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ADOLESCENTES
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O termo abuso sexual é usado de modo geral para justificar qualquer abuso que de fato
viole sexualmente outrem sem seu consentimento, fazem parte desse tipo de violência
também à tentativa de estupro, carícias indesejadas e sexo oral, todos de forma forçado.
No Brasil a lei 12.015/2009 do código penal protege as vítimas os casos dos chamados
“crimes contra a dignidade sexual”. Apesar da existência da legislação e dos órgãos
protetores, grandes partes das vítimas de abusos sexuais apresentam resistência em
denunciar os agressores. De fato, o medo em denunciar o agressor é um dos grandes
causadores dessa resistência (medo do julgamento perante a sociedade, medo por que
muitas das vezes o agressor é alguém de confiança da família) como também a
vergonha e a burocracia da investigação.
De acordo com Florentino (2015) dentre esses assuntos cabe considerar que o abuso
sexual faz o levantamento sobre violência doméstica, violência sexual, e principalmente
a violência contra crianças, adolescente e adultos. Diante desses levantamentos é
possível destacar que o sexo da vítima não importa, o agressor possui desejos e pode ser
que esses sejam saciados dentro da própria família por longos tempos e por cobertura de
alguns parentescos.
DESENVOLVIMENTO
O que é o Abuso sexual
O respeito ao próximo inclui também o respeito pelas decisões que o mesmo toma,
sendo assim, a relação sexual tem se tornado algo cada vez mais propagado e difundido
na sociedade, atualmente sua representação tem sido de formas distorcidas do que se
pensava relacionável. Ocorrendo desenfreadamente a busca de novas situações não
importando se vai além dos limites permitido para que não ultrapasse os direitos de
outro ser humano (PFEIFFER e SALVAGNI, 2005).
Define-se abuso ou violência sexual na infância e adolescência como a
situação em que a criança, ou o adolescente, é usado para satisfação
sexual de um adulto ou adolescente mais velho, (responsável por ela ou
que possua algum vínculo familiar ou de relacionamento, atual ou
anterior), incluindo desde a prática de carícias, manipulação de
genitália, mama ou ânus, exploração sexual, voyeurismo, pornografia,
exibicionismo, até o ato sexual, com ou sem penetração, sendo a
violência sempre presumida em menores de 14 anos (Pfeiffer e
Salvagni, 2005, apud adaptado de ABRAPIA, 1997, p. 198).
Entretanto, mesmo tendo evolução nos processos morais e legais de defesa da criança e
adolescente, os casos de abusos sexuais ainda existem e não deixa de acontecer, e muito
menos, deixa de ser visto de forma onde é um crime que deixa sequelas, danos, traumas
e até mesmo transtornos e patologias que são consideradas irreparáveis para as vítimas
(PFEIFFER E SALVAGNI, 2005).
Dessa forma, é importante ressaltar que os casos de abuso sexual têm ligações diretas
com a imagem de “poder” que o agressor passa para as vítimas, por se tratar de ter
algum grau de parentesco, sendo da família ou bem próximo da família. Por ser assim,
se torna um alvo difícil de suspeitar e resulta na complicação da necessidade de
confirmação dos abusos sexuais infantis (PFEIFFER E SALVAGNI, 2005).
Segundo Vicentin e Valle, 2009, apud Dessen e Silva, 2005, as crianças que sofrem
violências sexuais e as consequências desses atos agressores passam que depender de
uma figura que transmita proteção e cuidado, e na ausência dessa figura protetora ou
“defensora” as crianças que são vítimas passam a ser expostas a viver dentro de uma
negligência e vulnerabilidade da família, tendo que enfrentar essa exposição durante
todo o período de infância.
Considera que quando o autor da violência sexual é o pai biológico, ele trai a confiança
da criança e aproveita-se de sua vulnerabilidade ou imaturidade, garantindo o silêncio
da vítima seja com promessas, chantagens ou ameaças, frequentemente se beneficiando
da conivência, seja pela não percepção da mãe e dos outros membros da família. A
autora complementa que a vítima vive uma situação traumática e conflituosa, permeada
por diferentes sentimentos, como medo, raiva, prazer, culpa e desamparo. Pode haver
raiva dirigida à mãe, por não a proteger, o que retroalimenta o medo de revelar a
violência em função do receio de que não acreditem nela (vítima) ou a considerem
culpada (Vicentin e Valle, 2009, apud Araújo 2002, p. 180).
As vítimas ainda são expostas a traumas psicológicos que são desencadeados devidos ao
abuso sexual, entre eles são classificados a depressão, ansiedade, fobias, uso de drogas,
transtornos de estresses pós-traumático e/ou tentativas de suicídio. Com tudo, essas
consequências psicológicas são variáveis considerando que cada criança e adolescente
corresponde de maneira diferente (VICENTIN E VALLE, 2009).
METODOLOGIA
A metodologia é todo o processo de criação de um projeto, trabalho, pesquisa, estudo e
afins. Utilizou-se de fontes e sites como: Scielo, Google Acadêmico, livros, notícias
com levantamentos de dados, livros fornecidos pela biblioteca física e virtual da
faculdade Multivix de Cachoeiro, auxilio de computadores, celulares, impressoras,
Xerox, caderno, lápis, folhas de resumos, energia elétrica e materiais que são parte da
criação.
Considerando que todo o material usado para confeccionar esse artigo são documentos
que foram publicados, bem como, revistas, artigos científicos, livros e resumos, nada
que foi dito nesse trabalho foi inventado ou criado. Buscou-se fonte para embasamento
e coerência e coesão do mesmo.
CONCLUSÃO
Com base nas pesquisas realizadas foram encontrados levantamentos de estudos feitos
em diversas cidades, estados e países. Sendo assim, concluímos que os casos de abuso
sexual e violência sexual é um problema de saúde pública em vários lugares do mundo,
e a organização mundial de saúde (OMS) elenca um banco de dados frequentemente,
bem como, busca orientar nas capacitações de profissionais que trabalharam
diretamente com esses casos.
Portanto, é preciso estar atento aos sinais e sintomas demostrados pelas crianças e
adolescente, se há necessidade de uma conversa, da imposição de confiança e buscar
conhecer o comportamento que não condiz com o humor satisfeito da criança. Por ser
um tema amplo e que aponta agressões e violência que invade a individualidade do
outro é importante ouvir e entender a criança/adolescente, compreendendo que seu
discurso pode vir a ser importante para causar o fim da agressão em caso de
intrafamiliar ou extrafamiliar, violência e/ou abuso sexual.