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Quanto mais diversificado for a matéria orgânica utilizada, maior será a variedade de nutrientes presente no
adubo.
É um sistema prático, compacto, higiênico e de fácil manuseio que não produz cheiro nem atrai insetos nem
animais indesejados.
A composteira deve ficar em local arejado, protegido do sol e da chuva. O calor do sol compromete o bem-estar
e até mesmo a vida das minhocas. A chuva pode molhar o interior das caixas, aumentando consideravelmente a
umidade do sistema.
Além de produzirem o húmus, que é mais rico em nutrientes que o composto normal, as minhocas aceleram o
processo da compostagem por serem excelentes agentes decompositores. Outra vantagem desse modelo de
composteira é que ela permite o recolhimento do composto líquido, que pode ser diluído em água e utilizado na
rega das plantas.
1.À vontade: Frutas, legumes, verduras, flores, restos vegetais, erva de chimarrão, sachê de chá, casca de
ovo, borra e filtro de café.
2.Com moderação: Papel toalha, guardanapos, frutas cítricas, ervas medicinais ou aromáticas.
3.Não colocar: Carnes, alimentos cozidos e temperados, temperos fortes, óleos e gorduras, queijo,
líquidos (iogurte, leite, sopa, etc), fezes de animais, papel higiênico, jornais e revistas.
Os resíduos orgânicos devem ser cobertos com matéria vegetal seca (serragens, folhas, palhas ou grama).
Sempre misture e cubra os resíduos orgânicos completamente, esse procedimento evitará a incidências de
larvas e mosquitos. O melhor tipo de serragem para este fim são as serragens grossas, provenientes de madeira
bruta (madeireiras) não tratadas com químicos.
A primeira colheita de húmus acontecerá depois de pelo menos 2 a 3 meses após a troca das caixas.
Quando o mesmo estiver com aparência de terra escura. Porém, é normal que a matéria vegetal seca esteja
ainda intacta, pois as minhocas não se interessam por elas. Também é normal encontrar resíduos de alimentos
mais duros e grossos, como caroço de abacate, caroço de manga, casca de pinhão, casca de abacate, etc. Esses
resíduos podem ser separados e devolvidos novamente para a composteira.
O composto líquido é o excesso de líquido presente nos alimentos, que por sua vez, é rico em nutrientes e sais
minerais. Trata-se de um excelente adubo natural, de fácil utilização e fácil absorção pelas plantas.
Nos aterros sanitários, esse líquido é misturado com os diversos resíduos e rejeitos presentes no aterro, como
fraldas descartáveis, absorventes femininos descartáveis, papel higiênico usado, pilhas, lâmpadas quebradas,
etc. Nessas condições, o mesmo líquido, misturado com elementos tóxicos e poluentes, se transforma em
chorume, tornando-se extremamente danoso ao meio ambiente e difícil de ser tratado.
O composto líquido é um excelente adubo. Seus nutrientes são rapidamente absorvidos pelas plantas. Por ser
um líquido concentrado, é necessário que ele seja diluído na proporção de 1/5 a 1/10 para ser utilizado na rega
das plantas, ou borrifado nas folhas.
Não se deve colocar água na composteira. Apenas os resíduos orgânicos e a matéria vegetal seca indicados no
manual. Os alimentos possuem excesso de líquido e pelo sistema ser fechado esse líquido não se perde por
evaporação. Desta forma, o controle de umidade deve ser realizado para diminuir a umidade e não para
aumentá-la. Esse controle é feito com a inserção de matéria vegetal seca, retirada periódica do composto líquido
da Caixa Coletora e protegendo a composteira da chuva.
No sistema há vários agentes decompositores que convivem junto às minhocas. O processo é vivo e dinâmico!
Vários insetos também habitam a composteira e auxiliam no processo da compostagem. Eles também são
agentes decompositores e auxiliam no processo da compostagem dos alimentos. Destes insetos benéficos,
pode-se encontrar joaninhas, pequenos besouros, tatu-bola, etc. Mesmo os fungos (bolores), se por acaso
aparecer, não há porque se preocupar. Eles também ajudam na decomposição dos alimentos.
2.Aumenta a vida útil dos aterros sanitários (local onde recebe a maior parte dos resíduos das cidades);
5.A realização da compostagem doméstica reduz a produção de resíduos e gastos públicos com a coleta e
transporte.