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Vários autores discutem este processo. Figueiredo (1992) apud Silva (2006)
afirma que ele é composto por seis fases:
• Seleção da mensagem;
• Negociação;
• Seleção da resposta;
• Renegociação;
• Busca da informação.
O processo proposto por Figueiredo (1992) apud Silva (2006) envolve o usuário
em quatro fases: a seleção da mensagem, a negociação, a seleção da resposta
e a renegociação. As duas restantes são realizadas pelo bibliotecário de
referência.
Já o processo proposto por Grogan (2001) apud Silva (2006) segue uma
sequência lógica constituída por oito passos (Figura 1).
Segundo Grogan (2001) apud Silva (2006), existem oito tipos de perguntas de
referência possíveis:
• localização de documentos;
• mutáveis: questões que mudam de natureza durante a pesquisa, isto é,
quando o usuário não sabe exatamente o que quer;
• consultas bibliográficas;
• acesso ao documento;
• assessoramento técnico;
• formação de usuários.
Estas fontes têm vários aspectos que tendem a facilitar seu acesso ao
pesquisador. Segundo Leggett, Nürnberg e Schneider (1996, p. 95), a publicação
eletrônica tem características que “não são compartilhadas com os documentos
em papel”. Os documentos eletrônicos são disseminados com mais facilidade,
podem sofrer, facilmente, modificações e múltiplas versões podem ser
armazenadas e referenciadas (RODRIGUES, 1999).
b) Bases de dados
Já as de acesso aos textos completos podem ser várias. Cendón (2005, p. 75)
sugere sua organização em quatro tipos: bases de texto completo, bases de
dicionários, bases numéricas - com dados numéricos estatísticos - e bases de
imagens/gráficos, que “[...]~contêm, sob a forma gráfica, fórmulas químicas,
imagens de logotipo, desenhos ou figuras”.
Neste estudo, o uso das ferramentas de busca na Internet são definidas como
um facilitador para a localização de informações em buscas gerais, servindo, por
exemplo, para identificar o que era desenvolvido sobre um determinado assunto.
Destacam-se, neste modelo, recursos como o Google, Cadê, Lycos, Yahoo
entre outros. Segundo Crespo, Rodrigues e Miranda (2006) ”[...] esse tipo de
ferramenta não é considerado totalmente confiável por não possuir garantias
quanto à qualidade do que disponibiliza, mesmo que, eventualmente, também
recupere documentos que possuam todos os requisitos para serem
considerados científicos”.
d) Bibliotecas digitais
Segundo Blattmann (2001, p. 93) “as bibliotecas digitais combinam recursos
tecnológicos e informacionais para acessos remotos, quebrando barreiras físicas
entre eles.” Oferecem vantagens, uma vez que ampliam o acesso à informação,
permitindo consultar o texto na íntegra de vários tipos de documentos em formato
digital. Além disso, podem ser acessados pelos usuários a qualquer momento e
de qualquer lugar.
g) E-books
Esta situação é verificada por Milne (1999) o qual conclui, em sua análise, que o
número de visitas à biblioteca diminuiu e que as buscas ocorrem através de
recursos eletrônicos acessados fora deste ambiente físico. A redução do número
de visitas à biblioteca deve-se, em parte, ao acesso direto do pesquisador a partir
de seu computador, aos artigos de periódicos científicos eletrônicos de que
necessita. Entretanto, deve ficar claro que cabe ao profissional em
biblioteconomia a compilação, de maneira a organizar este material, tornando-o
adequado para o acesso do usuário.
REFERÊNCIAS
LEVACOV, M. Bibliotecas virtuais: (r)evolução?. Ci. Inf., v.26, n.2, maio, 1997.
TECNOPIR, C.; BIRCH, B.; ALLARD, S. Academic libraries and research data
services: current practices and plans for de future; White Paper. Chicago, Il.:
Association of College & Research Libraries, 2012. Disponível em:
https://www.ala.org/acrl/sites/ala.org.acrl/files/content/publications/whitepapers/
Tenopir_Birch_Allard.pdf. Acesso em: 28 abr. 2022.
VICENTINI, Regina A. Blanco; VICENTINI, Luiz Atílio. Análise dos padrões de
qualidade para disponibilização das teses e dissertações na Biblioteca
Digital da UNICAMP: estudo de caso. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 13., Natal, 2004. Anais... Natal: SNBU,
2004.