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Esta cartilha é dedicada para os iniciantes nas práticas de agricultura orgânica urbana, com o desejo de espalhar o
conhecimento, fortalecer a luta pelo banimento dos agrotóxicos e auxiliar as pessoas afins das hortas orgânicas nas cidades.
É uma publicação independente, feita especialmente para a oficina de horta orgânica urbana para pequenos espaços, como vasos
e jardineiras, e seu conteúdo é uma compilação de alternativas ecológicas adaptadas para este contexto.
Introdução
“A alimentação não é apenas um processo biológico é necessário para manutenção da vida, ela vai muito além do prato de
comida. O ato de comer se associa ao ambiente, as pessoas, a relação com os alimentos e a cultura. Hoje temos um cenário
alarmante em termos de saúde associado a disponibilidade de alimentos seguros. O número crescente de doenças diretamente
relacionadas a hábitos alimentares não saudáveis consequentes de um padrão alimentar imposto pelas indústrias de alimentos
nas grandes cidades. Alimentos com grande quantidade de açucares, gorduras e carregados de venenos. É possível mudar essa
realidade ao ampliarmos nosso olhar para os espaços ao nosso redor, qualquer lugar pode ser um lugar seguro para o plantio
de hortaliças, legumes e ervas, produzir nosso próprio alimento de maneira orgânica, reduz riscos à saúde, promove a
socialização, melhora os hábitos alimentares, transforma espaço e mentes em ambientes saudáveis”.
Rita Helena B. Pinheiro
Nutricionista especialista em saúde pública
O solo
O solo é uma camada fina de material poroso que cobre grande parte da superfície da Terra. É um sistema vivo e dinâmico.
Sua formação se dá através do envelhecimento e da degradação das rochas, e pela ação das plantas e dos animais. Aproximadamente
98% da alimentação humana vem do solo. O solo é composto por cinco elementos principais (Legan, 2007):
Ar: os gases são vitais para a saúde do solo e cres
● cimento das plantas. Os gases se movimentam pelos poros do solo permitindo que a terra respire e dão suporte para as
raízes das plantas;
● Água: A água transporta os nutrientes através do solo até as raízes das plantas;
● Matéria orgânica: matérias-primas de origem vegetal ou animal, tudo que já foi vivo um dia e está em estado de
decomposição.
● Minerais: Os minerais estão presentes no solo e determinam características específicas, como as espécies que se adaptam
a ele. A maioria dos minerais não está diretamente disponível para as plantas, muitos precisam ser solubilizados dentro
de um processo cooperativo entre bactérias, fungos, água e toda a vida do solo.
● Organismo do solo: São a vida do solo, participam da decomposição da matéria orgânica, e em consórcio com as raízes,
auxiliam na disponibilidade dos minerais para que possam ser absorvidos pelas plantas.
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• Microrganismos: Algas, bactérias, fungos, actinomicetes, protozoários e outros tem papel importante, participam do
ciclo do nitrogênio, capturando o nitrogênio atmosférico, tornando esse elemento solúvel e disponível para as raízes
das plantas. Os microrganismos também geram calor e contribuem na decomposição de matéria orgânica.
Tipos de solo
No solo encontramos areia, argila e silte, diferenciados pelo tamanho de suas partículas básicas. Os solos são classificados
conforme a quantidade desses 3 elementos de sua composição.
• Solos arenosos: são solos com partículas grandes, tendem a ser secos, leves e pobres em nutrientes;
• Solos siltosos: possuem partículas menores do que o arenoso e são mais úmidos e férteis
• Solos argilosos: têm as menores partículas são solos pesados, retêm umidade por mais tempo e são ricos em nutrientes.
pH do Solo
O pH do solo é a medida de sua acidez (ex. vinagre) ou de sua alcalinidade (ex. bicarbonato). O pH é medido da escala de
zero (extrema acidez) até 14 (extrema alcalinidade), sendo 7 o pH neutro. A maioria dos solos tem o pH entre 4,5 e 8, o que
é a preferência da maior parte das plantas
Tanto a acidez quanto a alcalinidade do solo, afetam a sua fertilidade. Quando o solo está muito alcalino não pode dissolver
os minerais e disponibiliza-los para as plantas. E quando está muito ácido pode dissolver os nutrientes muito rapidamente,
tirando a disponibilidade desses para as plantas.
Nutrientes
Para uma horta saudável é preciso um solo rico e em nutrientes. As plantas necessitam de micro e macro nutrientes para o
seu desenvolvimento. Os nutrientes são obtidos a partir de matéria orgânica que podem ser repostas ao solo de diversas
maneiras. Existem vários modos de preparar a sua terra, hoje encontramos diversas soluções ecológicas para construir um solo
saudável, sendo algumas delas a cobertura vegetal, a adubação orgânica, as minhocas, compostos e os biofertilizantes. A
qualidade da sua terra deve observar as características das espécies de plantas que você pretende cultivar.
Macro nutrientes
São os elementos essenciais para a vida dos vegetais. Chamados de macro, pois a quantidade necessária destes elementos é
muito maior, em comparação com os outros elementos essenciais.
• Nitrogênio (N): elemento base para a formação de proteínas, especialmente na produção de clorofila durante a
fotossíntese. É um elemento importante no crescimento e desenvolvimento da planta, desenvolve as folhas e dá coloração
verde-escura aos vegetais.
• Fósforo (P): fortalece as raízes dos vegetais e auxilia sua fixação no solo. É um elemento que participa da formação
de flores e frutos, sendo importante em maior quantidade durante os períodos de floração e frutificação das plantas.
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• Enxofre (S): é um elemento estrutural e participa da produção de aminoácidos e proteínas.
• Potássio (K): atua no transporte dos nutrientes pelo floema, participa da frutificação e enraizamento, ajuda no combate
a fungos nocivos e tem influência na capacidade de a planta suportar secas.
• Cálcio (Ca): elemento com função estrutural que atua dando rigidez para as membranas celulares. É um regulador e
algumas reações químicas dos vegetais. Tem influência predominante no equilíbrio entre a acidez e a alcalinidade do
meio e da seiva, além de contribuir no combate de certos elementos tóxicos absorvidos pelas plantas.
• Magnésio (Mg): elemento de grande importância na fotossíntese, fundamental para a formação da clorofila e de outras
substâncias vitais.
Micronutrientes
Elementos presentes em pequenas quantidades nos vegetais, porém, fundamentais para o desenvolvimento da planta. Participam
da formação de reações necessárias ao crescimento, além de, auxiliarem a fotossíntese.
• Boro (B): é um elemento fundamental para a germinação e crescimento de raízes, folhas, frutos, e auxilia na divisão
mitótica da planta.
• Cloro (Cl): participa da fotossíntese, no entanto, seu excesso pode danificar a planta e dificultar a maturação dos
frutos.
• Cobre (Cu): atua na ativação das enzimas.
• Ferro (Fe): participa dos processos enzimáticos e contribui para formação da clorofila.
• Manganês (Mn): ajuda na formação da clorofila e participa de processos metabólicos. É um elemento importante para a
respiração vegetal e para a formação de vitamina C.
• Molibdênio (Mo): auxilia na fixação e transpor de nitrogênio.
• Zinco (Zn): elemento importante para o crescimento dos vegetais.
Húmus de minhoca
Produto da decomposição da matéria orgânica digerida pela minhoca. Húmus é neutro e levemente alcalino, rico em nitrogênio,
fósforo, potássio, magnésio e cálcio. E também possui microrganismos e hormônios vegetais que ajudam no desenvolvimento das
plantas e no incremento da diversidade de organismos do solo;
Carvão vegetal
Rico em diversos minerais, tem decomposição lenta proporcionando uma adubação durável.
Composto
Composto é um fertilizante caseiro, uma cultura viva, onde os microrganismos convertem a matéria-orgânica morta em húmus.
Existem várias maneiras de preparar a sua leira de compostagem (composteira), mas em todas a regra é única: a qualidade do
seu composto vai depender do material colocado na leira de compostagem. Quanto maior a diversidade do material melhor será
a qualidade do composto produzido.
Você pode utilizar:
*Cobertura vegetal fresca (nitrogênio): libera nitrogênio e adiciona umidade a leira.
• Sobras de cozinha;
• Cascas de ovos;
• Capim verde;
• Folhas de bananeira.
Cobertura vegetal seca (carbono): Libera carbono e deixa espaços de ar com a revirada regular da compostagem.
• Capim seco;
• Folhas secas;
• Ramos e galhos;
• Feno;
• Papelão;
• Serragem.
Preparando o composto
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Escolha um local adequado para sua leira de compostagem. Hoje já existe no mercado composteiras e minhocários para locais
pequenos, como apartamentos e casas urbanas. Você pode aproveitar recipientes plásticos, pneus ou caixotes para fazer sua
compostagem ou se você tem espaço pode fazer no próprio terreno.
• Primeiro coloque uma camada de cobertura vegetal seca;
• Em seguida adicione uma camada de cobertura vegetal fresca;
• Repita esse processo alternando as camadas como uma torta;
• Depois disso molhe um pouco a sua compostagem, mas não encharque;
• Espere 4 dias e revire e mexa misturando suas camadas, repita esse processo de revirar uma vez por semana;
• No período de 30 a 60 dias seu composto estará pronto para usar como adubo da sua horta;
Dicas:
• Importante manter o composto com umidade, sem excesso e regar quando necessário;
• O composto estará́ pronto quando o material estiver bem homogêneo (não se distinguir mais as camadas e materiais
originais), cor escura (marrom café́), cheiro agradável de terra de floresta, grãos pequenos e consistência de terra.
• Para enriquecer o composto pode-se adicionar outras fontes de matéria orgânica como serragem, cinza de madeira, esterco
de aves, gado, cavalo etc.
Você pode começar com sementes ou mudas. Sementes podem ser excitantes, é maravilhoso acompanhar todo o ciclo da sua comida,
esperar o germinar, e acompanhar cada passo do seu vegetal. A escolha pelas sementes também é uma forma de garantir que seu
cultivo será totalmente orgânico, já que as mudas podem ter sido produzidas com uso de químicos. Se optar por mudas compre
de um produtor de confiança.
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Uma horta necessita de cuidados diários. As plantas e o ambiente onde elas estão precisam ser observados para que se
identifique os possíveis inconvenientes, como pragas e doenças. Não é um grande mistério cuidar da sua horta, seguindo
algumas recomendações você rapidamente estará conectado ao seu cultivo:
• Recomenda-se fazer a rega preferencialmente nas primeiras horas do dia;
• Irrigar em horários quentes perde-se muita água para evaporação;
• Pode se fazer a rega também no fim do dia, mas algumas doenças são favorecidas por alta umidade e baixa temperatura,
então essa pratica deve ser evitada nos períodos mais frios.
• A adubação é recomendada a cada 3 meses;
• O uso de biofertilizantes pode ser feito a cada semana, fique atento as necessidades da sua planta em cada fase de sua
vida;
• Plantas verdes que estão amarelas e não crescem, o solo precisa de nitrogênio;
• Plantas que estão com a coloração clara e com as folhas finas, estão com excesso de nitrogênio ou falta de sol,
adicione mulch e mude para um local com mais sol.
Horta rotativa
Fazer a rotatividade das culturas é um ótimo método para evitar problemas como doenças e insetos, além de ajudar a manter a
fertilidade do solo. É o jeito mais econômico de prevenir perturbações no seu cultivo. É uma técnica de princípio simples,
basta alternar a localização das culturas. Plantar a mesma espécie no mesmo local esgota os nutrientes do solo, além disso,
vegetais da mesma família quando agrupados, são mais suscetíveis a pragas e doenças. Uma regra básica que pode ser seguida
na rotação:
• Plante alternando uma espécie que cresce para baixo com uma espécie que cresce para cima.
A seguir alguns exemplos de rotação tradicional de culturas em hortas orgânicas:
*Plantios de colheita rápida podem ser colocados no mesmo canteiro, exemplo: alface, rúcula e milho.
*Pense no seu canteiro de forma a agrupar as plantas companheiras. Observe seu cultivo e faça anotações.
*Deixe o solo descansar pois equilibra os organismos e elimina as doenças e favorece a vida
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Plantas Companheiras
Alface Cenoura, rabanete, morango, pepino, beterraba, cebolas, abóbora, Salsa, girassol
milho, pimentão, repolho, tagete
Batata Ervilha, berinjela, repolho, abobrinha, feijão, milho, tagete, Pepino, tomate, girassol, abóbora,
amaranto aipo, alecrim
Beterraba Cebola, alface, repolho Tomate, feijão, vagem
Cebola Alface, beterraba, cenoura, repolho, morango, tomate, brócolis, Feijão, ervilha
amaranto
Cenoura Aipo, alface, cebola, ervilha, tomate, feijão, cebolinha, Endro
sálvia, alecrim
Couve Repolho, aipo Tomate, vagem
Feijão Beterraba, cenoura, couve-flor, repolho, pepino, alho-poró, Cebola, alho, cebolinha, funcho
arbusto milho, girassol
Milho Abobrinha, abóbora, pepino, rabanete, vagem, feijão
Tomate Aspargo, cenoura, aipo, brócolis, salsa, cebola, alface, couve- Repolho, pimentão, batata, beterraba,
flor, tagetes, manjericão, salvia, alecrim funcho
Fonte: Legan, Lucia. Soluções Sustentáveis – Permacultura na Agricultura Familiar. Ecocentro IPEC – Instituto de
Permacultura e Ecovilas do Cerrado, 2007.
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7 vegetais fáceis de cultivar
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5 flores e ervas fáceis de produzir
Biofertilizantes
Você pode fazer seus próprios biofertilizantes orgânicos ou compra-los em lojas especializadas em cultivo. Os biofertilizantes
são inofensivos ao solo. O uso de biofertilizantes exclui o uso de produtos químicos e pode ser muito vantajoso para o seu
cultivo:
• Aumenta o rendimento da sua colheita em 20-30%;
• Estimula o crescimento da planta;
• Ativa o solo;
• Restabelece a fertilidade do solo;
Garante o fortalecimento do solo contra doenças.
•
Para a aplicação dos biofertilizantes é preciso diluí-los em água:
• Para aplicação direta nas folhas com borrifador: diluir na proporção de 20/1
• Para aplicação nas raízes com rega: diluir na proporção 10/1
Spray foliar
O spray foliar é rico em nutrientes solúveis e também bioativo. A seguir ensinaremos algumas receitas de spray foliar que
podem ajudar você a corrigir deficiências do solo. Para aplicação dilua nas proporções indicadas acima. Os resíduos que
sobraram do seu spray foliar podem ser colocados como cobertura vegetal na horta ou na sua compostagem.
Pragas e doenças
Pragas são organismos que estão em desequilíbrio com seu ambiente. Insetos não são necessariamente pragas, apenas quando
estão fora de equilíbrio com o meio, sendo assim, é possível que em uma região um inseto seja considerado praga e em outra
não.
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As pragas mais comuns são: pulgão, lagarta, besouro, mosca branca, tripés, broca, ácaro, percevejo, formiga, lesma e
caramujo. Já as doenças são causadas por fungos, bactérias, vírus e nematoides. A planta está doente quando aparecem pintas,
manchas, ferrugem, ressecamento, quando murcham ou apodrecem as folhas, hastes, raízes e frutos.
Ácaros: é um aracnídeo diminuto, que não se pode ver a olho nu. Eles se alimentando sugando as plantas e durante esse
processo podem transmitir doenças. Algumas espécies, como o spider mite, fazem teias.
Conchonilhas: é um inseto pequeno com aproximadamente 3 a 5 mm. Quando a planta está infectada por conchonilhas aparecem
pequenos amontoados de cor branca parecendo algodão nos caules, brotos, ramos ou folhas. Esses organismos secretam substâncias
açucaradas que atraem formigas.
Gafanhotos: devoradores vorazes de plantas, comem até metade de seu peso de matéria vegetal por dia e vivem em média 50
dias.
Lagartas: existem vários tipos de lagartas, algumas comem as folhas e outras, como a lagarta-rosca, se alimento do caule de
plantas ainda jovens impedindo-as de crescerem. Outras conhecidas como brocas, perfuram e penetram em frutos como: berinjela,
tomate, pimentão, abobrinha e pepino, deixando-os inutilizados.
Minadores: são pequenas lagartas e larva de mosca com cerca de 1 cm de tamanho. Desenvolvem-se sob a primeira camada do
tecido foliar formando galerias por onde transitam. Quando há infestação a planta perde suas folhas que secam e caem.
Mosca branca:
pequeno inseto sugador com aproximadamente 3 mm, libera substância açucarada que atrai formigas e pode causar doenças ao
vegetal. Preferem a face inferior das folhas onde podem colocar até 200 ovos que levam de 6 a 15 dias para eclodirem. São
difíceis de notar pois são transparentes.
Pulgões: pequenos insetos com tamanho de 1 a 3 mm, se alimentam sugando a seiva da planta podendo transmitir doenças. Se
multiplicam rapidamente causando sérios danos. Secretam substancias açucaradas e atraem formigas e favorecem o
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desenvolvimento de um fungo, de coloração negra, denominado fumagina. O fumagina cobre a superfície das plantas, dificultando
a fotossíntese e a respiração.
Tripes: insetos com tamanho entre 1 e 3 mm, de coloração branca, preta ou amarelo claro. Podem transmitir doenças às plantas.
Permanecem na face inferior das folhas, flores e brotações o que dificulta sua identificação.
Vaquinhas: pequenos besouros de coloração geralmente verde brilhante, mas existem espécies com outras colorações. Chegam a
ter 5 a 7 mm na fase adulta e atacam as folhas perfurando-as. Na fase larval atacam as raízes de hortaliças
Manejo de pragas
O manejo e controle das pragas começa com a observação dos insetos que frequentam sua horta. Entender suas características
trás informações para o controle. Sendo o mais indicado para afastar as pragas é evitar ou corrigir eventuais desequilíbrios
no ambiente:
• Plante variedade de espécies de planta, a biodiversidade ajuda a criar um ambiente mais equilibrado;
• Plante variedades de plantas com diferentes períodos de colheita;
• Opte por cultivar as espécies nativas;
• Faça armadilhas, barreiras e atrativos para redução de pragas;
• Algumas plantas insectárias: Cenoura, salsa, funcho, mil folhas, cominho, coentro, camomila, aipo, mostarda, alecrim,
endro, anis, angélica e tagete.
Água de sabão: serve para controle de pulgão, tripés, mosca branca e ácaro.
• Rale uma colher de sopa de sabão de coco;
• Misture o sabão ralado em 5 litros de água e dissolva;
• Misture bem e depois pulverize as folhas.
Agradecimentos
Agradeço imensamente ao Centro Cultural Casa da Luz, especialmente à Dani Mazzer e Paulinho Costa, pelo convite de realizar
as Oficinas de Hortas Orgânicas Urbanas, e ao idealizador e fundador da Casa da Luz, João Gorski Jr, pela abertura de novos
caminhos. E finalmente a todos que apoiam essa iniciativa de alguma forma. Chega de veneno!
Referências bibliográficas
CHAVES, Leslie; FACHIN, Patrícia. Agrotóxicos proibidos em vários países são usados no Brasil. Carta Maior, 2015. Disponível
em: <https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/Agrotoxicos-proibidos-em-varios-paises-sao-usados-no-
Brasil/3/34320>.
Hortas Urbanas. Moradia Urbana com Tecnologia Social. Realização Instituto Polis / Projeto Moradia Urbana com Tecnologia
Social; Fundação Banco do Brasil / Banco de Tecnologias Sociais.
LEGAN, Lucia. Soluções sustentáveis – Permacultura na Agricultura Familiar. Pirenópolis, GO: Mais Calango Editora.
Pirenópolis, GO: Ecocentro IPEC – Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado, 2007.
LEGAN, Lucia. A Escola Sustentável. Eco-alfabetizando pelo ambiente. 2.ed. atualizada e revisada. – São Paulo : Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, Pirenópolis, GO : Ecocentro IPEC, 2007.
LUCIA, Vorneis. Apostila de Horta Orgânica Urbana. Revisão: Tiago de Oliveira, São Roque, SP : Instituto Pro Humanitas,
InproH, 2017.
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