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É bem importante ressaltar que, a grande reforma que acontecera no Bairro do Recife, a
partir da década de 1910, tinha como objetivo "afrancesar" a área, na qual houvera a destruição
de diversos prédios coloniais para o surgimento de edifício existentes em Paris, que respeitava a
arquitetura neoclássica. Essa arquitetura que fazia parte da chamada “Arquitetura Eclética”. É
possível observar com maior nitidez, um trecho que fora reformado na primeira e segunda
década de 1920, as Avenidas Rio Branco e Marquês de Olinda.
*“O Bairro do Recife é o único lugar do Brasil onde você tem uma
visão integrada do ecletismo, com aquela dimensão”, afirma o arquiteto
José Luiz Mota Menezes,
*O palácio Campo das Princesas inclusive, passou por uma série de modificações, para
chegar ao que vemos atualmente. Sua construção é datada de 1841, e teve sua primeira reforma
em 1859, com a chegada de Dom Pedro 2. Em 1920 foi novamente reformado, dessa forma
mais ampla, teve a introdução de mais um pavimento. E por fim em 1926 o Palácio foi
remodelado, decorado e mobiliado.
*Um dos exemplos que podemos observar são dos prédios Moulin Rouge e o
Chantecler. Em que foram inaugurados na década de 1920, para uso misto, porém tiveram fins
diferentes. O Moulin Rouge tornou-se Maurício de Nassau, tendo a sua fachada alterada para
uma "sofisticada arquitetura moderna", em 1973, e se tornou sede do Banco Internacional. Já o
Chantecler foi sendo esvaziado e, sem manutenção, acabou fechado. A sua obra de restauração
começou em 2003 e terminou em 2012. Ele pertence a Santa Casa da Misericórdia.
- (Déc. 40) O primeiro andar do Chantecler passou a ser ocupado por uma boate, com
música ao vivo. No pavimento superior, estava a pensão Rendez-vous, um prostíbulo.
Frequentada pela alta sociedade. Porém, o edifício Moulin Rouge também era um cabaré,
e sempre aparecia nos registros policiais e nas páginas do Diário de Pernambuco.
Uma cidade mais verde, mas sem boas maneiras | Direto da Redação
(diariodepernambuco.com.br)
http://blogs.diariodepernambuco.com.br/diretodaredacao/2017/02/16/quando-a-modernidade-
desfigurou-o-recife-antigo/
1567700253_ARQUIVO_cee463708bcfcd8d01a1c25d593f3430.pdf (anpuh.org)