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E HORTALIÇAS
1999
1.1. Localização
Na escolha de um local para instalar um agroindústria alimentar devem ser
considerados: existência de matéria prima, suprimento adequado de água
potável, disponibilidade de mão de obra, energia elétrica (custo e certeza de seu
fornecimento), facilidade de transporte, comunicação (Estradas, telefone,
correio,...), facilidade para tratamento de água residual, mercado consumidor,
custos (terreno, incentivo fiscal,...)
Terreno
Maior o terreno menor as limitações para o projetista
Declividade (1% no sentido de galerias pluviais)
Disponibilidade de água de boa qualidade em quantidade adequada
Tratamento de resíduos- Devem permitir a instalação de sistemas de
tratamento de água
1.2. Lay-out
Recomendações:
Prever a expansão futura - a área livre deve ser gramado para evitar pó e a
erosão.
Salões simples com poucas colunas (propicia o remanejamento de
equipamentos, transformação em depósitos,...)
Laboratório e o escritório deve ser centralmente localizados
Área separado para utilidades como: vapor, água, ar comprimido,...) (a casa de
caldeira deve estar distante pelo menos 3 mts de outras construções)
1.6. Iluminação.
Distribuição adequada para evitar sombras
Iluminação natural:
Área da janela deve ser 20% da área da planta baixa, janelas
voltadas preferencialmente para o sul (vento, configuração do
terreno devem ser levados em conta).
Iluminação artificial
Mãos e pele
Não basta lavar as mãos antes do manuseio de alimentos mas durante
todo o período de trabalho.
Devem ser lavados toda vez que mudar de atividade em especial quando
deixar de preparar ou manipular carne crua e alimentos crus, passando a
manipular carne cozida e alimentos cozidos, depois de usar o
banheiro, depois de pentear, depois de comer, fumar ou assoar o nariz,
depois de manipular lixo ou restos de alimentos.
Lesões
Qualquer tipo de ferimento na pele deve ser coberto com algum tipo de
proteção à prova d’água, de cor viva, para no caso de cair ou soltar
durante o manuseio do alimento ser facilmente encontrado e o alimento
destruído.
Cabelos
Uso freqüente de shampoo
odos devem usar proteção na cabeça de maneira a cobrir completamente
os cabelos
Não deve pentear durante o manuseio dos alimentos
Roupas
Uso de roupas limpas, cores claras, sem bolsos externos, pois as roupas
são portadores de pó, pêlos de animais, fibras que podem contaminar os
alimentos
Roupas de proteção usados por cima das roupas de rua (indesejável)
devem cobrir completamente a roupa de baixo.
Lembrete
Os alimentos que causam Toxiinfecção podem ter aparência, gosto,
aroma e consistência normais.
As bactérias causadoras da Toxiinfecção estão em toda parte.
Fontes de contaminação
Alimentos crus; Terra, poeira, ar e água; Insetos e roedores; Animais
domésticos e pássaros; ; Lixo e restos de alimentos; Mãos, roupas e utensílios
Vistorias necessárias
Lixo está devidamente acondicionado em latas e sacos plásticos?
Esteriliza todos os dias os utensílios como pano de prato e de limpeza, vassoura
e baldes?
Os alimentos de alto risco estão guardados separados de outros alimentos?
Os alimentos crus estão guardados separados de cozidos?
Usa produtos químicos para a limpeza do estabelecimento?
Salmonella typhi
Período de incubação: 7 a 28 dias (14 dias)
Duração: 1 a 8 semanas.
Sintomas: Diarréia (fezes com muco, pús e sangue), dor de cabeça, febre alta e
contínua, suores, vômito, calafrio, mal estar, nausea, tosse, dores abdominais,
pulso lento, anorexia, pontos vermelhos no peito, perda de sangue pelo nariz,
falta de apetite
Origem: intestino do homem e animais, água contaminada, hortaliças plantadas
em ambiente inadequado.
Encontrados: Produtos cárneos e lácteos, verduras, mariscos, ostras, pescados,
saladas, alimento mal-cozido, contaminação cruzada.
Como evitar: Idem Salmonella sp.
Os alimentos mais velhos devem ser trazidos para a parte da frente das
prateleiras para serem usados primeiro
Frutas, verduras e legumes.
Sempre que possível devem ser comprados diariamente para que possam ser
consumidos no seu melhor ponto de frescor.
Local de armazenamento frio, ventilado e seco.
Prefira armazenar na própria embalagem que é vendida para evitar a
contaminação e aumento de apodrecimento.
Realizar vistoria freqüente.
Alimentos congelados.
Local de armazenamento seco, bem ventilado e limpo.
Vedação da câmara adequada.
Verificar a temperatura (-18ºC)
Observar o prazo de validade.
Jamais recongele os alimentos
Deve ser colocado em embalagem adequado para evitar a contaminação
cruzada e queima pelo frio com ressecamento da superfície, apodrecimento,
perda de valor nutritivo e qualidade de apresentação.
Alimentos resfriados.
A refrigeração abaixo de 4ºC inibe o desenvolvimento das bactérias mais
comuns responsáveis pela toxiinfecção alimentar, O apodrecimento com
bactérias e mofos também é reduzida.
Realizar o descongelamento e a limpeza pelo menos uma vez por semana com
uma colher de bicarbonato de sódio dissolvido e 4 litros de água.
A temperatura deve manter-se entre 1 a 4ºC durante todo o período de
armazenamento.
Evitar a sobrecarga no refrigerador evitando a má circulação do ar frio.
Alimentos mornos ou quentes não devem ser levados ao refrigerador.
Não acondicionar os alimentos em latas depois de aberta para evitar
enferrujamento e conseqüente contaminação e apodrecimento.
Evitar abrir a porta do refrigerador desnecessariamente.
Separar carne crua e peixe dos alimentos crus e este dos derivados de leite.
1. DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO.
Tabela sumário - deve constar: local, tipo de eventos, data, pessoas, uma coluna
para marcar quantas pessoas adoeceram e quantas não adoeceram, idade sexo,
sintomas(com dias e horas), refeição (tipo), alimento consumido, tipos de sintomas.
7 longitudes 7 longitudes
1 1 2 2 3 3 3 ponto 4 5 6 7 8 8
médio
3,5
3. PROBLEMAS
Histograma: mediana
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 7
|horas
---------------------------------------------------------------------------------------
comeram não comeram
Ingestão de alimentos E NE E NE
---------------------------- ------------------------ ---------------------------
Alface 14 05 04 02
agrião 23 01 01 0
tomate 17 04 02 02
morango 13 02 06 04
---------------------------------------------------------------------------------------
Sintomas: 8 pacientes em 9 dias
5 em 7
1 em 8
3 em 10
2 em 11
4 em 12
2 em 13
c. Jantar para 22 pessoas, Festa de casamento em Biguaçu, 14\04\84 às 21 horas,
Cardápio: carne bovina assada, maionese, farofa e bolo.
-------------------------------------------------------------------------
comeram não comeram
Ingestão de alimentos E NE E NE
---------------------------- ------------------ ---------------------
carne bovina assada 15 06 01 0
maionese 10 04 06 02
farofa 11 07 02 02
bolo 08 08 03 03
------------------------------------------------------------------------
IV.Saneamento do meio
Camada impermeável
4.2.1. Poços
- Localização : Ponto mais elevado do lote
Distante 15 metros de privadas secas
30 metros de poço absorvente
45 metros de fossas negras
- Agentes de desinfecção
Hipoclorito de cálcio 70% de cloro disponível
Cal clorada 25%
Hipoclorito de sódio 10%
Água sanitária 2%
- Concentração de cloro x tempo para desinfecção
CO2 H2O
CaCO3 CaO Ca(OH) 2 + (Al (SO4)3 Al(OH) 3
furo
4.3. Água residuária
4.3.2. Doméstico
Fossa seca
concreto
Terra
20 cm
150cm
Fossa de fermentação
Tanque de fermentação
Fossa com transporte hídrico
- Tanque séptico
- Tanque IMHOFF
Tubo de
limpeza
Fossa absorvente
argila
areia
90cm pedra
10cm
cano ou manilha perfurada
TS
V. EMBALAGENS
5.2.1. Latas
Folha de flanardes
- Laminado de aço de baixo teor de carbono (Máx= 15%)
- Revestida de estanho puro
Estanho, liga ferro-estanho, aço, liga ferro-estanho, óxido de estanho, óleo.
1 corpo e 2 fundos ou 1 corpo e 1 fundo.
5.2.2. Vidros
CELOFANE
Transparente, Fácil impressão, Resistente a O2, Pouco impermeável a água
Fragmenta-se a baixa temperatura
Impossível de fechar a quente
Baixa resistência a insetos e roedores
Celofane MSAÔ (Impermeabilizante em ambos lados a base de nitrocelulose, 1µ
vezes mais eficiente do que polietileno a água, 70° ø a O2, pode ser fechado a
quente, pode ser evestido com polietileno
Celofane SARAN (Cloreto de vinilideno, melhora a resistência à umidade e O2)
Celofane com polietileno (Carne fresca)
POLIETILENO
Derivado de petróleo, espessura de 0,02µ mm ou menos
Amolece ao calor, baixo preço
Resistente e flexível
Excelente a barreira de água e inferior a O 2 e Gordura
POLIPROPILENO
Melhor barreira de O2 e H2O do que PEBD
Transparente e brilhante
Resistente a termosoldagem
Mais leve dos plásticos (densidade=0,90)
Resistência 2 a 3 vezes que o polietileno
Para produtos gordurosos e desidratados
POLIESTIRENO
Benzeno mais etileno
Baixo ponto de amolecimento (88C)
Baixa resistência a impacto
Resistente a ácidos e álcali
Atacado por ésteres e cetonas
Não é boa barreira a gases e água
Não estica
Biorientado- Rígido, resistente a impacto, transparente, baixa absorção de
água, suporta baixas temperaturas.
Expandido- Baixa condutibilidade térmica, quimicamente inerte, resistente a
óleos, água e ácidos
Carne fresca, curada, queijos, doces, salgadinhos, alimento congelado
POLIESTER
NYLON¬ DRACON¬ MELINEX
Autoclaváveis
LAMINADOS
Polietileno - Rigidez, imprimidavel
Celofane/polietileno- café moído a vácuo, queijo ralado
Nylon/polietileno- carnes
Papel/polietileno/alumínio/polietileno- sopas desidratadas, pós para refresco.
Alumínio/polietileno/papel/polietileno- coco ralado
Polietileno/alumínio/polietileno/papel- Tetra-Pak
LAMINADOS AUTOCLAVÁVEIS
Poliester/alunínio/polietileno/PEAD
Poliester/alumínio/polipropileno
Nylon/polietileno
PET
Visão.
A cor e a aparência do alimento é de fundamental importância na aceitabilidade e
na qualidade do produto, pois através delas muitos dos consumidores fazem uma análise
preliminar, prejulgando as outras qualidades gustativas, principalmente o sabor, ou seja,
as características visuais do alimento induzem o consumidor a esperar determinado
sabor.
Normalmente, para avaliar outras características utilizam-se recursos que
impessam a influência das visuais, tais como o uso de luzes colridas.
Olfato.
Outra característica importante avaliador de imediato pelos consumidores são os
odores emanados pelas substâncias voláteis provenientes do alimento. Um alimento com
pouco odor ou de odor insípido ou mesmo odor desagradável é prontamente rejeitado
pelos consumidores.
Paladar.
Quase sem excessão, alimentos de bom sabor são bons para o organismo e
frequentemente traz uma sensação de bem estar.
Exsitem quatro sensações gustativas fundamentais, o ácido, doce, salgado e o
amargo. Os demais sabores resutam provavelmente da combinação destas quatro
sensações e do aroma liberado na boca, na ocasião da mastigação, e que passa para as
narinas.
A associação das percepções gustativas e olfativas com as sensações subjetivas
provenientes dessa combinação denomina-se “flavor”.
Audição.
Determinados alimentos produzem sons característicos e esperados quando da
sua manipulação e na mastigação como é o caso das batatas fritas.
Deve ser levado em conta que as demais valiações sensoriais podem ser afetadas
pelo barulho ou por outro som qualquer.
Tato.
Através do tato e também pelo sentido da boca avalia-se a textura do alimento.
Determinados alimentos possuem características de textura própria, esperada e quando
isso não acontece imediatamente é rejeitado.
6.2.1. Seleção.
A seleção dos membros do painel deve ser rigorosa baseada principalmente nos
atributos pessoais específicos e na capacidade de executar testes sensoriais (Nào basta
ter o dom de dicernir diferenças gustativas).
Teste de seleção
Selecionar duas a tres vezes mais candidato para formar o painel.
Teste de acuidade sensorial
Verificar a sensibilidade do candidato através de soluções diluídas de:
Ácido (cítrico, acético ou lático) ( 0,050; 0,075; 0,100; 0,150%)
Sal (0,10; 0,20; 0,50; 0,75; 1,00%)
Açúcar (1,0; 2,0; 3,0; 5,0; 7,5; 10,0%)
Álcool amílico (25; 50; 100; 150; 200; 250 ppm)
OBS: Misturar todas as soluções e pedir para colocar em ordem.
Verificar a acuidade sensorial do candidato com a mesma classe de
produto que serão usados no treinamento.
Repetir o teste pelo menos duas vezes.
Treinamento
Estabelecer o cronograma dos testes (hora e dia)
Familiarizar os membros com os procedimentos do teste
Aperfeiçoar a habilidade para reconhecer e identificar os atributos sensoriais
para que possam fornecer dados mensuráveis (notas) confiáveis e
padronizadas.
6.3. O laboratório
6.4. A amostra
Teste triangular - Teste para identificar a amostra diferente dentre três amostras
apresentadas ao degustador (duas iguais e uma diferente)
Teste duo-trio - Teste para identificar a amostra igual ao padrão dentre três
amostras apresentadas (uma amostra padrão identificado como tal e duas
amostras codificadas dos quais uma é igual ao padrão)
Teste pareado - Teste para averiguar a diferença ou preferência entre duas
amostras.
Comparação múltipla - Teste de comparação entre uma amostra padrão
identificada e várias outras codificadas.
IA = (X/M).100
Para que um produto seja considerado como aceito, o índice de aceitabilidade deve
ser no mínimo 70%.
6. 6. Análise estatística.
Degustad 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total de
or C
Resposta C C E C C E C E C C 7
C = Resposta correta ou seja o degustador identificou a amostra igual dentre as três
amostras
E = Resposta Errada
H0 = Todas as amostras são iguais (P=1/3)
H1 = A amostra X é diferente (P> 1/3)
Se H0 for verdadeiro
Probabilidade = 1/3
n = 10
Degustad 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 total de
or C
Resposta C C E C C C C C E C C 9
Degustad 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Total de
or C
Resposta C C E C C C E C C C 8
n = 10 , p=½
Degustad 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Total
or
Amostra A 3 2 3 4 4 3 2 2 4 4 4 3 3 3 2 46
Amostra B 2 3 2 3 3 4 3 3 3 2 2 2 1 2 4 38
Amostra C 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 17
Amostra D 4 4 4 1 3 2 4 4 2 3 3 4 4 4 4 49
n = 15; k = 4
Pela Tabela 4 com α = 5% 28-47
α = 1% 26-49
Rejeita-se H0 pois o total de pontos de alguma amostra não está no intervalo de 28-47
ou 26-49 respectivamente a 5% e 1% de nível de significância. A 5% a amostra C difere
das demais e é a melhor enquanto a amostra D também difere das demais mas é a pior.
A 1% somente a amostra C difere das demais e é a melhor
6.6.5. Teste escala
Degustad 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Média
or
Amostra A 4 3 5 7 4 6 5 5 5 3 4,7
Amostra B 6 4 5 7 2 5 6 5 6 4 5,0
Amostra C 6 7 7 9 3 9 8 8 8 6 7,1
Média 5,3 4,7 5, 7, 3, 6, 6, 6, 6, 4, 5,6
7 7 0 7 3 0 3 3
Fonte de GL SQ QM F
Variação
Media 1 940,
8
Provadores 9 48,4 5,38 7,69
Amostras 2 34,2 17,1 24,4
0
Resíduo 18 12,6 0,70
Total 30 1036
,0
a) Teste F
H0 = Todas as médias das notas são iguais
H1 = Existe diferença entre as médias
Como o F calculado é maior para o F teórico (da Tabela) nos dois níveis de significância
rejeita-se H0 ou seja existe diferença entre as amostras
b) Comparação múltipla (Teste tukey)
C= 3,61 0,7/10
C= 0,96 Qualquer par de média cuja diferença exceder 0,96 tem diferenç significativa a
5%
OBS: Se entre 5,0 e 7,1 não tivesse di ferença então no 5,0 deveria ter também
juntamente com a letra a a letra b
7.1. Introdução
Cronograma da safra de diversas frutas na região Sul
Produtos jan fev mar abr mai jun Jul ago set out nov De
z
Abacaxi X X X X X
Pêssego X X X X
Ameixa X X X X
Manga X X X
Maçã X X X
Figo verde X X X
Marmelo X
Morango X X X
Uva X X X
Goiaba X X X X
Pera X X X
Mamão X X X X X
Banana X X X X X X X X X
7.2.1. Respiração.
Tipos de respiração.
Climatéricas: Muitos frutos, quando atingem um estádio adequado de
desenvolvimento, mas ainda não estão prontos para o consumo ("maturidade fisiológica"),
podem ser colhidos e deixados a amadurecer fora da planta mãe. Num estádio inicial do
desenvolvimento da tecnologia pós-colheita, descobriu-se que maçãs e outros frutos
deste tipo apresentavam, após a colheita, um acentuado aumento em suas taxas de
respiração até que atingissem um ponto máximo, quando, então, começavam a decrescer
novamente. Este ápice das taxas de respiração correspondia ao estádio de “maturidade
comercial” destas frutas.
Este tipo de comportamento respiratório denomina-se "respiração climatérica".
A curva de respiração climatérica é constituída de três partes: 1. "Maturidade
fisiológica” 2.Ascensão climatérico até "pico climatérico" 3. Pós-climatérico.
Frutas climatéricas: abacate, banana, fruta-do-conde, goiaba, maçãs, mamão,
manga e maracujá.
Não-climatéricas: Frutos que apresentam um contínuo decréscimo em suas taxas
de respiração durante o crescimento e após a colheita, independentemente do estádio de
desenvolvimento em que foram colhidos, a esse tipo de respiração dá-se o nome de
respiração não-climatérica.
Frutas climatéricas somente amadurecem enquanto estiverem ligados à planta.
Após a colheita, eles não melhoram suas qualidades, embora um leve amolecimento e
perda de cor verde possam ocorrer.
Frutas não-climatéricas: Abacaxi, caju, carambola, coco, morango, laranjas, limão
b. Disponibilidade de oxigênio.
Uma vez que o oxigênio do ar é o componente mais importante para que se realize
a respiração aeróbica, deve estar disponível em quantidade adequada. Se acidentalmente
ou propositadamente restringir o acesso das frutas ao oxigênio ocorrerá a
fermentação, que é acompanhada da produção de odores e sabores desagradáveis.
A redução adequada na concentração de oxigênio é uma técnica muito útil para
controlar a taxa de respiração das frutas.
c. Gás carbônico.
Altos níveis de CO2 podem ser benéficos para armazenamento em atmosfera
controlada ou modificada mas, uma quantidade muito elevada pode danificar as frutas em
poucos dias, produzindo, álcool e outras substâncias.
d. Etileno
O etileno (C2H4) é o composto orgânico mais simples que afeta as plantas. É um
produto do seu metabolismo e é produzido por todos os tecidos vegetais e por alguns
microrganismos. É considerado um hormônio de maturação e envelhecimento de
vegetais, é fisiologicamente ativo em quantidades iguais a 0,1 ppm.
Como é produzido por todos os tecidos vegetais, o seu acúmulo em armazéns e
recipientes é inevitável a menos que medidas sejam tomadas para sua contínua remoção.
A aplicação exógena ou a produção pelas próprias frutas em quantidade mínima (±
ppm) estimulam a atividade respiratória, tanto dos produtos climatéricos como dos não
climatéricos. No grupo das frutas não-climatéricas, a respiração pode ser estimulada
qualquer hora durante o período pós-colheita. Já para as climatéricas, a aplicação do
etileno antecipa significativamente o período de tempo requerido para o pico
climatérico, principalmente quando aplicado na fase pré-climatérica.
O armazenamento em atmosfera controlada ou modificada não somente reduz a
taxa de produção de etileno pelos frutos como também a sua sensibilidade a este gás.
Isto porque o gás carbônico exerce um efeito antagônico ao etileno, inibindo sua ação.
A ação do etileno.
- Fungos produzem grande quantidade de etileno.
- Etileno degrada clorofila.
- Etileno aumenta a respiração.
- Etileno atua só após determinado crescimento do fruto.
- KMnO4 - oxidante - reduz a maturação da banana no pé (coloca-se em saco
plástico).
- Ácido 2-cloro-etil-fosfórico (ETHEL, ETHEFON) é fonte de etileno
- A síntese de etileno é uma reação em cascata nos frutos, uma vez formado acelera
a formação.
7.2.2. Transpiração
Definição: "É o termo biológico aplicado à evaporação da água dos tecidos vegetais
através das estruturas anatômicas das frutas. A grande maioria dos produtos perecíveis
possuem 75 a 95% de água e a umidade relativa dos espaços intercelulares é muito
próximas de 100%, portanto, a tendência é quase sempre o vapor da água escapar dos
tecidos, uma vez que a umidade relativa do ambiente é usualmente menos que 100%.
A transpiração está em função da diferença de pressão de vapor entre os espaços
intracelulares e o meio ambiente, isto é, maior a diferença maior é a transpiração.
Aspectos da transpiração
A transpiração excessiva pode comprometer seriamente a qualidade das frutas
tropicais, quer na sua aparência, tornando-as enrugadas e com colorações opacas, quer
na sua textura, fazendo com que elas se apresentem flácidas, moles, murchas ou com
aspecto borrachento.
A perda da água antecipa a maturação e a senescência de frutos, além de
ocasionar perda de peso resultando na violação da lei por não obedecer o peso
estabelecido dificultando também a comercialização.
As perdas por transpiração podem chegar a 30% durante o período de
armazenamento como é o caso do maracujá.
Fatores que afetam a transpiração.
b) Fatores ambientais.
- Temperatura e umidade relativa - quanto menor a temperatura e maior a umidade
relativas menos a transpiração.
Redução da transpiração
Evitar danos mecânicos
Perda de água pela rachaduras
Entrada de microrganismos
DVP - Minimizar a exposição a grandes DVP
Reduzir a temperatura ao mínimo (pré-resfriamento)
Colocar em ambientes com alta UR
PV - Minimizar o gradiente de PV
Não expor as frutas a movimentos desnecessários (UR da Câmara baixa)
Encerar as frutas quando possível
Utilizar filmes flexíveis
Carboidratos
. Hidrólise do amido
. Banana (de 20-23% para 1-2%)
. Manga (na fase de desenvolvimento - aumento de amido e diminuição de
açúcares. Amadurecimento - redutores constante e sacarose 2 a 3 vezes de
aumento)
Ácidos orgânicos
. Sabor devido ao balanço ácido/açúcar
. Produto de metabolismo respiratório
. Maioria diminui após a colheita exceção da banana.
. Diminuição atribuída ao processo respiratório - Substrato preferido.
Pigmentos
. Clorofila - Amadurecimento - perda de coloração verde, exceto abacates.
. Carotenóides - beta-caroteno e licopeno, síntese durante o amadurecimento -
pode ser inibido pelo frio, calor ou baixa concentração de oxigênio.
. Flavonóides (antocianinas) - vacúolos das células
- Fenilalanina-amônia-liase(PAL) - enzima induzida pela luz solar (maracujá é uma
exceção).
Compostos fenólicos
. Catequina, antocinanina, flavonois, ácido cinâmico, fenóis simples.
Compostos voláteis.
. Alta temperatura - alta produção de compostos voláteis.
. Atmosfera controlada - diminui a produção.
. Baixo teor de oxigênio e/ou alto de gás carbônico - aromas não se desenvolvem.
Alimento
Ar Sem ar
Bactérias, Fungos e Leveduras Bactérias, Fungos e
Leveduras
Água Água
Observações
Batata: - manter ventilado para evitar a brotação pelo cúmulo do açúcar
proveniente da respiração (tanto mais baixa a temperatura maior a formação de
açúcares)
- Manter no escuro para evitar a síntese de clorofila e de solanina.
- Não armazenar abaixo de 3,5ºC (injúria pelo frio)
Cebola: - O aparecimento da brotação durante o armazenamento é indicativo de
temperaturas muito elevadas, bulbo não devidamente curadas ou bulbos
imaturos.
Nabo: - Evitar raízes com ferimento ou usar hipoclorito de sódio (200 ppm)
7.6.1.3. Embalagens
Sacos de polietileno, filmes de polietileno, recipiente de plástico rígido com tampa
Papel alumínio (para separar os alimentos, embrulhar porções e vedar formas),
fôrmas e bandejas de alumínio descartáveis
Papel impermeabilizado (parafinado ou papel-manteiga), material refratário
7.6.1.4. Cuidados
Técnicas de empacotamento e retirada do ar das embalagens
Resfriamento rápido
Sinais de perigo
Cristais de gelo dentro do pacote (congelamento lento, oscilação de
temperatura)
Queimaduras (embalagem mal feita)
Outras alterações (tempo recomendado, descongelamento...)
Congelados
Congelado natural: Ameixa, Amora, Cereja, Cocos, Figo, Framboesa,
Jabuticaba, Limão, Maçã(coz.), Mamão, Morango, Uva.
Congelado com açúcar: Abacaxi(1:1 - 1 parte de açúcar para 1 parte de
abacaxi), Ameixa(1:1), Banana(*), Damasco(*), Laranja, Maçã(*), Mamão(1:5),
Manga(1:10), Morango(1:4), Pêssego(*)(1:3).
Congelado em calda: Abacaxi, Ameixa, Damasco(*), Figo(*), Goiaba(coz.),
Laranja, Maçã(*), Mamão(*), Manga(*), Morango, Pêra(*),Pêssego(*), Uva.
Congelado em forma de purê: Abacate(1:4 – 1 parte de açúcar para 4 de
frutas)(*), Amora(1:2), Damasco(1:2)(*), Maçã(coz.)
Temperaturas criticas
T(ºC)
121--
| Temperatura para esterilizar conservas de carnes, aves, hortaliças.
116--
| Temperatura para esterilizar conservas de frutas e tomates
100--
Temperatura que mata maioria dos microrganismos. À medida que a
temperatura aumenta mais
microrganismos são eliminados.
74---
| Não deixam que os microrganismos se multipliquem / alguns conseguem
sobreviver.
60---
| Conseguem sobreviver e alguns multiplicam
52---
| Faixa de perigo. Os alimentos não devem ser mantidos por mais de 2
horas nesta temperatura.
16---
| Algumas bactérias se multiplicam
4----
| O frio permite o crescimento lento de algumas bactérias (*)
0----
| Bloqueia o crescimento dos microrganismos
|
-18
purê
prensagem polpada doces
néctar
suco
geleia geleiada
Suco
Suco em pó
Compota de Maçã
Seleção, Lavagem, Descascamento/Descaroçamento
Corte
Cozimento em calda a 20% de açúcar por 30 minutos
Colocar a quente em vidros previamente esterilizados
Fechamento
Inversão da embalagem
Resfriamento
Goiaba em calda
Recepção/Lavagem/seleção
Descascamento - lixiviação (2% de NaOH/1 minuto) ou abrasão
Corte e remoção do endocarpo
Enchimento e adição de calda
Exaustão e Recravação
Esterilização (100ºC/20 minutos)
Resfriamento
Pêssego em calda
Recepção/Classificação/Lavagem
Corte ao meio e descaroçamento (10% de perdas)
Descascamento por lixiviação (NaOH de 1 a 2,5% / 90ºC / 30 a 60 segundos)
Lavagem com água corrente
Lavagem com água acidificada (0,5% de ácido cítrico)
Inspeção / Classificação / retoque
Branqueamento
Enlatamento / adição de calda de 25ºBx
Esterilização (100ºC / 20 a 25 min)
Resfriamento
Abacaxi em calda
Estocagem a 8ºC / UR=90% / 2 a 4 semanas
Lavagem por imersão e borrifo com água 5ppm de Cloro livre
Classificação por tamanho
Corte das extremidades e descascamento mecânico (gicana)
Corte em fatia de 1 cm
Seleção / Enlatamento (9 fatias)/ adição de calda 20ºBx
Exaustão (a vácuo (25 pol Hg / 5 a 10 segundos em lata ou pré-vacuomizador e
calda quente)
Esterilização por rotação (11 rpm / 100ºC / 12 a 15 min )
Resfriamento
- OBS: Na fabricação artesanal, o abacaxi por ser muito fibroso e possuir
oxigênio em sua estrutura, recomenda-se cozinhar em calda (branqueamaento
em calda)
Cerejas
Descoramento - Salmoura e metabissulfito de sódio a 1% ou solução de SO2 a 2%.
Lavagem
Cozimento (30 minutos)
Maceração em corante por 24 horas
400 g de bicarbonato de sódio, 100 kg de fruta, 100 litros de água, aquecer e
adicionar 0,05% de eritrosina e manter por 95ºC por 15 minutos. Adicionar
0,25% de ácido cítrico.
Açucaramento
Recepção/Lavagem/Seleção
Fermentação: para frutas rígidas, ricas em celulose e pectina (casca de citros)
Hidrólise da pectina, celulose facilita a penetração do açúcar
Provoca flacidez devido a desidratação
Translucidez
Evita enrugamento (plasticidade)
Processo de fermentação:
Salmoura com 4% de NaCl e 1% de bissulfito de sódio
Salmoura com 2% de NaCl no início e a cada 24 horas aumenta-se 2% até
chegar a 8% de sal
Salmoura com 5 a 10 % de NaCl por 5 a 7 semanas
As frutas devem estar totalmente submersas e em local fresco
Após 5 a 7 semanas a cura estará terminada
Conserva em salmoura
Caso não seja usado de imediato colocar em solução 8 a 10% de NaCl, 0,2%
de metabissulfito, 1% de CaCl 2 , podendo ficar nessa solução por 3 meses ou,
Salmoura 1. Início com 8% de sal e 0,5% por semana até atingir 16%. Relação
salmoura/fruta, 1:1
Salmoura 2. Início com 11% de sal e 0,5% por semana até 16%. Relação
salmoura/fruta, 1:1
Bé = 145 - 145
P.esp.
Processo de açucaramento
Velocidade do açucaramento
T x S (C-c) T=Temperatura c= Conc. do xarope
no interior do
V= --------------- x K S= Superfície fruto
E/4 x V C= Espessura do fruto C=
Concentração do xarope
K= Constante v= Viscosidade do
xarope
Método de açucaramento
Lento
Inicia-se com xarope de 30Bx e aumentar de 10 em 10Bx até
chegar a 70-75Bx
Quanto mais lento o processo melhor a aparência e o rendimento
Rápido
Troca por osmose = Aumento de temperatura e contínua
concentração do xarope
T = 60C / 1 semana
T = 66C/18 horas (intervalo de 3 a 4 horas aumentar 10Bx)
Troca por diferença de pressão = Diferença de pressão entre o suco
do fruto e o xarope (ebulição a vácuo)
Início com 30Bx e 530 mmHg a 70C
Esfriar a 50C e deixar em repouso por a 10 horas
Adição de xarope concentrado
70C/530 mmHg
Início com 30Bx e ebulição até ficar tenro
Substituir com xarope de 75 a 80Bx
710 mmHg/ 24 horas sem calor
Correção do xarope
710 mmHg/ 24 horas sem calor
Acabamento
Última calda deve estar em torno de 73Bx e sem cristais, as frutas devem
apresentar-se tenras e sem enrugamento, para a lavagem as frutas devem ser
mergulhadas em água quente rapidamente (escorrer e secar), secar a
temperatura ambiente ou a 50-55C até perder a pegajosidade
Cristalização
Cobrir com xarope puro de sacarose (90Bx) pelo tempo necessário e
desejável de espessura da camada cristalina
Glaceamento
Xarope com 75 partes de açúcar e 25 partes de glicose e água com um
terço do peso do açúcar
Ferver até atingir 82Bx (114C) e esfriar a 100C e colocar as frutas no
xarope
Retirar as frutas passando pela zona de micro-cristais, escorrer e secar a
40C até ficar brilhante
Falhas
Endurecimento = Cristalização intensa - Usar glicose ou ácido cítrico
Fermentação = Insuficiência de sólidos no final
Escurecimento = Caramelização, reação com metais - Usar EDTA
(seqüestraste de metais pesados)
Enrugamento = Fruta dura, pouca cocção ou xarope inicial muito
concentrada
Flacidez = Devido ao armazenamento a altas temperaturas e uso excessivo
de SO2 - Usar sais de cálcio.
Pegajosidade = Demasiado açúcar redutor - Manter entre 20 a 40% de
açúcares redutores no xarope.
Figo cristalizado
Figo “de vez” ou verdes
Lavagem e seleção
Perfuração - diâmetro da agulha 2 a 3 mm
Fermentação em salmoura a 4% de sal e 1% de bissulfito de sódio por 4 semanas
para amaciar e facilitar o açucaramento
Lavagem
Cozimento em água (2 a 3 vezes) ou até ficarem macios
Cozimento em xarope 35ºBrix
Diariamente 10ºBrix até 75ºBrix
Abóbora cristalizada
Cortar em cubos de 4 cm
Cozinhar em água até ficar macia
Preparar a calda em ponto de fio (8:1/ açúcar:água)
Adicionar extrato de baunilha
Juntar a abóbora cozida, bem escorrida e ainda quente.
Cozinhar lentamente até açucarar.
Retirar os cubos da calda e colocar sobre a superfície untada e secar.
Virar e secar
7.7.1.3. Sucos
- Frutas frescas e sadias devem ser usadas para obter um suco de boa qualidade
- Seleção da fruta – A fruta deve ser de sabor marcante, cheiro agradável e
levemente ácido.
- Escolha e transporte.
- Preparo da fruta para extração do suco – depende da estrutura do fruto, o
processo envolve basicamente ou trituração e esmagamento ou esmagamento
e espremedura ou prensagem.
- Controle de enzimas – algumas frutas sofrem uma intensa oxidação causando
várias alterações principalmente o escurecimento enzimático. Pode-se destruir
essas enzimas com aquecimento a 88 a 91ºC ou retardando a sua ação com
adição de vitamina C (ácido ascórbico) ou ácido eritórbico.
- Método de conservaçào dos sucos – Pasteurização a 79ºC por 20 minutos ou a
85 a 95ºC por alguns segundos. – Preservativos químicos como benzoato de
sódio ou ácido benzóico (0,1%), sorbato de sódio ou ácido sórbico (0,1%),
anidrido sulfuroso (0,1%) – Congelamento
- Filtração
- Clarificação do suco.
- Uso de clarificadores como bentonite e caseína (2% por 24 a 48horas) ou
por precipitação com o uso de enzimas pécticas (8 a 16 horas)
Suco de uva
Isabel e Concord
Lavagem, esmagamento, aquecimento, espremedura, filtragem, esterilização,
armazenamento, filtragem, deaeração, pasteurização e embalagem.
Desengace
Seleção LAVAGEM
Adição de açúcar (1,0/10 de suco) COZIMENTO em HO (pouca) com
tampa até Aquecer a 95ºC os grãos se abrirem
Engarrafar a quente PENEIRAGEM
Fechar e ferver por mais 10 minutos FILTRAGEM
Resfriar ENVASE
Suco de maçã
Trituração co adição de vitamina C (0,03%), prensagem, filtragem, deaeração,
pasteurização, embalagem.
Refresco
Xarope
Caramelo (86ºbrix) – Colas – 400ppm (glicose de milho); Guaraná – 200 ppm
(sacarose + brilho); outros – 100 ppm
Ácidos – Colas – ácido fosfórico (0,05%); Guaraná, limonada, laranjada - ácido
cítrico (0,15%); Uvas – ácido tartárico (0,20%).
Sucos naturais (10% de suco com 10ºbrix).
Preservativos – benzoato (250ppm) ou sorbato (100ppm).
Corantes.
Densificadores de óleo para evitar a quebra de emulsão dos sucos naturais
devido a baixa densidade (0,78 g/cm3) – BVO (1,33g/cm3); SAIB (1,14g/cm3);
Goma ester (1,08 g/cm3)
Gaseificação – Líquido, Resfriamento (-3ºC), injeção de CO2 a 20 a 30 libras de
pressão e pasteurização a 70ºC, embalagem.
Purê de banana
Colheita - verde em fase de desenvolvimento ¾ gorda
Maturação
Lavagem: água clorada (5 a 10 ppm)
Banho em solução de ácido ascórbico (1%) e cítrico (4%) por 2 minutos - pH 4,2 a
4,3
Trituração
Inativação térmica das enzimas
Despolpamento (1º- 0,033” 2º - 0,020”)
Homogeneização e deaeração (opcional)
Tanque de equilíbrio
Pasteurização- 94ºC/45 minutos
Enchimento a quente e fechamento
Tratamento térmico adicional
GELEIA
Geleia é obtida a partir de sucos de frutas, clara, brilhante e transparente. Quando
retirada do vidro deve tremer sem escorrer, não deve ser açucarada pegajosa ou
viscosa.
Composição:
Pectina 1%
Acidez pH 2,5fraco
pH 2,7sinerese
pH 3,45 fraco
Açúcar 64% fraco
67,5% ótimo
71% cristalização
Frutas ricas em acidez e rica em pectina - Ameixa do Japão, laranja pêra, limão
sidra, laranja baía, limão siciliano, groselha.
Frutas rica em pectina e média em acidez - Goiaba, maçã, marmelo
Frutas rica em pectina e pobre em acidez - Abóbora, figo verde e de vez
Frutas média em pectina pectina e ricas em acidez - Jabuticaba, pitanga, uva
Isabel, niágara, néspera.
Pobres em pectina - Abacaxi, jabuticaba, morango, caqui, mamão, pêssego
Teste de pectina.
Frutas sem pectina não formam geléias. A pectina pode ser medida misturando
uma parte (10 ml) de suco de fruta e uma parte (10 ml) de álcool, se o suco for
rico em pectina formará um gel firme, se for moderado ficará quebradiço e se for
pobre não formará gel.
Ponto de geléia
Colocar meia colher de geléia quente em um copo de água fria. Está no ponto
se não desmanchar na água.
Colocar uma colher da geléia em um prato e levar ao congelador, se formar
uma consistência gelatinosa, estará pronta.
Mergulhar um garfo de mesa e retirá-lo em seguida. Está no ponto se os
espaços entre os dentes ficarem cheios de geléia.
Mergulhar uma colher na geléia e levantar, se cair em placas, estará pronta.
Extração de pectina.
1
Triturar a pele branca de laranja madura
Misturar uma parte da pele a uma parte de água e 10 ml de suco de limão.
Ferver por 10 minutos.
Coar sem espremer para não amargar.
Guardar em vidro esterilizado e ferver em banho maria por 20 minutos.
Misturar a 1 litro de suco, 1 kg de açúcar. Se for necessário acrescentar
pectina (1) (200 ml por litro de suco e suco de limão)
2
600 g de casca de laranja (Parte branca)
600 ml de água
Triturar
Adicionar ácido cítrico até pH 3,0
Ferver por 30 minutos
Geléias (geral)
Frutas (Jabuticaba, goiaba, ameixa, carambola, pêssego, uva, maçã)
Lavagem
Cozimento (pouca ou sem água) até amolecer (se possível)
Filtrar (peneiras ou pano sem espremer)
Adição de açúcar (60/40 ou 55/45)
Cozinhar
Ponto de geléia (68ºBrix)
Geléias de uva
Cozinha a uva com um pouco de água até partirem
Coar sem espremer
Suco/açúcar - 5,0/3,5 (p/p)
Misturar
Cozinhar tendo o cuidado de agitar ocasionalmente e tirar a espuma
Ponto de geléia - 65ºbrix
Envasar ainda quentes e fechar
Rendimento: 1,5 litros de suco para 750 gramas de geléia.
DOCES E GELEIADAS
Doce é obtida da polpa de frutas.
Geleiada é a geleia com pedaços de frutas
Doces cremosos
Frutas
Descascamento
Descaroçamento
Trituração
Adição de açúcar e ácido (se necessário)
Abacaxi (55/45)
Banana (60/40) + ácido (0,2% de ácido cítrico) ou limão (1 limão para 2,5 kg de
banana)
Pêssego (55/45)
Morango (55/45)
Maçã (55/45)
Goiaba (55/45) + Ácido (2/1,5)
Doces em massa
Cozinhar até 72 a 75 º Brix ou até formar quase uma bola ao mecher
Colocar em formas
Doce de uva
BagaçoAçúcar - 2,0/1,5
Cozimento até aparecer o fundo da panela
Envasar a quente e fechar
Resfrias
Secagem ao sol: maçãs, damasco, cereja, coco, figo, uva, abacaxi, ameixa...
NÃO ao sol: abacate, banana, melão, caqui, morango...
Vinagre
Materia prima - Frutas (uva, maçã, laranja, ...) tuberculos (batata, mandioca,...) cereais
(cevada, centeio, trigo,...) Álcool.
Preparo do vinho
Concentração de açúcares - 15%
Sulfitagem - dispensar
Evitar sacarificação ácida ou fungica (produção de substâncias indequadas ao
consumo humano
Acetificação
Teor alcoolico inicial - 4 a 10 % (p/v) de álcool
Acidez inicial
Acima de 2% para processo lento ou rápido (3%) - 4% de álcool
Acima de 1% para submerso - 4 a 10% de álcool
Concentração de nutrientes
Vitaminas do complexo B, substâncias nitrogenadas, minerais (Mg, K, Na,
Ca, S, Fe, Mn)
Vinhos de frutas ou malte já contém os fatores de crescimento necessário
para fermentação acética.
Amiláceos e álcool:
Açúcar - 0,9 g/L; Citrato de potássio - 0,1 g/L; Fosfato de amonio -
0,5g/L; Pantotenato de cálcio - 0,001g/L; Sulfato de magnésio -
0,1g/L
Temperatura - 25 a 30 ºC
Oxigenação
1kg de álcool - 0,69 kg de oxigênio ou 3,5 kg de ar
Processo de fabricação
2.Processo rápido
3.Processo submerso
Clarificação
Pasteurização - 65ºC/5 minutos
Alterações do vinagre
a. Microbiologia
Acetobaster aceti subsp. Xylinus - lodoso (zooglea); Lactobacillus, Leuconostoc.
Leveduras (Candida vini; Micoderma vini)
b. Macrobiologica
Enguia do vinagre - nematoide de corpo cilindrico, transparente (Aguilhela aceti)
e mole (1 a 2 mm)
Ácaro do vinagre (Tyrogluplas longios e T. siro)
Mosca do vinagre (Drosophila melanogaster)
c. Química
Fe - escurecimento com tanino (filtragem com carvão)
Cu - Turvação
Sn - Turvação
LAVAGEM
PREPARO
a. Processo artesanal
Branqueamento:
Cebolinha, pimentão, couve-flor.......... 3 minutos
Pimenta, repolho................................. 1 minuto
Vagens................................................ 10 minutos
Cenoura, beterraba............................. 15 a 20 minutos
Acondicionamento
Lavagem dos vidros e garrafas: 10 litros de água
2 colheres de sopa de soda cáustica e deixar de molho por 3 horas
Lavar
Esterilização dos vidros: Ferver em água por 15 minutos
Tirar e deixar de boca para baixo
As tampas não devem ser fervidas mas só passadas água
quente e secar
Adição de ácido (limão ou vinagre - 1 litro a 2 litros de vinagre para 1 litro de água ou
até 8 litros de água conforme a formulação, pH deve ser sempre menor que 4,5).
Exaustão por 8 a 10 minutos
Esterilização - 100ºC por 15 a 30 minutos.
b. Processo industrial
Materia prima
Pré-resfriamento (caso de aspargos)
Pré-processamento (Descascamento, Retirada da palha, Descaroçamento, Corte,
Lavagem)
Branqueamento (100ºC/2-5 minutos)
Enlatamento ------- Adição de salmoura (2% de sal e 5% de açúcar)
Exaustão fechamento
Esterilização (120ºC/30 minutos ou mais para latas de 1 kg, para milho em torno de
45 minutos)
Resfriamento
Alho
Preparo: Corte ao meio (vertical) ou em rodelas de 0.5 cm.
Pré-tratamento: não há necessidade
Secagem: 60º (2 horas) e depois a 55ºC
Cebola
Preparo: Corte em fatias de 0.5 a 1 cm.
Pré-tratamento: não há necessidade
Secagem: 70ºC (2 horas) e depois a 55ºC
Pimenta
Preparo: Corte em fatias de 0.5 a 1 cm.
Pré-tratamento: não há necessidade
Secagem: 60º (2 horas) e depois a 55ºC
Salsa
Preparo: Retirar talos rígidos, lavar em água.
Pré-tratamento: não ha necessidade
Secagem: 30 a 50ºC
Batata
Não expor ao sol (verde), não refrigerar a menos de 5ºC (açúcar e oxidação)
Preparo: Cortar em rodelas de 0.5 a 1.0 cm.
Pré-tratamento: Vapor com 1 colher rasa de chá de bissulfito de sódio em 1 xícara
de água por 4 a 6 minutos (translúcido)
Secagem: 70ºC (1 a 2 horas) e depois a 55ºC
Batata-doce
Idem batata
Cenoura (madura e sem cor verde)
Preparo: Corte em fatias ou em cubos.
Pré-tratamento: Vapor com bissulfito por 2 a 4 minutos
Tratar com solução (1 colher de sopa de maisena por xícara de água) para evitar
perdas de vitamina A, cor e sabor.
Secagem: 60ºC (2 a 3 horas) e depois a 55ºC
Cogumelo
Preparo: Corte ao meio (vertical) ou em fatias de 1.0 cm.
Pré-tratamento: Vapor com bissulfito por 2 a 3 minutos
Secagem: 55ºC do início ao fim
Couve flor
Preparo: Separar os talos.
Pré-tratamento: água por 3 a 4 minutos (vinagre 1 colher de sopa em 4 litros de
água.
Secagem: 60ºC (2 a 3 horas) e depois a 55ºC
Pimentão
Preparo: Corte em tiras de 0.5 a 1.0 cm.
Pré-tratamento: não há necessidade ou imergir em água com bissulfito.
Secagem: 60ºC (2 horas) e depois a 55ºC
7.7.2.3. Fermentados
Picles
Materia prima, limpeza e seleção
Preparo (apara, corte), lavagem
Salga(salmoura de 10% de sal (1,8:1/salmoura:hortaliça).
Fermentação : 20 a 25ºC / 4 a 6 semanas / -
principais bactérias atuantes: Leuconostoc mesenteroides, Lactobacillus
brevis, Pediococcus cerevisiae, Lactobacillus plantarum.
Durante a fermentação as hortaliças devem ser mantidas submersa em
salmoura e recirculação. A concentração de sal deve ser amntida constante.
Final da fermentação : Acidez e pH
Conservação (15% de sal - 6 meses)
Dessalga: Água a 43-45ºC/10-15 horas com adição de cloreto, lactato ou
glutamato de cálcio (3g/kg) e sulfato de alumínio (0,45g/kg). Usa-se 3 lt/kg de
pepino.
Adição de salmoura (água, vinagre, condimentos)
Exaustão em banho maria por 8 a 10 minutos (30 dias)
Esterilização após a exaustão por 20 minutos (6 meses)
Chucrutes
Repolho, remoção do centro e corte (máximo de 1 cm de espessura)
Salga: 2,5% de sal adicionado em camadas intercaladas, com remoção de
ar (compactação) e a colocação de peso na superfície.
Fermentação : 18 a 25ºC
Azeitonas verdes
Azeitonas
Tratamento com lixívia (2 a 4% de NaOH) para retirar o amargor do fruto
(oleuropeína)
Lavagem - Maceração em água por 2 dias com troca de água a cada 12 horas.
Fermentação em salmoura a 10% de sal
Final da fermentação - Acidez de 0,75 a 1,0% / pH < 3,8
Pasta de alho
200 g de alho
800 g de sal
Extrato de tomate
4 dz de tomates
1 ½ xicaraa de pimentão
2 folhas de louro
2 colheres de sal
1 dente de alho
Catchup
4 kg de tomate
1 cebola
½ pimentão
1 x de açúcar
1 x de vinagre branco
1 ½ c de cravo inteiro
1 pauzinho de canela
4 colheres de sal
VIII. TRIGO
8.1. Tipos de farinha de trigo
Testes físico-químicos
Peso hectolitro(PH), Peso de mil grãos (PMG), Dureza dos grãos, Proteínas,
Cinzas, Moagem experimental, nº de queda ou HFN, teste de sedimentação,
Teste de micro sedimentação.
Testes reológicos
Alveografia, Mixografia, Farinografia.
Proteínas
Cinzas
Testes reológicos
9.2.2. Diluição.
Faz-se uma série de diluições a partir da amostra
previamente preparada, tomando-se 1 ml deste e transferindo-o para tubo com
9 ml de água estéril, temos assim a primeira diluição, ou seja 0,1 ou 10-1 , deste
tubo tomamos novamente 1 ml e adicionamos a outro tubo com 9 ml de água e
teremos a diluição 0,01 ou 10-2 e assim por diante até a diluição adequada
As placas de inóculo de superfície, devem ser inoculados com 0,1 ml e as de
profundidade com 1,0 ml (método "Standart").
. Cálculo
Ex: Placa de diluição 10-7
Leitura: 250 colônias= 2,5 x 10²
2,5 x 10² x 107 = 2,5 x 109 UFC/ml
OBS: Recomenda-se que a contagem seja efetuada em duplicata, nas várias diluições.
OBS: Para contagem em duplicatas considerar a média das contagens nas placas que
apresentarem entre 30 e 300 colônias.
9.8.1. Amostragem
Identificação: número da amostra, data, local/casa, pH, temperatura, cloro...
Transporte e conservação: tempo ideal entre a coleta e o início da análise - 8 horas
e no máximo 24 horas. Transporte e conservação a 4-10ºC.
Teste de catalase.
Transferir 1 gota de água oxigenada 10 vol., para uma lâmina de vidro,
Transferir para a gôta uma porção da cultura pura
O teste positivo será evidenciado pela formação de bolhas na
superfície da gôta, com a liberação e oxigênio, segundo a reação:
Cálculo: Exemplo:
Total de colônias na placa = 15 (N)
Total de colônias isoladas = 5 (I)
Total de colônias confirmadas = 5 (n)
nxN
------- x D x A onde: D = diluição
I A = alíquota
15 x 10 x 5 = 750
Solução de iodo
Iodo ....................... 1 g
Iodeto de potássio ........ 2 g
Água destilada ............. 100 ml
Solução safranina
Safranina O ................ 0,25g
Etanol ..................... 10 ml
Água destilada ............ 100 ml
Procedimento
Solução cristal violeta por 1 minuto
Lavar com água a lâmina por alguns minutos
Cobrir com solução de iodo por 1 minuto
Lavar com água, rapidamente.
Descorar com etanol a 95% mediante lavagens (3 aplicações sucessivas com
um tempo de 30 a 60 segundos no total)
Lavar a lâmina com água
Aplicar a safranina por 10 segundos
Lavar em água durante 5 segundos, secar a lâmina e examinar o esfregaçoo ao
microscópio.
a. Preparo da amostra.
Amostra + água destilada
Adicionar 5 ml de solução saturada e neutro de acetato de chumbo.
Adicionar 0,5 g de carvão ativo.
Repouso por 10 minutos
Adicionar 2,0 g de fosfato dissódico ou oxalato de sódio e filtrar.
b. Padronizar o Licor de Fehling.
Encher a bureta com solução de glicose (0,5%)
Aquecer em Erlenmeyer 10 ml do Licor de Fehling até a ebulição.
Adicionar a solução de glicose até desaparecer a cor azul.
Adicionar 3 a 5 gotas de azul de metileno 1%.
Continuar a titulação até completo desaparecimento da cor azul (na espuma) [ a ml ]
c. Titulação da amostra.
Colocar para aquecimento 10 ml de Licor de Fehling.
Adicionar uma determinada quantidade da solução amostra [ x ml ] (essa quantidade
no deve descorar o Licor).
Titular com glicose 0,5% como em b. [ b ml ]
Cálculo:
g de glicose (a - b) x 0,005
------------ = ---------------- x 100
100 ml X
Reação
Hidrólise
Pipetar uma quantidade da amostra filtrada e tratada.
Adicionar 40 ml de água destilada e 5 ml de HCl 50%.
Aquecer a 70 ºC por 10 minutos.
Neutralizar em seguida com NaOH 40%
Completar o volume a 50 ml
Proceder como em açúcares redutores.
Material: Refratômetro
Termômetro para 20ºC
Procedimento:
Colocar 2 ou mais gotas da amostra no aparelho
Esperar 1 minuto e ler diretamente
Observações:
- No caso da leitura no ser feita a 20ºC deve-se corrigir podendo ser feita pela fórmula:
- No caso do produto com acidez acima de 1% deve-se também corrigir e pode ser feita
pela seguinte fórmula:
Procedimento:
Amostra [ x g ]
Fenolftaleína ou pH (8,1)
Titular com NaOH 0,1 N [ a ml ]
Cálculo:
1 ml da amostra em capsula
Secar em banho Maria
Adicionar 10 ml de água
Evaporar
Repetir a operação por mais duas vezes
Transferir para Erlenmeyer com água quente e fria
Titular
ou
-------------------------------------------------------------------
ml SO2 ml SO2 ml SO2
de iodo de iodo de iodo
--------------------- --------------------- -----------------------
0,1 2,560 1,0 25,60 11,0 281,6
0,2 5,120 2,0 51,20 12,0 307,2
0,3 7,680 3,0 76,80
0,4 10,24 4,0 102,4
0,5 12,80 5,0 128,0
0,6 15,36 6,0 153,6
0,7 17,92 7,0 179,2
0,8 20,48 8,0 204,8
0,9 23,04 9,0 230,4
1,0 25,60 10,0 256,0
-----------------------------------------------------------------
I-Digestão da amostra
Pesar 200 mg da amostra e adicionar 1,5 g de catalizador
10 ml de ácido sulfúrico concentrado.
Tentar fazer a amostra e reagente cair ao fundo do balão (cuidado com o ácido
sulfúrico).
Ligar a placa e observar, após algum tempo, a liberação de vapor. Se a liberação for
muito intenso, baixar a temperatura, se reagir devagar, aumentar a temperatura.
Fiscalizar a digesto até o líquido tornar amarelo-esverdeado.
Quando terminar a digestão, desligar o aquecedor e deixar por 15 a 30 minutos para
esfriar.
Juntar com cuidado 30 ml de água destilada
II-Destilação
Adicionar 10 ml de ácido bórico contendo indicador (vermelho de metila e verde de
bromocresol) em frasco erlenmeyer de 200 ml.
Colocar o frasco com ácido bórico embaixo do condensador, com extremidade deste,
completamente mergulhado na solução.
Não esquecer de ligar a água do condensador.
Adicionar lentamente 40 ml de hidróxido de sódio 40% no balão e adaptar
imediatamente no aparelho destilador.
Destilar até que o volume do destilado atinja 50 ml ou mais.
III-Titulação
Titular o destilado com HCl 0,1 N (padronizado) até o aparecimento de uma
coloração cinza azulado.
Anotar o volume gasto e a normalidade do ácido utilizado na titulação.
Calcular a percentagem de nitrogênio e proteína bruta.
Do produto
Peso bruto, Peso líquido, Peso drenado.
Vácuo (300 mm Hg).
Espaço livre ( < 10% do volume da lata)
Brix do xarope (25% de açúcares redutores)
Número e tipo de pedaços
Peso do pedaço maior e do pedaço menor
Cor, aspecto, uniformidade e defeitos
pH e acidez total
Da embalagem
Exame visual externo (corrosão e amassamento)
Exame visual interno (corrosão)
Exame da recravação
2 3 4 5
1 Espessura da recravação
2 Gancho do corpo
3 Sobreposição
4 Gancho da tampa
5 Profundidade do rebaixo
Alterações
- Físicos e químicos
Corrosão interna das latas - liberação de H2
- microfuros
Super enchimento - estufamento
Baixo vácuo - estufamento
- Microbiológico
Deterioração antes do tratamento térmico (T.T.)
Vazamento da embalagem - contaminação
T.T. insuficiente
Crescimento dos termófilos
- Cor
Preto - SO2 das frutas ou do açúcar atua sobre a lata (sulfureto metálico)
Rósea (pêssegos e pêras) - quando permanecem quentes após o T.T.
Incolor (pêssegos e abacaxis) - uso de latas envernizadas, permite-se
portanto o uso da tampa e fundo não envernizado
3.4. Queijo
Pasteurização a 65ºC / 30 minutos
Resfriamento a 35ºC
Adição de fermento (2%), cloreto de cálcio (0,03%) e coalho
Coagulação em 45 minutos
Corte e mechedura por 20 minutos
Dessoragem (1/3)
Adição de sal na massa
Dessoragem
Prensagem
Salga
Cura
3.5. Salame
Moagem
Adição de ingredientes
Mistura
Embutimento
Cura
Processo de fabricação
Extração do caldo de cana
Moagem/moendas
Embebição
Preparo do mosto
Açúcar 12 a 18ºBrix (normal > 18ºBrix)
Acidez pH= 4,5 a 5,0 (normal 5,4 a 5,8)
Sais minerais Sulfato de amônio 200g/1000 lts
Superfosfato simples 20g/1000 lts
Magnésio 2g/1000 lts
Manganês e cobalto 0,1g/1000 lts
Vitaminas (farelo de arroz) 1000g/1000lts
Fermentação
Dornas de ferro ou de alvenaria pintada internamente com tinta especial
ou parafinado.
Destilação
Teor alcoolico 6-8ºGL
pH 3,8-4,8
Cuidados: Não encher demasiadamente
Nào aquecer muito rapidamente
1. PERIGOS (HARZARD)
- Contaminação (Biológica, química e física)
- Sobrevivência dos microrganismos ou parasitas no alimento.
- Multiplicação dos microrganismos ou persistência de suas toxinas.
a. Matéria Prima
a.1. Carnes e aves cruas – Coliformes totais, Coliformes fecais, E.coli patogênica,
Salmonella sp., Clostridium perfringens, Yersinia enterolítica, Listéria monocitogenes,
Campylobacter sp., Staphylococcus aureus e Cisticercose em carne suína.
a.2. Peixes e frutos do mar - Coliformes totais, Coliformes fecais, E.coli patogênica, Vibrio
parahaemolyticus, Vibrio vulcanificus, Vibrio cholerae, Clostridium botulinum.
a.3. Ovos - Coliformes totais, Coliformes fecais, E.coli patogênica, Salmonella sp..
a.4. Leite - Coliformes totais, Coliformes fecais, E.coli patogênica, Staphylococcus aureus,
Listeria monocitogenes, Brucella sp, Micobacterium bovis.
a.5. hortaliças - Coliformes fecais, E.coli patogênica, Salmonella sp, Bacillus cereus,
Clostridium perfringens, Vibrio cholerae, Aeromonas hidrophyla, Bolores e leveduras,
cistos de protozoários e ovos de helmintos.
a.6. Frutas – Bolores e leveduras, Coliformes totais, Coliformes fecais, E. coli patogênica,
Bacillus cereus, Clostridium perfringens e Pseudomonas aeruginosas.
a.7. Ervas e condimentos – Bacillus cereus, Clostridium perfringens, E. coli patogênica,,
Coliformes totais, Coliformes fecais,, bolores e leveduras.
a.8. Arroz, feijão e grãos – Bacillus cereus e Clostridium perfringens.
b. Ambiente.
b.1. Superfície de contato com alimentos– Coliformes totais, Coliformes fecais, bolores e
leveduras, E. coli patogênica, Bacillus cereus, Clostridium perfringens, Salmonella sp,
Staphylococcus aureus, e Pseudomonas aeruginosa.
b.2. Água – Coliformes totais, Coliformes fecais, E. coli patogênica, Shigella sp., Vibrio
cholerae e certas viroses.
b.3. Ar. – Bolores, leveduras, microrganismos deteriorantes.
b.4. Solo (terra) – Bacillus cereus, Clostridium perfringens, Clostridium botulinum,
Salmonella sp. E.coli patogênica, Coliformes totais, Coliformes fecais, bolores, leveduras
e microrganismos deteriorantes psicrófilos.
c. Homem.
c.1. – Mãos e pele - Coliformes totais, Coliformes fecais, E. coli patogênica,
Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Pseudomonas aeruginosa, bolores e leveduras.
c.2. Intestino - Coliformes totais, Coliformes fecais, E. coli patogênica, Salmonella sp.,
Shigella sp., Proteus sp. e Clostridium perfringens.
c.3. Animais
- Roedores – Coliformes, Leptospira sp., viroses.
- Animais domésticos – Coliformes, viroses, Clostridium perfringens.
2. GRAVIDADE (SEVERITY)
3. RISCO (RISK)
Existem alguns pontos críticos de controle que pode ser classificados como:
5. CRITERIOS (CRITERIA)
6. MONITORAMENTO (MONITORING)
7. VERFICAÇÃO (VERIFICATION)
Revisão dos registros do monitoramento para determinar se o método APPCC está
funcionando como planejado e garantir que o monitoramento esteja sendo efetivo e
eficiente.
8. FLUXOGRAMA (Interpretação)
SIMBOLOGIA
Direção do fluxo
Outros contaminantes
Produção de alfaces
CRESCIMENTO PCC2
COLHEITA PCC2
LAVAGEM PCC2
RECORTE
REFRIGERAÇÃO PCC2
ARMAZENAMEN PCC2
TO
TRANSPORTE
Crescimento – O principal risco sanitário das alfaces são os mgs. Fecais patogênicos.
- Controle: Usar adubos sintéticos, águas de boa qualidade, uso adequado de
agrotóxicos, ser cultivado perto do mercado consumidor para que o transporte
seja o mínimo.
- Monitoramento: Inspeção da água, adubos,... Inspeção da alface quanto a
contaminação.
Colheita
- Controle: Corte adequado, esfriamento após a colheita, higienização freqüente
das colheitadeiras e equipamentos.
- Monitoramento: Habilidade dos colhedores, ajuste das colheitadeiras
mecânicas, limpeza dos equipamentos de transporte.
Lavagem:
- Controle: Uso de água potável, pulverizações de água clorada sobre as
hortaliças (150 ppm de cloro).
- Monitoramento: Uso adequado das soluções antimicrobianas.
Refrigeração/armazenamento
- Controle: Refrigeração rápida, armazenamento em atmosfera controlada ou
sacos de polietileno (0,04 mm) sem fechar (reduz a podridão por Sclerotina
spp., Stemphylium botrosul e Bremia lactucae devido ao teor de dióxido de
carbono).
- Monitoramento: Determinação da temperatura, velocidade do fluxo de ar,
umidade relativa e pressão de oxigênio/dióxido de carbono nas câmaras frias.
Produção de leite
PRODUÇÃO PCC2
ORDENHA PCC2
RESFRIAMENTO PCC2
TRANSPORTE
Produção
- Controle: sanidade animal, uso adequado de agentes terapêuticos, antibióticos,
prática agropecuária adequada para não haver contaminação com pesticidas
- Monitoramento: presença de antibióticos, pesticidas ou outros resíduos (não
praticável atualmente).
Ordenha
- Controle: Lavagem do úbere, das mãos, dos utensílios que também devem ser
desinfetados.
- Monitoraamento: Observar a limpeza do animal, inspecionar a limpeza dos
equipamentos, observar as práticas de higiene dos ordenhadores.
Resfriamento e transporte.
- Controle: Esfriar até 4ºC dentro de 2 horas após a ordenha.
- Monitoramento: Exames microbiológicas (Coliformes, Prova de redutase),
exames físico-químicos (acidez, sedimentos, antibióticos), Temperatura.
Alimentos enlatados.
MATERIAS
PRIMAS PCC2
RECIPIENTES PCC2
ENVASE
EXAUSTÃO PCC2
FECHAMENTO PCC1
ESTERILIZAÇÃO PCC2
RESFRIAMENTO PCC2
MANIPULAÇÃO
ARMAZENAMEN
TO