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Como realizar o controle integrado de pragas?

• O “Controle integrado de pragas”, como a Bruna já falou é um sistema que incorpora


ações preventivas e corretivas sobre determinado ambiente, ou seja, ações que visam
impedir que os vetores e pragas urbanas possa, gerar problemas significativos.

• Para fazer isso é necessário entender o ciclo de vida, hábitos, alimentação etc, das
pragas e as medidas apropriadas para evitar que elas apareçam ou combatê-las se elas
já estão lá.

Eu vou falar das medidas preventivas:

• As principais medidas preventivas para o controle de pragas visam eliminar ou


minimizar as condições ambientais que propiciem sua proliferação, que são: Água,
Abrigo, Alimento e Acesso. Estas medidas são conhecidas como plano de eliminação
dos 4 As.

• São medidas de prevenção mesmo, por exemplo, em um frigorifico por exemplo, se


sabe que se não tomar o cuidado necessário vai ter um alto número de roedores, por
exemplo, então as medidas preventivas, previnem a entrada dessas pragas, as vezes
elas não são o suficiente, por isso, tem as medidas corretivas, caso as barreiras
preventivas não vetem 100% a entrada dessas pragas, que a Thais vai falar daqui a
pouco.

A primeira medida preventiva é a BPF e a educação dos funcionários (explicar) e aí entra uma
série de medidas, que precisam ser adotadas pra minimizar o aparecimento das pragas:

1) As instalações não devem conter:


 Possíveis pontos de entrada de insetos no ambiente, como falhas de vedação em
tubulações, ralos sem proteção, portas e janelas mal vedadas, etc.;
• Azulejos mal assentados ou quebrados; • Acúmulo de água em drenos, ralos ou caixas
de inspeção; • Vazamentos em dutos de água e torneiras; • Falhas na manipulação e
guarda de lixo; • Presença de entulho, materiais fora de uso, caixas e embalagens mal
armazenadas;

2) Lâmpadas fluorescentes das áreas externas próximas às portas devem ser


trocadas por luz de sódio, que emitem menos radiação ultravioleta e atraem
menos insetos;
3) Nas áreas de estocagem, deve-se manter distância mínima de 30 cm entre as
paredes e os pallets de produtos; entre o piso e os pallets (estrado ou plataforma
produzido de madeira, plástico ou metal), tomar distância mínima de 20 cm;
4) Quaisquer sinais de roeduras, fezes, trilhas, pegadas e ninhos de roedores devem
ser notificadas, bem como carcaças de insetos, penas, ovos, odores de pragas,
etc.;
5) Locais de acesso de pessoas/ funcionários devem ter telas ou cortinas plásticas;
6) Não devem existir resíduos que sirvam de alimento a aves, roedores e insetos;
7) Poeira e materiais deteriorados devem ser retirados;
8) O lixo deve ser devidamente acondicionado e retirado com frequência;
9) São proibidos gatos, cães, etc.;
10) Deve existir boa iluminação em todas as áreas;
11) Os produtos armazenados devem obedecer ao PEPS (isto é, o primeiro que entra
é o primeiro a sair), a fim de ficarem pouco tempo armazenados;
12) Devem existir limpeza e inspeção diárias na área de armazenagem;
13) A temperatura e ventilação de silos devem obedecer às recomendações técnicas para
cada produto, bem como a umidade dos materiais armazenados e a umidade relativa do
ar;
14) Linhas de esgoto e efluentes devem ser totalmente isoladas;
15) Veículos e embalagens recebidos devem ser inspecionados;
16) Roedores mortos devem ser incinerados ou enterrados;
17) Atender a toda legislação pertinente.
18) Elaborar um manual técnico, o qual é obrigatório, de forma a registrar todas as
atividades, responsabilidades, históricos e ações corretivas do programa para controle de
pragas;

O melhor método para manter um controle de pragas eficiente é sempre estar atento às
práticas e cuidados necessários para evitar a infestação. Isso vale para os mais diversos
casos: seja em seu jardim, sua casa ou estabelecimento comercial, você deve voltar sua
atenção a medidas simples, mas que evitam a presença de pragas urbanas. Por isso,
vamos apresentar os quatro principais fatores que propiciam a proliferação de pragas
urbanas, conhecidos como os 4 A’s.

1. Água

Um dos cuidados que devemos ter é com o acúmulo de água, pois pode ser o cenário
perfeito para o surgimento de, por exemplo, mosquitos transmissores de doença como o
Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e febre amarela. Deixar uma quantidade
de líquido parado, principalmente em ambientes abertos, favorece os insetos no
desenvolvimento de larvas. Essa situação pode também acabar fornecendo água para
outras pragas, como ratos, pombos e morcegos.

Dicas:

 Caixa d’água: a recomendação da ANVISA é de que as caixas d’água passem


por um processo de higienização a cada seis meses. Para isso, você pode contar
com o auxílio de uma empresa especializada. Além disso, é importante manter
sempre o recipiente completamente tampado.

 Água da chuva acumulada: situação muito recorrente, por exemplo, no pátio e


no jardim. Muitas vezes, objetos como potes, pneus, garrafas e vasos acabam
acumulando água da chuva sem que percebamos.

 Outros locais favoráveis ao acúmulo: um local que precisa de revisão


frequente é a calha: devemos remover folhas que estejam impedindo o
escoamento, por exemplo. O mesmo cuidado vale para a piscina, que fica
coberta em épocas como o inverno.

2. Alimento
Esse é um fator para o qual os donos de bares, restaurantes e demais estabelecimentos
do ramo alimentício devem ter atenção dobrada. Os restos de alimentos e embalagens
descartados de forma incorreta podem facilmente atrair ratos, baratas, moscas e outras
pragas em grandes proporções.

Dicas:

 Lixo: nosso foco deve estar em manejar e descartar corretamente os resíduos. A


recomendação é sempre manter dois hábitos frequentes: a limpeza do local, para
evitar o acúmulo de detritos, e também a remoção diária do lixo, em sacos
fechados dentro da lata.

 Caixas de gordura: recipientes muito propícios a pragas, devem ser limpas a


cada 15 dias ou 3 meses (dependendo do ritmo de sua cozinha) e estar sempre
bem tampadas.

 Aparelhos: o fogão, a geladeira, o micro-ondas e os demais aparelhos devem


receber limpeza frequente, pois podem estar sempre armazenando qualquer resto
de alimento.

 Em casa: devemos cuidar para não guardar comida estragada ou deixar restos de
alimentos pelo chão, embaixo de móveis ou no pátio. As medidas corretas são
sempre jogar o lixo na lata (utilizando sacolas) e manter as sobras de alimentos
na geladeira.

3. Abrigo

Locais como gavetas, armários e também espaços entre aparelhos domésticos e a parede
podem servir de abrigo para pragas urbanas. Escorpiões, baratas e ratos podem
encontrar nesses locais escuros um espaço perfeito para viver e até mesmo reproduzir.
Sem contar o grande risco que os móveis de madeira correm: infestação de cupins.

Dicas:

 Limpeza: o essencial para evitar o surgimento das pragas em função da criação


involuntária de um abrigo é manter limpos, arejados e monitorados todos os
ambientes. Devemos ter foco principal em armários, verificando gavetas
utilizadas com pouca frequência.

 Entre a parede e o móvel: o mesmo cuidado vale para os espaçamentos


deixados pelos móveis de todos os cômodos.

 Outros espaços propícios: em estabelecimentos, o acúmulo de embalagens de


plástico, papelão ou madeira também pode favorecer o surgimento das pragas. O
escorpião, por exemplo, é um inseto que sempre busca espaços úmidos e escuros
para viver. Em casa, devemos inclusive ter cuidado com calçados fechados que
estão há muito tempo guardados.
 Buracos: aberturas, orifícios e frestas nas paredes também podem ser locais
perigosos. O certo é lidar com esses problemas o quanto antes, para não criar a
casa perfeita para as pragas.

4. Acesso

O último dos 4 A’s trata da atenção que devemos ter às vias de acesso que podem servir
para as pragas. Por exemplo: frestas de janelas, portas e no telhado e também redes de
esgoto, podem ser caminhos para as pragas entrarem do ambiente externo para dentro da
casa ou estabelecimento.

Dicas:

 Frestas: tão importante quanto ajustar portas e janelas aos batentes, é estar
atento à espaçamentos em telhados, calhas, exaustores e etc. Tampas da rede de
esgoto também devem estar sempre ajustadas.

 Forro: locais forrados devem estar bem vedados para impedir o acesso à parte
interna. Deve ser realizada limpeza com frequência para garantir que o local está
livre de pragas.

 Nos mínimos espaços: nos menores locais, as pragas urbanas também podem
encontrar acesso para se abrigar, como, por exemplo em ralos, interruptores de
luz ou saídas de telefone.

Para efetuar o controle de pragas, você deve contatar uma empresa especializada para
realizá-lo. Não tente combatê-las com produtos químicos por conta própria, pois pode
ser prejudicial a sua saúde. Deixe que o especialista resolva a situação e peça auxílio
para identificar os possíveis pontos que podem favorecer a proliferação de pragas em
sua casa ou estabelecimento. O melhor método é sempre estar prevenido.

http://www.dedetizacao-consulte.com.br/controle-de-pragas-medidas-preventivas-e-
corretivas.asp
https://uniprag.com.br/blog/os-4-as-do-controle-de-pragas-fique-atento-as-praticas-de-
prevencao/
http://nutrenza.com.br/index.php/noticias/148-medidas-preventivas-e-controle-de-
pragas.html
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/dicas/controle_pragas/controle_pragas.pdf

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