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ANÁLISE DE VIBRAÇÃO
Data: 08/06/10
1. CONCEITOS DE MANUTENÇÃO
3. VIBRAÇÃO
4. GRANDEZAS DA VIBRAÇÃO
5. NÍVEL DE VIBRAÇÃO
6. PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO
7. SENSORES DE VIBRAÇÃO
8. PONTOS DE MEDIÇÃO
9. CURVAS DE TENDÊNCIA
11. DIAGNÓSTICOS
Data: 08/06/10
1. CONCEITOS DE MANUTENÇÃO
1.1 - MANUTENÇÃO:
São todas as ações necessárias para que um equipamento, máquina ou componente seja
conservando ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma condição
especificada.
1.2.1 Manutenção Corretiva – é uma política de manutenção que corresponde a uma atitude
curativa, ou seja, se efetua o conserto após a avaria. Os seus inconvenientes são vários,
acarretando, entre outras, duas conseqüências:
• O custo da manutenção aumenta fortemente a medida que os equipamentos vão
envelhecendo;
• As quebras não previstas traduzem-se por uma parada imprevista que acarretam grandes
prejuízos.
1.2.4 Manutenção Pró-ativa - Tem como objetivo fazer com que as instalações e/ou
equipamentos atinjam, com “start-up vertical”, o desempenho das funções requeridas nos
processos, promovendo as condições necessárias para que esse desempenho padrão seja
mantido ao longo do seu ciclo de vida. Início das ações ainda na fase de projeto.
Tipo de Análise – Análise de Onda no Tempo, FFT, ODS, Modal, Medição Síncrona, Análise de
Corrente Elétrica, Análise de Órbita, Ensaio de ressonância Estático e Dinâmico.
Definição – É a técnica utilizada para detectar ruídos de alta freqüência produzidos por
vazamentos, particularmente de ar comprimidos gases e vapor. O sensor é um microfone
apropriado e o ruído é convertido para uma freqüência audível ou mostrado em um indicador.
3. VIBRAÇÃO
O que é vibração?
Vibração é a oscilação de um corpo sobre um ponto de referência decorrente de uma determinada
força.
Existem alguns conceitos fundamentais sobre vibrações que devem ser entendidos de maneira
clara, evitando interpretações e afirmações que não correspondem à realidade.
Dentre os movimentos vibratórios pode-se citar o movimento dos pêndulos, das cordas em
instrumentos musicais, corpos em movimentos e, inclusive, os átomos que constituem os sólidos e
que vibram em torno de posições fixas na rede cristalina. Na indústria as vibrações ocorrem em
máquinas girantes e alternativas, acoplamentos, redutores, estruturas, etc.
pêndulo
Figura 1
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4.1 FREQUÊNCIA
F = Freqüência
1 = n.º de ciclos
F = 1 T = Tempo
T
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12,6 Hz
Exemplo: 36,8 Hz
29,75 Hz
Figura 4
4.2 AMPLITUDE
4.3 FASE
A força de ação é em movimento e quando ocorrer à reação, o ponto forçante não estará no ponto
de referência.
5. NÍVEL DE VIBRAÇÃO
O nível de vibração de um espectro, em função do tempo, pode ser medido em valor Pico a Pico,
valor de Pico e valor RMS (Root mean-Square).
O valor Pico a Pico indica o percurso máximo da onda, é o maior ciclo, usado para identificar a
falha no estágio prematuro e também para seu estágio avançado, não leva em consideração o
histórico no tempo da onda. (ver figuras 14 e 16)
O valor de Pico é utilizado para identificar choques de curta duração, porém, indica somente a
ocorrência do pico, não levando em consideração o histórico no tempo da onda.
O valor RMS (Root Mean Square) ou (Raiz Média Quadrática) é a medida de nível mais
relevante, porque leva em consideração o histórico da onda no tempo e registra a severidade da
energia contida no sinal, e portanto, à capacidade destrutiva da vibração (ver figura 15)
.
Pico a Pico = 20
Pico = 10
RMS = 1,5
Pico a Pico = 20
Pico = 10
RMS = 7
Figura 15 - Representação do defeito com maior severidade. Observe que o valor de RMS aumenta.
Pico a Pico = 40
Pico = 25
RMS = 1,3
Figura 16 - Representação da falha, situação já intermitente. Observe que o valor de RMS cai.
Correlação entre nível pico-a-pico, nível de Pico e nível RMS, para uma onda seno:
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6. PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO
7. SENSORES DE VIBRAÇÃO
velocidades e possuem pequena massa relativa, contra uma carcaça de massa considerável. Os
outros sensores em geral não teriam respostas satisfatórias aos impulsos vibratórios do eixo, pois
as vibrações seriam bem atenuadas devido a grande diferença de massa existente entre rotor e
carcaça, o que restringe suas utilizações.
Deste modo, o parâmetro-chave do qual esta medição de vibração depende é a capacitância do
espaço. A tecnologia de medição capacitiva é independente do campo magnético, das
irregularidades da superfície do alvo e das propriedades metalúrgicas do alvo.
SENSOR ABSOLUTO:
O sensor absoluto chamado de “acelerômetro piezoeléctrico” tem-se tornado, recentemente o
mais utilizado para a medida de vibração de máquinas por apresentarem uma curva de resposta
em freqüência muito superior do que os “pick-ups” de velocidade combinadas com dimensões
razoavelmente reduzidas. Além disso, esses sensores apresentam uma maior durabilidade ( não
possuem partes móveis ), que os torna indicado para o rigor do trabalho diário de coleta de dados.
Como em muita situação de monitoração, tornam-se necessário medições de freqüências bem
acima de 1000 Hz, combinadas com amplitudes de vibração extremamente elevadas, o
acelerômetro piezoeléctrico é a única escolha.
Com uma instrumentação baseada no uso de acelerômetros, o usuário fica livre para escolher
entre aceleração, velocidade ou deslocamento, com parâmetro de medida, bastando para isso
que o medidor de vibração possua circuitos integradores, que transformam sinais proporcionais à
aceleração do movimento vibratório em sinais proporcionais à velocidade e ao deslocamento.
O acelerômetro, quando fixo a uma superfície vibrante, produz em seus terminais de saída uma
tensão ou descarga que é proporcional à aceleração na qual está submetido, ou seja, seu
princípio de funcionamento está na utilização de discos cerâmicos piezoeléctricos, que por sua
vez, possuem a propriedade física de gerar descargas elétricas quando solicitados a esforços.
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No projeto deste sensor, os elementos piezelétricos são arranjados para que sejam submetidos a
uma carga na forma de massa em uma mola pré-tensionada, onde todo este conjunto é montado
assentado em uma base, sendo que o sistema massa-mola fica preso no topo e protegido por um
invólucro resistente. A figura acima ilustra um acelerômetro do tipo compressão.
A forma que o transdutor é fixado no ponto de medição altera sua freqüência de ressonância e
conseqüentemente o alcance de freqüência.
Uma prática conceituada é ter o limite superior da faixa de freqüência de interesse da medição a
1/3 da faixa de freqüência a qual tem como limite superior de ressonância do sensor.
Um acelerômetro piezoeléctrico, por exemplo, tem sua freqüência de ressonância em torno de
32 KHz, obtida na calibração, na qual a superfície de montagem é completamente plana e lisa.
Quando o acelerômetro é montado e rosqueado por um parafuso prisioneiro, fixo na carcaça da
máquina, há pouca alteração da freqüência de ressonância: 31 kHz sendo este método o mais
recomendado para execução de medição para alcance para até – 10 Khz.
Onde os pontos de medição permanentes em máquinas estão para ser estabelecidos, e não é
desejado furar e fazer rosca de fixação, pode ser utilizado prisioneiro colado, usando cola dura,
tipo epóxi ou cianoacilato. Outras colas macias reduzem consideravelmente a faixa de freqüência
do acelerômetro.
O posicionamento do acelerômetro piezelétrico com imã permanente, altera a freqüência de
ressonância para aproximadamente 7 kHz, conseqüentemente com este modo de fixação, não se
recomenda medições acima de 2 Khz.
O transdutor transforma um sinal de vibração mecânica em um sinal elétrico que é transmitido ao
instrumento de medição, através do cabo que liga o transdutor ao instrumento. O cabo para uso
com acelerômetro não deve ficar tracionado ou flexionado, para evitar ruído triboelétrico
(eletrização por atrito). Não há problema com o cabo arrumado linearmente e bem apoiado.
8. PONTOS DE MEDIÇÃO
Os pontos de medições para se realizar a coleta nos equipamentos são diretamente nos mancais,
pois é no rolamento onde se concentra toda a força de desequilíbrio causadora das vibrações.
A recomendação para coleta de dados em equipamentos industriais é efetuar medições nas
direções horizontais, verticais e axiais. No caso de equipamentos instalados verticalmente deve-se
adotar coleta radialmente em cada rolamento deslocando-se 90° um do outro.
Para identificar os pontos da máquina é importante seguir o fluxo de energia através do sistema,
partindo da unidade acionadora para a unidade acionada.
9. CURVAS DE TENDÊNCIA
PROJEÇÃO DA CURVA
Através da percepção de aumento do valor global da curva de tendência é possível projetar a
tendência no futuro (dois anos) e assim através do histórico identificar o momento de intervenção.
Para todos os pontos de medição, é registrado o nível global de vibração, que representa a
composição de várias fontes de vibração. Estes níveis avaliados, devem permanecer dentro de
faixas admissíveis. A partir de uma tendência de evolução desses níveis de vibração, é feita uma
análise de freqüência para identificação da origem do problema.
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11. DIAGNÓSTICOS
11.1 Desbalanceamento
Correlação de Fase é percebida ao medir vibração dos dois mancais de apoio colocando o sensor
na mesma direção e obter os seguintes resultados:
Teoricamente, uma máquina totalmente equilibrada não deveria revelar qualquer forma de
desbalanceamento. Na prática, devido a tolerâncias de montagens, excentricidade e ovalizações,
não é possível obter um equilíbrio perfeito. Deve, portanto definir-se um grau de
desbalanceamento residual admissível, também chamado GRAU DE QUALIDADE DE
BALANCEAMENTO, ao qual está associado uma determinada severidade vibratória. Este
desbalanceamento residual é definido a partir de normas internacionais.
11.2 Desalinhamento
Correlação de Fase é percebida ao medir vibração dos dois mancais de apoio colocando o sensor
na mesma direção e obter os seguintes resultados:
Correlação de Fase é percebida ao medir vibração dos dois mancais de apoio colocando o sensor
em posições opostas um ao outro na direção axial e obter os seguintes resultados:
Correlação de Fase é percebida ao medir vibração dos dois mancais de apoio nas direções axiais
e radiais:
Figura 33 – Representação
de Polia e correias.
• Vibração em múltiplos harmônicos da rotação (1x, 2x, 3x, 4x, 5X, etc e/ou sub-harmônicas
0,5x, 1,5x, 2,5x , moduladas por bandas laterais entre 3 a 5 Hz.), conforme mostra espectro
abaixo.
O rolamento é formado por pista externa, pista interna, elementos girantes e gaiola.