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Adir Maria de Oliveira Melo

Estalagem Guia Lopes


______________________________________________________________________

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Emissão: Janeiro de 2023

Responsável Técnica:
Elaine Gonçalves da Costa
Engenheira Ambiental
Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA/MG 13.4371/D
PLÁGIO

O conteúdo deste material deve ser divulgado a todos os trabalhadores da


empresa, todavia, não é permitido sua cópia ou reprodução sem autorização por escrito
da responsável legal da empresa SIGAS – Sistema Integrado de Gestão Ambiental,
Qualidade e Segurança do Trabalho.
No Brasil o plágio é considerado crime e sua principal referência é a lei nº 9610
de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais. Sendo o plágio uma cópia integral ou parcial não autorizada de uma
propriedade intelectual que pertence a outrem.
Conforme cita Feitosa (2016):

Tomar como seu o trabalho de outro é definido como plágio. Plágio é uma
cópia ilegal e antiética do trabalho de outra pessoa e a apropriação como seu.
A origem da palavra plágio vem do latim plagere = roubo, plagiatum =
roubar pessoas. O plágio pode ser de ideias, de declarações, de frases e até
estilo linguístico de outro autor (Feitosa, 2016, p. 1).

Cabe ressaltar que o plágio fere os direitos da pessoa que criou o texto mesmo
que sejam incluídos créditos, ao realizar a cópia dos documentos de forma a omitir as
fontes e apresentar como sendo de própria autoria, além de uma atitude imoral é
desonesta, pois se apropria de esforços alheios de forma consciente (Schneider, 1990).
Destaca-se ainda que é uma atitude condenável, ou seja, o plagiador poderá ser
levado ao tribunal com punição que vai desde o pagamento de multa até reclusão
conforme o artigo 184 do Código Penal.
Desta forma o presente documento cita todas as referências e autores que foram
utilizados e este modelo foi registrado em cartório, qualquer cópia de laudos, anexos e
textos deste trabalho poderá levar as consequências legais cabíveis.

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1 IDENTIFICAÇÃO

1.1. Identificação e caracterização do empreendimento

Essa subseção apresenta os documentos que norteiam sobre a identificação do


empreendimento.

Quadro 1: Identificação do Empreendimento.

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão Social Adir Maria de Oliveira Melo

Nome Fantasia Estalagem Guia Lopes

CNPJ 03.753.269/0001-37

Endereço Rua Marechal Floriano Peixoto, 33


Centro,
São Roque de Minas, MG - CEP:37928-000

Telefone / Whatsapp (37) 988255033

Ramo de Atividade Principal Hotéis

Grau de Risco NR 04 2

CNAE 55.10-08/01

Contato Adir Maria de Oliveira Melo

Quadro 2: Identificação do Empreendedor

IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO EMPREENDIMENTO

Nome Adir Maria de Oliveira Melo

Cargo Proprietária

Telefone (37) 988255033

E-mail estalagemguialopes@gmail.com

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A “Estalagem Guia Lopes” está localizada na Zona Urbana do município de
São Roque de Minas/MG, em uma região mista: residencial e comercial.

Figura 1: Localização do empreendimento

Fonte: Google Earth Pro, 2022

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2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE LIMPEZA

2.1 Objetivo

O objetivo deste conteúdo de Procedimento Operacional Padrão (POP) é


estruturar o serviço de limpeza, desinfecção e conservação com a finalidade de
direcionar a empresa e seus colaboradores, garantindo a qualidade do serviço, bem
como proporcionar o atendimento aos requisitos exigidos.

2.2 Definição de Limpeza

A Limpeza Técnica é o processo de remoção de sujidades, mediante a aplicação


de agentes químicos, mecânicos ou térmicos, num determinado período. É determinado
pela limpeza de todas as superfícies fixas e equipamentos permanentes, das diversas
áreas do estabelecimento.
As rotinas de limpeza e desinfecção dos ambientes são ferramentas
indispensáveis para a prevenção e controle de surtos e da disseminação de
microrganismos.

2.3 Classificação das Áreas

 Áreas Críticas
o São áreas que oferecem maior risco de transmissão de infecções, como
cozinhas e lavanderia.

 Áreas semicríticas
o São áreas que oferecem baixa transmissão de infecções, como a área do
restaurante/refeitório e banheiro.

 Áreas não críticas


o São áreas que não oferecem risco de transmissão de infecções, como
recepção, apartamentos, almoxarifado.

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2.4 Tipos de limpeza

 Limpeza Concorrente
o Deve ser realizada 2 vezes ao dia.
o É o processo de limpeza diária de todas as áreas, objetivando a
manutenção do asseio, o abastecimento e a reposição dos materiais de
consumo diário (sabonete líquido, papel higiênico, papel toalha), a coleta
de resíduos de acordo com a sua classificação, higienização molhada dos
banheiros, limpeza de pisos, superfícies horizontais e equipamentos
mobiliários, proporcionando ambientes limpos e agradáveis.
 Limpeza Terminal
o Deve ser realizada 1 vez ao dia em banheiros e 1 vez na semana nos
demais ambientes.
o É o procedimento de limpeza e/ou desinfecção, de todas as áreas,
objetivando a redução da sujidade e, consequentemente, da população
microbiana, reduzindo a possibilidade de contaminação ambiental.

2.5 Métodos e equipamentos de limpeza de superfície

 Limpeza seca
o Consiste na retirada de pó, poeira e sujidade, mediante instrumentos
como vassoura (varreduras secas), onde recomenda-se que seja realizado
em ambientes abertos e arejados. Sendo que em locais fechados ou
cobertos deve-se utilizar aspiradores de pó e sujeiras.

 Limpeza manual molhada


o Consiste na limpeza com solução de detergente no piso usando o
esfregão ou escova, para empurrando a sujeira para o ralo, realizando
diversos enxágues com água.

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 Limpeza manual úmida
o É indicada para limpeza de imobiliários, equipamentos, paredes e
divisórias de grandes portes, utilizando para isto rodos, panos, esponjas,
mops ou esfregões umedecidos em solução de detergentes sendo
enxaguado posteriormente em água limpa. Os utensílios como panos e
mops devem ser encaminhados a lavagem em lavanderias para sua
conservação higiênica.

2.6 Sanitização de ambientes

2.6.1 Áreas Comuns

 Aumentar a frequência de limpeza de locais com maior fluxo de pessoas, como:


o higienizar sempre após cada uso pontos e superfícies de contato como botões
de elevadores, maçanetas de portas, corrimãos, telefones, tomadas, teclados,
telas e monitores de computadores, e smartphones, bancadas de trabalho,
móveis em áreas de espera, carrinhos de bagagens etc.;
 Propiciar boa ventilação nos ambientes mantendo portas abertas e, em caso de
ambiente climatizado, realizar a manutenção e limpeza dos aparelhos de ar-
condicionado, inclusive filtros;
 Promover a remoção frequente do lixo de forma a não gerar acúmulo, utilizando
procedimentos seguros, recolhendo os resíduos dos recipientes próprios quando
estão com 2/3 de sua capacidade preenchidos ou sempre que necessário.
Recomenda-se que as lixeiras existentes no estabelecimento sejam com tampa, pedal
e contenham saco plástico para que o resíduo não tenha contato direto com a lixeira;
 Colocar dispenser de álcool em gel 70% próximo às portas de todos os elevadores e
locais de entrada e saída de áreas sociais;
 Utilizar somente desinfetantes para uso geral (normalmente à base de cloro, álcoois,
fenóis, quaternário de amônio) devidamente registrados junto à Anvisa;
 Os colaboradores devem ser bem treinados para tomar precauções eficazes com o
uso de EPIs, especialmente a paramentação e desparamentarão.

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2.6.2 Entradas

 Os ambientes serão ventilados, com portas abertas e sistemas de ventilação natural,


sempre que possível;
 Os ambientes públicos climatizados com ar-condicionado terão seus filtros limpos
diariamente, sendo substituído e atualizado com o adesivo de limpeza;
 Limpeza e desinfecção de pisos, corrimãos, lixeiras, interfones, telefones, botões
dos elevadores, maçanetas, tomadas, torneiras e banheiros, além de outros objetos
de uso coletivo, como cadeiras, sofás e espreguiçadeiras serão intensificados com
produtos autorizados pela ANVISA.
 As lixeiras em áreas comuns e sociais são providas de tampa e pedal e higienizadas
diariamente;

2.6.3 Cozinha e restaurante

 Obrigatório o uso de toucas e máscara para colaboradores;


 A limpeza e desinfecção do ambiente e utensílios deverá ser feita diariamente,
utilizando produtos autorizados pela ANVISA;
 Reforçar boas práticas na cozinha e reservar espaço para a higienização dos
alimentos de acordo com o Procedimento Operacional Padrão (POP);
 A área da cozinha será restrita o acesso de pessoas externas às áreas de produção e
manipulação de alimentos, incluindo fornecedores;
 Toda e qualquer pessoa que precise entrar na cozinha deve lavar as mãos e
desinfetá-las corretamente, além de utilizar máscaras e toucas;
 Os colaboradores deverão utilizar todos EPIs recomendados para o ambiente;
 As lixeiras da cozinha são providas de tampa e pedal e higienizadas diariamente.

2.6.4 Apartamentos

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 Ao final da estadia do hóspede, deverá ser realizada limpeza e desinfecção completa
da unidade habitacional e de suas superfícies - antes da entrada de novo hóspede -
com produtos de higiene específicos e com protocolos de segurança para o
colaborador, mantendo portas abertas para uma maior ventilação natural;
 A limpeza da unidade habitacional deve acontecer com o ambiente ventilado
deixando portas abertas e ar-condicionado desligado;
 Definir colaboradores para a limpeza do quarto para assegurar a remoção do enxoval
do quarto (roupa de cama e banho), lixo e toalhas.
 Ao remover a roupa de cama, retirá-la sem sacudir, enrolando-a no sentido de dentro
para fora (Dentro: parte em contato com o colchão. Fora: parte em contato com o
hóspede) fazendo um “embrulho”. Recomenda-se não encostar a roupa no corpo;
 Transportar as roupas e acondicionar em sacos plásticos de forma a evitar o contato
direto;
 Os resíduos recolhidos no quarto devem ser acondicionados em saco (respeitando
2/3 da capacidade) que deverá ser fechado e levado ao abrigo de resíduos sólidos;
 Deverá ser realizada limpeza e desinfecção completa da unidade habitacional e de
suas superfícies antes da entrada de novo hóspede;
 Recomenda-se limpar as superfícies com pano embebido com água e detergente
neutro, entre outros de igual ou superior eficiência;
 Limpar e desinfetar todas as superfícies dando atenção às áreas potencialmente
contaminadas, como: cadeiras, cama, interruptores, controles remotos, maçanetas,
aparelhos telefônicos, controles remotos de ar-condicionado e de televisores com
desinfetante previamente definido, devidamente registrado na Anvisa.
 Todos os travesseiros e colchões são revestidos com capas protetoras e
impermeáveis que são trocadas a cada checkout;
 Os profissionais devem usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): luvas
de procedimento, óculos, avental e máscara descartável, ou outros se necessário.

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2.7 Protocolo de higienização das mãos
A higiene das mãos (HM) é amplamente reconhecida como uma das principais
estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS
(PRICE et al., 2018).

2.7.1 Técnica correta da lavagem das mãos

 Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia;


 Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda
a superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante);
 Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
 Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os
dedos, e vice-versa;
 Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
 Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento de vai-e-vem, e vice-versa;
 Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando
movimento circular, e vice-versa;
 Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão
direita, fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa;
 Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando
movimento circular, e vice-versa;
 Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos
ensaboadas com a torneira;
 Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos
punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar
papel toalha.

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2.8 Recomendações finais
 Organizar e prover todo o material necessário no carrinho de limpeza antes da sua
Realização;
 Manter o carrinho de limpeza fora dos ambientes e próximo a sua entrada;
 É necessário utilizar os EPIs indicados em cada procedimento de limpeza;
 Realizar a trocar de luvas na execução das diferentes etapas;
 Manter o cuidado rigoroso com os sacos de lixo do local, fechando-os seguindo o
Manual de Gerenciamento de Resíduo;
 Realizar a limpeza dos mobiliários com solução detergente para remoção da
sujidade;
 Realizar o enxágue posteriormente realizar a fricção com álcool 70%;
 Intensificar a limpeza da porta, e maçaneta com solução detergente;
 Proceder a limpeza do piso com solução preconizada;
 Seguir a ordem da limpeza do banheiro, início na pia, o vaso sanitário e por último o
piso e ralos (não esquecer de limpar o porta-papel toalha, o porta-papel higiênico, o
espelho, a válvula de descarga);
 Manter os ambientes organizados conforme as normas padrões;
 Desprezar as soluções dos baldes, no local instituído para seu desfecho;
 Proceder posteriormente a higienização dos baldes;
 Realizar a limpeza do recipiente para resíduos, com solução detergente, em local
destinado a este fim;
 Realizar a reposição de sacos de lixo, conforme Manual de Gerenciamento dos
Resíduos;
 Remover as luvas no final de cada procedimento;
 Fazer o procedimento de higienização das mãos;
 Repor os produtos de higiene pessoal (sabonete, papel toalha e higiênico) em cada
ambiente.

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REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução N° 216 de 15 de setembro de 2004. Agência


Nacional de Vigilância Sanitária. 2004.

PRICE, L.; MELONEA, L.; MCLARNONA N.; BUNYAN, D.; KILPATRICK, C.;
FLOWERSA, P.; REILLYA, J. A Systematic Review to evaluate the evidence base
for the World Health Organization's adopted Hand Hygiene Technique for
reducing the microbial load on the hands of Healthca workers. American Journal of
Infection Control, v. 46, p. 814-23, 2018.

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