Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo: Esse artigo versa sobre as imputações dos crimes de tráfico e associação para o
tráfico, caracterizados por estruturas típicas abertas, tendo por inspiração lírica musical
carioca, sucesso em 2021. O objetivo foi relacionar lei penal em branco e racismo. A
metodologia utilizada foi revisão bibliográfica e análise de julgados.
1. Introdução.
1
MC POZE DO RODO. A cara do Crime. Rio de Janeiro: QG das Pura/ Mainstreet Records, 2021,
duração: 5 m e 2s. In: https://youtu.be/2PRAiVs3MVc
2
Mestrando em Direito, linha de pesquisa Direito Penal, UERJ, advogado.
3
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer,
ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
4
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos
crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei:
5
Cadastro Nacional de Presos – BNMP 2.0- Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, Conselho
Nacional de Justiça, agosto de 2018. Disponível em https://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-
penal/cadastro-nacional-de-presos-bnmp-2-0?utm_source=banner, acesso em 20/08/2021. p. 47
negros – embora não se saiba os critérios utilizados para essa avaliação6 – e mais de 86%
dos detentos brasileiros não possuem o ensino médio completo: falamos de analfabetos,
pessoas com o ensino fundamental incompleto, com educação formal que vai até o ensino
fundamental etc7.
6
Nesse sentido, Silvio Luis de Almeida nos ensina que raça não tem sentido biológico, mas político e
relacional, sendo assim uma “relação social”. Portanto, sobretudo no Brasil, não é porque a pessoa tem tons
claros de pele que ela terá a passabilidade de um cidadão branco. In: ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é
racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018. p. 08.
7
Cadastro Nacional de Presos – BNMP 2.0- Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, Conselho
Nacional de Justiça, agosto de 2018. Disponível em https://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-
execucao-penal/cadastro-nacional-de-presos-bnmp-2-0?utm_source=banner, acesso em 20/08/2021. p. 54
8
CERQUEIRA, Daniel. Atlas da Violência 2021 / Daniel Cerqueira et al., — São Paulo: FBSP, 2021. p.
47.
9
Idem. p. 48/9.
das prisões para averiguação, de restrições de organização, de proibição de “bailes funks”
etc, como pontua Orlando Zaccone10.
De outro lado, indaga-se: qual é a “cara” dos tipos penais inscritos nos artigos 33
e 35 da Lei de Drogas? Vale dizer, o que se pretende tutelar, quais são os limites e
princípios dos crimes suscitados, quais são seus critérios concretos de averiguação típica?
Tomando de empréstimo uma faixa de Trap11 de sucesso, a arte deste texto consiste em
tentar apontar, sem muita exaustão e com prosopopeias, as rusgas, os traços de identidade,
os rostos de dois dos tipos penais mais significativos da Lei de Drogas, vale dizer, os
substratos constitucionais do crime de tráfico e de associação para o tráfico. De início,
cogitamos um debate a partir da pertinência (art.5º, XLIII, da CRFB/88) e da legalidade
(art.5º, XXXIX, da CRFB/88) da criminalização vigente da circulação, armazenamento e
circulação das drogas ilícitas.
10
D`ELLIA FILHO, Orlando Zaccone. Acionistas do nada: quem são os traficantes de droga/ Orlando
Zaccone D`Ellia Filho. – Rio de Janeiro: Revan, 2007. 2ªedição, abril de 2008. p. 30.
11
Trap é um subgênero do rap que se originou na década de 2000 com DJ Paul no sul dos Estados Unidos
e, hoje, acoplado pela cultura funkeira e do hip-hop faz muito sucesso na juventude brasileira. “A cara do
crime”, do artista MC Poze do Rodo é um exemplo musical desse subgênero.
12
SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. 6ª ed. São Paulo, Malheiros, 2003.
P. 88-102.
Por uma interpretação simples, é possível entender que a CRFB/88 não veda a
comercialização de drogas, apenas institui a criminalização do comércio ilícito de
entorpecentes passíveis de serem arbitrados como maléficos. Com efeito, não há nada que
proteja essa cláusula da mutação constitucional, cuja “semente” está nela mesma. Se todo
o tráfico de entorpecentes for lícito, a lei não poderá considerar crime a circulação de
substâncias que alterem o estado físico ou de consciência humanas.
13
“Brasil já comercializa e consome ´drogas legais`” in: https://fenapef.org.br/23070/
14
https://img.drogasil.com.br/raiadrogasil_bula/PropranololEMS.pdf
15
ZAFFARONI, Eugênio Raúl, 1940- Direito Penal Brasileiro, volume 2, tomo 2/ Eugênio Raúl Zaffaroni,
Nilo Batista; Alejandro Alagia; Alejandro Slokar. –1.ed.—Rio de Janeiro: Revan, 2017. p.255.
b) Princípio da Legalidade e lei penal em branco – art. 33 da Lei 11.343/2006
Esse artigo de lei apresenta uma descrição não tão completa da conduta proibida, já
que importar, exportar, remeter (...) apenas são condutas proibidas, quando não
autorizadas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. De acordo com o
art.66 da Lei de Drogas, são consideradas drogas proibidas aquelas alcançadas pela
Portaria SVS/MS nº344 da Anvisa. Assim, nos referimos a uma forma de assessoriedade
administrativa, cuja remissão é feita a um ato de uma instância hierárquica inferior à de
lei16.
16
NAVES, José Paulo Micheletto. Tipicidade, Assessoriedade Administrativa e Erro no Direito Penal. Belo
Horizonte. Editora D`Plácido. 2019. p.84.
17
BITENCOURT, Cezar Roberto Tratado de direito penal : parte geral 1 / Cezar Roberto Bitencourt. – 24.
ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.p.298.
18
MENDONÇA. Tarcísio Maciel Chaves de. Lei Penal em Branco. Um confronto com o princípio da
legalidade e análise dos crimes ambientais e econômicos. 2ª edição. Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2020. p.
54.
19
MASCARO, Alysson Leandro. Estado e Forma Política. São Paulo: Boitempo, 2013.
do dia, se a proteção do cidadão contra o Estado diz respeito à proteção da pessoa humana
contra o Estado de classes.
A separação entre direito e política parece ditar a ideia segundo a qual o poder
legislativo, supostamente dominado pela política partidária, seria menos habilitado para
deliberações sanitárias do que órgãos da Administração, preenchidos por técnicos
notórios e concursados. Porém, é o Presidente da República quem indica e nomeia os
diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (art.10º, parágrafo único, da Lei
9.782/99) e, paralelamente, todo concurso público é enviesado por questões estruturais,
históricas e políticas21. Com efeito, o devido processo legislativo deve pressupor debates,
consultas e audiência públicas, sendo certo também que as casas parlamentares possuem
servidores e técnicos concursados. Em suma, o direito e nenhuma outra técnica é
produção celeste; pelo contrário, são originados da política, da história protagonizada por
mulheres e homens.
20
MARTINELLI, João Paulo Orsini, Direito Penal parte geral: lições fundamentais/ João Paulo Orsini
Martinelli, Leonardo Smith de Bem. – 6.ed. – Belo Horizonte, São Paulo: D`Plácido, 2021. p.247.
21
A nível de exemplo, o curso de medicina é a graduação com menor inclusão de negros. In:
https://oglobo.globo.com/brasil/negros-em-cursos-como-medicina-direito-sentem-se-ainda-mais-minoria-
24089787
22
BINENBOJM, Gustavo. Agências Reguladoras Independentes e Democracia no Brasil, R. Dir. Adm.
Abril/junho de 2005. p.152: “Assim, a implantação de um modelo que subtraísse o marco regulatório do
processo político-eleitoral se erigiu em verdadeira tour de force da reforma do Estado. Daí a ideia da
blindagem institucional de um modelo, que resistisse até a uma vitória da esquerda em eleição futura.”
próprio Chefe do Poder Executivo, possivelmente, foram estruturados para evitar a
mobilidade de governos autenticamente populares ou de esquerda, na América Latina:
Assim, talvez seja realmente difícil separar técnica e política, se a base da nossa
forma social é estruturada em contradições e lutas históricas, muitas vezes inseparáveis
da geopolítica. O argumento da técnica isenta necessária não parece vencer a necessidade
de observação da legalidade estrita.
23
Idem.154.
24
BASTOS, Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro et al. (Org.). III Levantamento Nacional sobre o uso de
drogas pela população brasileira. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ICICT, 2017. 528 p.153/173
25
HART, Carl. “As drogas não são o problema”: entrevista com o neurocientista Karl Hart. Entrevista
concedida a Amy Goodman. DemocracyNow. Tradução Isabela Palhares, Roberto Brilhante, e Rodrigo
Giordano. 2014. In: https://www.neca.org.br/images/Carl%20hart%20e%20as%20drogas.pdf
A estrutura social parece não ser questionada, por exemplo, quando a cisão da
humanidade em classes sociais com interesses opostos, mobilizada cada vez mais por uma
lógica mercadológica, oferece poucas alternativas além do “vício” à pessoa em situação
de miserabilidade, como pontua o neurocientista Carl Hart26 e, em virtude disso, pautas
de pleno emprego, de previdência integral, de democracia popular sobre a gestão de
recursos como água, energia, petróleo (riquezas essenciais no combate à fome) não
alcançam a ordem da urgência. Pelo contrário, a urgência costuma ser reivindicada para
a retirada de direitos27.
Em um país que sofre com 600 mil mortes por conta da má-gestão da pandemia
da Covid-19, os artigos 26728 e 26829 do Código Penal não parecem ser lembrados,
quando notórias são as aglomerações em bares e shoppings por todo o Brasil, e os atos
omissivos da Administração, mesmo que o bem jurídico “saúde pública” possa ser muito
melhor identificado e delimitado em comparação com os casos de tráfico de drogas, cuja
aplicação da lei criminal o reivindica.
26
Idem.
27
Em 2021, o poder legislativo atuou bem sob os pressupostos artificiais da urgência. Como exemplo: a
Lei 14.182/2021 que autoriza a privatização e desnacionalização da maior empresa de energia elétrica da
América Latina, foi aprovada tendo por embrião a edição de Medida Provisória. A obrigatoriedade de
construção de termelétricas à gás (extremamente poluidora – art.1,§1º), de desregulamentação das
concessões das Usinas Hidrelétrica, que passam para o regime de produção independente (art.3º, II), o
reboque de comunidades indígenas para construção do Linhão do Tucuruí (art.1º, §10º) e a perda do
controle de setor estratégico pela União (art.1º,§1º, c/c art.3º, III, a) foram legislados, mediante uma grande
“furada de fila” e abreviação da necessária participação democrática dos parlamentares e da população.
28
Art. 267 - Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos
29
Art. 268 - Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de
doença contagiosa
Ao que tudo indica, não há um bem jurídico30 claro a ser protegido pela Lei
11.343/2006 e, em razão disso, é pertinente os ensinamentos do professor Juarez Tavares,
para quem:
30
A não ser como bem jurídicos compreendamos a acepção de valor (da classe dominante). Nesse aspecto,
a moral e os bons costumes seriam bens jurídicos?
31
TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal (livro eletrônico) /Juarez Tavares. – 4. Ed.- São Paulo: Tirant
Lo Blanch, 2019. p. 213.
Associar é um verbo que tem por significado unir, aliar, reunir, criar relação32.
Cogitamos um paradoxo aparente entre a criminalização de condutas que envolvam
associação e a sociedade brasileira cada vez mais individualista e competitiva, na qual as
relações de trabalho são cada vez menos coletivas, conforme determinaria a contradição
capital/trabalho, na fase neoliberal do capitalismo. Sob esse aspecto, vale a informação a
título de curiosidade: o valor mínimo da pena de multa cominada pelo art.35 da Lei
11.343/2006 alcança a importância de R$25.669,00 (vinte e cinco mil, seiscentos e
sessenta e nove reais)33, em 2021, e é maior do que aquele atrelado ao tipo penal do art.33
dessa lei. O não pagamento da multa penal tem implicações na possibilidade de
progressão de regime34 e obstado a extinção da pena35.
É de se destacar que a doutrina entende que o bem jurídico tutelado pelo art.35 da
Lei 13.343/2006 seria a paz pública36 e, tal como o tráfico de drogas, o sujeito passivo do
crime seria a sociedade, tornando-o de perigo abstrato. Assim, o tipo penal em branco
homogêneo também não se distancia de um tipo ideal fantástico ou fantasmagórico, já
que, além de ser responsável por 25% dos mandados de prisão (2018) – como destacado
no início do texto –, sem resolver o problema da violência urbana, é um aparente “cheque
em branco” para o arbítrio judicial. Como exemplo, indicamos Acórdão da 3ª Câmara
Criminal do TJ/RJ que resultou na condenação de Renan Santos da Silva, artista popular
conhecido como DJ Renan da Penha.
32
https://www.dicio.com.br/associar/
33
De acordo com o art.49, §1º, do CP, o valor mínimo do “dia-multa” é 1/30 do salário mínimo vigente.
As penas para os crimes de tráfico e de associação são calculadas a partir de 500 e 700 dias-multa,
respectivamente. Em 2021, o salário mínimo é valorado em R$1.100,00 (mil e cem reais).
34
STF - HC: 197847 SP 0048020-98.2021.1.00.0000, Relator: NUNES MARQUES, Data de
Julgamento: 12/03/2021, Data de Publicação: 17/03/2021
35
REsp nº 1.785.861/SP
36
MASSON, Cleber Lei de Drogas: aspectos penais e processuais / Cleber Masson, Vinícius Marçal. –
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019. p.98.
O músico foi condenando pelo crime de associação para o tráfico em razão dos
bailes funks que organizaria (onde, surpreendentemente, parte do público consumia
drogas), em razão das manifestações públicas de afeto e de saudades a amigos que
morreram supostamente em confronto com a polícia militar, e por informar a sua
comunidade a aproximação dos “caveirões”, quando direcionavam-se à entrada da favela
onde nasceu (a respeito desse fundamento condenatório, vale um espaço sobre legítima
defesa, em uma futura continuação deste texto). Eis o fundamento curioso:
Para reforçar a anamnese deste artigo, apontamos mais indícios de que o Poder
Judiciário utiliza as condições materiais dos acusados, seus estereótipos sociais
imputados pelas classes altas, para condená-los por associação (art.35). Nesse sentido,
uma decisão proferida pelo juízo da 34ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Rio de
Janeiro, no Processo nº 0140155-21.2018.8.19.0001, página 205 dos autos judiciais, tem
tintura verde e amarela: “O endereço da apreensão fica no interior do Complexo do
38
CIRINO DOS SANTOS, Juarez. Criminologia: contribuição para crítica da economia da punição/
Juarez Cirino dos Santos. -1.ed.- Tirant lo Blanch: 2021. p. 424.
39
O fim da obrigatoriedade da contribuição sindical previsto na Lei 13.467/2017, cuja constitucionalidade
foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (ADI 5.794) é um indicativo que a aliança e reunião de
pessoas, em oposição – até meramente reformista- à ordem vigente, é um fato indesejado pelas classes
dominantes.
40
Enfatizamos novamente a Lei 14.182/2021 que desnacionaliza o controle sobre a energia elétrica do
Brasil (art.3º, II, a), cuja fonte é majoritariamente hídrica, impondo – ainda - a alteração do marco
regulatório do setor elétrico, mediante investimento em modelagem mais cara e poluente. O pagamento de
dividendos cada vez maiores aos acionistas dar-se-á em detrimento da prestação de um serviço regular,
contínuo e com preço módico, aumentando o preço dos alimentos, transformando inúmeras moradias em
locais insalubres tais como os presídios. Junto a isso, vale destacar outros ataques constitucionais: marco
temporal das terras indígenas, reforma da previdência, reforma administrativa, reforma trabalhista.
41
Silvio Luis de Almeida compreende que o autoritarismo é sintoma de economia-política, e não apenas
uma falha moral ou má compreensão técnica da Constituição. ALMEIDA, Silvio Luis de. A democracia
como fetiche e a ocultação do debate econômico. Colunas. Folha de São Paulo. 02 de setembro de 2021.
Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silvio-almeida/2021/09/a-democracia-como-
fetiche-e-a-ocultacao-do-debate-economico.shtml
42
O episódio da chacina do Jacarezinho, em maio de 2021, merece memória, repúdio e manifestos por
responsabilização.
4. Considerações finais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTOS, Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro et al. (Org.). III Levantamento Nacional
sobre o uso de drogas pela população brasileira. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ICICT, 2017.
43
BATISTA, Vera Malaguti, Introdução crítica à criminologia brasileira/ Vera Malaguti Batista. – Rio de
Janeiro: Revan, 2011, 2ª edição, julho de 2012, 2ª reimpressão, 2015. p. 98.
BATISTA, Vera Malaguti, Introdução crítica à criminologia brasileira/ Vera Malaguti
Batista. – Rio de Janeiro: Revan, 2011, 2ª edição, julho de 2012, 2ª reimpressão, 2015
BITENCOURT, Cezar Roberto Tratado de direito penal : parte geral 1 / Cezar Roberto
Bitencourt. – 24. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
CERQUEIRA, Daniel. Atlas da Violência 2021 / Daniel Cerqueira et al., — São Paulo:
FBSP, 2021
SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. 6ª ed. São Paulo,
Malheiros, 2003.
ZAFFARONI, Eugênio Raúl, 1940- Direito Penal Brasileiro, volume 2, tomo 2/ Eugênio
Raúl Zaffaroni, Nilo Batista; Alejandro Alagia; Alejandro Slokar. –1.ed.—Rio de Janeiro:
Revan, 2017.
MENDONÇA. Tarcísio Maciel Chaves de. Lei Penal em Branco. Um confronto com o
princípio da legalidade e análise dos crimes ambientais e econômicos. 2ª edição. Lumen
Juris, Rio de Janeiro, 2020.
MASCARO, Alysson Leandro. Estado e Forma Política. São Paulo: Boitempo, 2013.
TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal (livro eletrônico) /Juarez Tavares. – 4. Ed.-
São Paulo: Tirant Lo Blanch, 2019