

12.11.3.2 Ficam dispensadas do atendimento dos subitens 12.11.3 e 12.11.3.1, as


situações especiais de manutenção, regulagem, ajuste, pesquisa de defeitos e
inconformidades que não ofereçam riscos às pessoas envolvidas na realização destas
atividades, que não impliquem na redução do nível de segurança e que não necessitem
de acesso às zonas de perigo, desde que executadas sob supervisão do empregador ou
pessoa por ele designada.

12.11.3.3 Na impossibilidade técnica da aplicação das medidas dos subitens 12.11.3 e


12.11.3.1, em função de inércia térmica do processo, podem ser adotadas outras
medidas de segurança, desde que sejam planejadas e gerenciadas por profissional
legalmente habilitado e resguardem a segurança e a saúde dos trabalhadores.

90
12.11.4 A manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, quando indicado
pelo fabricante, dentre outros itens, a realização de Ensaios Não Destrutivos - ENDs, nas
estruturas e componentes submetidos a solicitações de força e cuja ruptura ou desgaste
possa ocasionar acidentes.

12.11.4.1 Os ENDs, quando realizados, devem atender às normas técnicas oficiais ou


normas técnicas internacionais aplicáveis.

12.11.5 Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado


qualquer defeito em peça ou componente que comprometa a segurança, deve ser
providenciada sua reparação ou substituição imediata por outra peça ou componente
original ou equivalente, de modo a garantir as mesmas características e condições
seguras de uso.

18.11.10 Devem ser observados os seguintes requisitos de segurança durante a


execução dos serviços de montagem, desmontagem, ascensão e manutenção de
equipamentos de movimentação vertical de materiais e de pessoas:
a) isolamento da área de trabalho;
Recomendação de Trabalho de Responsabilidade da Obra
b) proibição, se necessário, da execução de outras atividades nas periferias das fachadas
onde estão sendo executados os serviços;
Recomendação de Trabalho de Responsabilidade da Obra
c) proibição de execução deste tipo de serviço em dias de condições meteorológicas
adversas.
Recomendação de Trabalho de Responsabilidade da Obra

7.1.2.7.3 Montagem e desmontagem Somente pessoas qualifcadas devem montar e


desmontar o elevador. A conexão do elevador com a alimentação de energia elétrica
deve ser realizada por uma pessoa qualifcada de acordo com as legislações locais.

91
O elevador deve ser dinamicamente ensaiado por todo seu percurso de deslocamento
com a carga nominal na cabina conforme especifcado pelo fabricante.

A cada ampliação o elevador deverá ser testado com a sua carga nominal de peso

Recomendações para o levantamento de partes pesadas: todos os participantes da


operação devem ter clareza e a descrição das atividades envolvidas, incluindo o local do
içamento e os fatores de risco, como veículos, piso, atropelamento, queda etc. E as
consequências como fratura, escoriações, traumatismos, torções etc. Avaliar ainda as
medidas a serem tomadas como segurança, abordando o uso dos acessórios, como
cintas, correntes, cabos de aço etc. Os fatores de risco serão sempre analisados pela
equipe responsável pela descarga do material, montagem e desmontagem do elevador.

Todos os itens acima descritos são relativos aos requisitos normativos, elencados
abaixo de forma a um melhor entendimento:
• Empresa Registrada no Respectivo Conselho de Classe ( CREA ou CRT )
sob a supervisão de Profissional Legalmente Habilitado;
• ART de Responsabilidade Técnica da Empresa Instaladora;
• Certificação e Anuência da Empresa Fabricante para Montagem e
Manutenção do Elevador;
• Registro de todos os funcionários, com as respectivas funções exercidas;
• Certificado de Treinamento válido dos funcionários conforme as funções
exercidas;
• Uniforme e EPI’S
• Ferramentas necessárias para a execução dos trabalhos;
• Contrato de Prestação de Serviço;
• Projeto de Instalação do Elevador;
• ART de Instalação;
• Check - List de Montagem Inicial – Conforme orientação do fabricante
• Check - List de Teste de Freio – Conforme orientação do fabricante

92
• Check - List de Entrega Técnica – Conforme orientação do fabricante
• Check - List de Ampliação – Conforme orientação do fabricante
• Check - List de Inspeção Diária – Conforme orientação do fabricante
• Check - List de Manutenção Preventiva – Conforme orientação do
fabricante
• Plano de Manutenção Preventiva fornecido pelo fabricante
• Livro de Inspeção de Manutenção Corretiva

Todos esses documentos deverão ser de exclusividade da obra atendida, devidamente


identificados.
Documentos que deverão estar à disposição na Obra
49.1 Relatório de Inspeção Visual Diária: Obrigatório a Realização
(Responsabilidade da Obra realizar esta inspeção)
Caso identifiquem itens não conformes chamar urgente a empresa de manutenção
Cliente
Endereço da Obra
Cidade
Contato na Obra

Equipamento:
Nº de Série Data de Fabricação:
Importante: É de responsabilidade do Proprietário do Elevador, providenciar cópias desse documento
para ser preenchido mês a mês.
Código Item Inspecionado (A) – Aprovado ou (R) - Reprovado
A1 Rachaduras, sujeira e acúmulo de água na base do elevador
Aspecto geral da base da torre como soldas, pintura e fixação da base
A2
e das molas
A3 Aspecto geral da torre como prumo, alinhamento e estabilidade
A4 Soldas, acabamento superficial e corrosão na torre
A5 Desgaste da cremalheira na torre
A6 Aspecto geral da proteção inferior, soldas, alinhamento, limpeza
A7 Aspecto geral da ancoragem, soldas, alinhamento, limpeza

93
A8 Aspecto geral da porta de pavimento, soldas, alinhamento, limpeza
Aspecto geral da cabine, soldas, alinhamento, limpeza, ruídos
A9
anormais
A10 Porta de entrada da cabine
A11 Alçapão
A12 Guarda-corpo
A13 Engrenamento do pinhão do freio e do pinhão dos motores
A14 Lubrificação da cremalheira e pinhões
A15 Proteção dos motores
A16 Conexões dos cabos nos painéis de comando
A17 Funcionamento dos botões de emergência
A18 Funcionamento da IHM

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1

A
1
A
2
A
3
A
4
A
5
A
6
A
7
A
8
A
9
A
1
0
A
1
1

94
A
1
2
A
1
3
A
1
4
A
1
5
A
1
6
A
1
7
A
1
8
A
1
9
A
2
0
A
2
1

Responsável pela vistoria na Mês:


obra:

Importante:
Esta avaliação deverá ser anexada à inspeção, realizada mensalmente pela
empresa responsável pela manutenção do equipamento.

95
49.2 Plano de Manutenção Periódica: Obrigatório a Realização
(Responsabilidade da Empresa Prestadora de Serviço de Instalação e
Manutenção)
Item
Avaliar Periodicidade Correção
Avaliado
6 4 Fim de
Diária Mensal
Meses anos Obra
Base de Reparar-
Trinca x x
Concreto Refazer-Limpar
Dreno ou sistema de Reparar-
x x
bombeamento Refazer-Limpar
Soldas, oxidação,
Base da situação do Reparar-
x x
Torre acabamento Substituir
superficial
Aperto dos Apertar -
x x
chumbadores Substituir
Molas de Instalar -
x
Amortecimento Substituir
Soldas, oxidação,
situação do Reparar-
Torre x x
acabamento Substituir
superficial
Aperto dos Apertar –
x
parafusos de união Substituir
Parafusos de aperto Apertar –
x
das cremalheiras Substituir
Desgaste da
x x Substituir
cremalheira (visual)
Desgaste da
cremalheira x Substituir
(medição)
Prumo –
Alinhar –
alinhamento - x x
Regular
estabilidade
Último módulo sem
x x Instalar
cremalheira
Aterramento da Instalar -
x x
Torre Refazer
Batente Limite de
Regular -
Curso x
Substituir
Superior/Inferior

96
Medição espessura
x Substituir
da torre
Soldas, oxidação,
Proteção situação do Reparar-
x x
Inferior acabamento Substituir
superficial
Apertar –
Dobradiças x
Substituir
Regular -
Fechadura mecânica x
Substituir
Regular -
Sensor de segurança x
Substituir
Aperto dos
Apertar –
chumbadores no x
Substituir
piso
Identificação de Instalar –
x x
andar Substituir
Aspecto geral x x Limpar
Soldas, oxidação,
situação do Reparar-
Ancoragem x x
acabamento Substituir
superficial
Aperto dos
Apertar –
parafusos de fixação x
Substituir
na torre
Aperto dos
Apertar –
parafusos na x x
Substituir
estrutura de suporte
Aspecto
x x Limpar
geral/limpeza
Soldas, oxidação,
Porta de situação do Reparar-
x x
Pavimento acabamento Substituir
superficial
Apertar –
Dobradiças x
Substituir
Apertar-
Travas de segurança x
Substituir
Sensor de segurança x Substituir
Aperto dos Apertar-
x x
parafusos de fixação Substituir
Aperto dos
Apertar-
chumbadores x x
Substituir
superior

97
Freio de Regular –
Fixação do freio x
Emergência Reapertar
Fixação da chapa Regular –
x
suporte do freio Reapertar
Regular –
Desgaste do pinhão x
Substituir
Desgaste da lona de Regular -
x
freio Substituir
Desgaste das buchas Regular –
x
de assentamento Substituir
Trincas na carcaça x Substituir
Regular –
Porca de regulagem x
Reapertar
Parafuso de fixação Regular –
x
da porca Reapertar
Arruela de pressão Regular –
x
tipo prato Reapertar
Regular –
Micro-chave x
Substituir
Soldas, oxidação,
situação do Reparar-
Cabine x x
acabamento Substituir
superficial
Regular -
Portas de entrada x x
Substituir
Porta da cabine do Regular -
x
operador - escada Substituir
Limpar -
Chapa do piso x
Substituir
Limpar -
Chapa do teto x
Substituir
Sensor da porta do Regular -
x
operador Substituir
Lâmpadas de Regular -
x
iluminação Substituir
Fechamentos Reparar-
x
laterais Substituir
Fixação do quadro Regular e
x
de comando Apertar
Reparar-
Alçapão x x
Substituir
Regular -
Sensor do alçapão x
Substituir

98
Reparar-
Guarda-corpo x x
Substituir
Alinhamento dos Regular -
x
roletes guias Substituir
Desgastes roletes
x x Substituir
guias (visual)
Desgastes roletes
x Substituir
guias (medição)
Alinhamento dos
Regular –
roletes de encosto x
Substituir
da cremalheira
Desgastes roletes de
encosto da x x Substituir
cremalheira (visual)
Desgastes roletes de
encosto da
x Substituir
cremalheira
(medição)
Aperto dos
Apertar –
parafusos dos x
Substituir
roletes guias
Aperto dos
parafusos dos Apertar –
x
roletes de encosto Substituir
da cremalheira
Engrenamento do Regular –
x x
pinhão do freio Substituir
Lubrificação da
x x Lubrificar
cremalheira
Alinhamento do Regular –
x
pinhão do freio Substituir
Ruídos anormais x x Regular
Limpeza da cabine x x Limpar
Trava de segurança Regular -
x x
da cabine Substituir
Fixação dos Reapertar –
Chassi x
motorredutores Substituir
Fixação da célula de Reapertar –
x
carga Substituir
Engrenamento dos Alinhar -
x x
pinhões dos motores Substituir
Desgaste dos
pinhões dos motores x x Substituir
(visual)

99
Desgaste dos
pinhões dos motores x Substituir
(medição)
Alinhamento dos Alinhar -
x
pinhões dos motores Substituir
Alinhamento dos Alinhar –
x
roletes guias Substituir
Desgastes roletes
x x Substituir
guias (visual)
Desgastes roletes
x Substituir
guias (medição)
Alinhamento dos
Alinhar –
roletes de encosto x
Substituir
da cremalheira
Desgastes roletes de
encosto da x x Substituir
cremalheira (visual)
Desgastes roletes de
encosto da
x Substituir
cremalheira
(medição)
Proteção dos
x x Regular
motores
Lubrificação dos
x x Lubrificar
pinhões
Alinhar –
Desgaste do pinhão x
Substituir
Alinhar –
Chaveta do eixo x
Substituir
Chaveta dos pinhões x Substituir
Óleo do redutor (ver
x Completar
tabela cap. 38)
Freio do motor (ver Regular –
x
tabela cap. 38) Reapertar
Fixação do suporte Regular –
x
do encoder Reapertar
Regular –
Fixação do encoder x
Reapertar
Suporte de fixação
Regular –
das micros de fim de x
Reapertar
curso
Sistema Quadro de comando Verificar –
x
Elétrico e potência Substituir

100
Conexões externas
Verificar –
do quadro de x x
Substituir
comando e potência
Verificar –
Cabo de alimentação x
Substituir
Verificar –
Cabo de controle x
Substituir
Cabo de dados
Verificar –
sensor da porta x
Substituir
térreo
Lâmpadas de
Verificar –
sinalização de x
Substituir
energia
Sensor limite Verificar –
x
superior Substituir
Verificar –
Sensor limite inferior x
Substituir
Limitador de carga
(Testar com peso
conhecido de 1500
Verificar –
Kg (1400 kg de carga
Substituir
e operador )- x
conforme e
procedimento
Verificar –
IHM de operação x x
Substituir
Conexões externas
Verificar –
do quadro de x x
Substituir
comando principal
Botões de Verificar –
x x
emergência Substituir

101
49.3 Relatório de Manutenção Periódica -Obrigatório a Realização
(Responsabilidade da Empresa prestadora de serviço de instalação e Manutenção)

Cliente:
Endereço da
Obra:
Cidade:
Contato na Obra:

Equipamento:
Nº de Série Data de Fabricação:
Item
Avaliar (A) Aprovado (R) Reprovado Correção
Avaliado

Base de Reparar-
Trinca
Concreto Refazer-Limpar
Dreno ou sistema Reparar-
de bombeamento Refazer-Limpar
Soldas, oxidação,
Base da situação do Reparar-
Torre acabamento Substituir
superficial
Aperto dos Apertar -
chumbadores Substituir
Molas de Instalar -
Amortecimento Substituir
Soldas, oxidação,
situação do Reparar-
Torre
acabamento Substituir
superficial
Aperto dos Apertar –
parafusos de união Substituir
Parafusos de aperto Apertar –
das cremalheiras Substituir
Desgaste da
Substituir
cremalheira (visual)
Desgaste da
cremalheira Substituir
(medição)

102
Prumo –
Alinhar –
alinhamento -
Regular
estabilidade
Último módulo sem
Instalar
cremalheira
Aterramento da Instalar -
Torre Refazer
Batente Limite de
Regular -
Curso
Substituir
Superior/Inferior
Medição espessura
Substituir
da torre
Soldas, oxidação,
Proteção situação do Reparar-
Inferior acabamento Substituir
superficial
Apertar –
Dobradiças
Substituir
Fechadura Regular -
mecânica Substituir
Sensor de Regular -
segurança Substituir
Aperto dos
Apertar –
chumbadores no
Substituir
piso
Identificação de Instalar –
andar Substituir
Aspecto geral Limpar
Soldas, oxidação,
situação do Reparar-
Ancoragem
acabamento Substituir
superficial
Aperto dos
Apertar –
parafusos de
Substituir
fixação na torre

Aperto dos
parafusos na Apertar –
estrutura de Substituir
suporte

103
Aspecto
Limpar
geral/limpeza

Soldas, oxidação,
Porta de situação do Reparar-
Pavimento acabamento Substituir
superficial
Apertar –
Dobradiças
Substituir
Travas de Apertar-
segurança Substituir
Sensor de
Substituir
segurança
Aperto dos
Apertar-
parafusos de
Substituir
fixação
Aperto dos
Apertar-
chumbadores
Substituir
superior
Freio de Regular –
Fixação do freio
Emergência Reapertar
Fixação da chapa Regular –
suporte do freio Reapertar
Regular –
Desgaste do pinhão
Substituir
Desgaste da lona de Regular -
freio Substituir
Desgaste das
Regular –
buchas de
Substituir
assentamento
Trincas na carcaça Substituir
Regular –
Porca de regulagem
Reapertar
Parafuso de fixação Regular –
da porca Reapertar
Arruela de pressão Regular –
tipo prato Reapertar
Regular –
Micro-chave
Substituir
Soldas, oxidação,
situação do Reparar-
Cabine
acabamento Substituir
superficial

104
Regular -
Portas de entrada
Substituir
Porta da cabine do Regular -
operador - escada Substituir
Limpar -
Chapa do piso
Substituir
Limpar -
Chapa do teto
Substituir
Sensor da porta do Regular -
operador Substituir
Lâmpadas de Regular -
iluminação Substituir
Fechamentos Reparar-
laterais Substituir
Fixação do quadro Regular e
de comando Apertar
Reparar-
Alçapão
Substituir
Regular -
Sensor do alçapão
Substituir
Reparar-
Guarda-corpo
Substituir
Alinhamento dos Regular -
roletes guias Substituir
Desgastes roletes
Substituir
guias (visual)
Desgastes roletes
Substituir
guias (medição)
Alinhamento dos
Regular –
roletes de encosto
Substituir
da cremalheira
Desgastes roletes
de encosto da Substituir
cremalheira (visual)
Desgastes roletes
de encosto da
Substituir
cremalheira
(medição)

Aperto dos
Apertar –
parafusos dos
Substituir
roletes guias

105
Aperto dos
parafusos dos Apertar –
roletes de encosto Substituir
da cremalheira
Engrenamento do Regular –
pinhão do freio Substituir
Lubrificação da
Lubrificar
cremalheira
Alinhamento do Regular –
pinhão do freio Substituir
Ruídos anormais Regular
Limpeza da cabine Limpar
Trava de segurança Regular -
da cabine Substituir
Fixação dos Reapertar –
Chassi
motorredutores Substituir
Fixação da célula de Reapertar –
carga Substituir
Engrenamento dos
Alinhar -
pinhões dos
Substituir
motores
Desgaste dos
pinhões dos Substituir
motores (visual)
Desgaste dos
pinhões dos Substituir
motores (medição)
Alinhamento dos
Alinhar -
pinhões dos
Substituir
motores
Alinhamento dos Alinhar –
roletes guias Substituir
Desgastes roletes
Substituir
guias (visual)
Desgastes roletes
Substituir
guias (medição)
Alinhamento dos
Alinhar –
roletes de encosto
Substituir
da cremalheira

Desgastes roletes
de encosto da Substituir
cremalheira (visual)

106
Desgastes roletes
de encosto da
Substituir
cremalheira
(medição)
Proteção dos
Regular
motores
Lubrificação dos
Lubrificar
pinhões
Alinhar –
Desgaste do pinhão
Substituir
Alinhar –
Chaveta do eixo
Substituir
Chaveta dos
Substituir
pinhões
Óleo do redutor
Completar
(ver tabela cap. 38)
Regular –
Freio do motor
Reapertar
Fixação do suporte Regular –
do encoder Reapertar
Regular –
Fixação do encoder
Reapertar
Suporte de fixação
Regular –
das micros de fim
Reapertar
de curso
Quadro de
Sistema Verificar –
comando e
Elétrico Substituir
potência
Conexões externas
do quadro de Verificar –
comando e Substituir
potência
Cabo de Verificar –
alimentação Substituir
Verificar –
Cabo de controle
Substituir
Cabo de dados
Verificar –
sensor da porta
Substituir
térreo
Lâmpadas de
Verificar –
sinalização de
Substituir
energia
Sensor limite Verificar –
superior Substituir

107
Sensor limite Verificar –
inferior Substituir
Limitador de carga
(Testar com peso
conhecido de 1500
Verificar –
Kg (1400 kg de
Substituir
carga e operador )-
conforme e
procedimento
Verificar –
IHM de operação
Substituir
Conexões externas
Verificar –
do quadro de
Substituir
comando principal
Botões de Verificar –
emergência Substituir

Eng. Responsável pela CREA:


Execução:
Técnico Responsável Data:
pela Execução:
Início do Trabalho: Data:
Término do Trabalho: Data:
Responsável na Obra: Data:

108
49.4 Relatório de Montagem Inicial e Ampliação -Obrigatório a Realização.
(Responsabilidade da Empresa prestadora de serviço de instalação e Manutenção)

Cliente:
Endereço da Obra:
Cidade:
Contato na Obra:

Equipamento:
Nº de Série: Data de Fabricação:

Montagem Inicial QTD.


Base da torre
Proteção Inferior
Módulo Inferior sem cremalheira
Módulo Superior sem Cremalheira
Módulos com cremalheira
Ancoragens Montadas
Cancelas
Cabine
Sistema Elétrico de Segurança (Fins de Curso Inf. Sup. E Sensores)
Aterramento
Altura Total de Torre Montada
Ampliação
Altura de Torre Montada
Módulos Existentes
Módulos Montados na Ampliação
Cancelas Existentes
Cancelas Montadas na Ampliação
Ancoragens Existentes
Ancoragens Montadas na Ampliação

Eng. Responsável pela Execução: CREA:


Técnico Responsável pela Execução: Data:
Início do Trabalho: Data:
Término do Trabalho: Data:
Responsável na Obra: Data:

109
49.5 Relatório de Entrega Técnica -Obrigatório a Realização.
(Responsabilidade da Empresa prestadora de serviço de instalação e Manutenção)

Cliente:
Endereço da
Obra:
Cidade:
Contato na Obra:

Equipamento:
Nº de Série: Data de Fabricação:
Altura da Torre Montada: Nº de Cancelas Montadas:
Altura Final da Torre: Nº Final de Paradas:

Foi realizada vistoria no local e no equipamento, já instalado no endereço acima citado, na


presença das seguintes pessoas:
Sr (a).................................................. RG ,.......................................................................... ,
responsável pela obra, e do (a) Sr.(a)........................................................................................
RG,.................................................., Responsável pela Segurança da obra.
(01) - A torre do elevador está montada sobre base de concreto armado única e nivelada,
conforme projeto.
(02) - Todos os módulos, montados da torre, estão fixados com 04 parafusos com porcas
auto-travantes, com torque corretamente aplicado.
(03) - A torre e caixa de corrida estão dotadas de proteções, com no mínimo 2,0 metros de
altura, que impedem a circulação de pessoas.
(04) - Em todos os pavimentos foram instaladas barreiras (cancelas) com no mínimo 2,0
metros de altura em perfeito estado de funcionamento.
(05) - Os dispositivos de travamento dos acessos podem ser abertos por fora em
emergências e resgate.
(06) - As perfurações das telas e chapas das proteções são menores que 25 milímetros.
(07) - O quadro de força (caixa elétrica) atende a NR10 e é usado exclusivamente para o
elevador.
(08) - A torre e o quadro elétrico estão aterrados eletricamente, conforme laudo fornecido
pelo cliente.
(09) - A torre está ancorada à edificação a cada 6 m, conforme instrução do fabricante e
curso máximo do chassi acima da última ancoragem está limitado a 3,7 m.
(10) - A distância entre a soleira do prédio e a rampa de acesso quando basculada, é menor
que 50 milímetros.
(11) - A abertura debaixo das portas dos pavimentos não excedeu 35 milímetros.
(12) - As rampas de acesso estão em sentido ascendente no sentido da cabina.
(13) - A cabina movimenta-se através de pinhão e cremalheira guiada pelos roletes.
(14) - O equipamento possui sistema de tração na subida e na descida, através de duas
unidades de acionamento próprias.

110
(15) - Durante a operação, a distância entre a porta da cabina e as portas dos pavimentos é
menor que 200 milímetros.
(16) - Em todos os acessos de pavimento a distância horizontal, entre cabina e proteções, é
menor que 150 milímetros.
(17) - A movimentação é automática, selecionada através de botões de toque, não é
necessário nivelar a cabine nas paradas.
(18) - O elevador possui comando interno para movimentação, este comando deve ser
habilitado pelo operador através de chave única, que fica em seu poder.
(19) - O primeiro módulo na base da torre e o último módulo no final da torre, não são
dotados de cremalheira e sua cor é diferenciada para fácil identificação.
(20) - O equipamento possui chaves fim de curso superior e inferior em perfeito estado de
funcionamento.
(21) - Dentro da cabina estão instaladas placas indicativas de capacidade de carga, número
de passageiros, velocidade nominal, fabricante, número, série e data de fabricação do
equipamento.
(22) - A capacidade de carga da cabine é de 1500 kg (1400 kg de carga mais operador) ou 15
passageiros.
(23) - Não há redes elétricas próximas a torre do elevador, que ofereçam riscos de choques
elétricos.
(24) - O equipamento possui sistema de frenagem com acionamento automático, freio
centrífugo, para emergências.
(25) - A base da torre possui 02 molas, que servem de para-choque para amortecer a cabine
em velocidade nominal.
(26) - A abertura do alçapão do teto da cabina não pode ser aberto para dentro e tem no
mínimo de 0,6 m x 0,6 m. A escada para acesso ao alçapão é de material incombustível e
pemanentemente disponivel dentro da cabine.
(27) - O equipamento possui dispositivo de detecção de sobrecarga, máx. 1500 kg (1400 Kg
de carga e operador) (Célula de Carga).
(28) - O engrenamento entre pinhão e cremalheira está conforme instrução do fabricante.
(29) – O Elevador possui manual de Montagem, Manutenção e Operação.
(30) - A Instalação está de acordo com o projeto.
(31) - O teste de queda do elevador atende aos requisites especificados pelo fabricante.
(32) - O equipamento possui Programa de Manutenção Preventiva, Livro de Inspeção Diária.
(33) - Os operadores possuem Treinamento, Instrução de Operação e Certificado de
Operação.
(34) – O Elevador este devidamente aterrado, e seus laudos estão anexados a
documentação de obra.
Conclusão: O equipamento está apto para operações de transporte de cargas ou
passageiros (não simultaneamente).

Engº. Responsável pela Execução: CREA:


Técnico Responsável pela Execução: Data:
Responsável na Obra: Data:

111
49.6 Relatório de Teste do freio de emergência -Obrigatório a Realização.
(Responsabilidade da Empresa prestadora de serviço de instalação e Manutenção

Cliente:
Endereço da
Obra:
Cidade:
Contato na Obra:

Equipamento:
Nº de Série Data de Fabricação:
Altura do Teste:

NBR 16200 - ITEM 6.3 - ENSAIOS DE VERIFICAÇÃO EM CADA MÁQUINA ANTES DA


PRIMEIRA UTILIZAÇÃO.
"Deve ser verificado/executado o ensaio dinâmico com dispositivo de detecção da
sobrecarga com a carga nominal".
PROCEDIMENTOS PARA TESTES:
Verificar procedimento 29.1.1 do manual

CONCLUSÃO DOS TESTES REALIZADOS:

Teste 01 sem carga: REALIZADO CONFORME DESCRIÇÃO ACIMA. Deslocamento da


Cabine:........................mm
Teste 02 com carga: REALIZADO CONFORME DESCRIÇÃO ACIMA. Deslocamento da
Cabine:........................mm
Responsável.......................................................................
Cliente:...........................................................................
Assinatura:...........................................................
Operador(s) na data do teste:............................................................................................

Engº. Responsável pela CREA:


Execução:
Técnico Responsável pela Data:
Execução:
Responsável na Obra: Data:

112
49.7 Termo de Recebimento do Elevador Cremalheira -Realização obrigatória
(Responsabilidade da Obra)
Cliente
Endereço da Obra
Cidade
Contato na Obra

Equipamento:
Nº de Série Data de Fabricação:

Declaro que nessa data recebi da empresa C3 Equipamentos para Construção Civil Ltda., 01
unidade do Elevador Cremalheira modelo EC3 2515 com ___ m de altura de torre e
atendendo a ___ paradas, sendo térreo mais ___ paradas. Juntamente com o elevador,
declaro ter recebido toda a documentação obrigatória para utilização do equipamento.
Nessa data também declaro ter acompanhado a todos os testes realizados para utilização
do elevador, a saber:
1- Teste de Limitação da Carga de 1500 kg (1400 Kg mais operador);
2- Teste de Queda Livre sem Carga;
3- Teste de Queda Livre com Carga de 1500 Kg.
Nota Fiscal Nº: ___________
Responsável pela Entrega:__________________________ Data: ___________
Responsável pelo Recebimento:______________________ Data: __________
Responsável pela OBRA:___________________________ Data:___________

113
50.Projeto ORIENTATIVO de instalação do elevador

114
115
51.Projeto elétrico do elevador

116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
52.Especificações técnicas dos itens de segurança

52.1 – Célula de carga

147
148
52.2 – Fim de curso:

149
150
151
52.3 – Controle de Parada de Emergência

152
153
52.4 – Atuador magnético

154
155
52.5 – Chave de intertravamento de segurança

156
157

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