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A G EM E H OR TA E

OST SCO
MP LAR
CO
PROF: PAULA ROMENYA
Etapas da compostagem
Fase mesofílica: fungos e bactérias mesófilas (ativas a temperaturas
próximas à temperatura ambiente) começam a se proliferar na
matéria orgânica, fazendo a decomposição, iniciando pelas moléculas
mais simples. Nesta fase as temperaturas são moderadas (cerca de
40ºC).
Fase termofílica: é a fase mais longa, na qual os fungos e bactérias
termófilas (que são capazes de sobreviver em temperaturas entre
65ºC e 75ºC) entram em cena, ocorrendo a degradação das moléculas
mais complexas. Nesta fase, os agentes patogênicos são eliminados
devido à alta temperatura.
Etapas da compostagem
Fase de resfriamento: ocorre a queda da temperatura para valores da
temperatura ambiente.

Fase de maturação: ocorre a diminuição da atividade microbiana e da


acidez. É um período de estabilização que produz o composto
maturado, estando completo quando a decomposição microbiológica
se completa e a matéria orgânica é transformada em húmus, livre de
toxicidade, metais pesados e patógenos.
Etapas para elaboração da
composteira
Selecionar um local para montagem das pilhas de compostagem,
sendo o local bem arejado, de fácil acesso e próximo de uma fonte de
água. Preferencialmente deve-se optar por um local inclinado para
evitar que a água empoce no período chuvoso.

Identificar, na propriedade, os resíduos orgânicos disponíveis como


esterco de animais, casca de frutas, resíduos de podas ou inúmeras
outras possibilidades, coletá-los e secá-los ao sol, não sendo
necessário disponibilizar de um galpão coberto.
Etapas para elaboração da
composteira
Triturar os resíduos orgânicos, obtendo, ao final, fragmentos de 2 a 5
cm. É importante respeitar esta indicação, pois fragmentos menores
que 2 cm dificultam a aeração do material, e fragmentos maiores
prejudicam a decomposição.

Dimensionar as pilhas para o adequado controle de temperatura,


formando pilhas com, no mínimo, 1,2 metros de altura, 1 metro de
largura e 1,2 metros de comprimento, sendo estas determinadas pela
quantidade de resíduos disponíveis. Pilhas com mais de 5 metros de
comprimento e/ou mais de 1,5 metros de altura irão precisar de mais
tempo e trabalho para revolvimento.
Etapas para elaboração da
composteira
Implantar as pilhas por camadas, sempre iniciando e finalizando com
o material rico em carbono. Cada camada será cerca de 75% a 80%
composta do material rico em carbono (fibroso) e 20% a 25% do
material rico em nitrogênio (esterco). Recomenda-se medir as
quantidades usando balde, pá ou carrinho de mão. A medida que se
completa a formação de cada camada, é feita a irrigação, sem
encharcar ou deixar escorrer água pela base do composto. O teor de
umidade adequado deve estar entre 40 e 60%. Neste ponto, ao pegar o
material na mão e apertá-lo, é possível sentir a umidade, porém não
deverá escorrer água.
Etapas para elaboração da
composteira
Monitorar a temperatura da pilha utilizando uma barra de vergalhão
de construção. Quando a temperatura estiver acima de 60ºC não será
possível segurar a barra, sendo um indicativo do momento de se fazer
o revolvimento manual das pilhas. A ausência de calor nos primeiros
dias indica o insucesso da compostagem, podendo ser causado pela
falta de material inoculante, falta de oxigênio devido ao excesso de
água ou granulometria do material muito fina. A temperatura
considerada ótima para a decomposição de restos vegetais é de 55 a
65ºC.
Etapas para elaboração da
composteira
Revolver as pilhas semanalmente, no primeiro mês, e duas vezes por
mês, do segundo ao quarto mês. O uso de rastelo e/ou ancinho
facilitam o revolvimento. O revolvimento homogeniza o composto,
melhorando a irrigação e arejamento, evitando a compactação, além
de reduzir o excesso de umidade. A compostagem é um processo que
ocorre sem exalar mau cheiro e sem atrair moscas, se isto ocorrer,
aumente a frequência de revolvimento sem irrigá-la até que estes
problemas sejam eliminados.
Etapas para elaboração da
composteira
Peneirar o composto orgânico, separando os fragmentos de resíduos
pouco compostados. O rendimento do processo varia conforme o
resíduo utilizado, se situando geralmente entre 30% e 60%. Por
exemplo, ao montarmos uma pilha de 10m³ (2m x 5m x 1m), teremos
entre 3m³ e 6m³ de composto orgânico. O composto orgânico pronto
geralmente apresenta umidade de 40% e densidade de 0,4 kg por litro.
O composto poderá ser utilizado para adubação (3 a 6 litros por m²) e
também como parte do substrato utilizado para produção de mudas.
Maturação do composto
O composto estará pronto quando não aquecer após o revolvimento e
irrigação, e quando estiver com aparência homogênea, coloração escura e
não se possa mais distinguir os materiais originais. Geralmente acontece
depois de 75 a 90 dias, mas pode ser acelerado dependendo do uso de mão-
de-obra

A compostagem também pode ser feita com gongolos (piolhos-de-cobra e


embuá), que são bons trituradores e produzem um adubo de qualidade.
Horta escolar
Uma horta escolar é um projeto destinado ao
cultivo de plantas, vegetais e ervas dentro de
uma escola ou instituição educacional. Ela
tem o objetivo de proporcionar aos
estudantes uma experiência prática de
agricultura e horticultura, ensinando-os
sobre o ciclo de vida das plantas, a
importância da agricultura sustentável, a
nutrição dos alimentos e a conexão entre a
natureza e o ser humano.
Importância da horta
escolar
Funciona como um ótimo recurso didático e tem diversos beneficios que esse
projeto proporciona como incentivar a cooperação e o trabalho em equipe,
promover a responsabilidade ecológica e despertar o interesse das crianças e
adolescentes pela natureza e pelo meio ambiente. Também nesse sentido a
educação ambiental é um dos principais eixos que podem ser trabalhados
atraves dessa metodologia, dessa forma os topicos passam a ser absorvidos de
uma forma teórica e pratica.

A horta escolar tambem proporciona ao estudante o contato direto com a


terra, plantas etc, melhorando sua relação com a natureza e trazendo
aprendizados sobre alimentação e nutrição.
Alimentação orgânica
A alimentação orgânica refere-se a um sistema de
produção agrícola que busca cultivar alimentos de
forma mais sustentável e natural, evitando o uso de
produtos químicos sintéticos, como pesticidas,
herbicidas e fertilizantes artificiais.
Controle natural de
pragas
No cultivo orgânico, o controle de pragas é realizado de
maneira mais natural e sustentável, evitando o uso de
pesticidas químicos sintéticos, outros exemplos são:
Uso de predadores naturais: insetos benéficos
como joaninhas e aranhas podem ser incentivados
a habitar a área da plantação e se alimentar das
pragas.
Adoção de barreiras físicas: como redes ou telas,
pode proteger as plantas contra pragas
Controle cultural: poda adequada das plantas, a
eliminação de plantas hospedeiras

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