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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E
MATEMÁTICA

Mapeamento de pesquisas que discutem erros em


Matemática com alunos ingressantes no ensino superior:
Um levantamento do Banco de teses e dissertações da
CAPES 2015 a 2019

SABRINA SANTOS MORENO

Orientador: Prof. Dr. Marcio Eugen Klingenschimid Lopes dos Santos

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-


Graduação em Ensino de Ciências e
Matemática, da Universidade Cruzeiro do Sul,
como parte dos requisitos para a obtenção do
título de Mestre em Ensino de Ciências e
Matemática

SÃO PAULO
2021
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA


BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICSUL

Moreno, Sabrina Santos


S58a Mapeamento de pesquisas que discutem erros em
Matemática com alunos ingressantes no ensino superior: Um
levantamento do Banco de teses e dissertações CAPES 2015 a
2019 / Sabrina Santos Moreno. -- São Paulo; SP: [s.n], 2021.
número de páginas 146 p.: il. ; 30 cm.

Orientador: Marcio Eugen Klingenschimid Lopes dos Santos.


Dissertação (mestrado) - Programa de Pós-Graduação em
Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Cruzeiro do Sul

1. Erros Ensino Superior 2. Ingressantes 3. Erros em


Matemática. I. Santos, Marcio Eugen Klingenschimid Lopes dos.
II. Universidade Cruzeiro do Sul. Programa de Pós Graduação
em Ensino de Ciências e Matemática. III. Mestrado.

CDU: 51(043.3)
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Mapeamento de pesquisas que discutem erros em


Matemática com alunos ingressantes no ensino superior:
Um levantamento do Banco de teses e dissertações da
CAPES 2015 a 2019
Sabrina Santos Moreno

Dissertação de Mestrado defendida e aprovada


pela Banca Examinadora em 05/03/2021.

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Dr. Marcio Eugen Klingenschmid Lopes dos Santos


Universidade Cruzeiro do Sul
Presidente

Prof. Dra. Vera Maria Jarcovis Fernandes


Universidade Cruzeiro do Sul

Profa. Dra. Grace Zaggia Utimura


Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
DEDICATÓRIA

Aos meus pais,


fonte de inspiração, motivação e
companhia durante toda minha caminhada
como professora. Os melhores exemplos
de professores que eu poderia encontrar
na vida.
AGRADECIMENTOS

A Deus, pelo dom da vida.

Aos meus amados pais, Rosana e Fernando, pela educação e valores transmitidos
que solidificaram a formação e meu caráter, por sempre abdicarem deles mesmos por
mim, sobretudo pelo incentivo, pelo amor incondicional e pela amizade sempre
presentes em nossa relação.

Ao professor Marcio Eugen Klingenschmid Lopes dos Santos, pela orientação, pelo
diálogo e pelo incentivo. Pela compreensão, pelas ideias e por cumprir tão bem o
papel de um orientador.

Às professoras Julia de Cassia Pereira do Nascimento e Laura Marisa Carnielo


Calejon, que mesmo por pouco tempo também compartilharam seus saberes e
orientação comigo.

Às professoras Grace Zaggia Utimura e Vera Maria Jarcovis Fernandes que


compartilharam seus conhecimentos, suas ideias, suas orientações e compuseram a
banca de qualificação e defesa.

Ao Centro Universitário Módulo, ao coordenador dos cursos de Engenharia professor


Fillipe Mathias da Silva Brito e aos colegas de trabalho, que contribuíram e
incentivaram para esse momento.

Aos colegas e professores do programa de Mestrado da Universidade Cruzeiro do


Sul, que deixaram cada encontro marcado não só pelo conhecimento, mas pela
alegria, pelo companheirismo e pela ajuda.

Aos profissionais que caminham ou em algum momento caminharam comigo. Gente


que me faz acreditar cada dia mais que a educação pode transformar o mundo.
“EDUQUEM AS CRIANÇAS, PARA
QUE NÃO SEJA NECESSÁRIO
PUNIR OS ADULTOS.”

PITÁGORAS

(570 a.C. – 495 a.C.)

Filósofo e matemático grego.


MORENO, Sabrina Santos. Mapeamento de pesquisas que discutem erros em
Matemática com alunos ingressantes no ensino superior: Um levantamento do
Banco de teses e dissertações da CAPES 2015 a 2019. 2021. 146f. Dissertação
(Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Universidade Cruzeiro do Sul, São
Paulo, ano 2021.

RESUMO

Sendo a Matemática uma disciplina que se pode discutir a nível mundial, todo trabalho
científico realizado acerca do assunto envolvendo diferentes temas, participantes,
pesquisas, entre outros, podem colaborar com a comunidade acadêmica na área da
Educação. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo geral mapear
pesquisas que discutem erros de ingressantes no Ensino Superior nos últimos cinco
anos. Utilizamos a pesquisa bibliográfica como metodologia, a fim de fazer uma
análise documental de trabalhos publicados no Catálogo da CAPES. Entre os
resultados destacamos que ao longo dos últimos anos, o número de Instituições de
Ensino Superior aumentou consideravelmente e, por consequência, cresceu também
o número de alunos ingressantes nas Instituições de Ensino Superior. Embora esse
acréscimo seja benéfico, há uma outra perspectiva que causa inquietação na
comunidade acadêmica: o baixo nível de proficiência em Matemática que os
estudantes advindos do Ensino Médio ingressam ao Ensino Superior. Sendo assim,
essa pesquisa apresentará dados relacionados aos crescentes números de alunos
ingressantes e tendo fundamentação teórica em Análise de Erros, além do
mapeamento envolvendo tabulação e fichamento de pesquisas.

Palavras-Chave: Erros em Matemática - Ingressantes - Ensino Superior


MORENO, Sabrina Santos. Mapping of research that discuss errors in
Mathematics with students entering higher education: A survey of the CAPES
theses and dissertations database 2015 to 2019. 2021. 146f. Dissertação (Mestrado
em Ensino de Ciências e Matemática) – Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, ano
2021.

ABSTRACT

Being the Mathematics a discipline that can be discussed worldwide, all scientific work
carried out on the subject involving different themes, participants, research, among
others, can collaborate with the academic community in the area of Education. In this
way, the present work has the general objective of mapping researches that discuss
errors of new students in Higher Education in the last five years. We used a
bibliographic search as a methodology, in order to make a documentary analysis of
works published in the CAPES Catalog. Among the results we highlight that over the
years the number of Higher Education Institutions has increased considerably and,
consequently, the number of students entering Higher Education Institutions has also
increased. Although this increase is beneficial, there is another perspective that causes
concern in the academic community: the low level of proficiency in mathematics that
students from high school enter to higher education. Therefore, this research will
present data related to the growing number of new entrants and having theoretical
basis in Analysis of errors, in addition to the mapping involving tabulation and template
of research.

Keywords: Higher Education Errors - Newcomers - Mathematics


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - GRÁFICO DE NÚMERO DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR.. 31


Figura 2 – GRÁFICO DE NÚMERO DE MATRÍCULAS NAS INSTITUIÇÕES DE
ENSINO SUPERIOR ................................................................................................. 33
Figura 3 – PROFICIÊNCIA MÉDIA EM MATEMÁTICA – 3º ANO DO ENSINO
MÉDIO, POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO E BRASIL - 2017 ................................. 36
Figura 4 – EVOLUÇÃO DA PORCENTAGEM DE ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO
MÉDIO EM RELAÇÃO AO APRENDIZADO ADEQUADO DE MATEMÁTICA ....... 37
Figura 5 - MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA DOS PAÍSES/ECONOMIAS
SELECIONADOS EM MATEMÁTICA NO PISA 2018 .............................................. 38
Figura 6 – QUADRO DE FICHAMENTO .................................................................. 47
FIigura 7 - RECORTE PARCIAL DO BANCO DE DADOS DA CAPES - BUSCA POR
MIOCÁRDIO ............................................................................................................. 49
Figura 8 - RECORTE PARCIAL DO BANCO DE DADOS DA CAPES - BUSCA POR
VERNIZ ..................................................................................................................... 49
Figura 9 - RECORTE PARCIAL DO BANCO DE DADOS DA CAPES - BUSCA POR
MIOCÁRDIO VERNIZ ............................................................................................... 50
Figura 10 - RECORTE PARCIAL DO BANCO DE DADOS DA CAPES - BUSCA POR
"MIOCÁRDIO VERNIZ" ............................................................................................ 50
Figura 11 - GRÁFICO COMPARATIVO COM NÍVEL DE PÓS................................ 53
FIigura 12 - GRÁFICO DE TRABALHOS PUBLICADOS POR ESTADO ............... 54
Figura 13 - GRÁFICO DE TRABALHOS PUBLICADOS POR ANO ....................... 55
Figura 14 - GRÁFICO DE TRABALHOS PUBLICADOS POR PROGRAMA .......... 56
Figura 15 – NUVEM DE PALAVRAS ....................................................................... 57
Figura 16 - GRÁFICO DE TRABALHOS PUBLICADOS POR CATEGORIA DE
APROXIMAÇÃO ....................................................................................................... 58
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – QUADRO TAXIONOMIA DE BORASI PARA O USO DOS ERROS ..... 28


Tabela 2 – FICHAMENTO 1 ..................................................................................... 59
Tabela 3 – FICHAMENTO 2 ..................................................................................... 60
Tabela 4 – FICHAMENTO 3 ..................................................................................... 62
Tabela 5 – FICHAMENTO 4 ..................................................................................... 63
Tabela 6 – FICHAMENTO 5 ..................................................................................... 65
Tabela 7 – FICHAMENTO 6 ..................................................................................... 66
Tabela 8 – FICHAMENTO 7 ..................................................................................... 67
Tabela 9 – FICHAMENTO 8 ..................................................................................... 68
Tabela 10 – FICHAMENTO 9 ................................................................................... 70
Tabela 11 – FICHAMENTO 10 ................................................................................. 72
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior


DO Doutorado
EAD Ensino a Distância
EF Ensino Fundamental
EI Ensino Infantil
EM Ensino Médio
ES Ensino Superior
IES Instituição de Ensino Superior
IFAP Instituto Federal do Amapá
INEP Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
LEM Laboratório De Ensino De Matemática
MA Mestrado Acadêmico
MEC Ministério da Educação
MP Mestrado Profissional
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
PISA Programme for International Student Assessment
SAEB Sistema de Avaliação da Educação Básica
TCT Teoria Clássica dos Testes
TRI Teoria de Resposta ao Item
UF Unidade da Federação
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14
Trajetória Pessoal ................................................................................................... 15
Justificativa da Pesquisa ........................................................................................ 17
Objetivos da Pesquisa ............................................................................................ 18
Questões de Pesquisa ............................................................................................ 18
Procedimentos e instrumentos de pesquisa ........................................................ 18
Estrutura da pesquisa ............................................................................................. 19

CAPÍTULO I
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 21
1.1 A análise de erros ......................................................................................... 21
1.1.1 Contexto histórico e ideia dos percursores ............................................... 22
1.1.1.1 Thorndike e o início das pesquisas sobre erros atuais ........................... 22
1.1.1.2 Hadamard e os processos de invenção em Matemática.......................... 23
1.1.1.3 Krutetskii e as habilidades Matemáticas ................................................... 24
1.1.1.4 Newell e Simon e a análise dos protocolos de resolução ....................... 25
1.1.1.5 Brousseau e os erros constituídos em obstáculos.................................. 26
1.1.1.6 Borasi e a taxionomia do uso dos erros ................................................... 26
1.1.2 Considerações acerca da investigação do erro ......................................... 29
1.2 Histórico de instituições de ensino superior ............................................. 30
1.3 Histórico de matrículas e ingressos no ensino superior .......................... 32
1.4 Proficiência no ensino de matemática ........................................................ 34
1.4.1 Proficiência no Brasil ................................................................................... 35
1.4.2 Proficiência Internacional ............................................................................ 37
1.5 Síntese do capítulo ....................................................................................... 39

CAPÍTULO II
2 METODOLOGIA DE PESQUISA ........................................................................... 41
2.1 Fases da pesquisa ............................................................................................ 42
2.1.1 Escolha do Tema .......................................................................................... 43
2.1.2 Elaboração do Plano de Trabalho ............................................................... 43
2.1.3 Identificação e Localização.......................................................................... 43
2.1.4 Compilação e Fichamento ........................................................................... 43
2.1.4.1 Organização da tabulação .......................................................................... 44
2.1.4.2 Organização do fichamento ....................................................................... 46
2.1.5 Análise e Interpretação ................................................................................ 47
2.1.6 Redação ......................................................................................................... 47
2.2 Definições de parâmetros para apresentação de resultados preliminares
........................................................................................................................ 47
2.3 Síntese do capítulo ....................................................................................... 51

CAPÍTULO III
3 DISCUSSÕES E RESULTADOS ................................................................. 52
3.1 Resultados dos primeiros dados obtidos na tabulação............................ 52
3.1.1 Comparativo entre nível de pós .................................................................. 53
3.1.2 Comparativo entre estados .......................................................................... 53
3.1.3 Comparativo entre anos de publicação ...................................................... 54
3.1.4 Sobre as Instituições de Ensino e os Programas ...................................... 55
3.1.5 Palavras-Chave ............................................................................................. 57
3.1.6 Categorias de aproximação ......................................................................... 58
3.2 Apresentação do fichamento ....................................................................... 59
3.3 Síntese do capítulo ....................................................................................... 73

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 75


Considerações finais acerca da pesquisa ............................................................ 75
Reflexões como pesquisadora............................................................................. 757

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 79

APÊNDICES ............................................................................................................. 83
14

INTRODUÇÃO

A Matemática é uma das disciplinas básicas da Educação. Muito se discute a


respeito dela em qualquer nível de ensino, seja Educação Infantil (EI), Ensino
Fundamental (EF), Ensino Médio (EM) ou Ensino Superior (ES). Para Reisdoefer et
al. (2017), a Matemática, além de contribuir para a aprendizagem, pode ser
considerada essencial em outras áreas do conhecimento. Podemos atestar que é uma
disciplina abrangente em quaisquer cursos além dos das ciências exatas.
Com o crescimento do ingresso nas Instituições de Ensino Superior (IES), a
pesquisa sobre o Ensino da Matemática na graduação configura-se imprescindível,
tornando-se comum encontrar pesquisadores que abordem o tema. Masola, Vieira e
Allevato (2016) dizem que o referido aumento também trouxe contratempos, como a
necessidade que os docentes têm de se conectar com estudantes de diferentes
características, sejam em aspectos sociais, econômicos ou culturais. Os autores
supracitados reiteram que, apesar dessa democratização refletir o desejo das pessoas
de cursar a faculdade, as IES ainda não sabem lidar com essa diferença de formação
desses alunos na Educação Básica.
Bortoli (2011) relata vivências de docentes da Matemática do Ensino Médio
e/ou Superior os quais declaram que os alunos já chegam com defasagens que são
oriundas dos anos anteriores e, consequentemente, geram conflitos nas disciplinas
que envolvam Matemática. Ainda nesse contexto, segundo Palis (2010), aumenta-se
o número de alunos com dificuldades na referida área de exatas ao deixar o Ensino
Médio e ingressar no Ensino Superior, afirmando que os docentes devem atentar-se
às necessidades dos alunos. Apesar do exposto, o autor supramencionado reforça
que já há um número crescente de professores que iniciam reflexões a respeito de
suas aulas, buscando formas que possam contribuir com a aprendizagem dos alunos.
Em relação ao ensino de Matemática na graduação, Cury (2004, p. 123-124)
sustenta que:

muitas vezes comentamos, em reuniões ou em congressos, o baixo nível de


conhecimentos matemáticos com que os estudantes estão chegando à
universidade. No entanto, mesmo que tentemos empurrar a responsabilidade
para os níveis de ensino anteriores (com risco de chegarmos a “culpar” a pré-
escola pelos problemas!), sabemos que são esses os estudantes que temos
e nossa responsabilidade – e nosso desafio – é levá-los a desenvolver as
habilidades necessárias para compensar as dificuldades que apresentam, ao
15

mesmo tempo em que procuramos despertar neles a vontade de descobrir as


respostas às suas dúvidas.

À luz das assertivas elucidadas, é possível ter a percepção de que os


pensamentos dos autores convergem para a mesma ideia: há a necessidade de
explorar mais o aluno ingressante, uma vez que se percebe a expansão das IES, de
ingressantes e declínio do domínio em conteúdo básico em Matemática. No entanto
limitar esses pensamentos a apenas uma frase seria muito superficial. Existem várias
direções de uma investigação acerca de tais percepções. Convém ressaltar que nessa
pesquisa o enfoque será no mapeamento.

Trajetória Pessoal

Como processo de exposição dos motivos da pesquisa, é válido destacar que


sou docente do curso de Engenharia Civil. Todavia comecei a caminhar na docência
há pouco tempo.
Sou filha de professores. Minha mãe é pedagoga, atuou como professora e
como gestora escolar. Meu pai é professor de Matemática. A educação sempre foi
presente na minha vida, mesmo que de uma forma indireta. Ao ingressar na faculdade,
cheguei a cogitar cursar pedagogia, contudo estava envolvida em um ambiente
relacionado à Engenharia. Concluí minha graduação em Engenharia Civil, pela
Universidade do Vale do Paraíba em agosto de 2014. Nessa época, já estava atuando
em uma urbanizadora. Entre estágio e admissão, estive por lá até 2017,
contabilizando pouco mais de nove anos na empresa e, nesse mesmo ano, concluí
minha primeira pós-graduação lato sensu, um MBA em Projetos Aplicados à
Construção Civil.
No começo de 2018, ingressei em um curso R21 em Matemática e, logo após,
em março, comecei a trabalhar no Colégio Luce Prima, em São José dos Campos,
como monitora. Foi aqui meu primeiro contato com sala de aula em um ambiente de
trabalho. Nesse colégio, pude começar a vivenciar a área da Educação. Como
monitora, auxiliei professores e contribuí com reforço em Matemática para estudantes
do Ensino Fundamental I e II.

1 Curso de formação pedagógica para graduados não licenciados.


16

Em agosto de 2018, fui convidada a lecionar a disciplina de Obras de


Transportes I aos alunos do oitavo período do curso de Engenharia Civil do Centro
Universitário Módulo, localizado em Caraguatatuba. De agosto a dezembro de 2018,
de uma forma muito gentil, o Colégio Luce Prima permitiu que eu ajustasse os horários
da semana a fim de que eu pudesse atuar tanto na escola quanto na instituição
universitária. No final desse mesmo ano, assumi mais aulas no Centro Universitário
Módulo onde acabei me dedicando de forma exclusiva profissionalmente,
permanecendo até o momento.
Impulsionada por melhor desempenho como profissional e compreensão em
um novo campo profissional, no final de 2018, participei do processo seletivo no
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade
Cruzeiro do Sul. Em fevereiro de 2019, ingressei no referido mestrado.
Sempre que eu falo da minha experiência como mestranda, gosto de ressaltar
quão proveitosa foi em relação à minha trajetória como docente. Poder compartilhar e
ouvir vivências da sala de aula com colegas que já são professores há muito tempo é
enriquecedor. Conseguir ter uma perspectiva de lecionar através de um olhar como
professora e não apenas engenheira refletiu mudanças em minha docência. Mesmo
que, como já comentado, eu esteja no início desse caminho, são perceptíveis algumas
adaptações em avaliações, plano de ensino e metodologia no ambiente educacional.
É muito gratificante saber que tive a oportunidade de passar pelo mestrado com
pessoas que agregaram muito.
Ao começar no mestrado, tive a professora Laura Marisa Carnielo Calejon como
orientadora do trabalho. Nessa época, a minha intenção era investigar o Método
Construtivista e crianças do espectro autista. Essa motivação vinha de experiências
vivenciadas no Colégio Luce Prima. Em junho de 2019, Laura foi desligada da
Universidade Cruzeiro do Sul e, no começo de agosto, conheci a professora Julia de
Cassia Pereira do Nascimento, a qual me orientou de agosto a dezembro de 2019.
Com ela, a linha da pesquisa tomou outro rumo e começamos a pensar sobre os Erros
em Trigonometria dos estudantes do Ensino Superior. Era algo que eu estava
vivenciando com os alunos da Engenharia Civil ao lecionar a disciplina de Topografia.
Em dezembro de do mesmo ano, a docente precisou se afastar das orientações, e,
então, conheci o professor Marcio Eugen Klingenschmid Lopes dos Santos.
17

Em fevereiro de 2020, em uma das orientações com o professor, ele sugeriu


que fizéssemos uma análise documental e, nesse sentido, surgiu o tema dessa
pesquisa.

Justificativa da Pesquisa

Aqui ressalto sobre as orientações das professoras Laura e Julia que


agregaram valor e fizeram muito sentido, ainda que de forma breve. Ambas sempre
ressaltaram que uma pesquisa deveria ser relevante não só ao meio acadêmico, mas
de forma que pudesse contribuir com o próprio pesquisador. E foi dessa forma que se
pensou em um Produto Educacional que pudesse contribuir de forma significativa
além da academia, agregando, principalmente, ao meu ambiente de trabalho.
A Engenharia é um dos cursos de graduação que utiliza muito a aplicação da
Matemática em diferentes disciplinas. Quando se fala no curso de formação de
engenheiros, é senso comum criar expectativas de que os estudantes desse curso
tenham familiaridade com a referida área de exatas.
O ingresso ao Ensino Superior traz aos estudantes a necessidade de saírem
das práticas desenvolvidas desde o Ensino Fundamental e ambientem-se a uma nova
metodologia de aprendizagem. Normalmente é nesse ciclo que se exige uma certa
autonomia e uma responsabilidade diferentes daquelas que estavam habituados,
além de exigir-lhes conhecimentos prévios que permitirão as aprendizagens futuras.
Em minhas aulas, observações assistemáticas permitiram-me analisar que
alguns alunos manifestam algumas fragilidades na área da Matemática trazidas da
Educação Básica e alguns conteúdos essenciais para o desenvolvimento de
determinadas disciplinas como trigonometria, por exemplo, não estão presentes no
repertório desses discentes. Essa situação acaba colaborando para dificuldades de
aprendizagem, o que pode impedir o progresso deles. No caso das constatações de
minha vivência, esse impedimento é causado por altos índices de reprovação em
alguma disciplina ou por conta de dificuldades em disciplinas posteriores.
Lecionando algumas disciplinas específicas da Engenharia Civil, tais como
Topografia e Obras de Transporte, foi possível constatar essas dificuldades. É
importante ressaltar também que há disparidade em relação ao tempo em que os
discentes concluíram o Ensino Médio. Há aqueles que ingressaram imediatamente
18

após o Ensino Médio e outros que voltaram à sala de aula anos após a conclusão,
com variação desse tempo fora da sala de aula.
À face do exposto, pode-se afirmar que é fundamental pesquisas
desenvolvidas. São trabalhos como esse que proporcionam à comunidade acadêmica
um estudo sobre o estado atual.

Objetivos da Pesquisa

O objetivo geral desta dissertação é mapear pesquisas que discutem erros de


ingressantes no Ensino Superior nos últimos cinco anos de publicações no banco de
dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Além disso, têm-se como objetivos específicos: explorar no Banco de Teses e
Dissertações pesquisas acadêmicas realizadas entre 2015 a 2019 no âmbito do tema
Erros em Matemática; analisar os trabalhos acadêmicos; categorizá-los e quantificá-
los sobre os termos pré-estabelecidos e classificá-los em tabelas; apresentar
discussões acerca de dissertações e teses publicadas no banco da CAPES; contribuir
com o avanço da pesquisa acadêmica acerca do Ensino de Matemática no Ensino
Superior; e elaborar um Produto Educacional com base nesse estudo.

Questões de Pesquisa

Conforme o que exploramos acima, a intenção é que esta investigação possa


responder a algumas inquietações: Os erros dos ingressantes já foram notadas por
outros pesquisadores? Há dissertações e teses publicadas no banco da CAPES que
consigam atender à demanda desse tema? Caso sim, as que estejam publicadas no
período de 2015 a 2019 sobre erros têm foco em alguma área?

Procedimentos e instrumentos de pesquisa

Como escolha de metodologia, será adotada a pesquisa bibliográfica a qual


contribui com o objetivo deste trabalho ao fornecer uma extensa concepção sobre o
19

assunto amparada em fatos concretos. Segundo Gil (2002), essa pesquisa é um


levantamento sobre materiais já elaborados.
Define-se mapeamento, segundo Fiorentini, Passos e Lima (2016, p. 18), como
“um processo sistemático de levantamento e descrição de informações acerca das
pesquisas produzidas sobre um campo específico de estudo, abrangendo um
determinado espaço (lugar) e período de tempo”.
Fiorentini e Lorenzato (2009) trazem a reflexão a respeito da importância da
pesquisa, confirmando que, embora seja complexo defini-la, ao consultar diversos
materiais, há consenso sobre o método de estudo constituir-se “na busca
disciplinada/metódica de saberes ou compreensões acerca de um fenômeno,
problema ou questão da realidade” (FIORENTINI; LORENZATO, 2009, p. 60).
A escolha do período (de 2015 a 2019) foi definida por ser um recorte temporal
que permite trazer publicações atuais já que o intuito da investigação é contemplar um
cenário recente. Concordamos com Sanchez (2018) quando atesta que não é possível
abranger todos os trabalhos em um mapeamento, porém, ainda que seja parcial, é
fundamental para agregar conhecimento ao meio acadêmico.
Ainda que haja uma limitação no espaço de tempo, é importante reforçar a
relevância do trabalho, pois um mapeamento de pesquisas permite aprofundar e
analisar o tema. Reiteramos as afirmações dos autores acima no que tange, mesmo
que não seja possível atender a todos os trabalhos, ao tipo de pesquisa escolhido,
visto que poderá fornecer dados que permitirão atingir os objetivos desta dissertação
e contribuir com outros pesquisadores.

Estrutura da pesquisa

Em relação à organização do trabalho, esse será estruturado em três capítulos,


exclusa a introdução que se configura primeira parte. Aqui também são contempladas
a motivação da investigação, a trajetória da pesquisadora e as observações acerca
da pesquisa.
No primeiro capítulo, denominado Fundamentação Teórica, será exposto todo
amparo do trabalho. Também serão apresentados alguns dados iniciais como o
crescente ingresso de alunos nas IES e o declínio do Ensino de Matemática no Brasil.
20

No segundo capítulo, será apresentada a Metodologia de Pesquisa,


explicitando como o trabalho foi realizado, quais termos utilizados e quantidades
encontradas.
No terceiro capítulo, definido como Discussões e Resultados, serão
evidenciados os dados que foram selecionados e organizados. Nessa parte, serão
mostrados alguns trabalhos e suas resenhas, além de se esclarecerem parte dos
objetivos específicos.
E, por fim, as considerações finais, parte em que serão apresentadas as
referências e os apêndices com tabulação dos trabalhos levantados.
21

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Como já mencionado anteriormente, o objetivo desta investigação é fazer um


mapeamento a respeito de trabalhos publicados sobre erros dos alunos ingressantes
no Ensino Superior. Para reforçar a relevância sobre o tema, será apresentado,
primeiramente, o embasamento sobre Análise de Erros, tendo amparo em Cury (2004
e 2019) e, em seguida, serão apresentados os históricos de matrículas e de
Instituições de Ensino Superior em um recorte temporal de 2000 a 2018. Embora haja
crescimento nesse acesso, houve declínio da proficiência.
Sob a ótica do Ensino Superior, as IES exigem que professores sejam
habilitados em sua área de conhecimento, não necessariamente dominando métodos
pedagógicos, todavia julgamos que há uma relação de ensino e de aprendizagem
entre os docentes e os discentes. Desse modo, devido ao fato de nem todo professor
do Ensino Superior dominar o conceito sobre Análise de Erros, consideramos
pertinente a fundamentação sobre a referida concepção e a investigação sobre dados
da Educação Básica.

1.1 A Análise De Erros

A temática sobre erros é extensa e, quando se enfatiza a área do Ensino em


Matemática, é preciso aprofundar um pouco mais. Ressalta-se que esse objeto de
pesquisa proporciona embasamento para a fundamentação teórica uma vez que o
trabalho se concentra em mapeamento.
Há consenso entre vários pesquisadores acerca da Análise de Erros ser
tendência em educação matemática e não dever ser discutida de maneira superficial
já que pode ser amparada em mais de uma teoria de aprendizagem. Cury (2004), em
um conjunto de reflexões, afirma que compreender os erros cometidos demanda
atenção por ser um trabalho complexo em função das situações apresentadas pelos
alunos. Declara ainda que avaliar os erros é uma das tarefas mais desafiadoras que
professores e pesquisadores enfrentam. Desvios que parecem pequenos e sem
importância aos olhos dos estudantes, como troca de símbolos, podem causar
inúmeras dificuldades nas operações básicas ou na aplicação de fórmulas
22

específicas. Uma forma de esclarecer problemas não resolvidos é discuti-los com os


alunos e, a partir das respostas, conseguir desenvolver novas perguntas para buscar
melhor compreensão.
Conforme já demonstrado, a temática sobre Análise de Erros é ampla, sendo
incauto apenas inserir um emaranhado de informações sem nenhum amparo.
Portanto, é importante compreender melhor o contexto histórico desse objeto de
estudo e a trajetória do tema como abordagem de pesquisa, como veremos a seguir.

1.1.1 Contexto Histórico e Ideia dos Percursores

No aspecto de abordagem investigativa, segundo Cury (2004), a Análise de


Erros vem sendo desenvolvida em Matemática desde o início do século XX com
enfoques diversos. É válido ressaltar que, nos Estados Unidos e na Europa, a ênfase
se dava em função das teorias em que as investigações eram baseadas. Inicialmente,
as pesquisas atentavam-se aos erros cometidos por alunos dos anos iniciais. Na
década de 70, os pesquisadores começam a trazer uma nova perspectiva aos
trabalhos: com preponderância das teorias construtivistas, a função do erro como
parte da estruturação do conhecimento, sendo aceita por muitos profissionais da área.
Embora, no Brasil, essa abordagem tenha sido um pouco mais recente, Cury
(2019, p. 36) diz que “as ideias desses percursores da Análise de Erros vêm sendo
retomadas, aprofundadas, modificadas e iluminadas por novas teorias, de acordo com
as concepções dos investigadores e os objetivos de suas pesquisas”. Desse modo,
serão contempladas brevemente as ideias de seis pesquisadores e suas
contribuições. Mesmo que as perspectivas sejam diferenciadas, os próximos tópicos
serão embasados em Cury (2019), a qual ressalta que os autores fazem parte dos
estudos de Análise de Erros como abordagem de ensino.

1.1.1.1 Thorndike e o Início Das Pesquisas Sobre Erros Atuais

No início do século XX, psicólogos educacionais tinham grande interesse em


processos de aprendizagens. Thorndike (1936 apud CURY, 2019), psicólogo norte-
americano, escreveu The Psychology of Arithmetic, obra considerada essencial para
reflexões acerca dos erros. Nessa publicação, o autor dissertou sobre exercícios
23

usuais de treinamento e repetição, expondo sobre a lei do exercício – cuja prática


fortalece e o desuso torna fraco as conexões mentais – e sobre a lei do efeito – as
conexões associadas por estados de contentamento tendem a ser fortalecidos e, por
estados irritantes, tendem a enfraquecer. Nesse contexto das atividades mentais,
Thorndike (1936 apud CURY, 2019) enfatiza a importância de se atentar ao aluno e
exemplifica: aquele que consegue expor algum raciocínio correto, mas que o resultado
seja falho, possivelmente ficará sem ânimo. Portanto, acreditava ser fundamental o
reforço de “vínculos e hábitos”, possibilitando a realização de cálculos por parte dos
estudantes. De certo modo, propunha uma metodologia de exercícios repetitivos a
qual logo começou a ser criticada por outros psicólogos. As críticas motivaram o
pesquisador a iniciar investigações acerca das dificuldades com problemas de
Aritmética.
Com esse pensamento da repetição, amparado nas leis do exercício e do
efeito, Thorndike (1936 apud CURY, 2019) consegue basicamente iniciar o conceito
de tentativa-e-erro. Assim, estudos como os desse pesquisador conseguem colaborar
para aprofundar investigações sobre a relação entre aprendizagem e erros. Por isso,
concordamos com Cury (2019) quando afirma que, ainda que a perspectiva de
Thorndike pareça restrita ao ser comparada à complexidade do processo de
aprendizagem, suas ideias podem ser aproveitadas já que as correntes na área da
Psicologia Educacional puderam de alguma forma contribuir com as investigações
quanto aos erros. Mesmo que sua visão não tenha se perpetuado, seus estudos sobre
erros o tornam um dos percursores.

1.1.1.2 Hadamard e os Processos De Invenção Em Matemática

Hadamard (1945 apud CURY, 2019), matemático francês, inspirado por Jules
Henri Poincaré (1854–1912) – matemático, físico e filósofo da ciência francesa –,
apresentou ideias sobre consciente e inconsciente em relação ao ensino de
Matemática em uma conferência na Sociedade de Psicologia de Paris. Escreveu An
Essay on the Psychology of Invention in the Mathematical Field, livro em que
apresenta algumas perspectivas sobre os erros e as falhas praticados por
matemáticos experientes. A partir de pesquisas, o autor faz algumas considerações a
respeito do ensino em Matemática. Os pensamentos dele trazem diferenças entre
24

invenção e descoberta, além de apontar o fato de se tratar de um assunto difícil, pois


envolve duas ciências e deve ser desenvolvido em conjunto por psicólogos e
matemáticos para manuseá-lo corretamente. Enquanto fazia esse estudo, o autor
discutiu algumas questões e tópicos como inconsciência e descoberta, trabalho
consciente, diferentes tipos de pensamento matemático e intuição. Ao defender as
diferenças entre a Matemática e as Ciências Experimentais, faz considerações a
respeito dos matemáticos, afirmando que cometem muito mais erros que seus
próprios alunos, porém esses são corrigidos.
A partir do que foi exposto acima, é possível compreender o porquê de Cury
(2019) ter destacado Hadamard como um dos percursores sobre a Análise de Erros.
Seus estudos contribuíram muito para um entendimento de que as dificuldades nem
sempre são apenas matemáticas com correções apontando apenas o certo e o errado.
De modo oportuno, o pesquisador traz consigo reflexões acerca da importância da
Psicologia no contexto do ensino da Matemática.

1.1.1.3 Krutetskii e as Habilidades Matemáticas

Krutetskii (1976 apud CURY, 2019), psicólogo russo, tem sua obra mais
conhecida, The Psychology of Mathematical Abilties in Schoolchildren, traduzida em
1976 por Kilpatrick e Wirszup – professores norte-americanos, editores e autores. No
prefácio, os editores evidenciam o entusiasmo despertado pelas investigações de
Krutetskii sobretudo pela estratégia e diversidade dos problemas usados em seus
experimentos.
No campo da psicologia educacional nos países ocidentais, avanços
importantes na ciência haviam ocorrido na primeira metade do século XX, mas a
metodologia quase sempre era baseada em testes. O autor foi encarregado de
estudos de habilidades no Departamento de Psicologia Educacional da Academia de
Ciências Pedagógicas da antiga União Soviética. Em 1936, o Comitê Central do
Partido Comunista proibiu o uso de testes psicológicos, alegando que essas
experiências não conseguiam demonstrar qual o real aproveitamento e
desenvolvimento que cada aluno exercia ao responder às provas. Por isso, em um
trabalho pioneiro, focou sua pesquisa na estrutura e formação de habilidades
matemáticas e adotou diversos métodos com a participação de alunos, pais e
25

professores. Essa investigação confirma a ideia de que resultados iguais muitas vezes
podem ser resultados de mentes diferentes e que não significam necessariamente a
presença da habilidade (CURY, 2019).
Sob uma análise ampla, é possível dizer que o psicólogo russo demonstra a
importância de se analisar o processo de desenvolvimento e não simplesmente a
resposta final. Evidencia-se, desse modo, que uma forma de aproveitar os erros dos
estudantes é levar em consideração o que eles próprios pensam, focando em uma
investigação aprofundada além de simplesmente verificar a solução final de uma
questão.

1.1.1.4 Newell e Simon e a Análise dos Protocolos de Resolução

Newell e Simon (1972 apud CURY, 2019), ambos pesquisadores da Ciência da


Computação, escreveram a obra Humam problem solving. Abordagens cognitivas
como cibernética e a teoria da informação, surgidas após a Segunda Guerra Mundial,
reforçam o pensamento dos autores de que seres humanos são vistos como
processadores de informação. Eles consideravam que seria possível ao homem
desenvolver essa técnica, embora suas investigações tenham iniciado quando os
pesquisadores buscavam uma forma de desenvolver um programa de computador
que pudesse simular um comportamento humano na resolução de problemas, não
consideravam necessitar de um computador para auxiliá-los.
Nesse contexto, surgiu o programa Logic Theorist (LT), cujos esforços
voltavam-se para protocolos verbais, ou seja, alunos recebiam orientações de que
deveriam pensar em voz alta. Newell e Simon (1972 apud CURY, 2019), concluíram
que nem todas as suas questões foram respondidas e que havia duas teorias: uma
externa e outra interna acerca da resolução de problemas. Esta se conecta aos
detalhes do processo e aquela apenas apresenta resultados principais.
A intenção dos pesquisadores não era simplesmente reproduzir um
comportamento humano ao buscar a resolução de problemas, mas sim investigar se
havia analogia entre pessoas e software. Percebe-se que, desse trabalho, há uma
contribuição às pesquisas acerca da Análise de Erro, determinada como protocolo
verbal, o que facilmente pode ser atribuído ao pensar em voz alta, mostrando que os
erros podem ser detectados nessa prática.
26

1.1.1.5 Brousseau e os Erros Constituídos em Obstáculos

Brousseau (1983 apud CURY, 2019), educador matemático francês, pode ser
considerado como quem inseriu a ideia de obstáculo epistemológico na área de
didática da Matemática, e, desde então, seu conceito vem sendo usado por outros
pesquisadores da área. O autor faz ponderações a respeito do erro declarando que
isso sofre influência do conhecimento anterior e não apenas um efeito da ignorância,
da incerteza ou do acaso, como apontam teorias de aprendizagem empírica ou
comportamental.
Quando se aborda a noção de obstáculo e se aproxima da ideia de erro, outro
ponto importante a se considerar é que o obstáculo é o conhecimento. Cury (2019, p.
33) ressalta que “o aluno constrói esse conhecimento relacionando-o com outros, em
diferentes contextos, tentando adaptá-lo às novas situações e resistindo em
abandoná-lo”. Sendo assim, é complexo superar um erro, uma vez que será
necessário que o aluno e o professor se empenhem da mesma maneira quando há
construção de um “novo conhecimento, com o agravante de que o ‘falso’ saber (aquele
que funcionava bem no contexto anterior) estará, ainda, por trás da nova construção”
(CURY, 2019, p. 33).
Em um âmbito geral, o educador evita fazer generalizações em análises,
dizendo que o ideal é que seja feito de forma individualizada, pois é perceptível que
os obstáculos podem apresentar-se através de erros. O conhecimento do sucesso em
uma determinada situação produzirá falhas e, geralmente, mesmo que o aluno saiba
deles, eles não desaparecerão de imediato.

1.1.1.6 Borasi e a taxionomia do uso dos erros

Raffaella Borasi (1996 apud CURY, 2019), pesquisadora e educadora


matemática, é autora de obras de referência quando se fala sobre “erros como
construtores do conhecimento” (CURY, 2019, p. 33). Ao inserir um trabalho com
propósito da reforma da Matemática escolar nos Estados Unidos, a pesquisadora
apresenta como sugestão aos docentes abandonarem “a simples transmissão de
27

conhecimentos e tentar, com experiências em sala de aula, encorajar os alunos a


explorar e verbalizar suas ideias, raciocinar e argumentar” (CURY, 2019, p.33).
Borasi (1996 apud CURY, 2019) acredita que, se os discentes estão sob
pressão da rede de ensino, os erros que cometem são frustrantes, desperdiçando
tempo e esforço na tentativa de evitar o fracasso. Todavia, se o foco da avaliação do
aluno mudar do produto para o processo, há erros que podem ser explorados.
A pesquisadora propõe que os docentes encorajem os alunos à investigação
na resolução de problemas a fim de abandonarem o conceito de decorar. Para Cury
(2019), uma das colaborações mais significativas trazida e reformulada pela autora é
a “taxionomia de uso dos erros como trampolins para a pesquisa” (BORASI, 1996
apud CURY, 2019, p. 34-35). A seguir, na Tabela 1, será apresentada a última versão
editada em 1996.
28

Tabela 1 – Quadro Taxionomia de Borasi para o uso dos erros

NÍVEL DE DISCURSO MATEMÁTICO


Compreensão de
Realização de uma Compreensão sobre a
Objetivo da algum
tarefa Matemática natureza da
Aprendizagem conteúdo técnico-
específica Matemática
matemático
Análise de Erros
Análise de Erros
Análise de Erros detectados, para
detectados, para
detectados, para esclarecer más
compreender o que
esclarecer más interpretações sobre
Remediação houve de errado e
interpretações de um a natureza da
corrigir, de forma a
conteúdo técnico- Matemática ou de
realizar a tarefa com
matemático. conteúdos
sucesso.
específicos.
Uso construtivo de
erros no processo
Uso construtivo de
de resolução de um
Uso construtivo de erros ao aprender
novo problema ou
erros ao aprender sobre a natureza da
Descoberta tarefa;
novos conceitos, Matemática ou de
monitoramento do
regras, tópicos, etc. algum conteúdo
trabalho de alguém,
matemático.
para identificar
potenciais enganos.
Erros e resultados Erros e resultados
intrigantes intrigantes motivam
Erros e resultados
motivam questões questões que
intrigantes motivam
que podem levar a podem levar a
questões que geram
novas insights e
pesquisas em novas
Pesquisa perspectivas sobre perspectivas
direções e servem
um conceito, regra inesperadas sobre a
para desenvolver
ou tópico não natureza da
novas tarefas
contemplado no Matemática ou de
Matemáticas.
planejamento algum
original. conteúdo matemático.
Fonte: Cury (2019, p. 35)

Portanto, essas investigações trouxeram contribuições significativas para a


Educação Matemática, visto que “as ideias desses precursores da Análise de Erros
vêm sendo retomadas, aprofundadas, modificadas e iluminadas por novas teorias, de
acordo com as concepções dos investigadores e os objetivos de suas pesquisas”
(CURY, 2019, p. 36).
29

1.1.2 Considerações Acerca da Investigação do Erro

Há outro ângulo quando se fala sobre erros. Cury (2004) diz que há insegurança
seja de alunos ou de professores quando possam ser expostos à comprovação
pública de suas falhas matemáticas. No geral, elas não são bem-vistas e acabam
conduzindo a um processo que prejudica a Análise de Erros.
Nascimento e Morelati (2011, p. 1) declaram que a “concepção de erro ao longo
da história da educação foi sempre vista sob o aspecto negativo”. Entretanto, próximo
ao final do século XX, essa perspectiva ganhou um outro enfoque: discutia-se para
entender os processos de aprendizagens, sendo vistos como parte do
desenvolvimento do conhecimento. É nesse mesmo cenário que os autores afirmam
que “as contribuições da teoria de Piaget para a reconsideração do papel do erro no
processo de ensino e aprendizagem foram significativas e possibilitaram repensar e
reconsiderar o aprendizado da Matemática” (NASCIMENTO; MORELATI, 2011, p. 1).
Desde que algumas premissas básicas sejam consideradas, a Análise de Erros
pode-se tornar importante em qualquer situação de aprendizagem. De acordo com
Rocha (2016, p. 67 apud CURY, 2019, p. 17), algumas proposições devem ser
seguidas, como:

a) respeitar o aluno, devolvendo a ele a análise feita e discutindo os


resultados, com o objetivo de explorar suas próprias potencialidades; b)
planejar estratégias para trabalhar com conteúdos em que haja maior
incidência de erros, propondo questões que envolvam o interesse dos alunos;
c) aproveitar recursos disponíveis (jogos, material concreto, computadores)
para retomar os conteúdos de formas variadas, explorando habilidades de
formular hipóteses, testá-las e discuti-las; d) para cada questão proposta, ou
tarefa solicitada, fazer uma análise crítica dos erros que surgem, com o grupo
de alunos, para aproveitar todas as oportunidades de fazê-los pensar sobre
seu próprio pensamento; e) construir, com os alunos, uma tabela com os
principais erros obtidos, anotando a solução correta.

Rocha (2016) defende a importância de respeitar a privacidade do aluno, pois


a identificação dele perante os colegas pode interferir na segurança do
desenvolvimento do saber. Reitera ainda que “ao comentarmos acerca de
determinado erro poderemos perder essa oportunidade de usarmos erros como
trampolim de questionamentos (investigações) e trampolim de aprendizagem”
(ROCHA, 2016, p. 69).
Ainda que haja insegurança e receios, a Análise de Erros é relevante na
Educação Matemática e deve ser foco de investigações, visto que, segundo Cury
(2019, p. 86):
30

é uma abordagem de pesquisa com fundamentações teóricas variadas,


objetivos distintos e participação de todos os níveis de ensino nas amostras,
mas também é uma metodologia de ensino, podendo ser empregada quando
se detecta dificuldades na aprendizagem dos alunos e se quer explorá-las em
sala de aula.

Esse objeto de pesquisa pode ser equivocadamente definido como processos


de avaliação. Não que sejam completamente distintos, contudo a definição não é
metodologia de conceder conceito ou nota. Os erros vão além de determinar
concepções de certo e de errado, são considerados fonte de saberes e exigem
atenção. Cury (2019, p. 87) afirma que

discutir erros não é tarefa fácil, mas nem por isso se deve evitar o assunto,
pois é responsabilidade dos formadores de professores quebrarem essa
cadeia de mal-entendidos e proporcionar aos futuros docentes de Matemática
a oportunidade de olharem seus próprios erros, para, com base em uma
discussão sobre eles, retomarem os conteúdos nos quais apresentam
dificuldades que, se não superadas, somente servirão para alimentar novas
ocorrências de erros por parte de seus futuros alunos.

Nesse item do capítulo, foram contextualizadas as ideias de alguns percursores


e algumas considerações acerca dos erros. Ao final, será apresentada uma síntese.

1.2 Histórico de Instituições de Ensino Superior

Nos últimos anos, as matrículas no Ensino Superior aumentaram


consideravelmente no Brasil. Dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram esse crescimento que é
exposto, no presente trabalho, em um recorte entre os anos 2000 a 2018 (BRASIL,
2020a).
Para fins de melhor compreensão, com base nos dados coletados no suporte
do INEP, foi elaborado um gráfico (Figura 1) com o número das IES.
31

Figura 1 - Gráfico envolvendo o número de Instituições brasileiras de Ensino


Superior no período de 2000 a 2018

Fonte: Elaborado pela pesquisadora


32

É possível notar que, de 2000 até 2006, há um aumento gradual do número


de IES no país. A partir de 2005, esse número oscila com pequenas porcentagens,
predominando as IES privadas.
Ainda assim, considerando o período entre o ano 2000 até 2018, que é o
intervalo de tempo definido, há aumento comprovado. O número de IES privadas
aumentou em 85,26% e o de IES públicas em 63,39%. Quando os dados são
comparados de forma total, houve um aumento de 82,39%. Outro dado significativo a
ser observado é que, de uma forma geral, há aproximadamente oito vezes mais IES
privadas do que públicas (BRASIL, 2020a).
Aqui ressaltamos que os dados foram obtidos pelos relatórios do INEP e foram
manipulados através do software Excel. Salientamos também que, por conta de
algarismos significativos aqui representados, as porcentagens podem apresentar
pequenas variações.

1.3 Histórico de Matrículas e Ingressos no Ensino Superior

O INEP (BRASIL, 2020a), além de demonstrar o aumento das IES, também


explana o crescimento do histórico de matrículas no Ensino Superior. Embora
realmente tenha havido esse acréscimo, pode-se afirmar que não tenha sido tão
significativo quanto o número de matrículas. Sobre esse histórico, é importante
destacar que dados percentuais apresentados são aproximados por se tratar de
números inteiros (referente às matrículas), portanto a aproximação nem sempre será
exata. A Figura 2 permite melhor compreensão visual a respeito desse aumento de
matrículas.
33

Figura 2 – Gráfico de número de matrículas nas Instituições de Ensino Superior

Fonte: Elaborado pela pesquisadora


34

A partir do gráfico acima, em 2000, o número de alunos matriculados nas


Instituições de Ensino Superior, tanto públicas quanto privadas, incluindo as
matrículas de ensino a distância, foi de 2.695.927. No ano seguinte, houve um
aumento e quantidade de matrículas passou a ser 3.036.113. Já em 2002 tivemos um
aumento considerável de 15,9% e o número de matrículas foi 3.520.627. Em 2003,
esse número foi de 3.936.933. A partir desse ano, é considerado que houve fortes
investimentos do governo federal e, levando em consideração um período de dez
anos, houve um aumento de 85,6%, tendo 7.305.977 de matrículas em 2013. Em 2014
o aumento foi de 7,15% comparado ao ano anterior, chegando ao número de
7.828.013 matrículas. A partir de 2015, os aumentos percentuais são um pouco mais
baixos que os anos anteriores, mas ainda assim há acréscimo no número de
matrícula. Nesse mesmo ano, são 8.027.297 matrículas e 8.048.701. Em 2016, um
aumento de 0,27% em relação ao ano anterior. Em 2018, ano final do levantamento
deste trabalho, o número de matrículas é de 8.450.755.
Em relação ao sistema de Ensino a Distância (EaD), são englobadas nesse
parâmetro instituições públicas e privadas. Desde 2008, vem crescendo o número de
matrículas de maneira significativa. Nesse mesmo ano, o número de registros nessa
modalidade representava pouco mais de 12% do total de matrículas. Em 2015,
representava 17,36% do total. Em 2018, chegaram a quase 25%. Um aumento
significativo em quaisquer cenários comparativos aos que estejam expostos. Se
considerarmos o levantamento total, desde o ano 2000 ao ano de 2018, incluindo as
instituições públicas, privadas e com sistema EaD, o aumento do número de
matrículas foi de 213,5%.
Do mesmo modo visto anteriormente, os dados foram obtidos pelos relatórios
do INEP (BRASIL, 2020a) e foram manipulados através do software Excel. Reitera-se
que, por conta de algarismos significativos aqui representados, as porcentagens
podem apresentar pequenas variações.

1.4 Proficiência no Ensino de Matemática

O acesso ao Ensino Superior é benéfico já que há complementação do ensino,


seja no Ensino Fundamental, no Médio, no Técnico ou na Educação de Jovens
Adultos (EJA). Há também a possibilidade da inserção de profissionais qualificados
35

no mercado de trabalho e, ainda, a contribuição em prol da sociedade provinda dos


universitários e formados. Embora esse acesso seja oportuno, existe uma dificuldade
a ser trabalhada e pesquisada a fim de progressos: a proficiência das disciplinas.

1.4.1 Proficiência no Brasil

Segundo o Ministério da Educação (BRASIL, 2020b), a proficiência no ensino


de Matemática no Brasil é avaliada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica
(SAEB) o qual ocorre a cada dois anos. Por meio de testes e questionários, o SAEB
demonstra os níveis de aprendizagem dos estudantes da rede pública e de uma
amostra da rede privada.
As matrizes de referência da avaliação foram determinadas em 2001 e não
englobam todo o currículo escolar. Em relação à Matemática, o conhecimento é
elucidado por meio da resolução de problemas. Os resultados do teste são expostos
através de uma escala de desempenho e variam de 0 a 500, tendo média de 250 e
desvio padrão de 50. Essa escala pode ser demonstrada como uma régua construída
com base nos parâmetros estabelecidos.
Cerca de 68% dos alunos matriculados nos Ensinos Fundamental e Médio
participaram do SAEB 2017 (BRASIL, 2020b). Os dados explanados nessa parte da
pesquisa são sobre os alunos do EM. Sendo assim, a Figura 3 apresenta um gráfico
que demonstra a proficiência média em Matemática no terceiro ano do Ensino Médio
por Unidade da Federação (UF).
36

Figura 3 – Proficiência média em Matemática – 3º ano do Ensino Médio, por Unidade


da Federação e Brasil – 2017

Fonte: Brasil (2020b)


37

A UF que atingiu a maior média de proficiência foi Espírito Santo com 291,6
pontos, enquanto a menor foi Pará com 245,5 pontos. Há uma diferença de 46,1
pontos de amplitude entre elas.
A maioria das unidades federativas que apresentaram proficiência acima da
média nacional são das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, sendo elas: Espírito
Santo, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Além dessas, há duas UFs
fora dessas regiões: Rondônia e Pernambuco.
O movimento Todos Pela Educação (BRASIL, 2019a) – organização da
sociedade civil sem fins lucrativos, plural e, suprapartidária e independente – coligiu
dados do INEP e apresentou as porcentagens de proficiência. Explicitou-se que o
aprendizado de Matemática dos estudantes do terceiro ano do Ensino Médio caiu 0,7
ponto percentual quando comparado às edições de 2007 e 2017, ou seja, os alunos
que concluíram este ciclo em 2017 saíram sabendo menos do que os estudantes de
dez anos anteriores. Isso se confirma na Figura 4 a qual demonstra que, de cada 100
alunos, pouco mais de 9 concluem o EM com aproveitamento suficiente.

Figura 4 – Evolução da porcentagem de alunos do 3º ano do Ensino Médio em


relação ao aprendizado adequado de Matemática

Fonte: Brasil (2019a)

1.4.2 Proficiência Internacional

Segundo o Ministério da Educação (BRASIL, 2019b), o Programme for


International Student Assessment (PISA) – em tradução livre Programa Internacional
de Avaliação de Estudantes – é o maior estudo mundial sobre Educação. Dados
compilados pelo MEC e pelo INEP apontaram baixa proficiência dos estudantes do
Brasil em 2018 comparado à média de proficiência em Matemática de outros países
conforme mostra o gráfico a seguir (Figura 5).
38

Figura 5 - Médias de proficiência dos países/economias selecionados em


Matemática no PISA 2018

Fonte: Brasil (2019b)


39

Segundo o INEP (BRASIL, 2019b), essa avaliação demonstrou que mais de


68% dos estudantes com 15 anos de idade não possuem índice satisfatório básico de
aprendizagem em Matemática. Se comparado com os países da América do Sul
analisados pelo PISA, o Brasil está em penúltimo lugar com 379 pontos, sendo um
dos piores em Matemática. E, quando comparado à média dos países da Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os resultados são ainda
piores.
Ainda de acordo com o INEP (BRASIL, 2019b), os dados no âmbito da
Matemática revelam que, em “termos de escolarização”, os alunos apresentam uma
defasagem considerável na área de Matemática quando comparado a outros países.
Entende-se que:
68,1% dos estudantes brasileiros estão no pior nível de proficiência em
Matemática e não possuem nível básico de Matemática, considerado como o
mínimo para o exercício pleno da cidadania. Mais de 40% dos jovens que se
encontram no nível básico de conhecimento são incapazes de resolver
questões simples e rotineiras. Apenas 0,1% dos 10.961 alunos participantes
do Pisa apresentou nível máximo de proficiência na área.
Em termos de escolarização, os estudantes brasileiros estão três anos e meio
atrás dos países da OCDE (489) quando o assunto é proficiência em
Matemática (BRASIL, 2019b).

Após a análise desses dados, os quais comprovam aumento de matrículas no


Ensino Superior e declínio da proficiência em Matemática, é de se esperar que, ao
ingressar no ES, os estudantes tragam consigo as dificuldades no aprendizado. Isso
faz com que as disciplinas que necessitem dos conhecimentos dos ciclos do Ensino
Fundamental e Médio sejam um obstáculo a eles.

1.5 Síntese do Capítulo

Neste capítulo, foi apresentada a fundamentação teórica desta pesquisa sob a


temática Análise de Erros a fim de explanar os percursores e suas ideias. No primeiro
ponto, embora os pesquisadores apresentados não sejam os únicos pioneiros nas
investigações acerca da referida Análise, este objeto de estudo foi fundamentado por
Cury (2004 e 2019), seguindo, portanto, os percursores apontados pela autora. A
intenção da contextualização feita é a melhor compreensão dos pensamentos, mas
não o foco deste trabalho, e, por esse motivo, houve a escolha de manter o
embasamento em apenas um autor.
40

Na segunda parte, tópico em que foram abordadas algumas considerações


sobre erros, é válido ressaltar que essa discussão pode ser ampliada, inclusive com
alguns autores aqui citados, todavia a pesquisa foca no mapeamento, por isso é
apresentada de forma tão breve. Ainda assim, mesmo que de maneira concisa, é
evidente a importância de estudos acerca dos erros, tornando-se possível fornecer
fundamentação teórica para a presente pesquisa.
Ainda neste capítulo, foram explorados dados históricos sobre as IES e as
matrículas de ingressantes no Ensino Superior, sendo concebível comprovar o
aumento desses dados num recorte temporal de 2000 a 2018.
O capítulo foi finalizado apresentando dados sobre a proficiência no ensino de
Matemática no Brasil e em como o país se comporta quando comparado a outros
países. Nesse aspecto, houve elucidação sobre o declínio da competência,
comprovando que os índices apresentados estão aquém do esperado para os alunos
do Ensino Médio; isso reforça, portanto, a relevância desta pesquisa.
No próximo capítulo serão demonstrados os procedimentos e a metodologia de
pesquisa para explanação dos resultados.
41

2 PROCEDIMENTOS E METODOLOGIA DE PESQUISA

Classifica-se este trabalho, em relação aos objetivos, como pesquisa


exploratória, que são pesquisas com finalidade de explorar o assunto a fim de deixá-
lo mais claro, possibilitando aprofundar ideias (GIL, 2002).
Em relação ao procedimento técnico, é definida como pesquisa bibliográfica,
que é aquela desenvolvida com documentos já publicados, como livros e artigos
científicos (GIL, 2002). É válido ressaltar que, segundo Lakatos e Markoni (2003),
essa pesquisa não é apenas uma reprodução de trabalhos que já foram publicados,
mas permite uma análise mais profunda de um tema com nova perspectiva.
Sanchez (2018) admite que a revisão bibliográfica contribui para obter uma
melhor compreensão sobre o estado atual dos conhecimentos acerca do tema, e que,
por consequência, atingimos melhorias sobre ensino e aprendizagem na área
estudada. Afirma ainda, amparada por outros autores, que pesquisas bibliográficas,
cujos resultados são análises de trabalhos já concluídos, podem ainda ser
classificadas em diferentes modelos metodológicos: estado da arte ou estado do
conhecimento; panorama; e mapeamento. Ainda nesse ensejo, confirma que há
diferença entre mapeamento e estado da arte: este define-se como uma pesquisa
mais abrangente e detalhada, não sendo necessário recorte temporal ou definições
mais específicas de áreas; aquele, de uma maneira simplória, designa-se com
localização e descrição das pesquisas. A autora, embasada em Fiorentini, Passos e
Lima (2016, 2016, p.18), compreende:

Mapeamento da pesquisa como um processo sistemático de levantamento e


descrição de informações acerca das pesquisas produzidas, sobre um campo
específico de estudo, abrangendo determinado espaço (lugar) e período.
Essas informações dizem respeito aos aspectos físicos dessa produção
(descrevendo onde, quando e quantos estudos foram produzidos ao longo do
período e quem foram os autores e participantes dessa produção).

Tendo amparo por Lüdke e André (1986), pode-se considerar a análise


documental como uma metodologia vantajosa de investigação de dados qualitativos.
Por meio dos autores, pode-se contemplar mais alguns benefícios a respeito da
pesquisa bibliográfica. A primeira vantagem destacada é o fato de que os documentos
possuem uma fonte “estável e rica”, podendo ser consultados em diversos momentos,
além de servirem de base a trabalhos diversos. Os autores atestam que os
documentos corroboram para evidenciar fundamentações do pesquisador e declaram
42

que toda análise documental fornece informação contextualizada e um panorama


sobre o assunto. Esse tipo de pesquisa também traz a possibilidade de obter dados
mesmo quando o acesso ao sujeito é impossibilitado. É também através dessa análise
que problemas são revelados de forma que possam ser mais investigados a fim de
complementar outros trabalhos.
À luz das explanações acima, este capítulo irá demonstrar concisamente os
delineamentos que foram traçados até chegar aos resultados. Sendo assim, será
dividido em duas partes: a primeira mostrará a organização dos trabalhos
selecionados; e a segunda, as definições dos primeiros dados.
A busca pelos trabalhos foi realizada no banco de teses e dissertações da
CAPES (2016) a qual disponibiliza consulta aos trabalhos acadêmicos publicados em
todo o país. Esse catálogo é online e possibilita algumas ferramentas na busca de
trabalhos, como palavras-chave.
Baseado em Sanchez (2018, p. 49-50), compactuamos com suas ideias a
respeito das fontes de pesquisa quando diz que:
como as fontes de documentos das pesquisas bibliográficas variam, exigindo
do pesquisador algumas etapas para a organização e manipulação da
pesquisa, cabe a nós, como pesquisadores não optarmos por publicações
avulsas e por livros, focamos somente em analisar teses e dissertações, para
alicerçar e sustentar academicamente nossa escolha temática.
Ao optarmos, pelas teses e dissertações, para nós, como pesquisadores
acreditamos que estes trabalhos são um “termômetro” acerca do
desenvolvimento da produção acadêmica e científica das instituições de
ensino brasileira.

Portanto, reforçamos a escolha do referido banco de dados com a limitação de


trabalhar com pesquisas acadêmicas brasileiras as quais possam trazer contribuição
a este trabalho.

2.1 Fases da Pesquisa

A pesquisa bibliográfica que será apresentada neste estudo é baseada nas oito
fases pré-estabelecidas por Marconi e Lakatos (2003, p. 44), as quais são “a) escolha
do tema; b) elaboração do plano de trabalho; c) identificação; d) localização; e)
compilação; f) fichamento; g) análise e interpretação; h) redação.”
É importante ressaltar que as fases podem sofrer algumas adaptações para
uma melhor adequação aos resultados pretendidos. Ainda que algumas delas já
43

possam ter sido aqui apresentadas, será explicitado, de forma lacônica, em qual
momento da pesquisa elas se encaixam e como serão aplicadas.

2.1.1 Escolha do Tema

Como já apresentado outrora, o objetivo é fazer um levantamento de trabalhos


acadêmicos sobre o padrão de publicação de teses e dissertações da CAPES (2016).
Partindo desse pressuposto, a escolha do tema de forma geral é sobre Erros no
Ensino Superior (abordado no capítulo dois dessa pesquisa).

2.1.2 Elaboração do Plano de Trabalho

A elaboração do Plano de Trabalho, que teve sua elaboração e identificação


apresentadas no capítulo introdutório, pode ser entendida como a estrutura da
pesquisa. Dessa forma, a própria organização capitular dessa pesquisa é o Plano de
Trabalho, sendo introdução, desenvolvimento e conclusão.

2.1.3 Identificação e Localização

A fase de identificação está relacionada ao tema de estudo. O ideal é começar


pela identificação de quais catálogos serão encontradas as obras e logo após o próprio
levantamento em si. No caso dessa pesquisa, os documentos utilizados foram
levantados no Banco de Teses e Dissertações da CAPES (2016), através de palavras-
chave pré-determinadas que serão explanadas no final desse capítulo.

2.1.4 Compilação e Fichamento

Compilação pode ser entendida como a reunião sistemática dos trabalhos. No


caso dessa pesquisa, será feita por tabulação de dados, a qual será considerada como
os dados preliminares da busca de teses e dissertações no banco da CAPES (2016).
A pretensão é que, após a seleção dos trabalhos que serão tabulados, os
resultados sejam analisados de forma minuciosa para que possam ser apresentados
44

no fichamento. Ainda amparados por Lakatos e Marconi (2003), podemos afirmar que
o fichamento é fundamental para manipulação de materiais bibliográficos, pois permite
identificar as obras, conhecer seu conteúdo, fazer citações, analisar o material e
elaborar críticas.
Com amparo em Sanchez (2018), é perceptível mais conveniências no tocante
ao uso do fichamento. Segundo a autora, em um âmbito geral:

ao constituirmos um formulário modelo para o fichamento, conseguirmos


organizar e enxergar os dados que seriam tabulados em nossos eixos de
análise; os principais obstáculos enfrentados no preenchimento referem-se à
ausência no resumo, introdução ou corpo do texto, itens que julgamos
essenciais em um projeto de pesquisa acadêmico, como por exemplo,
objetivo, metodologia, fundamentação teórica, etc.; outro problema
encontrado e a não diferenciação entre resultados e conclusões (SANCHEZ,
2018, p. 61).

Após seleção dos trabalhos e tabulação em planilha, tem-se a possibilidade de


determinar melhor quais trabalhos passarão pelo processo de fichamento, de modo
que possam contribuir para a pesquisa de maneira mais significativa. A tabulação será
apresentada em forma de apêndice nessa pesquisa e o fichamento fará parte do
capítulo em que são demonstrados os resultados.

2.1.4.1 Organização da Tabulação

A tabulação será realizada em planilha, com o auxílio do software Excel,


permitindo maior facilidade de manipulação dos primeiros dados.
Por organização de impressão, serão apresentados três apêndices: no
Apêndice I, constarão os detalhes de cada pesquisa; no Apêndice II, constará o link
de acesso à pesquisa por meio da CAPES (2016); e, no Apêndice III, constará o
resumo de cada pesquisa.
A primeira coluna de dados de cada apêndice irá demonstrar a quantidade de
trabalhos encontrados, sendo item comum aos três apêndices, isto é, ao fazer a leitura
de um item no Apêndice I, a continuação da leitura desse mesmo item estará
disponível no Apêndice II e no Apêndice III. Nessa pesquisa, a numeração varia de 1
a 114, o que corresponde à quantidade de pesquisas contempladas no levantamento.
Em relação ao Apêndice I, a configuração de apresentação se dividirá em
colunas da seguinte maneira: na segunda, consta o título da pesquisa; na terceira,
são apresentados os anos de publicação da pesquisa; na quarta, estão as siglas para
45

indicação do nível de pós-graduação em que o trabalho foi publicado (M para


Mestrado Acadêmico ou Profissional e D para Doutorado); na quinta, consta a
Instituição de Ensino; na sexta, é apresentado o programa ao qual o trabalho pertence;
na sétima, é identificado o autor do trabalho; na oitava, aparecem as palavras-chave
definidas pelo próprio autor; e, na nona, a categoria de aproximação.
É válido apontar que, para a tabulação e consequentemente apresentação dos
primeiros resultados, foram criadas algumas categorias de aproximação, sendo uma
delas Análise de Erros, que são os trabalhos apresentados no fichamento. Entende-
se que essas divisões podem colaborar para uma perspectiva mais ampla acerca dos
objetivos desta pesquisa ao trazer assuntos que possam auxiliar na visão dos dados,
todavia que não compõem especificamente o objetivo dessa pesquisa. Elas não são
palavras-chave de busca, são categorias criadas exclusivamente para essa pesquisa.
Assim sendo, foram criadas cinco categorias de aproximação:
a) Análise de Erros no Ensino Superior: como apontado anteriormente, são os
trabalhos apresentados através de fichamento, permitindo explorar o objetivo
deste trabalho;
b) Análise de Erros no Ensino Médio: embora o foco do trabalho seja nos alunos
ingressantes do Ensino Superior, ao fazer as buscas, optamos por considerar
os trabalhos que abordam Análise de Erros dos alunos do Ensino Médio,
justamente pelo fato de que muitas vezes alguns erros são trazidos da
Educação Básica. Nesse sentido, ressaltamos que escolha feita não foi
aleatória. Os trabalhos apresentados nesta categoria normalmente fazem
menções dos pesquisadores sobre as dificuldades que os alunos podem ter ao
ingressar no Ensino Superior, além de ser possível fazer conexões sobre os
dados apresentados anteriormente nesta dissertação acerca da proficiência
dos estudantes do Ensino Médio;
c) Dificuldades em Matemática: pesquisas que não apresentam o foco sobre
Análise de Erros, mas que, em algum momento, foram contempladas na
investigação as dificuldades em Matemática dos alunos do Ensino Superior;
d) Evasão: pesquisas que evidenciaram evasão do Ensino Superior por
dificuldades em Matemática;
e) Propostas de Novas Metodologias: nessa categoria, são apresentadas
pesquisas que propõem novas metodologias no ensino de Matemática em
46

função das dificuldades que possam surgir no Ensino Superior, mesmo que
ainda sejam propostas direcionadas ao Ensino Médio.
Em relação ao Apêndice II, além da coluna em comum, que identifica e permite
leitura também em comum, na segunda, constará o título da pesquisa; na quarta, o
autor; e, na quinta e última, o link de acesso para as pesquisas.
No Apêndice III, além da primeira coluna dos itens, na segunda, apresentar-se-
á o título da pesquisa; na quarta, o autor; e, na quinta e última, o resumo apresentado
pelos próprios autores no site da CAPES.

2.1.4.2 Organização do fichamento

Como apresentado no item anterior, a investigação será amparada em


categorias de aproximação, no entanto nem todas que serão apresentadas na
tabulação estarão demonstradas no fichamento. Como nesse método será feita uma
análise mais aprofundada de cada pesquisa, irá limitar-se apenas em categorias de
aproximação determinadas como Análise de Erros.
Fiorentini e Lorenzato (2009, p. 104) trazem embasamento em relação à
organização do fichamento a fim de contribuir para sua elaboração na presente
pesquisa. A autora apresenta um padrão definido como:
I. Dados formais: título, autor, orientador, ano de publicação,
modalidade dissertação, programa, instituição.
II. Dados analíticos: objetivo geral, fenômeno, conceito matemático
modelador e modelo.
III. Conclusão das pesquisas.

Partindo desse modelo como base e fazendo algumas adaptações, tem-se a


possibilidade de apresentar o fichamento utilizado neste trabalho, Figura 6, de modo
a agregar maior valor à pesquisa. Ressalta-se que a forma de apresentação não será
em sua totalidade exposta em quadro com a intenção de facilitar a visualização do
leitor.
47

Figura 6 – Quadro de fichamento


Instituição:

Autor:

Orientador:

Nível Pós:

Programa:

Ano:

Título:

Palavras-chave:

Objetivo da pesquisa:

Resumo:

Breve descrição da pesquisa e


resultados obtidos pelo autor:
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

2.1.5 Análise e Interpretação

A análise e a interpretação é a crítica do material bibliográfico a fim de averiguar


quais contribuições cada obra fichada traz. Nessa pesquisa, a referida fase será no
capítulo Discussões e Resultados.

2.1.6 Redação

Segundo Lakatos e Marconi (2003, p. 49), a “redação da pesquisa bibliográfica


varia de acordo com o tipo de trabalho científico que se deseja apresentar.” Nesse
caso, a redação é a própria pesquisa, ou seja, a dissertação.

2.2 Definições de Parâmetros para Apresentação de Resultados


Preliminares

Como recorte temporal, serão definidos os últimos cinco anos de trabalho, isto
é, trabalhos publicados entre 2015 e 2019. Pressupõe-se pertinente esse intervalo de
48

tempo, considerando o aumento de ingressantes no nível superior outrora aqui


apresentado, além de apresentar um cenário contemporâneo.
O primeiro passo foi acessar o site do Banco de Teses e Dissertações da
CAPES. A plataforma on-line permite que, após inserção do primeiro termo, sejam
aplicados filtros para refinação dos resultados. É válido ressaltar que a partir desse
ponto todos os dados apresentados nesse subtítulo pertencem ao recorte temporal
acima citado. Essa fase de buscas foi realizada em duas etapas, sendo a primeira
para a qualificação deste trabalho e a segunda para a defesa.
Na qualificação, ocorrida no dia 2 de dezembro de 2019, as palavras-chave
definidas foram: erros; erros ingressantes; alunos ingressantes; erro no ensino
superior. Não obstante, ao realizar as buscas e fazendo alguns testes, as palavras-
chave foram redefinidas para: erro; erros; ingressantes; “ensino superior”. A
justificativa para essa mudança se dá por alguns motivos que serão explanados a
seguir.
O primeiro motivo de escolher os termos erro e erros foi no intuito de contemplar
prováveis determinações diferentes, já que foi possível encontrar trabalhos tanto no
termo no singular quanto no plural.
A retirada do termo alunos ingressantes e erros ingressantes se deu pelo fato
de ter sido um primeiro teste que pudesse embasar essa escolha e como forma de
trazer confirmação de como o catálogo da CAPES exibe resultados com duas
palavras. Para isso, escolhemos duas palavras aleatórias, não tão comuns e que
normalmente não são termos ligados, sendo-as miocárdio1 e verniz2. Como são
associadas a áreas distintas – miocárdio amplamente citado em pesquisas da área de
biológicas e verniz da área de exatas –, essas palavras foram escolhidas para
comprovação de como os resultados são apresentados. Ao inseri-las, o banco de
dados apresentou 3.074 resultados para o termo miocárdio e 351 resultados para o
termo verniz, conforme mostram a Figura 7 e a Figura 8.

1 Músculo cardíaco
2 Composição de resina ou goma resinosa com álcool, empregada para polir móveis e outros objetos
49

Figura 7 - Recorte parcial do banco de dados da CAPES - Busca por miocárdio

Fonte: CAPES (2020)

Figura 8 - Recorte parcial do banco de dados da CAPES - Busca por verniz

Fonte: CAPES (2020)

Quando essas palavras são pesquisadas juntas, os resultados que aparecem


são a soma dos dois termos, ou seja, 3.074 resultados para o termo miocárdio
adicionados aos 351 resultados para o termo verniz, resultando em 3.425 trabalhos,
como apresenta a Figura 9. Desse modo, entende-se que não era necessário utilizar
o termo alunos ingressantes e optamos por utilizar apenas ingressantes, que é
pertinente ao tema dessa pesquisa.
50

Figura 9 - Recorte parcial do banco de dados da CAPES - Busca por miocárdio


verniz

Fonte: CAPES (2020)

Quando essas palavras são pesquisadas juntas, porém entre aspas, não há
resultados encontrados, conforme mostra a Figura 10. Como mencionado acima, uma
das motivações de escolha dessas palavras foi o fato de que as duas normalmente
não possuem conexão. Esse parâmetro foi para confirmar se a busca com aspas
apresenta o termo exato pesquisado e, por isso, foram utilizadas na busca “ensino
superior”.

Figura 10 - Recorte parcial do banco de dados da CAPES - Busca por "miocárdio


verniz"

Fonte: CAPES (2020)

Conforme já apresentado na introdução, o objetivo geral deste trabalho é


mapear pesquisas envolvendo o uso e a Análise de Erros de ingressantes no Ensino
Superior nos últimos cinco anos de publicações e, assim, conseguir verificar se há
número adequado de publicações à demanda.
Ao inserir as palavras-chave na busca do site, além do recorte temporal, foi
aplicado o filtro da Área de Conhecimento. Esse filtro limitou a busca aos seguintes
51

cinco termos: Educação; Ensino de Ciências e Matemática; Ensino; Matemática;


Ensino Aprendizagem.
Cabe ressaltar que mesmo restringindo, ainda assim há resultados encontrados
que não são oportunos à essa investigação. Daí a importância da tabulação e
fichamento dos resultados encontrados.

2.3 Síntese do Capítulo

Nesse capítulo, foi apresentada a metodologia de pesquisa a qual possibilitou


a compreensão de como se chegou aos resultados.
Na introdução do capítulo, foram abordados o conceito de mapeamento e
alguns fundamentos para pesquisa. Além dessa breve descrição, esse ponto foi
estruturado em duas partes: na primeira, foi demonstrada toda a organização do
trabalho baseada em oito fases de Lakatos e Marconi (2003); na segunda, os
parâmetros para os resultados preliminares.
Aqui ressaltamos a diferença entre a metodologia de pesquisa da qualificação
para a defesa. Os primeiros resultados foram obtidos determinando o filtro da Área de
Concentração o qual limitou pesquisas que tivessem apenas a determinação como
Ensino de Matemática. Ressalta-se que essa mudança traz a comprovação de que
uma pesquisa acadêmica é literalmente uma investigação. Essa retificação nos
resultados foi movida pela percepção de que uma busca sem o filtro poderia conter
teses e dissertações pertinentes à essa pesquisa, pois, por meio de testes e análise
das buscas no banco da CAPES (2016), foi possível perceber que os filtros
apresentados outrora deixavam pesquisas significativas fora dos resultados.
No próximo capítulo serão apresentados os fichamentos das buscas no banco
da CAPES (2016) e as análises.
52

3 DISCUSSÕES E RESULTADOS

Após a apresentação dos termos iniciais expostos no capítulo anterior como


palavras-chave, filtros para refinamento da pesquisa e categorias de aproximação,
obtemos os primeiros resultados do trabalho. No total, foram encontrados 112. A
busca fornece uma quantidade considerável de publicações, contudo, pelo fato de
muitos trabalhos não apresentarem conteúdos intrínsecos a essa pesquisa, optamos
por não os exibir e apenas focarmos na quantidade de trabalhos da tabulação e
fichamento.
A temática é abrangente e ao mesmo tempo que podemos ter deixado de
levantar trabalhos relevantes, talvez pela limitação de tempo ou pela utilização de
termos distintos, admite-se que a escolha das palavras-chave foram termos
apropriados ao objetivo desta dissertação e permitem levantamento e análise de
resultados pertinentes à investigação.
A pretensão é que ela consiga trazer um panorama sobre as publicações
envolvendo erros dos alunos ingressantes no Ensino Superior e mais reflexões acerca
das inquietações encontradas nos trabalhos acadêmicos publicados nos últimos anos.
Com esses dados em mãos é possível obter resultados quantitativos e fazer
análises qualitativas sobre o assunto e assim tecer algumas considerações. A
pesquisa evidencia o crescimento considerável de ingressantes ao Ensino Superior
nos últimos anos e proporciona observação do declínio da proficiência em
Matemática. Falando em termos simplórios, e já apresentados neste trabalho, essa
queda na proficiência é preocupante. Sendo assim, doravante, os dados apresentados
são apenas de trabalhos selecionados, ou seja, os 112 trabalhos que estão dentro da
tabulação através das categorias de aproximação apresentadas anteriormente.

3.1 Resultados dos Primeiros Dados Obtidos na Tabulação

Depois de analisar os resultados com aplicação dos filtros e leitura das buscas,
foram selecionados 112 trabalhos para compor a tabulação. Os próximos itens dessa
pesquisa são comparativos que permitirão melhor compreensão dos dados.
53

3.1.1 Comparativo Entre Nível de Pós Graduação Stricto Sensu

Ao fazer um comparativo entre o nível de pós das pesquisas, é possível


perceber que sua maioria se encontra no mestrado, concentrando quase 80% dos
trabalhos, conforme mostra a figura a seguir.

Figura 11 - Gráfico comparativo com nível de pós

Fonte: Elaborado pela pesquisadora

3.1.2 Comparativo entre estados

Em relação aos estados de origem dos 112 trabalhos publicados, é possível


perceber que não há equidade na quantidade de pesquisas apresentadas. São Paulo
concentra o maior número de pesquisas, totalizando 26. Logo em seguida, Minas
Gerais detém 14, e Rio Grande do Sul, 13. Paraná apresenta 7 trabalhos, e Rio
Grande do Norte e Bahia, 6 cada. Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pará e Maranhão
apresentam cada um 5 publicações. Pernambuco exibe 4 pesquisas, e Distrito Federal
3. Os estados do Tocantins, Santa Catarina, Goiás, Ceará e Amapá totalizam 2
pesquisas cada. Sergipe, Rondônia e Piauí possuem 1 publicação cada. Os demais
estados que não foram citados não apresentaram pesquisas pertinentes, como é
possível constatar na Figura 12.
54

Figura 12 - Gráfico de trabalhos publicados por estado

Fonte: Elaborado pela pesquisadora

3.1.3 Comparativo Entre Anos de Publicação

Sobre os anos de publicação, percebeu-se que o ápice foi em 2016. Nos


demais períodos, o número de pesquisas não possui grandes divergências.
No ano de 2015, foram publicadas 20 pesquisas e, em 2016, 31. Já em 2017,
esse número cai um pouco e encontramos 25 publicações. Em 2018 e 2019, há 18
em cada ano.
Esse recorte de cinco anos foi definido para encontrar realidades mais próximas
às pesquisas já que a educação é dinâmica. A melhor percepção desses dados
numéricos pode ser visualizada na figura abaixo.
55

Figura 13 - Gráfico de trabalhos publicados por ano

Fonte: Elaborado pela pesquisadora

3.1.4 Sobre as Instituições de Ensino e os Programas

No que tange às Instituições de Ensino, sendo a maioria pública, foram


encontrados 83 trabalhos.
Sobre os programas, há uma grande variedade nas publicações, mas podemos
afirmar que estão em sua maior parte concentrados em Matemática em Rede
Nacional, estando responsável por mais de 33% das publicações. Desse modo,
optamos por detalhar essas informações no gráfico a seguir.
56

Figura 14 - Gráfico de trabalhos publicados por programa

Fonte: Elaborado pela pesquisadora


57

3.1.5 Palavras-Chave

No que se refere às palavras-chave, utilizamos aqui as definidas pelos autores


dos trabalhos, e é possível perceber que há uma grande variedade. A Figura 15
contribui para uma visualização mais clara desses termos. Ressalta-se que, para
facilitar a visualização, foram escolhidos apenas aqueles que apareceram no mínimo
duas vezes na tabulação.

Figura 15 – Nuvem de Palavras

Fonte: Elaborado pela pesquisadora


58

3.1.6 Categorias de aproximação

Como citado anteriormente, foram criadas cinco categorias de aproximação


(Figura 16). O tipo que apresenta maior número de trabalho é determinado como
Dificuldades em Matemática. Salienta-se que as divisões foram inseridas apenas para
um manuseio maior dos dados no intuito de ampliar a visão das publicações. Nesse
ponto, também destacamos a Análise de Erros no Ensino Superior a qual apresenta
dez pesquisas que farão parte do fichamento desta dissertação.
Esse panorama reforça a importância dos trabalhos tabulados. Embora,
quando comparado ao número total, haja poucas pesquisas sobre Análise de Erros, é
evidente que dificuldades em Matemática é uma reflexão de vários pesquisadores.

Figura 16 - Gráfico de trabalhos publicados por categoria de aproximação

Análise de Erros no Ensino Superior 10

Propostas de Novas Metodologias 29

Evasão 8

Dificuldades em Matemática 53

Análise de Erros no Ensino Médio 12

0 10 20 30 40 50 60

Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Aqui reforçamos que o fichamento se limitou nessas publicações por serem o


foco deste estudo, além do fato de ser inviável fazer apontamentos de todos os
trabalhos na tabulação. No entanto essa escolha não minimiza a relevância dos quais
foram tabulados, que inclusive agregam a essa pesquisa.
59

3.2 Apresentação do Fichamento

Os dados apresentados a partir desse momento são correspondentes aos itens


de 1 a 10 da tabulação, os quais poderão ser contemplados no apêndice dessa
pesquisa (Apêndice I, Apêndice II e Apêndice III). Nesse item, são apresentados, em
forma de fichamento, os dez trabalhos da tabulação que estão inclusos na categoria
de aproximação Análise de Erros.

3.2.1 Fichamento do Item 1

Tabela 2 – Fichamento 1
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Autor: FABRICIO FIGUEREDO MONÇÃO
Orientador: MARIA APARECIDA ROSEANE RAMOS
Modalidade: Mestrado Profissional
Programa: Matemática em Rede Nacional (31075010001P2)
Ano: 2015
UMA LEITURA DOS ERROS COMETIDOS POR ESTUDANTES
Título: NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DO CÁLCULO DIFERENCIAL
E INTEGRAL
Palavras-
Análise de erros; Cálculo; Matemática.
chave:
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 1, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como resumo:

O presente trabalho tem por objetivos identificar, categorizar e analisar os


procedimentos e possíveis erros cometidos por estudantes dos cursos de
Zootecnia e Engenharia Agrônoma da Universidade Estadual de Montes
Claros, campus Janaúba, Minas Gerais, na resolução de questões da
disciplina do Cálculo Diferencial e Integral I. A análise dos erros teve como
pressuposto teórico principal em Cury (1995, 2004, 2007) além do suporte
em outros trabalhos dos pesquisadores Torre (2007), Luckesi (2008), Pinto
(2009), Lima (2010) e Lima (2014). Para observar os possíveis erros dos
estudantes pesquisados, um questionário foi aplicado para traçar o perfil da
população-alvo, bem como, um teste com questões abertas e semiabertas
referente ao conteúdo do Cálculo Diferencial e Integral I, com o intuito de
aferir tais erros. Portanto, o trabalho de cunho qualitativo e diagnóstico
60

possibilitou apresentar as características bem evidenciadas nos resultados


obtidos e nas considerações finais do trabalho, de modo que a análise dos
resultados revelou que o baixo desempenho dos estudantes nessa disciplina
deve-se à deficiência de aprendizagem de conceitos matemáticos da
Educação Básica com maior ênfase na noção de função e nas operações
com números reais, devido ao grande volume de erros obtidos no teste. O
que abriu a expectativa para continuidade deste trabalho numa próxima etapa
(MONÇÃO, 2015).

Nessa dissertação, Monção (2015) afirma que, mesmo quando tinha pouca
experiência como professor na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I, já era
possível observar as dificuldades dos estudantes. Para tanto, vai tecendo as
justificativas para investigar sobre o assunto.
A pesquisa trouxe diagnósticos dos erros cometidos pelos alunos, os quais,
embora não fossem ingressantes do primeiro semestre (a disciplina era ofertada no
segundo semestre), estavam no início do curso. Logo, também foi possível averiguar
as dificuldades matemáticas que eles apresentaram.
O autor afirmou que foi observado uma melhora no desempenho dos alunos
quando se ofertou um curso que contemplava conteúdos matemáticos da Educação
Básica e deixa essa experiência como sugestão contributiva à comunidade
acadêmica.

3.2.2 Fichamento do Item 2

Tabela 3 – Fichamento 2
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Autor: MESSENAS MIRANDA ROCHA
Orientador: VANIA MARIA PEREIRA DOS SANTOS WAGNER
Modalidade: DOUTORADO
Programa: EDUCAÇÃO (30001013001P1)
Ano: 2016
RELEITURA DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE
Título:
ESTUDANTES REPETENTES DE CÁLCULO I
Palavras- Cálculo;Educação Matemática;Ensino Superior; Funções de
chave: Variáveis Reais; Matemática Emocional; Repetência – Educação.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
61

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 2, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como definição do resumo:

Nesta pesquisa de doutorado em educação matemática investigamos como


estudantes universitários, repetentes na disciplina de Cálculo Diferencial e
Integral I (Cálculo I), resolvem tarefas de limite de funções reais de uma
variável, que erros cometem e quais as causas que os levam à reprovação
e/ou abandono da matéria. Assim, buscamos conhecer quem eram esses
estudantes repetentes com relação a (i) hábitos de estudos; (ii) expectativas
de aprendizagem de Cálculo e (iii) dificuldades anteriores com conceitos
matemáticos. Analisamos motivos que os levaram a repetir essa disciplina e
que os deixaram sem acreditar que poderiam aprender (ERNEST, 1989;
GÓMEZ CHACÓN, 2003). Procuramos, também, compreender acertos e
erros que cometeram ao determinar o limite de funções reais de uma variável
(CURY, 2008). Para tanto, procuramos identificar e compreender erros
conceituais e/ou procedimentais (erros operatórios) no cálculo de limites
(SKEMP, 1976; CORNU, 1991; TALL, 1991). Desenvolvemos uma pesquisa
de natureza qualitativa em que o professor pesquisador atuou junto com o
professor de Cálculo I durante todo o primeiro semestre de 2014.
Participaram 38 estudantes repetentes de Cálculo I dos cursos universitários
de Agronomia e Licenciatura em Ciências Agrárias do Instituto Federal do
Espírito Santo (IFES), Campus Itapina. Coletamos dados, por meio de
observações de aulas, tarefas dos estudantes, questionários e entrevistas. A
seguir, enunciamos alguns resultados desse estudo. Em relação aos hábitos
de estudo, identificamos que o discurso e a prática dos estudantes eram
divergentes. Eles foram tomando consciência dessa contradição e
aprendendo a mudar hábitos de estudo durante o semestre. Relacionamos
as expectativas de aprendizagem dos alunos e os aspectos emocionais e
cognitivos, tais como crenças, concepções e atitudes em relação à disciplina
de Cálculo I. Constatamos, então, que tivemos que alterar nossa postura de
professor universitário, rompendo com nossas práticas pedagógicas
distantes da realidade vivida pelo estudante. Acreditamos que, com essa
mudança de comportamento, foi possível motivá-los e levá-los a acreditar que
poderiam superar obstáculos e limitações de aprendizagem. Verificamos que
existe relação entre dificuldades de aprendizagem de Cálculo e a falta de
base de conteúdos matemáticos anteriores. Assim, passamos a revisar tais
conteúdos em paralelo com os de Cálculo, não de forma isolada como
fazíamos antes, no início de cada semestre. Esse trabalho integrado de
conceitos matemáticos nos auxiliou a compreender e analisar erros dos
repetentes. Também utilizamos análise de erros como estratégia pedagógica
para tornar erros observáveis para professor e estudantes. Além disso,
conseguimos identificar dificuldades epistemológicas de alguns conceitos
específicos de Cálculo. Em síntese, observamos que essas estratégias
pedagógicas diferenciadas do professor pesquisador favoreceram a
aprendizagem de Cálculo e, também, possibilitaram uma mudança de postura
dos universitários. Portanto, temos como tese que precisamos trabalhar com
estudantes repetentes de Cálculo I, em cursos de serviços, de forma
diferenciada daquela feita em cursos específicos de Matemática. Ademais,
precisamos envolver ativamente os estudantes no processo de ensino e
aprendizagem de Cálculo (ROCHA, 2016).

Rocha (2016), que é docente, declara que a tese foi originada pela premência
de tentar compreender os índices de reprovação na disciplina lecionada. Aponta ainda
que por vezes os professores não se atentam aos conteúdos e experiências que os
estudantes trazem ao ingressar em uma universidade e, portanto, podem ter uma
62

expectativa de que todo aluno irá dominar conhecimentos prévios, o que nem sempre
acontece.
Ainda de acordo com o autor, uma das atitudes que puderam contribuir com a
prática foram aulas de reforço, contando que os alunos realmente participassem, já
que a percepção das dificuldades era muito clara. Além disso, houve diálogo entre
docentes e discentes para organizarem juntos rotinas de estudos e melhores
estratégias de ensino-aprendizagem.

3.2.3 Fichamento do item 3

Tabela 4 – Fichamento 3
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
Autor: HELOISA DE ANDRADE CARVALHO
Orientador: RENATA MARTINS DA ROSA
Modalidade: Mestrado Profissional
Programa: Matemática em Rede Nacional (31075010001P2)
Ano: 2016
A análise dos erros dos alunos em Cálculo I como estratégia de
Título:
ensino
Palavras-
Análise de Erros; Cálculo I; Ensino.
chave:
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

De acordo com a CAPES, o resumo do fichamento 3 é determinado como:

A análise dos erros dos alunos pode e deve ser utilizada como ferramentas
para aumentar a eficiência do processo de ensino e aprendizagem da
Matemática. Esta pesquisa objetivou coletar e analisar os principais erros
cometidos pelos alunos ingressantes no curso de Engenharia da
Universidade Cândido Mendes, na disciplina de Cálculo I. A partir dessa
análise foram feitas sugestões de mudanças em metodologias e abordagens
do ensino específico da disciplina Cálculo I (CARVALHO, 2016).

De acordo com a autora o objetivo da dissertação era investigar erros que


alunos dos cursos de Engenharias cometiam na disciplina de Cálculo I. A autora, que
também é docente do curso de Engenharia, afirmou que tinha o costume de “dar
importância e assinalar os erros cometidos e considerava os acertos como resultados
63

esperados” (CARVALHO, 2016, p. 12-13). Nesse processo de compreensão sobre


erros, tenta entender questionamentos como quais eram os erros mais frequentes, se
esses erros tinham relação com anos do Ensino Básico, análise de ementas, entre
outros.
No processo de investigação, a pesquisadora atesta também que os
ingressantes não dominavam os conteúdos básicos da Matemática. Percebeu que há
uma outra percepção além desse conceito das dificuldades oriundas do Ensino
Básico: alguns alunos não se dedicavam tanto à disciplina. Esse é um dado relevante,
pois abre a oportunidade de novas perspectivas a serem investigadas.

3.2.4 Fichamento do item 4

Tabela 5 – Fichamento 4
Instituição: UNIVERSIDADE FRANCISCANA
Autor: MIRIAM FERRAZZA HECK
Orientador: HELENA NORONHA CURY
Modalidade: MESTRADO ACADÊMICO
Programa: Ensino de Ciências e Matemática (42039010003P4)
Ano: 2017
ANÁLISE DE ERROS EM QUESTÕES SOBRE SEQUÊNCIAS
Título: NUMÉRICAS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO
PROFESSOR DE MATEMÁTICA
Palavras- Análise de erros; Sequências numéricas; Cursos de formação de
chave: professores de Matemática.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 4, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como definição do resumo:

Esta pesquisa, de caráter qualitativo, teve como objetivo geral analisar as


dificuldades demonstradas por alunos de disciplinas matemáticas ao resolver
uma questão sobre sequências numéricas, visando à elaboração, aplicação
e análise de um conjunto de atividades sobre esse conteúdo, para uso em
cursos de formação de professores. Foi aplicado um teste a quatro turmas de
alunos, duas compostas por acadêmicos dos cursos de Licenciatura em
Matemática das duas Instituições de Ensino Superior, uma por acadêmicos
de um curso de Sistema de Informação de uma das instituições e, por fim,
uma turma composta por Licenciados em Matemática, cursando mestrado na
64

área de Ensino de Matemática em uma das instituições. A análise das


respostas foi apoiada na Teoria dos Registros de Representação Semiótica,
de Duval. Além disso, foi realizada uma entrevista com duas professoras do
curso de Licenciatura em Matemática de uma das instituições, para saber
suas opiniões sobre os erros detectados nas respostas. Posteriormente foi
elaborado um conjunto de atividades sobre sequências numéricas, analisado
por acadêmicos do curso de Mestrado em Ensino de Matemática de uma das
instituições, que conheceram a proposta das atividades sobre o conteúdo de
sequência e foram convidados a opinar sobre seu uso para o ensino desse
conteúdo. Após a análise dos dados, conclui-se que a pesquisa atingiu seus
objetivos e, em termos de registros de representação, notou-se que a
conversão da linguagem natural para a algébrica, em qualquer dos itens, foi
realizada pela maior parte dos alunos que não deixaram em branco qualquer
dos itens. Já a conversão da linguagem natural para a figural foi usada como
recurso inicial para compreender o problema. O conjunto de atividades
propostas pode ser explorado como uma introdução ao estudo de
sequências, se for apresentado em um curso de Licenciatura em Matemática,
mas também pode ser trabalhado dentro do estudo de metodologias de
ensino, em cursos de formação inicial ou continuada (HECK, 2017).

Logo na introdução, o pesquisador afirma ser consenso sobre o fato de que as


dificuldades em Matemática já são evidenciadas logo nas primeiras disciplinas do
Ensino Superior. Isto posto, o objetivo geral do trabalho é “analisar dificuldades
demonstradas por alunos de disciplinas matemáticas ao resolver uma questão sobre
sequências numéricas” (HECK, 2017, p. 7).
Além de algumas observações feitas sobre a dissertação, destaca-se aqui um
apontamento da autora que é a dificuldade de ampliar o número de participantes
nessa investigação, já que há um movimento decrescente de interessados para cursar
licenciaturas, especialmente na área da Matemática. Apesar dessa limitação, a autora
concluiu integralmente os objetivos pretendidos e acredita que o trabalho possa
contribuir com cursos de formação de professores da disciplina de Matemática.
65

3.2.5 Fichamento do Item 5

Tabela 6 – Fichamento 5
Instituição: UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Autor: PATRICIA CACHO DO NASCIMENTO
Orientador: CINTIA APARECIDA BENTO DOS SANTOS
Modalidade: MESTRADO PROFISSIONAL
Programa: ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA (33078017002P3)
Ano: 2017
UM ESTUDO SOBRE OS ERROS DOS ALUNOS EM CÁLCULO
Título: DIFERENCIAL E INTEGRAL I EM UM CURSO DE ENGENHARIA
CIVIL
Palavras- Análise de erros; Cálculo diferencial e integral; Processo
chave: ensinoaprendizagem (sic.)
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 5, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como definição do resumo:

Neste trabalho apresenta-se uma pesquisa de natureza qualitativa com


ênfase no estudo dos erros apresentados pelos alunos de um curso de
Engenharia Civil na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I em relação
ao conteúdo de integrais. Para tanto, procedeu-se a um estudo de caso com
uma turma de 40 alunos matriculados no 2º semestre de Engenharia Civil de
uma instituição de Ensino Superior Privada localizada no município de São
Paulo. Os resultados demonstram que o grupo pesquisado apresenta
defasagens em vários conteúdos de Matemática da Educação Básica, que
certamente interferem na compreensão e assimilação dos conceitos
matemáticos desenvolvidos na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I.
Os principais erros encontrados foram em relação às operações Matemáticas
básicas efetuadas no cálculo das integrais como propriedades das potências,
divisão de frações, simplificação de frações, aplicação das regras de
integração (NASCIMENTO, 2017).

Nascimento (2017), docente e monitora da disciplina de Cálculo Diferencial I,


conta que logo no início já conseguiu perceber a dificuldade dos alunos com
conteúdos matemáticos. Tentando compreender os motivos dos erros cometidos
pelos alunos, ela introduz a investigação.
Ao analisar os erros dos alunos, a autora traz algumas considerações que os
erros muitas vezes são provenientes do Ensino Básico. Nesse sentido, sugere que
algumas aulas de nivelamento possam ser proveitosas aos docentes e discentes.
66

Contudo ela conclui que, além de uma resolução e exposição de conteúdos


fundamentais para a disciplina, é necessário comunicação com os alunos para que
esse diálogo contribua com o processo de ensino.

3.2.6 Fichamento do item 6

Tabela 7 – Fichamento 6
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
Autor: JONES PAULINO DE SOUZA
Orientador: MARIO TANAKA FILHO
Modalidade: Mestrado Profissional
Programa: Matemática em Rede Nacional (31075010001P2)
Ano: 2019
Título: ANÁLISE DE ERROS EM CÁLCULO: METODOLOGIA DE
INVESTIGAÇÃO APLICADA COM ALUNOS DA UFOPA
SANTARÉM-PA 2019
Palavras-
Erro; Cálculo Diferencial e Integral; Análise de Erros.
chave:
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 6, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como definição do resumo:

O trabalho aqui apresentado objetivou investigar os erros cometidos por


acadêmicos do curso de Licenciatura Integrada em Matemática e Física, de
Licenciatura Integrada em Biologia e Química, e de professores em formação
continuada do Profmat 2018 da UFOPA, na cidade de Santarém durante o
segundo semestre letivo de 2018 na solução de um teste de Cálculo. A
investigação baseou-se na análise dos erros de Cury (2007), uma
metodologia de investigação que utiliza as três fases da análise de conteúdo
de Bardin (2002): a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos
resultados. Seguindo essas fases, procurou-se classificar e analisar os erros
cometidos por esse grupo de alunos, apresentar os resultados obtidos e
discutir as possíveis dificuldades dos alunos em itens que seguem padrões
de órgãos nacionais de elaboração. As respostas apresentadas no teste, as
opiniões dadas nos questionários de alunos e professores envolvidos na
pesquisa mostraram que as dificuldades de assimilação do Cálculo
permanecem e relacionados a conhecimentos de Matemática básica, como
na simplificação de frações algébricas e na dificuldade de representar um
problema algebricamente, assim como em conceitos básicos da disciplina
(limites, derivadas e integrais). Desta forma, a Análise de Erros permitiu
67

detectar, pelas respostas dadas no teste e nos questionários, as principais


dificuldades dos alunos em Cálculo (SOUZA, 2019).

Essa dissertação teve como objetivo “classificar e analisar os erros cometidos


por um grupo de alunos em questões que envolvam tópicos de Cálculo” (SOUZA,
2019, p. 18).
Souza (2019, p. 74) diz que “o trabalho desenvolvido nesta pesquisa permitiu
utilizar a Análise de Erros como metodologia de investigação, possibilitando perceber
em que conteúdo da Matemática os alunos apresentam dificuldades”. Além disso,
fornece questionários de discentes e docentes a respeito das dificuldades em
disciplinas do Ensino Superior que exijam conhecimento e domínio da Matemática,
afirmando que “uma das principais causas é falta de conhecimentos de Matemática
básica por parte dos alunos, além de uma prática docente na academia que não
possibilita um efetivo aprendizado por parte do aluno” (SOUZA, 2019, p. 75).

3.2.7 Fichamento do Item 7

Tabela 8 – Fichamento 7
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Autor: THIAGO AUGUSTO CORREA PELEIAS
Orientador: DAVID PIRES DIAS
Modalidade: Mestrado Profissional
Programa: Ensino de Matemática (33002010223P9)
Ano: 2016
Um estudo de caso, com ingressantes de 2015 do curso de
Título: licenciatura em Matemática do IME-USP, sobre a Transição do
Ensino Médio para o Superior
Palavras-
Licenciatura; estudo de caso; transição.
chave:
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 7, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como definição do resumo acerca da
dissertação de Peleias (2016, n.p.): “Um estudo de caso, com ingressantes de 2015
68

do curso de licenciatura em Matemática do IME-USP, sobre a Transição do Ensino


Médio para o Superior”.
Segundo o Banco de Teses e Dissertações da CAPES (PELEIAS, 2016), o
trabalho completo fichado na Tabela 8, não possui autorização de divulgação. Porém
a pesquisa está disponível em consulta pública à biblioteca da Universidade de São
Paulo.
A intenção do autor foi compreender os motivos que alunos ingressantes no
curso de Licenciatura em Matemática rotulavam o curso como difícil. Uma das
percepções do autor foi o relato dos próprios alunos que indicavam que a Matemática
do Ensino Médio não atendia às expectativas do Ensino Superior, alegando que
alguns conteúdos não haviam sido aprendidos na Educação Básica. Porém o autor
defende a necessidade de que as IES precisam estar preparadas para a diversidade
que ingressantes possam apresentar. Para tentar amenizar a situação, foi sugerida a
criação de um projeto de apoio. Esse projeto de apoio foi uma sugestão e não
implantado, logo, não há demonstrações desses dados.

3.2.8 Fichamento do Item 8

Tabela 9 – Fichamento 8
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Autor: MATEUS BOTH
Orientador: CARMEN VIEIRA MATHIAS
Modalidade: Mestrado Profissional
Programa: Educação Matemática e Ensino de Física (42002010058P7)
Ano: 2016
Título: RELAÇÕES ENTRE GRANDEZAS GEOMÉTRICAS: UM ESTUDO
DE CASO BASEADO NA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E
ANÁLISE DE ERROS
Palavras GeoGebra; Aprendizagem Significativa; Análise de Erros;
chaves: Grandezas Geométricas; Ambiente Virtual de Aprendizagem
Fonte: Elaborado pela pesquisadora
69

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 8, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como definição do resumo:

Esta pesquisa teve como objetivo averiguar os subsunçores sobre conceitos


de variação existentes em alunos ingressantes no curso de Matemática, bem
como propor alternativas que possibilitassem uma aprendizagem significativa
sobre esses conceitos. Visou-se também avaliar a ocorrência de
aprendizagem significativa por meio da análise e classificação dos erros
cometidos por alunos ingressantes no ano de 2015, conforme o Modelo de
Análise Didática de Erros (MADE), na resolução de questões de Matemática
propostas aos alunos participantes e que necessitavam conhecimentos
prévios sobre relações entre grandezas geométricas. A partir desta análise
foi elaborada uma atividade potencialmente significativa baseada na Teoria
da Aprendizagem Significativa (TAS), com o auxílio do Ambiente Virtual de
Ensino e Aprendizagem (AVEA) Moodle e do software GeoGebra. A pesquisa
realizada é de caráter quanti-qualitativa e nela empregaram-se como
instrumentos questionário, teste diagnóstico, entrevista, atividade
investigativa e avaliação. Além da análise dos erros, foram realizadas
entrevistas para uma melhor compreensão e aprimoramento do perfil dos
alunos e dos motivos para as respostas dadas no levantamento das
dificuldades. Esta pesquisa foi dividida em quatro etapas. Na primeira etapa
foi aplicado um questionário e um teste diagnóstico para realizar um
levantamento das dificuldades, composto de 5 questões, com 24 alunos. Na
segunda etapa desta pesquisa, se propôs o desenvolvimento e aplicação de
um material instrucional potencialmente significativo com os alunos de
Cálculo I no segundo semestre de 2015. Entretanto, para a análise da
atividade potencialmente significativa e comparação do desempenho dos
alunos, foram considerados apenas os alunos que realizaram o teste
diagnóstico. De maneira concomitante foram realizadas entrevistas, com 9
alunos, que participaram de ambas etapas, sendo que um deles não realizou
a atividade final. A escolha dos alunos ingressantes se deu pelo fato dos
alunos serem egressos do Ensino Médio de maneira que fazem parte de um
processo de transição Escola Básica/Ensino Superior em nível de
conhecimentos. Na terceira etapa, visou-se aplicar uma questão avaliativa
para verificar o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. Por fim, na
quarta etapa, após e durante a aplicação da atividade, foi realizada a
avaliação da eficiência e aplicabilidade do material instrucional no que tange
à possíveis evidências de aprendizagem significativa e/ou possível
re/construção de conceitos subsunçores básicos para uma aprendizagem
significativa do tema relacionado as relações geométricas funcionais (BOTH,
2016).

Segundo o Banco de Teses e Dissertações da CAPES do presente pesquisador


(BOTH, 2016), a dissertação completa fichada na Tabela 9 não possui autorização de
divulgação. Contudo a pesquisa está disponível em consulta pública à biblioteca da
Universidade Federal de Santa Maria.
Nesta pesquisa é proposta a investigação dos subsunçores existentes em
alunos ingressantes no curso de Matemática. Para isso, o autor classifica os erros dos
alunos e com esses resultados desenvolve uma “estratégia de ensino-aprendizagem
com o uso do software GeoGebra” e por final, avalia a metodologia buscando
“evidências de aprendizagem significativa”. Ao fazer a investigação utilizando a
70

Análise de Erros, o autor afirma que a metodologia permite “a visualização da maneira


com que os alunos interpretam e resolvem questões relacionadas a tal conteúdo”
(BOTH, 2016, p. 135).
Ainda que o autor aponte a falta de alguns conhecimentos matemáticos da
Educação Básica, ele afirma que após as atividades melhorias foram evidenciadas,
considerando os participantes da pesquisa e colaborando para que os mesmos
pudessem ter maior facilidade com os conteúdos matemáticos.

3.2.9 Fichamento do item 9

Tabela 10 – Fichamento 9
Instituição: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
Autor: JOELSON DE ARAUJO DELFINO
Orientador: ROSANA NOGUEIRA DE LIMA
Modalidade: Doutorado
Programa: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA (33107017003P8)
Ano: 2019
Título: Uma Análise sobre a Imagem de Conceito de Integral de Alunos de
Engenharia na Perspectiva dos Três Mundos da Matemática
Palavras- Educação Matemática; Três Mundos da Matemática; Imagem de
chave: Conceito; Integral de Riemann.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 9, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como definição do resumo:

Nesta pesquisa tivemos como objetivo identificar o que alunos de


Engenharia evocam de sua Imagem de Conceito de Integral de Riemann
e quais as características dos Três Mundos da Matemática sobre Integral
de Riemann estão presentes nas respostas desses alunos. Os
participantes desta pesquisa são alunos do curso de Engenharia Civil de
uma Faculdade particular de Palmas/TO. Para atingir esse objetivo,
aplicamos um Questionário com dez questões abertas. A análise dos
dados foi realizada à luz da Teoria de Imagem de Conceito e Definição de
Conceito (TALL; VINNER, 1981) e da teoria dos Três Mundos da
Matemática (TALL, 2013). Observamos, nas respostas apresentadas
pelos alunos, que alguns deles revelaram dificuldades em analisar,
interpretar e relacionar as informações explicitadas, seja por meio de
gráficos ou discussões expostas nas questões, o que nos levou a
conjecturar que alguns erros cometidos pelos alunos participantes são
71

oriundos da ausência de alguns elementos na Imagem de Conceito deles


sobre Integral de Riemann, como a relação entre os extremos do intervalo
em que a função está definida e a representação desses intervalos na
Integral. Verificamos, também, que a maioria dos alunos revelou
elementos suficientes em sua Imagem de Conceito que lhes permitissem
trabalhar com a Integral de Riemann no cálculo de área utilizando funções
de uma única variável, entretanto, o mesmo parece não ocorrer quando
se utiliza Integral Dupla e o cálculo de volume de um Sólido de Revolução
por meio de uma Integral de Riemann. Em relação aos Três Mundos da
Matemática, observamos que nem todas as respostas revelaram
simultaneamente características dos Três Mundos da Matemática, o que
nos leva a crer que a ausência de uma ou mais características desses
mundos matemáticos não significa que a resposta para uma questão
esteja completamente incorreta ou que a presença de características dos
Três Mundos da Matemática é fator condicionante para que esteja correta,
pois mesmo em algumas respostas evidenciando a existência de
características dos Três Mundos da Matemática não foi suficiente para
que alunos respondessem corretamente à questão (DELFINO, 2019).

Embora essa investigação não foque exatamente numa Análise de Erros,


Delfino (2019) busca melhorar a compreensão da aprendizagem dos alunos na
disciplina de Cálculo do curso de Engenharia Civil e, dessa forma, compreende que
os erros fazem parte do processo. Nessa tese, apesar de não serem alunos
ingressantes, encontramos algumas pontuações que agregam valor à nossa
investigação, por isso optamos em mantê-la no fichamento.
Embora os objetivos da pesquisa tenham sido atingidos, vale ressaltar que o
público-alvo foi limitado, contando com apenas quatro estudantes na segunda etapa
da investigação, sendo considerado um número relativamente baixo para amostra.
Mas, apesar disso, o trabalho reforça, embasado em outros autores, que a
aprendizagem de Cálculo é preocupação entre docentes, os quais, juntamente com
instituições, acabam buscando maneiras de minimizar reprovações e dificuldades,
ofertando aulas extras ou disciplinas preparatórias. O autor reforça que o ideal é
investigar o problema para não manter cuidados apenas amenizadores.
72

3.2.10 Fichamento do item 10

Tabela 11 – Fichamento 10
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Autor: DANIELA BARBIERI VIDOTTI
Orientador: LILIAN AKEMI KATO
Modalidade: Doutorado
Programa: EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A MATEMÁTICA
(40004015023P2)
Ano: 2019
Título: POTENCIALIDADES DA MODELAGEM MATEMÁTICA E DA
ANÁLISE DE ERROS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DE
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM VÁRIAS VARIÁVEIS
Palavras- Análise de erros; Função de várias variáveis reais; Fator de conflito
chave: potencial.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora

Em relação à pesquisa apresentada no fichamento 10, a CAPES apresenta, de


acordo com seu catálogo, o seguinte texto como definição do resumo:
Os currículos dos cursos de Licenciatura em Matemática do Brasil, em geral,
apresentam os conteúdos de Cálculo Diferencial e Integral distribuídos em
duas etapas: i) Cálculo Diferencial Integral em Uma Variável (CDI I); e ii)
Cálculo Diferencial Integral em Várias Variáveis (CDI II). Observam-se na
literatura diversos trabalhos que versam sobre o ensino e aprendizagem de
CDI I; porém, os estudos voltados ao ensino e à aprendizagem de CDI II ainda
são escassos. A presente pesquisa teve, portanto, o objetivo de analisar
dificuldades de aprendizagem de alunos de CDI II e investigar o potencial da
Modelagem Matemática para explorar os erros dos estudantes a fim de
problematizá-los. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi desenvolvida com uma
turma de 11 alunos do curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade
Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí, que estavam cursando a
disciplina de CDI II. As avaliações bimestrais dessa disciplina serviram como
instrumentos de coletas de dados; as respostas dos alunos foram analisadas
com o objetivo de identificar, categorizar e analisar os erros cometidos pelos
acadêmicos. A partir das ideias de David Tall e Shlomo Vinner sobre a
formação de conceitos matemáticos, identificamos alguns fatores que
dificultam a aprendizagem dos alunos, evidenciadas nas respostas deles às
questões das avaliações. Além disso, foram desenvolvidas atividades de
Modelagem Matemática envolvendo alguns conteúdos abordados na
disciplina. Os episódios de erros cometidos pelos alunos nessas atividades
foram descritos e analisados de acordo com a taxonomia dos usos dos erros
apresentada por Raffaella Borasi (1996), em “Reconceiving mathematics
instruction: a focus on erros”, a qual considera que os erros dos alunos podem
ser explorados em sala de aula, gerando oportunidades de aprendizagem, de
diversas formas, que dependem do objetivo da aprendizagem e do nível do
73

discurso matemático empreendido pelos alunos durante a atividade. Nessa


perspectiva, identificamos as seguintes variações dos usos dos erros:
remediação/tarefa, remediação/conteúdo, descoberta/conteúdo e
pesquisa/tarefa, constituindo relações entre a Modelagem Matemática e
possíveis formas de explorar os erros dos estudantes no ensino da
Matemática (VIDOTTI, 2019).

Vidotti (2019) traz, nessa tese, um panorama a respeito das Licenciaturas em


Matemática no Brasil, relacionando as disciplinas de Cálculo nos primeiros anos.
Ainda nesse cenário, diz que as disciplinas são julgadas críticas pelos elevados
índices de reprovação. Por esse fator, não é raro encontrar pesquisadores que
investiguem sobre o assunto os quais declaram que os problemas são conhecidos
entre os docentes e que há uma brecha em domínio dos conhecimentos matemáticos
básicos.
A motivação para esse trabalho foi justamente as dificuldades que os alunos
apresentam nas matérias de Cálculo Diferencial Integral, afirmando que esses
impasses “envolvem lacunas tanto em termos de conhecimentos de matemática
básica quanto em conceitos mais abstratos, próprios dessas disciplinas” (VIDOTTI,
2019, p. 193).
Entre as considerações da autora, um ponto a ressaltar é sobre o fato de o
aluno participar do processo de Análise de Erros. Isso faz com que ele tenha uma
percepção mais profunda da sua aprendizagem e, dessa maneira, permita tornar-se
mais confiante e mais independente “do professor para verificação de seu trabalho
matemático” (VIDOTTI, 2019, p. 196), favorecendo o processo de ensino-
aprendizagem de ambos.

3.3 Síntese do Capítulo

Nesse capítulo, foram apresentados os resultados da pesquisa. Logo na


primeira parte, foram apontados dados numéricos algumas vezes expressos
graficamente que contemplaram 112 pesquisas que são fruto da tabulação da busca
e foram separadas em cinco categorias de aproximação.
Na segunda parte, foram expostas as dez pesquisas inclusas no fichamento,
as quais foram categorizadas como Análise de Erro Ensino Superior. Após análise
dos trabalhos fichados, pode-se admitir que ainda há espaço para mais investigações
acerca dos erros. Se confrontarmos dados de matrículas e de proficiência com a
74

quantidade de trabalhos publicados, é possível perceber a necessidade da ampliação


dessas investigações em toda a comunidade acadêmica. Como já ressaltado, o
fichamento serviu para explanar melhor o termo Análise de Erros, não minimizando a
importância dos trabalhos tabulados. Nesse contexto, é possível confirmar o fato de
boa parte dos trabalhos fazer menção à disciplina de Cálculo como uma das maiores
dificuldades dos estudantes, apresentando algumas sugestões como disciplinas
ofertadas a fim de cooperar para diminuição dessas dificuldades.
Essas pontuações serão tratadas de maneira mais aprofundada no próximo
capítulo.
75

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse capítulo será apresentado em duas partes, onde o primeiro constará as


observações pessoais da pesquisadora e a segunda parte as considerações finais
acerca da pesquisa.

Considerações Finais Acerca da Pesquisa

Como já indicamos em outros capítulos, reforçamos que acreditamos na


importância e relevância desta pesquisa, principalmente porque tivemos os objetivos,
tanto geral quanto específicos, alcançados.
No objetivo geral, encontramos 112 trabalhos que estavam em categorias de
aproximação e dez que falavam sobre Análise de Erros dos alunos ingressantes.
Convém ressaltar que nem sempre uma pesquisa determina os estudantes como
alunos ingressantes porque algumas instituições fornecem a possibilidade de alunos
ingressarem em disciplinas do segundo semestre. Isso nos ampara em apresentar
investigações que não necessariamente tenham o termo ingressantes, mas que
apresentem conteúdos dos semestres iniciais do Ensino Superior.
Esta dissertação teve seu desenvolvimento baseado nos objetivos específicos,
os quais foram atingidos. Os trabalhos tabulados foram pesquisados por meio do
Banco de Teses e Dissertações da CAPES num recorte temporal entre 2015 a 2019
no âmbito da temática Erros em Matemática. A categorização, a análise, a
quantificação e as discussões foram discorridas no capítulo 3 desta pesquisa.
Ressalta-se que um dos objetivos específicos era elaborar um Produto Educacional,
o qual será abordado mais ao final deste capítulo.
Na introdução, apresentamos alguns comentários breves sobre as inquietações
manifestadas: Essas fragilidades dos ingressantes já foram notadas por outros
pesquisadores? Há dissertações e teses publicadas no banco da CAPES que
consigam atender à demanda desse tema? As dissertações e teses publicadas no
banco da CAPES no período de 2015 a 2019 sobre Erros têm foco em alguma área?
Sim, é notório que o assunto não é inédito no meio acadêmico. Mas, se
focarmos especialmente em Análise de Erros dos ingressantes e relacionando ao
aumento do número de instituições e matriculados do Ensino Superior, julgamos que
ainda há espaço para maiores investigações sobre o assunto. Essa convicção é
76

respaldada ao analisar as categorias de aproximação e perceber que há investigações


que falam das dificuldades em Matemática e propostas de novas metodologias
baseadas nelas. Ademais, ainda que – como já demonstramos embasados em
autores – as dificuldades dos alunos nem sempre sejam preocupações que docentes
transcrevem em trabalhos acadêmicos, limitamos essa investigação no banco da
CAPES, visto que é comum encontrar a ênfase nas dificuldades em disciplinas de
Cálculo. De uma maneira geral, a pesquisa evidencia o crescimento considerável de
ingressantes à graduação nos últimos anos e proporciona observação do declínio da
proficiência em Matemática, o que traz preocupação à comunidade acadêmica no
sentido de reflexões sobre como os estudantes terão aproveitamento no Ensino
Superior.
Em relação aos resultados apresentados nessa pesquisa, nota-se que as
averiguações a respeito dos erros dos alunos ingressantes estão presentes no meio
acadêmico. Essa preocupação por parte dos investigadores é um indicativo do qual
beneficia a IES, visto que os relatos de docentes sobre as dificuldades dos alunos
ingressantes são comuns. À luz dessas informações, os estudos sobre Análise de
Erros podem contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem,
favorecendo uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos ingressantes no
Ensino Superior e, assim, diminuindo o índice de evasão.
A princípio, pode-se sustentar que o ideal é, principalmente, a Educação Básica
cumprir seus objetivos e, por consequência, gerar avanços nos índices das demais
modalidades educacionais. Contudo o fato de se pensar na referida Educação não
exime os docentes do Ensino Superior de ignorarem as dificuldades dos alunos.
Espera-se também que este trabalho provoque reflexões aos profissionais da
Educação no Brasil.
Como mencionado anteriormente, não são exigidos conhecimentos
pedagógicos de um professor do Ensino Superior. Nesse contexto sobre a Educação,
há outra percepção que não foi contemplada nessa pesquisa, mas que acreditamos
que possa servir como motivação para futuras investigações: Há conhecimento dos
docentes sobre os erros dos alunos? Esses erros são analisados de maneira
aprofundada? As IES preocupam-se em novas estratégias para essas fragilidades
encontradas?
Ainda sobre temas que acreditamos que podem ser mais explorados e que não
conseguimos contemplar nessa investigação, destacamos: O declínio da proficiência
77

tem relação com o aumento de ingressantes? Há investigações com ênfase em


análise quantitativa sobre a melhoria significativa dos índices de reprovação após
implantação de alguma metodologia focada em minimizar as dificuldades
matemáticas? Sobre os relatos informais dos professores, há alguma investigação?
A pretensão é que essa investigação possa demonstrar um panorama sobre as
publicações dos últimos anos envolvendo erros matemáticos dos alunos ingressantes
no Ensino Superior e mais reflexões acerca das inquietações nelas encontradas. Além
de este estudo poder servir de iniciativa para engajamento de trabalhos que sejam
contributivos para futuras discussões sobre como os alunos provenientes do Ensino
Médio estão dominando a Matemática ao chegar ao Ensino Superior.
Dados dessa pesquisa revelam que, por vezes, nas investigações, foram
oferecidas aulas preparatórias, reforço ou nivelamento. Esses reforços contemplavam
em sua maioria as disciplinas de Cálculo. Entretanto a vivência da pesquisadora é de
disciplinas específicas, logo, ainda há espaço para investigações em outras disciplinas
além das de Cálculo. Os pesquisadores respaldados neste trabalho afirmaram que
foram medidas válidas que puderam contribuir com o meio acadêmico e reforçaram
também o diálogo com os alunos. É dessas informações a motivação para
apresentarmos um Produto Educacional (Apêndice IV) que seja uma proposta de um
curso de Fundamentos da Matemática para alunos ingressantes no curso de
Engenharia.

Reflexões como Pesquisadora

Como apresentado na introdução, sou docente de um curso de Engenharia Civil


e há pouco tempo atuante na educação. São inúmeros os ganhos que foi possível
obter através do processo dessa pesquisa.
Costumo dizer que muitas vezes tive dificuldades na escrita por estar
acostumada com ambientes em que deveria ser o mais objetiva possível, o que não
seria problema se não gerasse nenhum ruído na comunicação. Entretanto uma
pesquisa não é um simples cálculo exato, pois é necessário análise, reflexões e
ponderações. Nesse sentido, ao desenvolver uma atividade ou alguma explicação aos
alunos, comecei a pensar em possibilidades que pudessem atingir meus objetivos,
como mais clareza em questões ou em explicações.
78

Além disso, também é comum conversar com colegas engenheiros e


professores que não estudamos para lecionar, sendo essa outra grande dificuldade
que eu tive ao entrar na área. Desse modo, poder compartilhar vivências e
experiências foi enriquecedor à minha vida pessoal e profissional, possibilitando que
eu pudesse repensar em metodologias de ensino, aplicação de atividades avaliativas
e formas de diálogos com alunos.
Antes mesmo de iniciar o programa, eu já pensava de uma forma mais
simplificada em alguma atividade que pudesse minimizar as fragilidades dos alunos,
mas ainda não sabia como. O Produto Educacional consegue elucidar esse meu
pensamento. Estou começando na trajetória como docente, mas com certeza o
programa de Mestrado contribuiu muito para que o início fosse melhor.
79

REFERÊNCIAS

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2021.
Apêndice I - Tabulação de Trabalhos Publicados

Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
Pub. Pós Aproximação

UMA LEITURA DOS ERROS COMETIDOS POR ESTUDANTES NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DO CÁLCULO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO Matemática em Rede Nacional Análise de Erros no Ensino
1 2015 M FABRICIO FIGUEREDO MONCAO Análise de erros;Calculo;Matemática.
DIFERENCIAL E INTEGRAL SUDOESTE DA BAHIA (31075010001P2) Superior

Cálculo;Educação Matemática;Ensino
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Análise de Erros no Ensino
2 RELEITURA DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES REPETENTES DE CÁLCULO I 2016 D EDUCAÇÃO (30001013001P1) MESSENAS MIRANDA ROCHA Superior;Funções de Variáveis Reais;Matemática
ESPÍRITO SANTO Superior
Emocional;Repetência – Educação.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE Matemática em Rede Nacional Análise de Erros no Ensino


3 A análise dos erros dos alunos em Cálculo I como estratégia de ensino 2016 M HELOISA DE ANDRADE CARVALHO Análise de Erros;Cálculo I;Ensino
CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (31075010001P2) Superior

ANÁLISE DE ERROS EM QUESTÕES SOBRE SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO Ensino de Ciências e Matemática Análise de erros;Sequências numéricas. Cursos de Análise de Erros no Ensino
4 2017 M UNIVERSIDADE FRANCISCANA MIRIAM FERRAZZA HECK
DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA (42039010003P4) formação de professores de Matemática. Superior

UM ESTUDO SOBRE OS ERROS DOS ALUNOS EM CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I EM UM CURSO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E Análise de erros;Cálculo diferencial e Análise de Erros no Ensino
5 2017 M UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PATRICIA CACHO DO NASCIMENTO
ENGENHARIA CIVIL MATEMÁTICA (33078017002P3) integral;Processo ensinoaprendizagem. Superior

ANÁLISE DE ERROS EM CÁLCULO: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO APLICADA COM ALUNOS DA UFOPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE Matemática em Rede Nacional Análise de Erros no Ensino
6 2019 M JONES PAULINO DE SOUZA Erro;Cálculo Diferencial e Integral;Análise de Erros
SANTARÉM-PA 2019 DO PARÁ (31075010001P2) Superior

Um estudo de caso, com ingressantes de 2015 do curso de licenciatura em matemática do IME-USP, sobre a Ensino de Matemática Análise de Erros no Ensino
7 2016 M UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO THIAGO AUGUSTO CORREA PELEIAS licenciatura;estudo de caso;transição
Transição do Ensino Médio para o Superior (33002010223P9) Superior

GeoGebra;Aprendizagem Significativa;Análise de
RELAÇÕES ENTRE GRANDEZAS GEOMÉTRICAS: UM ESTUDO DE CASO BASEADO NA APRENDIZAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA Educação Matemática e Ensino de Análise de Erros no Ensino
8 2016 M MATEUS BOTH Erros;Grandezas Geométricas;Ambiente Virtual de
SIGNIFICATIVA E ANÁLISE DE ERROS MARIA Física (42002010058P7) Superior
Aprendizagem

Educação Matemática;Três Mundos da


Uma Análise sobre a Imagem de Conceito de Integral de Alunos de Engenharia na Perspectiva dos Três UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Análise de Erros no Ensino
9 2019 D JOELSON DE ARAUJO DELFINO Matemática;Imagem de Conceito;Integral de
Mundos da Matemática SÃO PAULO (33107017003P8) Superior
Riemann

POTENCIALIDADES DA MODELAGEM MATEMÁTICA E DA ANÁLISE DE ERROS PARA O ENSINO E A UNIVERSIDADE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A Análise de erros. Função de várias variáveis reais. Análise de Erros no Ensino
10 2019 D DANIELA BARBIERI VIDOTTI
APRENDIZAGEM DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM VÁRIAS VARIÁVEIS MARINGÁ MATEMÁTICA (40004015023P2) Fator de conflito potencial. Superior

Dinâmica Resolução – Comentário – Resolução


Ensino de Ciências e Matemática
11 A ANÁLISE DE ERROS COMO METODOLOGIA DE ENSINO: NOVAS ABORDAGENS 2015 M UNIVERSIDADE FRANCISCANA TAIGOR QUARTIERI MONTEIRO (RCR). Relatório de Reflexão dos Erros (RRE). Análise Análise de Erros no Ensino Médio
(42039010001P1)
de erros. Geometria.

UM ESTUDO SOBRE O ERRO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE HIDROSTÁTICA A PARTIR DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E FRANCARLOS MARTINS DE Erro produtivo;Ensino investigativo;ensino-
12 2016 M Análise de Erros no Ensino Médio
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS GRANDE DO NORTE MATEMÁTICA (23001011032P4) CARVALHO aprendizagem.

APRENDENDO POR MEIO DA ANÁLISE DE ERROS DOS NOSSOS ALUNOS: uma investigação sobre a resolução de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE Matemática em Rede Nacional erros;análise matemática;juros
13 2016 M MARNEY ARAUJO DOS SANTOS Análise de Erros no Ensino Médio
problemas de matemática financeira FEDERAL DO TOCANTINS (31075010001P2) compostos;matemática financeira

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Apêndice I - Tabulação de Trabalhos Publicados

Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
Pub. Pós Aproximação

Ensino de Matemática
14 Entendendo alguns erros do ensino fundamental II que os alunos matêm ao final do ensino médio 2016 M UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ANA LUIZA FESTA OZORES Erro. Análise de erro. Avaliação Análise de Erros no Ensino Médio
(33002010223P9)

Uma Análise do Erro de um Grupo de Estudantes do Ensino Médio em uma Escola de Juiz de Fora – MG sob a UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Avaliação Escolar;Erro;Produção Escrita
15 2017 M TIAGO DE PAULA ZAGNOLI Análise de Erros no Ensino Médio
Ótica Sociocontextual DE FORA (32005016027P1) Matemática;Desigualdade Educacional

Geometria;Análise de Erros;Resolução de
Procedimentos utilizados por estudantes do nível médio técnico em problemas de semelhança de triângulos UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE Matemática em Rede Nacional
16 2017 M ANGELINE MARIA CARTAXO MUNIZ Problemas;Questões com e sem contexto;Avaliações Análise de Erros no Ensino Médio
contextualizados e não contextualizados PERNAMBUCO (31075010001P2)
no Brasil;Livro Didático

O DESEMPENHO EM MATEMÁTICA DO ENEM DE 2012 EM LUIS EDUARDO MAGALHÃES (BA), NA TEORIA DE FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE Matemática em Rede Nacional
17 2017 M LEANDRO SANTANA OLIVEIRA Teoria de Resposta ao Item. ENEM. Matemática. Análise de Erros no Ensino Médio
RESPOSTA AO ITEM FEDERAL DO TOCANTINS (31075010001P2)

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROBABILIDADE NO ENSINO MÉDIO: uma análise de erros em provas da UNIVERSIDADE FEDERAL DO Matemática em Rede Nacional
18 2017 M THYAGO ARAUJO FERREIRA Probabilidade;OBMEP;Análise de erros Análise de Erros no Ensino Médio
OBMEP no Maranhão. MARANHÃO (31075010001P2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE Matemática em Rede Nacional RAUL FRANCISCO DA SILVA


19 ANÁLISE DE ERROS NO PROCESSO DE RESOLUÇÕES DE PROPORCIONALIDADE 2017 M Análise de erros;. Matemática;Proporcionalidade Análise de Erros no Ensino Médio
DO PARÁ (31075010001P2) NASCIMENTO

Dificuldades e obstáculos no aprendizado de trigonometria: Um estudo com alunos do ensino médio do Matemática em Rede Nacional trigonometria;obstáculos;ensino médio;funções
20 2018 M UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA RACHEL SAFFIR ARAUJO ALVES FEIJO Análise de Erros no Ensino Médio
Distrito Federal (31075010001P2) trigonométricas

ANÁLISE DE ERROS: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE GEOMETRIA NO MUNICÍPIO DE ÓBIDOS-PA A PARTIR DE UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE Matemática em Rede Nacional JOSE MARCOS NUNES DO Análise de Erros;Práticas docentes;Ensino de
21 2019 M Análise de Erros no Ensino Médio
QUESTÕES DA OBMEP SANTARÉM 2019 DO PARÁ (31075010001P2) AMARANTE Geometria;Educação Básica.

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DE ERROS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NAS QUESTÕES


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO ENSINO DE CIÊNCIAS E Estatística e Probabilidade;Erros;Dificuldades de
22 DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE DAS PROVAS DE MATEMÁTICA DO ENEM NOS ANOS DE 2013 A 2016 DOS 2019 D JAILSON DA COSTA PONTES Análise de Erros no Ensino Médio
GRANDE DO NORTE MATEMÁTICA (23001011077P8) aprendizagem;ENEM.
APROVADOS NA PRIMEIRA CHAMADA DO SISU PARA INGRESSAR NA UFRN

Análise das dificuldades enfrentadas por alunos do Ensino Médio para resolver problemas de Matemática FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE Matemática em Rede Nacional Matemática Financeira;Análise de erros;Resolução
23 2016 M SIMONE DE JESUS DA FONSECA Dificuldades em Matemática
Financeira FEDERAL DE SERGIPE (31075010001P2) de Problemas.

Um estudo sobre o conceito de inequação com licenciandos em Matemática: contribuições da Teoria dos UNIVERSIDADE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A Aprendizagem. Inequação. Registros de
24 2018 M WILIAN BARBOSA TRAVASSOS Dificuldades em Matemática
Registros de Representação Semiótica MARINGÁ MATEMÁTICA (40004015023P2) Representação Semiótica.

Análises de aprendizagens em cálculo diferencial e integral : um estudo de caso de desenvolvimento de Aprendizagem. Cálculo Diferencial e Integral.
25 2017 D UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA EDUCAÇÃO (53001010001P0) RAQUEL CARNEIRO DORR Dificuldades em Matemática
conceitos e procedimentos algébricos em uma universidade pública brasileira Educação Matemática no Ensino Superior.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO


26 DESEMPENHO ACADÊMICO NO ENSINO SUPERIOR: UMA ANÁLISE CONTEXTUAL 2017 M LUCI ANNEE VARGAS CARNEIRO Ensino Superior;Aprendizagem;Retenção;Evasão. Dificuldades em Matemática
MARIA EDUCACIONAL (42002010159P8)

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Apêndice I - Tabulação de Trabalhos Publicados

Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
Pub. Pós Aproximação

A Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud como ferramenta para o mapeamento do campo conceitual do Ensino de Cálculo;Teoria dos Campos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO ENSINO DE CIÊNCIAS EXATAS
27 Cálculo: um estudo dos conhecimentos matemáticos de alunos ingressantes nos Cursos de Engenharias 2019 M CRISTIANO RODRIGUES GARIBOTTI Conceituais;Conhecimentos Dificuldades em Matemática
GRANDE (42004012158P0)
Agroindustriais prévios;Quizcalculo;SOLO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: EM BUSCA DE SENTIDOS EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E Avaliação da aprendizagem. Cálculo Diferencial e
28 2015 M UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS LIVIAM SANTANA FONTES Dificuldades em Matemática
PEDAGÓGICOS MATEMÁTICA (52001016036P1) Integral. Licenciatura em Ciências e Matemática

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A


29 CONHECIMENTOS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA SOBRE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEOMÉTRICOS 2016 M ERIKA JANINE MAIA Resolução de Problemas. Geometria. Pedagogia. Dificuldades em Matemática
MARINGÁ MATEMÁTICA (40004015023P2)

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE ALUNOS CALOUROS DE ENGENHARIA NA DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Ensino Superior;Reprovação;Cálculo Diferencial e
30 2016 M EDINEIA ZARPELON Dificuldades em Matemática
E INTEGRAL I: UM ESTUDO DE CASO NA UTFPR FEDERAL DO PARANÁ (40006018006P3) Integral I;Comprometimento Acadêmico

Sequências numéricas;Aspectos
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
31 Do Cálculo à Análise Real: um diagnóstico dos processos de ensino e de aprendizagem de sequências numéricas 2016 D WILLIAM VIEIRA algorítmicos;intuitivos e formais;Processos do Dificuldades em Matemática
SÃO PAULO (33107017003P8)
Pensamento Matemático Avançado

O ESTUDO DE RELAÇÕES ENTRE OS CONCEITOS DERIVADA E DECLIVE DA RETA TANGENTE ENVOLVENDO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE Educação Matemática UESLEI GALVAO DO ROSARIO Objeto do saber;Registros de Representação
32 2017 M Dificuldades em Matemática
LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA SANTA CRUZ (28007018014P8) SANTOS Semiótica;Recursos Tecnológicos;Cálculo Diferencial

Educação Profissional;Experiência Pedagógica;Curso


NIVELAMENTO MATEMÁTICO E DESEMPENHO ACADÊMICO DE ALUNOS INGRESSANTES DO CURSO DE UNIVERSIDADE DO ESTADO DA Gestão e Tecnologias Aplicadas à
33 2018 M ERIVA DE ARAUJO SILVA de Nivelamento Matemático;Desempenho Dificuldades em Matemática
ELETROTÉCNICA/IFBA: UM ESTUDO DE CASO BAHIA Educação (28005015011P6)
acadêmico;Aprendizagem Matemática

jovens universitários; trajetórias de formação;


34 INSERÇÃO NO ENSINO SUPERIOR: TRAJETÓRIAS DE FORMAÇÃO NARRADAS POR JOVENS UNIVERSITÁRIOS 2015 D UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO EDUCAÇÃO (33050015004P1) RENATA BERNARDO inserção no ensino superior; marcas das culturas Dificuldades em Matemática
escolares; representações da matemática escolar.

Multiunidades em Ensino de
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE Avaliação da aprendizagem. Matemática. Ensino
35 (RE)SIGNIFICANDO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA NO ENSINO SUPERIOR 2015 D Ciências e Matemática MARTA BORGES Dificuldades em Matemática
CAMPINAS superior. Formação de professores.
(33003017092P8)

MATEMÁTICA, Estilos de pensamento matemático,


CONTRIBUIÇÕES DO MÉTODO JIGSAW DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA PARA A MOBILIZAÇÃO DOS ESTILOS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
36 2015 D ELOIZA GOMES Ensino de matemática, Engenharia, Aprendizagem Dificuldades em Matemática
DE PENSAMENTO MATEMÁTICO POR ESTUDANTES DE ENGENHARIA CATÓLICA DE SÃO PAULO (33005010005P4)
cooperativa, Método Jigsaw

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA EM MATEMÁTICA DOS ALUNOS QUE INGRESSARAM NOS CURSOS TÉCNICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE Matemática em Rede Nacional Avaliação; Conhecimento Matemático; Ensino
37 2015 M TELMA FERREIRA DA SILVA REGIS Dificuldades em Matemática
INTEGRADOS DO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA EM 2015 – CAMPUS VILHENA RONDÔNIA (31075010001P2) Médio Técnico.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Matemática;Administração de Empresas;Projeto


38 Um estudo sobre a inserção de conceitos matemáticos em curso de administração: limitações e perspectivas 2016 M EMERSON PATRICIO SENA Dificuldades em Matemática
SÃO PAULO (33107017003P8) Pedagógico de Curso;IDORT

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO RIO GRANDE DO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA Educação Matemática e Ensino de Licenciatura em Educação do Campo;Professores
39 2017 M MALUZA GONCALVES DOS SANTOS Dificuldades em Matemática
SUL: DIÁLOGOS COM PROFESSORES FORMADORES MARIA Física (42002010058P7) formadores;Educação matemática

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Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
Pub. Pós Aproximação

UNIV. REGIONAL DO NOROESTE


O DESAFIO DE APRENDER E ENSINAR ALGORITMOS: MEDIAÇÕES QUE PROFESSORES E ALUNOS ESTABELECEM EDUCAÇÃO NAS CIÊNCIAS GLAUCIA LUCIANA KEIDANN
40 2015 M DO ESTADO DO RIO GRANDE DO Mediação; Algoritmos; Procedimentos. Dificuldades em Matemática
COM O CONTEÚDO NO ENSINO SUPERIOR (42024013002P4) TIMMERMANN
SUL

ANÁLISE DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DAS PROVAS DO ENADE (2005 E 2008) DOS CURSOS DE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
41 2016 D EDUCAÇÃO (33003017001P2) ANDREIA SILVA DA MATA Avaliação;Habilidades;Aprendizagem;Ensino Dificuldades em Matemática
ENGENHARIA CIVIL CAMPINAS

educação
A educação matemática e a formação do enfermeiro assistencial em atividade docente; dilemas, desafios e UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
42 2016 D CICERA MARIA DOS SANTOS XAVIER matemática;enfermagem;formação;complexidade;ar Dificuldades em Matemática
reflexos na sua prática profissional SÃO PAULO (33107017003P8)
ticulação;ambiguidades;lógica fuzzy

UNIVERSIDADE ESTADUAL Ação Afirmativa;Cotas;Violência


Equidade no acesso e permanência no ensino superior: o papel da educação matemática frente às políticas de EDUCAÇÃO MATEMÁTICA GUILHERME HENRIQUE GOMES DA
43 2016 D PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA estrutural;Microagressões;Inclusão;Permanência.;Pr Dificuldades em Matemática
ações afirmativas para grupos sub-representados (33004137031P7) SILVA
FILHO ( RIO CLARO ) ogresso;Integração social;Integração acadêmica

Avaliação da aprendizagem;Ensino de
CONCEPÇÕES DOS DOCENTES E DISCENTES ACERCA DO PROCESSO AVALIATIVO E O SEU PAPEL NAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E
44 2017 M GABRIELA TAVARES DE MOURA Matemática;Licenciatura em Matemática;Ensino Dificuldades em Matemática
DISCIPLINAS ESPECÍFICAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA PERNAMBUCO MATEMÁTICA (25001019095P1)
Superior

Formação inicial docente;PIBID;Planejamento


FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA E O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DOCENTES: UM ESTUDO UNIVERSIDADE LUTERANA DO ENSINO DE CIÊNCIAS E
45 2018 D ROSANGELA FERREIRA PRESTES pedagógico;Conhecimento da prática;Aprendizagem Dificuldades em Matemática
COM LICENCIANDOS INTEGRANTES DO PIBID BRASIL MATEMÁTICA (42019010005P7)
docente

Transição;Ensino Superior. Cálculo Diferencial e


CONTRIBUIÇÕES DAS REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS PARA COMPREENSÃO DE CONCEITOS FUNDAMENTAIS Ensino de Ciências e Matemática
46 2019 D UNIVERSIDADE FRANCISCANA VANIA BOLZAN DENARDI Integral. Registros de Representação Semiótica. Dificuldades em Matemática
PARA O CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL POR ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (42039010003P4)
Engenharia Didática.

Função exponencial;Função logarítmica;Número de


O ENSINO DAS FUNÇÕES MATEMÁTICAS E INVESTIGAÇÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE A AUSÊNCIA/PRESENÇA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO Matemática em Rede Nacional LARA CRISTINA MENDONCA
47 2019 M Euler;Aplicações;Documentos oficiais;Pesquisa Dificuldades em Matemática
DESSAS FUNÇÕES E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR JOÃO DEL-REI (31075010001P2) MUFFATO
bibliográfica

UNIVERSIDADE ESTADUAL
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS USADOS POR EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA Matemática;Ensino de Matemática;Resolução de
48 2016 D PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA JOSE LUCIANO SANTINHO LIMA Dificuldades em Matemática
ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS EM QUESTÕES BASEADAS NO ENEM E NOS VESTIBULARES DA UNESP E FUVEST (33004056079P0) problemas;Contextualização;Vestibular;ENEM
FILHO ( BAURU )

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: A percepção de professores que atuam no Ensino Superior Tecnológico UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO Educação. Qualidade. Formação de professores.
49 2015 M EDUCAÇÃO (33052018003P8) MIGUEL ANGELO SCHINCARIOL Dificuldades em Matemática
sobre o desempenho dos alunos egressos da Educação Básica. PAULO Educação Básica.

Formação de conceitos em matemática;Ensino-


APRENDIZAGEM DO CONCEITO FRAÇÃO: UM EXPERIMENTO DE ENSINO BASEADO NA TEORIA DO ENSINO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
50 2018 M EDUCAÇÃO (52002012004P9) ARTUR JOSE DE OLIVEIRA E SILVA aprendizagem do conceito de fração;Teoria do Dificuldades em Matemática
DESENVOLVIMENTAL. CATÓLICA DE GOIÁS
ensino desenvolvimental

Teoria Histórico-Cultural.;Educação
MODO DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA EM CURSOS DE PEDAGOGIA: UMA REFLEXÃO A PARTIR UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA
51 2017 M EDUCAÇÃO (41008014002P3) CRISTINA FELIPE DE MATOS Matemática.;Modo de organização do Dificuldades em Matemática
DOS FUNDAMENTOS DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL CATARINA
ensino.;Pedagogia

Matemática em Rede Nacional JOSE ERNANDES OLIVEIRA DE


52 Matemática Aplicada à Química 2016 M UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Interdisciplinaridade;Matemática;Química Dificuldades em Matemática
(31075010001P2) SANTANA

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Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
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Análise combinatória;. Imagens conceituais;.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO
53 IMAGENS CONCEITUAIS DE COMBINATÓRIA NO ENSINO SUPERIOR DE MATEMÁTICA 2019 D EDUCAÇÃO (30001013001P1) THIARLA XAVIER DAL CIN ZANON Licenciandos em matemática;. Educação Dificuldades em Matemática
ESPÍRITO SANTO
matemática;. Ensino superior.

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS Função;Proposta de Ensino;Resolução de


Matemática em Rede Nacional
54 Ensino e aprendizagem de função: desafios e perspectivas 2017 M VALES DO JEQUITINHONHA E SILVIA TEIXEIRA COELHO MENEZES Problemas;Gráfico;Lei de Formação;Representação Dificuldades em Matemática
(31075010001P2)
MUCURI de uma função

Argumentação, Prova e Demonstração: uma Investigação sobre as Concepções de Ingressantes no Curso de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO ENSINO DE MATEMÁTICA Concepções;Licenciatura em
55 2018 M JOAO CARLOS CALDATO CORREIA Dificuldades em Matemática
Licenciatura em Matemática DE JANEIRO (31001017122P6) Matemática;Argumentação;Prova;Demonstração

JULIANA MORAES MARQUES


56 A pipoca que não virou piruá: um estudo sobre alunos ingressantes e sua integração no ensino superior 2017 M UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EDUCAÇÃO (33002010001P6) . Dificuldades em Matemática
GIORDANO

Ensino de Funções Trigonométricas. Transição


UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
57 Um estudo sobre o ensino de funções trigonométricas no Ensino Médio e no Ensino Superior no Brasil e França 2015 D LAERTE SILVA DA FONSECA Ensino Médio-Ensino Superior. Didática da Dificuldades em Matemática
SÃO PAULO (33107017003P8)
Matemática. Neurociência Cognitiva.

ANÁLISE DE MOVIMENTOS OCULARES EM QUESTÕES DE CÁLCULO: UM ESTUDO DESENVOLVIDO COM ALUNOS UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Ensino-aprendizagem;Matemática;Rastreador
58 2019 D MARIA MARILEI SOISTAK CHRISTO Dificuldades em Matemática
DE CURSOS DE ENGENHARIA FEDERAL DO PARANÁ (40006018028P7) ocular;Movimento ocular;Engenharia

UNIVERSIDADE ESTADUAL Aprendizagem em cálculo. Raciocínio lógico formal.


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM CÁLCULO E A RELAÇÃO COM O RACIOCINIO LÓGICO FORMAL - UMA
59 2015 M PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA EDUCAÇÃO (33004110040P5) MARLENE LUCIA HOLZ DONEL Dificuldades de aprendizagem. Ensino Superior. Dificuldades em Matemática
ANÁLISE NO ENSINO SUPERIOR
FILHO ( MARÍLIA ) Teoria Piagetiana.

60 A MATEMÁTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE ENGENHARIA MECÂNICA EM UNIVERSIDADES PARANAENSES 2016 M UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ EDUCAÇÃO (40020010002P3) SIMONE MAREN GUNTHER Matemática;Ensino Superior;Engenharia Mecânica Dificuldades em Matemática

Matemática;Cálculo 1;Reprovações;História do
Matemática em Rede Nacional
61 O Ensino e a Aprendizagem de Cálculo 1 na Universidade: Entender e Intervir 2017 M UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA ANTONIO DANTAS COSTA NETO Cálculo;Pré-Cálculo;Realidade do Ensino da Dificuldades em Matemática
(31075010001P2)
Matemática

A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO: um estudo com discentes de UNIVERSIDADE ESTADUAL DO Matemática em Rede Nacional Matemática. Pedagogo. Series iniciais do Ensino
62 2018 M DARCIO PEREIRA DAMACENO Dificuldades em Matemática
pedagogia em uma instituição privada de Paço do Lumiar - MA MARANHÃO (31075010001P2) Fundamental.

Educação Matemática;Cálculo Diferencial e


UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
63 Cálculo Diferencial e Integral: um estudo sobre estratégias para redução do percentual de não aprovação 2017 M ROSANE CORDEIRO RAFAEL Integral;Índice de Não Aprovação;Ensino Dificuldades em Matemática
DE FORA (32005016027P1)
Superior;Intervenções Pedagógicas

INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E Formação Inicial;Saberes docentes. Conceito de
64 FORMAÇÃO INICIAL DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O CONCEITO DE DIVISÃO 2018 M EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E DANIELLY FRAGA SANTANA Dificuldades em Matemática
MATEMÁTICA (30004012002P7) divisão.
TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO

Modelagem matemática nas primeiras disciplinas do Ensino Superior: uma estratégia para a abordagem de UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO Matemática em Rede Nacional
65 2017 M THIAGO SIQUEIRA SANTOS Modelagem;Funções;Sistemas lineares Dificuldades em Matemática
funções e sistemas. PAULO (31075010001P2)

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Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
Pub. Pós Aproximação

Reprovação;Engenharia
AS PRINCIPAIS CAUSAS DA REPROVAÇÃO NOS CURSOS DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ Gestão e Avaliação da Educação WELLINGTON GERALDO TEIXEIRA
66 2016 M Elétrica;Reuni;Democratização do Acesso ao Ensino Dificuldades em Matemática
DE JUIZ DE FORA DE FORA Pública (32005016031P9) FERREIRA
Superior

INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E Educação Financeira;Educação Matemática Crítica.
67 EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UM ESTUDO DE CASO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA”. 2019 M EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E RONALDO LEFFLER Dificuldades em Matemática
MATEMÁTICA (30004012002P7) Formação de Professores de Matemática.
TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO

INSTITUTO FEDERAL DE
ENSINO E SUAS TECNOLOGIAS Ensino Superior;Educação a Distância;Portal
68 (Re)Construindo Saberes: Uma Proposta De Portal Educacional Para Ingressantes No Ensino Superior 2019 M EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E MURILO ALVARES VIEIRA Dificuldades em Matemática
(31040012003P8) Educacional;(Re)construção de Saberes Matemáticos
TECNOLOGIA FLUMINENSE

EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS QUÌMICA Cálculo;Física;Ensino e aprendizagem;Unidade de


A DINÂMICA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE CÁLCULO I: UMA INVESTIGAÇÃO NO CURSO DE UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
69 2019 M DA VIDA E SAÚDE ( UFSM - FURG) CECILIA ELENIR DOS SANTOS ROCHA Ensino Potencialmente Dificuldades em Matemática
LICENCIATURA EM FÍSICA DA UFSM MARIA
(42001013098P9) Significativa;Etnometodologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Matemática em Rede Nacional ANTONIO ALISON PINHEIRO


70 GEOMETRIA ANALÍTICA E VETORES: uma análise com estudantes do ensino superior 2018 M Ensino médio;Geometria Analítica;Vetores Dificuldades em Matemática
MARANHÃO (31075010001P2) MARTINS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE Ensino da matemática;Formação profissional;Ensino


71 Docência na Educação Superior: Concepções de Professores que Ensinam Matemática 2018 D EDUCAÇÃO (32006012003P1) MARGARETH GOMES ROSA ARANTES Dificuldades em Matemática
UBERLÂNDIA Superior;Saberes docentes;Ensino e Aprendizagem

Educação matemática;Ensino
ENSINO DE CIÊNCIAS
72 PERCEPÇÃO DOS ALUNOS QUANTO À APLICAÇÃO DA MATEMÁTICA EM DISCIPLINAS TÉCNICAS 2017 M UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL NELIO ALOISIO DE MOURA superior;Aprendizagem matemática;Aplicações da Dificuldades em Matemática
(33078017009P8)
matemática.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO irracionais;Aprendizagem em matemática;Formação


73 O ensino de números irracionais para alunos ingressantes na licenciatura em matemática 2016 D EDUCAÇÃO (30001013001P1) GERALDO CLAUDIO BROETTO Dificuldades em Matemática
ESPÍRITO SANTO de professores;Matemática no ensino superior.

TRAJETÓRIAS ESCOLARES, CONDIÇÕES DE INGRESSO, PERMANÊNCIA E CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO Educação de Jovens e Adultos. Educação Superior.
74 2018 M EDUCAÇÃO (20001010008P8) DIEGO RODRIGO PEREIRA Dificuldades em Matemática
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR MARANHÃO Ingresso. Permanência. Conclusão.

A PRÁTICA EDUCATIVA NA INTRODUÇÃO DO CÁLCULO COM VÁRIAS ABORDAGENS EM CURSOS DE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE Ensino de Cálculo;Conceitos de Matemática
75 2019 M ENSINO (32008015013P0) NANCY TIEMI ISEWAKI Dificuldades em Matemática
ENGENHARIA CATÓLICA DE MINAS GERAIS Básica;Representações Semióticas.

UM RECURSO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA: VÍDEOS CRIADOS A PARTIR DE UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO Matemática em Rede Nacional
76 2017 M ANTONIO JUNIOR DE OLIVEIRA Evasão Escolar;Matemática;Videoaulas Evasão
EVASÃO TRIÂNGULO MINEIRO (31075010001P2)

Cursos de engenharia. Educação a Distância. Evasão.


77 EVASÃO NOS CURSOS DE ENGENHARIA DE UMA IES DO TRIÂNGULO MINEIRO, MG, NA MODALIDADE EaD 2015 M UNIVERSIDADE DE UBERABA EDUCAÇÃO (32036019001P4) ANTONIO JOSE D ALMEIDA JUNIOR Evasão
Tecnologias. Trabalho Docente A

UNIVERSIDADE ESTADUAL Políticas Públicas para o Ensino Superior. SiSU.


78 ACESSO E PERMANÊNCIA DE ALUNOS DE ENGENHARIA DA UTFPR - CÂMPUS MEDIANEIRA 2015 M PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA EDUCAÇÃO (33004110040P5) MAGELA RENY FONTICIELLA GOMEZ Acesso e Permanência. Cursos Superiores de Evasão
FILHO ( MARÍLIA ) Engenharia. UTFPR

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Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
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ENSINO DE CIÊNCIAS E Evasão nos cursos de engenharia;Ensino


79 A evasão nos cursos de Engenharia e a sua relação com a Matemática: uma análise a partir do COBENGE 2016 M UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL EUSTAQUIO DE ALMEIDA Evasão
MATEMÁTICA (33078017002P3) superior;Educação matemática.

Evasão no Ensino Superior;Formação Inicial de


UNIVERSIDADE ESTADUAL
UM ESTUDO SOBRE A EVASÃO EM UM CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA: DISCURSOS DE EX-ALUNOS E EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA Professores de Física;Imaginário de
80 2017 D PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA SERGIO RYKIO KUSSUDA Evasão
PROFESSORES (33004056079P0) Professores;Imaginário de Alunos;Análise de
FILHO ( BAURU )
Discurso

A EVASÃO ESCOLAR NOS CURSOS TECNOLÓGICOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E Processos de ensino, gestão e SOLANGE APARECIDA DE SOUZA Evasão escolar. IFSP. Gestão institucional. Curso
81 2018 M UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA Evasão
TECNOLOGIA DE SÃO PAULO - IFSP CAMPUS SÃO CARLOS inovação (33082014004P0) MONTEIRO superior tecnológico.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E
A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NO TALES ANTAO DE ALENCAR Ensino de matemática;Índice de
82 2018 M UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES Evasão
MUNICÍPIO DE PICOS - PI: UMA ANÁLISE DOS ÍNDICES DE REPROVAÇÃO, EVASÃO E PERFIL DISCENTE CARVALHO reprovação;Evasão;Perfil discente
(25004018070P8)

Licenciatura em Química;Triângulo Didático-


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ENSINO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO
83 Permanência e evasão no curso de licenciatura em química: um estudo à luz da matriz do estudante 2019 M ALEX STEFANO LOPES Pedagógico;Matriz do Estudante;Relações com o Evasão
LONDRINA MATEMÁTICA (40002012025P2)
saber.

Cálculo Diferencial e Integral;Centro de


ESTUDO DO CENTRO DE MASSA EM CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: UMA ABORDAGEM DIDÁTICA ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS
84 2019 D UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CELSO EDUARDO BRITO Massa;Didática da Matemática;Análise de Propostas de Novas Metodologias
ENVOLVENDO RECURSOS TECNOLÓGICOS CIÊNCIAS (28001010040P4)
Erros;Modelos Concretos;GeoGebra

Cálculo Diferencial e Integral;Análise de


UNIVERSIDADE LUTERANA DO ENSINO DE CIÊNCIAS E PRISCILA AUGUSTA DE QUADROS
85 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: UMA PROPOSTA DE MONITORIA ONLINE NO FACEBOOK 2018 M Erros;Facebook como AVA;Monitoria Online;Ensino Propostas de Novas Metodologias
BRASIL MATEMÁTICA (42019010005P7) SCOTT HOOD
Superior

Dificuldades no ensino superior;Metodologia,


Uma proposta de Sequência Didática para o ensino de Geometria Analítica no ensino superior com uso de ENSINO DE CIÊNCIAS E Análise de erros;Tecnologia da Informação e
86 2018 M UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL JOSE FERNANDO SANTIAGO PRATES Propostas de Novas Metodologias
Geogebra MATEMÁTICA (33078017002P3) Comunicação;Sequência Didática;Software
Geogebra;Geometria Analítica.

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL COMO FERRAMENTA PARA CÁLCULOS DE ÁREAS DAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO Matemática em Rede Nacional Ensino;História;Introdução ao Cálculo;áreas;Figuras
87 2016 M JESU MARCIO AZEVEDO DA COSTA Propostas de Novas Metodologias
FIGURAS PLANAS NO ENSINO MÉDIO AMAPÁ (31075010001P2) Planas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Matemática em Rede Nacional História do Cálculo;Derivada Polinômios;Aplicações


88 INTRODUÇÃO AO ENSINO DO CÁLCULO E APLICAÇÕES DA DERIVADA NO ENSINO MÉDIO 2016 M PAULO DE TARSO SMITH NEVES Propostas de Novas Metodologias
AMAPÁ (31075010001P2) Básicas

Cálculo Diferencial;Ensino Médio;Método da


UNIVERSIDADE FEDERAL DO Matemática em Rede Nacional
89 A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS PARA ESTUDO DO CÁLCULO DIFERENCIAL NO ENSINO MÉDIO 2018 M AMANDA OLIVEIRA DIAS BATISTA Bisseção;Método de Propostas de Novas Metodologias
TRIÂNGULO MINEIRO (31075010001P2)
Newton;Sequências;Otimização;Polinômios

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ Matemática em Rede Nacional DAVIDSON MENDES FERREIRA DE


90 Limite: uma conexão entre o ensino básico e o ensino superior 2016 M Cálculo. Pré-cálculo. Limite. Propostas de Novas Metodologias
DE FORA (31075010001P2) PAULA

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS


Matemática em Rede Nacional GeoGebra;. Engenharia Didática;. Geometria Plana;.
91 Práticas de Ensino em Geometria Plana 2017 M VALES DO JEQUITINHONHA E LUCAS RODRIGUES PEREIRA Propostas de Novas Metodologias
(31075010001P2) Intervenção Didá- tica;. Formação Docente
MUCURI

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Apêndice I - Tabulação de Trabalhos Publicados

Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
Pub. Pós Aproximação

TEORIA DA ATIVIDADE E LOUSA DIGITAL NO ENSINO SUPERIOR: PERSPECTIVAS PARA APRENDIZAGEM DOS UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL Teoria da Atividade. Conceito de Medida de
92 2017 M EDUCAÇÃO (41015010002P6) DANUBIA SEBASTIAO Propostas de Novas Metodologias
CONCEITOS MATEMÁTICOS CATARINENSE Tendência Central. Lousa Digital.

INDICADORES DE PERMANÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: O CASO DA DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL Educação Superior. Indicadores de sucesso.
93 2015 M UNIVERSIDADE LA SALLE EDUCAÇÃO (42021014001P9) KELLY AMORIM GOMES Propostas de Novas Metodologias
E INTEGRAL I Permanência. Cálculo Diferencial e Integral I.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL Matemática em Rede Nacional


94 UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS DERIVADAS NO ENSINO MÉDIO 2016 M ELISEU DO NASCIMENTO SILVA Coeficiente angular. Limite. Derivada. Função Propostas de Novas Metodologias
DO SEMI-ÁRIDO (31075010001P2)

METODOLOGIA DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE LIMITE EM UMA TURMA Ensino de Ciências e Matemática Resolução de problemas. Limite. Ensino e
95 2015 M UNIVERSIDADE FRANCISCANA CAROLINE CONRADO PEREIRA Propostas de Novas Metodologias
DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO (42039010001P1) aprendizagem de Matemática.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Matemática em Rede Nacional ANTONIO DE JESUS DE SOUSA


96 Calculo Diferencial e Integral: Uma proposta para o Ensino Médio. 2016 M Cálculo;Matemática;Ensino Médio Propostas de Novas Metodologias
MARANHÃO (31075010001P2) FERREIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL Matemática em Rede Nacional


97 UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE DERIVADAS NO ENSINO MÉDIO. 2016 M SILVIA XAVIER SARAIVA ARAUJO Derivadas;Funções do 1º e 2º graus;Ensino Médio Propostas de Novas Metodologias
DO SEMI-ÁRIDO (31075010001P2)

Matemática em Rede Nacional Cálculo I.;Ensino


98 NOÇÕES DE CÁLCULO I NO ENSINO MÉDIO: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO CURRICULAR. 2016 M UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FLAVIO MARTINS MACHADO Propostas de Novas Metodologias
(31075010001P2) Médio.;Função.;Geogebra.;Gráfico.;Professor.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE Matemática em Rede Nacional Cálculo. Ensino Médio. Experimento. Ensino
99 Proposta de Ensino do Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Médio via GeoGebra 2015 M EVERTON ALVES DE ARAUJO Propostas de Novas Metodologias
DO SÃO FRANCISCO (31075010001P2) intuitivo. Software GeoGebra.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ Matemática em Rede Nacional Cálculo de áreas; Método da exaustão; Cálculo no
100 Uma proposta para inserção de conceitos básicos de Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Médio 2015 M ARIOSVALDO ANDRADE SANTOS Propostas de Novas Metodologias
DE FORA (31075010001P2) Ensino Médio.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ( Matemática em Rede Nacional


101 Um estudo sobre a implementação do cálculo diferencial e integral no ensino médio 2015 M JAIME ALVES DE OLIVEIRA JUNIOR Derivada;Ensino Médio;Limite Propostas de Novas Metodologias
RIBEIRÃO PRETO ) (31075010001P2)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
Matemática em Rede Nacional CARLOS EDUARDO GOMES DE
102 A MATEMÁTICA FUNDAMENTAL COMO PRÉ-CÁLCULO NO ENSINO MÉDIO 2015 M NORTE FLUMINENSE DARCY Ensino fundamental, Ensino médio e Pré-Cálculo. Propostas de Novas Metodologias
(31075010001P2) OLIVEIRA
RIBEIRO

NIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA


REBECA CRISTINA BONELLI Desigualdades
103 Desigualdades Matemáticas e Aplicações 2017 M JÚLIO DE MESQUITA FILHO ( RIO MATEMÁTICA (33004137065P9) Propostas de Novas Metodologias
TOFANELLI Matemáticas;Análise;Geometria;Álgebra
CLARO )

Visualização. Ensino de Cálculo e Derivadas.


ENSINO DE DERIVADAS EM CÁLCULO I: APRENDIZAGEM A PARTIR DA VISUALIZAÇÃO COM O USO DO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
104 2015 M JOSE CIRQUEIRA MARTINS JUNIOR Tecnologias da Informação e Comunicação na Propostas de Novas Metodologias
GEOGEBRA. PRETO (32007019018P5)
Educação Matemática. GeoGebra.

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Apêndice I - Tabulação de Trabalhos Publicados

Ano Nível Categoria de


Item Título Instituilçao Programa Autor Palavras- Chave
Pub. Pós Aproximação

CONTRIBUIÇÕES DO SOFTWARE GEOGEBRA PARA A FORMAÇÃO DE CONCEITOS GEOMETRICOS DE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO Educação Científica e Formação de Educação Matemática;Ensino e Tecnologias;Ensino
105 2018 M TAWANA TELLES BATISTA SANTOS Propostas de Novas Metodologias
ACADÊMICOS INJGRESSOS NA LICENCIATURA EM MATEMATICA. SUDOESTE DA BAHIA Professores (28006011010P6) de Geometria.

Monitoria de Cálculo. Ensino e Aprendizagem de


MONITORIA DE CÁLCULO E PROCESSO DE APRENDIZAGEM: PERSPECTIVAS À LUZ DA SÓCIO-INTERATIVIDADE E PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS E
106 2018 D JERONIMO BECKER FLORES Cálculo. Três Mundos da Matemática. Propostas de Novas Metodologias
DA TEORIA DOS TRÊS MUNDOS DA MATEMÁTICA CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL MATEMÁTICA (42005019026P3)
Sociointeratividade.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL Matemática em Rede Nacional


107 UMA ESTRATÉGIA EXPERIMENTAL DE ENSINO DE GEOMETRIA ESPACIAL PARA O ENSINO MÉDIO 2019 M CLAUDIA RAQUEL ALVES Geometria Espacial. Proposta didática. Ensino Médio. Propostas de Novas Metodologias
DO SEMI-ÁRIDO (31075010001P2)

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE Matemática em Rede Nacional FERNANDO SARAIVA DO REGO Probabilidade;Processos Estocásticos;Cadeia de
108 Cadeias de Markov no Estudo de Probabilidade no Ensino Médio 2019 M Propostas de Novas Metodologias
FEDERAL DO PIAUÍ (31075010001P2) JUNIOR Markov

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO Palavras-chave: Educação;Educação


109 O Ensino de Limites de Funções por Atividades 2017 M EDUCAÇÃO (15006018001P0) WEBER DA SILVA MOTA Propostas de Novas Metodologias
PARÁ Matemática;Ensino de Limites de Funções.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Matemática em Rede Nacional ANGELO MARCIO SANTANA


110 Estudo de Anéis de Polinômios aos Elos de Níveis de Ensino 2016 M Álgebra, Anéis de polinômios, Equações Algébricas. Propostas de Novas Metodologias
RECÔNCAVO DA BAHIA (31075010001P2) GUIMARAES

Matemática em Rede Nacional ANTONIO MANOEL DA SILVA Recorrências Lineares;Equações


111 Recorrências Lineares e Equações Diferenciais Lineares: Similaridades e Aplicações no Ensino Médio 2016 M UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Propostas de Novas Metodologias
(31075010001P2) ANDRADE Diferenciais;Modelos Matemáticos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO Ensino de Física;Tutoriais;Retenção;Apoio


112 Tutoriais em atividades de apoio a ingressantes na universidade 2016 M ENSINO DE FÍSICA (31001017126P1) HUGO DOS REIS DETONI Propostas de Novas Metodologias
DE JANEIRO Pedagógico

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Item Título Autor Link de Acesso

UMA LEITURA DOS ERROS COMETIDOS POR ESTUDANTES NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DO CÁLCULO
1 FABRICIO FIGUEREDO MONCAO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2524213
DIFERENCIAL E INTEGRAL

2 RELEITURA DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES REPETENTES DE CÁLCULO I MESSENAS MIRANDA ROCHA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4067445

3 A análise dos erros dos alunos em Cálculo I como estratégia de ensino HELOISA DE ANDRADE CARVALHO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5118135

ANÁLISE DE ERROS EM QUESTÕES SOBRE SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO
4 MIRIAM FERRAZZA HECK https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4994221
DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

UM ESTUDO SOBRE OS ERROS DOS ALUNOS EM CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I EM UM CURSO DE


5 PATRICIA CACHO DO NASCIMENTO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6089251
ENGENHARIA CIVIL

ANÁLISE DE ERROS EM CÁLCULO: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO APLICADA COM ALUNOS DA UFOPA


6 JONES PAULINO DE SOUZA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7683463
SANTARÉM-PA 2019

Um estudo de caso, com ingressantes de 2015 do curso de licenciatura em matemática do IME-USP, sobre a
7 THIAGO AUGUSTO CORREA PELEIAS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4624396
Transição do Ensino Médio para o Superior

RELAÇÕES ENTRE GRANDEZAS GEOMÉTRICAS: UM ESTUDO DE CASO BASEADO NA APRENDIZAGEM


8 MATEUS BOTH https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3850767
SIGNIFICATIVA E ANÁLISE DE ERROS

Uma Análise sobre a Imagem de Conceito de Integral de Alunos de Engenharia na Perspectiva dos Três Mundos
9 JOELSON DE ARAUJO DELFINO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7707051
da Matemática

POTENCIALIDADES DA MODELAGEM MATEMÁTICA E DA ANÁLISE DE ERROS PARA O ENSINO E A


10 DANIELA BARBIERI VIDOTTI https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7794444
APRENDIZAGEM DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL EM VÁRIAS VARIÁVEIS

11 A ANÁLISE DE ERROS COMO METODOLOGIA DE ENSINO: NOVAS ABORDAGENS TAIGOR QUARTIERI MONTEIRO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2537902

UM ESTUDO SOBRE O ERRO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE HIDROSTÁTICA A PARTIR DE UMA


12 FRANCARLOS MARTINS DE CARVALHO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3662436
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS

APRENDENDO POR MEIO DA ANÁLISE DE ERROS DOS NOSSOS ALUNOS: uma investigação sobre a resolução de
13 MARNEY ARAUJO DOS SANTOS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4415641
problemas de matemática financeira

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Item Título Autor Link de Acesso

14 Entendendo alguns erros do ensino fundamental II que os alunos matêm ao final do ensino médio ANA LUIZA FESTA OZORES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3603232

Uma Análise do Erro de um Grupo de Estudantes do Ensino Médio em uma Escola de Juiz de Fora – MG sob a
15 TIAGO DE PAULA ZAGNOLI https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5220518
Ótica Sociocontextual

Procedimentos utilizados por estudantes do nível médio técnico em problemas de semelhança de triângulos
16 ANGELINE MARIA CARTAXO MUNIZ https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5022875
contextualizados e não contextualizados

O DESEMPENHO EM MATEMÁTICA DO ENEM DE 2012 EM LUIS EDUARDO MAGALHÃES (BA), NA TEORIA DE


17 LEANDRO SANTANA OLIVEIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5654132
RESPOSTA AO ITEM

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE PROBABILIDADE NO ENSINO MÉDIO: uma análise de erros em provas da


18 THYAGO ARAUJO FERREIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5133906
OBMEP no Maranhão.

19 ANÁLISE DE ERROS NO PROCESSO DE RESOLUÇÕES DE PROPORCIONALIDADE RAUL FRANCISCO DA SILVA NASCIMENTO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5113053

Dificuldades e obstáculos no aprendizado de trigonometria: Um estudo com alunos do ensino médio do Distrito
20 RACHEL SAFFIR ARAUJO ALVES FEIJO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5113053
Federal

ANÁLISE DE ERROS: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE GEOMETRIA NO MUNICÍPIO DE ÓBIDOS-PA A PARTIR DE


21 JOSE MARCOS NUNES DO AMARANTE https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7683017
QUESTÕES DA OBMEP SANTARÉM 2019

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DE ERROS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NAS QUESTÕES


22 DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE DAS PROVAS DE MATEMÁTICA DO ENEM NOS ANOS DE 2013 A 2016 DOS JAILSON DA COSTA PONTES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7904018
APROVADOS NA PRIMEIRA CHAMADA DO SISU PARA INGRESSAR NA UFRN

Análise das dificuldades enfrentadas por alunos do Ensino Médio para resolver problemas de Matemática
23 SIMONE DE JESUS DA FONSECA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3913977
Financeira

Um estudo sobre o conceito de inequação com licenciandos em Matemática: contribuições da Teoria dos
24 WILIAN BARBOSA TRAVASSOS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5590457
Registros de Representação Semiótica

Análises de aprendizagens em cálculo diferencial e integral : um estudo de caso de desenvolvimento de


25 RAQUEL CARNEIRO DORR https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6098943
conceitos e procedimentos algébricos em uma universidade pública brasileira

26 DESEMPENHO ACADÊMICO NO ENSINO SUPERIOR: UMA ANÁLISE CONTEXTUAL LUCI ANNEE VARGAS CARNEIRO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5802821

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Item Título Autor Link de Acesso

A Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud como ferramenta para o mapeamento do campo conceitual do
27 Cálculo: um estudo dos conhecimentos matemáticos de alunos ingressantes nos Cursos de Engenharias CRISTIANO RODRIGUES GARIBOTTI https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8298728
Agroindustriais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: EM BUSCA DE SENTIDOS


28 LIVIAM SANTANA FONTES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2542485
PEDAGÓGICOS

29 CONHECIMENTOS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA SOBRE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEOMÉTRICOS ERIKA JANINE MAIA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3710983

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE ALUNOS CALOUROS DE ENGENHARIA NA DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E


30 EDINEIA ZARPELON https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4903637
INTEGRAL I: UM ESTUDO DE CASO NA UTFPR

31 Do Cálculo à Análise Real: um diagnóstico dos processos de ensino e de aprendizagem de sequências numéricas WILLIAM VIEIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4560239

O ESTUDO DE RELAÇÕES ENTRE OS CONCEITOS DERIVADA E DECLIVE DA RETA TANGENTE ENVOLVENDO


32 UESLEI GALVAO DO ROSARIO SANTOS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6090489
LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

NIVELAMENTO MATEMÁTICO E DESEMPENHO ACADÊMICO DE ALUNOS INGRESSANTES DO CURSO DE


33 ERIVA DE ARAUJO SILVA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7627167
ELETROTÉCNICA/IFBA: UM ESTUDO DE CASO

34 INSERÇÃO NO ENSINO SUPERIOR: TRAJETÓRIAS DE FORMAÇÃO NARRADAS POR JOVENS UNIVERSITÁRIOS RENATA BERNARDO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2720393

35 (RE)SIGNIFICANDO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA NO ENSINO SUPERIOR MARTA BORGES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2904943

CONTRIBUIÇÕES DO MÉTODO JIGSAW DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA PARA A MOBILIZAÇÃO DOS ESTILOS


36 ELOIZA GOMES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3142407
DE PENSAMENTO MATEMÁTICO POR ESTUDANTES DE ENGENHARIA

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA EM MATEMÁTICA DOS ALUNOS QUE INGRESSARAM NOS CURSOS TÉCNICOS
37 TELMA FERREIRA DA SILVA REGIS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3374197
INTEGRADOS DO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA EM 2015 – CAMPUS VILHENA

38 Um estudo sobre a inserção de conceitos matemáticos em curso de administração: limitações e perspectivas EMERSON PATRICIO SENA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4978612

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO RIO GRANDE DO SUL:
39 MALUZA GONCALVES DOS SANTOS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5096412
DIÁLOGOS COM PROFESSORES FORMADORES

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Item Título Autor Link de Acesso

O DESAFIO DE APRENDER E ENSINAR ALGORITMOS: MEDIAÇÕES QUE PROFESSORES E ALUNOS ESTABELECEM


40 GLAUCIA LUCIANA KEIDANN TIMMERMANN https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3320275
COM O CONTEÚDO NO ENSINO SUPERIOR

ANÁLISE DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DAS PROVAS DO ENADE (2005 E 2008) DOS CURSOS DE
41 ANDREIA SILVA DA MATA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3630171
ENGENHARIA CIVIL

A educação matemática e a formação do enfermeiro assistencial em atividade docente; dilemas, desafios e


42 CICERA MARIA DOS SANTOS XAVIER https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3817403
reflexos na sua prática profissional

Equidade no acesso e permanência no ensino superior: o papel da educação matemática frente às políticas de
43 GUILHERME HENRIQUE GOMES DA SILVA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3997513
ações afirmativas para grupos sub-representados

CONCEPÇÕES DOS DOCENTES E DISCENTES ACERCA DO PROCESSO AVALIATIVO E O SEU PAPEL NAS DISCIPLINAS
44 GABRIELA TAVARES DE MOURA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6252884
ESPECÍFICAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA E O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DOCENTES: UM ESTUDO


45 ROSANGELA FERREIRA PRESTES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6666276
COM LICENCIANDOS INTEGRANTES DO PIBID

CONTRIBUIÇÕES DAS REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS PARA COMPREENSÃO DE CONCEITOS FUNDAMENTAIS


46 VANIA BOLZAN DENARDI https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7637806
PARA O CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL POR ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

O ENSINO DAS FUNÇÕES MATEMÁTICAS E INVESTIGAÇÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE A AUSÊNCIA/PRESENÇA


47 LARA CRISTINA MENDONCA MUFFATO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7639159
DESSAS FUNÇÕES E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE OS PROCEDIMENTOS USADOS POR


48 JOSE LUCIANO SANTINHO LIMA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3824742
ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS EM QUESTÕES BASEADAS NO ENEM E NOS VESTIBULARES DA UNESP E FUVEST

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: A percepção de professores que atuam no Ensino Superior Tecnológico
49 MIGUEL ANGELO SCHINCARIOL https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2573712
sobre o desempenho dos alunos egressos da Educação Básica.

APRENDIZAGEM DO CONCEITO FRAÇÃO: UM EXPERIMENTO DE ENSINO BASEADO NA TEORIA DO ENSINO


50 ARTUR JOSE DE OLIVEIRA E SILVA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6427999
DESENVOLVIMENTAL.

MODO DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA EM CURSOS DE PEDAGOGIA: UMA REFLEXÃO A PARTIR


51 CRISTINA FELIPE DE MATOS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5485204
DOS FUNDAMENTOS DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL

52 Matemática Aplicada à Química JOSE ERNANDES OLIVEIRA DE SANTANA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4311342

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Item Título Autor Link de Acesso

53 IMAGENS CONCEITUAIS DE COMBINATÓRIA NO ENSINO SUPERIOR DE MATEMÁTICA THIARLA XAVIER DAL CIN ZANON https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8091653

54 Ensino e aprendizagem de função: desafios e perspectivas SILVIA TEIXEIRA COELHO MENEZES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6005714

Argumentação, Prova e Demonstração: uma Investigação sobre as Concepções de Ingressantes no Curso de


55 JOAO CARLOS CALDATO CORREIA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6751589
Licenciatura em Matemática

56 A pipoca que não virou piruá: um estudo sobre alunos ingressantes e sua integração no ensino superior JULIANA MORAES MARQUES GIORDANO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5125245

57 Um estudo sobre o ensino de funções trigonométricas no Ensino Médio e no Ensino Superior no Brasil e França LAERTE SILVA DA FONSECA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2356777

ANÁLISE DE MOVIMENTOS OCULARES EM QUESTÕES DE CÁLCULO: UM ESTUDO DESENVOLVIDO COM ALUNOS


58 MARIA MARILEI SOISTAK CHRISTO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7690283
DE CURSOS DE ENGENHARIA

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM CÁLCULO E A RELAÇÃO COM O RACIOCINIO LÓGICO FORMAL - UMA


59 MARLENE LUCIA HOLZ DONEL https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2242561
ANÁLISE NO ENSINO SUPERIOR

60 A MATEMÁTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE ENGENHARIA MECÂNICA EM UNIVERSIDADES PARANAENSES SIMONE MAREN GUNTHER https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3679845

61 O Ensino e a Aprendizagem de Cálculo 1 na Universidade: Entender e Intervir ANTONIO DANTAS COSTA NETO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5136433

A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO: um estudo com discentes de


62 DARCIO PEREIRA DAMACENO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5625460
pedagogia em uma instituição privada de Paço do Lumiar - MA

63 Cálculo Diferencial e Integral: um estudo sobre estratégias para redução do percentual de não aprovação ROSANE CORDEIRO RAFAEL https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5215928

64 FORMAÇÃO INICIAL DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O CONCEITO DE DIVISÃO DANIELLY FRAGA SANTANA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5487662

Modelagem matemática nas primeiras disciplinas do Ensino Superior: uma estratégia para a abordagem de
65 THIAGO SIQUEIRA SANTOS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4997359
funções e sistemas.

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Item Título Autor Link de Acesso

AS PRINCIPAIS CAUSAS DA REPROVAÇÃO NOS CURSOS DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL


66 WELLINGTON GERALDO TEIXEIRA FERREIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4651835
DE JUIZ DE FORA

67 EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UM ESTUDO DE CASO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA”. RONALDO LEFFLER https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7939622

68 (Re)Construindo Saberes: Uma Proposta De Portal Educacional Para Ingressantes No Ensino Superior MURILO ALVARES VIEIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7905712

A DINÂMICA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE CÁLCULO I: UMA INVESTIGAÇÃO NO CURSO DE


69 CECILIA ELENIR DOS SANTOS ROCHA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7928149
LICENCIATURA EM FÍSICA DA UFSM

70 GEOMETRIA ANALÍTICA E VETORES: uma análise com estudantes do ensino superior ANTONIO ALISON PINHEIRO MARTINS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6339813

71 Docência na Educação Superior: Concepções de Professores que Ensinam Matemática MARGARETH GOMES ROSA ARANTES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6731588

72 PERCEPÇÃO DOS ALUNOS QUANTO À APLICAÇÃO DA MATEMÁTICA EM DISCIPLINAS TÉCNICAS NELIO ALOISIO DE MOURA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5273111

73 O ensino de números irracionais para alunos ingressantes na licenciatura em matemática GERALDO CLAUDIO BROETTO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3709403

TRAJETÓRIAS ESCOLARES, CONDIÇÕES DE INGRESSO, PERMANÊNCIA E CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DA


74 DIEGO RODRIGO PEREIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7446052
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

A PRÁTICA EDUCATIVA NA INTRODUÇÃO DO CÁLCULO COM VÁRIAS ABORDAGENS EM CURSOS DE


75 NANCY TIEMI ISEWAKI https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7678162
ENGENHARIA

UM RECURSO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA: VÍDEOS CRIADOS A PARTIR DE UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE
76 ANTONIO JUNIOR DE OLIVEIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5050151
EVASÃO

77 EVASÃO NOS CURSOS DE ENGENHARIA DE UMA IES DO TRIÂNGULO MINEIRO, MG, NA MODALIDADE EaD ANTONIO JOSE D ALMEIDA JUNIOR https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3064332

78 ACESSO E PERMANÊNCIA DE ALUNOS DE ENGENHARIA DA UTFPR - CÂMPUS MEDIANEIRA MAGELA RENY FONTICIELLA GOMEZ https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2288283

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Apêndice II - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Link de Acesso

79 A evasão nos cursos de Engenharia e a sua relação com a Matemática: uma análise a partir do COBENGE EUSTAQUIO DE ALMEIDA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4177993

UM ESTUDO SOBRE A EVASÃO EM UM CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA: DISCURSOS DE EX-ALUNOS E


80 SERGIO RYKIO KUSSUDA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5090765
PROFESSORES

A EVASÃO ESCOLAR NOS CURSOS TECNOLÓGICOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E


81 SOLANGE APARECIDA DE SOUZA MONTEIRO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6604181
TECNOLOGIA DE SÃO PAULO - IFSP CAMPUS SÃO CARLOS

A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NO


82 TALES ANTAO DE ALENCAR CARVALHO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7581653
MUNICÍPIO DE PICOS - PI: UMA ANÁLISE DOS ÍNDICES DE REPROVAÇÃO, EVASÃO E PERFIL DISCENTE

83 Permanência e evasão no curso de licenciatura em química: um estudo à luz da matriz do estudante ALEX STEFANO LOPES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7701593

ESTUDO DO CENTRO DE MASSA EM CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: UMA ABORDAGEM DIDÁTICA


84 CELSO EDUARDO BRITO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8144910
ENVOLVENDO RECURSOS TECNOLÓGICOS

PRISCILA AUGUSTA DE QUADROS SCOTT


85 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: UMA PROPOSTA DE MONITORIA ONLINE NO FACEBOOK https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6666421
HOOD

Uma proposta de Sequência Didática para o ensino de Geometria Analítica no ensino superior com uso de
86 JOSE FERNANDO SANTIAGO PRATES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7226835
Geogebra

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL COMO FERRAMENTA PARA CÁLCULOS DE ÁREAS DAS
87 JESU MARCIO AZEVEDO DA COSTA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4302985
FIGURAS PLANAS NO ENSINO MÉDIO

88 INTRODUÇÃO AO ENSINO DO CÁLCULO E APLICAÇÕES DA DERIVADA NO ENSINO MÉDIO PAULO DE TARSO SMITH NEVES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4302735

89 A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS PARA ESTUDO DO CÁLCULO DIFERENCIAL NO ENSINO MÉDIO AMANDA OLIVEIRA DIAS BATISTA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6630150

90 Limite: uma conexão entre o ensino básico e o ensino superior DAVIDSON MENDES FERREIRA DE PAULA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3914046

91 Práticas de Ensino em Geometria Plana LUCAS RODRIGUES PEREIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5010188

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Apêndice II - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Link de Acesso

TEORIA DA ATIVIDADE E LOUSA DIGITAL NO ENSINO SUPERIOR: PERSPECTIVAS PARA APRENDIZAGEM DOS
92 DANUBIA SEBASTIAO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5848104
CONCEITOS MATEMÁTICOS

INDICADORES DE PERMANÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: O CASO DA DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E


93 KELLY AMORIM GOMES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3254486
INTEGRAL I

94 UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS DERIVADAS NO ENSINO MÉDIO ELISEU DO NASCIMENTO SILVA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4284778

METODOLOGIA DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE LIMITE EM UMA TURMA


95 CAROLINE CONRADO PEREIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2376483
DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

96 Calculo Diferencial e Integral: Uma proposta para o Ensino Médio. ANTONIO DE JESUS DE SOUSA FERREIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4047805

97 UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE DERIVADAS NO ENSINO MÉDIO. SILVIA XAVIER SARAIVA ARAUJO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4295529

98 NOÇÕES DE CÁLCULO I NO ENSINO MÉDIO: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO CURRICULAR. FLAVIO MARTINS MACHADO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3588731

99 Proposta de Ensino do Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Médio via GeoGebra EVERTON ALVES DE ARAUJO https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2286087

100 Uma proposta para inserção de conceitos básicos de Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Médio ARIOSVALDO ANDRADE SANTOS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2648279

101 Um estudo sobre a implementação do cálculo diferencial e integral no ensino médio JAIME ALVES DE OLIVEIRA JUNIOR https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3579557

102 A MATEMÁTICA FUNDAMENTAL COMO PRÉ-CÁLCULO NO ENSINO MÉDIO CARLOS EDUARDO GOMES DE OLIVEIRA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3525166

103 Desigualdades Matemáticas e Aplicações REBECA CRISTINA BONELLI TOFANELLI https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5051620

ENSINO DE DERIVADAS EM CÁLCULO I: APRENDIZAGEM A PARTIR DA VISUALIZAÇÃO COM O USO DO


104 JOSE CIRQUEIRA MARTINS JUNIOR https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2362775
GEOGEBRA.

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Apêndice II - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Link de Acesso

CONTRIBUIÇÕES DO SOFTWARE GEOGEBRA PARA A FORMAÇÃO DE CONCEITOS GEOMETRICOS DE


105 TAWANA TELLES BATISTA SANTOS https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6557189
ACADÊMICOS INJGRESSOS NA LICENCIATURA EM MATEMATICA.

MONITORIA DE CÁLCULO E PROCESSO DE APRENDIZAGEM: PERSPECTIVAS À LUZ DA SÓCIO-INTERATIVIDADE E


106 JERONIMO BECKER FLORES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6500776
DA TEORIA DOS TRÊS MUNDOS DA MATEMÁTICA

107 UMA ESTRATÉGIA EXPERIMENTAL DE ENSINO DE GEOMETRIA ESPACIAL PARA O ENSINO MÉDIO CLAUDIA RAQUEL ALVES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7893865

108 Cadeias de Markov no Estudo de Probabilidade no Ensino Médio FERNANDO SARAIVA DO REGO JUNIOR https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7679406

109 O Ensino de Limites de Funções por Atividades WEBER DA SILVA MOTA https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5740634

110 Estudo de Anéis de Polinômios aos Elos de Níveis de Ensino ANGELO MARCIO SANTANA GUIMARAES https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3647212

111 Recorrências Lineares e Equações Diferenciais Lineares: Similaridades e Aplicações no Ensino Médio ANTONIO MANOEL DA SILVA ANDRADE https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4310433

112 Tutoriais em atividades de apoio a ingressantes na universidade HUGO DOS REIS DETONI https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4800386

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O presente trabalho tem por objetivos identificar, categorizar e analisar os procedimentos e possíveis erros cometidos por estudantes dos cursos de Zootecnia e Engenharia
Agrônoma da Universidade Estadual de Montes Claros, campus Janaúba, Minas Gerais, na resolução de questões da disciplina do Cálculo Diferencial e Integral I. A análise
UMA LEITURA DOS ERROS dos erros teve como pressuposto teórico principal em Cury (1995, 2004, 2007) além do suporte em outros trabalhos dos pesquisadores Torre (2007), Luckesi (2008), Pinto
COMETIDOS POR ESTUDANTES FABRICIO (2009), Lima (2010) e Lima (2014). Para observar os possíveis erros dos estudantes pesquisados, um questionário foi aplicado para traçar o perfil da população-alvo, bem
1 NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES FIGUEREDO como, um teste com questões abertas e semiabertas referente ao conteúdo do Cálculo Diferencial e Integral I, com o intuito de aferir tais erros. Portanto, o trabalho de
DO CÁLCULO DIFERENCIAL E MONCAO cunho qualitativo e diagnóstico possibilitou apresentar as características bem evidenciadas nos resultados obtidos e nas considerações finais do trabalho, de modo que a
INTEGRAL análise dos resultados revelou que o baixo desempenho dos estudantes nessa disciplina deve-se à deficiência de aprendizagem de conceitos matemáticos da Educação
Básica com maior ênfase na noção de função e nas operações com números reais, devido ao grande volume de erros obtidos no teste. O que abriu a expectativa para
continuidade deste trabalho numa próxima etapa.

Nesta pesquisa de doutorado em educação matemática investigamos como estudantes universitários, repetentes na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I (Cálculo I),
resolvem tarefas de limite de funções reais de uma variável, que erros cometem e quais as causas que os levam à reprovação e/ou abandono da matéria. Assim, buscamos
conhecer quem eram esses estudantes repetentes com relação a (i) hábitos de estudos; (ii) expectativas de aprendizagem de Cálculo e (iii) dificuldades anteriores com
conceitos matemáticos. Analisamos motivos que os levaram a repetir essa disciplina e que os deixaram sem acreditar que poderiam aprender (ERNEST, 1989; GÓMEZ
CHACÓN, 2003). Procuramos, também, compreender acertos e erros que cometeram ao determinar o limite de funções reais de uma variável (CURY, 2008). Para tanto,
procuramos identificar e compreender erros conceituais e/ou procedimentais (erros operatórios) no cálculo de limites (SKEMP, 1976; CORNU, 1991; TALL, 1991).
Desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa em que o professor pesquisador atuou junto com o professor de Cálculo I durante todo o primeiro semestre de 2014.
Participaram 38 estudantes repetentes de Cálculo I dos cursos universitários de Agronomia e Licenciatura em Ciências Agrárias do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES),
Campus Itapina. Coletamos dados, por meio de observações de aulas, tarefas dos estudantes, questionários e entrevistas. A seguir, enunciamos alguns resultados desse
RELEITURA DO PROCESSO DE
MESSENAS estudo. Em relação aos hábitos de estudo, identificamos que o discurso e a prática dos estudantes eram divergentes. Eles foram tomando consciência dessa contradição e
APRENDIZAGEM DE
2 MIRANDA aprendendo a mudar hábitos de estudo durante o semestre. Relacionamos as expectativas de aprendizagem dos alunos e os aspectos emocionais e cognitivos, tais como
ESTUDANTES REPETENTES DE
ROCHA crenças, concepções e atitudes em relação à disciplina de Cálculo I. Constatamos, então, que tivemos que alterar nossa postura de professor universitário, rompendo com
CÁLCULO I
nossas práticas pedagógicas distantes da realidade vivida pelo estudante. Acreditamos que, com essa mudança de comportamento, foi possível motivá-los e levá-los a
acreditar que poderiam superar obstáculos e limitações de aprendizagem. Verificamos que existe relação entre dificuldades de aprendizagem de Cálculo e a falta de base
de conteúdos matemáticos anteriores. Assim, passamos a revisar tais conteúdos em paralelo com os de Cálculo, não de forma isolada como fazíamos antes, no início de
cada semestre. Esse trabalho integrado de conceitos matemáticos nos auxiliou a compreender e analisar erros dos repetentes. Também utilizamos análise de erros como
estratégia pedagógica para tornar erros observáveis para professor e estudantes. Além disso, conseguimos identificar dificuldades epistemológicas de alguns conceitos
específicos de Cálculo. Em síntese, observamos que essas estratégias pedagógicas diferenciadas do professor pesquisador favoreceram a aprendizagem de Cálculo e,
também, possibilitaram uma mudança de postura dos universitários. Portanto, temos como tese que precisamos trabalhar com estudantes repetentes de Cálculo I, em
cursos de serviços, de forma diferenciada daquela feita em cursos específicos de Matemática. Ademais, precisamos envolver ativamente os estudantes no processo de
ensino e aprendizagem de Cálculo.

A análise dos erros dos alunos HELOISA DE A análise dos erros dos alunos pode e deve ser utilizada como ferramentas para aumentar a eficiência do processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Esta pesquisa
3 em Cálculo I como estratégia de ANDRADE objetivou coletar e analisar os principais erros cometidos pelos alunos ingressantes no curso de Engenharia da Universidade Cândido Mendes, na disciplina de Cálculo I. A
ensino CARVALHO partir dessa análise foram feitas sugestões de mudanças em metodologias e abordagens do ensino específico da disciplina Cálculo I.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Esta pesquisa, de caráter qualitativo, teve como objetivo geral analisar as dificuldades demonstradas por alunos de disciplinas matemáticas ao resolver uma questão sobre
sequências numéricas, visando à elaboração, aplicação e análise de um conjunto de atividades sobre esse conteúdo, para uso em cursos de formação de professores. Foi
aplicado um teste a quatro turmas de alunos, duas compostas por acadêmicos dos cursos de Licenciatura em Matemática das duas Instituições de Ensino Superior, uma por
acadêmicos de um curso de Sistema de Informação de uma das instituições e, por fim, uma turma composta por Licenciados em Matemática, cursando mestrado na área
ANÁLISE DE ERROS EM
de Ensino de Matemática em uma das instituições. A análise das respostas foi apoiada na Teoria dos Registros de Representação Semiótica, de Duval. Além disso, foi
QUESTÕES SOBRE SEQUÊNCIAS
realizada uma entrevista com duas professoras do curso de Licenciatura em Matemática de uma das instituições, para saber suas opiniões sobre os erros detectados nas
NUMÉRICAS: UMA MIRIAM
4 respostas. Posteriormente foi elaborado um conjunto de atividades sobre sequências numéricas, analisado por acadêmicos do curso de Mestrado em Ensino de
CONTRIBUIÇÃO PARA A FERRAZZA HECK
Matemática de uma das instituições, que conheceram a proposta das atividades sobre o conteúdo de sequência e foram convidados a opinar sobre seu uso para o ensino
FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE
desse conteúdo. Após a análise dos dados, conclui-se que a pesquisa atingiu seus objetivos e, em termos de registros de representação, notou-se que a conversão da
MATEMÁTICA
linguagem natural para a algébrica, em qualquer dos itens, foi realizada pela maior parte dos alunos que não deixaram em branco qualquer dos itens. Já a conversão da
linguagem natural para a figural foi usada como recurso inicial para compreender o problema. O conjunto de atividades propostas pode ser explorado como uma
introdução ao estudo de sequências, se for apresentado em um curso de Licenciatura em Matemática, mas também pode ser trabalhado dentro do estudo de
metodologias de ensino, em cursos de formação inicial ou continuada.

Neste trabalho apresenta-se uma pesquisa de natureza qualitativa com ênfase no estudo dos erros apresentados pelos alunos de um curso de Engenharia Civil na disciplina
UM ESTUDO SOBRE OS ERROS
de Cálculo Diferencial e Integral I em relação ao conteúdo de integrais. Para tanto, procedeu-se a um estudo de caso com uma turma de 40 alunos matriculados no 2º
DOS ALUNOS EM CÁLCULO PATRICIA
semestre de Engenharia Civil de uma instituição de Ensino Superior Privada localizada no município de São Paulo. Os resultados demonstram que o grupo pesquisado
5 DIFERENCIAL E INTEGRAL I EM CACHO DO
apresenta defasagens em vários conteúdos de Matemática da Educação Básica, que certamente interferem na compreensão e assimilação dos conceitos matemáticos
UM CURSO DE ENGENHARIA NASCIMENTO
desenvolvidos na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I. Os principais erros encontrados foram em relação às operações Matemáticas básicas efetuadas no cálculo
CIVIL
das integrais como propriedades das potências, divisão de frações, simplificação de frações, aplicação das regras de integração.

O trabalho aqui apresentado objetivou investigar os erros cometidos por acadêmicos do curso de Licenciatura Integrada em Matemática e Física, de Licenciatura Integrada
em Biologia e Química, e de professores em formação continuada do Profmat 2018 da UFOPA, na cidade de Santarém durante o segundo semestre letivo de 2018 na
ANÁLISE DE ERROS EM solução de um teste de Cálculo. A investigação baseou-se na análise dos erros de Cury (2007), uma metodologia de investigação que utiliza as três fases da análise de
CÁLCULO: METODOLOGIA DE JONES conteúdo de Bardin (2002): a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados. Seguindo essas fases, procurou-se classificar e analisar os erros
6 INVESTIGAÇÃO APLICADA COM PAULINO DE cometidos por esse grupo de alunos, apresentar os resultados obtidos e discutir as possíveis dificuldades dos alunos em itens que seguem padrões de órgãos nacionais de
ALUNOS DA UFOPA SANTARÉM- SOUZA elaboração. As respostas apresentadas no teste, as opiniões dadas nos questionários de alunos e professores envolvidos na pesquisa mostraram que as dificuldades de
PA 2019 assimilação do Cálculo permanecem e relacionados a conhecimentos de matemática básica, como na simplificação de frações algébricas e na dificuldade de representar
um problema algebricamente, assim como em conceitos básicos da disciplina (limites, derivadas e integrais). Desta forma, a análise de erros permitiu detectar, pelas
respostas dadas no teste e nos questionários, as principais dificuldades dos alunos em Cálculo.

Um estudo de caso, com


THIAGO
ingressantes de 2015 do curso
AUGUSTO
7 de licenciatura em matemática Um estudo de caso, com ingressantes de 2015 do curso de licenciatura em matemática do IME-USP, sobre a Transição do Ensino Médio para o Superior
CORREA
do IME-USP, sobre a Transição
PELEIAS
do Ensino Médio para o Superior

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo averiguar os subsunçores sobre conceitos de variação existentes em alunos ingressantes no curso de Matemática, bem como propor
alternativas que possibilitassem uma aprendizagem significativa sobre esses conceitos. Visou-se também avaliar a ocorrência de aprendizagem significativa por meio da
análise e classificação dos erros cometidos por alunos ingressantes no ano de 2015, conforme o Modelo de Análise Didática de Erros (MADE), na resolução de questões de
Matemática propostas aos alunos participantes e que necessitavam conhecimentos prévios sobre relações entre grandezas geométricas. A partir desta análise foi
elaborada uma atividade potencialmente significativa baseada na Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS), com o auxílio do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem
(AVEA) Moodle e do software GeoGebra. A pesquisa realizada é de caráter quanti-qualitativa e nela empregaram-se como instrumentos questionário, teste diagnóstico,
RELAÇÕES ENTRE GRANDEZAS
entrevista, atividade investigativa e avaliação. Além da análise dos erros, foram realizadas entrevistas para uma melhor compreensão e aprimoramento do perfil dos alunos
GEOMÉTRICAS: UM ESTUDO DE
e dos motivos para as respostas dadas no levantamento das dificuldades. Esta pesquisa foi dividida em quatro etapas. Na primeira etapa foi aplicado um questionário e um
8 CASO BASEADO NA MATEUS BOTH
teste diagnóstico para realizar um levantamento das dificuldades, composto de 5 questões, com 24 alunos. Na segunda etapa desta pesquisa, se propôs o desenvolvimento
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
e aplicação de um material instrucional potencialmente significativo com os alunos de Cálculo I no segundo semestre de 2015. Entretanto, para a análise da atividade
E ANÁLISE DE ERROS
potencialmente significativa e comparação do desempenho dos alunos, foram considerados apenas os alunos que realizaram o teste diagnóstico. De maneira concomitante
foram realizadas entrevistas, com 9 alunos, que participaram de ambas etapas, sendo que um deles não realizou a atividade final. A escolha dos alunos ingressantes se deu
pelo fato dos alunos serem egressos do Ensino Médio de maneira que fazem parte de um processo de transição Escola Básica/Ensino Superior em nível de conhecimentos.
Na terceira etapa, visou-se aplicar uma questão avaliativa para verificar o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. Por fim, na quarta etapa, após e durante a
aplicação da atividade, foi realizada a avaliação da eficiência e aplicabilidade do material instrucional no que tange à possíveis evidências de aprendizagem significativa
e/ou possível re/construção de conceitos subsunçores básicos para uma aprendizagem significativa do tema relacionado as relações geométricas funcionais.

Nesta pesquisa tivemos como objetivo identificar o que alunos de Engenharia evocam de sua Imagem de Conceito de Integral de Riemann e quais as características dos
Três Mundos da Matemática sobre Integral de Riemann estão presentes nas respostas desses alunos. Os participantes desta pesquisa são alunos do curso de Engenharia
Civil de uma Faculdade particular de Palmas/TO. Para atingir esse objetivo, aplicamos um Questionário com dez questões abertas. A análise dos dados foi realizada à luz da
Teoria de Imagem de Conceito e Definição de Conceito (TALL; VINNER, 1981) e da teoria dos Três Mundos da Matemática (TALL, 2013). Observamos, nas respostas
apresentadas pelos alunos, que alguns deles revelaram dificuldades em analisar, interpretar e relacionar as informações explicitadas, seja por meio de gráficos ou
Uma Análise sobre a Imagem de
discussões expostas nas questões, o que nos levou a conjecturar que alguns erros cometidos pelos alunos participantes são oriundos da ausência de alguns elementos na
Conceito de Integral de Alunos JOELSON DE
Imagem de Conceito deles sobre Integral de Riemann, como a relação entre os extremos do intervalo em que a função está definida e a representação desses intervalos na
9 de Engenharia na Perspectiva ARAUJO
Integral. Verificamos, também, que a maioria dos alunos revelou elementos suficientes em sua Imagem de Conceito que lhes permitissem trabalhar com a Integral de
dos Três Mundos da DELFINO
Riemann no cálculo de área utilizando funções de uma única variável, entretanto, o mesmo parece não ocorrer quando se utiliza Integral Dupla e o cálculo de volume de
Matemática
um Sólido de Revolução por meio de uma Integral de Riemann. Em relação aos Três Mundos da Matemática, observamos que nem todas as respostas revelaram
simultaneamente características dos Três Mundos da Matemática, o que nos leva a crer que a ausência de uma ou mais características desses mundos matemáticos não
significa que a resposta para uma questão esteja completamente incorreta ou que a presença de características dos Três Mundos da Matemática é fator condicionante
para que esteja correta, pois mesmo em algumas respostas evidenciando a existência de características dos Três Mundos da Matemática não foi suficiente para que alunos
respondessem corretamente à questão.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Os currículos dos cursos de Licenciatura em Matemática do Brasil, em geral, apresentam os conteúdos de Cálculo Diferencial e Integral distribuídos em duas etapas: i)
Cálculo Diferencial Integral em Uma Variável (CDI I); e ii) Cálculo Diferencial Integral em Várias Variáveis (CDI II). Observam-se na literatura diversos trabalhos que versam
sobre o ensino e aprendizagem de CDI I; porém, os estudos voltados ao ensino e à aprendizagem de CDI II ainda são escassos. A presente pesquisa teve, portanto, o
objetivo de analisar dificuldades de aprendizagem de alunos de CDI II e investigar o potencial da Modelagem Matemática para explorar os erros dos estudantes a fim de
POTENCIALIDADES DA
problematizá-los. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi desenvolvida com uma turma de 11 alunos do curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade Estadual do
MODELAGEM MATEMÁTICA E
Paraná – Campus de Paranavaí, que estavam cursando a disciplina de CDI II. As avaliações bimestrais dessa disciplina serviram como instrumentos de coletas de dados; as
DA ANÁLISE DE ERROS PARA O DANIELA
respostas dos alunos foram analisadas com o objetivo de identificar, categorizar e analisar os erros cometidos pelos acadêmicos. A partir das ideias de David Tall e Shlomo
10 ENSINO E A APRENDIZAGEM DE BARBIERI
Vinner sobre a formação de conceitos matemáticos, identificamos alguns fatores que dificultam a aprendizagem dos alunos, evidenciadas nas respostas deles às questões
CÁLCULO DIFERENCIAL E VIDOTTI
das avaliações. Além disso, foram desenvolvidas atividades de Modelagem Matemática envolvendo alguns conteúdos abordados na disciplina. Os episódios de erros
INTEGRAL EM VÁRIAS
cometidos pelos alunos nessas atividades foram descritos e analisados de acordo com a taxonomia dos usos dos erros apresentada por Raffaella Borasi (1996), em
VARIÁVEIS
“Reconceiving mathematics instruction: a focus on erros”, a qual considera que os erros dos alunos podem ser explorados em sala de aula, gerando oportunidades de
aprendizagem, de diversas formas, que dependem do objetivo da aprendizagem e do nível do discurso matemático empreendido pelos alunos durante a atividade. Nessa
perspectiva, identificamos as seguintes variações dos usos dos erros: remediação/tarefa, remediação/conteúdo, descoberta/conteúdo e pesquisa/tarefa, constituindo
relações entre a Modelagem Matemática e possíveis formas de explorar os erros dos estudantes no ensino da Matemática.

O presente trabalho teve como objetivo identificar, relacionar e avaliar as aplicações de atividades para trabalhar com erros em conteúdos de Geometria em uma turma de
terceiro ano de Ensino Médio de um curso técnico. Ao fazer estas identificações, levando em conta a data recente dos trabalhos encontrados, percebe-se a análise de erros
como metodologia de ensino que está em pleno movimento. Assim, entende-se que mais pesquisas sobre este assunto se fazem necessárias. Foram selecionadas duas
A ANÁLISE DE ERROS COMO TAIGOR
práticas/atividades para aplicar em sala de aula, desenvolvidas no segundo semestre letivo de 2014, em uma turma do 3º ano do Ensino Médio Técnico, constituída por 30
11 METODOLOGIA DE ENSINO: QUARTIERI
estudantes com idade média de 16 anos. As atividades escolhidas para aplicação foram a Dinâmica Resolução – Comentário – Resolução (RCR) e o Relatório de Reflexão
NOVAS ABORDAGENS MONTEIRO
dos Erros (RRE). O conteúdo abordado nas atividades é a Geometria e as questões utilizadas foram retiradas de provas oficiais e exames simulados. As práticas/atividades
provaram ser ferramentas importantes para a melhoria da qualidade de ensino, tendo em vista seu caráter individualizado. Nas considerações finais, são apresentadas
algumas sugestões para futuros trabalhos com erros e com essas duas abordagens metodológicas.

O erro manifestado pelos estudantes ao longo do processo de ensino-aprendizagem é, por vezes, considerado algo negativo e, como consequência, algo a ser evitado. O
presente trabalho busca refletir sobre a dimensão benéfica do erro, buscando analisar as contribuições que um olhar diferenciado para ele possa trazer tanto para o
estudante como para o professor. Para tanto, optou-se pela perspectiva de Ensino de Ciências Baseado na Investigação (ECBI), que possibilita promover momentos em que
UM ESTUDO SOBRE O ERRO NO
o erro poderia ser analisado e classificado, além de permitir identificar as causas para a sua manifestação. Tal perspectiva de ensino foi escolhida por se considerar que ela
PROCESSO DE ENSINO-
FRANCARLOS envolve diversos aspectos importantes do processo de ensino-aprendizagem que não costumam ser contemplados em uma aula na perspectiva convencional. Estes
APRENDIZAGEM DE
12 MARTINS DE aspectos estão relacionados principalmente com os diferentes tipos de conteúdo e as diferentes capacidades e competências que o estudante pode desenvolver ao longo
HIDROSTÁTICA A PARTIR DE
CARVALHO de sua trajetória escolar. Foi por meio da construção de uma sequência de atividades na perspectiva investigativa, que compôs a unidade didática sobre flutuação dos
UMA SEQUÊNCIA DE
corpos, que pudemos analisar e classificar os erros manifestados pelos estudantes, possibilitando também a identificação dos obstáculos da aprendizagem responsáveis
ATIVIDADES INVESTIGATIVAS
pelas suas manifestações, promovendo momentos de reflexão e debate que possibilitaram a reestruturação de ideias. A partir da compreensão desses elementos, foi
construída uma cartilha educativa cujo objetivo é orientar os professores quanto à identificação e análise do erro e suas causas ao longo do processo de ensino-
aprendizagem, o que culminou no produto educacional desta pesquisa.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Este trabalho trata-se de observações realizadas em sala de aula, numa escola da rede pública, no estado do Tocantins. Por ter acesso como professor da instituição de
ensino, foi possível trabalhar e acompanhar de perto todos os procedimentos desenvolvidos em sala. O foco foi em torno da análise dos erros cometidos pelos alunos,
sendo que os erros eram vistos como o principal motivo para a insatisfação escolar, tanto para o professor, quanto para o aluno. Ao longo do projeto, busca-se soluções
APRENDENDO POR MEIO DA
para amenizar a situação, com orientações de diversos pesquisadores sobre a análise de erros, tendo como eixo principal Helena Cury, uma pesquisadora que busca
ANÁLISE DE ERROS DOS
MARNEY encontrar métodos para se trabalhar, transformando o erro em um ensinamento que todos os profissionais da área deveriam seguir para melhorar seus índices de
NOSSOS ALUNOS: uma
13 ARAUJO DOS aprendizagem. Foram aplicados vários exercícios sobre juros compostos, um conteúdo da Matemática considerado difícil e desconhecido por parte dos alunos, que até
investigação sobre a resolução
SANTOS então, não observavam o grau de importância dentro da sociedade capitalista. Com o passar dos dias, os mesmos foram percebendo a sua utilização no dia-a-dia, e
de problemas de matemática
passaram a entender todo o processo. Com a análise dos erros cometidos em uma sala de 35 alunos, aos poucos nota-se que o grau de dificuldade diminuiu-se em cada
financeira
observação. A pesquisa me proporcionou muito aprendizado como profissional da área, e hoje fico cada dia mais satisfeito com as minhas aulas, por não seguirem um
modelo insatisfatório, a ponto de deixar passar o erro dos alunos em branco, e sim buscando meios de contorná-los, modificando-os em estratégias de melhoras. Espero
que esta pesquisa possa servir de ajuda a outros profissionais a enfrentarem obstáculos e amenizar o baixo índice de aprendizagem de seus alunos.

É natural considerar o erro como algo que deve ser evitado, um indicador de mau desempenho. Desde pequenas, as crianças são habituadas a buscar os acertos, de forma
Entendendo alguns erros do que, quando o raciocínio está errado, elas devem refazê-lo. Tal resultado é cobrado em casa pela família e na escola pelos educadores. Porém, o erro é o mais antigo
ensino fundamental II que os ANA LUIZA elemento no processo de aprendizagem, e, além de ser um indicador de desempenho, o erro também mostra aquilo que o aluno sabe ou pensa ter compreendido. É
14
alunos matêm ao final do FESTA OZORES possível notar que alguns alunos do Ensino Médio mantêm erros e dúvidas que deveriam ter sido sanados ao longo do Ensino Fundamental. Neste trabalho, será analisado
ensino médio o porquê de essas dúvidas ainda se apresentarem, pois a análise desses erros pode auxiliar tanto o aluno como o professor. O aluno, com uma devolutiva do que foi feito
para tentar aprimorar o seu saber e o professor, levando-o a elaborar novas estratégias didáticas e planos de ensino que melhor se adaptem ao seu público alvo.

Esta investigação decorre de uma pesquisa de mestrado profissional que propõe estabelecer uma relação entre o erro referente à produção de resultados dos estudantes
do Ensino Médio de uma escola Estadual, do município de Juiz de Fora - MG em questões de determinadas habilidades, com seu nível socioeconômico. Para compreensão
deste questionamento foram utilizados dois instrumentos: uma avaliação com o objetivo de interpretar a produção dos estudantes, buscando analisar os erros e categorizá-
Uma Análise do Erro de um
los; o outro instrumento utilizado foi um questionário sociocontextual onde foi possível construir o nível socioeconômico dos estudantes investigados bem como algumas
Grupo de Estudantes do Ensino
TIAGO DE de suas características. O público alvo desta pesquisa foram alunos do Ensino Médio, de uma escola Estadual. Para o desenvolvimento foram utilizados referenciais como
15 Médio em uma Escola de Juiz
PAULA ZAGNOLI Cipriano Luckesi, Helena Cury, Saturnino De La Torre, entre outros. Foi utilizado como metodologia nesta pesquisa, a análise de conteúdo dos erros proposta por Cury
de Fora – MG sob a Ótica
(2007), que é baseada na metodologia de análise de conteúdo de Bardin (1979). Por meio dos resultados obtidos, espera-se reforçar o papel da escola e sua importância
Sociocontextual
em garantir a equidade no aprendizado dos estudantes. O Produto Educacional que se originou desta pesquisa, foi elaborado na forma de uma cartilha, onde foi mostrado
ao leitor, a ideia de categorização dos erros segundo o referencial de Movshovitz-Hadar, Zaslavsky e Inbar (1987) e permitindo por meio dos exemplos que o professor
estabeleça a comparação com aqueles vivenciados por seus alunos.

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Item Título Autor Resumo

O presente trabalho analisou os procedimentos utilizados nas Resoluções de Problemas Matemáticos sem contexto e com contexto, sobre Semelhança de Triângulos, por
dezesseis estudantes do Instituto Federal de Pernambuco em Caruaru da turma de Segurança do Trabalho de Nível Técnico na modalidade do Ensino Médio. Após
ministrações de aulas e resoluções de exercícios, sem contexto e com contexto, sobre o Teorema de Tales e a Semelhança de Triângulos, os participantes desta pesquisa
fizeram uma atividade com quatro questões sem contexto, sendo duas sobre o Teorema de Tales e duas sobre a Semelhança de Triângulos e uma segunda atividade com
quatro questões com contexto, com a mesma divisão por temas da primeira atividade. Estas atividades foram elaboradas de tal forma que para cada questão com
contexto, foi criada uma sem contexto com enunciados sucintos, mesmas figuras e dados numéricos similares, denominadas por nós de questões equivalentes. Para nosso
Procedimentos utilizados por estudo escolhemos a Questão 3 da primeira atividade e a Questão 1 da segunda atividade, equivalentes e cujo conteúdo é sobre a Semelhança de Triângulos. A construção
estudantes do nível médio ANGELINE da análise realizada por este trabalho perpassa pelo saber geométrico; por dois modelos de questões de matemática, o sem contexto e o com contexto; pela utilização do
técnico em problemas de MARIA Livro Didático adotado pela instituição de ensino, bem como de uma apostila elaborada pela pesquisadora; pela Resolução de Problemas; e pela análise de erros. Dessa
16
semelhança de triângulos CARTAXO forma, decidimos escrever sobre o ensino da Geometria no Brasil; sobre algumas avaliações matemáticas notáveis no Brasil e os modelos de questões matemáticas
contextualizados e não MUNIZ adotadas por elas; sobre o Livro Didático adotado; sobre os conceitos na Educação Matemática com relação a Resolução de Problemas, bem como ressaltar estudos
contextualizados importantes nesta área para o ensino da matemática; e sobre as ideias e conceitos de erro e análise de erros. Com relação ao tópico Resolução de Problemas esta pesquisa
está mais próxima das ideias de Polya (1995) do que das ideias pós-Polya. A análise de erros dos instrumentos avaliativos, foram fundamentadas nas categorias de erros
propostas por Makhubele (2014), utilizando como base no referencial da Psicologia Cognitiva para o papel do erro na aprendizagem, a teoria de reparo apresentada por
Makhubele (2014) e tomamos como erro à resposta dada a uma questão, a definição sugerida por Cury (2010). Ao final, observamos que o conceito de Semelhança de
Triângulos foi bem fundamentado pela maior parte dos estudantes; os dois modelos de questões, sem contexto e com contexto, para esta amostra, não proporcionou mais
o erro ou o acerto, e sim a defasagem num conceito geométrico prévio sobre a menor distância de um ponto a uma reta; e a importância da semana separada para tirar
dúvidas, entre as aplicações das duas atividades, no desempenho positivo dos discentes na questão selecionada da segunda atividade.

O desempenho de estudantes em matemática na prova do ENEM é a discussão central deste trabalho. Com as mudanças no ENEM ocorridas no ano de 2009, a TRI - Teoria
de Resposta ao Item - passou a ser utilizada para elaboração e correção da prova, permitindo, assim, mais confiabilidade nos resultados das provas, e, claro, uma resposta
mais interessante ao estudantes, para além do aspecto quantitativos de acerto e de erro em questões. O presente trabalho tem o propósito analisar o desempenho de
O DESEMPENHO EM
estudantes na prova do ENEM 2012, na cidade de Luis Eduardo Magalhães, (BA) comparando com os resultados desta mesma prova dos participantes de todo o estado da
MATEMÁTICA DO ENEM DE LEANDRO
Bahia. Realizou-se uma análise de 10 questões e seus resultados de acertos e erros, sendo possível uma análise, mesmo sem os parâmetros TRI, sobre o desempenho dos
17 2012 EM LUIS EDUARDO SANTANA
estudantes na respectiva prova. Os resultados da pesquisa são o encaminhamento de ações na educação básica voltados ao compromisso de elevar o desempenho dos
MAGALHÃES (BA), NA TEORIA OLIVEIRA
estudantes de ensino médio que realizam a prova do ENEM, através de programas de estudos e outros meios, na forma de produtos educacionais. A presente pesquisa
DE RESPOSTA AO ITEM
aponta também o avanço de sua análise com a obtenção dos parâmetros TRI - já que não são de domínio publico e sua obtenção não é de fácil localização e acesso no
Ministério da Educação, bem como, programas específicos de softwares, não são de fácil acesso - que contribuiriam muito para melhorar o esclarecimento desta avaliação
em todo o Brasil e, por conseguinte, permitir a elevação dos índices de desempenho dos estudantes, sobretudo, em matemática em Luis Eduardo Magalhães(BA).

O presente trabalho tem por objetivo principal identificar as dificuldades e os principais erros cometidos pelos alunos do Ensino Médio na resolução de problemas de
Probabilidade, mediante análise e classificação de erros nas provas da segunda fase da OBMEP - Nível 3 nos anos 2015 e 2016 no estado do Maranhão. Para tanto, está
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE
composto de sete capítulos, os quais versarão sobre: um breve histórico sobre o desenvolvimento dos estudos acerca da probabilidade, bem como do seu ensino; o
PROBABILIDADE NO ENSINO THYAGO
estabelecimento dos critérios de classificação de erros a serem analisados nas resoluções dos problemas de probabilidade nas provas da OBMEP - Nível 3 nos anos 2015 e
18 MÉDIO: uma análise de erros ARAUJO
2016 no estado do Maranhão e as análises dos tipos de erros mais frequentes nas resoluções de questões de probabilidade. Tendo como principal aporte teórico e
em provas da OBMEP no FERREIRA
metodológico os trabalhos de Cury (2008, 2009 e 2010), os quais garantem a análise de erros sobre os registros escritos dos alunos, a partir da análise de questões que
Maranhão.
abordaram o conteúdo de probabilidade nas provas da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) dos anos de 2015 e 2016, a partir das etapas de
leitura flutuante de todo material, unitarização e categorização das respostas e tratamento dos resultados.

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Item Título Autor Resumo

O estudo objetiva realizar uma análise sistemática nos erros cometidos pelos alunos do 3º Ano do Ensino Médio, de duas escolas do Oeste do Estado do Pará, no processo
de resoluções de Proporcionalidade, e tem como hipótese que o erro tratado como informações importantes para a elaboração de ações didáticas possibilita o
aprendizado de forma significativa. De acordo com Imenes (2008), a Proporcionalidade, provavelmente, é o conceito matemático mais disseminado no mundo, além disso,
apresenta a maior incidência no Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM, o que de fato comprova sua importância e justifica a iniciativa deste trabalho. Nos erros
RAUL cometidos pelos alunos identificados no questionário encontra-se o objeto da pesquisa iniciada metodologicamente com uma criteriosa seleção literária na preocupação
ANÁLISE DE ERROS NO
FRANCISCO DA de solidificar os fundamentos teóricos. Dentre as obras escolhidas destacam-se as dos autores Souza (2011), Bardin (2016), Rabelo (2013), Cury (2007) e Polya (2006). A
19 PROCESSO DE RESOLUÇÕES DE
SILVA etapa seguinte foi a coleta de dados através da aplicação de um questionário avaliativo de quatro itens, que foram elaborados de acordo com a Engenharia de Construção
PROPORCIONALIDADE
NASCIMENTO de Itens. Em termos estruturais o trabalho apresenta nos capítulos iniciais a abordagem dada à Proporcionalidade e a fundamentação teórica de Educação Matemática,
Avaliação, Análise de Conteúdo e Análise de Erros. Os capítulos seguintes explicitam a Metodologia usada, a ação avaliativa e os mecanismos de coleta de dados. A parte
final mostra que a análise feita resultou num acervo de informações de erros categorizados por classes. A conclusão deste trabalho revela que a visão do docente em
relação ao erro deve ser na intenção de usá-lo como um feedback do aluno em relação a aprendizagem e que o professor encoraje e estimule o aluno a raciocinar,
fortalecendo a prática sem medo de errar.
Tendo em vista a importância da trigonometria para o desenvolvimento das ciências exatas, essa pesquisa procura identificar, dentro desse tema, os principais erros e/ou
Dificuldades e obstáculos no dificuldades apresentados por alunos do 2o ano do ensino médio matriculados em escolas públicas do Distrito Federal. Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter
RACHEL SAFFIR
aprendizado de trigonometria: misto, cuja parte quantitativa é feita a partir de um questionário de múltipla escolha sobre trigonometria e temas correlatos, e a parte qualitativa é feita por meio de
20 ARAUJO ALVES
Um estudo com alunos do entrevistas com alunos que participaram da parte quantitativa da pesquisa. O estudo mostra que as dificuldades permeiam todos os ramos da trigonometria, e destacam-
FEIJO
ensino médio do Distrito Federal se dificuldades em relação à definição de radiano, a propriedades, características e comportamentos das funções trigonométricas e à conexão entre o círculo
trigonométrico e as funções trigonométricas pela função de Euler.
A respeito do ensino da Matemática na educação básica, podem-se levantar discussões e indagações sobre como está o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
Percebe-se que há um longo caminho a ser percorrido a fim de se alcançar um ensino de Matemática de qualidade, e para isso, todos precisam trabalhar juntos. O
presente trabalho pretende, por meio da metodologia da Análise de Erros Cury (2007), investigar e analisar os erros cometidos por alunos de duas escolas da rede pública
estadual do município de Óbidos-PA, em questões de Geometria retiradas da prova da 2ª fase da 13ª edição da Olimpíada brasileira de matemática das escolas públicas
ANÁLISE DE ERROS: REFLEXÕES
(OBMEP). Para isso, escolheu-se uma turma do 3° ano de cada escola, e a partir daí realizaram-se alguns encontros, com o objetivo de realizar revisões sobre os assuntos
SOBRE O ENSINO DE
JOSE MARCOS abordados nas questões selecionadas para a aplicação da pesquisa. Para a classificação dos erros analisados, buscou-se primeiramente determinar os tipos de erros
GEOMETRIA NO MUNICÍPIO DE
21 NUNES DO encontrados nas respostas dos alunos e em seguida classificar e distribuir os tipos de erros nas cinco classes de erros criadas por RADATZ (1979). A partir desta classificação
ÓBIDOS-PA A PARTIR DE
AMARANTE pôde-se ter uma visão geral dos principais erros cometidos pelos alunos que participaram da pesquisa, a qual teve um caráter misto (qualitativo e quantitativo), em que as
QUESTÕES DA OBMEP
questões da OBMEP foram escolhidas respeitando as habilidades e competências sugeridas pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). Os resultados obtidos apontam
SANTARÉM 2019
um alto índice de erros ligados, principalmente, a conteúdos que deveriam ter sido consolidados nas séries iniciais do ensino básico. Outro tipo de erro em destaque está
relacionado a deficiências na parte interpretativa dos conceitos matemáticos. Com base nos processos acima descritos, se conclui que os resultados obtidos por meio da
análise de erros, permitirão aos professores dessas escolas, buscar alternativas que possam ajudá-los em suas práticas docentes, a fim de alcançarem juntamente com seus
alunos uma educação de qualidade.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

As pesquisas sobre erros e dificuldades na aprendizagem da matemática têm avançado nas últimas décadas para possibilitar uma melhor aprendizagem dos estudantes no
processo de ensino em ambiente escolar. O objetivo desta pesquisa consiste em estudar o perfil dos erros e dificuldades de aprendizagem dos conteúdos de Estatística e
Probabilidade nas provas de matemática do ENEM dos anos de (2013 a 2016) dos estudantes aprovados na primeira chamada do SISU para ingressar na Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Foram identificados os erros e dificuldades de aprendizagem em relação a esses conteúdos que constituíram as questões das
IDENTIFICAÇÃO E
provas do ENEM nos anos analisados. Com as reflexões de pesquisadores como Radatz (1979; 1980), Cury (1988; 1994; 2007; 2008), Socas (1997), Borasi (1985; 1987), Rico
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DE
(1995), Pochulu (2004) e Brousseau (1976) apresentamos os erros e as dificuldades na aprendizagem matemática. Para apresentar erros mais específicos correlatos à área
ERROS E DIFICULDADES DE
da estatística e probabilidade utilizamos pesquisadores como Batanero (1998; 2000), Batanero; Godino; Navarro- Pelayo (2001), dentre outros. O estudo apresentado nesta
APRENDIZAGEM NAS
tese configura-se na identificação e caracterização do perfil de erros associados às dificuldades de aprendizagem sobre o tema “conhecimentos de estatística e
QUESTÕES DE ESTATÍSTICA E
JAILSON DA probabilidade” das provas do ENEM dos anos de 2013 a 2016 a partir dos relatórios da seção de Estatística da COMPERVE/UFRN. Como metodologia foram priorizadas as
22 PROBABILIDADE DAS PROVAS
COSTA PONTES análises das questões das provas para associar o erro do distrator mais sinalizado a hipóteses explicativas de dificuldades de aprendizagem. Obtivemos como resultados em
DE MATEMÁTICA DO ENEM
relação ao perfil socioeconômico que a quantidade de aprovados entre as escolas públicas e privadas aumentou entre os anos estudados; a Região Nordeste obteve o
NOS ANOS DE 2013 A 2016 DOS
maior percentual de candidatos aprovados em relação às demais; a faixa etária predominante é de jovens com idade entre 18 a 20 anos e o gênero masculino deteve maior
APROVADOS NA PRIMEIRA
percentual de aprovação. Em relação à cor/raça, se apresenta com maior percentual a parda e a modalidade de ensino médio mais evidente é o ensino regular. Em relação
CHAMADA DO SISU PARA
ao perfil de desempenho identificou-se que em 2015 as questões 149 e 158, tomando por base a prova amarela, tiveram o índice de acertos mais baixos com 8,8% e 10%
INGRESSAR NA UFRN
respectivamente; na identificação e caracterização dos erros, identificamos as competências, habilidades, sub-habilidades e conteúdo específico para cada questão e, na
sequência, analisamos as tabelas e gráficos. Fizemos o gabarito/descritor encontrando a solução para cada questão e depois com os quatro distratores identificamos os
erros associados. Apresentamos esses erros em tabela e utilizamos a tipologia clássica de Radatz (1979). Os resultados sinalizam a necessidade de uma revisão das
questões didático-metodológicas inerentes ao ensino desse tema para os quais as dificuldades na aprendizagem se apresentaram.

Esta pesquisa teve o propósito de identificar as dificuldades dos alunos na resolução de problemas em Matemática Financeira bem como, analisar os erros cometidos por
eles. O estudo envolveu 39 estudantes do 3º ano do Ensino Médio de um colégio estadual do Alto Sertão Sergipano. A coleta de dados contou com a aplicação de dois
Análise das dificuldades questionários com quatro questões cada um, ambos envolvendo os mesmos assuntos de Matemática Financeira. Para a análise do primeiro questionário foi utilizada a
enfrentadas por alunos do SIMONE DE Análise de Erros (Cury 1994) e o Modelo de Movshovitz-Hadar, Zaslavsky e Inbar (1986, 1987) citado por Cury (2007), com a finalidade de conhecer e categorizar os tipos de
23 Ensino Médio para resolver JESUS DA erros cometidos pelos alunos na resolução das questões. Já no segundo questionário, composto por problemas, foi utilizada a análise qualitativa de conteúdo e as fases
problemas de Matemática FONSECA consideradas por Polya (1995) para a resolução de problemas. Nessa ótica, procuramos identificar a fase que se apresenta como a maior dificuldade dos alunos na
Financeira resolução de problemas. Na análise do primeiro questionário detectamos que a maior dificuldade enfrentada está relacionada a erros técnicos, que envolvem erros de
cálculos e manipulações algébricas. Isso nos mostrou como o déficit nas operações reflete na aprendizagem dos demais conteúdos matemáticos. O segundo questionário
comprovou nossa suspeita de que a maior dificuldade enfrentada pelos discentes na resolução de problemas está na interpretação dos enunciados.

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Item Título Autor Resumo

A presente pesquisa teve como objetivo analisar o desempenho de graduandos de um curso de Licenciatura em Matemática em atividades envolvendo o conceito de
inequação do 1º grau com uma variável e suas diferentes representações. Os sujeitos da pesquisa foram no total 16 acadêmicos de um curso de Licenciatura em
Matemática de uma Universidade pública do Estado do Paraná. Para coleta dos dados, elaboramos três instrumentos de pesquisa envolvendo exercícios com diferentes
níveis de complexidade baseados nos três critérios de congruência semântica; exercícios apresentando diferentes representações além de problemas contextualizados. Os
procedimentos para análise das resoluções dos acadêmicos consistiram em primeiro momento separá-las entre acertos, erros e questões não respondidas. Na sequência,
Um estudo sobre o conceito de analisou-se apenas as resoluções incorretas, de acordo com cada instrumento. Os resultados obtidos nesta pesquisa indicaram dificuldades dos acadêmicos dos quatro
inequação com licenciandos em WILIAN anos do curso nas atividades cuja elaboração utilizou-se da congruência semântica, sobretudo, nas atividades nas quais os três critérios de congruência semântica são
24 Matemática: contribuições da BARBOSA satisfeitas (congruentes). Para os problemas contextualizados, se comparados proporcionalmente com os demais instrumentos, este foi o segundo no quesito dificuldade,
Teoria dos Registros de TRAVASSOS visto que, de modo geral, houve 41,5% de acertos nesse instrumento de pesquisa, mostrando certa compreensão parcial por parte dos estudantes em problemas
Representação Semiótica contextualizados que abordam o conceito de inequação do 1º grau. Sobretudo, apresentaram dificuldades em interpretar o que se pedia em determinados problemas,
bem como em algumas unidades significantes, tal como a partir. Já para os exercícios envolvendo diferentes representações, o exercício que se sobressaiu no quesito erro,
foi o exercício em que era necessário realizar a conversão da representação algébrica para a representação geométrica, e que inclusive, também foram destaque neste
exercício erros no tratamento algébrico da inequação. Apesar de ser um estudo amplo, esta pesquisa possibilitou identificar dados importantes referentes a erros e
dificuldades dos acadêmicos dos quatro anos do curso, e que, consequentemente, influenciam no desempenho dos estudantes da graduação nas resoluções de atividades
envolvendo o conceito de inequação do 1º grau com uma variável.

O Cálculo Diferencial e Integral é um dos componentes curriculares fundamentais para uma variedade de cursos no Ensino Superior. Apesar de seu papel de destaque no
cenário acadêmico, os cursos de Cálculo chamam a atenção de pesquisadores e educadores matemáticos devido aos seus altos índices de reprovação, à evasão que
ocasionalmente leva ao abandono do curso e às dificuldades de aprendizagem encontradas pelos estudantes iniciantes. Assim, a comunidade científica tem buscado
compreender o porquê desse impasse, a fim de que se discutam e proponham intervenções com vistas à alteração desse quadro. É neste contexto que se apresenta este
estudo investigativo. Ele tem como objetivo geral analisar produções escritas de estudantes em atividades de Cálculo Diferencial e Integral, a fim de que sejam
Análises de aprendizagens em
identificados elementos indicadores de possíveis relações entre dificuldades, de ordem conceitual ou nos procedimentos algébricos, com o processo de aprendizagem
cálculo diferencial e integral :
dessa disciplina. A investigação foi realizada por meio de uma abordagem de pesquisa qualitativa com atividades práticas que contaram com a colaboração de um grupo de
um estudo de caso de RAQUEL
estudantes de uma universidade pública do Centro-Oeste brasileiro. No momento da pesquisa, os estudantes participantes vivenciavam alguma situação de dificuldade de
25 desenvolvimento de conceitos e CARNEIRO
aprendizagem com o curso inicial de Cálculo. Portanto, o trabalho de pesquisa aqui descrito aliou a investigação científica de um fenômeno acadêmico concreto a uma
procedimentos algébricos em DORR
atividade prática pautada na mediação e no diálogo para a compreensão dos desafios de aprendizagem associados a essa realidade. As análises das produções
uma universidade pública
matemáticas escritas dos estudantes indicam que parte considerável das dificuldades de aprendizagem relacionadas à deficiência de conteúdos básicos está ligada às
brasileira
aprendizagens matemáticas de objetos de conhecimentos integrantes dos componentes curriculares do Ensino Fundamental e que se constituirão como obstáculos às
aprendizagens do Cálculo. Os estudantes têm consciência dessas dificuldades e desejam superá-las. Por outro lado, observa-se a existência de uma disposição de
professores e educadores matemáticos na criação de mecanismos e alternativas metodológicas que ajudem os estudantes a transporem suas dificuldades ao ingressarem
na universidade. Assim, consideramos que a universidade deve assumir o seu papel de espaço educacional que perceba cada estudante como um sujeito aprendente em
processo de aquisição de conhecimentos, levando ao favorecimento da formação de ambientes de aprendizagens pautados em diálogos pedagógicos e na mediação.

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Item Título Autor Resumo

Na última década efetivou-se no Brasil um conjunto de políticas públicas de ampliação do acesso ao Ensino Superior que culminaram com o aumento significativo de vagas
em instituições públicas e privadas atingindo um público antes excluído desta etapa de ensino. Pesquisas atuais apontam que o percurso acadêmico no Ensino Superior
para muitos estudantes é marcado por dificuldades e barreiras que acabam por limitar o potencial acadêmico. A dissertação aqui apresentada descreve e analisa índices de
rendimento acadêmico da Universidade Federal do Pampa- Campus Alegrete nos anos letivos de 2015 e 2016. O estudo tem como objetivo geral analisar índices de evasão
DESEMPENHO ACADÊMICO NO LUCI ANNEE e retenção visando o levantamento de estratégias de superação desta problemática. A metodologia de cunho qualitativo está baseada em uma análise documental de
26 ENSINO SUPERIOR: UMA VARGAS dados institucionais obtidos nos sistemas de informação da Universidade e nos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação do Campus. Os índices de rendimento
ANÁLISE CONTEXTUAL CARNEIRO acadêmico expressos neste estudo demonstram elevados índices de retenção em componentes curriculares básicos comuns aos cursos, evasão acentuada no primeiro ano
da graduação e baixo desempenho acadêmico de ingressantes. Os resultados indicam grandes desafios no enfrentamento dos fenômenos da retenção e da evasão, bem
como na superação das dificuldades de aprendizagem vivenciadas pelos estudantes, especialmente os ingressantes. As conclusões apontam para a necessidade coletiva de
repensar práticas curriculares e pedagógicas no Campus. Como produto desta pesquisa realizada através de Mestrado Profissional elaborou-se um Relatório Técnico sobre
os índices apresentados, este relatório será encaminhado a instituição que foi o lócus da pesquisa.

O nosso entendimento, como professor de Matemática da Educação Superior, das dificuldades dos alunos ingressantes nos cursos de Engenharias, no desenvolvimento das
atividades de matemática, e dos altos índices de reprovação e evasão nos cursos de Cálculo Diferencial (RAFAEL e ESCHER, 2015, NASSER, SOUSA e TORRACA, 2015)
A Teoria dos Campos
desencadeou o trabalho de pesquisa aqui realizado. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é de propor ferramentas possíveis para o mapeamento dos conhecimentos
Conceituais de Vergnaud como
matemáticos de alunos nos cursos de Engenharias Agroindustriais da Universidade Federal do Rio Grande elaboradas a partir da Teoria dos Campos Conceituais (TCC) de
ferramenta para o
Vergnaud, com o auxílio da Taxionomia SOLO. Para atingir esse objetivo, foi desenvolvido um website (www.quizcalculo.com.br) com um teste sondagem dos
mapeamento do campo CRISTIANO
conhecimentos prévios, cujos dados podem ser utilizados tanto pelos alunos, como uma orientação de suas lacunas de conhecimento, quanto pelos professores, na
27 conceitual do Cálculo: um RODRIGUES
preparação do material didático e no entendimento do nível em que o aluno está operando ao resolver tarefas educacionais. Também foram aplicadas avaliações escritas
estudo dos conhecimentos GARIBOTTI
no decorrer do processo educativo para mapeamento dos conhecimentos matemáticos e acompanhamento do processo de aprendizagem. Foi utilizada uma abordagem
matemáticos de alunos
qualitativa e quantitativa de pesquisa seguindo uma metodologia de pesquisa-ação. Os resultados propiciaram a organização do campo conceitual do Cálculo Diferencial e
ingressantes nos Cursos de
apontaram que os alunos carregam concepções prévias equivocadas em conceitos matemáticos básicos além de dificuldades na linguagem vernácula e matemática, que
Engenharias Agroindustriais
acabam se refletindo no entendimento dos conceitos de funções, limites e deviradas, fundamentais no Cálculo Diferencial. Desta forma, a TCC auxiliada pela Taxonomia
SOLO se mostrou útil no processo de entendimento e compreensão do campo conceitual do Cálculo Diferencial e do nível de conhecimento dos alunos ingressantes.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Nesta dissertação apresentamos uma pesquisa qualitativa sobre avaliação da aprendizagem em Cálculo Diferencial e Integral (CDI) nos cursos de Licenciatura em Ciências e
Matemática. Fazemos um levantamento da produção científica sobre o tema avaliação da aprendizagem no ensino superior do período de 2009 a 2013 e destacamos que a
concepção de avaliação predominante é a tradicional, que valoriza a acumulação de informações e a reprodução de conceitos, e os instrumentos avaliativos mais utilizados
são as provas escritas individuais. Algumas pesquisas apresentam indicativos de mudanças, com outras perspectivas de avaliação; a formativa é a mais frequente e visa
melhorar as aprendizagens por meio de um levantamento de informações para reflexão e ação posteriores. Após esse levantamento, investigamos a avaliação da
A AVALIAÇÃO DA aprendizagem segundo a compreensão dos professores e dos estudantes da disciplina CDI nos cursos de Licenciatura em Ciências - Ciências Biológicas, Física, Química - e
APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA LIVIAM Matemática da Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual de Goiás. Constatamos que, de modo semelhante ao que se apresentou
28 CÁLCULO DIFERENCIAL E SANTANA nas produções científicas, nessa instituição a avaliação tradicional é predominante, mas alguns professores têm buscado procedimentos avaliativos diferenciados em favor
INTEGRAL: EM BUSCA DE FONTES da aprendizagem de seus alunos. Após o levantamento dessas informações, analisamos as propostas de avaliação, para além da prova escrita, que emergiram nos artigos
SENTIDOS PEDAGÓGICOS científicos, teses, dissertações e livros publicados no período de interesse. Consideramos também as sugestões apontadas pelos professores participantes deste estudo e as
impressões e propostas dos alunos entrevistados com relação a estas. Com essas informações, planejamos e realizamos intervenções pedagógicas com uma turma de
Licenciatura em Física dessa universidade. Utilizamos atividades avaliativas que pudessem indicar problemas de aprendizagem para que, por meio de estratégias de
ensinagem, pudéssemos solucioná-los. Constatamos que as atividades contribuíram com o processo de ensino-aprendizagem e, além disso, provocaram mudanças no
modo de pensar e agir da professora/pesquisadora, ao levá-la a perceber a importância de sistematizar os resultados das avaliações, tanto para apresentá-los aos alunos
quanto para um melhor planejamento do trabalho.

Esta pesquisa teve por objetivo investigar e analisar os conhecimentos sobre resolução de problemas geométricos que estudantes de Pedagogia, futuros professores dos
anos iniciais do Ensino Fundamental, possuem e que se fazem necessários para a prática efetiva em sala de aula, dando ênfase para os problemas geométricos que
envolviam figuras planas. Participaram da pesquisa 90 acadêmicos matriculados no primeiro e quarto ano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá. Os
dados foram coletados por meio de dois questionários informativos (I e II), uma prova escrita composta por dez problemas envolvendo a geometria e entrevistas. O
questionário informativo I e a prova escrita foram aplicados para todos os participantes da pesquisa. O questionário informativo II e as entrevistas apenas para os
acadêmicos matriculados no quarto ano do curso. Para análise dos dados coletados, foram atribuídas notas em termos das resoluções apresentadas pelos graduandos na
prova escrita de acordo com as etapas da resolução de problemas propostas por Brito (2006): representação, planejamento, execução e monitoramento. Após
evidenciarmos as dificuldades em cada uma das etapas, selecionamos quatro alunos matriculados no quarto ano do curso para serem entrevistados, os dois que obtiveram
CONHECIMENTOS DE
a maior nota e os dois que obtiveram a menor nota, pois um de nossos objetivos específicos era verificar se o curso de Pedagogia modificava/ampliava os conhecimentos
ESTUDANTES DE PEDAGOGIA ERIKA JANINE
29 de geometria dos futuros professores. As entrevistas semiestruturadas foram analisadas com base na teoria da Análise de Conteúdo e permitiram apresentar uma visão das
SOBRE A RESOLUÇÃO DE MAIA
dificuldades e conhecimentos dos graduandos que estão matriculados no último ano do curso. Os resultados mostraram que nos dez problemas resolvidos a maior
PROBLEMAS GEOMÉTRICOS
dificuldade dos alunos estava relacionada à etapa da representação. As respostas relatadas pelos investigados conduzem para uma defasagem com relação aos conteúdos
matemáticos, principalmente os geométricos. Dos participantes matriculados no quarto ano, 59,52 % (n = 42) apontaram que o curso de Pedagogia não atendeu as
expectativas em relação à compreensão sobre como trabalhar a geometria por meio da resolução de problemas. Contatamos que as disciplinas propostas na grade
curricular do curso analisado são de cunho geral e pouco especificas, com ênfase atribuída aos aspectos teóricos. A análise dos dados nos permitiu verificar e apresentar
um panorama sobre os ingressantes de curso de Pedagogia e os que estão concluindo o referido curso sobre suas condições para tratar da resolução de problemas no
ensino de Matemática, especificamente de conceitos geométricos. O baixo desempenho (em termos de notas) dos sujeitos investigados na resolução de problemas
geométricos, a desmotivação por estudar este assunto, a falta de preparo para ensinar a geometria, dentre as outras dificuldades evidenciadas ao decorrer da pesquisa,
revelaram que a formação de professores que atuarão nos anos iniciais e ministrarão a disciplina de Matemática carece de uma atenção especial.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo analisar variáveis a fim de entender se elas são significativas para a reprovação dos alunos ingressantes nos cursos de Engenharia na
disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I. Para tanto, adotou-se como hipótese básica que o comprometimento acadêmico é um dos fatores que interfere de forma
expressiva neste contexto. O referencial teórico faz um breve apanhado sobre a origem e evolução dos cursos de Engenharia, sobre a importância do Cálculo, bem como
sobre as reprovações e possíveis agravantes. Além disso, aborda as principais variáveis associadas à reprovação em Cálculo I apontadas na literatura existente. Trata-se de
uma pesquisa com abordagem mista, sendo que as hipóteses secundárias buscavam confirmar ou descartar a influência de seis variáveis – nota obtida pelos estudantes na
ANÁLISE DO DESEMPENHO DE
prova de Matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), pesos atribuídos às provas de Matemática do ENEM, período de ingresso no curso, carga horária
ALUNOS CALOUROS DE
semanal de aulas, conhecimento matemático prévio e metodologia de avaliação diferenciada – no desempenho obtido pelos calouros na disciplina em questão. Para tanto,
ENGENHARIA NA DISCIPLINA DE EDINEIA
30 estudou-se o desempenho de 3.010 alunos da UTFPR, pertencentes aos campi Pato Branco e Ponta Grossa, que ingressaram na instituição de 2010 a 2014. Os dados
CÁLCULO DIFERENCIAL E ZARPELON
referentes às variáveis quantitativas foram coletados por meio de consultas ao sistema acadêmico institucional e aplicações de testes aos calouros. Em seguida, estes
INTEGRAL I: UM ESTUDO DE
dados foram analisados com auxílio de ferramentas estatísticas. A coleta de dados referentes à variável qualitativa (comprometimento acadêmico) ocorreu por meio de
CASO NA UTFPR
entrevistas semiestruturadas realizadas junto a dezessete alunos, sendo que a análise se amparou na metodologia de Análise do Conteúdo, proposta por Bardin (1977). Os
resultados sugerem a dependência entre cinco variáveis quantitativas analisadas e o desempenho obtido na disciplina de Cálculo I. Além disso, apontam que as posturas
discentes adotadas frente a disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I foram determinantes para o bom ou mau desempenho na disciplina. Como produto final foi
confeccionado um aplicativo web que permitirá a reaplicação da metodologia de análise dos dados quantitativos nos outros câmpus da UTFPR e em outras instituições de
ensino superior.

Com este trabalho, teve-se por objetivo identificar se dificuldades no ensino de sequências numéricas, apontadas por docentes do Ensino Superior que já ministraram o
assunto em diversas disciplinas e cursos, são as enfrentadas por estudantes de um Curso de Licenciatura em Matemática, em cuja grade sequências numéricas aparecem
em duas disciplinas. Para atingir o objetivo proposto, foram realizadas uma análise de livros didáticos de Cálculo e de Análise Real, entrevistas com docentes dessas
disciplinas e questionários diagnósticos e entrevistas semiestruturadas com estudantes de Licenciatura em Matemática. Para as análises, utilizou-se a interação de aspectos
Do Cálculo à Análise Real: um algorítmicos, intuitivos e formais colocada por Fischbein e o desenvolvimento de processos do Pensamento Matemático Avançado, destacado por Dreyfus. Os professores
diagnóstico dos processos de entrevistados apontaram dezesseis dificuldades no ensino e na aprendizagem de sequências numéricas e, para os participantes, foram testadas e identificadas doze delas.
31 WILLIAM VIEIRA
ensino e de aprendizagem de Esta identificação foi possível pela análise dos protocolos gerados pelos dois questionários diagnósticos e pelas entrevistas semiestruturadas, realizadas em dois momentos,
sequências numéricas separados por um ano letivo. Verificou-se que, de maneira geral, os participantes não inter-relacionaram aspectos algorítmicos, intuitivos e formais na resolução das
questões propostas sobre sequências e que os entrevistados não mostraram ter desenvolvido processos do Pensamento Matemático Avançado, como mudança entre
representações, visualização, generalização e síntese, ao final da disciplina Introdução à Análise Real, programada para o último semestre letivo do Curso. Identificou-se
também dificuldades dos estudantes participantes com aspectos lógico-formais, relativos à elaboração de justificativas e à argumentação matemática, e erros e
incompreensões graves em assuntos como números reais e funções.

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Item Título Autor Resumo

Esta pesquisa tem pela essência da nossa problemática, permitir investigar as possíveis relações existentes entre os conceitos Derivada de uma função de uma variável real
e o Declive de uma reta tangente ao gráfico dessa função e compreender, caso existam, as suas possíveis contribuições na formação de licenciandos em Matemática, vistos
como futuros profissionais que atuarão na Educação Básica. Com efeito, destacamos duas instituições no âmbito antropológico, sendo uma de Referência e Aplicação,
doravante denominada Curso de Licenciatura em Matemática (CLIMA), nas Instituições de Ensino Superior (IES), dispositivo social onde sobrevive, explicitamente, a
ecologia e a praxeologia do primeiro conceito e, a outra de aplicação do segundo conceito, envolvendo os formandos do CLIMA, uma vez que, estes serão futuros
O ESTUDO DE RELAÇÕES ENTRE profissionais nas Instituições de Educação Básica (IEB), vista como o espaço social onde sobrevive, explicitamente, o segundo conceito. Fomos guiados pelos seguintes
OS CONCEITOS DERIVADA E UESLEI GALVAO questionamentos: Qual é a organização matemática/didática proposta para o ensino de Derivada nas IES e de Declive na IEB? Existem relações entre os objetos
32 DECLIVE DA RETA TANGENTE DO ROSARIO matemáticos de referência Derivada e Declive? Se sim, quais? Se não, por quê? Essas relações são objetos de estudo nos CLIMA nas IES? Quais são os tipos de registros que
ENVOLVENDO LICENCIANDOS SANTOS são mobilizados nestas relações? Os recursos tecnológicos encontram espaço nessa mobilização? Se sim, quais desses recursos são colocados em prática? Quais são as
EM MATEMÁTICA práticas institucionais realizadas pelos estudantes do CLIMA em torno desses objetos matemáticos? Para buscar respostas a estes questionamentos, estudamos a Teoria
Antropológica do Didático (TAD), a Abordagem Instrumental (ABIN) e a Teoria dos Registros de Representação Semiótica (TRRS), utilizando a Análise Institucional &
Sequência Didática (AI&SD) como metodologia de Pesquisa. Os resultados obtidos nessa investigação revelam que a utilização do ambiente computacional GeoGebra, na
realização de tarefas com base na praxeologia modelada de Derivada e Declive, vão além das práticas usuais desenvolvidas na nossa Instituição de Referência e Aplicação
(CLIMA), favorecendo, assim, uma aprendizagem profícua acerca dos referidos conceitos. Além disso, atentamos para a existência de vantagens e desvantagens na
utilização do software GeoGebra como instrumento auxiliar na realização dos tipos de tarefas propostas nos Dispositivos Experimentais.

A presente pesquisa coloca em cena o debate sobre o desempenho acadêmico de estudantes do IFBA – campus de Camaçari, através da análise dos impactos decorrentes
de uma experiência pedagógica denominada de Curso de Nivelamento Matemático. Cabe mencionar que o curso mencionado trata-se de uma proposta pedagógica que
surgiu com a finalidade de intervir na aprendizagem matemática de estudantes ingressantes no curso de Eletrotécnica, que demonstravam dificuldades de aprendizagem e
NIVELAMENTO MATEMÁTICO E a não consolidação de conteúdos matemáticos básicos necessários para um bom desempenho acadêmico. Diante de tal experiência realizada no contexto do IFBA, buscou-
DESEMPENHO ACADÊMICO DE se nesta investigação perseguir o seguinte objetivo geral: Investigar as contribuições do Nivelamento Matemático no desempenho acadêmico de alunos ingressantes do
ALUNOS INGRESSANTES DO ERIVA DE Curso Técnico de Eletrotécnica do IFBA – Camaçari. Para atingir o objetivo proposto, realizou-se um Estudo de Caso, através de uma metodologia de investigação
33
CURSO DE ARAUJO SILVA quantitativa e qualitativa de pesquisa. A primeira consistiu na análise de informações referentes ao Rendimento Anual dos Estudantes, através dos boletins de notas
ELETROTÉCNICA/IFBA: UM individuais e Atas com resultados Finais de Aprovação, Reprovação e Evasão. A segunda foi realizada através da aplicação de questionário semiestruturado a doze
ESTUDO DE CASO estudantes, sujeitos da pesquisa. O objetivo foi analisar a visão deles sobre os impactos do Curso de Nivelamento Matemático no desempenho acadêmico. Os dados
analisados apontam que a referida experiência pedagógica analisada contribuiu para o melhor desempenho acadêmico dos alunos tanto do ponto de vista do rendimento
escolar quanto na relação com o conhecimento matemático, impactando na aprovação, na melhoria da autoestima e na construção de uma aprendizagem matemática
mais significativa e autônoma para prosseguir os demais níveis de ensino.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

A presente pesquisa ancora-se nas trajetórias de formação de jovens universitários até a inserção no ensino superior e as marcas das culturas escolares e da educação
matemática escolar nestas trajetórias. A produção de dados da pesquisa foi realizada a partir de duas entrevistas narrativas e a audiogravação de dois grupos de discussão
como suportes metodológicos, com o intuito de responder: Quais as marcas da matemática e da cultura escolar, jovens universitários evidenciam, ao narrarem suas
trajetórias de formação até a inserção no ensino superior? A pesquisa tem como objetivo conhecer as trajetórias de formação de jovens estudantes universitários e os
caminhos trilhados para inserção no ensino superior, e como objetivos específicos: 1) Conhecer as marcas das culturas escolares na trajetória de formação dos estudantes
universitários; 2) Identificar as representações da matemática escolar que jovens universitários evidenciam em sua trajetória de formação; 3) Identificar os elementos
determinantes na trajetória de formação para a inserção desses jovens no ensino superior. Os participantes da pesquisa são 10 estudantes universitários dos cursos de
INSERÇÃO NO ENSINO
Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Pedagogia dos Campi de Bragança Paulista e Itatiba, Estado de São Paulo, da Universidade São
SUPERIOR: TRAJETÓRIAS DE RENATA
34 Francisco (USF). Os aportes teóricos do estudo alicerçam-se principalmente nos estudos sobre os jovens e os processos de inserção no sistema educacional de ensino
FORMAÇÃO NARRADAS POR BERNARDO
superior evidenciando suas histórias de vida e trajetórias de formação, perpassando pelos estudos pautados nas marcas e representações da educação matemática escolar
JOVENS UNIVERSITÁRIOS
e culturas escolares. As narrativas de vida e de formação dos jovens evidenciaram que as marcas relativas às culturas escolares e à matemática escolar estão nas relações
interpessoais e vínculos de amizade estabelecidos no contexto escolar; no papel do professor na trajetória de formação, sendo que os estudantes têm lembranças muito
fortes de seus professores que migram de marcas positivas às negativas; na ambivalente representação da matemática escolar, em que para alguns destes jovens, de
acordo com suas experiências, representa grandes dificuldades e desafios, conferindo-lhe o dom para a aprendizagem, e para outros, a matemática escolar representou
prazer e facilidade em aprender. Sobre os elementos determinantes para a inserção no ensino superior, as narrativas apontam para a importância da família, o seu
incentivo e apoio moral; as contingências econômicas, que interferem diretamente no processo; a influência dos professores e das disciplinas escolares; e o papel das
políticas públicas para a inserção do jovem no ensino superior.

Este trabalho teve como objetivo compreender o processo de produção negociada de sentidos e significados de avaliação e as implicações na prática avaliativa de um
grupo de nove professores de matemática. Vinculados a uma instituição federal de ensino superior, os docentes discutiram suas práticas avaliativas durante três semestres
letivos. Por meio de uma pesquisa interpretativa, buscou-se investigar: Que modos e sentidos de avaliação foram mobilizados e problematizados nos encontros desse
grupo e quais as possíveis contribuições à prática avaliativa? As informações produzidas no trabalho de campo, por meio dos encontros, das entrevistas e dos registros,
foram analisadas segundo elementos da Análise do Discurso de Bakhtin. Os eixos temáticos contíguos foram definidos no intuito de dar uma visão de conjunto do
movimento pelo qual foram sendo construídas as compreensões acerca da prática avaliativa, a partir da unidade de análise: Os saberes produzidos na relação eu-outro por
meio da reflexão coletiva em torno da avaliação da aprendizagem em matemática. Adotando como tema: O processo de negociação de sentidos e significados de avaliação
no grupo, foram analisados quatro eixos: a relação com a memória do vivido; leituras; compartilhamentos; e repensar a prática avaliativa. De outra parte, adotando como
tema: As conexões entre a formação e os saberes da profissão, dois eixos inter-relacionados foram considerados: a formação acadêmica e o exercício da docência, dos
(RE)SIGNIFICANDO A
quais emergiram os sub-eixos: ausência de discussões sobre avaliação e predominância de avaliações tradicionais; espelhar-se em si mesmo e nos outros; experiência em
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
35 MARTA BORGES outros níveis de ensino; conversas e trocas com colegas; e a participação no grupo. Os resultados indicaram que as enunciações produzidas nos encontros, mediadas pelo
EM MATEMÁTICA NO ENSINO
excedente de visão de cada um, deslocaram sentidos de avaliação presentes nas concepções e experiências trazidas pelos professores, indicando possibilidades avaliativas
SUPERIOR
antes não percebidas, como a orientação prévia do aluno para as provas escritas, à luz da regulação das aprendizagens. O saber fazer passou a ser mais valorizado à
medida que foi compartilhado e problematizado conjuntamente, assim como os saberes experienciais advindos da própria prática. Com relação à formação do professor,
os resultados evidenciaram que a ausência de discussões sobre avaliação da aprendizagem em matemática na graduação e na pós-graduação implica na manutenção de
concepções e práticas avaliativas tradicionais. Nesse sentido, a problematização conjunta implicou em mudanças na prática avaliativa dos professores e a reflexão feita por
eles sobre a própria prática significou uma mudança na concepção de ensino. Concluiu-se que, mesmo no ensino superior, o exercício da docência demanda uma prática
contínua de reflexão e estudo sobre o processo de avaliar, integrado ao processo de ensinar e aprender. A investigação evidenciou que a ressignificação em grupo a partir
da problematização da própria prática, buscando interlocução seja na literatura, por meio de estudos, seja em outros excedentes de visão, favorece a percepção de que
modificações nas práticas avaliativas requerem modificações nas práticas de ensino, podendo desencadear questionamentos mais amplos, no âmbito das políticas públicas
educacionais, do trabalho docente, das práticas educativas e da formação inicial e continuada.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

As dificuldades enfrentadas pelos ingressantes nos cursos de Engenharia estão geralmente vinculadas às disciplinas da área de Matemática. A necessidade de preparar e
motivar o aluno faz parte de um desafio colocado a todos os envolvidos neste processo. A utilização da aprendizagem cooperativa, com suas inúmeras técnicas, contribui
para o desenvolvimento de aspectos fundamentais na formação do engenheiro, tais como: a compreensão do papel de cada indivíduo na realização de um trabalho em
grupo, o desenvolvimento do senso de responsabilidade e organização, a convivência com opiniões distintas, o aprender constante com colegas de trabalho e a
CONTRIBUIÇÕES DO MÉTODO
necessidade de se expressar claramente. Estudos mostram que compreender os estilos de pensamento dos alunos, pode auxiliar os professores a estabelecerem mudanças
JIGSAW DE APRENDIZAGEM
em sua prática de ensino no sentido de maximizar os resultados da aprendizagem. Pesquisas sobre estilos de pensamento matemático, que são classificados em visual,
COOPERATIVA PARA A
analítico e integrado, com alunos do ensino básico, mostram que conhecer tais estilos dos estudantes pode ajudar na aprendizagem da Matemática. Diante deste cenário,
36 MOBILIZAÇÃO DOS ESTILOS DE ELOIZA GOMES
o objetivo principal dessa pesquisa é identificar e analisar em quais aspectos a estratégia de aprendizagem cooperativa propicia a mobilização dos diferentes estilos de
PENSAMENTO MATEMÁTICO
pensamento matemático por estudantes de Engenharia. Para tanto criou-se uma atividade, utilizando o método jigsaw de aprendizagem cooperativa, desenvolvido por
POR ESTUDANTES DE
Elliot Aronson, envolvendo o estudo de retas nos espaços bi e tridimensionais, que foi trabalhada junto com os alunos ingressantes de um curso de Engenharia. Os
ENGENHARIA
resultados apontam que a utilização de tal método influenciou na mudança de estilos de pensamento matemático de alguns alunos. Observou-se que apenas estudantes
que foram inicialmente classificados como pertencentes ao integrado ou visual tiveram seus estilos alterados, passando para o analítico. Percebeu-se que a predominância
é do estilo de pensamento matemático analítico o que, em parte, pode ser consequência da influência exercida pelo professor sobre os alunos, uma vez que tal estilo é
valorizado no modelo tradicional de ensino

Este trabalho, apresentado ao Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional – PROFMAT, na Universidade Federal de Rondônia, foi realizado no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO Campus Vilhena, tendo como objetivo diagnosticar o conhecimento matemático de 166 alunos
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA EM
ingressantes nos primeiros anos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio, por meio da verificação de suas dificuldades, habilidades e competências, conforme os
MATEMÁTICA DOS ALUNOS
descritores apresentados nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs para a área de Matemática. Construiu-se para esta finalidade uma avaliação diagnóstica com foco
QUE INGRESSARAM NOS TELMA
na resolução de problemas, composta de duas etapas: a primeira, objetiva, contendo 30 itens (questões) cedidos pelo INEP, com conteúdos referentes a nono ano do
37 CURSOS TÉCNICOS FERREIRA DA
Ensino Fundamental; e, a segunda, discursiva, composta por 10 questões, envolvendo situações diversas e cotidianas. Os resultados demonstraram que, nas cinco turmas
INTEGRADOS DO INSTITUTO SILVA REGIS
avaliadas, o conhecimento matemático dos alunos é inferior ao esperado para estudantes oriundos do Ensino Fundamental. De modo geral, 57% dos 166 alunos avaliados
FEDERAL DE RONDÔNIA EM
necessitam suprir suas defasagens na área de matemática básica de 6º a 9º ano. Observa-se também um grave problema na interpretação das questões discursivas, pois
2015 – CAMPUS VILHENA
parte considerável dos alunos compreendia parcialmente o que era solicitado, ocorrendo em diversos casos perda de informação para a execução do exercício; e outros,
ainda demonstraram iniciativa na resolução, porém como lhes faltassem estratégias adequadas, geraram resultados incorretos.

Este trabalho tem como objetivo identificar como conceitos matemáticos estão inseridos em alguns projetos políticos pedagógicos de cursos de graduação de
Administração, a fim de destacar a importância que a Matemática se reveste como ferramenta de ensino e de aprendizagem para o desenvolvimento do administrador,
uma vez que se considera a necessidade de compreensão de conceitos matemáticos e os conceitos estatísticos nos cursos de Administração. Este estudo foi desenvolvido
Um estudo sobre a inserção de no âmbito da linha de pesquisa “Tendências Internacionais da História e da Filosofia da Matemática e seus reflexos na Educação Matemática” do Programa de Pós-
conceitos matemáticos em EMERSON Graduação em Educação Matemática da Universidade Anhanguera de São Paulo. Para tanto, nesta pesquisa, discorre-se o que vem a ser a Administração e como pode ser
38
curso de administração: PATRICIO SENA exercida; explana-se sobre as principais teorias e sua importância no desenvolvimento das empresas, indústrias, comércios, hospitais e qualquer lugar possível de exercê-la,
limitações e perspectivas destacando o perfil de alguns de seus principais precursores nos Estados Unidos e Europa e sua implantação no Brasil através do IDORT. Destaca- se a importância do
Projeto Pedagógico do Curso para nortear as instituições de ensino superior na formação de egressos e suas perspectivas. Realiza-se um estudo comparativo de três
Instituições de Ensino Superior com o intuito de verificar o modo como conteúdos matemáticos estão dispostos nas grades curriculares dessas instituições. A análise desses
projetos ressalta a relevância da matemática na formação de profissionais especializados em administração.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

A presente pesquisa investiga a estrutura dos cursos presenciais de Licenciatura em Educação do Campo no Rio Grande do Sul e o envolvimento de professores das mais
variadas áreas do conhecimento, entre eles, os professores formadores do componente curricular voltado à Matemática. O objetivo principal deste trabalho é analisar o
processo formativo nos cursos de Licenciatura em Educação do Campo – Ciências da Natureza à luz dos estudos de Bakhtin, na perspectiva dialógica, em três Instituições
de Ensino Superior do Rio Grande do Sul. Nessa perspectiva, tecem-se diálogos com os professores formadores do componente curricular voltado à Matemática para
compreender como ocorre a interação das diversas áreas do conhecimento. Para tanto, com o aporte teórico-metodológico acerca da teoria dialógica de Bakhtin, abordam-
se os conceitos de dialogismo, alteridade e ato; um mundo novo e desafiador quando se assume o ramo da linguística. Considera-se a Licenciatura em Educação do Campo
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS
emergente, dada a relevância dos movimentos sociais concretizada por uma multiplicidade de vozes que ecoaram pelo Brasil, tornando-se uma realidade. O que existe, no
CURSOS DE LICENCIATURA EM
MALUZA presente momento, é uma projeção de egresso, com o diferencial de resgatar e valorizar os diversos saberes e promover a aproximação das práticas sociais e culturais da
EDUCAÇÃO DO CAMPO NO RIO
39 GONCALVES vida no (do) campo com o conhecimento científico. A investigação recorreu à fundamentação teórica acerca da retomada histórica da temática Educação do Campo no
GRANDE DO SUL: DIÁLOGOS
DOS SANTOS Brasil, da trajetória do Movimento da Educação do Campo, das políticas de implementação deste curso, da organização do currículo, respeitando o tempo do campo por
COM PROFESSORES
meio da Pedagogia da Alternância, a integração de diversos saberes e as possibilidades de articulação com a Educação Matemática. Trata-se de uma pesquisa de
FORMADORES
abordagem qualitativa, caracterizada como exploratória e descritiva, que teve como instrumentos de coleta de informações a entrevista semiestruturada com os
professores formadores, o diálogo com os alunos de uma das instituições e tópicos do acompanhamento do Tempo Universidade, realizado em uma das instituições
participantes da pesquisa, buscando apreender o complexo processo formativo desenvolvido nessa nova modalidade de graduação. Os dados analisados apontam que há
uma relação dialógica entre o discurso dos professores formadores do componente curricular voltado à Matemática, um dos protagonistas desta história, inteiramente
responsivos por seus atos, e outros enunciados cujos interlocutores são os demais professores, que estão consolidando, um curso de licenciatura com muitas
peculiaridades, num processo formativo que tem o diferencial preconizado pela interdisciplinaridade.

O presente estudo tem como objetivo compreender as mediações que professores e alunos estabelecem com o conteúdo nas aulas da disciplina de Algoritmos de um
curso de Computação. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa de caráter etnográfico, em que foram acompanhadas as aulas da disciplina de Algoritmos ministradas em
duas turmas distintas (A e B), durante o primeiro semestre de 2014, numa universidade do noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Para a produção dos dados foram
gravadas e documentadas vinte e três aulas (12 aulas da turma A e 11 aulas da turma B), bem como a correção de avaliações do Professor B e os momentos de resolução
de exercícios em sala de aula de alguns alunos de ambas as turmas. As descrições das aulas foram categorizadas conforme seus propósitos como: Aulas de Exposição de
Conteúdo, Aulas de Resolução de Exercícios, Aulas de Correção de Exercícios, Aulas de Revisão para Avaliação, Aulas de Avaliação, Aulas de Correção de Avaliação e Aulas
de Explicação de Trabalho. Para caracterizar cada um destes tipos, as mesmas foram descritas com o auxílio de excertos retirados das transcrições dos áudios gravados,
O DESAFIO DE APRENDER E bem como das anotações e demais registros etnográficos realizados pela pesquisadora em cada aula. Da análise dos dados emergiram duas grandes categorias de
ENSINAR ALGORITMOS: GLAUCIA mediação: interação social na aula e processo de ensino. A primeira delas marca a prática pedagógica desenvolvida em cada turma e preocupa-se com variáveis
MEDIAÇÕES QUE PROFESSORES LUCIANA psicossociais da relação pedagógica. A segunda categoria descreve o conjunto de elementos reguladores/intervenientes do/no processo de ensino-aprendizagem de
40
E ALUNOS ESTABELECEM COM KEIDANN Algoritmos diretamente vinculados ao conteúdo. Com base na análise da interação social na aula nas turmas pesquisadas, foi constatado que um ambiente mais distendido
O CONTEÚDO NO ENSINO TIMMERMANN e sustentado numa relação mais horizontal entre professor-aluno propicia melhores condições para de aprendizagem, no momento que os estudantes parecem sentir-se
SUPERIOR mais cômodos para indagar, sugerir, responder e, em definitiva, errar no esforço de compreender o conteúdo. Diferente de um ambiente em que o professor, de forma
intencional ou não, estabelece uma relação mais formal e onde o planejamento parece não dar lugar a potenciais desvios que podem surgir com uma maior interação dos
alunos nas aulas. Para a análise da categoria processo de ensino se tomou como referência a proposta de Pozo (2002) sobre o ensino de procedimentos. Nessa dimensão,
constatando-se que mesmo, trabalhando em ambientes de interação social diferentes, ao observar os conteúdos e as estratégias de ensino, nos diversos tipos de aula,
tanto o Professor A quanto o Professor B trabalharam centralmente procurando levar aos alunos à aprendizagens de técnicas e não da formulação de estratégias. Propósito
que não se alinha natureza conteúdo ensinado: Algoritmo. Em síntese, a qualidade das mediações que professores e alunos estabelecem com o conteúdo em disciplinas no
curso de computação é sustentada tanto na interação social, como no processo de ensino, sendo a primeira facilitadora do processo, quanto a segunda decisiva na
possibilidade efetiva dos estudantes aprenderem a pensar algoritmicamente.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O presente trabalho teve por objetivo verificar, à luz da teoria de habilidades de Carroll, Horn e Cattell – (teoria C.H.C) e dos postulados teóricos sobre a aprendizagem
cumulativa de Robert Milles Gagné, quais habilidades estariam presentes nas duas provas do ENADE (2005 e 2008) do curso de Engenharia Civil – Grupo I. Foram realizadas
análises qualitativas, denominadas neste trabalho como análise preliminar e do significado das habilidades descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
engenharias e os resultados foram comparados à descrição das habilidades contidas na referida teoria C.H.C para o estabelecimento das habilidades nas provas, por meio
de um construto teórico. A nota obtida dos estudantes, nos bancos de dados disponibilizados no site do INEP e outra nota gerada a partir dos acertos das questões foram
submetidas a análises estatísticas descritivas, sendo que para esta última foram empregadas as técnicas de análise pautadas na teoria clássica dos testes (TCT) e na teoria e
ANÁLISE DAS HABILIDADES E resposta ao item (TRI) unidimensional e multidimensional. A consistência das provas foi verificada por meio da análise fatorial e do alpha de Cronbach e em ambas as
COMPETÊNCIAS DAS PROVAS ANDREIA SILVA análises os resultados apresentaram pouca consistência dos dados em relação aos objetivos da prova. O poder discriminativo das questões, tomando por base os
41
DO ENADE (2005 E 2008) DOS DA MATA resultados obtidos nas análises pela TRI aplicadas as duas provas se mostraram baixos, o que acarretou pouca diferenciação na nota dos ingressantes e dos concluintes,
CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL apesar de a prova do ENADE de 2008 ter apresentado melhores ajustes e um poder discriminativo um pouco melhor, quando comparada à de 2005. Com base na análise
preliminar e com alguns resultados extraídos da análise psicométrica foram elaborados mapas de habilidades individuais que podem ser usados como feedback para os
participantes da avaliação. A conclusão do presente trabalho sugere que os resultados obtidos na análise psicométrica pela TCT e pela TRI não se mostraram
complementares, tal como apontado na literatura sobre essas duas vertentes de análise estatística, indicando informações díspares nos índices de ajustes, índices de
facilidade, discriminação, cargas fatoriais e comunalidades. Contudo, a associação dos índices de facilidade obtidos no modelo estatístico dado pela TRI multidimensional,
que apresentou os melhores ajustes, somado aos resultados obtidos na análise qualitativa preliminar permitiu elaborar uma proposta de feedback para o estudante
participante, considerando simultaneamente os agrupamentos de habilidades e os níveis de facilidade de cada questão considerada nestes agrupamentos.

Esta pesquisa de cunho qualitativo buscou investigar as propostas de práticas pedagógicas de enfermeiros assistenciais que exercem atividade docente em cursos técnicos
de enfermagem em nível médio e identificar em seus relatos as dificuldades e hesitações que vivenciam em suas práticas docentes ao lidarem com conhecimentos
matemáticos que devam ser articulados a conhecimentos essenciais da enfermagem. Duas questões orientaram a pesquisa: Que condições a formação dos enfermeiros
assistenciais em atividade docente de enfermagem oferece para que estes possam aprender os conhecimentos matemáticos e associá-los em sua prática docente aos
procedimentos de enfermagem? Que práticas pedagógicas são utilizadas por esses profissionais para abordarem a matemática nos componentes curriculares específicos
A educação matemática e a da enfermagem? Sete enfermeiros assistenciais que exerciam atividades docentes em três cursos técnicos de nível médio foram os sujeitos da pesquisa, os quais
formação do enfermeiro responderam um questionário e foram entrevistados. Analisaram-se também as matrizes curriculares de um curso de bacharelado e um de licenciatura lato sensu em
CICERA MARIA
assistencial em atividade enfermagem à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais, com o objetivo de identificar a coerência entre o que é proposto nessas matrizes e o que os sujeitos consideram
42 DOS SANTOS
docente; dilemas, desafios e importante para sua formação. Por último, analisamos a matriz curricular de um curso técnico de enfermagem em nível médio considerando o que preconiza o Catálogo
XAVIER
reflexos na sua prática Nacional dos Cursos Técnicos, de modo a identificar conteúdos matemáticos que sejam úteis quando o futuro técnico atuar profissionalmente. Os resultados indicaram que
profissional na formação vivenciada pelos sujeitos e nas práticas pedagógicas por eles utilizadas a matemática não é contextualizada nem articulada com procedimentos de
enfermagem. Constatou-se também que os atuais sistemas de formação não respondem às necessidades dos estudantes, o que nos leva a inferir que a formação dos
enfermeiros docentes lhes dificulta associar noções matemáticas a procedimentos de enfermagem, e a inadequação de suas práticas pedagógicas parece conduzir seus
alunos a dificuldades e erros no uso da matemática no contexto da enfermagem. Acreditamos que esses estudantes, durante sua formação, deveriam ser colocados em
contato com situações reais que lhes promovessem reflexão sobre as incertezas e ambiguidades de caráter matemático inerentes a seu cotidiano profissional, a fim de
terem oportunidade lidar com aspectos da subjetividade abrangidos pela lógica fuzzy.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Este estudo discute possibilidades de inclusão social e racial no ensino superior brasileiro, relacionando a educação matemática com as políticas de ações afirmativas. Seu
propósito foi compreender como a educação matemática poderia contribuir para a permanência e progresso acadêmico de estudantes de cursos superiores da área das
ciências exatas, beneficiários de ações afirmativas. A pergunta que norteou a pesquisa foi a seguinte: “No ensino superior, para beneficiários de ações afirmativas de cursos
da área das ciências exatas, quais aspectos da educação matemática têm contribuído para sua retenção e progresso acadêmico?”. Utilizando-se uma abordagem de
inquérito qualitativa e a metodologia de estudo de caso, a produção dos dados deste estudo foi dividida em duas etapas. Na primeira, caracterizada por dados
provenientes de uma pesquisa documental, buscou-se sistematizar informações que pudessem fornecer um quadro mais amplo em relação ao tratamento das ações
afirmativas nas universidades federais da região sudeste do Brasil. Na segunda etapa, realizaram-se entrevistas semiestruturadas com docentes, gestores e estudantes
beneficiários de ações afirmativas ingressantes em cursos superiores da área das ciências exatas de duas universidades federais brasileiras. Para a organização e análise dos
Equidade no acesso e
dados, utilizou-se de ferramentas analíticas da análise de conteúdo, tendo como perspectiva teórica o inquérito crítico. O processo propiciado pela leitura e imersão nos
permanência no ensino GUILHERME
dados permitiu a atribuição de palavras-chave e códigos, bem como a construção de categorias e temas, os quais eram comparados na medida em que mais análises eram
superior: o papel da educação HENRIQUE
43 feitas, modificando-se sempre que necessário. Os resultados deste trabalho indicam que as politicas de ações afirmativas demandam uma ampla e profunda reflexão
matemática frente às políticas GOMES DA
teórica, assim como a elaboração de propostas educacionais específicas. Em especial, chamam a atenção para as possibilidades de engajamento da educação matemática
de ações afirmativas para SILVA
nas dimensões de ingresso e permanência das ações afirmativas, enfatizando elementos significativos para a retenção e progresso acadêmico dos estudantes beneficiados.
grupos sub-representados
Além disso, este estudo indica a existência de aspectos relevantes para o fomento e a manutenção das políticas de ações afirmativas que estão inseridos no cotidiano de
docentes que atuam em cursos de exatas, os quais se mostraram ligados tanto a práticas pedagógicas e não pedagógicas quanto a perspectivas e anseios frente à utilização
e tratamento destas políticas. Este trabalho também levanta reflexões significativas para a educação matemática sobre elementos que contribuíram para a integração
social e acadêmica no percurso universitário dos estudantes que participaram do estudo, bem como suas estratégias e dificuldades acadêmicas relacionadas com a
matemática. Ademais, esta pesquisa traz fortes indícios de que, mesmo com direitos especiais legitimados por meio das ações afirmativas, muitos estudantes continuam
convivendo com a violência estrutural ao longo de seu percurso na universidade, fato que pode influenciar diretamente sua permanência e progresso acadêmico. Estas
questões, que vão além do pedagógico, mostraram-se conectadas principalmente com a sobrevivência material na universidade e com as microagressões experienciadas
diariamente por estes alunos, tanto em ambientes sociais quanto acadêmicos do campus.

O estudo apresentado abordou as concepções de docentes e discentes acerca do processo avaliativo e o seu papel nas disciplinas de matemática a partir dos índices de
reprovação do curso de licenciatura em matemática. Inicialmente, foram levantados os dados sobre as disciplinas que apresentaram o maior índice de reprovação e foram
selecionadas as cinco mais representativas: Matemática Básica, Cálculo II, Geometria Analítica, Teoria dos Números e Análise Real. Este levantamento serviu de base para
CONCEPÇÕES DOS DOCENTES E selecionar os participantes da pesquisa, no qual foram definidos os docentes e discentes das disciplinas designadas. A investigação foi realizada na Universidade Federal de
DISCENTES ACERCA DO Pernambuco- Campus do Agreste, no curso de licenciatura em matemática, com 3 docentes que lecionam as disciplinas: Matemática Básica, Cálculo II e Análise Real; e 13
PROCESSO AVALIATIVO E O SEU GABRIELA discentes matriculados em alguma destas disciplinas, que assim, responderam a um questionário misto (para os docentes) e um questionário fechado (para os discentes)
44 PAPEL NAS DISCIPLINAS TAVARES DE cujas questões contemplam categorias de avaliação da aprendizagem e o ensino da Matemática no ensino superior. A pesquisa abordou o campo qualitativo e para a
ESPECÍFICAS NO CURSO DE MOURA análise dos dados foi utilizado a análise do conteúdo proposta por Bardin. A partir dos resultados foi possível perceber que a maioria dos docentes utiliza a prova escrita
LICENCIATURA EM como instrumento principal para avaliar os alunos, e que para suprir as dificuldades dos estudantes, os mesmos acreditam que “tirar as dúvidas” seja o suficiente para
MATEMÁTICA melhorar as dificuldades dos discentes. Também consideram como justificativa para o alto índice de reprovação a quantidade de conteúdo exacerbada, e pouca
disponibilidade de tempo que os estudantes possuem para estudar. Já os discentes consideram que as aulas de matemática e avaliação ainda acontecem de modo
tradicional, com extensas listas de exercícios, que se baseiam em questões que irão cair na prova, tornando os alunos meros reprodutores de fórmulas, inibindo por vezes,
o estudante desenvolver sua autonomia.

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Item Título Autor Resumo

O processo de formação inicial de professores de Matemática, no contexto atual, aponta a integração de propostas que tenham como princípios norteadores a partilha e
troca de experiências a serem realizadas entre a escola e as instituições de ensino superior, como um caminho promissor no âmbito da formação docente. Neste contexto,
buscou-se realizar uma investigação que, além de contribuir para o processo de formação docente, possibilitasse responder à seguinte questão: “Quais conhecimentos
necessários à ação docente, e para o desenvolvimento de uma postura investigativa, são mobilizados ou constituídos no processo de planejamento de ações pedagógicas
para o ensino da Matemática no âmbito do projeto PIBID?”. Para tal, delimitou-se como objetivo “Investigar ações do projeto PIBID (Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação a Docência) na constituição dos conhecimentos necessários à ação docente e para o desenvolvimento de uma postura investigativa de Licenciandos em
Matemática, no âmbito da formação inicial de professores”. Metodologicamente a investigação se inseriu em uma perspectiva qualitativa, do tipo estudo de caso, e teve
como ponto de partida um processo formativo do qual participou um grupo de nove acadêmicos bolsistas do PIBID, subprojeto da Matemática. Deste processo formativo,
resultou a elaboração e reelaboração de um planejamento de ações docentes para o desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem da Matemática, a partir
FORMAÇÃO DE PROFESSORES do que os dados foram coletados, tomando-se como instrumentos a observação participante, entrevistas, gravação em áudio e vídeo e análise das produções dos
DE MATEMÁTICA E O licenciandos. Teoricamente a investigação tomou como referência Nóvoa (1997, 2009), Marcelo Garcia (1995, 1999, 2009), Fiorentini, Nacarato e Pinto (1999), Fiorentini
ROSANGELA
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES (2000, 2004, 2008, 2010), Fiorentini e Costa (2002), Fiorentini e Castro (2003), Fiorentini e Oliveira (2013), Crecci e Fiorentini (2013), Ponte (1992, 2002, 2005), Imbernón
45 FERREIRA
DOCENTES: UM ESTUDO COM (1994, 2006, 2010). Resultados advindos da análise produzida, apontam que a experiência de elaboração e reelaboração de um planejamento para o ensino da
PRESTES
LICENCIANDOS INTEGRANTES Matemática, vivenciada pelos licenciandos no âmbito do PIBID, associado às interações e as interlocuções entre os diferentes espaços, professores e licenciandos,
DO PIBID proporcionaram um ambiente de aprendizagem que permitiu o desenvolvimento dos seguintes conhecimentos da docência: a) Conhecimento do contexto educativo; b)
Identificação das limitações dos alunos, conhecimento dos diferentes ritmos de aprendizagens e necessidade de realizar o acompanhamento; c) Diálogo e
compartilhamento de experiências com os colegas e trabalho em equipe; d) Seleção das estratégias de ensino e recursos a serem utilizados no desenvolvimento de suas
atividades docentes; e) Reflexão, reavaliação e reelaboração do seu planejamento; f) Desenvolvimento de um novo olhar sobre o uso das tecnologias digitais em sala de
aula; g) Desenvolvimento de conhecimento do conteúdo; h) Ressignificação dos conhecimentos adquiridos. Nessa perspectiva, destaca-se que participar e desenvolver as
ações, como as propostas pelo PIBID, além de mostrar uma iniciativa relevante de serem desenvolvidas pelos futuros docentes, lhes oportuniza a produção de
conhecimentos sobre a docência. Logo, compreende-se que o processo de formação docente deve priorizar os processos coletivos que possibilitem a construção de
conhecimentos compartilhados, de forma que tais ações atendam a todos os licenciandos em formação. Expandir essas possibilidades é, também, possibilitar condições
que promovam o desenvolvimento de práticas pedagógicas a fim de atender às necessidades da contemporaneidade, bem como contribuir para o redimensionamento dos
processos formativos de professores de Matemática no Brasil.

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Item Título Autor Resumo

Este estudo foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Franciscana (UFN), na linha de pesquisa “Ensino e
Aprendizagem em Ciências e Matemática”. Buscou-se investigar contribuições das representações semióticas para a compreensão de conceitos matemáticos necessários
para a aprendizagem do Cálculo Diferencial e Integral I. Os participantes da pesquisa foram dezesseis alunos ingressantes no Curso de Licenciatura em Matemática,
matriculados na disciplina de Matemática Elementar, da Universidade Federal de Santa Maria. A pesquisa de abordagem qualitativa e de natureza exploratória, do tipo
CONTRIBUIÇÕES DAS
estudo de caso, teve a Engenharia Didática como metodologia de pesquisa e ensino. Os aportes teóricos ancoram-se na Teoria dos Registros de Representação Semiótica.
REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS
Em um estudo preliminar, foram analisados documentos oficiais sobre a formação inicial de professores no Brasil, Projetos Pedagógicos de cursos de Licenciatura em
PARA COMPREENSÃO DE
Matemática do Rio Grande do Sul e quatro livros de “Pré-Cálculo”, indicados nesses cursos. Além disso, foi aplicada uma avaliação diagnóstica, cujo resultado evidenciou
CONCEITOS FUNDAMENTAIS VANIA BOLZAN
46 lacunas, oriundas da Educação Básica. Após as análises preliminares, foi elaborada e aplicada uma sequência de ensino, cujas atividades abordam conteúdos básicos de
PARA O CÁLCULO DIFERENCIAL DENARDI
matemática, necessários para o acompanhamento da disciplina de Cálculo I. Na execução das atividades propostas, os alunos, distribuídos em seis grupos, mobilizaram
E INTEGRAL POR ALUNOS DE
diferentes registros de representação. O software GeoGebra, por vezes, foi utilizado. A análise dos dados empíricos, os quais foram coletados por meio das produções dos
UM CURSO DE LICENCIATURA
alunos e das anotações do diário de campo, foi realizada com base na tripla análise sugerida por Duval (2011) e na comparação com a análise à priori. Mediante a análise
EM MATEMÁTICA
realizada pode-se inferir que as representações semióticas mobilizadas durante a resolução das atividades, contribuíram para: um maior domínio no estabelecimento de
relações entre as representações algébrica e gráfica de funções, uma melhor desenvoltura na leitura e interpretação de gráficos, avanços em relação a fatoração e
simplificação de expressões, avanços na resolução de inequações, o entendimento da caracterização das funções afim, quadrática e exponencial, a compreensão do
conceito de domínio e das implicações desse, no gráfico da função, a compreensão do conceito de função, bem como o entendimento da noção intuitiva de limite.

O ensino da matemática tem desafiado educadores na busca de estratégias para apresentar a disciplina visando a despertar a curiosidade e o espírito exploratório de
O ENSINO DAS FUNÇÕES nossos alunos, mostrando que existe uma relação entre os conteúdos estudados e a vida prática. Neste trabalho procuramos condensar assuntos relacionados aos casos
MATEMÁTICAS E especiais de funções, e , que fazem parte das Funções Exponenciais e Funções Logarítmicas. Com tal intuito, o objetivo geral desta pesquisa é investigar, através de
INVESTIGAÇÃO BIBLIOGRÁFICA LARA CRISTINA diferentes bibliografias, a ausência/presença do estudo das Funções Exponenciais e Logarítmicas e no ensino básico e superior, por meio da análise de documentos oficiais,
47 SOBRE A AUSÊNCIA/PRESENÇA MENDONCA ementas de cursos de matemática de três universidades federais em Minas Gerais bem como de livros didáticos selecionados. É importante que essas funções sejam
DESSAS FUNÇÕES E SUAS MUFFATO ensinadas no ensino médio, pois, do contrário, os alunos, ao ingressarem no ensino superior, vão apresentar dificuldades na assimilação de conteúdos que trazem como
IMPLICAÇÕES NO ENSINO pré-requisito a compreensão das funções e e conceitos a elas relacionados. Desenvolvemos um trabalho voltado para análise de Parâmetros, Propostas e Diretrizes
MÉDIO E SUPERIOR curriculares relacionadas ao ensino médio, quanto às diversas formas de aplicações das funções exponenciais e logarítmica, mais especificamente eVerificamos também
como se dá a abordagem da metodologia da aplicação dessas funções em alguns livros didáticos do ensino médio.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Nos últimos anos, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) se constituiu na avaliação brasileira de larga escala com a maior participação de estu-dantes egressos desse
nível escolar, além de ser a única via de acesso à maioria dos cursos de ensino superior das Universidades Federais de nosso país. Essa pesquisa tem como objetivo
investigar quais conhecimentos de procedimento são acessados por alunos ingressantes nos cursos superiores de Matemática na solução de exercícios e de problemas com
enredo (contextualizados e semicontextualizados) de Matemática, elaborados nos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio e dos vestibulares da Universidade Estadual
Paulista (UNESP) e Fundação para o Vesti-bular (FUVEST), cujas provas foram analisadas quanto à distribuição de assuntos e contextualização. A fundamentação teórica foi
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE
pautada nos estudos de solução de problemas, contextualização e avaliação em larga escala. A pesquisa se desenvol-veu em três etapas: a primeira delas se constitui como
MATEMÁTICA: UM ESTUDO
um estudo piloto para anali-sar a adequação dos itens e possíveis dificuldades apresentadas pelos estudantes na solução de problemas. Foram elaboradas 16 questões,
SOBRE OS PROCEDIMENTOS
divididas nas seguintes categorias: exercícios e problemas com enredo (contextualizados e semicontextuali-zados). Nessa etapa participaram 76 alunos de Licenciatura em
USADOS POR ESTUDANTES JOSE LUCIANO
48 Matemática de uma instituição pública de ensino superior e de uma escola particular de Ensino Médio. A segunda etapa se constituiu de uma avaliação contendo 6
UNIVERSITÁRIOS EM QUESTÕES SANTINHO LIMA
questões, selecionados a partir da primeira etapa e aplicados a 70 alunos de graduação em Matemática de três universidade públicas. A última etapa se constituiu no
BASEADAS NO ENEM E NOS
“pensar em voz alta”, em que participaram 3 alunos de um Curso de Licenciatura em Matemática, seleciona-dos a partir da segunda etapa, que resolveram 3 questões da
VESTIBULARES DA UNESP E
primeira etapa. A me-todologia foi a quanti-qualitativa e os resultados foram: 1- Os procedimentos utiliza-dos pelos participantes ainda são baseados em fórmulas e
FUVEST
procedimentos prontos e acabados. Não houve procedimentos criativos e inovadores; 2- O melhor desempe-nho dos participantes se concentrou nos problemas com
enredo e não nos exercí-cios; a elaboração de procedimentos de solução de problemas sofreu influência de dois aspectos importantes: falta de conhecimentos de
conteúdos do Ensino Médio e dados irrelevantes no enunciado de problemas; 3- houve diferença significativa en-tre o desempenho de homens e mulheres, com
performance melhor para os primei-ros; 4 – não houve diferenças significativas entre o desempenho dos alunos, quan-do analisada a formação escolar durante a Educação
Básica.

Esta pesquisa assume como objeto de estudo a percepção de professores que atuam no Ensino Superior Tecnológico sobre o desempenho dos alunos egressos da
Educação Básica. Tem como objetivos principais compreender qual a visão de qualidade que emerge como tendência dominante entre esses professores e quais as
QUALIDADE NA EDUCAÇÃO sugestões para evitar que os alunos cheguem com as deficiências de aprendizagem ao Ensino Superior. Para isso recorri aos estudos de autores como Tardif (2002) que
BÁSICA: A percepção de discute os saberes necessários para o exercício da docência, Nóvoa (1992) que discute a escola como espaço de formação, Ferry (2004) que discute os tipos de formação,
professores que atuam no MIGUEL Gatti (2012) que aponta a atual desvalorização da profissão docente, Beisiegel (2006) que nos apresenta como ocorreu a expansão da educação no Brasil, entre outros.
49 Ensino Superior Tecnológico ANGELO Para realização da pesquisa foi adotada abordagem qualitativa e como procedimento de coleta de dados a análise bibliográfica e documental. Os dados produzidos por
sobre o desempenho dos SCHINCARIOL meio do estudo bibliográfico e documental foram completados a partir de entrevistas semiestruturadas com dez professores que atuam no Ensino Superior Tecnológico. Os
alunos egressos da Educação dados revelam que a visão de qualidade dominante entre os professores é aquela segundo a qual a educação básica deve oferecer os conteúdos necessários para as etapas
Básica. posteriores do ensino. Com relação as sugestões voltadas para a melhoria da qualidade, estas são colocadas de forma bastante genérica, como: reforma do ensino básico,
valorização dos professores, melhora na gestão da escola, criação de um sistema de acompanhamento e apoio ao trabalho dos professores, etc.. Desta forma sugestões se
apresentam mais apoiadas nas críticas ao sistema educacional, particularmente à escola pública do que propositivas.

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Item Título Autor Resumo

Este trabalho, inscrito na linha de pesquisa Teorias da Educação e Processos Pedagógicos, parte de uma compreensão fundamentada na teoria Histórico-Cultural, segundo
a qual a escola é o lugar privilegiado na formação de conceitos científicos pelos estudantes, sendo essa a forma de aprendizagem que melhor contribui para o seu
desenvolvimento como ser humano integral. Busca esclarecer como organizar o ensino de matemática, fundamentado na teoria do ensino desenvolvimental, para ajudar
os estudantes do curso de Licenciatura em Pedagogia, a formar o pensamento teórico do conceito de fração. Para tanto, abordou-se a formação de conceitos,
particularmente do conceito matemático de fração, com interesse teórico e prático voltado para a formação inicial dos futuros professores que vão ensinar matemática nos
anos iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa teve como objetivos: Compreender as contribuições da teoria do ensino desenvolvimental para a formação do conceito de
APRENDIZAGEM DO CONCEITO fração, por estudantes do curso de licenciatura em Pedagogia de uma instituição pública de ensino superior do Estado de Goiás; apreender no decorrer do processo de
FRAÇÃO: UM EXPERIMENTO DE ARTUR JOSE DE ensino-aprendizagem do conceito de fração, elementos que indicam mudanças qualitativas e quantitativas no desenvolvimento do pensamento do estudante; apontar as
50 ENSINO BASEADO NA TEORIA OLIVEIRA E peculiaridades da teoria do ensino desenvolvimental para organização do ensino do conceito de fração, considerando o contexto da formação dos estudantes do curso de
DO ENSINO SILVA Pedagogia. Para investigar o problema, realizou-se um experimento de ensino, baseado nos pressupostos de Davydov, em uma turma do curso de licenciatura em
DESENVOLVIMENTAL. Pedagogia, com 36 (trinta e seis) estudantes. A coleta de dados envolveu aplicação de questionários, entrevistas e gravações em áudio e vídeo. Para a categorização e
sistematização dos dados, foram delineadas os seguintes momentos (1) Aproximação com o conceito de fração na busca da relação universal do objeto estudado; (2) A
modelação da relação universal; (3) Interiorização da relação universal do conceito de fração, a partir da transformação do modelo; (4) Abstração na formação do conceito
de fração e a construção do sistema de tarefas particulares; (5) Controle da realização das ações mentais na formação do conceito de fração; (6) Avaliação da assimilação
na formação do conceito de fração, por meio da resolução de problemas. A análise dos dados revelou que a principal contribuição dessa pesquisa consistiu em mostrar um
caminho alternativo de organização do ensino de matemática, especificamente do conceito de fração, pois o experimento permitiu verificar que, em média, 70,53%
(setenta vírgula cinquenta e três por cento) dos estudantes tiveram mudanças qualitativas no modo de pensar a matemática e o conceito de fração.

Este estudo traz como pressuposto de que o modo de organização do ensino predominante, no Brasil, no que se refere ao conteúdo e método, fundamenta-se na Teoria do
Pensamento Empírico. Isso não condiz com o atual estágio de desenvolvimento do pensamento que a humanidade já atingiu, além de obstaculizar a formação do
pensamento teórico contemporâneo. A fim de refletir sobre as possibilidades de superação de tais obstáculos, com base nos fundamentos da Teoria Histórico-Cultural,
investigamos o modo de organização do ensino no contexto da Pedagogia. Mais especificamente, debruçamo-nos nas manifestações de aprendizagem das acadêmicas do
MODO DE ORGANIZAÇÃO DO curso de Pedagogia de três Instituições de Ensino Superior, concernentes ao modo de organização do ensino referente à interpretação e resolução de problemas de
ENSINO DE MATEMÁTICA EM subtração, a partir dos fundamentos da Teoria Histórico-Cultural. Para tanto, acompanhamos, durante um semestre, todas as aulas relacionadas ao ensino de Matemática
CRISTINA
CURSOS DE PEDAGOGIA: UMA nos três cursos. O procedimento de coleta de dados foi o de observação, com auxílio de instrumentos como gravador de áudio, diário de campo e manifestações escritas
51 FELIPE DE
REFLEXÃO A PARTIR DOS pelas próprias acadêmicas. Concluímos que, dentro dos limites estabelecidos pela carga horária dos três cursos de Pedagogia, a aprendizagem, fundamentada na Teoria
MATOS
FUNDAMENTOS DA TEORIA Histórico-Cultural, possibilitou que as acadêmicas se apropriassem e incluíssem alguns elementos teóricos conceituais no modo de organização do ensino. Constatamos
HISTÓRICO-CULTURAL que a carga horária destinada à disciplina de Matemática é um dos fatores que, de certa forma, condiciona o modo de desenvolvimento das aulas e limita os sistemas
conceituais abordados. Com o agravante, no que diz respeito ao nível de desenvolvimento inicial das acadêmicas, o pensamento empírico obstaculiza a formação do modo
de organização de ensino em nível teórico. Contudo, a intervenção didática desenvolvida pelos três professores as colocou em movimento de aprendizagem e, portanto, de
desenvolvimento do pensamento em nível superior ao inicial. A mediação didática constituiu a zona de desenvolvimento proximal, que possibilitou a mudança de
qualidade, pois a diferença entre as compreensões iniciais e as finais foi expressiva.

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Item Título Autor Resumo

O presente trabalho divide-se em três capítulos. Capítulo 01: Matemática Básica Aplicada à Química; capítulo 02: Matemática do Ensino Médio Aplicada à Química; capítulo
03: Matemática ao ensino superior aplicada à Química. O primeiro capítulo consiste em usarmos assuntos de matemática no ensino fundamental como proporção direta e
inversa, média aritmética ponderada porcentagem para resolvermos problemas de cálculo químico. Para o entendimento desse capítulo é necessário que se tenha pleno
JOSE
domínio de toda a matemática do ensino fundamental que será pré-requisito também para os capítulos dois e três. No segundo capítulo nos concentramos na aplicação
ERNANDES
52 Matemática Aplicada à Química dos logaritmos e de sistemas lineares para solução de problemas específicos como cálculo do PH e balanceamento das equações químicas respectivamente. Para isso
OLIVEIRA DE
temos que estar hábeis no trato das propriedades dos logaritmos e na solução de equações lineares bem como na interpretação das soluções. No terceiro capítulo faz-se a
SANTANA
aplicabilidade do cálculo diferencial e integral no cálculo das concentrações, do tempo e da velocidade das reações químicas. Trata-se de um assunto de mais difícil
compreensão, tendo em vista que requer um domínio do capitulo de derivadas e integrais. Foi feito uma revisão teórica tanto de matemática quanto de química
precedendo cada aplicação para facilitar um melhor entendimento deste trabalho.

Esta pesquisa qualitativa de doutorado como estudo de caso está inserida no campo da educação matemática e vincula-se ao Programa de Pós-Graduação em Educação do
Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo – PPGE/CE/UFES. Seus objetivos foram identificar imagens conceituais evocadas por universitários quando
resolvem tarefas de combinatória, e investigar como as imagens conceituais de universitários acerca dos agrupamentos simples de arranjo, permutação e combinação se
reconstroem quando trabalhamos com tarefas específicas de combinatória. Assim, esta pesquisa traz perspectivas teóricas de Tall e Vinner (1981) sobre a imagem
conceitual e a definição do conceito, Hershkowitz (1994), ao tratar de exemplos protótipos e associações com atributos relevantes e irrelevantes, e Skemp (1976) sobre a
compreensão instrumental e relacional. Quanto à análise combinatória, recorreu-se aos estudos de Morgado, Carvalho, Carvalho e Fernandez (1991), Hazzan (1993),
Batanero, Godino e Navarro-Pelayo (1996), Guzmán (2000) e Paiva (2009). Portanto, com base no objeto de estudo situado na perspectiva da formação inicial, procedeuse
à pesquisa no Curso de Licenciatura em Matemática do IFES – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo campus Cachoeiro de Itapemirim. Dela
IMAGENS CONCEITUAIS DE THIARLA participaram sete estudantes do sexto período que cursavam a disciplina de Análise Combinatória e Probabilidade em 2017/2. A análise dos dados apontou a fragilidade
53 COMBINATÓRIA NO ENSINO XAVIER DAL CIN das imagens conceituais dos licenciandos, mostrando que o conhecimento prévio de combinatória e dos agrupamentos simples de arranjo, permutação e combinação
SUPERIOR DE MATEMÁTICA ZANON deles não eram todos coerentes. Apresentavam algumas imagens conceituais da definição do conceito, oscilando entre coerentes, fragmentadas, incoerentes e
equivocadas em relação ao conceito formal descrito pela literatura matemática. Por isso, do ponto de vista científico, possuem uma imagem conceitual mais intuitiva do
que formal. Com a revisão de literatura e os estudos sobre os cursos de licenciatura em matemática do Espírito Santo foi possível ver que, desde a educação básica até o
ensino superior, é conferido à combinatória um tratamento breve e superficial. Ademais, a disciplina de Análise Combinatória e Probabilidade ocupa pouco espaço no
currículo e uma pequena carga horária do efetivo trabalho é destinada ao conteúdo de combinatória. Nesse contexto, o planejamento colaborativo de pesquisa e aula e/ou
aula e pesquisa mostrou-se potente à reconstrução de imagens conceituais pelos licenciandos em matemática. O trabalho integrado e simultâneo envolvendo os
agrupamentos simples de combinatória mediante a compreensão da estrutura matemática subjacente ao enunciado a partir de aulas baseadas na resolução de problemas
e em práticas discursivas em matemática possibilitaram o enriquecimento das imagens conceituais. Além disso, a pesquisa mostra o potencial do trabalho colaborativo
entre professores e pesquisadores.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O presente trabalho compreendeu o contexto de estudantes do primeiro ano do curso de Licenciatura em Matemática do IFMG, e sua relação com o processo de ensino e
aprendizagem do conceito de função. Mais especificamente, trabalhou-se com o conceito de função, para que o estudante fosse capaz de reconhecer quando uma relação
entre grandezas se torna uma função; explorou o conceito de função nas suas ideias fundamentais em uma perspectiva diversificada; e, por fim, discutiu as principais
representações que estão relacionadas ao conceito função. O conceito de função tem sua importância no campo da Matemática e de outras ciências que dele se utilizam.O
caminho percorrido apresenta o desenvolvimento do conceito de função ao longo da história, a abordagem que os Parâmetros Curriculares Nacional sugerem para o
ensino deste conceito, o uso da metodologia de resolução de problemas para ensino de matemática, uma breve análise das disciplinas de Fundamentos da Matemática
SILVIA TEIXEIRA Elementar I e I do curso de Licenciatura em Matemática e um levantamento sobre as atuais pesquisas sobre o conceito de função. Foi aplicada uma sequência de
Ensino e aprendizagem de
54 COELHO atividades para o estudante do Ensino Superior na expectativa de auxiliá-lo na compreensão do conceito de função. Os resultados obtidos com a pesquisa trouxeram aos
função: desafios e perspectivas
MENEZES discentes: a) Reflexão sobre o conceito de função ao propor atividades em duplas e a discussão dos resultados pelos estudantes. b) A percepção de que um gráfico ou uma
tabela podem representar uma função, mesmo que não seja possível perceber sua representação algébrica. c) Um trabalho com a mudança de representação de uma
função. d) A identificação das grandezas que compõe a função para, a partir delas determinarem o domínio e o contradomínio de uma função. e) Construção de gráficos de
funções a partir da análise das expressões algé- bricas. f) Elaboração do conceito de função. Ressalta-se que a grande parte dos estudantes que participaram da pesquisa
considerou que a mesma contribuiu para o avanço da percepção que tinham do conceito de função, além disso, consideraram que a metodologia adotada pode ser
reproduzida por eles quando forem professores. Esse fato nos leva a considerar que a participação dos estudantes na pesquisa teve relevância na sua formação de futuro
professor.

Esta pesquisa tem como objetivo investigar as concepções de ingressantes no curso de Licenciatura em Matemática sobre argumentação, prova e demonstração. Ao todo,
78 licenciandos ingressantes, de três intuições públicas de Ensino Superior, participaram da coleta de dados, que consistiu na aplicação de um questionário. Tanto a
elaboração quanto a análise desse instrumento foram norteadas, principalmente, pela tipologia de provas de Balacheff (1988) e pelos esquemas de provas de Harel e
Sowder (1998). Os dados coletados foram submetidos a uma abordagem quanti-qualitativa, gerando, para cada uma das questões propostas no questionário, a descrição
das respectivas Análises Didáticas (análises a priori e a posteriori), à luz do referencial teórico e da revisão de literatura. Os resultados obtidos evidenciaram um
Argumentação, Prova e conhecimento limitado por parte dos licenciandos a respeito das potencialidades da prova e que a simples aparência do argumento associada à linguagem algébrica,
Demonstração: uma muitas vezes, é suficiente para convencê-los, ainda que seja logicamente contraditória. Ademais, emergiu das concepções dos ingressantes uma contradição entre a
JOAO CARLOS
Investigação sobre as preferência e a noção de prova matemática admitida pela maioria deles com o modo utilizado para validar conjecturas. Em vista disso, constatou-se que, em geral, os
55 CALDATO
Concepções de Ingressantes no estudantes associam tanto “demonstração” quanto “prova” ao significado de validar algo, apesar de que, muitos deles, assinalam a necessidade de verificar uma afirmação
CORREIA
Curso de Licenciatura em por meio de exemplos, mesmo depois de prová-la. Isto sugere que uma demonstração nem sempre é suficiente para persuader o licenciando sobre a veracidade de um
Matemática enunciado. Constatou-se ainda que, em geral, os participantes deste estudo preferem as justificativas mais “formais”, àquelas que se enquadram na prova conceitual
(BALACHEFF, 1988) e no esquema de prova analítica (HAREL; SOWDER, 1998), ainda que, na prática, a maioria deles não saiba como desencadear uma argumentação lógica
e não domine as técnicas de prova, como, por exemplo, o Princípio da Indução Finita. Isto pode ser um indicativo de que o ensino de Matemática, especialmente na
Educação Básica, privilegia mais os procedimentos em detrimento da compreensão dos conceitos. Por esta razão, defendemos que os cursos de formação inicial, devem
proporcionar aos futuros professores, a oportunidade de conceber a temática da argumentação e provas como um recurso metodológico a ser utilizado em sala de aula, a
fim de criar um ambiente favorável ao uso de atividades exploratório-investigativas.

A pipoca que não virou piruá: JULIANA


um estudo sobre alunos MORAES
56 .
ingressantes e sua integração MARQUES
no ensino superior GIORDANO

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O objetivo principal deste estudo foi analisar a transição do Ensino das Funções Trigonométricas Ensino Médio-Ensino Superior sob a ótica de quadros da Didática da
Matemática e da Neurociência Cognitiva. Centrou-se o foco nas hipóteses de que existe uma ruptura na transição do ensino de Funções Trigonométricas do EM-ES e de que
o ensino dessas Funções, tanto no EM como no ES, não leva em conta os princípios da Neurociência Cognitiva para suavizar essa ruptura. Foram desenvolvidas análise
epistemológica via levantamento bibliográficos, análises institucionais por meio de documentos oficiais brasileiros e franceses, bem como análise neurocognitiva a partir de
Um estudo sobre o ensino de
Protocolos Experimentais. As primeiras conclusões apontaram para uma ruptura epistemológica nas fronteiras do campo trigonométrico que, consequentemente, foi
funções trigonométricas no LAERTE SILVA
57 absorvida pelas relações institucionais esperadas para o Ensino Médio, provocando uma ruptura na transição para o Ensino Superior, confirmada pelas relações pessoais
Ensino Médio e no Ensino DA FONSECA
existentes. Sob o abrigo da análise neurocognitiva, pôde ser verificado, neste trabalho, que a Memória de Longo Prazo (MLP) foi pouco evocada sob a presença do estímulo
Superior no Brasil e França
sensorial, mas que, ao mesmo tempo, foi mobilizada pelo sentido embutido no contexto de uma das tarefas propostas. Constatou-se que, tanto no Brasil como na França,
existe a ruptura na transição EM-ES causada pela mudança entre os domínios da geometria e das funções e, por outro lado, que a MLP, como princípio neurocognitivo,
auxilia na resolução de tarefas sobre as noções de Funções Trigonométricas, desde que existam experiências didáticas centradas em contextos que reúnam sentido e
significado.

O presente trabalho tem como objetivo geral avaliar em que o comportamento ocular dos alunos de Engenharia com melhor desempenho (MD) e pior desempenho (PD) se
aproxima ou se diferencia durante a resolução de problemas matemáticos, considerando as notas obtidas no ENEM e nas disciplinas de CDI I e CDI II. A amostra estudada
envolveu 57 alunos calouros dos cursos de Engenharia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Ponta Grossa. Foram aplicadas três etapas de testes, uma
em cada semestre: três questões de nível médio, três questões de CDI I e três questões de CDI II. Os movimentos oculares de todos os participantes foram gravados e, para
certificação de uma leitura com atenção, foi solicitado que os alunos explicassem verbalmente o problema após a leitura no rastreador ocular. Após, os alunos resolveram
as questões no papel. Esta pesquisa teve como objetivos específicos: 1) Verificar o tempo de leitura médio entre os dois grupos de alunos (MD e PD); 2) Investigar os
ANÁLISE DE MOVIMENTOS
movimentos oculares que envolvem a quantidade de sacadas progressivas e regressivas; 3) Comparar se os alunos com pior desempenho realizam mais sacadas regressivas
OCULARES EM QUESTÕES DE MARIA MARILEI
que os alunos com melhor desempenho; 4) Analisar os movimentos oculares quanto ao número de fixações, às áreas de interesse e aos mapas de calor; 5) Averiguar o nível
58 CÁLCULO: UM ESTUDO SOISTAK
de confiança que diferencia os dois grupos (MD e PD) quanto ao comportamento ocular; 6) Apresentar as análises e sugestões para futuras pesquisas. O produto da tese
DESENVOLVIDO COM ALUNOS CHRISTO
apresenta o mapa de calor, mapa de opacidade e traçado de olhares como possibilidades de análises a partir do rastreador; análises realizadas em relação a: acertos e
DE CURSOS DE ENGENHARIA
erros, aprovação e reprovação, questões refeitas por alunos que reprovaram em CDI I; e sugestões para trabalhos futuros. Os objetivos propostos foram alcançados. Por
meio do uso do rastreador ocular, foram encontradas regularidades e disparidades, ou seja, no que o olhar dos alunos com melhor e pior desempenho se aproxima
(número de fixações em CDI II, mapas de calor, revisitas às áreas de interesse, número de sacadas regressivas) e no que diferencia (média do tempo de leitura, número de
sacadas, duração das fixações, número de fixações EM e CDI I, mapas de calor). Conclui-se que não é possível diferenciar o comportamento ocular dos alunos de
Engenharia com melhor desempenho dos alunos com pior desempenho. Entretanto, é válido observar que os dados de CDI I demonstram diferenças em relação aos dados
de EM e CDI II.

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Item Título Autor Resumo

Esta pesquisa, de abordagem qualitativa e quantitativa, caracterizou-se por um estudo de caso que teve como principal objetivo analisar as relações entre o
desenvolvimento cognitivo e as dificuldades de aprendizagem na disciplina de Cálculo Diferencial Integral, em acadêmicos de uma Universidade Pública Federal do Paraná.
A discussão apoiou-se na teoria construtivista piagetiana, voltada à compreensão do processo de construção e aprendizagem da matemática. Sua aplicação foi realizada
em três etapas, envolvendo acadêmicos do 1º período de Engenharia ingressantes entre os anos de 2011 a 2014. A primeira etapa consistiu na Análise do Rendimento
Acadêmico na disciplina de Cálculo Diferencial Integral de ingressantes nos cursos de Engenharia entre os anos de 2011 a 2013, que mostrou uma média geral de 55,7% de
reprovação na referida disciplina. A segunda etapa voltou-se para a Avaliação do Conteúdo Matemático dos acadêmicos ingressantes na Engenharia no 2º Sem/2013. O
instrumento utilizado nessa etapa foi elaborado por professores especialistas na área da matemática e visava verificar o domínio dos conteúdos matemáticos apreendidos
em graus anteriores de ensino, necessários ao entendimento dos conteúdos previstos para a disciplina de Cálculo Diferencial Integral. Essa aplicação foi realizada em dois
DIFICULDADES DE momentos, com finalidades distintas, sendo que desta última foi selecionada uma amostra do instrumento aplicado, de 21 participantes reprovados na Disciplina de
APRENDIZAGEM EM CÁLCULO E MARLENE Cálculo Diferencial Integral para realização da correção e atribuição de um conceito (nota). Os resultados dessa fase indicaram que, 85% dos acadêmicos não demonstram
59 A RELAÇÃO COM O RACIOCINIO LUCIA HOLZ domínio de conceitos e noções básicas da matemática necessários ao bom desempenho na disciplina de matemática. A terceira e última etapa da pesquisa, foi direcionada
LÓGICO FORMAL - UMA DONEL a acadêmicos da Engenharia de Alimentos, por ter sido apontado como o curso com maior índice de reprovações e cancelamentos na disciplina de Cálculo Diferencial
ANÁLISE NO ENSINO SUPERIOR Integral. A aplicação dessa terceira etapa ocorreu no 1º sem./2014, e considerou três fases de aplicação: 1) Avaliação do Conteúdo Matemático, 2) Avaliação do Nível de
Desenvolvimento Cognitivo mediante provas operatórias piagetianas, 3) Análise do Rendimento Acadêmico na disciplina de Cálculo Diferencial Integral. Os resultados dessa
etapa confirmaram falta de domínio de noções básicas da matemática, bem como, um Rendimento Acadêmico correspondente a 75% de reprovação na disciplina de
Cálculo Diferencial Integral. Na avaliação do nível de Desenvolvimento Cognitivo nenhum sujeito alcançou o nível pleno de desenvolvimento formal. Considerando o
desempenho acadêmico insatisfatório, aliado ao Nível de Desenvolvimento Cognitivo obtido pelos acadêmicos podemos considerar que este último foi fator interferente e
que corrobora na compreensão das dificuldades de aprendizagem. A conclusão aponta portanto para a necessidade de se considerarem no processo de
ensino/aprendizagem os aspectos cognitivos e os mecanismos necessário a sua constituição, bem como a implantação de ações educativas, visando a uma ação
educacional coerente a um efetivo aprendizado. Dessa forma os resultados, remetem a discussões sobre mudanças emergentes no sistema de ensino, especialmente da
matemática.

O presente estudo teve como objeto a disciplina de matemática no ensino superior com foco nos cursos de Engenharia Mecânica de duas universidades paranaenses. O
interesse pelo tema veio do misto da vivência como estudante de engenharia e da prática de professora de matemática, em busca do sentido das disciplinas matemáticas
A MATEMÁTICA NOS CURSOS no futuro escolar e profissional. O estudo objetivou avaliar a problemática da prática escolar cotidiana nestes cursos e possibilitou identificar e analisar as dificuldades
SIMONE
SUPERIORES DE ENGENHARIA enfrentadas por professores e alunos para lidar com os conceitos matemáticos. Utilizou-se de uma reflexão teórica com base em pesquisa bibliográfica caracterizada pela
60 MAREN
MECÂNICA EM UNIVERSIDADES análise e síntese da informação disponibilizada por estudos relevantes publicados sobre o tema. Foi realizada uma pesquisa de campo através da aplicação de um
GUNTHER
PARANAENSES questionário não identificado para os alunos dos cursos de Engenharia Mecânica nas duas universidades escolhidas como local da pesquisa. A análise dos resultados
permitiu verificar a forma como os professores de matemática do ensino superior de Engenharia Mecânica relacionam o conteúdo ministrado aos assuntos específicos das
disciplinas profissionalizantes.

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Item Título Autor Resumo

O índice de reprovação na disciplina de Cálculo 1 em todos os cursos do Campus Brasília, da Universidade de Brasília (UnB), nos períodos letivos entre 2010-1 e 2016-1,
sempre foi maior que 50%, salvo nos períodos letivos de 2010-1, 2012-1, 2013-1 e 2015-1. Dados do Sistema de Avaliação Básica (SAEB) sugerem que existem alunos que
finalizam o Ensino Médio com deficiências em Ferramentas de Matemática Elementar que terão importância no desenvolvimento da disciplina de Cálculo 1. Além disso, há,
entre os professores de Matemática e, em particular, os da UNB, excessiva preocupação com o ensino de uma Matemática formalizada e eivada de rigor, sem
anteriormente fazer-se uma motivação através da qual o aluno possa tacitamente contextualizar a disciplina. Este trabalho possui, portanto, dois objetivos: 1- Sugerir a
implementação de uma disciplina de Pré-Cálculo no Departamento de Matemática da Universidade; 2- Fazer com que, assim como na história das Ferramentas do Cálculo,
os professores, por meio, por exemplo, de aplicativos como Excel e Calc, trabalhem aspectos mais intuitivos das ferramentas do Cálculo para depois inserir aquele conceito
de maneira formalizada. Para fazer este trabalho, inicialmente coletamos os dados da disciplina de Cálculo 1 na Universidade, nos três Campi, e comparamos a realidade
destes. Depois, coletamos dados de Exames de larga escala pelo país, especialmente aqueles que servem como instrumento de seleção para o ingresso na Universidade,
além do SAEB. Depois, correlacionamos e fizemos um estudo de regressão linear para que se possa inferir ou refutar uma relação entre o quantitativo de alunos que
O Ensino e a Aprendizagem de ANTONIO
ingressam no curso de Matemática na UNB, por meio de determinada forma de ingresso, com o índice de Reprovação em Cálculo 1 no curso de Matemática. Os resultados
61 Cálculo 1 na Universidade: DANTAS COSTA
apontam correlação positiva e moderadamente forte entre índice de reprovação e a quantidade de ingressos via PAS e ENEM e negativa em relação ao Vestibular. Isso não
Entender e Intervir NETO
significa que o Pré-Vestibular tenha o método de ensino mais adequado para preparar alunos para a Universidade, uma vez que houve semestres em que as turmas de
Matemática só tiveram ingressantes por meio do Vestibular. Dessa forma, não podemos descartar a hipótese de que é alta a probabilidade de que os alunos que entram
por meio dos outros dois exames não estejam acompanhando o desenvolvimento da disciplina. Por fim, analisamos por meio de duas teorias psicométricas, a Teoria
Clássica dos Testes (TCT) e a Teoria da Resposta ao Item (TRI), as questões que foram cobradas em provas anteriores de Cálculo 1. Por meio dos parâmetros dessas duas
teorias, podemos corroborar que: 1- Alunos ingressam na Universidade no curso de Matemática sem o conhecimento necessário para desenvolver a disciplina; 2- Existem
questões de prova que não cumprem o seu papel pedagógico, seja por terem um alto índice de acerto ao acaso ou por serem extremamente fáceis ou difíceis; 3- Alguns
itens refutam a expectativa do docente quanto ao aprendizado do aluno, isto é, o professor considera o item mediano quanto à sua dificuldade e os testes apontam que o
item é difícil ou muito difícil. Além disso, a análise via TCT permite também apontar que, em diversos itens que exigem conhecimento de Matemática Elementar, menos da
metade da turma os acerta. Isso corrobora a hipótese apontada na análise dos resultados dos Exames de Larga Escala, que indica a falta de pré-requisito em Matemática
Básica e Elementar dentre alunos que ingressam na Universidade, em particular no Curso de Matemática e outros cursos de exatas

Esta investigação teve como objetivo discutir o contexto da formação dos pedagogos para o ensino da matemática nas series do ensino fundamental, bem como pensar as
metodologias educacionais e os espaços pedagógicos, considerando as demandas contemporâneas, um percurso que questiona os significados construídos pelo professor
pedagogo, enquanto mediador do conhecimento matemático. O estudo teve uma abordagem de natureza qualitativa, com embasamento metodológico da engenharia
A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO didática. No quadro teórico analisou-se documentos oficiais, resultados de avaliações em larga escala voltadas para os anos iniciais do ensino fundamental e autores que
MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO discorrem sobre a formação matemática do pedagogo no ensino dos anos iniciais. O estudo foi norteado pelas questões de pesquisa: Qual a percepção dos estudantes de
DARCIO
DO PEDAGOGO: um estudo com pedagogia sobre sua formação, para o exercício da docência da Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental? Quais seriam os conhecimentos matemáticos
62 PEREIRA
discentes de pedagogia em uma necessários a formação do pedagogo, para ensinar Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental? Os Fundamentos Teóricos- Metodológico da Matemática
DAMACENO
instituição privada de Paço do abordados no curso de pedagogia contribuem para uma formação do pedagogo com conhecimentos sólidos voltados para a futura pratica docente? A pesquisa mostrou
Lumiar - MA que: Menos de 30% dos discentes têm plena convicção de estarem aptos a lecionar a disciplina nas séries iniciais; Os discentes de pedagogia não tinham dificuldades de
realizarem soma de números naturais de até três algarismos, mas apresentaram certa dificuldade com divisão por números de até dois d´dígitos, e uma dificuldade mais
acentuada quando envolvia mais de duas operações no mesmo problema; E que e generalizada nas instituições de ensino superior, responsáveis pela formação do
profissional de pedagogia, a disponibilização de um currículo com pouca ênfase no ensino da Matemática.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O presente estudo investigou as intervenções metodológicas realizadas por universidades públicas e privadas no que se refere a estratégias para reduzir o percentual de
não aprovação, isto é, reprovados e evadidos na disciplina Cálculo Diferencial e Integral. Para tanto, consta neste a investigação e exposição dos principais fatores
apresentados por professores, alunos e pesquisadores de matemática, mais especificamente, de Cálculo Diferencial e Integral que influenciam no baixo rendimento na
disciplina. Constatados esses fatores, o trabalho relacionou as intervenções metodológicas realizadas pelas instituições para reduzir os índices de não aprovação em Cálculo
Cálculo Diferencial e Integral:
ROSANE Diferencial e Integral e seus desdobramentos no decorrer do curso. Por meio da pesquisa qualitativa, foram coletados e analisados os dados das secretarias universitárias,
um estudo sobre estratégias
63 CORDEIRO além de um questionário aplicado para professores e alunos da disciplina em questão. Em virtude da pesquisa realizada, constatou-se que nas universidades privadas, os
para redução do percentual de
RAFAEL percentuais de não aprovação na disciplina em questão, apesar de serem elevados, demonstram ser relativamente menores do que os apresentados pelas instituições
não aprovação
públicas. Além disso, o volume de intervenções propostas pelas instituições privadas foi maior que o apresentado pelas instituições públicas, fator que pode ter contribuído
para essa diferença. Outro ponto que os resultados mostraram encontra-se no fato de as intervenções realizadas pelas instituições serem consideradas por grande parte
dos professores e alunos entrevistados como incapazes de resolver o problema de compreensão do conteúdo. Apesar dos resultados mostrarem a redução no percentual
de não aprovação, a pesquisa não conseguiu constatar significativa melhora na aprendizagem, podendo considerar assim, como paliativas as intervenções realizadas.

Esta pesquisa de mestrado teve por objetivo analisar a (re)construção de saberes relacionada ao conceito de divisão de ingressantes em uma Licenciatura em Matemática
de uma instituição federal. Para isso, foi realizada no contexto da disciplina de Fundamentos da Matemática Elementar I uma intervenção em cinco encontros, com
diferentes abordagens sobre o tema. Essa disciplina prevê o trabalho de construção dos conjuntos numéricos, suas operações e propriedades e, por tanto, um ambiente
propício para realizar esta pesquisa. Trata-se de um trabalho de natureza qualitativa, aproximando-se da pesquisa do tipo intervenção pedagógica. Os dados foram
produzidos em três momentos, antes das intervenções, por meio de um questionário para caracterizar os participantes e identificar alguns conhecimentos prévios, durante
as intervenções, por meio da socialização de respostas e pelas folhas respostas, nesta etapa sendo realizadas gravações em áudio e vídeo e observações da pesquisadora;
FORMAÇÃO INICIAL DE
DANIELLY e, após as intervenções, com aplicação de um questionário final, em que os participantes avaliaram o curso. Os dados produzidos foram descritos por episódios e
LICENCIANDOS EM
64 FRAGA analisados com base em três categorias relacionadas à teoria de registros de representação semiótica. A primeira contém registros de representação semiótica utilizando a
MATEMÁTICA: UM ESTUDO
SANTANA língua natural, retratando a produção de enunciados de questões envolvendo divisão partitiva e quotativa. A segunda categoria engloba registros simbólicos numéricos
SOBRE O CONCEITO DE DIVISÃO
utilizados em questões contextualizadas, e a terceira trata dos registros simbólicos numéricos de questões diretas de resolução do algoritmo. Nas análises, o objetivo foi
identificar o conhecimento do conteúdo e o pedagógico do conteúdo desenvolvidos nas interações e discussões promovidas em sala de aula. De maneira geral, diante das
intervenções propostas e das socializações, os licenciandos (re)construíram seus conhecimentos relacionados ao conceito de divisão, bem como refletiram sobre o conceito
estudado. Como produto educacional foi elaborado um livro direcionado à formação inicial do professor que ensina Matemática, composto por atividades aplicadas neste
estudo em uma abordagem investigativa e privilegiando os conhecimentos prévios dos participantes. Esse material tem por objetivo contribuir com o trabalho dos
formadores de professores e para a formação de licenciandos em matemática, (re)construindo conhecimentos relacionados ao conceito de divisão.

Modelagem matemática nas De acordo com nossa vivência como professores de Matemática, temos percebido certo receio por parte da maioria dos alunos sobre os tópicos funções e sistemas
primeiras disciplinas do Ensino THIAGO lineares, tanto no ensino básico, quanto no superior. Este tipo de comportamento gera uma barreira adicional para a compreensão dos temas ensinados e, quando se trata
65 Superior: uma estratégia para a SIQUEIRA do ensino superior, vai de encontro com a expectativa dos professores que consideram que esses tópicos já façam parte do domínio do aluno. Neste trabalho, por meio da
abordagem de funções e SANTOS modelagem matemática, vamos focar em estudar alternativas que aumentem o repertório do professor para a apresentação dos assuntos ministrados e propor
sistemas. abordagens para o momento de transição vivenciado pelos alunos ingressantes da graduação.

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Item Título Autor Resumo

A presente dissertação, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e
Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), apresenta um caso de gestão que busca discutir as principais causas da reprovação entre os
alunos dos cursos de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Juiz de Fora. O objetivo geral da pesquisa é: compreender os aspectos que envolvem a reprovação nos
cursos de Engenharia Elétrica da UFJF. E os objetivos específicos são: (i) descrever o problema da reprovação nos cursos de Engenharia Elétrica na UFJF; (ii) analisar as
AS PRINCIPAIS CAUSAS DA principais causas da reprovação nos cursos de Engenharia Elétrica; e (iii) apresentar um Plano de Ação Educacional, visando a amenizar esse problema nos cursos de
WELLINGTON
REPROVAÇÃO NOS CURSOS DE Engenharia Elétrica. Os principais achados da pesquisa apontaram para um conjunto de causas que puderam ser agrupados em três dimensões: a dimensão individual,
GERALDO
66 ENGENHARIA ELÉTRICA DA associada à falta de dedicação dos alunos aos estudos; a dimensão contextual, associada à falta de domínio de conteúdos básicos de matemática e física; a dimensão
TEIXEIRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE institucional, organização curricular das disciplinas, apresentando pouca relação entre a teoria e prática profissional, associada ao excesso de créditos em alguns períodos,
FERREIRA
JUIZ DE FORA forma como os professores ministram as aulas e a falta de estrutura física nas unidades acadêmicas. A partir de tal análise, apresenta-se um Plano de Ação Educacional,
que visa principalmente a medidas que venham contribuir com a diminuição da reprovação nos cursos de engenharia, consistindo na criação do serviço de
acompanhamento pedagógico aos alunos do curso, na criação de disciplinas de nivelamento em física e matemática, na criação de um fórum para discutir a grade
curricular do curso, na oferta de curso de capacitação didática para os professores que atuam no curso, na criação da disciplina Metodologia de Ensino Superior para os
alunos do curso de doutorado em Engenharia Elétrica.

Apresentamos aqui uma pesquisa, de cunho qualitativo, cujo objetivo foi identificar as potencialidades de estruturação e condução da disciplina “Matemática Financeira”,
em um curso de Licenciatura em Matemática, de forma a relacionar Matemática Financeira e Educação Financeira, com o uso de atividades construídas sob a perspectiva
da Educação Matemática Crítica. O curso, composto de diferentes propostas de intervenção, desde atividades realizadas no Laboratório de Informática até a realização de
EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UM
Seminários Temáticos, contou com a participação de 26 alunos regularmente matriculados na disciplina de Matemática Financeira, disciplina que consta na grade curricular
ESTUDO DE CASO NA
RONALDO do oitavo período de Licenciatura em Matemática de uma instituição de ensino superior federal de Vitória/ES. Os dados produzidos, analisados à luz da Educação
67 FORMAÇÃO INICIAL DE
LEFFLER Matemática Crítica, evidenciaram lacunas no processo formativo desses futuros docentes, no que se refere à Educação Financeira. Por se tratar de uma proposta inserida
PROFESSORES DE
em um Programa de Mestrado Profissional, um guia didático com uma proposta de formação na área de Educação Financeira para Professores de Matemática foi
MATEMÁTICA”.
elaborado como produto educacional, utilizando as atividades desenvolvidas durante o curso, dada a dinâmica de sua montagem e condução. A pesquisa nos permite
concluir que a discussão envolvendo a Educação Financeira deve ocorrer em todos os níveis de ensino, de modo que, além de contribuir com o processo de ensino e de
aprendizagem da Matemática, também permita o desenvolvimento dos alunos para o exercício da sua cidadania.

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Item Título Autor Resumo

As reformas estruturais no Sistema Federal de Ensino Superior por meio de mudanças políticas implantadas na última década visando à expansão, aumento do número de
vagas e a democratização do acesso à universidade somadas à ineficiência da Educação Básica brasileira, promovem desafios para os estudantes e para as Instituições de
Ensino Superior (IES). Cientes desse quadro, essas instituições precisam promover estratégias que oportunizem aos estudantes minimizarem dificuldades em áreas basilares
como português e matemática. Assim, este trabalho tem por objetivo analisar a percepção dos discentes ingressantes na graduação de Ciências Econômicas sobre um
curso para (re)construção dos saberes matemáticos, oferecido por meio de um Portal Educacional. Alinhado a esse objetivo, foi construído um Portal Educacional na web,
utilizando a metodologia DADI, como ponto de partida para os ingressantes no Ensino Superior. Para tanto, dispõe de informações relacionadas à Educação Superior, tais
(Re)Construindo Saberes: Uma como notícias, sugestões de ferramentas e sites para apoio aos estudos, perguntas frequentes, dentre outras. Possibilita, também, a estruturação e oferta de cursos na
Proposta De Portal Educacional MURILO modalidade de Educação a Distância, onde, a princípio, está disponível o curso intitulado Saberes Matemáticos que aborda os seguintes tópicos: conjunto dos números,
68
Para Ingressantes No Ensino ALVARES VIEIRA expressões numéricas, jogo dos sinais, potenciação, radiciação e logaritmos com intuito de revisá-los e favorecer a aprendizagem subsequente de outros conteúdos, tendo
Superior em vista o estudo do cálculo. A pesquisa teve caráter quali-quantitativa, considerando a realização do curso uma intervenção pedagógica e a coleta de dados, com centro
na participação, no desempenho desses alunos, bem como na avaliação dos mesmos sobre o Portal Educacional e o curso. Para análise de dados da percepção, utilizou-se a
metodologia de Análise de Conteúdo e métodos estatísticos para cálculo de média ponderada. De maneira geral, os alunos perceberam contribuições na revisão dos temas
matemáticos para a formação de uma base que possa ser mais condizente com os pressupostos básicos, a fim de majorar a aprendizagem de novos conteúdos na Educação
Superior. Apresentaram evolução nos resultados alcançados. E demonstraram-se satisfeitos, classificando de maneira positiva os atributos assumidos como importantes
para motivar o uso de um portal. Pode-se, assim, concluir que este representa um espaço com potencial educativo, útil para os alunos e professores, capaz de transpor o
espaço-tempo com uso das tecnologias digitais.

No ensino superior, assim como no ensino básico, a Matemática é separada da Física em disciplinas, pois não se costuma pensar em uma abordagem integradora ao se
estruturar um currículo. Esta fragmentação na formação inicial de professores de Física pode reforçar a ideia que o papel da Matemática é unicamente subsidiar
A DINÂMICA DO PROCESSO DE aprendizagens no campo conceitual da Física, não evidenciando as articulações possíveis e importantes na busca de aprendizagens significativas. Desta forma, a presente
ENSINO E APRENDIZAGEM DE dissertação investigou o processo de ensino e aprendizagem de Cálculo I e propôs reflexões para guiar a elaboração de uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa
CECILIA ELENIR
CÁLCULO I: UMA de “Derivada” a partir de uma abordagem mais abrangente – ou integrada, no contexto de formação inicial de professores de Física. Para tanto, realizou-se um estudo
69 DOS SANTOS
INVESTIGAÇÃO NO CURSO DE fundamentando na etnometodologia, um conjunto de métodos que descreve, interpreta e constrói o mundo social, desenvolvida com alunos e professores do curso de
ROCHA
LICENCIATURA EM FÍSICA DA Física da UFSM. Neste sentido, foi realizada observação participante, análise de registros e entrevistas semiestruturadas. Observou-se que as aulas assemelham-se a
UFSM aspectos tradicionais de ensino, o baixo desempenho na resolução de questões avaliativas, dificuldades de compreensão, de representação gráfica, o uso do livro didático e
avaliações formais de aprendizagem. A importância desta pesquisa versa sobre investigar e reconhecer dificuldades existentes, para que seja possível propor melhorias no
processo de ensino e aprendizagem em cursos da área de Ciências.

O presente trabalho busca analisar o conhecimento de estudantes do ensino superior sobre geometria analítica e vetores. Foi feito um estudo, relacionando os conteúdos
abordados desde os primeiros conceitos de geometria analítica, estudados na educação básica, até o estudo de vetores no plano e no espaço, trabalhados no Ensino
ANTONIO
GEOMETRIA ANALÍTICA E Superior. A estrutura metodológica consistiu na coleta e análise de dados sobre resolução e conhecimento de vetores, ocorrendo em duas etapas. Na primeira os
ALISON
70 VETORES: uma análise com estudantes responderam um questionário contendo 11 questões envolvendo os conceitos de vetores e suas propriedades, já na segunda foi realizada uma entrevista
PINHEIRO
estudantes do ensino superior tomando por base as respostas obtidas na primeira etapa. A análise dos dados ocorreu mediante o exame das respostas, buscando identificar os conceitos da Geometria
MARTINS
Analítica que fundamentam conceitualmente o estudo da Álgebra de Vetores. Os alunos apresentaram definições próprias e ao mesmo tempo embasadas na teoria.
Verifica-se que conceitos matemáticos vistos no ensino médio são suscitados com frequência para fundamentar o estudo de vetores

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Esta pesquisa investigou a realidade dos professores de Matemática quanto à sua formação profissional, a seus saberes docentes e ao processo de ensino-aprendizagem do
ensino superior, com finalidade de estudar, analisar, sistematizar e descrever as concepções sobre o ensino e a aprendizagem que norteiam o pensamento e a prática dos
professores que ministram aulas de Matemática na Educação Superior. A trajetória percorrida nesta tese tem cunho quantitativo dando suporte para uma análise
qualitativa, deixando afirmada a solidez da pesquisa. Foram utilizados questionários aplicados a 21 professores colaboradores de 05 instituições da região sul de Goiás,
evidenciando três categorias: Formação profissional, Saberes Docentes e Concepções do Processo de Ensino e Aprendizagem. Com os dados obtidos foi realizada uma
Docência na Educação Superior: MARGARETH
análise estatística para demonstrar os resultados e, para elucidá-los, fundamentou-se nos autores Bassanezi (2011), Demo (2004), Fiorentini (1995), Gatti (2007), Malusá
71 Concepções de Professores que GOMES ROSA
(2003), Masetto (2012), Oliveira (2009), Saviani (2010), Severino (2008), Tardif (2014), Zabalza (2004), dentre outros. Nos resultados ficou revelado que os sujeitos
Ensinam Matemática ARANTES
pesquisados valorizam a formação profissional e seus saberes, os saberes disciplinares, os saberes curriculares e os saberes experienciais. No processo de ensino e
aprendizagem, os docentes pesquisados ficam indecisos em conceber novas situações permanecendo de forma cômoda no ensino e demonstram dificuldade de perceber o
aluno como “Ser humano” e criar novas metodologias centradas na aprendizagem deste estudante. Por fim, nesta tese, sugere-se uma alternativa metodológica que
demonstra uma nova possibilidade de ministrar aulas no Ensino Superior - Modelagem Matemática, que estabelece uma relação crítica na formação profissional dos
professores e seus saberes e um modo inovador e criativo voltado para a aprendizagem dos alunos.

O presente trabalho teve origem ao acompanharmos o desempenho dos alunos em disciplinas técnicas de alguns cursos superiores. Ao longo do tempo, observamos que
faltam, para muitos deles, algumas condições e conhecimentos prévios relativos à Matemática necessários para o avanço na aprendizagem. Desse modo, o objetivo desta
pesquisa é analisar a percepção dos alunos do curso superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade quanto à aplicação da Matemática nas disciplinas técnicas. A
PERCEPÇÃO DOS ALUNOS metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, por meio de aplicação de questionários e entrevista. Os questionários foram aplicados a 36 (trinta e seis) alunos de 4º e 6º
QUANTO À APLICAÇÃO DA NELIO ALOISIO semestres do curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade do Instituto Federal de Minas Gerais – campus Ouro Preto. Todos os participantes foram alunos do
72
MATEMÁTICA EM DISCIPLINAS DE MOURA professor pesquisador. A entrevista foi do tipo semiestruturada, cujas questões foram elaboradas a partir das necessidades de esclarecimento de aspectos emergentes nas
TÉCNICAS respostas obtidas nos questionários. De acordo com as respostas obtidas nos questionários e entrevistas, podemos apontar, como resultados, que a afinidade ou não com a
disciplina, a falta de conhecimentos matemáticos prévios que deveriam ter sido construídos em sua trajetória escolar e em cursos anteriores, a falta de motivação e de
empenho para os estudos, e a metodologia utilizada pelos professores são alguns fatores apontados pelos alunos como condicionantes das dificuldades/facilidades no
aprendizado da Matemática e, consequentemente, das disciplinas técnicas que a utilizam, de alguns alunos que chegam ao Ensino Superior.

A literatura referente ao ensino e à aprendizagem de números irracionais aponta para deficiências e inadequações relacionadas a esse tema, tanto nos livros didáticos
quanto na formação do professor de matemática, com vistas à sua atuação na educação básica. A partir desse cenário, realizamos uma pesquisa em educação matemática,
de natureza qualitativa e com intervenção em sala de aula. O objetivo deste trabalho de doutorado foi diagnosticar as imagens conceituais de números racionais e
irracionais trazidas por licenciandos ingressantes na matemática, bem como analisar as movimentações dessas imagens ao longo da pesquisa. Os dados foram coletados
O ensino de números irracionais GERALDO em uma turma de ingressantes na licenciatura em matemática do Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes – Campus Vitória, durante o ano de 2014. O quadro teórico
73 para alunos ingressantes na CLAUDIO utilizado foi a imagem do conceito (TALL; VINNER, 1981), compreensão instrumental e relacional (SKEMP, 1976), exemplos protótipos e associações com atributos
licenciatura em matemática BROETTO relevantes e irrelevantes (HERSHKOWITZ, 1994). A análise dos dados apontou à precariedade dos conhecimentos relacionados a números irracionais dos alunos
ingressantes, com predominância de exemplos protótipos e de uma compreensão – quando muito – instrumental do assunto. A intervenção pedagógica mostrou-se capaz
de desequilibrar cognitivamente os licenciandos, além de contribuir para a conscientização acerca de seus próprios conhecimentos e limitações. As movimentações das
imagens conceituais alcançadas pelos participantes da pesquisa também trouxeram ganhos significativos aos sujeitos, além de apontar para novas possibilidades e futuras
investigações.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Este trabalho vincula-se à Linha de Pesquisa Políticas, Gestão Educacional e Formação Humana do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do
Maranhão, teve como objetivo analisar as trajetórias escolares, condições de ingresso, permanência e conclusão dos egressos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na
Educação Superior. A pesquisa foi realizada sob a referência teórico-metodológica do materialismo histórico-dialético, que subsidiou o desenvolvimento do estudo de
caráter quanti-qualitativo que envolveu alunos dos Cursos de Tecnologia de Alimentos e Licenciatura em Ciências Agrárias do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão (Ifma) / Campus São Luís-Maracanã. Na intenção de ampliar a compreensão sobre o objeto de pesquisa e tentar responder às questões
norteadoras, foi realizada a revisão bibliográfica que parte das contribuições de HADDAD e DI PIERRO (2000), CAPUCHO (2012), COULON (2017), FEITOSA (2012), LEITE
TRAJETÓRIAS ESCOLARES,
(2013), RIOS (2011), SILVA (2015) entre outros. A pesquisa documental recorre a leis, decretos, resoluções, portarias e pareceres além de dados do Censo Escolar dos anos
CONDIÇÕES DE INGRESSO,
DIEGO de 2014 a 2017, no que se referem às matrículas, turmas, estabelecimentos de ensino e docentes na EJA no Brasil, Maranhão e São Luís, além de análise da ficha individual
PERMANÊNCIA E CONCLUSÃO
74 RODRIGO dos alunos matriculados no Ifma com o registro da sua vida escolar. Na pesquisa de campo, utilizou-se instrumentos de coleta de dados como questionários e entrevistas
DOS EGRESSOS DA EDUCAÇÃO
PEREIRA aplicados junto a 6 alunos na faixa etária 28 a 42 anos e entrevistas semiestruturadas aplicadas a 3 coordenadores de curso. A análise dos dados da pesquisa permitiu
DE JOVENS E ADULTOS NA
identificar que os problemas relacionados à qualidade das escolas de Educação Básica que oferecem a EJA aliados às condições socioeconômicas do público-alvo dessa
EDUCAÇÃO SUPERIOR
modalidade têm dificultado o ingresso na Educação Superior, através dos concorridos exames de acesso às universidades. Sobre a permanência, a aprendizagem básica
revela-se insatisfatória, há insuficiência de políticas institucionais para adoção de estratégias que possibilitem identificar o perfil desses alunos ingressantes nos cursos de
graduação, em posterior acompanhamento das suas vivências acadêmicas, e a implementação de ações de assistência estudantil que garantam sua frequência à instituição
até a conclusão do curso. Nas considerações finais, julgou-se ser necessário maior investimento na EJA, para que as camadas populares possam vislumbrar possibilidades
de ingresso, permanência e conclusão dos estudos na Educação Superior, atribuindo novos significados às suas experiências de vida, possibilidades para o exercício da
cidadania e plena participação na sociedade.

Na pesquisa desenvolvida, o objeto de estudo foi o conteúdo de Cálculo quanto aos seus procedimentos e conceitos. Buscou-se sustentação teórica na Teoria de
Representações Semióticas, quanto a diversificação de registros semióticos de um mesmo objeto. A parte experimental da pesquisa constituiu-se por 4 (quatro) etapas.
Inicialmente fez-se a (1) análise dos conteúdos Função Linear, Quadrática, Logarítmica, Exponencial e Trigonométrica em livros didáticos de Pré-Cálculo e Cálculo I. Os livros
foram comparados através de quinze indicadores de análise, divididos em quatro categorias: Conceitos e Definições, Representações, Problemas e exercícios,
A PRÁTICA EDUCATIVA NA
Procedimental. Em seguida, (2) realizou-se entrevista semiestruturada com nove professores de Cálculo I, com objetivo de identificar e caracterizar suas práticas didáticas.
INTRODUÇÃO DO CÁLCULO NANCY TIEMI
75 A análise da entrevista foi realizada por abordagem qualitativa, por meio de sete categorias de análise. (3) Para fazer o reconhecimento dos conceitos fundamentais de
COM VÁRIAS ABORDAGENS EM ISEWAKI
Matemática Básica e procedimentos de cálculo foram aplicadas atividades em um Caderno Diagnóstico, contendo questões contextualizadas e de procedimentos, isto é,
CURSOS DE ENGENHARIA
erros de operações algébricas. Os sujeitos da pesquisa, nesta etapa, foram estudantes do primeiro período do curso Engenharia Química da PUC-MG recém-chegados à
universidade. Por último, (4) elaborou-se como Produto Educacional um Caderno de Atividades, com base no diagnóstico realizado, contendo questões que abordam não
só os conceitos fundamentais para os conteúdos de Funções, como também incentivam a interpretação das representações verbal, numérica, geométrica e algébrica, de
acordo com parâmetros do referencial teórico. Nas Considerações Finais, apresenta-se uma síntese da análise dos resultados encontrados em cada etapa da pesquisa.

O objetivo deste trabalho é apresentar um recurso para graduandos em Licenciatura em Matemática e que possuam defasagem em conceitos matemáticos do Ensino
UM RECURSO PARA O ENSINO
ANTONIO Básico. Neste trabalho, há considerações sobre evasão escolar, especialmente, evasão em cursos de Licenciatura em Matemática; Tecnologia Educacional e vídeos. O
DE MATEMÁTICA: VÍDEOS
76 JUNIOR DE recurso apresentado são videoaulas de pequena duração enfocando alguns conceitos de Matemática básica. Estes conceitos selecionados pelo autor, são justificados pela
CRIADOS A PARTIR DE UMA
OLIVEIRA sua experiência profissional como professor de Matemática, pela relação entre erros matemáticos envolvendo alguns dos referidos conceitos e o cálculo de limites e pela
INVESTIGAÇÃO SOBRE EVASÃO
resolução de questões relacionadas ao cálculo de limites que exigem conhecimentos de Matemática básica.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

A investigação apresentada nesta dissertação segue a linha de pesquisa ―desenvolvimento profissional e trabalho docente‖ e tem como objeto de estudo a evasão
discente nos cursos de engenharia na modalidade educação a distância (EaD) em instituição particular do Triângulo Mineiro, MG. Seu objetivo geral foi investigar os fatores
que explicam a evasão dos ingressantes nos cursos de engenharia com vistas a mapeá-la e destacar as variáveis do fenômeno; assim com procurar sua relação com o
trabalho docente e tecnologias digitais e, por fim, compreender se a evasão é motivada pela natureza do curso, pelo tipo de trabalho docente nela desenvolvido ou pela
intensidade do uso de mídias e recursos tecnológicos digitais. Os referenciais teórico-conceituais vêm de Castells (2006), Gouvêa e Oliveira (2006), Kenski (2007), Laudares
EVASÃO NOS CURSOS DE
ANTONIO JOSE (2004; 2013), Lobo (2012), Mill (2012), Moran (2001), Silva (2013) e Vargas (2006). A metodologia da investigação — de abordagem quanti-qualitativa descritiva — incluiu
ENGENHARIA DE UMA IES DO
77 D ALMEIDA levantamentos bibliográficos, documentais e aplicação de questionário semiestruturado. Foram realizadas a coleta e análise dos dados de matriculados no ensino superior
TRIÂNGULO MINEIRO, MG, NA
JUNIOR nos cursos de engenharia na modalidade EaD disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e pela instituição estudada. A
MODALIDADE EaD
pesquisa bibliográfica teve como fontes o portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e o website SciELO. Centrou-se nas
contribuições teóricas de autores que produziram estudos em forma de artigos e dissertações sobre evasão, tecnologia e trabalho docente no período 2009–14. Constatou-
se que na IES pesquisada o número de matriculados em engenharia na modalidade EaD, se comparado com o número de evadidos, chegou ao um porcentual de quase 42%
no período 2013–4. Este dado foi obtido através do sistema de gerenciamento acadêmico da IES. O número corresponde ao total de alunos que trancaram matrícula ou
que abandonaram ou desistiram do curso nesse mesmo período.

O presente estudo constitui-se de pesquisa de natureza bibliográfica e documental que teve como objetivo avaliar o ingresso, a permanência e a decorrente evasão, com
enfoque específico sobre os cursos superiores de Engenharia na UTFPR – Câmpus Medianeira. Resgatou-se a história da universidade, dos cursos envolvidos desde seu
surgimento, e discutiu-se a realidade brasileira como forma de contextualização do problema. Dados estatísticos sobre a evasão escolar no ensino superior brasileiro foram
coletados, buscando-se relacioná-los com os indicadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e o Câmpus Medianeira. Os fatores levantados e analisados foram
ACESSO E PERMANÊNCIA DE MAGELA RENY investigados por meio de informações do sistema acadêmico acerca da permanência e caracterização da evasão. Um fator muito expressivo foi constatar como acontece a
78 ALUNOS DE ENGENHARIA DA FONTICIELLA mobilidade geográfica desses estudantes pelo país e pela região onde se encontra localizada a IES investigada, uma vez que é adotado o processo de seleção de candidatos
UTFPR - CÂMPUS MEDIANEIRA GOMEZ (acesso) aos Cursos com a nota do ENEM pelo processo do SiSU. Um viés da ampliação do acesso ao Ensino Superior ocorre em virtude da ampliação das vagas nas IFES e
pela alta mobilidade geográfica permitida pelo SiSU. A análise dos dados foi realizada a partir da categorização das informações, evidenciando-se os motivos da evasão.
Constatou-se, porém, que as taxas de evasão caíram a partir da consolidação dos cursos e pelas políticas públicas educacionais implementadas. Contudo, estratégias e
ações afirmativas precisam ser efetivamente incrementadas e ampliadas para garantir a permanência na universidade desses estudantes, criando-se mecanismos que
garantam a conclusão de seus cursos.

Esta dissertação insere-se na linha de pesquisa Elementos e Metodologia do Ensino de Matemática e tem como objetivo central estudar a evasão no curso superior de
Engenharia a partir dos trabalhados apresentados no Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (Cobenge), no período compreendido entre os anos de 2000 a 2014.
A escolha por analisar os trabalhos a partir do ano de 2000 deve-se, principalmente, ao fato de que, nesse momento, o número de matrículas dos cursos superiores
A evasão nos cursos de aumentou mais de 150%. O nosso objetivo específico, também, a partir dos trabalhados apresentados no Cobenge, é analisar os artigos sobre o ensino de Matemática nos
Engenharia e a sua relação com EUSTAQUIO DE cursos de Engenharia e que privilegiam aspectos relacionados à temática de investigação, qual seja a evasão nos cursos de Engenharia. A abordagem metodológica que
79
a Matemática: uma análise a ALMEIDA subsidiou o estudo foi qualitativa por meio de análise documental, contudo, a imersão nos trabalhos do Cobenge deu-se por meio de um estudo sobre o estado da arte. A
partir do COBENGE investigação revelou que existe uma forte relação entre evasão e reprovação nas disciplinas do Ciclo Básico, com destaque para a disciplina de Cálculo Diferencial e
Integral. A análise indicou que há avanços nas discussões relacionadas à Educação Matemática no Ensino Superior, porém se faz necessário incorporar teorias associadas à
educação, apresentar contextos significativos aos alunos, usar com mais frequência as ferramentas computacionais para construir o conhecimento matemático e, por fim,
acolher os alunos, oportunizando ambientes em que possam preencher as lacunas conceituais advindas de uma possível formação educacional básica deficiente.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O presente estudo trata de uma pesquisa empírica, que busca conhecer os principais motivos para a evasão, segundo ex-alunos e professores, de um curso de Licenciatura
em Física de uma universidade pública paulista, em um determinado período estudado. Para tanto, além do apoio em referenciais sobre o tema, contamos com uma
amostra de ex-alunos e outra de professores, que se dispuseram a fornecer informações sobre o evasão, através de questionários e entrevistas. Os dados foram tratados
quali e quantitativamente e as entrevistas foram analisadas com aportes da Análise de Discurso. Os resultados mostram que, embora os sujeitos das duas amostras falem
de posições distintas sobre o mesmo tema, a evasão, da qual os alunos são protagonistas e os docentes testemunhas, há congruências nos discursos dos sujeitos das duas
UM ESTUDO SOBRE A EVASÃO amostras sobre os motivos que levam os alunos a evadirem. Tanto no imaginário de professores como de exalunos, os fatores para a evasão incluem o fato de a maioria
EM UM CURSO DE dos ingressantes ser constituída de alunos-trabalhadores, oriundos de classes economicamente menos privilegiadas e, portanto, com defasagem de formação, já que são
SERGIO RYKIO
80 LICENCIATURA EM FÍSICA: provenientes de escolas precárias e possuem pouco tempo para se dedicarem aos estudos; apontam também as dificuldades relacionadas ao mercado e condições de
KUSSUDA
DISCURSOS DE EX-ALUNOS E trabalho para físicos e professores da educação básica; ao uso de métodos de ensino e de avaliação inconsistentes por parte dos professores universitários, que levam a
PROFESSORES reprovação, desestímulo e consequente evasão. Segundo os professores, o imaginário sobre a Física que os alunos trazem da Educação Básica e o conflito com os estudos
na Universidade são fatores que dificultam o processo de transição e adaptação para o Ensino Superior. Para os ex-alunos, as políticas precárias de permanência estudantil;
a atenção seletiva de docentes à pesquisa, em detrimento do ensino; formas incoerentes de avaliação da aprendizagem e desestimulo à profissão de professor, bem como
a imaturidade do estudante ao ingressar na universidade, são problemas que levam à evasão; em alguns casos, corroborando para o desinteresse, frustração e
aparecimento de problemas de ordem psicológica. Alunos e docentes sugerem ações para a reversão do quadro, embora entendam que estas dependam de mudanças em
políticas que ultrapassam a competência do Conselho de Curso e das instâncias acadêmicas.

O tema desta pesquisa, de cunho documental e qualitativa, é a evasão de alunos em cursos tecnológicos do ensino superior. A pesquisa se justifica em função do grande
número de alunos que se desligam de cursos desse tipo, verificando-se que ainda há um campo de conhecimentos pouco explorado sobre a evasão no ensino superior. O
objetivo central foi identificar quais fatores causaram a evasão de alunos no Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus São Carlos, no período de 2011 a 2016. Foram
examinados documentos da instituição referentes a 746 alunos evadidos. Em campo foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, aplicadas a 68 alunos evadidos, 12
servidores técnicos administrativos, 25 docentes e 05 gestores (diretor geral, coordenadores de cursos e diretor adjunto educacional). A análise dos dados teve por apoio
teórico os estudos de Vicent Tinto, Lahire, Bourdieu e Paulo Freire, observa-se que há 04 perfis de trajetórias percorridas por ex-alunos dentro do campus: aqueles que
A EVASÃO ESCOLAR NOS
concluem o curso no prazo regulamentar; aqueles que se evadem e depois retornam para o mesmo curso ou migram para outros cursos, aqueles que se evadem antes dos
CURSOS TECNOLÓGICOS DO SOLANGE
dois primeiros anos; aqueles que permanecem por mais de dois anos e se evadem, sendo que os dois últimos constituíram o foco desta investigação. Os resultados
INSTITUTO FEDERAL DE APARECIDA DE
81 mostraram que, apesar das diferentes ações desenvolvidas pela instituição para conhecer os motivos e evitar a evasão, estas não foram consideradas satisfatórias pelos
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E SOUZA
participantes da pesquisa. As causas apontadas pelos sujeitos entrevistados podem ser classificados em: a) Escasso comprometimento com a evasão; b) Falhas
TECNOLOGIA DE SÃO PAULO - MONTEIRO
organizacionais (limitações no sistema de gestão acadêmica e ausência de padronização para coleta e análise de dados sobre evasão); c) Falha no relacionamento entre
IFSP CAMPUS SÃO CARLOS
setores. Sendo assim, a gestão institucional tem dificuldade de estabelecer políticas e de definir estratégias de diálogo e de acolhimento ao estudante que conduzam a
ações mais eficazes de combate à evasão. No que tange aos aspectos pessoais dos alunos, foi observado que a evasão ocorre pela necessidade urgente de ingressarem no
mercado de trabalho, pelas dificuldades envolvendo aspectos de vulnerabilidade econômica, locomoção, acesso à instituição, forte ritmo e exigência em relação aos
conteúdos curriculares ministrados, falta de identificação com as escolhas profissionais e interesse em cursos em carreiras mais valorizadas socialmente. A partir dessas
análises concluiu-se que os processos de construção humana e respectivas trajetórias não são unicamente definidos pela classe socioeconômica do aluno, mas são traçados
nas relações estabelecidas entre as vivências do aluno no meio acadêmico e em outros diferentes espaços de seu cotidiano.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O presente estudo apresenta resultados da pesquisa que investigou o ensino de matemática em dois cursos de graduação de uma instituição de ensino superior do
A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA município de Picos, com enfoque na análise nos índices de reprovação, evasão e perfil discente. A fundamentação teórica se apoiou em estudos sobre formação de
NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO professores, educação matemática nos cursos de graduação, avaliação e aprendizagem. A pesquisa de caráter exploratório e natureza qualitativa consistiu em um estudo
EM UMA INSTITUIÇÃO DE de caso no Instituto de Educação Superior Raimundo Sá em Picos – PI. Os sujeitos da pesquisa foram discentes dos cursos de Administração e Ciências Contábeis com
TALES ANTAO
ENSINO SUPERIOR NO histórico de reprovação na disciplina de matemática no período de 2012 a 2016. A coleta de dados foi realizada por meio de fontes documentais e de entrevistas
82 DE ALENCAR
MUNICÍPIO DE PICOS - PI: UMA semiestruturadas entre os discentes. A análise dos dados foi realizada com base no entrecruzamento com as fontes documentais e com as entrevistas buscando
CARVALHO
ANÁLISE DOS ÍNDICES DE compreender as variáveis intervenientes na reprovação e evasão dos alunos e o perfil discente. Como produto final do mestrado foi apresentado e publicado um artigo e
REPROVAÇÃO, EVASÃO E PERFIL será publicado um livro no formato E-book, com acesso gratuito, com os resultados desta pesquisa. Na tentativa de identificar os índices de reprovação e evasão dos
DISCENTE discentes, a pesquisa evidenciou a ausência de uma cultura de acompanhamento e execução do plano de ensino, a necessidade deste plano ser flexível a situações novas, a
renovação de práticas docentes, além do delineamento do perfil discente dos cursos de Administração e Ciências Contábeis.

Este trabalho apresenta um estudo acerca dos fenômenos da evasão e da permanência em um curso de Licenciatura em Química, norteada pela seguinte questão de
pesquisa: Quais são os elementos caracterizadores da evasão e da permanência no curso de Licenciatura em Química da UEL? Os dados foram coletados a partir de
entrevistas semiestruturadas com evadidos e formados, ingressantes dos anos de 2010 a 2014. As entrevistas foram transcritas para a formação do corpus, que consistiu no
objeto de análise. Fez-se uso dos pressupostos metodológicos da Análise de Conteúdo (AC) e de um instrumento analítico denominado Matriz do Estudante M(E), que
Permanência e evasão no curso
tornou possível a compreensão dos fenômenos por meio de uma interpretação qualitativa. Quando as falas dos sujeitos não apresentavam relação com o sistema didático,
de licenciatura em química: um ALEX STEFANO
83 foram categorizadas como contexto externo. Mediante as análises, constatamos que, para o grupo de evadidos, há majoritariamente falas que abordam um viés
estudo à luz da matriz do LOPES
epistêmico em relação à aprendizagem dos estudantes, ou seja, os elementos motivadores da evasão estão associados às dificuldades com as disciplinas e/ou conteúdos.
estudante
Quanto aos depoimentos que transcendem aspectos específicos do sistema didático, considerados como contexto externo, destacam-se: distância da família; interesse por
outro curso; apoio institucional; estrutura física da instituição; mercado de trabalho. Para o grupo dos formados, houve maior incidência de falas relacionadas aos sentidos
que os estudantes atribuíam a sua própria aprendizagem, ou seja, falas que remetem a sentimentos, sentidos a respeito do ensino e/ou aprendizagem. Os fatores externos
mencionados foram: apreço por ensinar; programas institucionais de apoio à formação; perspectiva futura.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O presente trabalho de tese foi desenvolvido com a metodologia da Análise Institucional & Sequência Didática, dividida em dois grandes momentos designados: Pesquisa
Interna e Pesquisa Externa. No primeiro deles, realizamos uma análise institucional do objeto matemático de referência desta tese, denominado Centro de Massa em uma
e duas dimensões, proposto no ensino de Cálculo Diferencial e Integral, no Curso de Engenharia Civil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia –
IFBA, no campus da cidade de Eunápolis. Essa análise contempla a decisão pela escolha de elementos institucionais observados, em conformidade com a nossa
problemática e objetivos, que gira em torno das práticas efetivas dos estudantes, diante do objeto matemático de referência, num viés ecológico e praxeológico, visando
contribuir com o processo de ensino e de aprendizagem desse objeto do saber. Para tanto, fazemos menção às Teorias Antropológica do Didático, dos Registros de
Representação Semiótica, bem como a Abordagem Instrumental, constituindo assim o nosso quadro teórico de referência, quando nos questionamos: quais são as
contribuições da Didática da Matemática, na análise de erros cometidos pelos estudantes, face a realização das tarefas que envolvam o estudo do Centro de Massa uni e
ESTUDO DO CENTRO DE MASSA
bidimensionais? A partir da análise institucional, elaboramos uma Sequência Didática, organizada em cinco sessões contendo dois Dispositivos Experimentais cada uma,
EM CÁLCULO DIFERENCIAL E CELSO
que na Pesquisa Externa foi trabalhada com os estudantes da instituição de referência e aplicação, utilizando os ambientes de aprendizagem, papel/lápis e computacional
84 INTEGRAL: UMA ABORDAGEM EDUARDO
GeoGebra, bem como Modelos Concretos manipuláveis à mão livre. Para isso, partimos da hipótese de que “confrontar os estudantes com situações ou tarefas que podem
DIDÁTICA ENVOLVENDO BRITO
ser analisadas em diferentes registros de representação, mobilizando distintos objetos ostensivos e não ostensivos nos diferentes ambientes de aprendizagem, permite-os
RECURSOS TECNOLÓGICOS
desenvolver de forma mais coesa os conceitos de Centro de Massa na educação superior, auto avaliando, por conseguinte, os erros cometidos”. Contudo, é necessário,
além da mobilização do bloco Teórico-Tecnológico do objeto matemático de referência na pesquisa, a aprendizagem de técnicas instrumentais especificas dos ambientes
utilizados na realização das referidas tarefas. Essa aprendizagem deve ser considerada como um dos objetivos da instituição de referência, enquanto responsável pela
formação desses estudantes, tidos como futuros profissionais no campo da Engenharia. Na análise dos resultados verificamos que a utilização dos ambientes de
aprendizagem na realização de tarefas organizadas com base na praxeologia modelada do Estudo do Centro de Massa, vão além dos conhecimentos desenvolvidos na
instituição de referência, conduzindo os alunos a acessarem outras possíveis relações existentes fundadas nas verificações e no aprendizado investigativo. Além disso,
conseguimos identificar a ocorrência de vantagens e desvantagens na utilização desses ambientes como instrumentos auxiliares na realização dos tipos de tarefas
propostas nesta pesquisa.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O presente trabalho se constituiu a partir de uma investigação sobre as potencialidades do uso do Facebook para o desenvolvimento e aplicação de uma proposta de
monitoria online de Cálculo Diferencial e Integral, a qual foi aplicada junto a acadêmicos de cursos das áreas científica e tecnológica do Ensino Superior. O referencial
teórico que embasou a investigação foi fundamentado em três pilares: o Cálculo Diferencial e Integral, no qual buscou-se abordar aspectos relacionados ao seu
desenvolvimento histórico e epistemológico, além de questões referentes aos seus processos de ensino e aprendizagem; a Análise de Erros enquanto ferramenta para
levantamento de erros recorrentes e dificuldades de aprendizagem enfrentadas pelos estudantes em sua formação; e as formas de utilização do Facebook como potencial
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Metodologicamente, a investigação se inseriu em uma perspectiva qualitativa, tendo características que a aproximam de um
estudo de caso. Foi organizada e desenvolvida em cinco etapas, sendo as duas primeiras relacionadas a estruturação e elaboração do referencial teórico e dos
instrumentos de investigação, além do início da análise dos documentos institucionais definidos para essa investigação; a terceira e quarta etapas consistiram na coleta de
dados propriamente dita, a qual se deu por meio da coleta de provas junto ao primeiro grupo de acadêmicos participantes, e, também, da aplicação do que foi
denominado como Projeto Monitoria Online; por fim, na quinta etapa deu-se a consolidação das análises referes às etapas anteriores. As etapas mencionadas tiveram por
CÁLCULO DIFERENCIAL E PRISCILA finalidade atender aos objetivos definidos para o presente estudo, dos quais destaca-se o objetivo geral: Investigar o uso de Facebook na constituição de uma proposta de
INTEGRAL: UMA PROPOSTA DE AUGUSTA DE monitoria online de Cálculo Diferencial e Integral de funções de uma variável, em uma Universidade privada da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. Os dados foram
85
MONITORIA ONLINE NO QUADROS obtidos, inicialmente, com a coleta e análise, com base no modelo teórico de Movshovitz-Hadar, Zaslavsky e Inbar (1987), de avaliações realizadas por um grupo de
FACEBOOK SCOTT HOOD acadêmicos participantes, que estivessem cursando componentes curriculares voltados ao estudo do Cálculo Diferencial e Integral de funções de uma variável. A análise
das provas mencionadas, juntamente com a análise de documentos institucionais, tais como as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas dos cursos de Engenharia,
Física, Matemática, Química, dos planos de ensino da Instituição na qual se deu a aplicação da pesquisa e dos livros didáticos indicados como bibliografia básica, foi a base
de dados que subsidiou o desenvolvimento e aplicação do projeto de monitoria online – foco dessa investigação – junto a um grupo de acadêmicos participantes, mediante
a utilização do Facebook. Apontam-se como resultados a disponibilidade de vídeos online compatíveis com os conceitos abordados ao longo do curso de Cálculo da
Instituição, e o potencial dos mesmos para auxílio aos estudantes frente às dificuldades de aprendizagem levantadas por meio da análise de erros realizada. Além disso,
com base nas interações ocorridas entre a pesquisadora e os participantes ao longo da aplicação do projeto de monitoria online, foi possível verificar que os diferentes
recursos disponíveis no Facebook permitiram aos usuários o compartilhamento de mensagens contendo imagens, vídeos ou textos, seja de forma individual ou coletiva,
viabilizando o uso dessa plataforma como Ambiente Virtual de Aprendizagem para discussões matemáticas pertinentes ao estudo do Cálculo Diferencial e Integral. Destaca-
se, ainda, a estrutura presente no espaço destinado aos álbuns de fotos, que possibilitou a distribuição dos vídeos selecionados de forma simplificada, favorecendo a
autonomia dos participantes, elevando o potencial desse material de apoio como um recurso assíncrono.

O presente trabalho deriva da preocupação vivenciada pelo autor com o crescimento das dificuldades apresentadas pelo alunos ingressantes no ensino superior, em
especial no ano de 2015 e especificamente na disciplina de Geometria Analítica oferecida nos cursos de engenharia de uma Universidade do interior do estado de São
Paulo. Para a realização do presente trabalho foi realizado inicialmente um levantamento estatístico, após a primeira avaliação da disciplina de Geometria Analítica, sobre
alguns erros específicos nos cálculos matemáticos e na aplicação dos. Na segunda fase, foi proposto e apresentado uma sequência didática com os tópicos já ministrados
em sala de aula seguido da aplicação do primeiro questionário investigativos sobre a utilização de Tecnologias pelos alunos como forma de auxiliar seus estudos, bem
Uma proposta de Sequência JOSE como a aceitação da aplicação da sequência como um roteiro de estudos. Na terceira fase, já no término da disciplina, aplicação do segundo questionário investigativos
Didática para o ensino de FERNANDO sobre a utilização de Tecnologias a respeito da metodologia de estudo aplicada pelo aluno com a introdução de TIC’s seguido da avaliação da disciplina perante as
86
Geometria Analítica no ensino SANTIAGO sequências didáticas. A pesquisa levou em conta dois momentos distintos no decorrer da disciplina. O primeiro momento apenas com aplicação da ZDP até a primeira
superior com uso de Geogebra PRATES avaliação da disciplina, onde utilizou-se do levantamento estatísticos dos erros cometido pelos alunos. Ainda que os erros e as dificuldades se originam de várias formas
diferentes, tais como falta de conhecimento matemático básico, pouca motivação e falta de metodologia de estudos por parte dos alunos entre outras, os resultados
estatísticos serviram de justificativas para sugerir no segundo momento da disciplina, a introdução de um recurso, que até então eram usados apenas por alguns alunos, a
Tecnologia. Este trabalho objetiva mostrar o potencial que uso das ferramentas tecnológicas podem oferecer tanto para os alunos como para os professores de Educação
Superior e a busca por novas abordagens metodológicas de ensino que alcancem a parcela de alunos com maior grau de dificuldades, principalmente na interpretação e
visualização dos resultados, já que tudo que puder ser usado para contribuir para que o aluno tenha êxito no processo de ensino e aprendizado todos ganham.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo


INTRODUÇÃO AO CÁLCULO
O Cálculo Diferencial é uma das ferramentas matemáticas que possui inúmeras aplicações. Porém, o seu ensino tem se restringido a cursos de Educação Superior. Em
DIFERENCIAL E INTEGRAL
JESU MARCIO diversos estudos tem se discutido as dificuldades de aprendizagem do cálculo no ensino superior. Neste trabalho, apresenta-se uma maneira de introduzir os conceitos e as
COMO FERRAMENTA PARA
87 AZEVEDO DA definições do cálculo de limite, da derivada, e especialmente da integral das funções polinomiais de uma variável, no ensino médio. Inicialmente através de uma
CÁLCULOS DE ÁREAS DAS
COSTA abordagem histórica do cálculo, buscando conhecer como este foi surgindo ao longo da história da humanidade, e os matemáticos que mais contribuíram para o
FIGURAS PLANAS NO ENSINO
desenvolvimento do cálculo diferencial e integral. Em seguida, mostra-se a ideia de como usar o cálculo integral em situações problema do cotidiano.
MÉDIO
O Cálculo Diferencial é uma das ferramentas matemáticas que possui inúmeras aplicações. Porém, o seu ensino tem se restringido a cursos de Educação Superior. Em
diversos estudos tem se discutido as dificuldades de aprendizagem do cálculo no ensino superior. Neste trabalho, apresentou-se uma maneira de introduzir os conceitos e
INTRODUÇÃO AO ENSINO DO PAULO DE as definições do cálculo de limite e, especialmente da derivada de funções polinomiais de uma variável no ensino médio. Inicialmente através de uma abordagem histórica
88 CÁLCULO E APLICAÇÕES DA TARSO SMITH do cálculo, buscou-se conhecer como este foi surgindo ao longo da história da humanidade, e os matemáticos que mais contribuíram para o desenvolvimento do cálculo
DERIVADA NO ENSINO MÉDIO NEVES diferencial. Em seguida, mostrou-se a ideia intuitiva até chegarmos à definição nos processos de derivação e algumas aplicações em diversos ramos da ciência, tais como:
no próprio ensino da matemática, da física, na economia, com a maximização e minimização de lucros e de custos de empresas, nas ciências biologias e até mesmo em
situações problema do cotidiano.
Sabemos que é no Ensino Méedio que os alunos têm um primeiro contato com a definição de função e, além disso, sabemos que o principal objetivo do Cálculo não é
estudar limites, derivadas e integrais, mas sim o estudo de funções utilizando essas ferramentas. A introdução de algumas ferramentas do Cálculo Diferencial sobre
polinômios, no Ensino Médio, de maneira introdutória e intuitiva, é de grande utilidade para uma maior compreensão do comportamento dessas funções, deixando que o
A IMPORTÂNCIA DAS
AMANDA formalismo e o cálculo aplicado às mais diversas funções continue sendo introduzido no ensino superior. Neste trabalho apresentamos uma proposta de atividades para
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS PARA
89 OLIVEIRA DIAS introdução de alguns conceitos de Cálculo Diferencial sobre polinômio no Ensino Médio. Mais especificamente, abordamos os conceitos de sequências numéricas, séries
ESTUDO DO CÁLCULO
BATISTA num´ericas e limites para fundamentar alguns conceitos de derivada e otimização de funções polinomiais. Em cada tópico serão propostas atividades ilustrativas com o
DIFERENCIAL NO ENSINO MÉDIO
objetivo de introduzir, de maneira simples, a ideia intuitiva do Cálculo Diferencial. Também introduzimos alguns métodos numéricos, como o método da Bisseção e o
método de Newton, para encontrar zeros de funções polinomiais, auxiliando na busca por pontos ótimos de polinômios. Aplicamos os conceitos apresentados em
atividades ilustrativas, com o objetivo de facilitar a compreensão desses conceitos.
O conceito de Limite é uma das ferramentas fundamentais no ensino de cálculo diferencial e integral no ensino superior, mas que normalmente não é lecionado no ensino
DAVIDSON básico, embora esse tema tenha feito parte dos livros do ensino médio por um longo tempo. Este trabalho visa mostrar a importância de se abordar esse assunto nesse
Limite: uma conexão entre o
MENDES nível, como um elo que une o ensino médio e a graduação, pois, o conteúdo ensinado até o ensino médio, não é completamente eficiente para estudar matemática mais
90 ensino básico e o ensino
FERREIRA DE avançada. Ele é composto por vários planos de aula que tratam desde a noção inicial de limite, passa por derivada, e finda nas somas de Riemann e noções de integral,
superior
PAULA além de uma síntese sobre esses assuntos. Temas como máximos e mínimos de funções, áreas e volumes, tornam a introdução do tema menos impactante e abrem
caminho para resolvermos problemas mais avançados.
O trabalho que envolve esta dissertação foi desenvolvido tendo como base os princípios da Engenharia Didática, com objetivo principal de propor metodologias de ensino
para a disciplina de Geometria Euclidiana Plana do curso de Licenciatura Plena em Matemática da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, com o auxílio
do software de geometria dinâmica GeoGebra. Além disso, busca-se detectar as principais dificuldades no ensino e aprendizagem de Geometria Plana e propor
LUCAS metodologias que melhorem o aprendizado dos conceitos de Geometria Plana no ensino superior. Para tanto, como estratégia de pesquisa, foram aplicadas quatro
Práticas de Ensino em
91 RODRIGUES intervenções didáticas com os estudantes da disciplina, referentes aos tópicos Tratamento Axiomático da Geometria Plana, Quadriláteros Notáveis, Área de figuras planas e
Geometria Plana
PEREIRA Ângulos na circunferência, com a finalidade de propiciar aos estudantes conhecimentos necessários para trabalhar com a geometria dinâmica interativa, sempre
interligado-os aos conhecimentos empíricos e formais da disciplina, e preparando-os para a prática docente deste conteúdo específico. Após análise detalhada e criteriosa
dos resultados obtidos, pode-se observar um notório avanço dos estudantes no que se refere ao entendimento dos conceitos fundamentais matemáticos dos tópicos
abordados.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

A presente pesquisa aborda um modo de organização de ensino para o conceito de Medida de Tendência Central, constituído por um sistema de tarefas em que a
resolução de cada uma delas adota como uma das operações o uso da Lousa Digital. Como fundamentação adota a Teoria da Atividade. Tem como pressuposto que o
ensino organizado com base na Teoria da Atividade promove a aprendizagem de conceitos científicos, condição para o desenvolvimento do pensamento conceitual teórico
dos estudantes que, no presente estudo, trata-se do ensino superior. Atrelado essa premissa surge a seguinte questão de pesquisa: que conjunto de tarefas, elaboradas a
partir de um olhar de pressupostos da Teoria da Atividade (TA), pode indicar – ainda que teoricamente – uma possibilidade para a organização de ensino do conceito de
medida de Tendência Central, para o ensino superior, tendo como uma operação o uso da lousa digital? Portanto, essa problemática se insere num contexto de
organização do ensino, na perspectiva da Teoria da Atividade, como indicação promissora para o processo de apropriação, pelos estudantes do ensino superior, do
conceito científico de Medidas de Tendência Central, em que se adota como operação necessária o uso da Lousa Digital. Para tanto, suscitou conceituação dos diferentes
TEORIA DA ATIVIDADE E LOUSA
entendimentos acerca da Tecnologia, na visão de Álvaro Vieira Pinto, o que permitiu o esclarecimento de que se trata de uma produção humana. E, como tal, está imersa
DIGITAL NO ENSINO SUPERIOR:
DANUBIA de relações de dominação e manipulação de determinados grupos sociais sobre outros. Essa compreensão permite, no entanto, a adoção da Lousa Digital como uma
92 PERSPECTIVAS PARA
SEBASTIAO elaboração mais atual da humanidade que, conforme Davídov (1988), sua apropriação e uso é direito de todos os indivíduos. A adoção de tal postura se respalda na
APRENDIZAGEM DOS
abordagem sociotécnica de uso tecnologias no processo de ensino e aprendizagem do conceito científico de Medidas de Tendência Central. Nesse âmbito, o presente
CONCEITOS MATEMÁTICOS
estudo se caracteriza como uma pesquisa qualitativa do tipo propositiva, uma vez que se dedica à elaboração de um conjunto de tarefas guiado pelo pressuposto de que
desenvolva o pensamento teórico dos estudos. Na elaboração das tarefas, levou-se em consideração a necessidade de análise que explicite o modo geral, isto é, a tradução
da relação essencial do conceito de medida central, vinculado ao à medição de grandezas. Para tanto, inicialmente, se reproduz tarefas referentes ao modo de organização
de Davýdov sobre os conceitos de divisão e multiplicação, suas relações e transformações que, entendeu-se como fundamental para o estudo de Medidas de Tendência
Central. Posteriormente, desenvolveu-se uma sequência de tarefas para o conceito de Medida de Tendência Central, com foco para o análise identificadora da relação
essencial do conceito de média e mediana, bem como a sua modelação. Dessa forma, constata-se que os três conceitos apresentam a mesma finalidade – busca de um
valor que tende a um centro, porém, têm suas particularidades conceituais. Nesse processo, a Lousa Digital se apresenta como uma operação que contribui para o
processo de resolução das tarefas e apreensão conceitual em nível teórico.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Os problemas relacionados à evasão e permanência dos estudantes da Educação Superior parecem aumentar à medida que o acesso a esse nível de ensino cresce.
Juntamente com a expansão do acesso à Educação Superior aumentam também as dificuldades de nele permanecerem em razão das dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelos alunos, especialmente nas disciplinas que envolvem Matemática e necessitam de pré-requisitos da Educação Básica. Diante do insucesso nas disciplinas
que envolvem Matemática, muitos alunos acabam não permanecendo no curso até sua integralização. Desta forma, esta pesquisa tem por objetivo identificar quais são os
indicadores que norteiam o contexto dos ingressantes nos cursos de Engenharia em 2013, capazes de sinalizar sucesso ou não na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral
I. O embasamento teórico desta pesquisa está apoiado nas obras de autores como Tinto (1987, 1993), DeVries et al. (2011), Cabrera et al. (2012), Canales e De Los Ríos
(2007) e Lobo et al. (2007), que discutem aspectos relacionados à evasão e permanência dos acadêmicos na Educação Superior. Também foram realizadas pesquisas de
Estado da Arte a partir do banco de dados de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dos Anais do Congresso
INDICADORES DE Brasileiro de Educação em Engenharia (Cobenge) realizado em 2014 e nos livros de atas de 2011 a 2013 da Conferência Latino-Americana sobre o Abandono na Educação
PERMANÊNCIA NA EDUCAÇÃO Superior (Clabes). Esta pesquisa caracteriza-se por um estudo de caso com objetivo exploratório descritivo que se utilizou de abordagem quantitativa e qualitativa. Para
KELLY AMORIM
93 SUPERIOR: O CASO DA tanto, utilizou-se de dois procedimentos técnicos, a saber: um estudo de cunho longitudinal documental para análise dos dados quantitativos e entrevista semiestruturada
GOMES
DISCIPLINA DE CÁLCULO como técnica de coleta de dados qualitativos. A análise dos dados quantitativos se deu por intermédio da Estatística Descritiva, já a análise dos dados qualitativos foi
DIFERENCIAL E INTEGRAL I realizada por meio da análise textual discursiva. O estudo teve como sujeitos de pesquisa os alunos ingressantes nos cursos de Engenharia no primeiro semestre de 2013 de
uma Instituição Comunitária de Educação Superior do Rio Grande do Sul, que tiveram ou não sucesso na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I. Os achados da
pesquisa mostram que algumas características iniciais dos acadêmicos, como ser do sexo feminino, ter cursado o Ensino Médio em escola privada, ter concluído o Ensino
Médio na modalidade regular ou no Ensino Técnico e ingressar na Universidade via avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio, influenciam nas chances de sucesso na
disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I. Apontam também que o bom rendimento na disciplina de Matemática no Ensino Médio e na disciplina de Matemática
Elementar na Educação Superior, pode contribuir positivamente com as chances de sucesso dos acadêmicos que cursam Cálculo Diferencial e Integral I. Os resultados
indicam também que participar do Programa de Monitoria oferecido pela Instituição e usufruir de auxílio financeiro – como auxílio financeiro institucional ou
Financiamento Estudantil para custear os estudos –, podem contribuir com as chances de sucesso dos acadêmicos. Por fim, aspectos como a satisfação com seu curso e o
comprometimento com os estudos, sinalizam maior chance de obter sucesso na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I.

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que analisa, através de uma revisão de literatura, os resultados relativos à introdução, no Ensino Médio, das noções de limites e
derivadas, aplicadas ao estudo das funções do 1º e 2º grau, cinemática, estudo dos sólidos geométricos e geometria analítica, objetivando a compreensão desses
conteúdos com a finalidade de preparar os futuros alunos para a disciplina de Cálculo Diferencial e Integral no ensino superior. O objetivo geral da pesquisa foi identificar a
importância das aplicações da derivada no ensino médio. Os objetivos específicos delineados foram: abordar em linguagem matemática o significado de Derivada;
UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO ELISEU DO demonstrar as regras da Derivação e, enfatizar a utilidade da derivada como uma taxa de variação. Apresenta uma sequencia de passos para introduzir as ideias intuitivas
94 DAS DERIVADAS NO ENSINO NASCIMENTO de limite e derivadas concomitantes com os conteúdos acima citados. Os teóricos utilizados para dar embasamento à pesquisa foram: Geraldo Ávila, Louis Leithold, George
MÉDIO SILVA F. Simmons, James Stewart, dentre outros. Como resultado, constatou-se que pode-se introduzir as noções básicas de limite e derivadas no Ensino Médio, em vários
conteúdos matemáticos, com o objetivo de reduzir a evasão e reprovação, na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral, recorrente em vários cursos de nível superior.
Salienta-se que há necessidade de realização de mais pesquisas com esta temática, a fim de destacar a importância da introdução das noções do Cálculo Diferencial no
Ensino Médio. Conclama-se alunos e professores, amantes da matemática, que aprofundem e apresentem para os que estão ingressando no mundo escolar a amplidão das
aplicações da derivada e da matemática, para que possam despertar o interesse dos discentes pelo aprendizado de Limites e Derivadas

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Este estudo, desenvolvido no Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e de Matemática do Centro Universitário Franciscano tem por objetivo investigar se a
metodologia de Resolução de Problemas contribui para a compreensão do conceito de limite de funções reais por alunos do terceiro ano do Ensino Médio. O ponto de
partida foi a constatação de que alguns livros didáticos, especialmente os livros de Ensino Médio do terceiro ano, apresentam, no capítulo final, a introdução de conceitos
relacionados com o cálculo diferencial, notadamente o que se vincula à noção de limite de funções de um variável real. Ao constatar esse fato, questionou-se o porquê de
METODOLOGIA DA RESOLUÇÃO esse conteúdo não ser tratado e incluído no programa da disciplina de Matemática nesse nível de ensino. A pesquisa foi desenvolvida com alunos do terceiro ano do Ensino
DE PROBLEMAS E A CAROLINE Médio de uma escola pública de Santa Cruz do Sul (RS) e utilizou a metodologia de pesquisa qualitativa e a metodologia de ensino de Resolução de Problemas proposta por
95 CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE CONRADO Onuchi e Allevato (2009), juntamente com os pressupostos teóricos de Tall e Vinner (1981), que tratam das teorias de “imagem de conceito” e “definição de conceito” para
LIMITE EM UMA TURMA DO 3º PEREIRA aquisição de conhecimento. Em 10 encontros, cada um de 50 minutos, foram trabalhados noções de limite, relação entre os símbolos épsilon e delta, conceito de limites
ANO DO ENSINO MÉDIO laterais e limites infinitos, aplicados com base em nove passos definidos pelas autoras. Os problemas foram formulados para analisar se a construção de diferentes imagens
conceituais por meio da metodologia de Resolução de Problemas, facilitaria a compreensão da noção de limite. Por meio desta pesquisa, pode-se concluir que a aplicação
da metodologia da Resolução de Problemas foi válida, uma vez que possibilitou aos alunos a construção de imagens conceituais para a definição do conceito de limite. Ao
final de cada encontro, foi possível identificar que os alunos evoluíram no conhecimento sobre limite, apropriando-se de conceitos que são ensinados somente no Ensino
Superior.

Esse trabalho tem como tema: Cálculo Diferencial e Integral: Uma proposta para o Ensino Médio. Sua elaboração teve como objetivo analisar o contexto formativo dos
alunos do Ensino Médio incluindo o Cálculo Diferencial e Integral. Pautado neste objetivo, foi levantado um questionamento investigativo, é ele: A formação dos alunos na
disciplina de Matemática no Ensino Médio afeta também o ensino de Matemática nos cursos de nível Superior, desencadeando dificuldades no aprendizado
ANTONIO DE
Calculo Diferencial e Integral: principalmente o conceito de limite e continuidade, o problema da reta tangente a uma curva, o cálculo de áreas delimitadas pelo gráfico de uma função? Para responder a
JESUS DE
96 Uma proposta para o Ensino esses questionamentos optamos por realizar uma pesquisa bibliográfica, a qual fundamentou-se em autores como: Geraldo Ávila, Hamilton Luiz Guidorizzi e James Stewart.
SOUSA
Médio. O debate foi acentuado na medida que as leituras e os fichamentos foram sendo alinhados no campo da pesquisa teórica. Tendo transitado no campo da investigação,
FERREIRA
concluir que as dificuldades de aprendizagem na disciplina de Cálculo I, no ciclo básico dos cursos de Ensino Superior, e ciente do elevado número de reprovações, nesta
disciplina, ocorreu-me uma motivação natural para trabalhar com os alunos do Ensino Médio noções de Cálculo, dando oportunidades a eles de amadurecimento do
conhecimento matemático, contribuindo assim para a melhoria do Ensino Básico e como consequência, a melhoria do Ensino Superior.

O presente trabalho se constitui em uma proposta didática para o ensino introdutório de derivadas, atrelado ao ensino de funções no 1º ano do Ensino Médio, com ênfase
nas funções do 1º e 2º graus. Para isso, buscou-se analisar a viabilidade da introdução do ensino de Cálculo nessa fase escolar, tendo em vista as dificuldades inerentes a
esta disciplina e o extenso currículo do Ensino Médio. A partir de um levantamento bibliográfico, descreveu-se um breve histórico sobre o surgimento do cálculo como
conhecimento matemático, apontando os principais problemas que desencadearam tal estudo e sobre o ensino de Cálculo no Ensino Médio no Brasil, ressaltando os
motivos que levaram a retirada de tópicos de cálculo dos programas de Matemática. Também foi realizada uma pesquisa na base de dados do IFCE - campus Limoeiro do
Norte, a fim de investigar quantos cursos superiores contêm a disciplina de Cálculo em seus programas e quais os índices de aprovação/reprovação em tais disciplinas nos
UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO SILVIA XAVIER semestres 2014.1 e 2015.1. Baseado nos alarmantes resultados da referida pesquisa, os quais variam de 33% a 90% de reprovação,propusemonos a elaborar uma
97 DE DERIVADAS NO ENSINO SARAIVA sequência didática sobre derivadas das funções do 1º e 2º graus de forma contextualizada e interdisciplinar, com ênfase na resolução de problemas e aplicações,
MÉDIO. ARAUJO objetivando disponibilizar um material que possa ser testado em sala de aula e que seja útil para melhorar o ensino de cálculo no ensino superior. Observa-se que o Cálculo
sempre foi uma importante ferramenta para o desenvolvimento científico e tecnológico e que, atualmente, desempenha um papel fundamental em várias áreas do
conhecimento. Portanto, a necessidade da inserção de tópicos de cálculo no Ensino Médio é inegável, tendo em vista a forma¸c˜ao con nuada desses alunos e o papel
facilitador que o cálculo desempenha em outros conte´udos matemáticos e outras áreas do conhecimento. Além disso, nota-se que ´e totalmente viável inserir o conceito
de derivadas logo no 1º ano do Ensino Médio, desde que o rigor matem´atico e o excesso de formalismos não sejam demasiadamente explorados, mas que ao invés disso,
sejam destacadas a interpretação geométrica e as aplicações. Dessa forma, é necessário que mais pesquisas sejam realizadas neste âmbito, fornecendo suporte para os
professores do Ensino Médio introduzirem noções intuitivas do Cálculo de forma apropriada ao seu público.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Este trabalho, voltado para professores do Ensino Médio, ocupa-se em propor uma metodologia para o ensino de noções de Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Médio,
NOÇÕES DE CÁLCULO I NO pois esse tema, atualmente estudado em diversos cursos no Ensino Superior, apresenta altíssimos índices de reprovação, o que sugere um abismo existente entre a
FLAVIO
ENSINO MÉDIO: UMA matemática trabalhada na Educação Básica e a do Ensino Superior, além de trazer grandes vantagens aos alunos na assimilação de conceitos matemáticos e físicos. Nesse
98 MARTINS
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO sentido, este trabalho busca abordar ainda no Ensino Médio noções de limites, derivadas e integrais de maneira intuitiva e livre do rigor matemático excessivo que os livros
MACHADO
CURRICULAR. de Cálculo I adotados na Universidade tratam o tema. A metodologia baseia-se em experiências que apresentaram resultados bastante positivos na prática docente, tais
como: abordagem de tópicos da história da matemática, uso de recursos tecnológicos e mapas conceituais como ferramentas pedagógicas auxiliares.

O Ensino de Cálculo Diferencial e Integral é tradição dos currículos de Ensino Superior dos cursos de exatas e se faz presente algumas vezes, na história, também no Ensino
Secundário até os meados do fim dos anos 50, porém, atualmente esse escopo não pertence a Escola Básica. A proposta desse trabalho é a abordagem intuitiva desse
campo de estudo no Ensino Médio, contudo não da forma que é comumente apresentado na universidade nos cursos de Engenharia e Matemática. Na verdade, a
perspectiva é oferecer ao aluno um primeiro contato de forma que ele tenha a motivação desse aprendizado para que tal conhecimento faça parte da continuação de sua
vida acadêmica. O fato é que mesmo incluindo os temas de limites, derivadas e integrais durante os 3 (três) anos do ensino médio, a proposta incide em renovar a
metodologia comum do ensino do cálculo. Modificando a atual forma de se disseminar aos alunos conceitos novos por métodos mnemônicos de cálculo sem finalidade
explícita, sem se concatenar nenhum conhecimento anterior de tantos anos de estudo, e não apresentar aplicações na vida acadêmica e futura, por uma maneira
Proposta de Ensino do Cálculo EVERTON
diferenciada onde se foca no que realmente os alunos de quaisquer níveis querem saber – “Pra quê serve isso? Com qual finalidade utilizo aquilo?” etc. Para se chegar
99 Diferencial e Integral no Ensino ALVES DE
onde se deseja, será esboçado o histórico do Ensino do Cálculo em âmbito nacional, e assim trazer à tona dados técnicos, opiniões, propostas e sugestões. Também será
Médio via GeoGebra ARAUJO
feita uma análise bibliográfica dos tópicos de cálculo com abordagem para o Ensino Médio. Assim, os livros mais indicados serão citados dentre as sugestões dos próprios
autores quanto à qualidade desse ensino inovador. O ensino do cálculo, propriamente dito, será proposto através da ferramenta tecnológica, o software GeoGebra, onde
serão ditadas atividades sobre o ensino desses tópicos como o auxílio do software e a análise dos resultados da aplicação dessas atividades em duas turmas experimentais
de alunos do Ensino Médio, com o fim de estimular o aprendizado de cada tópico por meio de visualização e intuição do tema, sem conceitos exagerados e na medida do
possível fazendo a utilização de assuntos que já foram aprendidos anteriormente pelos discentes. Por fim, verificou-se que é possível inserir no âmbito do ensino e
aprendizagem de Matemática no Ensino Médio, com as ideias intuitivas de Cálculo utilizando ferramentas diversas com tecnologias adequadas, e dessa forma proporcionar
aos estudantes novas técnicas de ensino que favoreçam a aprendizagem desses e muitos conceitos matemáticos.

Através deste trabalho venho defender a inclusão de conceitos básicos do Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Médio, pois estes proporcionariam aos alunos uma
melhor preparação e motivação para se submeterem às dificuldades inerentes a estes conteúdos no ensino superior. A inserção destes temas acarretaria ainda uma
Uma proposta para inserção de
ARIOSVALDO melhor assimilação dos conteúdos já abordados no Ensino médio, valorizando-os com abordagens multidisciplinares e melhores contextualizadas e tornando os alunos
conceitos básicos de Cálculo
100 ANDRADE mais capazes de fazer reflexões sobre algo que está além do que seus olhos podem ver. Serão apresentadas propostas de atividades a serem utilizadas para abordar o
Diferencial e Integral no Ensino
SANTOS conteúdo de integrais no Ensino Médio, por meio do calculo de áreas, pelo método da exaustão. Tais atividades visam uma assimilação natural de tais conceitos através da
Médio
visualização do processo de cálculo e interpretação dos resultados. Para isto serão utilizados figuras e softwares específicos que valorizarão ainda mais tais atividades, já
que a inserção de tecnologias no ensino do conteúdo didático de nossas escolas é um desafio e uma necessidade

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

O objetivo deste trabalho de dissertação foi estudar a importância da implementação do Cálculo Diferencial e Integral no ensino médio. Também houve o interesse em
analisar a importância no método utilizado para essa implementação. Especificamente, nos preocupamos em tentar beneficiar os alunos do ensino médio de uma maneira
geral, ou seja, os alunos que pretendem continuar seus estudos em nível superior em áreas exatas ou não. Motivados por isto, foi feito um estudo de caso em que se
ministrou essa disciplina para dois grupos de alunos do ensino médio (grupos 1 e 2). Para um grupo (grupo 1) a disciplina foi apresentada de maneira mais intuitiva, com
Um estudo sobre a
JAIME ALVES muitos exemplos (algébricos ou ligados ao nosso cotidiano) e não muito formal e para o outro grupo (grupo 2) a disciplina foi apresentada de forma mais tradicional e
implementação do cálculo
101 DE OLIVEIRA próxima ao abordado no ensino superior. Ao final do nosso estudo verificamos que os dois grupos foram beneficiados, pois tiveram a oportunidade de enriquecer seus
diferencial e integral no ensino
JUNIOR conhecimentos através do estudo de uma disciplina muito importante nas áreas de ciências exatas e aplicadas. No entanto, como esperávamos, conseguimos atingir nosso
médio
objetivo de maneira mais satisfatória com o grupo 1, pois percebemos que este grupo sempre mostrou mais interesse e, consequentemente, mais facilidade em aprender e
aplicar o conhecimento adquirido. Dessa forma concluímos que é possível inserir o Cálculo Diferencial e Integral no ensino médio e que métodos similares ao que
utilizamos com o grupo 1 poderão contribuir para qualidade do ensino da matemática no ensino médio, já que oferecem para os alunos um conhecimento mais rico e
abrangente da matemática.

Os elevados índices de reprovação na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Superior vêm sendo tema de inúmeros debates a nível nacional e internacional.
Levando isso em consideração, o presente trabalho tem o intuito de propor atividades a serem aplicadas ao aluno do Ensino Médio, versando sobre as primeiras noções
CARLOS
A MATEMÁTICA desta disciplina. As atividades consistem de uma apostila com conteúdos do Ensino Fundamental que sejam necessários para o estudo do pré-cálculo, e de uma lista de
EDUARDO
102 FUNDAMENTAL COMO PRÉ- exercícios a nível de vestibular a fim de motivar os alunos a participarem efetivamente de sua aplicação. Além dos conteúdos básicos do Ensino Fundamental, há na
GOMES DE
CÁLCULO NO ENSINO MÉDIO apostila algumas passagens que trazem conceitos básicos do cálculo, como limites e derivadas. As atividades possuem orientação para aplicação, para que o professor do
OLIVEIRA
Ensino médio interessado possa utilizá-las facilmente. Acreditamos que este trabalho ajudará não só o aluno quando ingressar no Ensino Superior, como também o ajudará
durante sua passagem pelo Ensino Médio.
REBECA
Desigualdades Matemáticas e CRISTINA Este trabalho apresenta um estudo sobre importantes desigualdades matemáticas e explora aplicações na resolução de problemas de Geometria, Álgebra e Análise, que
103
Aplicações BONELLI podem ser abordados no Ensino Médio.
TOFANELLI
O presente trabalho objetiva discutir as contribuições da realização de atividades exploratórias para a aprendizagem de diversos conteúdos relacionados a derivadas de
funções reais de uma variável real no ensino de Cálculo I, a partir da visualização proporcionada pelo software GeoGebra. O trabalho fundamentou-se teoricamente em
ENSINO DE DERIVADAS EM JOSE estudos sobre a Educação Matemática no Ensino Superior, com foco no Ensino de Derivadas em Cálculo e na Visualização proporcionada pelas Tecnologias da Informação e
CÁLCULO I: APRENDIZAGEM A CIRQUEIRA Comunicação na Educação Matemática – TICEM. A pesquisa de campo foi realizada com Professores de Matemática do Ensino Superior, a partir do desenvolvimento de
104
PARTIR DA VISUALIZAÇÃO COM MARTINS atividades exploratórias de construção e interpretação de gráficos. Para a análise dos dados, foram utilizados os registros e o áudio do desenvolvimento das atividades
O USO DO GEOGEBRA. JUNIOR pelos professores, além de um questionário de avaliação das atividades, aplicado aos professores. Os resultados obtidos apontam que a visualização proporcionada pelo
software GeoGebra contribuiu para uma ressignificação de diversos conceitos e propriedades de derivadas que são requisitados na construção de gráficos de funções reais,
além de destacar como fundamental, nos processos de ensino e aprendizagem de Cálculo I, um equilíbrio entre os processos visuais e os processos algébricos.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

Esta dissertação constituiu-se na materialização de uma investigação envolvendo um grupo de acadêmicos ingressantes em um curso de Licenciatura em Matemática. O
objetivo principal foi analisar a aprendizagem desses acadêmicos ingressantes na Licenciatura em Matemática no que diz respeito a internalização de conceitos básicos de
Geometria Plana. Para tanto, foi necessário desenvolver um conjunto de atividades, afim de proporcionar o desenvolvimento de tais conceitos mediante uso do software
CONTRIBUIÇÕES DO SOFTWARE
GeoGebra e de acordo com as etapas de formação mental propostas por Galperin. A pesquisa de natureza qualitativa, se enquadra no modelo de procedimentos de uma
GEOGEBRA PARA A FORMAÇÃO
TAWANA pesquisa-intervenção, foi realizada no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais no Campus Salinas. Os dados foram produzidos a partir de questionários, encontros
DE CONCEITOS GEOMETRICOS
105 TELLES BATISTA formativos, observação, diário de bordo e grupo focal. Posteriormente os dados foram organizados, transcritos e categorizados para constituir as unidades de análises.
DE ACADÊMICOS INJGRESSOS
SANTOS Dessa forma, ficou evidente que a Geometria está um pouco ausente da sala de aula, ou ainda é ensinada de maneira superficial, sem priorizar a aprendizagem dos alunos.
NA LICENCIATURA EM
Verificou-se também, que as atividades desenvolvidas proporcionaram aos discentes interação e envolvimento na formação de conceitos matemáticos. Foi constatado que,
MATEMATICA.
durante as aulas da Educação Básica, os futuros docentes não tiveram contato com softwares educativos. Por fim, entendemos que o uso de software apresenta grandes
vantagens no que diz respeito a visualização das figuras, facilitando assim o processo de ensino e aprendizagem. Contudo, é necessário o docente conhecer tais recursos e
saber quando fazer o uso em cada situação. Com isso, esta pesquisa gera novas reflexões para a área, compondo parte das pesquisas na Educação Matemática.

Nesta tese, buscamos compreensões relacionadas à aprendizagem de Cálculo no contexto das monitorias, a partir de dois eixos teóricos: a sociointeratividade de Vygotsky
e a teoria dos três mundos da Matemática de David Tall. Nessa busca, desenvolvemos uma investigação com uma abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, cujo
corpus foi analisado a partir da perspectiva metodológica da Análise Textual Discursiva (ATD). A tese defendida é as monitorias de Cálculo podem colaborar
significativamente para a aprendizagem de Matemática se a proposta pedagógica desenvolvida for orientada pela teoria dos Três Mundos da Matemática e fundamentada
nas relações sociais estabelecidas entre os pares. Na busca por esses entendimentos, realizamos um estudo em Instituições de Ensino Superior (IES) do Rio Grande do Sul,
composto por duas fases. Na Fase 1, estabelecemos contato com IES gaúchas que realizam cursos com a disciplina de Cálculo e buscam qualificar a aprendizagem a partir
MONITORIA DE CÁLCULO E
da monitoria. A IES mais representativa em relação a indícios da presença de movimentos interativos e da teoria dos três mundos da Matemática, participou da Fase 2, que
PROCESSO DE APRENDIZAGEM:
foi um retorno ao campo de pesquisa, no qual dedicamos um olhar mais específico para o caso. Foram entrevistados os professores responsáveis e os monitores. Dentre os
PERSPECTIVAS À LUZ DA SÓCIO- JERONIMO
106 resultados obtidos, destacamos a relação social entre os sujeitos como um fator significativo para a aprendizagem de Cálculo. O trabalho em equipe se constitui em uma
INTERATIVIDADE E DA TEORIA BECKER FLORES
possibilidade viável para que isso ocorra, havendo a necessidade de que a instituição organize a monitoria de forma a possibilitar esse tipo de ação. Também identificamos
DOS TRÊS MUNDOS DA
que a proximidade entre monitor e estudante fomenta um ambiente livre de tensões, em que a comunicação ocorre de maneira facilitada em função de uma linguagem
MATEMÁTICA
mais próxima, aumentando as chances de construção do conhecimento matemático. Outra constatação foi o fato de a monitoria ser um ambiente de formação para o
futuro professor, incentivando a docência para estudantes que não cursam licenciatura e para aqueles que a cursam, promovendo articulação entre teorias de
aprendizagem vistas em aula com situações práticas. A relevância de analisarmos os erros que os estudantes cometem e a necessidade do mapeamento dos já-
encontrados para o traçar de ações educacionais foi outra constatação. Além disso, percebemos que os recursos tecnológicos digitais podem se constituir em aliados do
monitor, favorecendo o percurso pelos três mundos em função das possibilidades de manipulação, visualização e exploração, sendo necessário o seu uso em consonância
com práticas pedagógicas voltadas à autonomia e à criticidade.

O fato de a Geometria Espacial sempre ser um conteúdo presente nos documentos que orientam o ensino de matemática e também ser cobrado nas provas do ENEM, que
é hoje a principal forma de acesso ao ensino superior, fomentou a busca por uma forma de ensino que priorize os conhecimentos do cotidiano do aluno. Nesse sentido, o
UMA ESTRATÉGIA
presente trabalho traz uma proposta didática como estratégia para o estudo de Geometria Espacial no Ensino Médio. Como sugestão traremos uma proposta com aulas
EXPERIMENTAL DE ENSINO DE CLAUDIA
107 elaboradas para aplicação em sala de aula com a utilização de materiais alternativos e pautados em algumas das teorias de aprendizagem encontrados na literatura. O
GEOMETRIA ESPACIAL PARA O RAQUEL ALVES
experimento foi feito em duas turmas do ensino médio. Em uma turma utilizamos o método tradicional, com o uso do livro didático, pincel e quadro branco. Na outra
ENSINO MÉDIO
turma, aplicamos a proposta de aula diferenciada com utilização de aulas práticas e materiais alternativos encontrados no cotidiano do aluno. A verificação dos resultados
da proposta didática se dará a partir de um questionário aplicado nas duas turmas.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo


Neste trabalho abordamos inicialmente um resumo de probabilidade com um contexto histórico dos principais matemáticos que contribuíram com o desenvolvimento da
teoria das probabilidades, conceitos, exemplos e aplicações no nosso cotidiano. No capítulo que trata sobre Processos Estocásticos foram apresentadas definições e
Cadeias de Markov no Estudo FERNANDO
exemplos com ênfase em cadeias de Markov. Apesar de ser um conteúdo pouco abordado, até mesmo no ensino superior em cursos de Licenciatura em Matemática,
108 de Probabilidade no Ensino SARAIVA DO
cadeias de Markov é um conteúdo com vastas aplicações no nosso cotidiano e que podemos levar para sala de aula para ser trabalhado junto com os conteúdos de
Médio REGO JUNIOR
Estatística e Probabilidade. Nosso trabalho ainda conta com aplicações em jogos de futebol através de tabelas e gráficos que facilitam o entendimento, aprendizado e
análises dos resultados obtidos.
Esta pesquisa expõe os estudos iniciais e a coleta de dados sobre o Ensino de Limites de Funções, e tem como objetivo geral avaliar a potencialidade do ensino de limites
de funções por meio de uma sequência didática de atividades estruturadas. A metodologia seguida foi baseada na Engenharia Didática. A análise prévia desta Dissertação é
composta por: levantamento de estudos sobre o ensino de Limites de Funções; pesquisa de campo sobre o processo de ensino e aprendizagem de Limites de Funções
O Ensino de Limites de Funções WEBER DA conforme professores de matemática em ensino superior e uma pesquisa de campo sobre o processo de ensino e aprendizagem conforme discentes de Graduação da
109
por Atividades SILVA MOTA UEPA que tem um conhecimento prévio matemático deste objeto de pesquisa. Na etapa de concepção e análise a priori apresentamos um conjunto de atividades para o
ensino de Limites de Funções com uma concernente Análise. E na experimentação apresentamos a forma como desenvolveremos o cronograma das atividades. Trazendo
um panorama, para que possamos analisar o ensino aprendizagem de limites de funções, finalizamos mostrando que a sequência didática pode ser um plausível
instrumento para o ensino de limites de funções posteriormente comprovada esta potencialidade.
ANGELO Neste trabalho abordaremos o estudo de Anel de Polinômio promovendo uma conexão desta estrutura algébrica entre o estudo da Álgebra no Ensino Superior e na
Estudo de Anéis de Polinômios MARCIO Educação Básica, garantindo uma linguagem acessı ́vel, tendo como público alvo, estudantes dos cursos de licenciatura em Matemática e também professores de
110
aos Elos de Níveis de Ensino SANTANA Matemática que atuam no Ensino Básico. Para tanto, enunciaremos resultados matemáticos, evitando, na medida do possı ́vel, o uso exacerbado de demonstrações de
GUIMARAES teoremas e proposições, pretendemos assim, alcançar essa linguagem simples e acessı ́vel a todos os interessados.

Este estudo faz uma conexão entre dois temas: o primeiro está introduzido no âmbito do ensino básico – as equações lineares – e o segundo no ensino superior – as
equações diferenciais –, objetivando mostrar a similaridade entre ambos, bem como atuar como ferramenta para promover a interpretação de certos modelos
matemáticos que são difundidos com o uso das equações diferenciais. A presença destes referidos modelos matemáticos ocorre nas ciências da matemática, física, química
e biologia. Visto que os livros didáticos não trazem aspectos relevantes acerca destes modelos, os docentes ficam sem subsídios que garantam uma fácil interpretação.
Nesta perspectiva, a construção deste estudo vem disponibilizar aos professores nestas áreas educacionais, em especial aos professores de matemática, área esta
Recorrências Lineares e responsável pelas origens e determinações dos supramencionados modelos objeto deste estudo, métodos que servirão de suporte para que ocorra uma abordagem mais
ANTONIO
Equações Diferenciais Lineares: refinada, mostrando assim, justificativas sobre os aspectos das fórmulas que são intensamente usadas no ensino básico. Com o objetivo de conceder suporte ao professor
111 MANOEL DA
Similaridades e Aplicações no diante destas comprovações, este estudo vem relatar como é possível introduzir o assunto de equações diferenciais no ambiente de ensino básico, refletindo desta forma,
SILVA ANDRADE
Ensino Médio no método de abordagem de fórmulas que aparecem de maneira abrupta nos conteúdos pertinentes ao ensino básico. O professor, por sua vez, disporá de argumentos
mais completos, desenvolvendo a sua performance na sala de aula, além disso, uma oportunidade para aprofundamento nos temas de valor relevante na matemática. O
desenvolvimento deste estudo teve como base a pesquisa bibliográfica em livros de ensino médio e superior, com a qual foi possível desenvolver uma análise minuciosa
dos temas aqui abordados, resultando em uma identificação das justificativas de fórmulas que são determinadas com o uso de equações diferenciais, as quais exigem
conhecimentos relativamente elementares de derivada e integral. Este material pode ser utilizado em turmas que se preparam para vestibulares, onde é exigido um vasto
conhecimento nas áreas de matemática e ciências da natureza, como por exemplo, Instituto Militar de Engenharia - IME e Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA.

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Apêndice III - Tabulação de Trabalhos Publicados

Item Título Autor Resumo

A retenção dos alunos ingressantes é uma grande preocupação dos cursos do segmento STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics), especialmente no
Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Recentemente, a sanção da Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 2012 – que garantiu acesso à universidade a
alunos em situação de vulnerabilidade social agravou o quadro de altos índices de reprovação e abandono. Com o intuito de revertê-lo foram implementadas aulas de
Tutoriais em atividades de apoio pedagógico aos alunos ingressantes matriculados na disciplina de física básica. Esperava-se também que esta medida ajudasse a reduzir o desencontro entre o
HUGO DOS REIS
112 apoio a ingressantes na conhecimento trazido pelo aluno e aquele necessário ao prosseguimento do curso. No entanto, o apoio pedagógico vem apresentando resultados discretos desde sua
DETONI
universidade criação. Neste trabalho descreve-se uma intervenção por meio do uso de tutoriais, criados a partir das concepções prévias em física documentadas ao longo das últimas
décadas, voltados à aprendizagem dos conceitos básicos em física e ao aprimoramento da habilidade de raciocínio crítico. A eficácia dessa abordagem é avaliada por meio
de pré-testes e pós-testes e os dados preliminares sugerem que a intervenção tem tido bons resultados em algumas unidades, enquanto outras necessitam de forte
aprimoramento. Esta abordagem tem como resultado adjacente desejado a recuperação de alunos fracamente preparados, contribuindo para a diminuição da reprovação.

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