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RESOLVE
CAPÍTULO I
Seção I
Art. 2º − A vazão de referência a ser utilizada para o cálculo das disponibilidades hídricas
superficiais no Estado de Minas Gerais é a vazão mínima de sete dias de duração e dez anos de
recorrência – Q7,l0.
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jusante de cada intervenção, fluxos residuais mínimos equivalentes a 70% (setenta por cento) da
Q7,10.
Art. 4º − O limite máximo para cálculo da vazão de diluição para lançamento de efluentes
em recursos hídricos a serem outorgados nas bacias hidrográficas do Estado de Minas Gerais,
para cada seção considerada em condições naturais, será de 50% (cinquenta por cento) da
Q7,10.
§1º − O limite máximo para cálculo da vazão de diluição para lançamento de efluentes em
recursos hídricos nas UPGRHs – Rio Pará, Rio Paraopeba, Rio das Velhas, Rios Jequitaí e Pacuí,
Rio Urucuia, Rio Pandeiros e Rio Verde Grande, para cada seção considerada em condições
naturais, será de 70% (setenta por cento) da Q7,10.
II − ao abastecimento público;
Parágrafo único – Atendidos o requisito previsto neste artigo a vazão outorgada poderá
ser superior ao limite estabelecido no art. 3º.
Art. 8º − Nas áreas declaradas de conflito pelo uso dos recursos hídricos deverá ser
garantido um fluxo residual mínimo equivalente a 50% (cinquenta por cento) da Q7,10 com vistas
a mitigar os conflitos existentes.
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§2º − A autorização que se refere o §1º, exceto nos casos previstos no art. 7º, não poderá
ultrapassar o percentual de 100% (cem por cento) da Q7,10, para cada seção considerada em
condições naturais.
Seção II
Art. 9º – A outorga de direito de uso dos recursos hídricos respeitará os seguintes prazos:
Art. 10º – O prazo máximo para o início das intervenções em recursos hídricos
autorizadas por meio de outorga de direito de uso dos recursos hídricos é de três anos.
Parágrafo Único - O prazo que se refere o caput até o término da vigência da Licença de
Instalação - LI, nos casos em que a outorga for emitida nessa fase;
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Art. 11 − As outorgas de direito de uso dos recursos hídricos individuais existentes na área
declarada de conflito serão incluídas em portaria única de outorga coletiva, com prazo máximo de
um ano de vigência.
Parágrafo único – No prazo de que trata o caput os usuários deverão apresentar proposta
de alocação negociada de recursos hídricos por meio de formalizar processo de renovação,
cumulado com o pedido de retificação, nos termos do § 2º, Art. 11, do Decreto Estadual n° 47.705,
de 04 de setembro de 2019.
Art. 12 – Os prazos previstos nos arts. 9º e 10º serão contados a partir da data da
publicação, no Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais, da portaria de outorga de direito de uso dos
recursos hídricos.
Seção III
Parágrafo único – Para o atendimento ao disposto neste artigo, o usuário deverá instalar
os equipamentos, acessórios, instrumentos e dispositivos necessários.
CAPÍTULO II
Seção I
Art.15 – Deverá ser instalado sistema de medição imediatamente após o último usuário de
jusante, inserido em outorga coletiva de direito de uso dos recursos hídricos, para monitoramento
de fluxo residual mínimo, em conformidade com o percentual estabelecido na outorga concedida.
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§ 3º – Aplica-se aos sistemas de medição de que trata o caput os dispostos nos arts. 18 e
19.
Seção II
Art. 17 – O sistema de medição deverá estar em local de livre acesso e antes de qualquer
interferência que possa promover o desvio da vazão captada ou derivada, bem como ser
instalado, preferencialmente, próximo ao ponto de captação ou derivação.
Art. 18 – O usuário de recursos hídricos deverá garantir livre acesso dos representantes
do Igam ou de qualquer órgão ou entidade integrante do Sistema Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos – Sisema ao sistema de medição, bem como manter disponível, sempre que
possível, a pessoa responsável pela realização das medições, no momento da fiscalização ou
vistoria.
Art. 19 – O sistema de medição das vazões de água captada, bem como o horímetro
adotado pelo usuário de recursos hídricos, deverão propiciar, de forma clara e simplificada, a
aferição de dados pelo Igam ou por qualquer órgão ou entidade integrante do Sisema, no local da
intervenção em recursos hídricos.
Seção III
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§ 1º – Quando a vazão captada for inferior a 10 l/s (dez litros por segundo), fica
dispensada a instalação de sistemas de medição e de horímetro a que se refere o caput, exceto
quando exigido em condicionante de portaria de outorga.
§ 2º – Nas derivações de curso de água com vazão outorgada igual ou superior a 10 l/s
(dez litros por segundo), deverá ser instalado, exclusivamente, sistema de medição.
Seção IV
Dos sistemas de medição para monitoramento do uso dos recursos hídricos subterrâneos
Art. 22 – Deverão ser instalados sistema de medição e horímetro nas captações de água
subterrânea por meio de poços tubulares profundos, passíveis de outorga de direito de uso dos
recursos hídricos.
§ 1º – O dispositivo para coleta de água subterrânea de que trata o caput deverá ser
instalado na tubulação em posição posterior a do sistema de medição.
§ 2º – Para medição do nível de água subterrânea de que trata o caput, deverá ser
instalada tubulação auxiliar em toda a extensão da tubulação adutora.
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Seção V
Art. 26 – Deverão ser efetuadas medições do nível estático dos poços tubulares
profundos, com periodicidade definida no ato da outorga de direito de uso dos recursos hídricos,
não superior a seis meses, garantindo uma mediação no período de estiagem e outra no período
chuvoso.
§ 2º – O armazenamento dos dados obtidos pelo sistema de medição de que trata o caput
deverá ser realizado em formato de planilha impressa e em meio digital e deverá ser apresentado
no momento da renovação da outorga de direito de uso dos recursos hídricos ou quando
solicitado pelo Igam ou por qualquer órgão ou entidade integrante do Sisema.
§34º – O usuário poderá utilizar plataforma on line para a gestão e a disponibilização das
medições.
CAPÍTULO III
Parágrafo único – Nos termos do inciso VIII do art. 2º e do inciso VIII do art. 3º da
Deliberação Normativa CERH-MG nº 07, de 2002, as solicitações de outorga para obras, serviços
ou estruturas de engenharia que possam modificar significativamente a morfologia ou as margens
do curso de água ou possam alterar seu regime, serão classificadas conforme Anexo I desta
Portaria.
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CAPÍTULO IV
Art. 34 – No caso de intervenções de grande porte e potencial poluidor, conforme anexo II,
a notificação de que trata o art. 34 deverá ser acompanhada de manifestação favorável à
realização da intervenção em caráter emergencial do CBH.
d) à manutenção da biota;
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CAPÍTULO V
III – travessias sobre corpos hídricos, como passarelas, dutos e pontes, que não alterem o
regime fluvial em período de cheia com tempo de recorrência mínimo de 50 anos;
VII – as dragagens para retirada de materiais diversos dos corpos hídricos, exceto para
fins de extração mineral;
VIII – as contenções de talude para fins de controle de erosão, para manutenção da seção
original do curso de água, com extensão máxima de 50 (cinquenta) metros;
Parágrafo único – O cadastramento de que trata o caput não dispensa nem substitui:
Seção I
Dos usos de recursos hídricos para satisfação das necessidades de pequenos núcleos
populacionais distribuídos em meio rural
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§ 1º – Até o último dia de vigência do cadastro de que trata o caput, poderá ser procedida
sua renovação.
Seção II
Art. 41 – O cadastramento de que trata o art. 40 deverá ser protocolado de forma definida
pelo Igam, acompanhado de:
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Seção III
§ 1º – A certidão de que trata o caput será obtida pelo próprio usuário de recursos
hídricos, diretamente no sítio eletrônico do Igam.
Seção IV
I − pesquisa técnico-científica;
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CAPÍTULO VI
Art. 52 – Ficam prorrogados para até dez anos, mediante requerimento do empreendedor
os prazos de validade das outorgas de direito de uso de recursos hídricos em vigor na data da
publicação desta portaria, incluindo as renovações deferidas com prazos de validade inferiores,
em atendimento ao disposto no art. 9º, contados a partir da emissão do referido certificado.
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§4º – Atendido o disposto nos §§1º e 2º o requerimento será deferido pelo órgão
competente.
Parágrafo único – As intervenções listadas nos incisos III e IV também estão dispensadas
de autorização de perfuração.
ANEXO I
Uso ou Intervenção em
recursos hídrico
Grande Médio Pequeno
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Canalização ou retificação
de cursos d’água ---------------
TODOS ---------------
Fechado/misto
Canalização ou retificação
de cursos d’água Aberta
Área de 2 km²< Área de Área de drenagem
leito artificial
drenagem > 10 drenagem ≤ 10 km² ≤2
km²
km²
Canalização ou retificação
de cursos d’água aberta
Área de 5 km²< Área de Área de drenagem
leito natural
drenagem > 100 drenagem ≤ 100 km² ≤ 5km²
km²
Dragagem para extração Volume dragado 50.000 m³/anual < Volume dragado ≤
mineral > 50.000 m³/ Volume dragado ≤ 10.000
10.000
anual m³/anua
m³/anual
Dreno de fundo Area útil** > 0,4 0,05 km² < Area útil** Area útil** ≤ 0,05
km² ≤ 0,4 km² km²
**Area útil: considera área útil da pilha de estéril/rejeito, aterro ou qualquer outra estrutura que
necessita de drenagem de fundo em curso de água
ANEXO II
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