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Ir:.

Carlos Alves Rodrigues* modo de ver, dê palpites em sua vida,


l' . mesmo que se tenha a melhor da inten-

l!i comum OUVIrmos na abertura


dos nossos trabalhos, o 1º Vigi-
lante dizer, "pelo sinal que fazem
todos Ir:. das colunas do sul e do norte
ções. Assim sendo, no meu modo de en-
tender, nós, seres humanos, não esta-
mos nos relacionando como IIr:., tanto
aqui como lá, deixando que cada dia que
passa ,cada um construa seu mundo par-
são maçons", Venerável Mestre. E este,
complementando o ritual, diz: "eu res- ticular, ao ponto de até nos distanciar-
pondo pelos do Oriente". É tudo muito mos da própria família porque não pre-
significativo ritualisticamente. Mas cisamos deles materialmente e o nosso
será espiritualmente significativo para espírito de amizade que Deus nos deu
cada irmão presente , ou será apenas de graça morreu dentro de nós, antes
mais uma sessão da qual participamos mesmo do inexorável chamado do Gran-
apenas materialmente ou obrigatoria- de Arquiteto do Universo, para o acerto
mente porque aceitamos pertencer à de contas definitivo.
Sublime Ordem? Este, meus Irmãos, é E dentro desses parâmetros da atu-
o âmago da questão em que estamos vi- al conjuntura em que vivemos, notamos
vendo atualmente. que praticamente ninguém consegue se
Temos muitos IIr:. com boa vonta- motivação. Será que este Ir:. ou pessoa concentrar espiritualmente e se irma-
de, solidários, fraternos e tolerantes. comum não tem lá em sua vida particu- nar em um pensamento uníssono posi-
Mas, dentre estes, que deixaram a es- lar seus motivos para irritação? tivo, para derrubarmos as barreiras da
sência da Sublime Ordem guiar seus Será que você, que praticamente não desconfiança, do mal entendido, do eu
espíritos e demonstrar materialmente tem dificuldades, não poderia tentar estou com pressa, tenho compromisso e
essa benesse, que a Ordem sempre teve conversar mais com este Ir:., ou pessoa assim por diante. É, meus IIr:., sei que
como base de sua existência, temos comum, e tentar entender porquê esse estou provocando muitas perguntas fá-
aquele que se sentem desiludidos; por ser se irrita à-toa por qualquer motivo? ceis de responder, mas difíceis de se ex-
acontecimentos que geraram dúvidas Aqui entre nós, eu sei que é muito difí- plicarem; no entanto, façamos como o
em seu ser, como exemplo, cito; discus- cil dialogar com pessoas em dificulda- Beija-Flor que sabia que só não apaga-
sões frívolas, que não levam a lugar des, porque quer queiram ou não, todo ria o incêndio na floresta, mas continuou
nenhum; desentendimentos porque um mundo tem amor próprio e orgulho, até ajogar pingos d 'água nas labaredas que
Ir:. não soube observar com diploma- às vezes ferido pela nuanças da vida, consumia seu habitat. •
cia um percalço qualquer de outro Ir:.; tornando-o de espírito fechado e não ad-
vaidade por cargos em loja; agir como mitindo que ninguém, segundo seu '" ARLS.". Noroeste do Brasil- Oriente de Avaí . SP

homem comum e não como um verda-


deiro maçom, que deve ouvir atenta-
mente o Ir: e depois argumentar com
ponderação para que haja um entendi-
mento sadio, e por conseqüência o re-
forço de uma amizade que a maçonaria
em si sempre fez questão de que seja
primordial entre IIr: .. Eu mesmo, que
tive a ousadia ,de escrever estas ponde-
rações, já me vi muitas vezes intoleran-
te e achando que o Ir:. não devia fazer
isso ou fazer aquilo, ao invés de pensar
um pouco mais, e analisar friamente os
motivos que faz uma pessoa ser autori-
tária, arrogante, impertinente e às ve-
zes até agressiva, sem uma aparente

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