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Trabalho realizado por Mariana Silva, turma E1

INTRODUÇÃO

Falar de questões agrícolas é uma temática secular de uma enorme vastidão de


dúvidas, problemáticas, reflexões, inovações, etc…sempre em mudança, sempre
desafiantes e sempre atuais.
As inquietudes de outrora, não são os desafios do hoje…a humanidade tem que se
adaptar à complexidade das relações e dificuldades que se vieram a criar, entre
explosão demográfica, hábitos de consumo, produção massiva, tecnologia, inovação,
etc e mais do que tudo, com a continuação da espécie e viabilidade de qualidade de
vida, neste planeta tão ameaçado.
Assim, decidi investigar acerca da Compostagem e o seu contributo para a
sustentabilidade.
A desmesurada produção de resíduos, fruto da atividade humana e o destino pouco
seletivo que damos ao lixo são uma das grandes ameaças ecológicas do Planeta Terra.
Os bio-resíduos são a maior fatia do nosso lixo, e podem ser e/ou tornar-se, também
a mais valiosa…se lhes dermos o adequado destino.
A compostagem desses bio-resíduos permite reaproveitar e devolver os nutrientes
aos seus ciclos naturais, tornando-se cada vez mais importante para a
sustentabilidade da agricultura e fundamental para a transição ecológica, com
benefícios económicos e ambientais.
Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer nesta matéria, mas as atenções
começam a despertar para o enorme potencial da compostagem e este tipo de
abordagens na Escola, podem ajudar a enraizar uma consciência ecológica em todos
nós!

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Breve reflexão histórica da evolução da agricultura e
desafios da atualidade…

A Revolução Agrícola foi um grande marco na história da Humanidade, pelo progresso


científico, económico, social e cultural que daí sucedeu, bem como, extraordinários
aumentos da população e da longevidade.

Contudo, a partir daí começaram a sentir-se os malefícios da atividade humana no


planeta, nomeadamente, nos desequilíbrios da biosfera e dos seus ecossistemas.
Após a crise instalada pela II Guerra Mundial, a prioridade da Europa era a
reconstrução e garantir alimentos às populações.
Com a crescente necessidade de se produzir cada vez mais alimento, foram surgindo
várias técnicas que garantem uma boa colheita, como a irrigação, adubação, entre
outros. Mas para se ter um bom resultado do plantio, era necessário eliminar as
pragas que infestavam as lavouras. Nessa tentativa de exterminar pragas surgiram
os pesticidas, que causam sérios riscos ao meio ambiente e à saúde do ser humano,
podendo contaminar lençóis freáticos e rios.
Em 1962, instituiu-se a Política Agrícola Comum (PAC), que assegura a segurança
alimentar e procura níveis elevados de produtividade e a oferta dos alimentos a
preços acessíveis, mas os seus impactos sociais e ambientais têm sido pouco
valorizados.

Passados 50 anos de PAC, a UE adotou o Pacto Ecológico Europeu como referencial


para toda a sua política, até 2030. Neste último, o impacto ambiental, decorrente do
recurso excessivo a químicos, energia e água, bem como, os efeitos sociais dos
sistemas agroalimentares, passam a ter outra relevância. Exemplo disso é a Estratégia
Europeia para a Preservação da Biodiversidade e a Estratégia Europeia do Prado ao
Prato, em que “a agricultura tem um papel determinante para uma Europa mais
verde”.

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Não é, nem será, fácil compatibilizar os objetivos da produtividade e preços
acessíveis, com alimentos diversos, saudáveis e saborosos, bem como, sistemas de
produção com impacto positivo nos ecossistemas e nas comunidades locais.
Mas, teremos que potenciar a articulação saudável e eficaz da economia social
(cooperativas e não só), às grandes empresas; das startups, à administração pública
central e local; das empresas familiares, aos centros de investigação; das
comunidades locais, aos jovens agricultores.
Os sistemas agroalimentares são decisivos para o futuro da biosfera e para o bem-
estar das pessoas e dos animais.
No futuro, a PAC terá de ser um exemplo mundial de bioeconomia circular altamente
inteligente e a UE enfrenta o desafio de ser capaz de manter a sua competitividade
num mundo globalizado que não segue as mesmas preocupações sociais e
ambientais.

Os bio-resíduos são a maior fatia do nosso lixo, mas são também aquela que pode ser
a mais valiosa.
Factos básicos da vida que todos aprendemos nas aulas de Ciências da Natureza: as
plantas precisam de nutrientes para poderem crescer. Vão buscar o carbono,
oxigénio e hidrogénio ao ar e à água, e depois azoto, fósforo, potássio e outros, ao
solo.
O problema é que a agricultura intensiva que praticamos foi esgotando os nutrientes
presentes no solo. Hoje, grande parte dos alimentos produzidos no mundo depende
de fertilizantes artificiais. Mas a mineração também está a revelar os seus limites:
estima-se que a extração de fósforo atinja o seu pico em 2030 e as reservas se
esgotem daqui a 50 ou 100 anos. Com o peak phosphurus a ameaçar tornar caríssimo
o fósforo, a busca de soluções alternativas torna-se urgente.

É aí que a compostagem pode ter um papel preponderante: captar os resíduos


orgânicos a nível local/ regional, compostá-los e enriquecer os solos com esse
composto permite devolver (parte dos) nutrientes aos seus ciclos naturais – o que é
essencial para a sustentabilidade da agricultura.

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A seca que estamos a viver atualmente em Portugal (e que as alterações climáticas
prometem acentuar) fazem soar o alarme do desperdício que o não-aproveitamento
dos resíduos orgânicos (eficazes na humidificação do solo) representa.
A compostagem de resíduos orgânicos representa uma alavanca fundamental para a
transição ecológica, com benefícios económicos e ambientais de peso.
Portugal ainda está tem um longo caminho a percorrer nesta matéria, mas as
atenções começam a despertar para o enorme potencial da compostagem.

Problema do lixo...

Dar um correto destino aos resíduos (lixo) é uma questão de extrema importância
quando falamos em sustentabilidade.

Implementando a política dos 3R conseguiremos um mundo melhor…

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O nome “3 Rs” é a abreviação das
três medidas a serem adotadas
pelas pessoas para a melhoria do
meio ambiente:

Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Com


esses três principais passos, teremos um meio ambiente
mais preservado, pois a geração de lixo pela sociedade será
menor, sendo um importante passo para garantir um
mundo melhor para as gerações futuras. Ainda que seja
essencial que tentemos reduzir ao máximo a produção de
resíduos, é impossível chegar ao zero.
Assim, devemos pensar no destino mais apropriado para
esses materiais, tentando alcançar o máximo de
reaproveitamento possível.

Resíduos orgânicos…bom destino!

Quando falamos de resíduos orgânicos, o desafio é ainda maior. Diferente dos


resíduos recicláveis, o destino dos orgânicos é mais complexo: a decomposição para
utilização como adubo para hortas e jardins, visto serem biodegradáveis.

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Cada habitante da cidade de Lisboa produz anualmente mais de meia tonelada de
lixo. Cerca de 20% deste lixo é recolhido seletivamente, sendo encaminhado para
reciclagem ou outro tipo de valorização. Restam mais de 400 quilos de resíduos
indiferenciados, dos quais 41% são resíduos orgânicos: restos de alimentos no
essencial, mas também material oriundo de jardins, como folhas e ramos. Esta fração
orgânica e biodegradável do lixo (que representa mais de 160 quilos por habitante
por ano – e, pelo prazer dos números absolutos, mais de 88 mil toneladas anuais para
a cidade de Lisboa) tem como destino final a incineradora, desaparecendo,
literalmente, em fumo. É isto que tem que ser mudado!Este ecoponto não chega…

Temos que acrescentar… LIXO ORGÂNICO

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Ciclo Orgânico
A Educação Ambiental tem que despertar a consciência para a preservação ambiental
de modo a minimizar os impactos das atividades humanas no planeta, garantindo
assim o futuro das próximas gerações.

A compostagem tem por finalidade fazer a transformação dos diferentes resíduos


orgânicos produzindo adubo que pode ser utilizada para a agricultura levando o solo
a uma qualidade melhor para a produção de frutas ou verduras.
O mais importante da compostagem é a diminuição de resíduos no solo, o que reduz
a degradação e principalmente a quantidade de lixo, uma vez que muitos resíduos
orgânicos podem ser utilizados.
A técnica da compostagem tem como objetivo produzir o húmus que poderá ser
utilizado como fertilizante; não tem prazo de validade e pode ser usado em qualquer
condição ambiental. Este processo, pode levar de 9 a 16 semanas, dependendo do
material orgânico utilizado, das condições ambientais (no verão é mais rápido) e do
cuidado no revolvimento constante e uniforme da leira. O composto estará pronto
quando após o revolvimento da leira a temperatura não aumentar mais.
É importante ressaltar que atitudes sustentáveis devem ter início no âmbito local,
para depois atingirem o global. Comportamentos que respeitem o meio ambiente
devem fazer parte do quotidiano, só assim será possível conseguirmos mudanças
efetivas e duradouras.
Neste contexto, as composteiras, dispositivos que podem ser feitos em casa e que
dão o destino correto e ecológico ao lixo doméstico da cozinha, ajudando o meio
ambiente.

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Qual a importância de fazer compostagem?

1.Reduzir o “lixo”
Todos os dias deitamos para o lixo material que poderia ser compostado e
devolvido ao solo. Em Portugal, cada pessoa cria um pouco mais de 1,4 kg de lixo
por dia, sendo que mais ou menos 50% é orgânico e poderia ser transformado.
Assim, a compostagem ajuda na redução das sobras de alimentos, tornando-se uma
solução fácil para reciclar os resíduos gerados em nossa casa.

2.Produzir um fertilizante natural


O húmus produzido a partir da compostagem é um material estável, rico em
nutrientes e minerais, que pode ser utilizado em hortas, jardins e para fins agrícolas,
como adubo orgânico.
A compostagem permite devolver ao solo nutrientes essenciais como o azoto (N),
fósforo (P), potássio (K) e micronutrientes como o cálcio (Ca) e o magnésio (Mg),
evitando assim o uso de fertilizantes sintéticos.
Esses elementos são fundamentais para nutrir tanto o solo como as plantas, para
que elas crescem de forma saudável.

3. Reduzir o impacto no planeta


Seja em ambiente urbano ou rural, a compostagem traz vantagens, tanto para o
meio ambiente, como para a saúde pública.
Quando o lixo é tratado de maneira incorreta e fica a céu aberto, pode ocorrer
contaminação de lençóis freáticos, emissão de mais gases de efeito de estufa e
ainda atrair insetos e animais, que podem transmitir doenças às pessoas.
Por se tratar de um processo que ocorre na presença de oxigénio (aeróbico), a
compostagem permite que não ocorra a formação de gás metano (CH4, 20 vezes
mais prejudicial na atmosfera do que o CO2).

Já os nossos avós diziam que adubar a terra é algo fundamental para que tenhamos
uma cultura saudável e de alta produtividade. A melhor maneira de adubar nossa
plantação é por meio da compostagem, uma das alternativas mais sustentáveis e de
baixo custo.

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Os benefícios do adubo orgânico são muitos para o solo e para a saúde, podendo
fornecer elementos nutritivos ao solo e não prejudicar a saúde devido aos elementos
químicos, melhorar o nível de aproveitamento dos adubos minerais, promoverem a
solubilização de nutrientes em solos minerais, melhorarem a granulação do solo,
favorecer uma maior atividade microbiana no solo, promover a elevação da
capacidade tampão/permeabilidade do solo, chegando até a reduzir toxicidade por
pesticidas e de outras substâncias tóxicas.

Os tipos de compostagem
Naturais, nos quais se utiliza práticas de baixo custo, como leiras estáticas e
revolvimento manual; e acelerados, nos quais são utilizados reatores mecanizados,
máquinas de revolver ou outros equipamentos tecnológicos.

Como fazer compostagem em casa

A composteira é, em suma, um recipiente de decomposição, porém, não podemos


lá colocar todos os materiais orgânicos. Restos de alimentos, talos e casca de
verduras e frutas não cítricas, cascas de ovo e borras de café são muito bem-vindos,
assim como folhas e relva fresca e alimentos cozidos em pequenas quantidades.
Carnes e fezes de animais não são indicados, pois podem gerar mal cheiro e
contaminação do adubo.

1. Primeiro devemos cavar um buraco na terra, com aproximadamente 0,5 m² (ou maior
de acordo com a quantidade de lixo orgânico gerado) e 30 cm de profundidade. Para
não haver o desabamento das paredes podemos utilizar placas de madeira ou uma
caixa sem fundo que funcionam como bons suportes.
2. Depois devemos colocar os resíduos orgânicos até preencher o espaço, sem espalhar.
Para evitar o mal cheiro, devemos cobrir os resíduos com folhas secas e serragem,
em grande quantidade. Essa cobertura também ajuda a evitar insetos como moscas.
É normal que formigas e besouros apareçam e, inclusive, eles desempenham um
papel na decomposição.

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3. Assim como fazemos com uma planta, nos dias de muito sol é recomendado fazer a
rega da composteira, porque a humidade ajuda a acelerar a decomposição.
4. A cada 15 dias, devemos revirar o material para arejar bem a mistura. Isso também
ajuda a decomposição ocorrer mais rápido.
5. Após algumas semanas, esse resíduo transforma-se em uma terra escura e fofa,
muito nutritiva para ser utilizada como adubo.

Como fazer a compostagem em apartamentos

Assim como não necessitamos de um espaço amplo para cultivar nossa horta,
também não precisamos de muito espaço para fazer compostagem. Em espaços
compactos e limitamos, podemos usa composteira de minhocas
(VERMICOMPOSTAGEM).
Ela é pequena e quase não produz odores, podendo ficar em qualquer canto de seu
apartamento.

1. Funciona com três patamares, que podem ser feitos com caixas ou baldes de plástico
ou madeira, furados na base. As perfurações são importantes para que as minhocas
possam circular e o líquido gerado possa ser drenado.

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2. O primeiro andar é onde devemos depositar os resíduos, que devem ser cobertos
com serragem e folhas secas, assim como nas composteiras feitas em covas. A
mistura deve ficar a “descansar” por aproximadamente um mês, sempre mantendo
a humidade para acelerar a decomposição e impedir que as minhocas morram.
3. Durante o tempo de descanso, o andar do topo passa para o meio e o do meio vai
para o topo, começando outro ciclo de armazenagem.
4. O andar debaixo serve para armazenar o líquido que escorre enquanto a
decomposição dos resíduos ocorre.
5. Aproximadamente um mês depois do início do processo, o adubo estará pronto para
ser usado. Para retirá-lo, devemos colocar a composteira no sol, para que as
minhocas cavem mais fundo em busca por menos calor e, assim, seja possível retirar
o adubo aos poucos sem prejudicar as minhocas.
6. O líquido do andar de baixo também é um ótimo fertilizante, basta diluir na razão de
uma parte de líquido/10 partes de água e regar as plantas uma vez por semana.

Fazer a compostagem em grande escala

O que a compostagem em grande escala pode fazer pela sustentabilidade no meio


urbano é inegável… Os benefícios incluem a geração de novas oportunidades no
empreendedorismo, além da contribuição ao meio ambiente.

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Em Portugal, o sistema de compostagem está a dar os primeiros passos… mas já temos
alguns exemplos a apresentar. Vejamos…

Temos também o exemplo da cidade do Porto… Lipor- associação intermunicipal


responsável pela gestão dos resíduos na área do Grande Porto.
Há um novo contentor castanho em vários ecopontos, que abre com um cartão
magnético, e no qual os moradores das redondezas podem depositar resíduos
orgânicos, para posterior compostagem industrial, na Lipor.

Para além da valorização energética e orgânica dos resíduos de grandes produtores,


a Lipor promove a compostagem doméstica através do programa “Terra a Terra”, que
alia formação e oferta de um compostor, na sua “missão de educação ambiental” e
outros projetos como a Horta da Formiga…

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Em Lisboa, por seu lado, lançou o projeto: ComBOA! que pretende ensinar,
descomplicar e enraizar a prática da compostagem em Lisboa e arredores, a partir
das hortas urbanas existentes e em colaboração com os hortelãos e horteloas que as
cultivam.

As iniciativas vão-se replicando…

Repensar o destino do lixo nas cidades não é um desafio novo...


Além do destino correto do lixo em casa, o trabalho das cooperativas de reciclagem
e de outros tantos agentes envolvidos, o empreendedorismo é mais um aliado na
busca de alternativas para a eliminação e reaproveitamento dos resíduos.
A compostagem em residências e empresas está em uma dessas soluções que
contribui para o meio ambiente.

Fatores que influenciam na quantidade e qualidade dos compostos


gerados

A qualidade da decomposição no material em compostagem está relacionada


principalmente com: o balanço de nutrientes (relação carbono/nitrogênio de 25-
30/1) disponíveis pela matéria prima adicionada; a comunidade microbiana
existente, que quanto mais diversificada melhor; a granulometria (tamanho) do
material adicionado, sendo recomendado partículas com tamanhos variados,
idealmente com cerca 1,2 cm x 5 cm; teor de humidade entre 40-60%; e
a aeração e porosidade do material, sendo indicado uma massa em degradação com
cerca de 50% de espaços vazios.

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Conclusão
A compostagem é um processo biológico de reciclagem de matéria orgânica através do
qual os microrganismos transformam os resíduos biodegradáveis de origem vegetal,
animal ou mineral, em fertilizante rico em nutrientes que pode ser usado para aplicação
direta no solo.

Por tudo que aqui foi apresentado, a compostagem um processo sustentável e a ser
valorizado, rumo à “MISSÂO POSSIVEL”, como vem a defender o Secretário geral da
ONU, António Guterres, em várias iniciativas relacionadas com o Desenvolvimento
Sustentável.

Dizem os entendidos: “Uma cidade inteligente reaproveita os seus resíduos. A


compostagem faz com que a separação correta dos resíduos orgânicos e recicláveis
aconteça".
Em suma, a compostagem permite o enriquecimento da estrutura do solo, atuando
como adubo natural; possibilita a eliminação de organismos patogénicos, reduzindo
assim a transmissão de doenças, tanto a nível do solo como das plantas; permite a
retenção de água nos solos e reduz-se o uso de herbicidas e pesticidas, promovendo a
diminuição da contaminação e poluição atmosférica.

Este processo é considerado uma tecnologia limpa, já que evita a disposição inadequada
de resíduos orgânicos e o confinamento nos aterros sanitários. Além disso, é uma
técnica de decomposição microbiana de oxidação que libera para o meio ambiente
apenas gases de baixo impacto ambiental (CO2), calor e vapor d’água. O produto final
gerado pela compostagem resulta em um composto estabilizado com cheiro de terra e
coloração escura.

Outra vantagem é que esse processo pode ser realizado com baixo custo e quando a
compostagem e uso do adubo são realizados nas proximidades da própria fonte de geração, como
em residências, existe uma importante economia de recursos e redução dos custos públicos,
como serviços de recolha, transporte e disposição final em aterros…
Esta poupança de recursos públicos pode ser utilizada como investimento em saúde, educação e
segurança, mas fundamentalmente, como investimento a longo prazo para a preservação do
planeta TERRA…em vez de ser enterrada junto com o nosso lixo de cada dia.

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Bibliografia

Mesquita de Brito, L.M. (2017). Compostagem - Fertilização do Solo e


Substratos.Publiindustria

https://routeportugal.org/2021/06/08/compostagem-tudo-que-voce-precisa-saber/

https://www.egf.pt/pt/areas-de-negocio/tratamento-e-valorizacao-de-
residuos/tratamento-mecanico-e-biologico/tratamento-mecanico-e-biologico/

https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/6223/1/com-
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http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2916

https://www.publico.pt/2021/06/07/local/noticia/pais-margem-gente-compostagem-
1965485

https://bcsdportugal.org/o-futuro-da-agricultura-e-da-alimentacao/

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