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SAÚDE
CADERNO DE APOIO 4
Os equipamentos médicos são compostos, na sua grande maioria, pelos produtos médicos ativos,
implantáveis ou não implantáveis.
No entanto, também podem existir equipamentos médicos não ativos, como, por exemplo, as cadeiras de
rodas, macas, camas hospitalares, mesas cirúrgicas, cadeiras para exame, dentre outros.
As atividades de utilização e manutenção dos equipamentos devem ter em conta a disposição dos
equipamentos, o manuseamento correto dos equipamentos nas atividades de manutenção preventiva, o
registo do controlo de avarias e de atividades de manutenção os riscos e procedimentos de segurança
associados e os procedimentos de emergência e protocolos associados.
Neste âmbito o manual do fabricante / manual do usuário tem um papel fundamental fornecendo, para
cada tipo de equipamento, todas as informações necessárias.
Equipamento de diagnóstico
Equipamento, aparelho ou instrumento de uso médico, odontológico ou laboratorial, destinado a deteção
de informações do organismo humano para auxílio a procedimento clínico.
Equipamento de terapia
Equipamento, aparelho ou instrumento de uso médico ou odontológico, destinado a tratamento de
patologias, incluindo a substituição ou modificação da anatomia ou processo fisiológico do organismo
humano.
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MÓDULO 2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE EQUIPAMENTOS E REPOSIÇÃO DE
MATERIAIS COMUNS ÀS DIFERENTES UNIDADES E SERVIÇOS
DA REDE NACIONAL DE CUIDADOS DE SAÚDE
Figura 1- Unidade de
cuidados intensivos.
Manutenção corretiva- realizada após o aparelho ter apresentado algum problema tendo como objetivo
restaurar, corrigindo o defeito apresentado pelo mesmo.
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A manutenção preventiva corresponde à manutenção efetuada à priori com vista a prevenir avarias que
possam vir a acontecer. Esta manutenção pretende verificar o estado geral do equipamento, como as
condições do seu funcionamento, limpeza, calibração, entre outros testes.
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Sistemas de Infusão
1. Inspeção visual:
2. Verificação funcional: verifica se o equipamento está a funcionar corretamente.
3. Teste de infusão e verificação do volume: este teste pretende verificar se a bomba injeta o volume de líquido
programado e se a infusão ocorre com um fluxo constante.
4. Teste de Oclusão: o principal objetivo deste teste é a medição do aumento da pressão na linha de infusão e testar
a capacidade da interrupção do fluxo a uma dada pressão limite.
5. Teste de Bolus: este teste pretende verificar se a bomba difunde, ao longo de um período de tempo estipulado, um
volume de líquido superior ao inicialmente indicado.
Eletrocardiógrafos
Elevador de Doentes
1. Inspeção visual – este teste pretende verificar se o elevador de doentes possui um aspeto
exterior agradável.
2. Verificação funcional: verifica se o equipamento está a funcionar corretamente.
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Cardiotocógrafos
Desfibrilhador
1. Inspeção visual - onde é verificado o estado exterior do equipamento e acessórios.
2. Verificação funcional: verifica-se se o equipamento está a funcionar corretamente
e se não apresenta sinais de ruído, no display.
3. Teste de segurança elétrica: este teste utiliza o analisador de segurança elétrica.
4. Teste de simulação de SpO2: este teste permite fazer a medição dos níveis de
SpO2 e da frequência cardíaca, bem como testar se o alarme sonoro é emitido caso
o oxímetro seja desconectado do simulador.
5. Avaliação dos parâmetros de PNI: ao longo desta análise são verificados os níveis
de pressão programados, o estado da braçadeira e verificar a existência de fugas de ar.
6. Teste de simulação da frequência cardíaca e do sinal de eletrocardiograma: ao longo deste teste são medidos os
parâmetros de frequência cardíaca, no simulador multiparâmetros, e verificados os níveis de ruído, morfologia do sinal
eletrocardiograma obtido no display do desfibrilhador e os alarmes de falta de elétrodos e arritmia, através da
desconexão dos cabos ou impondo uma frequência cardíaca irregular.
7. Teste de Medição de Energia: necessário para efetuar a medição da energia aplicada no paciente pelo choque
elétrico.
8. Teste do Tempo de Carga: este teste pretende medir o período de tempo que demora uma descarga elétrica
9. Teste da Capacidade da Bateria: este teste pretende testar a capacidade da duração da bateria após quinze
descargas, de energia máxima, repetidas e com intervalos de tempo de um minuto. Para além disso, cada ciclo de
descarga não poderá exceder os quinze segundos.
10. Teste de Sincronização de Tempo: este teste pretende medir a energia de pulso aplicado ao paciente e medir o
pico de tensão, corrente e tempo de atraso cardíaco.
11. Teste de Repetição de Pulso de Desfibrilhação: este teste pretende testar se a bateria está em bom estado e se é
possível proceder a 10 descargas em 5 minutos, sem qualquer necessidade de troca ou recarga da bateria.
12. Teste de Parâmetros Pacer: para efetuar a medição da amplitude, energia, a gama de pacer e a largura de pulso
descritos pela própria template.
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7. Danos na embalagem de produtos médicos fornecidos estéreis e métodos adequados para esterilização.
8. Métodos de limpeza, desinfeção, acondicionamento e esterilização.
9. Procedimentos necessários antes do uso do equipamento médico.
10. Equipamentos médicos emissores de radiação para fins médicos.
11. Precauções a adotar em caso de alteração do funcionamento do equipamento médico.
12. Precauções a adotar referentes à exposição do equipamento médico a condições especiais.
13. Informações sobre o(s) medicamento(s) e gases medicinais que o equipamento médico se destina a
administrar.
14. Precauções para descarte e eliminação do produto médico e suas partes.
15. Medicamentos incorporados ao produto médico como parte integrante deste.
16. O nível de precisão atribuído aos equipamentos médicos de medição.
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Seguidamente apresentam-se aptidões e tarefas que o auxiliar de saúde pode prestar no âmbito
da manutenção preventiva de equipamentos e reposição de materiais comuns às diferentes unidades e
serviços da Rede Nacional de Cuidados de Saúde.
e outros materiais;
- Preparar e esterilizar o material, nomeadamente, selecionando-o, lavando-o e empacotando-o segundo
técnica adequada;
- Proceder à substituição da roupa de cama dos utentes;
-Efetuar a recolha de roupas sujas e a sua entrega na lavandaria e proceder à receção e distribuição de
roupas lavadas pelos serviços e/ou unidades;
-Efetuar o transporte de equipamentos, utensílios e produtos químicos e farmacêuticos, nomeadamente,
balas de oxigénio, materiais esterilizados, aparelhos para exames e medicamentos, entre os diversos
serviços e/ou unidades e proceder à sua distribuição;
-Assegurar a reposição de materiais de uso clínico e de consumo corrente em articulação com os serviços
de aprovisionamento e de acordo com os níveis de consumo previamente estabelecidos;
- Colaborar com a equipa de saúde na circulação de material durante as intervenções cirúrgicas.
Aos profissionais das carreiras dos serviços gerais, na sua área de atuação, compete ainda, sem embargo
do cumprimento das funções enunciadas, o exercício de todas as tarefas genericamente correspondentes
às necessidades de apoio geral dos serviços e setores a que estejam adstritos, sempre que tais tarefas não
sejam da competência de outrem ou assumam carácter urgente.
Fontes de pesquisa
file:///C:/Users/win7/Downloads/manualdeequipamentosmdicosehospitalares-140516110240-phpapp02%20(1).pdf
http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/4021/1/A%20gest%C3%A3o%20de%20boas%20pr%C3%A1ticas%20da%20m
anuten%C3%A7%C3%A3o%20em%20equipamentos%20de%20anestesia.pdf
A gestão de boas práticas da manutenção em equipamentos de anestesia.
https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/8411/3/Marina_MTB_2013_final_final.pdf
Manutenções Preventivas no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa
http://www.infarmed.pt/portal/pls/portal/docs/1/8750263.PDF
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/7827/1/ulfc102530_tm_Joana_Manso.pdf
Práticas de Gestão de Equipamentos Médicos no Hospital da Luz
http://www.acss.minsaude.pt/%C3%81reaseUnidades/NormalizInstalEquipamentos/Legisla%C3%A7%C3%A3o/tabid/187/la
nguage/pt-PT/Default.aspx
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/63398/1/000150118.pdf
Aplicação de Protocolos de Atuação em Caso de Emergência em Estabelecimentos Prestadores de Cuidados de Saúde
http://www.chbalgarvio.minsaude.pt/Downloads_HSA/CHBAlg/Servi%C3%A7os/UCI/Manual%20de%20Auxilares.pdf
Hospital do Barlavento Algarvio, SA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS MANUAL DO AUXILIAR DE AÇÃO MÉDICA
http://www.atsgs.pt/UserFiles/File/Perfil%20Profissional%20para%20T%C3%A9cnico%20Auxiliar%20de%20Sa%C3
%BAde.pdf
PERFIL PROFISSIONAL Técnico/a Auxiliar de Saúde Nível 3 CATÁLOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES
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