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ILÍCITOS TRANSNACIONAIS: O COMPORTAMENTO DO TRÁFICO DE

DROGAS E ARMAS EM PORTOS DA AMAZÔNIA E CENTRO-SUL


BRASILEIROS1

Jéssica Germano de Lima Silva (AMAZUL e EGN)2


Lucas Barreto Rodrigues (EGN)3
Luísa Guimarães Vaz (EGN)4

Esse artigo tem como objetivo apresentar a dinâmica geográfica e modo de operação de
ilícitos transnacionais com ênfase nos tráficos de drogas e armas pelas Águas
Jurisdicionais Brasileiras, além de outras características-chaves dos atores que participam
dessa atividade; tendo como foco a comparação entre a forma como essas atividades
ocorrem nos portos da Amazônia e do centro-sul brasileiros. Valendo-se de pesquisas, e
do método dessas, ocorridas nos últimos 25 anos por autores como Lia Machado; Rebeca
Steiman e Aiala Couto e respaldados por dados de plataformas policiais (Polícias
Federais); jurídicas (Ministério Público Federal); econômica (base de dados da Receita
Federal), além de outros relatórios como o Perspectives on Drugs Cocaine trafficking to
Europe de 2016, estabeleceremos amostras de eventos e indicadores que diferenciam e,
portanto, caracterizam rotas e outros comportamentos influentes nessa dinâmica de
tráfico ilícito dentro do território brasileiro.
Palavras-chave: Ilícitos transnacionais, Portos, Águas Jurisdicionais Brasileiras.

1
Pesquisa em andamento. Etapa de mapeamento de base/dados para evoluções do grupo de Tendências de Impacto Marítimo e
Naval (TIMAN) do Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) – Escola de Guerra Naval – Marinha do Brasil.
2
Analista de Relações Institucionais da AMAZUL, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos (PPGEM) e
Líder de Pesquisa no TIMAN - LSC.
3
Graduado em Defesa e Gestão Estratégica Internacional – UFRJ e pesquisador do TIMAN - LSC.
4
Graduanda do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional – UFRJ e Pesquisadora do TIMAN - LSC.

1
INTRODUÇÃO

De acordo com os dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes
(UNODC)5 de 2017, no Brasil ocorre cerca de 4% do total de apreensões de cocaína do
mundo. Em 2014, a mesma organização, revelou que os Estados Unidos; grande parte dos
países da Europa; Brasil e África do Sul, são os maiores consumidores de cocaína do
mundo.
O Relatório Mundial sobre Drogas6 de 2008 e 2015, apontou o Brasil como sendo
o segundo maior corredor de exportação de cocaína na costa atlântica da América do Sul
rumo à África e Europa, estando atrás apenas da Venezuela. No entanto, a partir de 2009,
o Brasil assumiu o protagonismo dessa atividade.
O narcotráfico, é atualmente a atividade ilícita mais rentável do mundo, com um
lucro anual estimado em 322 bilhões de dólares, além de se manter ativo em 88% dos
países (UNODC, 2017). No Brasil, segundo o Livro Branco de Defesa Nacional (2012,
p. 259), o narcotráfico é uma atividade do campo de “crimes contra a pessoa” que, junto
com os “crimes financeiros” e do “crime cibernético”, configuram o grupo de atividades
enquadradas como “Ilícitos transnacionais”.

Nesse mesmo contexto, outra atividade dos ilícitos transnacionais também se


beneficia das condições sociais e geográficas que mantém essas estruturas criminosas
organizadas: o tráfico de armas. José Mariano Beltrame (2019) explica que as armas
ilícitas defendem grupos criminosos que necessitam delas para defender sua organização
de outros grupos com os quais concorrem e, ao final dessa cadeia, essas mesmas armas
são empregadas em crimes como roubos e sequestros.

O objetivo do artigo é analisar a atividade do crime organizado no território


brasileiro. Para tanto, o recorte do objeto central segrega modalidades de crime (tráfico
de cocaína e armas); em estruturas críticas úteis a esses grupos criminosos (Porto de
Manaus e Porto de Santos) a partir de 1994 (principalmente entre os anos de 2014 a 2019),
contextualizando-os e visando responder a seguinte pergunta: como estão configuradas
as atividades de tráfico de drogas e armas nos portos de Santos e Manaus atualmente.

Essa pesquisa fará um breve resumo da evolução dessas atividades ilícitas nas
regiões recortadas a partir das pesquisas de Lia Machado (2009), Rebeca Steiman (1995)
e Aiala Couto (2017); respaldados por dados das forças policiais responsáveis pelo
controle dessas atividades ilícitas, principalmente notícias da Polícia Federal, Receita
Federal e Ministério Público; além de dados de outras organizações nacionais e
internacionais.

Espera-se que, ao final dessa apresentação, possamos observar características que


apresentem tendências e incertezas diante do cenário atual de apreensões de drogas e
armas nos portos; além de apontar os possíveis motivos dos fenômenos observados.

1. Segurança Nacional e Segurança Pública, a intercessão entre os conceitos.

5
Sigla usual em inglês da organização: United Nations Office on Drugs and Crimes.
6
Do original em inglês: World Drugs Report.

2
De acordo com a Política Nacional de Defesa (2012, p. 12) o conceito de
“Segurança” se dá pela “condição que permite ao País preservar sua soberania e
integridade territorial, promover seus interesses nacionais, livre de pressões e ameaças, e
garantir aos cidadãos o exercício de seus direitos e deveres constitucionais”. Seguindo
por esse caminho, a Estratégia Nacional de Defesa (2012, p. 134) pontua “todas as
instâncias do Estado deverão contribuir para o incremento do nível de Segurança
Nacional, com particular ênfase sobre: [...] as ações de segurança pública, a cargo do
Ministério da Justiça e dos órgãos de segurança pública estaduais”. Por sua vez, as ações
de segurança pública, como prevê o artigo 144 da Constituição Federal de 1988, são
“dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, ficando responsáveis pelo
controle direto aos crimes contra a pessoa estabelecido no conceito de “ilícitos
transnacionais”.

No caso do narcotráfico, o Capítulo 2 da Lei número 11.343 de 23 de agosto de


2006 (Lei antidrogas) estabelece do Artigo 33 ao 47 os crimes e penas que envolvem
drogas no território brasileiro, sendo crime “Importar, exportar, remeter, preparar,
produzir, fabricar, adquirir, vender e etc. [...] drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. No caso do
tráfico de armas, a Lei número 10.826 de 22 de dezembro de 2003, no seu Artigo 6 do
capítulo 3 estabelece a quem é autorizado o porte de armas de fogo no território brasileiro,
sendo petreamente vetado à população.

2. A dinâmica do narcotráfico e do tráfico de Armas na Amazônia e no Centro-


Sul

Rebeca Steiman (1995); Lia Machado (2009) e Aiala Couto (2017), em suas
pesquisas, apresentaram levantamentos de informações sobre ilícitos transnacionais e seu
comportamento dentro do território. Os principais países produtores de cocaína do mundo
são, Colômbia, Peru e Bolívia. Paraguai era um grande produtor de maconha e, de todos
eles, o crime organizado do Brasil importava drogas, além de comercializar outros
produtos ilícitos, tais como, madeira; ouro, contrabando diverso, e armas. (STEIMAN,
1995, pp. 26, 27 e 33). Devido a inserção geográfica de três desses quatro Estados na
bacia amazônica, o comércio de cocaína direto e mais eficiente do Brasil ocorre
principalmente utilizando os rios da região ou pequenos aviões (STEIMAN, 1995, pp.
28). As características do narcotráfico na Amazônia são, basicamente, definidas pela
concentração de um mercado varejista nos grandes centros regionais (Manaus, Belém e
outras cidades ao longo desse eixo) e utilização dos portos e aeroportos da região
(principalmente Manaus) para distribuição da droga para o resto do país e para o exterior.
(MACHADO, 2009, pp. 125 e 134). Os grandes centros da Amazônia como Manaus e
Belém do Pará, são para essa dinâmica de crimes algo parecido com os grandes centros
nacionais como São Paulo e Rio de Janeiro em menores proporções: plataformas de
exportação e centros de consumo com presença de grandes organizações criminosas.
(COUTO, 2009, pp. 59 e 60)
Quando analisado o centro-sul, a autora destaca um movimento muito maior de
atividades ilícitas principalmente na fronteira com o Paraguai pelos estados do Mato
3
Grosso do Sul e Paraná. A proximidade geográfica do Paraguai com portos de grande
volume de cargas, como o de Santos, também torna a região interessante aos traficantes
para a exportação de produtos. (STEIMAN, 1995, pp. 31 e 33) Informações também
apresentadas por Lia Osório Machado (2009, pp. 134).

Mapa 1: Redes e fluxos da cocaína na América do Sul centrado no Brasil


(1994 - 2019).

Figura 1 Editado por Lucas Barreto a partir das informações apresentadas anteriormente.

Contribuindo para esse levantamento, o relatório final da CPI do Narcotráfico


(2000) apresenta também a importação de armas pelo Porto de Santos enviadas ao
Paraguai (2000, p. 987); e eventos como a apreensão de cocaína em um porto do sudeste
de drogas provenientes da Colômbia com destino à Europa (2000, p. 360).
O mesmo documento expõe a divisão de rotas e o interesse específico das
quadrilhas em atividades de exportação de drogas pelo norte do Brasil no que diz respeito
ao mercado de “mão-dupla”, fundamentado na exportação de drogas pelos portos do norte
e importação de armas provenientes do Suriname. (2000, p. 580). Em outra parte do
documento, quatro grandes rotas são apresentadas: duas de exportação de drogas e duas
de importação de armas. Todas elas utilizando portos do sudeste e do sul para suas
atividades ou meios aéreos. O destino principal da droga é a Europa e o destino principal
das armas é a Colômbia. (2000, pp. 886 e 887)
O relatório final da CPI das Armas (2016) corrobora com as informações sobre
trânsito de armamento proveniente do Suriname apontado pelo documento anterior;
destacando também a importação pelos portos do sudeste, predominantemente destinada
a recepção de munições (2016, p. 98) e, de todos os pontos de ingresso no país, o mais
utilizado: a fronteira com o Paraguai, principalmente no que diz respeito ao trânsito de
armas em Foz do Iguaçu, no Paraná. (2016, p. 63)

4
Mapa 2: Redes e fluxos de armas de fogo ilícitas na América do Sul centrado no Brasil
(1994 - 2019).

Figura 2 Editado por Lucas Barreto a partir das informações apresentadas anteriormente.

3. A dinâmica do tráfico de drogas e armas nos portos

Destacando, efetivamente, os últimos cinco anos (2014 a 2019) observa-se que,


quando comparado a outros modais de transporte e meios, as apreensões nas águas e
portos se destacam. A pesquisa de Letícia Rodrigues e Érico Esteves (2018, p.2)
fundamentada em dados do ano de 2017 afirma que o volume de apreensões de drogas
destinadas a exportação em portos é quase nove vezes maior que o apreendido em
aeroportos.

Nos portos do Sudeste, algumas operações integradas aconteceram como, por


exemplo, a Operação Aegir (2018) e a Operação Antigoon (2018), realizada pela Polícia
Federal com apoio da Receita Federal. A Operação Antigoon tinha como objetivo
desarticular uma quadrilha especializada em tráfico internacional que contava com uma
equipe complexa que integrava funcionários do porto. Em relação à prática realizada no
Porto de Santos, segundo o relatório “Perspectives on Drugs Cocaine trafficking to
Europe” de 2016, está sendo empregada a prática de rip-on e rip-off, onde a droga é içada
para dentro do navio, alterando as informações e lacres dos contêineres e depois as cargas
são abaixadas antes do navio chegar ao seu destino. Em relação ao Porto de Santos, houve
a operação integrada denominada Operação Brabo (2017), a Operação Hulk (2014) e a
Operação Overseas (2014).

A Operação Overseas, segundo o site da Polícia Federal: “Verificou-se que a


organização criminosa colocava a droga em mochilas e sacolas que eram inseridas nos
contêineres por empregados particulares, sem o conhecimento dos donos das cargas ou

5
dos navios. No local de destino, membros da organização criminosa rompiam os lacres,
recuperavam a cocaína e colocavam os lacres clonados, para não gerarem suspeitas”.

Já em relação à Operação Hulk, esta tinha como objetivo desarticular uma


quadrilha, localizada em São Paulo (capital), que comprava a droga na Bolívia,
transportava para o Brasil e mandava a mercadoria para a Europa pelo Porto de Santos.
Além disso, existe um termo de referência para a elaboração dos planos de segurança
pública das instalações portuárias redigido pela Comissão Nacional de Segurança Pública
nos Portos.

No caso dos portos do norte do Brasil, as eventuais apreensões de produtos


destinados à exportação indicam que, a maior parte do volume das drogas é emitida para
a distribuição local ou nacional. Manaus é o primeiro grande centro consumidor e
portador de infraestrutura de distribuição significativa na região norte, sendo o ponto mais
visado para esse tipo de atividade.

Por ser uma região que, majoritariamente, a logística de longas distâncias se faz
pelas hidrovias, o volume de apreensões de drogas em trânsito também ocorre, em sua
maioria, nos rios da região. Em 2018, por exemplo, ao analisar as ocorrências de tráfico
de drogas ao longo da hidrovia Amazonas, pode-se perceber que mais de 60% das
apreensões ocorre nas periferias das cidades em pontos caracteristicamente destinados à
venda local da droga, no entanto, as apreensões de grande volume (superiores a 100 kg
de droga) que configuram pacotes de exportação ou distribuição para outros pontos do
país, ocorreram em águas nos arredores de duas grandes cidades (Manaus e Santarém).
(RODRIGUES, 2019, pp. 83 a 85).

Quando observamos apenas a dinâmica das armas de fogo ilegais dentro do país,
de acordo com levantamento de informações realizado a partir de dados das Secretarias
de Segurança Pública dos estados (2014, pp. 8 a 11), a maior parte das armas apreendidas
no sudeste (região que concentra o maior número de armas de fogo ilegais) brasileiro são
de origem nacional (60,9%). Restringindo às importações ilegais, percebemos que a
maior parte das armas que entram no Brasil ainda vem pela fronteira sul do País, em
especial, a partir da fronteira com o Paraguai e, escondida em cargas legais pelos portos
do sudeste. Embora haja esse destaque para o centro-sul do país, há casos de armas
encontradas em cargas em outros portos do nordeste e norte também, assim como o
trânsito de armas pela fronteira da Amazônia, também se faz paralelamente ou de maneira
similar ao da droga.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em suma, os portos de Santos e Manaus comportam-se como dois grandes pontos


de distribuição de drogas da América do Sul, tendo como características que os
identificam, o volume e destino dos produtos ilícitos que tem neles ponto intermediário.
Enquanto o Porto de Santos possui um volume muito maior de drogas circulando sendo
destinada quase sempre para a exportação; os terminais portuários de Manaus configuram
quase uma passagem obrigatória para os volumes de drogas provenientes da Colômbia e

6
Peru que ingressam em território brasileiro pelos rios da Amazônia, sendo essa droga,
majoritariamente destinada a distribuição interna para o mercado a varejo na Amazônia e
no restante do país.
Quando comparamos o volume de drogas que passou pelos dois portos, refletido
no volume de apreensões das forças policiais, notamos a diferença na utilização dessas
plataformas. Enquanto em Manaus ocorreu a apreensão de pouco mais de cinco toneladas
de cocaína em 2018, Santos atingiu mais de vinte e três toneladas; números que, embora
dispares, apresentam a importância desses portos para os criminosos quando comparados
a outros grandes portos da região em volume de apreensões (como é o caso dos terminais
em Belém e Rio de Janeiro).
Comparando esse número ao volume de apreensões já ocorridas em 2019 (entre
janeiro e setembro), é possível notar também uma grande elevação no número de
apreensões total. fazendo destaque a outros portos do país que, por regras estabelecidas
nas tendências de apreensões, não possuíam volumes expressivos. Esses são os casos de
Paranaguá – PR que, em setembro desse ano, já havia dobrado o volume total de
apreensões do ano anterior; e Natal – RN que, não havia registrado apreensões de drogas
em seus terminais no ano de 2018 e, esse ano, já ultrapassa a marca das quatro toneladas.

Gráfico 1: Comparativo do volume de cocaína apreendido nos portos brasileiros em


2018 e até setembro de 2019.
2018 (total) 2019 (janeiro a setembro)

40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
SEM DADOS DE 2019

SEM DADOS DE 2019

15.000
10.000
5.000
0
Belém PA Manaus AM Natal RN Paranaguá PRRio de Janeiro Santos SP Total
RJ
Gráfico 1 Fonte: Informações publicadas nos portais de notícias das Polícia Federal e Receita Federal (2018 e 2019)

Vale destacar também que, o reflexo da importância desses portos para as suas
regiões no tocante a essa modalidade de crime se reflete em outras estruturas, mesmo que
em menor volume, os aeroportos internacionais de Guarulhos – SP e Manaus – AM
possuem dinâmicas comparáveis às dos portos, sendo responsáveis pelas duas maiores
apreensões de drogas em aeroportos no ano de 2018.

No caso do tráfico de armas, não foi possível tabular dados precisos sobre volume
de apreensões de armas de fogo ilegais nos portos do estudo de caso. No entanto, embora

7
haja ciência da utilização deles para esse tipo de atividade, a importação ou trânsito de
armas de fogo irregulares no Brasil permanece sendo uma atividade “de fronteira” mais
do que “do litoral”.

8
REFERÊNCIAS

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